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IFE: nº 2.567 - 01 de setembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: modelo energético brasileiro não valoriza energias renováveis
2 GESEL: situação de escassez pede energia de fontes alternativas
3 GESEL: alterações nas regras dos leilões
4 GESEL: "energias alternativas são muito importantes para o Brasil", afirma Nivalde de Castro
5 ÚNICA: leilões específicos para garantir maior oferta de bioeletricidade
6 Aneel prorroga datas de reajuste e revisão tarifária de permissionárias de distribuição
7 Câmara dos Deputados arquiva PL que previa desconto em tarifas
8 Paraguai e Brasil assinam projeto que será encaminhado a Congressos
9 CPI da Aneel ouve Hubner, Chipp e Tolmasquim
10 Três PCHs e uma Central Geradora Eólica são enquadradas no Reidi

Empresas
1 Eletrobrás lidera perdas entre grupos latinos
2 CEEE-GT realiza reforços em instalações no Rio Grande do Sul
3 Ceran vende segundo lote de créditos de carbono da usina Monte Claro
4 Vendas da Energisa crescem 5,1%
5 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 72,65%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 85,46%
3 NE apresenta 77,28% de capacidade armazenada

4 Norte tem 67,48% da capacidade de armazenamento

Bioeletricidade e Eólica
1 Atlas Eólico: Espírito Santo

Gás e Termelétricas
1 Lei do Gás: Agentes discutem a modalidade de troca operacional de gás
2 Termelétricas respondem por 1% das emissões de CO2, diz Abragef
3 Angra 2 volta a gerar energia para o Sistema Elétrico Nacional

Economia Brasileira
1 Indústria tem em julho melhor mês desde início da crise internacional
2 Projeto de Orçamento estima crescimento de 4,5% em 2010

3 BB lança pacote de R$ 14 bi a microempresas
4 Salário mínimo pode chegar a R$505,90 no ano que vem
5 Focus: Mercado reduz previsão de inflação em 2009 a 4,29%
6 Reservas têm maior aumento em 6 anos por novos recursos do FMI
7 Energia e vestuário aliviam IPC-S em agosto, para alta de 0,20%
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia: YPFB deve decidir futuro de seus investimentos
2 Portugal: aposta nas renováveis assegura viabilidade de empresas

Biblioteca Virtual do SEE
1 ASPE. "Atlas Eólico: Espírito Santo". Vitória, março de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: modelo energético brasileiro não valoriza energias renováveis

As energias renováveis, especialmente a biomassa e a eólica, não estão sendo devidamente valorizadas pelo modelo energético brasileiro. A afirmação é do coordenador do Gesel/UFRJ, Nivalde de Castro. Estudo elaborado pelo Gesel mostra que daqui para frente, à medida que as grandes usinas hidrelétricas entrarem em operação, o risco hidrológico brasileiro será ampliado, uma vez que essas usinas são de fio d'água. "Elas vão gerar muita energia enquanto chove e muito pouca no período da seca". Isso significa que o Brasil poderá precisar de usinas termelétricas e de energias renováveis. Para Castro, a usina de biomassa pode ser colocada no sistema rapidamente, porque se trata de um derivado da produção de açúcar e álcool, da qual o Brasil é uma potência mundial. No caso da fonte eólica, ele lembrou que o país tem um espaço "gigantesco" onde pode aproveitar esses recursos. (Agência Brasil - 31.08.2009)

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2 GESEL: situação de escassez pede energia de fontes alternativas

Do ponto de vista do Gesel/UFRJ, as energias mais recomendadas em situações de escassez de água são a biomassa e a eólica. O professor Nivalde de Castro, coordenador do Gesel, esclareceu que não há possibilidade de o país sofrer um novo apagão. "Mas, corre o risco de ter energia muito cara no período seco porque, em vez de usar a biomassa ou eólica, cujo custo variável é zero, você vai despachar usinas termelétricas, cujo custo variável é muito alto". Isso se aplica especialmente às térmicas a óleo. Segundo Castro, as regras vigentes nos atuais leilões de energia "não estão valorizando a importância dessas duas energias [biomassa e eólica]". Ele esclareceu que, aparentemente, uma termelétrica de biomassa poderia ter a energia paga mais cara. "No fundo, porém, ela é uma energia que economiza reservatório a um preço muito mais barato do que a termelétrica a óleo". (Agência Brasil - 31.08.2009)

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3 GESEL: alterações nas regras dos leilões

O coordenador do Gesel/UFRJ, Nivalde de Castro, defendeu que sejam feitas algumas alterações nas regras dos leilões. A mais importante, a curto prazo, seria realizar leilões específicos para cada fonte de energia, e não leilões genéricos, como ocorre hoje. Outra sugestão é fazer leilões "locacionais", que identifiquem as regiões onde a energia pode ser produzida a um custo mais baixo."Eu acho que alterações desse tipo são simples de serem feitas e trariam uma segurança para o setor elétrico brasileiro muito grande no futuro". (Agência Brasil - 31.08.2009)

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4 GESEL: "energias alternativas são muito importantes para o Brasil", afirma Nivalde de Castro

A projeção do Gesel/UFRJ é de que ao final deste ano, a energia gerada a partir do bagaço de cana alcance 4.500 MW de potência instalada no Brasil. O potencial de geração de energia nesse período será de 14.379 MW médios, revela estudo do Gesel. Nivalde de Castro, coordenador do grupo, explicou que a expansão da energia da biomassa acompanha o crescimento da produção da moagem da cana. A tendência é de aumentar a quantidade de bagaço da cana e de palha, devido à proibição crescente da queima. Em relação à energia eólica, a potência instalada é de 417 MW. Outros 442 MW estão em construção, indica o estudo. O coordenador do Gesel afirmou que as energias alternativas e renováveis são muito importantes para o Brasil, na medida em que podem manter a matriz energética do país não emissora de gás carbônico e não poluidora, ou seja, "manter essa vantagem comparativa que o Brasil tem". (Agência Brasil - 31.08.2009)

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5 ÚNICA: leilões específicos para garantir maior oferta de bioeletricidade

O aumento da oferta de bioeletricidade no sistema elétrico nacional ainda depende de uma política setorial que promova leilões específicos e regulares voltados para a contratação deste tipo de energia. Para a UNICA, isso evitaria que a energia gerada pela queima de biomassa da cana-de-açúcar concorresse de forma desigual com outras fontes energéticas em leilões A-3. O próximo leilão de energia nova A-5, está previsto para o dia 30 de setembro. Além desse, ainda este ano está previsto, para o dia 25 de novembro, o primeiro leilão de energia de reserva para contratação de projetos eólicos. (UDOP - 31.08.2009)

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6 Aneel prorroga datas de reajuste e revisão tarifária de permissionárias de distribuição

A Aneel prorrogou as datas de reajuste e revisão tarifária das permissionárias de distribuição. Com a decisão, o primeiro reajuste tarifário anual dessas empresas acontece nos anos de 2009 ou 2010. Já a primeira revisão tarifária das 26 permissionárias deverá ocorrer em 2012. Segundo a Aneel, a justificativa para a alteração da data de revisão tarifária das permissionárias é que a ação permitirá à agência mensurar precisamente os impactos para os consumidores de cada empresa. Outra razão seria propiciar a formação de uma base de dados ampla que preserve o equilíbrio econômico-financeiro de cada empresa e garanta a modicidade tarifária. (CanalEnergia - 31.08.2009)

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7 Câmara dos Deputados arquiva PL que previa desconto em tarifas

A Câmara dos Deputados arquivou na última semana o projeto de lei 2.015/2007, que previa desconto nas tarifas de unidades consumidores situadas num raio de até 50 km de usinas nucleares. Nenhum parlamentar apresentou recurso à decisão de duas comissões da Casa, que votaram pela rejeição do projeto, de autoria do deputado Edmilson Valentim (PC do B/RJ). "Se há perigo nas áreas próximas de usinas nucleares, o Poder Público não deve estabelecer benefícios que incentivem as pessoas a se mudarem para tais áreas, e o desconto tarifário certamente agirá como atrativo para que um número cada vez maior de pessoas busque habitar as proximidades dessas usinas", afirma o deputado Nelson Bornier (PMDB/RJ), relator do processo na CME. O projeto previa descontos de, pelo menos, 30% nas tarifas de energia elétrica para as unidades consumidoras residenciais situadas nas proximidades de usinas nucleares e depósitos definitivos de rejeitos radioativos. (BrasilEnergia - 31.08.2009)

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8 Paraguai e Brasil assinam projeto que será encaminhado a Congressos

Os governos do Paraguai e do Brasil vão assinar as notas que confirmam a triplicação da compensação pela eletricidade proveniente do excesso paraguaio em Itaipu. Este é o documento base, que em seguida deve ser submetido aos Congressos de cada país, para que possa ser votado e entrar em vigência. A cerimônia de assinatura será no Palácio do Governo, com o chanceler paraguaio, Hector Lacognata, e o embaixador brasileiro, Eduardo dos Santos. Também se espera que o presidente Fernando Lugo dê declarações que esclareçam aspectos do acordo firmado com o presidente Lula sobre a binacional. (La Nación - Paraguai - 01.09.2009)


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9 CPI da Aneel ouve Hubner, Chipp e Tolmasquim

A Comissão Parlamentar de Inquérito das Tarifas de Energia da Câmara dos Deputados recebe na próxima quarta-feira, 2 de setembro, os principais representantes da Empresa de Pesquisa Energética, do Operador Nacional do Sistema Elétrico e da Agência Nacional de Energia Elétrica. A CPI ouvirá o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, e os diretores-gerais do ONS, Hermes Chipp, e da Aneel, Nelson Hubner. A audiência será realizada às 11 horas em local a ser definido. (CanalEnergia - 31.08.2009)

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10 Três PCHs e uma Central Geradora Eólica são enquadradas no Reidi

O MME publica no D.O.U. desta segunda-feira (31) portarias que enquadram três PCHs e uma Central Geradora Eólica (EOL) no Reidi. As PCHs estão localizadas em Santa Catarina e Minas Gerais. A Central Eólica está no estado do Rio Grande do Norte. No município de Nova Trento (SC) ficam enquadradas as PCHs Nova Trento, com 1.550kW de potência instalada, e a PCH Aguti, com 3.893kW de potência instalada. As PCHs são de propriedade da empresa Cotesa Geradora de Energia. Localizada no município de Oliveira (MG), fica regulamentada a PCH Oliveira de propriedade da empresa Luzboa S.A., com 2.880 kW. Já a EOL, Aratuá II, é de propriedade da empresa Aratuá Central Geradora Eólica S.A., com 14.700kW de potência. A EOL Aratuá II está localizada no município de Guamaré (RN). (Setorial News - 31.08.2009)

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Empresas

1 Eletrobrás lidera perdas entre grupos latinos

Um estudo da empresa de consultoria Economática situou 11 empresas brasileiras entre as 20 companhias latino-americanas de capital aberto que mais prejuízos sofreram no segundo trimestre deste ano. O ranking é liderado pela estatal Eletrobrás, o maior grupo de energia de toda a América Latina, com um prejuízo de US$ 1,071 bilhão entre abril e junho. Baseado nos balanços do segundo trimestre divulgados até 28 de agosto, o estudo incluiu apenas empresas com ações negociadas nas diferentes bolsas de valores da região. Em décimo na lista, ficou outra empresa brasileira, a MPX Energia, cujas perdas de abril a junho totalizaram US$ 41,6 milhões. (Jornal do Brasil - 31.08.2009)

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2 CEEE-GT realiza reforços em instalações no Rio Grande do Sul

A CEEE-GT foi autorizada a implantar reforços em suas instalações no RS. Serão inseridos dois módulos de entrada de linha em 230 kV, arranjo barra principal e transferência na subestação Guaíba 2 para a conexão dos novos trechos de linha de transmissão Cidade Industrial - Guaíba 2 e LT Guaíba 2 - Pelotas, necessários ao seccionamento da LT Cidade Industrial - Pelotas 3. A previsão é que as obras sejam realizadas em 17 meses. Após a entrada em operação, a CEEE-GT receberá parcelas da RAP que totalizam R$ 880.671,90. Já a Empresa Amazonense de Transmissão de Energia vai modificar a potência reativa dos dois bancos de reatores monofásicos de barra, em 500 kV, da subestação Açailândia, localizada no Maranhão. A capacidade passará para 225 Mvar (3x75 Mvar) e 180 Mvar (3x60 Mvar) cada e a alteração no valor da RAP passará de R$ 4.958.779,88 para R$ 4.494.717,33, de acordo com a Aneel. (CanalEnergia - 31.08.2009)

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3 Ceran vende segundo lote de créditos de carbono da usina Monte Claro

A Ceran anunciou que realizou a venda do segundo lote de créditos de carbono referente à hidrelétrica Monte Claro. O lote foi negociado com a Tokyo Eletric Power Co. Inc., que deve atingir metas de redução de emissões até 2012, de acordo com o Protocolo de Quioto. Foram comercializados 111.986 créditos de carbono, referente a março e dezembro de 2008. Constituída para implantar e operar as usinas Monte Claro (130 MW), Castro Alves (130 MW) e 14 de Julho (100 MW), a Ceran tem como investidores a CPFL Geração (65%), a CEEE-GT (30%) e a Desenvix (5%). (CanalEnergia - 31.08.2009)

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4 Vendas da Energisa crescem 5,1%

As vendas da Energisa cresceram 5,1% em julho de 2009 em relação ao mesmo mês do ano passado, para 528GWh. O aumento foi impulsionado pela forte demanda das classes residencial e comercial que apresentaram aumentos de 8,2% e 8,8%, respectivamente. Já a demanda industrial registrou queda de 1,5%. As demais classes tiveram aumento de 5,9% no consumo. De janeiro a julho de 2009 as vendas acumulam alta de 4,3%, se comparado ao mesmo intervalo de 2008, atingindo 3.754 GWh. A receita bruta consolidada da empresa ultrapassou R$1,5 bilhão nos primeiros sete meses de 2009, um acréscimo de 7,7% em relação a igual período de 2008.A Energisa Paraíba foi a que mais forneceu energia no período, com 1.512,2 GWh, seguida da Energisa Sergipe com 1.138,8 GWh, da Energisa Minas, com 599,1 GWh, e Energisa Borborema 324 GWh. A última posição ficou com a Energisa Friburgo que registrou 181,1 GWh. (BrasilEnergia - 31.08.2009)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 31-08-2009, o IBOVESPA fechou a 56.488,98 pontos, representando uma baixa de 2,10% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,66 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,07%, fechando 21.351,79 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,55 ON e R$ 24,75 PNB, baixa de 2,23% e 0,52%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 01-09-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,37 as ações ON, baixa de 0,73% em relação ao dia anterior e R$ 24,80 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 01.09.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 72,65%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 72,65%, apresentando queda de 0,36% em relação à medição do dia 27 de agosto. A usina de Furnas atinge 86,53% de volume de capacidade. (ONS - 01.09.2009)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 85,46%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 1,20% em relação à medição do dia 27 de agosto, com 85,46% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 90,72% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 01.09.2009)

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3 NE apresenta 77,28% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,79% em relação à medição do dia 27 de agosto, o Nordeste está com 77,28% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 74,70% de volume de capacidade. (ONS - 01.09.2009)

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4 Norte tem 67,48% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 67,48%, apresentando queda de 1,26% em relação à medição do dia 27 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 58,20% do volume de armazenamento. (ONS - 01.09.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Atlas Eólico: Espírito Santo

A indústria da geração de energia elétrica a partir da força dos ventos é a que mais tem se expandido nas últimas décadas, entre aquelas aptas à escala de gigawatts. Muitos países vêm investindo intensamente nesta opção, estendendo suas fazendas eólicas desde sua porção terrestre ao seu mar territorial, num esforço conjunto da comunidade global rumo ao crescimento sustentável. Além das vantagens decorrentes da característica renovável da energia eólica e de seu baixíssimo impacto ambiental, há ainda aquelas relacionadas tanto à possibilidade de implantação relativamente rápida como a de coexistência com outras atividades de uso do solo, como a agropecuária. O Brasil, cujo potencial de expansão hidráulica caminha para o esgotamento, necessita diversificar sua matriz energética, preferencialmente com outras fontes renováveis de energia. Neste contexto, a energia eólica se apresenta, em conjunto com a bioenergia, como a mais promissora forma de ampliação do parque gerador de energia elétrica brasileiro. A Agência de Serviços Públicos de Energia do Estado do Espírito Santo - ASPE apresenta o Atlas Eólico como contribuição para a ampliação e diversificação da matriz energética capixaba, fornecendo os fundamentos para uma adequada política de uso da energia dos ventos e de seu consequente desenvolvimento. Para ler o Atlas, clique aqui. (ASPE - 01.03.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Lei do Gás: Agentes discutem a modalidade de troca operacional de gás

Com o lançamento do pré-sal, os agentes do setor de gás esperam que o trabalho de regulamentação da Lei do Gás seja retomado ainda esta semana. A expectativa é que a norma saia ainda este ano. Um dos pontos de mais difícil solução é a troca operacional das moléculas do combustível. A intenção é que terceiros agentes possam usar gasodutos já com a capacidade comercial contratada. Segundo Tiago Leite Ferreira, coordenador de Energia da Associação Brasileira dos Autoprodutores de Energia, estão sendo discutidos no momento detalhes, como a quem solicitar a troca, qual será a tarifa e, principalmente, como se dará a transação. A troca operacional de gás ocorreria quando um agente tivesse um gasoduto totalmente contratado e outros agentes quisessem utilizá-lo. (CanalEnergia - 31.08.2009)

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2 Termelétricas respondem por 1% das emissões de CO2, diz Abragef

As termelétricas respondem, atualmente, por apenas 1% das emissões de CO2 do Brasil, de acordo com o presidente-executivo da Associação Brasileira de Geração Flexível, Marco Antônio Veloso. Segundo ele, apesar das emissões de dióxido de carbono a partir da geração de energia terem aumentado, como mostra um estudo do MMA, isso é natural, visto a crescente participação da fonte na matriz energética brasileira. Veloso acrescentou que o desmatamento e as queimadas respondem por 70% das emissões do país. Além disso, de acordo com Veloso, o país tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo. Ele disse ainda que as emissões a partir da geração de energia tendem a aumentar porque nos últimos leilões de energia foram contratadas diversas térmicas que ainda não estão em operação. A solução para o problema, segundo ele, está na construção de reservatórios, o que está dificultado devido à restrições do Ibama e do próprio MMA. (CanalEnergia - 31.08.2009)

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3 Angra 2 volta a gerar energia para o Sistema Elétrico Nacional

Após 27 dias de parada programada para reabastecimento de combustível, manutenções preventivas e inspeções periódicas, a usina Angra 2 foi novamente sincronizada ao Sistema Elétrico Nacional no último dia 28, às 18h11. A Usina, que estava desligada desde o dia 01 de agosto, já funciona normalmente e está finalizando os testes físicos e calibração da instrumentação. De acordo com a Eletronuclear, às 7h desta segunda-feira (31), estava gerando 1331 MW, com 99,6% da potência nominal do seu reator. O desligamento de Angra 2, em comum acordo com o ONS, permitiu que fossem substituídos 56 elementos combustíveis no seu reator. Entre as tarefas realizadas estão testes e inspeções nos barramentos elétricos, no sistema de proteção do reator e nas bombas e válvulas do sistema de segurança. A Eletronuclear informou que o próximo reabastecimento está previsto para iniciar em outubro de 2010. (Setorial News - 31.08.2009)

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Economia Brasileira

1 Indústria tem em julho melhor mês desde início da crise internacional

O mês de julho registrou o melhor desempenho da produção da indústria desde o agravamento da crise internacional, em setembro de 2008. A alta de 2,2% entre junho e julho elevou o nível de produção ao de janeiro de 2007, embora ainda esteja 10,6% abaixo do de setembro, quando atingiu o pico histórico. De acordo com o IBGE, o avanço registrado pela indústria em julho supera a média mensal de 1,5% observada no primeiro semestre. Na comparação com igual período do ano passado, porém, a indústria teve queda de 9,9%. Em julho, todas as categorias de uso medidas pelo IBGE apresentaram taxa positiva ante junho. O maior destaque ficou com os bens de consumo duráveis, com alta de 4,6%, puxado pelo crescimento de 8,9% das máquinas e equipamentos, que foi influenciado pelas vendas da linha branca, estimuladas pela desoneração do IPI. Os bens intermediários avançaram 2% e os bens de capital, 1,4%. Os semi e não duráveis cresceram 1%. (Valor Econômico - 01.09.2009)

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2 Projeto de Orçamento estima crescimento de 4,5% em 2010

O governo encaminhou nesta segunda-feira ao Congresso o projeto de lei do Orçamento com previsão de que o Brasil crescerá 4,5% no ano que vem, com inflação abaixo do centro da meta. O texto prevê ainda taxa média de câmbio de 2,01 reais por dólar e juro básico em 8,75% ao ano no final de 2010. "O Orçamento tem uma visão otimista da economia", afirmou o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo. Com a retomada da atividade, a estimativa é de que os investimentos fiscais somem 46 bilhões de reais, o que representará um crescimento de 7 bilhões de reais frente a 2009, segundo o ministro. A previsão para os investimentos das estatais é de 97 bilhões de reais. No total, as despesas primárias somarão 802 bilhões de reais e as receitas, 853 bilhões de reais, de acordo com o projeto. A meta do superávit primário é de 3,3% do PIB. O projeto estima que o IPCA terá alta de 4,33% em 2010, frente à meta central de 4,5%. (Reuters - 31.08.2009)

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3 BB lança pacote de R$ 14 bi a microempresas

O BB lançará hoje mais um pacote com linhas de crédito para micro e pequenas empresas no valor de R$ 14,5 bilhões. É mais um lance agressivo do BB para ganhar mercado dos bancos privados sob a avaliação de que o pior da crise econômica já passou e que há espaço para aumentar a sua carteira de crédito. O BB pretende emprestar mais R$ 13,9 bilhões para micro e pequenas empresas que queiram fazer investimentos em compra de equipamentos, bens que permitem aumentar a produção. Outra medida será a ampliação do prazo para as pequenas empresas que queiram antecipar a venda futura com cartões de crédito. Com a troca do presidente do BB em abril, o governo estimulou a instituição a aumentar a oferta de crédito. Na avaliação do Ministério da Fazenda, a ampliação de linhas de financiamento foi a principal responsável pela retomada da liderança do BB no setor bancário. A expectativa do governo é que a medida estimule a concorrência, levando os bancos privados a seguir os passos do BB. (Folha de São Paulo - 01.09.2009)

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4 Salário mínimo pode chegar a R$505,90 no ano que vem

O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, afirmou na noite desta segunda-feira que o salário mínimo poderá chegar a 505,90 reais no ano que vem, o que implicaria um aumento de 8,8%. A projeção consta do projeto de lei do Orçamento de 2010, encaminhado ao Congresso, mas pode ser alterado porque depende da inflação medida pelo INPC e do desempenho da economia nos dois anos anteriores, variáveis ainda não conhecidas, apenas projetadas. Segundo Paulo Bernardo, o número também pode sofrer um arredondamento para cima para facilitar o saque dos salários em caixas automáticos. Mais cedo, o ministro havia dito que o salário mínimo seria reajustado para cerca de 507 reais no ano que vem. Atualmente, o salário mínimo é de 465 reais. (Reuters - 31.08.2009)

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5 Focus: Mercado reduz previsão de inflação em 2009 a 4,29%

O mercado financeiro reduziu pela quinta semana consecutiva previsão para a inflação no ano e manteve o cenário para as demais principais variáveis da economia, segundo relatório Focus divulgado, nesta segunda-feira. A previsão para o PIB em 2009 permaneceu apontando queda de 0,30% neste ano e crescimento de 4% em 2010. Para a inflação medida pelo IPCA deste ano, o relatório apontou 4,29%, ante previsão de 4,32% semana anterior. O prognóstico para a inflação no ano que ficou estável, em 4,30%. Os dois números do IPCA estão abaixo do centro da meta do governo, de 4,50%. A estimativa para a taxa Selic no fim deste ano permaneceu em 8,75%. Para o fim 2010, persistiu em 9,25%. Para a taxa de câmbio no fim de 2009 e 2010, as previsões foram mantidas em 1,85 real. (Reuters - 31.08.2009)

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6 Reservas têm maior aumento em 6 anos por novos recursos do FMI

As reservas internacionais do Brasil aumentaram em mais de 3 bilhões de dólares entre os dia 27 e 28 de agosto, segundo dados do BC divulgados nesta segunda-feira. A expansão foi de 3,450 bilhões de dólares, segundo o conceito liquidez, maior aumento diário desde 9 de setembro de 2003. Com isso, o "colchão" brasileiro renovou a máxima histórica, alcançando 218,745 bilhões de dólares. Segundo o BC, o aumento decorre do aporte do FMI de cerca de 3,9 bilhões de dólares em Direitos Especiais de Saque, que são "ativos de reserva", ou uma espécie de moeda do FMI, criados pelo Fundo com a finalidade de gerar liquidez aos países membros do organismo. O repasse refere-se à decisão global de ampliar a capacidade de empréstimos do Fundo em 250 bilhões de dólares após o agravamento da crise financeira. (Reuters - 31.08.2009)

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7 Energia e vestuário aliviam IPC-S em agosto, para alta de 0,20%

A inflação pelo IPC-S desacelerou em agosto, devido ao arrefecimento dos custos de energia e de vestuário. O indicador subiu 0,20% em agosto, ante elevação de 0,34% em julho, informou a FGV, nesta terça-feira. "Este foi o menor resultado desde a quarta semana de junho de 2009, quando a taxa de variação do índice havia registrado alta de 0,12%", afirmou a FGV em nota. Os preços de Habitação tiveram alta de 0,34% em agosto, ante avanço de 0,66% em julho, refletindo a diminuição do impacto do reajuste da tarifa de energia elétrica. Os custos de Vestuário recuaram 0,98% em agosto, após subirem 0,43% no mês anterior. (Jornal do Brasil - 01.09.2009)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com desvalorização na abertura dos negócios nesta terça-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,885 na compra e a R$ 1,887 na venda, recuo de 0,15%. No mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F registravam elevação de 0,29%, a R$ 1,895. Na segunda-feira, o dólar comercial subiu 0,42%, para R$ 1,888 na compra e R$ 1,890 na venda. (Valor Online - 01.09.2009)

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Internacional

1 Bolívia: YPFB deve decidir futuro de seus investimentos

O representante da Associação de Petróleo na América Latina, José Feliz Garcia, disse que a YPFB, com 60% de controle na produção de petróleo e gás, deve decidir se vai abrir as suas portas ao capital estrangeiro ou prosseguir a sua política de nacionalização para implementar novos empreendimentos. Esse cenário força a Bolívia a definir um plano de investimentos futuros, a fim de desenvolver projetos de pesquisa e exploração de hidrocarbonetos, em parceria com empresas multinacionais para canalizar fundos para que a YPFB possa se tornar uma empresa corporativa. (El Diario - Bolívia - 01.09.2009)

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2 Portugal: aposta nas renováveis assegura viabilidade de empresas

O ministro da Economia e Finanças afirmou hoje que a aposta nas energias renováveis em Portugal "deve ser prioritária". "A aposta feita em Portugal nas energias renováveis, na energia eólica e na energia hídrica, exige a construção de equipamentos e isso está na base da manutenção de um nível de atividade significativo para muitas empresas", afirmou Teixeira dos Santos no final de uma visita à metalomecância Tegopi. Salientando que esta empresa é "um exemplo de sucesso" numa conjuntura internacional difícil, o ministro destacou que é uma unidade "líder na construção de torres para instalação de turbinas eólicas e que tem uma atividade importante no fornecimento de equipamentos para as barragens". (UDOP - 31.08.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 ASPE. "Atlas Eólico: Espírito Santo". Vitória, março de 2009.

Para ler o Atlas, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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