l IFE: nº 2.570 - 04
de setembro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL - Lançamento do SÉRIES 2009 O SÉRIES,
anuário com os principais indicadores econômicos e financeiros das empresas
do Setor Elétrico Brasileiro-SEB, completa 10 anos de existência. O objetivo
deste Anuário é analisar o desempenho econômico e financeiro de quase
100 empresas do Setor. O SÉRIES 2009 está estruturado em duas partes.
Na primeira parte o trabalho realiza uma análise comparativa - tipo ranking
- entre as empresas com base em indicadores já consagrados separando por
tipo de atividade. Na segunda parte são realizadas as análises por cada
empresa, comparando sua evolução ao longo dos últimos dois exercícios
(2007 e 2008), com base num conjunto mais extenso de indicadores econômicos
e financeiros. O SERIES 2009 é elaborado e desenvolvido pela equipe de
pesquisa do GESEL e um resultado conjunto da Universidade Federal do Rio
de Janeiro - UFRJ e a Eletrobrás. O lançamento será realizado no dia 10
de setembro, 10h, no Hotel Guanabara. Para maiores informações favor contatar
Assessoria de Comunicação do GESEL - Tel.: (21) 3873-5250. Falar com Caroline
Sá Ferreira. (GESEL-IE-UFRJ - 04.09.2009) 2 Leilão de Belo Monte pode ser adiado de novo O leilão
da Hidrelétrica de Belo Monte poderá ter mais um atraso. Inicialmente
previsto para setembro, o leilão já havia sido adiado para outubro e a
tendência é que ocorra somente em meados de novembro. O diretor-geral
da Aneel, Nelson Hubner, disse que o órgão levará cerca de dois meses,
após a liberação da licença ambiental prévia, para fazer o leilão. Para
conceder a licença, o Ibama precisa fazer antes uma série de audiências
públicas, prevista para entre 10 e 15 deste mês. "Não temos como soltar
o edital enquanto não tivermos a licença'', afirmou Hubner. (O Estado
de São Paulo - 04.09.2009) 3 Hidrelétrica Monjolinho inicia operação A Usina
Hidrelétrica Monjolinho, no Rio Grande do Sul, entrou em operação no dia
1º de setembro. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (3) pela
empresa Engevix, responsável pelas obras da usina. A hidrelétrica com
potência instalada de 74 MW, energia suficiente para abastecer 2% da demanda
do Estado do Rio Grande do Sul, começou a geração comercial com três meses
de antecedência do cronograma inicial. Com investimentos de R$ 280 milhões,
a hidrelétrica, localizada no rio Passo Fundo, foi construída em dois
anos. A obra faz parte do PAC. A energia gerada é escoada para o SIN por
meio de uma linha de transmissão, em 138 kV e de 18,5 km de extensão,
que liga a usina à Subestação de Passo Fundo, da Eletrosul. (Setorial
News - 03.09.2009) 4
Obras no Madeira podem parar 5 Nova tarifa incentiva economia de consumo A Aneel
está propondo uma nova estrutura tarifária que trará importantes mudanças
para as tarifas dos consumidores e pode também afetar as distribuidoras.
Os residenciais serão incentivados a desligar aparelhos ou chuveiros elétricos
entre 18 horas e 21 horas, já que nesses horários de pico o custo da energia
será mais caro. Isso pode refletir diretamente nos investimentos em distribuição
e na própria segurança do sistema. Já para os consumidores industriais
uma das mudanças sugeridas é a de que aqueles que consomem mais energia
tenham também de pagar mais pelas perdas elétricas que acontecem ao longo
da distribuição pelos fios da rede transmissão e dos postes de eletricidade.
A primeira parte da nova proposta de estrutura tarifária foi colocada
ontem em consulta pública pela agência. Outras duas ainda devem ser apresentadas
a toda a sociedade. A ideia é fazer com que, até meados do ano que vem,
todos os pontos já tenham sido discutidos para aplicar as novas regras
já no processo de revisão tarifária da Coelce, em abril de 2011. (Valor
Econômico - 04.09.2009) 6 Recurso para Cidade da Energia A Cidade
da Energia, orçada em R$ 87 milhões, receberá R$ 21,4 milhões em investimentos
do governo federal para a sua implantação, no município de São Carlos
(SP). O restante será aportado pela prefeitura e pela Associação Brasileira
da Indústria de Máquinas (Abimaq). O local se tornará um espaço para exposição
permanente de projetos e pesquisas. O terreno possui 240 ha e foi cedido
pela Embrapa. Os recursos também serão utilizados para a ampliação do
acesso à Cidade da Energia pela rodovia Guilherme Scatena, para a implantação
de sistema de preparação, reservação e distribuição de água potável, drenagem
de águas pluviais e lagoa de retenção, redes coletoras de esgoto e estação
elevatória, redes de energia, iluminação, telefonia e construção de Estação
de Tratamento de Esgoto. (BrasilEnergia - 03.09.2009) 7 Brasil e Moçambique debatem ampliação de parceria na área energética Técnicos do setor elétrico, liderados pelo MME, estiveram em Moçambique para tratar de ampliação da cooperação energética entre os dois países, nas áreas de geração, transmissão, distribuição, comercialização e regulação de energia elétrica. Segundo o MME, Moçambique poderá se beneficiar com investimentos de empresas brasileiras, por ser um país com diversos recursos naturais. Participaram da missão representantes da Aneel, da EPE, da Eletrobrás e do Cepel. (CanalEnergia - 03.09.2009) 8
Aécio Neves veta artigo de reserva legal 9 Rio terá seminário sobre investimento em fontes alternativas de energia Acontece
nesta sexta-feira (4), no Rio de Janeiro, o seminário "O mercado de capitais
e investimentos em fontes alternativas de energia" O evento acontece no
Centro de Convenções da Firjan e reunirá autoridades governamentais e
executivos do setor e abordará temas como regulação e incentivos fiscais,
comercialização, tributação e tarifas, políticas e financiamentos no setor.
No painel de abertura estarão representados órgãos reguladores como, o
presidente da EPE, Maurício Tolmasquim; e também representantes do ONS,
e da Comissão de Minas e Energia da Câmara. (Setorial News - 03.09.2009)
Empresas 1 Electroperu estuda associação com Eletrobrás A estatal
peruana de energia Electroperu pretende fazer associação com a brasileira
Eletrobrás para desenvolver projetos hidrelétricos avaliados em até US$
600 milhões no Peru. A Electroperu, controladora da Central Hidroeléctrica
del Mantaro, com capacidade para 1.000(MW), espera para os próximos dias
a publicação de um decreto autorizando a companhia a se associar a empresas
estrangeiras, para que a sociedade com a estatal brasileira seja possível.
(Setorial News - 03.09.2009) 2 CMN amplia limite de endividamento das estatais elétricas A publicação, no fim de agosto, da resolução 3.779/2009, do CMN, que aumenta o limite de endividamento das estatais federais e estaduais para captação de financiamento, já tem o seu primeiro efeito. A norma vai permitir a retomada das negociações da Emae junto ao BNDES, visando o financiamento da PCH Pirapora. A Emae entrou com solicitação de financiamento junto ao BNDES, com expectativa de financiamento de R$ 82,5 milhões, para remunerar os investimentos previstos, que são da ordem de R$ 103 milhões. A resolução permite que as empresas do grupo Eletrobrás possam captar até R$ 3.486.450.000,00 e as empresas estaduais de energia elétrica, até o valor de R$ 544 milhões para a realização de investimentos vinculados ao Programa de Geração e Transmissão de Energia Elétrica. (CanalEnergia - 03.09.2009) 3 Copel conclui primeira fase de obras da UHE Mauá A Copel
concluiu na última terça-feira, 1º de setembro, a primeira etapa da construção
da hidrelétrica de Mauá (PR, 361 MW). A fase foi encerrada com o início
do processo de desvio do rio Tibagi, necessário para a construção da barragem,
que terá 745 metros de comprimento e 85 metros de altura. O empreendimento
pertence ao Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, que tem a Copel como
majoritária (51%) e a Eletrosul com os 49% restantes. A previsão é que
a usina comece a operar no início de 2011. (CanalEnergia - 03.09.2009)
4
Cemig inaugura SE Machado 2 5 Energisa planeja emitir Units A Energisa
lançou comunicado afirmando que está analisando a possibilidade de emissão
de Units, bem como estudando as características e direitos a serem atribuídos
às ações que comporão as Units, e que tal estudo será submetido oportunamente
à apreciação do Conselho de Administração da companhia e de seus acionistas.
(Jornal do Brasil - 03.09.2009) 6 Energisa abre período para pedido de recesso A Energisa
comunicou hoje o início do prazo de 30 dias para que os acionistas dissidentes
das operações de incorporação à companhia - das ações das controladas
Energisa Sergipe (ESE), Energisa Paraíba (EPB), Energisa Borborema (EBO)
e Energisa Nova Friburgo (ENF) - exerçam o direito de recesso, optando
pelo recebimento do valor de reembolso de suas ações. O prazo para o requerimento
será encerrado em 5 de outubro deste ano. (Jornal do Brasil - 03.09.2009)
No pregão
do dia 03-09-2009, o IBOVESPA fechou a 55.707,17 pontos, representando
uma alta de 0,58% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,51
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,46%,
fechando 21.276,02 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 27,48 ON e R$ 24,60 PNB, alta de 1,74% e 0,61%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão
do dia 04-09-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,47 as ações
ON, baixa de 0,04% em relação ao dia anterior e R$ 24,41 as ações PNB,
baixa de 0,77% em relação ao dia anterior. (Investshop - 04.09.2009)
Leilões 1 Paulo Ludmer: modelo de leilões para o setor elétrico causou um prejuízo Ano passado,
o modelo de leilões para o setor elétrico causou um prejuízo ao país,
a ser coberto pelos consumidores, da ordem de R$ 2 bilhões, causado pela
entrada em operação de usinas termelétricas, mesmo com os reservatórios
das hidrelétricas cheios. O ONS autorizou o acionamento das usinas térmicas
- mais caras e poluidoras - mas o engenheiro e consultor Paulo Ludmer
não culpa o ONS. O engenheiro lamentou que somente agora o governo tenha
percebido a importância das usinas eólicas. Ludmer acrescentou que, no
próximo dia 25 de novembro, haverá leilão para energia das eólicas. Além
de punir os contribuintes, o modelo do setor elétrico, observa, se rende
às dificuldades criadas pelo MP e pelos ambientalistas, contrários à construção
de hidrelétricas. O engenheiro destacou ainda, que desde 1986, os reservatórios
das hidrelétricas não foram expandidos, enquanto a economia do país e
a população continuam crescendo. (Monitor Mercantil - 03.09.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia cresce 0,9% em agosto A carga
de energia no SIN cresceu 0,9% em agosto, em comparação ao mês anterior,
mas caiu 2,3% sobre agosto do ano passado. A carga de energia inclui o
consumo de eletricidade mais as perdas técnicas de transmissão do sistema.
Também no acumulado dos oito primeiros meses deste ano, foi registrada
uma queda na carga de energia do SIN de 0,3%, em relação a igual período
do ano passado, em função, principalmente, da ocorrência de chuvas em
boa parte do mês, principalmente nas regiões Sul e Sudeste. Os dados foram
divulgados hoje (3) pelo ONS. De acordo com a análise dos técnicos do
órgão, a carga vem mostrando elevação desde julho, sinalizando para a
retomada, embora ainda tímida em alguns segmentos industriais, do crescimento
do consumo de energia elétrica. (Agência Brasil - 03.09.2009) 2 Cargas do Sudeste/Centro-Oeste recuam A carga apresentou crescimento em agosto ante julho nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste de 1,8% e 1,7%, respectivamente, revela o Boletim de Carga Mensal do ONS. Em contrapartida, nos subsistemas Sul e Norte, os valores foram negativos, atingindo -2,8% e -0,3%. Em relação a agosto do ano passado, todas as regiões mostraram queda da carga de energia, exceto o Nordeste, onde houve expansão de 0,5%. No acumulado de 2009, somente o subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresentou resultado negativo (-1,0%) na carga de energia, em relação ao mesmo período de 2008. A Gerência de Previsão e Acompanhamento de Carga do ONS destaca que no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que reúne a maioria das indústrias do país, a carga registrada em agosto já mostra sinais de elevação em comparação aos meses anteriores, apesar da atividade industrial continuar sofrendo os efeitos da crise financeira internacional. (Agência Brasil - 03.09.2009) 3 Eficiência energética deve focar esforços no setor industrial, diz EPE As políticas
públicas de eficiência energética devem focar esforços no setor industrial.
A afirmação é do superintendente de estudos econômicos e energéticos da
EPE, Ricardo Gorini. O executivo participou de evento para grandes consumidores
de energia, realizado em São Paulo, na semana passada. Segundo projeções
da EPE, até 2030 o Brasil deverá conservar 206,8 TWh. No entanto, segundo
Gorini, se contabilizar as possibilidades advindas de novas políticas
públicas, o número pode ser ainda maior. A Abrace também esteve presente
no evento e cobrou do governo uma solução para a venda de excedentes de
consumidores livres, feita pelo PLD, o que vai contra os caminhos da eficiência
energética, segundo Marcus Vinícius Gusmão Nascimento, representante da
Associação. (CanalEnergia - 03.09.2009) 4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 72,09% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 72,09%, apresentando
queda de 0,23% em relação à medição do dia 01 de setembro. A usina de
Furnas atinge 85,90% de volume de capacidade. (ONS - 04.09.2009) 5 Sul: nível dos reservatórios está em 83,31% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,63% em relação à
medição do dia 01 de setembro, com 83,31% de capacidade armazenada. A
usina de Machadinho apresenta 86,23% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 04.09.2009) 6 NE apresenta 76,63% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,25% em relação à medição do dia 01 de setembro, o Nordeste
está com 76,63% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 74,10% de volume de capacidade. (ONS - 04.09.2009)
7 Norte tem 65,69% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 65,69%, apresentando queda de
0,71% em relação à medição do dia 01 de setembro. A usina de Tucuruí opera
com 55,83% do volume de armazenamento. (ONS - 04.09.2009)
Meio Ambiente 1 Conama retira de pauta apresentação de proposta para compensações de emissões térmicas O Conselho
Nacional do Meio Ambiente retirou da pauta a apresentação técnica da tramitação
da proposta de resolução sobre a mitigação de impactos ambientais decorrentes
de emissões de gás carbônico de usinas termelétricas a óleo combustível
e carvão mineral - com base na Instrução Normativa n° 7. O tema, que seria
apresentado pelo presidente da Câmara Técnica de Controle e Qualidade
Ambiental do Conama, Volney Zanardi, estava incluído na pauta da reunião
do Conama que teve início na última quarta-feira, 2 de setembro, e encerrou
nesta quinta-feira, 3. Segundo o MMA, ainda não há previsão de quando
haverá a apresentação. No início de julho, a câmara técnica apresentou
versão de resolução em que não havia previsão de compensação de emissões
com implantação de usinas de energia renovável. (CanalEnergia - 03.09.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 MME: fontes alternativas não conseguirão substituir combustíveis fósseis O secretário
de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Altino Ventura Filho,
disse nesta quinta-feira que ainda não existem no mundo fontes alternativas
em quantidade suficiente para substituir os combustíveis fósseis. "O esforço
para desenvolver outros tipos de combustíveis passa pelo preço do petróleo
no mercado internacional", disse o secretário. Ele afirmou ainda que "O
desenvolvimento das fonte alternativas se processarão desde que apresentem
tecnologia, como algumas delas já apresentam, além de custos que possam
ser competitivos". Ainda segundo Altino não há dúvidas de que o programa
nuclear brasileiro deve ser estabelecido no país, com a usina de Angra
3, já em fase de licitação, e as unidades previstas para o Nordeste. No
entanto, de acordo com Altino, a grande prioridade do País para a geração
de energia ainda é a hidroeletricidade. (Setorial News - 03.09.2009) A Densevix pretende ingressar no mercado de energia eólica neste ano, além de dobrar sua capacidade de geração elétrica por meio de outras fontes nos próximos três anos. O objetivo de curto prazo da empresa é construir 10 parques eólicos de 30 MW cada na Bahia, que não entrarão na conta da duplicação de capacidade instalada e que serão construídos à medida que forem realizados os leilões de energia eólica da Aneel. De acordo com o superintendente da Densevix, Álvaro Sardinha, o plano de construção poderá demandar investimento de até R$ 1,4 bilhão, que terá de ser financiado em parte com recursos do BNDES (70%) e parte com capital próprio do Grupo Engevix (30%). (Jornal do Commercio - 04.09.2009) 3 Siif Énergies inaugura Praia Formosa A Siif Énergies
inaugura na próxima quarta-feira o parque eólico Formosa (104,4MW), seu
terceiro empreendimento no país, no CE. A usina contou com investimentos
de R$ 500 milhões e será a maior do NE, respondendo por 85% da capacidade
eólica instalada no Brasil. O empreendimento possui 50 aerogeradores e
LT em 230 kV. Com a entrada em operação do novo parque, a Siif completará
153 MW instalados no Brasil e espera inaugurar, também no Ceará, a usina
Icaraizinho (54MW) até o final do ano. Em 2010, deve entrar em operação
a central Quintilha Machado(135 MW), no RJ. O total dos investimentos
para a construção dos cinco parques atingirá R$1,7 bilhão. Todas as usinas
estão contratadas no âmbito do Proinfa e representam 24% do total de eólicas
inscritas no programa. (BrasilEnergia - 03.09.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Gesel desenvolve estudo sobre papel da geração termonuclear no Brasil O Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ desenvolveu estudo sobre o papel da geração termonuclear diante da matriz brasileira de baixo carbono. O trabalho considera que investir em novas centrais termonucleares no Brasil é viável em razão da necessidade de ampliar a segurança do sistema elétrico e da intensificação dos investimentos em energia nuclear dentro e a partir de uma perspectiva mais estruturante e de desenvolvimento tecnológico e industrial. O estudo "Brasil: Matriz energética de baixo carbono e o papel da geração termonuclear" é de autoria do ex-presidente da Eletronuclear, Zieli Dutra Thomé Filho, do coordenador do Gesel, professor Nivalde José de Castro e de Paulo Cesar Fernandez, diretor do Instituto Ilumina. As usinas nucleares, de acordo com o estudo, podem contribuir significativamente para a ampliação da matriz de baixo carbono. No Brasil, o estudo aponta que a matriz e o balanço energético colocam o país com grande vantagem em termos de indicadores internacionais de emissão de CO2 equivalente. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (CanalEnergia - 03.09.2009) 2 Térmicas iniciam operação comercial de 44 MW A Aneel
autorizou o início da operação comercial de duas térmicas localizadas
no Paraná. Foi liberada a unidade geradora 2, de 35 MW, da USI - Unidade
Santo Inácio. Instalada no município de Santo Inácio, a usina pertence
à Usina Alto Alegre S.A. - Açúcar e Álcool. A Aneel liberou também para
início da operação comercial as unidades 1 e 2 da térmica Santa Terezinha
Ivaté. As turbinas têm, respectivamente, 4 MW e 5 MW de potência instalada.
A usina está localizada no município de Ivaté e a responsável pelo empreendimento
é a Usina de Açúcar Santa Terezinha. As informações foram publicadas no
Diário Oficial da União da última quarta-feira, 2 de setembro. (CanalEnergia
- 03.09.2009) As termelétricas
a carvão deverão responder por entre 32% e 35% do consumo mundial de energia
até 2050, ultrapassando o petróleo como principal fonte energética. A
previsão é do ex-diretor do Instituto de Economia e Política Energética
da França, Jean-Marie Martin-Amouroux, para quem as perspectivas climáticas
são sombrias para os próximos 40 anos. Até 2050, a demanda mundial de
carvão deverá atingir os 12,6 bilhões de t. A geração de energia a partir
do minério deverá responder por 62% das emissões de CO2, que deverão alcançar
os 51 bilhões de t de CO2. Martin-Amouroux destacou a importância dos
países asiáticos, sobretudo da China, na configuração desse cenário. Secretário
do Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Altino Ventura Filho,
fez coro ao colega de mesa, ao lembrar que a China aumentou em 45 mil
MWh/ano sua capacidade de geração a carvão nos últimos três anos. (BrasilEnergia
- 03.09.2009) 4 Finep seleciona projetos no setor do petróleo e gás natural A Finep
lançou nesta quinta-feira (3/9) uma chamada pública para selecionar projetos
de pesquisa, inovação e desenvolvimento no setor do petróleo e gás natural.
A instituição irá destinar R$ 25 milhões aos projetos, recursos provenientes
do fundo setorial CT-Petro. O montante será dividido em duas linhas de
ação. A primeira linha terá R$ 15 milhões que serão destinados a projetos
de pesquisa nas redes CT-Petro já existentes, nas regiões Norte e Nordeste.
Projetos para expansão de redes de outras regiões também serão contemplados.
A segunda linha vai dispor de R$ 10 milhões para apoiar a criação de novas
redes CT-Petro, dotadas de infraestrutura desenvolvida e aprimorada em
solo brasileiro - desde dispositivos eletrônicos até revestimentos de
superfícies. Serão beneficiados os projetos vinculados a empresas nacionais
que já fornecem bens e serviços para o setor. (BrasilEnergia - 03.09.2009)
5 Eletronuclear acelera definição de local de usinas Em outubro, a Eletronuclear pretende levar ao MME uma lista com os 20 lugares em PE, BA, SE e AL, que poderiam receber a central nuclear. Os estudos estão sendo feitos junto com pesquisadores da Coppe-UFRJ e levam em conta uma centena de variantes ambientais, sociais, geofísicas e econômicas. Na estratégia estão sendo gastos US$ 10 milhões. Em texto, Drausio Lima Atalla, supervisor da presidência da Eletronuclear para novos empreendimentos sobre o impacto econômico da geração nuclear, indica os caminhos do lobby do setor. Agora deve-se cruzar todos os dados disponíveis e cotejar lugares com as imagens de satélite. As centrais não devem ficar a menos de 50 km de grandes centros, mas muita distância significa custos com linhas de transmissão. Há diagnósticos semelhantes sendo feitos em todo o Nordeste. O litoral está sendo esquadrinhado pela proximidade com o mar. O rio São Francisco, interessante, tem desvantagens e a resistência deve ser grande. A intenção é ter o local definido ainda no governo Lula. A expectativa é que a primeira usina esteja operando em 2019, e a segunda, em 2021. (Valor Econômico - 04.09.2009) 6 Oferta de urânio para usinas nucleares está garantida até 2030, diz embaixador A oferta de urânio para abastecer usinas nucleares do mundo inteiro está garantida nos próximos vinte anos. A afirmação é do Embaixador da França para Negociações Climáticas e ex-ministro do Meio Ambiente, Brice Lalonde, que participou do Seminário Internacional de Biocombustíveis e Energia Nuclear, que acontece no Rio de Janeiro, nesta quinta (3) e sexta-feira (4). Segundo o embaixador francês, que defendeu a geração nuclear como matriz energética global, mesmo com a retomada de programas nucleares e da construção de reatores em diversos países, a disponibilidade das jazidas de urânio no mundo não é uma questão crucial neste momento. (Setorial News - 03.09.2009) 7 Abdan e Apine apresentam até final do ano proposta legal para investimento privado A Abdan em parceria com a Apine, está elaborando um estudo que irá sugerir mudanças na Constituição Federal, visando a permitir a participação privada na implantação de usinas nucleares no Brasil. De acordo com o presidente da Abdan, Antonio Muller, a expectativa é que a proposta esteja concluída até o fim do ano. O executivo destacou ainda que no mundo existem muitas empresas privadas com participação em energia nuclear. Entretanto, ele enfatiza que embora haja interesse de empresas em projetos de usinas nucleares no país, a Constituição brasileira dificulta a participação delas. "Temos sido procurados por empresas brasileiras e estrangeiras, principalmente européias", revelou o presidente da Abdan. (CanalEnergia - 03.09.2009) 8 Mão-de-obra para usinas nucleares O presidente da Abdan, Antonio Muller, contou que a Abdan está desenvolvendo cursos de especialização para atuação no setor de energia nuclear, em especial na área de recursos humanos. Além disso, contou, a entidade está elaborando a realização de um MBA junto com a Coppe-UFRJ, específico para a energia nuclear, com turma de até 26 pessoas. Uma das preocupações no setor nuclear é com a escassez de mão-de-obra, já que o país tem apenas duas usinas nucleares em operação (Angra 1 e 2) e uma terceira em construção (Angra 3). Ainda de acordo com Muller, o setor de energia nuclear poderá absorver a mão-de-obra que está sendo especializada pelo Prominp - Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural. "Tem várias coisas que se usa numa refinaria e que pode ser utilizado numa usina nuclear, fazendo upgrade, como por exemplo, treinamento para atuar em áreas com radioatividade", destacou. (CanalEnergia - 03.09.2009) 9 Artigo de Julio Gomes de Almeida e Luiz Gonzaga Belluzzo: "Riscos e oportunidades do pré-sal" No artigo "Riscos e oportunidades do pré-sal", os economistas Julio Gomes de Almeida e Luiz Gonzaga Belluzzo defendem que a regulamentação atual do setor não é compatível com a abundância. Segundo os autores, "ela foi concebida para a escassez, 'para se achar petróleo'. Por isso, tomou por base o 'modelo' de concessão". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 04.09.2009)
Grandes Consumidores 1 Demanda de Europa e Japão leva Vale a reativar minas A Vale está
reativando minas ociosas devido à demanda por parte das siderúrgicas japonesas
e europeias. A demanda de outros países que não a China está reacendendo.
As usinas japonesas passam por uma recuperação "muito rápida", disse José
Carlos Martins, diretor-executivo de metais ferrosos da empresa. A demanda
chinesa está "boa", completou. A produção chinesa de aço bruto saltou
para um recorde em julho, e a queda da oferta japonesa desacelerou no
mesmo mês, num momento de melhora da economia mundial. A Vale tinha diminuído
a produção de minério de ferro com a queda de 32% registrada pela suas
remessas no segundo trimestre. "Durante a crise reduzimos nossa produção
em até 30%, agora estamos restabelecendo. Vai levar certo tempo, mas isso
mostra nossa confiança de que as condições do mercado estão, pelo menos,
razoáveis", disse. (Folha de São Paulo - 04.09.2009) 2 Suzano diz ter ganho com fusão Aracruz-VCP A fusão
entre Aracruz e VCP, que resultou na criação da Fibria, já surte efeitos
diretos nos negócios da Suzano Papel e Celulose. Segundo o presidente
da companhia, Antonio Maciel Neto, a Suzano foi procurada por antigos
clientes das concorrentes para saber sobre disponibilidade de fornecimento
de celulose. "Já tivemos alguns contatos novos de empresas interessadas
em ter um novo fornecedor e acredito que a Suzano seja a primeira opção
para essas empresas", disse. (O Estado de São Paulo - 04.09.2009) 3 Usiminas já integra distribuidoras As quatro
distribuidoras de aço controladas pela siderúrgica Usiminas iniciaram
a integração das suas atividades este mês e devem concluir a união total
até 1º de janeiro de 2010. A primeira etapa envolve a Rio Negro e a Dufer,
que passam a se chamar Rio Negro Usiminas, segundo afirmou o ex-presidente
da Rio Negro Carlos Loureiro, que deixou o cargo no último dia 1º. A próxima
fase prevê a integração das distribuidoras Fasal e Zamprogna ao negócio.
As atividades de distribuição da Usiminas ficarão sob o comando de Luiz
Ernesto Migliora, executivo vindo da CSN. Ele já assumiu a posição na
nova empresa, que se chamará Usiminas Soluções e Serviços (USS). De acordo
com a Usiminas, a USS está em processo de formação, como parte da estratégia
de verticalização da companhia. (Jornal do Commercio - 04.09.2009) Economia Brasileira 1 Produção industrial cresce em 10 regiões Em julho, em relação a junho, dez dos 14 locais pesquisados pelo IBGE registraram crescimento na produção industrial. O destaque coube ao PR, onde a atividade fabril aumentou 15,3%, depois de queda por quatro meses seguidos. Também com expansão acima da média nacional (2,2%), ficaram ES e GO, onde a produção das indústrias teve ampliação de 8,9% e 6%, respectivamente. Entra nesse conjunto ainda o AM, onde a produção das indústrias subiu 3,6%, depois de baixa de 1,2% em junho. Com taxas positivas, mas inferiores à média nacional, estiveram RJ e MG (ambos com 1,8%), SP (1,4%), RS (1,1%), CE (0,9%) e SC (0,8%). A atividade industrial recuou na BA (-6%), região NE (-3,5%), PE (-1,5%) e PA (-1%). O levantamento do IBGE ressalta ainda que, de janeiro a julho, todas as áreas avaliadas registraram decréscimo na atividade fabril. No acumulado até o sétimo mês deste ano a indústria nacional apresentou queda de 12,8%.(Valor Econômico - 04.09.2009) 2 BCE elogia "dinamismo" brasileiro Os dois principais bancos centrais do mundo, o Fed (norte-americano) e o BCE (que representa os 16 países da Europa que usam o euro), elogiaram a economia brasileira. A mais recente declaração foi feita pelo presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, que afirmou ontem que o Brasil está "observando um dinamismo que é significativo" no cenário atual. Ele também elogiou as economias emergentes da Ásia, mas não citou nenhum país. Já o banco central dos EUA disse, na ata divulgada anteontem da sua mais recente reunião (nos dias 11 e 12 do mês passado), que a atividade econômica no Brasil "aparentemente começou a se recuperar". (Folha de São Paulo - 04.09.2009) 3
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Argentina deverá ter aumento de 300% na energia O descongelamento
das tarifas de energia elétrica e gás natural na Argentina está marcado
para setembro, e é esperado que as tarifas subam 300%. O chamado "tarifaço"
deveria ocorrer em julho, mas protestos fizeram o governo argentino aguardar
mais dois meses. O congelamento das tarifas foi adotado em 2002, quando
o país atravessava uma crise econômica. A partir de então, o governo passou
a subsidiar as perdas das companhias de energia. (Setorial News - 03.09.2009)
2 Peru: revisão no regime de direitos sobre gás exportado Na próxima
semana terá início a revisão do regime de direitos que o Estado deve receber
sobre as exportações de gás natural e, por essa razão, o vice-ministro
da Energia peruano, Daniel Camac, se reunirá com representantes do consórcio
Camisea. "Isso corresponde à segunda fase de negociação, em que a Perupetro
também participa, como o proprietário da licença do Lote 56", disse Camac.
A análise do MME se dará porque a recente redução no preço internacional
do gás natural fez com que os direitos pagos sobre o gás para exportação
do Bloco 56 sejam menores que o seu preço no mercado interno.(El Peruano
- 04.09.2009) 3 Peru: redução nas tarifas de energia elétrica A tarifa de energia elétrica para os consumidores residenciais será reduzida a partir de hoje entre 0,6 e 0,9%, informou o Osinergmin peruano. Para os setores industrial e comercial a redução se dará entre 0,7 e 1,3 por cento. Esta redução deve-se principalmente à aplicação das fórmulas de reajuste de preços de contratos de licitações públicas. (La República - Peru - 03.09.2009) 4
Uruguai: expansão de energia eólica facilitada pelo mapeamento do país
5 França fixa imposto para emissão de carbono O primeiro-ministro
francês, François Fillon, disse que o seu governo vai fixar uma taxa de
14 euros por t de CO2. "Decidimos aplicar de forma progressiva esta taxa.
Começando pelos 14 euros por tonelada, no preço de mercado, e depois criando
uma comissão independente encarregue de avaliar os efeitos desta política
e de propor correções", disse Fillon. Ele confirmou que esta taxa "vai
entrar em vigor em 2010" e ainda que esta medida não pretende criar novas
receitas fiscais, mas antes desmobilizar os consumidores de energias mais
poluentes. (UDOP - 03.09.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ALMEIDA, Julio Gomes de; BELLUZZO, Luiz Gonzaga. "Riscos e oportunidades do pré-sal". Folha de São Paulo. São Paulo, 01 de setembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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