l IFE: nº 2.567 - 01
de setembro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL: modelo energético brasileiro não valoriza energias renováveis As energias
renováveis, especialmente a biomassa e a eólica, não estão sendo devidamente
valorizadas pelo modelo energético brasileiro. A afirmação é do coordenador
do Gesel/UFRJ, Nivalde de Castro. Estudo elaborado pelo Gesel mostra que
daqui para frente, à medida que as grandes usinas hidrelétricas entrarem
em operação, o risco hidrológico brasileiro será ampliado, uma vez que
essas usinas são de fio d'água. "Elas vão gerar muita energia enquanto
chove e muito pouca no período da seca". Isso significa que o Brasil poderá
precisar de usinas termelétricas e de energias renováveis. Para Castro,
a usina de biomassa pode ser colocada no sistema rapidamente, porque se
trata de um derivado da produção de açúcar e álcool, da qual o Brasil
é uma potência mundial. No caso da fonte eólica, ele lembrou que o país
tem um espaço "gigantesco" onde pode aproveitar esses recursos. (Agência
Brasil - 31.08.2009) 2 GESEL: situação de escassez pede energia de fontes alternativas Do ponto
de vista do Gesel/UFRJ, as energias mais recomendadas em situações de
escassez de água são a biomassa e a eólica. O professor Nivalde de Castro,
coordenador do Gesel, esclareceu que não há possibilidade de o país sofrer
um novo apagão. "Mas, corre o risco de ter energia muito cara no período
seco porque, em vez de usar a biomassa ou eólica, cujo custo variável
é zero, você vai despachar usinas termelétricas, cujo custo variável é
muito alto". Isso se aplica especialmente às térmicas a óleo. Segundo
Castro, as regras vigentes nos atuais leilões de energia "não estão valorizando
a importância dessas duas energias [biomassa e eólica]". Ele esclareceu
que, aparentemente, uma termelétrica de biomassa poderia ter a energia
paga mais cara. "No fundo, porém, ela é uma energia que economiza reservatório
a um preço muito mais barato do que a termelétrica a óleo". (Agência Brasil
- 31.08.2009) 3 GESEL: alterações nas regras dos leilões O coordenador
do Gesel/UFRJ, Nivalde de Castro, defendeu que sejam feitas algumas alterações
nas regras dos leilões. A mais importante, a curto prazo, seria realizar
leilões específicos para cada fonte de energia, e não leilões genéricos,
como ocorre hoje. Outra sugestão é fazer leilões "locacionais", que identifiquem
as regiões onde a energia pode ser produzida a um custo mais baixo."Eu
acho que alterações desse tipo são simples de serem feitas e trariam uma
segurança para o setor elétrico brasileiro muito grande no futuro". (Agência
Brasil - 31.08.2009) 4
GESEL: "energias alternativas são muito importantes para o Brasil", afirma
Nivalde de Castro 5 ÚNICA: leilões específicos para garantir maior oferta de bioeletricidade O aumento
da oferta de bioeletricidade no sistema elétrico nacional ainda depende
de uma política setorial que promova leilões específicos e regulares voltados
para a contratação deste tipo de energia. Para a UNICA, isso evitaria
que a energia gerada pela queima de biomassa da cana-de-açúcar concorresse
de forma desigual com outras fontes energéticas em leilões A-3. O próximo
leilão de energia nova A-5, está previsto para o dia 30 de setembro. Além
desse, ainda este ano está previsto, para o dia 25 de novembro, o primeiro
leilão de energia de reserva para contratação de projetos eólicos. (UDOP
- 31.08.2009) 6 Aneel prorroga datas de reajuste e revisão tarifária de permissionárias de distribuição A Aneel
prorrogou as datas de reajuste e revisão tarifária das permissionárias
de distribuição. Com a decisão, o primeiro reajuste tarifário anual dessas
empresas acontece nos anos de 2009 ou 2010. Já a primeira revisão tarifária
das 26 permissionárias deverá ocorrer em 2012. Segundo a Aneel, a justificativa
para a alteração da data de revisão tarifária das permissionárias é que
a ação permitirá à agência mensurar precisamente os impactos para os consumidores
de cada empresa. Outra razão seria propiciar a formação de uma base de
dados ampla que preserve o equilíbrio econômico-financeiro de cada empresa
e garanta a modicidade tarifária. (CanalEnergia - 31.08.2009) 7 Câmara dos Deputados arquiva PL que previa desconto em tarifas A Câmara dos Deputados arquivou na última semana o projeto de lei 2.015/2007, que previa desconto nas tarifas de unidades consumidores situadas num raio de até 50 km de usinas nucleares. Nenhum parlamentar apresentou recurso à decisão de duas comissões da Casa, que votaram pela rejeição do projeto, de autoria do deputado Edmilson Valentim (PC do B/RJ). "Se há perigo nas áreas próximas de usinas nucleares, o Poder Público não deve estabelecer benefícios que incentivem as pessoas a se mudarem para tais áreas, e o desconto tarifário certamente agirá como atrativo para que um número cada vez maior de pessoas busque habitar as proximidades dessas usinas", afirma o deputado Nelson Bornier (PMDB/RJ), relator do processo na CME. O projeto previa descontos de, pelo menos, 30% nas tarifas de energia elétrica para as unidades consumidoras residenciais situadas nas proximidades de usinas nucleares e depósitos definitivos de rejeitos radioativos. (BrasilEnergia - 31.08.2009) 8
Paraguai e Brasil assinam projeto que será encaminhado a Congressos 9 CPI da Aneel ouve Hubner, Chipp e Tolmasquim A Comissão
Parlamentar de Inquérito das Tarifas de Energia da Câmara dos Deputados
recebe na próxima quarta-feira, 2 de setembro, os principais representantes
da Empresa de Pesquisa Energética, do Operador Nacional do Sistema Elétrico
e da Agência Nacional de Energia Elétrica. A CPI ouvirá o presidente da
EPE, Maurício Tolmasquim, e os diretores-gerais do ONS, Hermes Chipp,
e da Aneel, Nelson Hubner. A audiência será realizada às 11 horas em local
a ser definido. (CanalEnergia - 31.08.2009) 10
Três PCHs e uma Central Geradora Eólica são enquadradas no Reidi
Empresas 1 Eletrobrás lidera perdas entre grupos latinos Um estudo
da empresa de consultoria Economática situou 11 empresas brasileiras entre
as 20 companhias latino-americanas de capital aberto que mais prejuízos
sofreram no segundo trimestre deste ano. O ranking é liderado pela estatal
Eletrobrás, o maior grupo de energia de toda a América Latina, com um
prejuízo de US$ 1,071 bilhão entre abril e junho. Baseado nos balanços
do segundo trimestre divulgados até 28 de agosto, o estudo incluiu apenas
empresas com ações negociadas nas diferentes bolsas de valores da região.
Em décimo na lista, ficou outra empresa brasileira, a MPX Energia, cujas
perdas de abril a junho totalizaram US$ 41,6 milhões. (Jornal do Brasil
- 31.08.2009) 2 CEEE-GT realiza reforços em instalações no Rio Grande do Sul A CEEE-GT foi autorizada a implantar reforços em suas instalações no RS. Serão inseridos dois módulos de entrada de linha em 230 kV, arranjo barra principal e transferência na subestação Guaíba 2 para a conexão dos novos trechos de linha de transmissão Cidade Industrial - Guaíba 2 e LT Guaíba 2 - Pelotas, necessários ao seccionamento da LT Cidade Industrial - Pelotas 3. A previsão é que as obras sejam realizadas em 17 meses. Após a entrada em operação, a CEEE-GT receberá parcelas da RAP que totalizam R$ 880.671,90. Já a Empresa Amazonense de Transmissão de Energia vai modificar a potência reativa dos dois bancos de reatores monofásicos de barra, em 500 kV, da subestação Açailândia, localizada no Maranhão. A capacidade passará para 225 Mvar (3x75 Mvar) e 180 Mvar (3x60 Mvar) cada e a alteração no valor da RAP passará de R$ 4.958.779,88 para R$ 4.494.717,33, de acordo com a Aneel. (CanalEnergia - 31.08.2009) 3 Ceran vende segundo lote de créditos de carbono da usina Monte Claro A Ceran
anunciou que realizou a venda do segundo lote de créditos de carbono referente
à hidrelétrica Monte Claro. O lote foi negociado com a Tokyo Eletric Power
Co. Inc., que deve atingir metas de redução de emissões até 2012, de acordo
com o Protocolo de Quioto. Foram comercializados 111.986 créditos de carbono,
referente a março e dezembro de 2008. Constituída para implantar e operar
as usinas Monte Claro (130 MW), Castro Alves (130 MW) e 14 de Julho (100
MW), a Ceran tem como investidores a CPFL Geração (65%), a CEEE-GT (30%)
e a Desenvix (5%). (CanalEnergia - 31.08.2009) 4
Vendas da Energisa crescem 5,1% No pregão
do dia 31-08-2009, o IBOVESPA fechou a 56.488,98 pontos, representando
uma baixa de 2,10% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
5,66 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de
0,07%, fechando 21.351,79 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,55 ON e R$ 24,75 PNB, baixa de
2,23% e 0,52%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do
dia anterior. Na abertura do pregão do dia 01-09-2009 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 27,37 as ações ON, baixa de 0,73% em relação ao dia
anterior e R$ 24,80 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior.
(Investshop - 01.09.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 72,65% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 72,65%, apresentando
queda de 0,36% em relação à medição do dia 27 de agosto. A usina de Furnas
atinge 86,53% de volume de capacidade. (ONS - 01.09.2009) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 85,46% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 1,20% em relação à medição do dia 27 de agosto, com 85,46% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 90,72% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 01.09.2009) 3 NE apresenta 77,28% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,79% em relação à medição do dia 27 de agosto, o Nordeste está
com 77,28% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 74,70% de volume de capacidade. (ONS - 01.09.2009) 4 Norte tem 67,48% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 67,48%, apresentando queda de
1,26% em relação à medição do dia 27 de agosto. A usina de Tucuruí opera
com 58,20% do volume de armazenamento. (ONS - 01.09.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Atlas Eólico: Espírito Santo A indústria
da geração de energia elétrica a partir da força dos ventos é a que mais
tem se expandido nas últimas décadas, entre aquelas aptas à escala de
gigawatts. Muitos países vêm investindo intensamente nesta opção, estendendo
suas fazendas eólicas desde sua porção terrestre ao seu mar territorial,
num esforço conjunto da comunidade global rumo ao crescimento sustentável.
Além das vantagens decorrentes da característica renovável da energia
eólica e de seu baixíssimo impacto ambiental, há ainda aquelas relacionadas
tanto à possibilidade de implantação relativamente rápida como a de coexistência
com outras atividades de uso do solo, como a agropecuária. O Brasil, cujo
potencial de expansão hidráulica caminha para o esgotamento, necessita
diversificar sua matriz energética, preferencialmente com outras fontes
renováveis de energia. Neste contexto, a energia eólica se apresenta,
em conjunto com a bioenergia, como a mais promissora forma de ampliação
do parque gerador de energia elétrica brasileiro. A Agência de Serviços
Públicos de Energia do Estado do Espírito Santo - ASPE apresenta o Atlas
Eólico como contribuição para a ampliação e diversificação da matriz energética
capixaba, fornecendo os fundamentos para uma adequada política de uso
da energia dos ventos e de seu consequente desenvolvimento. Para ler o
Atlas, clique aqui.
(ASPE - 01.03.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Lei do Gás: Agentes discutem a modalidade de troca operacional de gás Com o lançamento do pré-sal, os agentes do setor de gás esperam que o trabalho de regulamentação da Lei do Gás seja retomado ainda esta semana. A expectativa é que a norma saia ainda este ano. Um dos pontos de mais difícil solução é a troca operacional das moléculas do combustível. A intenção é que terceiros agentes possam usar gasodutos já com a capacidade comercial contratada. Segundo Tiago Leite Ferreira, coordenador de Energia da Associação Brasileira dos Autoprodutores de Energia, estão sendo discutidos no momento detalhes, como a quem solicitar a troca, qual será a tarifa e, principalmente, como se dará a transação. A troca operacional de gás ocorreria quando um agente tivesse um gasoduto totalmente contratado e outros agentes quisessem utilizá-lo. (CanalEnergia - 31.08.2009) 2 Termelétricas respondem por 1% das emissões de CO2, diz Abragef As termelétricas
respondem, atualmente, por apenas 1% das emissões de CO2 do Brasil, de
acordo com o presidente-executivo da Associação Brasileira de Geração
Flexível, Marco Antônio Veloso. Segundo ele, apesar das emissões de dióxido
de carbono a partir da geração de energia terem aumentado, como mostra
um estudo do MMA, isso é natural, visto a crescente participação da fonte
na matriz energética brasileira. Veloso acrescentou que o desmatamento
e as queimadas respondem por 70% das emissões do país. Além disso, de
acordo com Veloso, o país tem uma das matrizes energéticas mais limpas
do mundo. Ele disse ainda que as emissões a partir da geração de energia
tendem a aumentar porque nos últimos leilões de energia foram contratadas
diversas térmicas que ainda não estão em operação. A solução para o problema,
segundo ele, está na construção de reservatórios, o que está dificultado
devido à restrições do Ibama e do próprio MMA. (CanalEnergia - 31.08.2009)
3 Angra 2 volta a gerar energia para o Sistema Elétrico Nacional Após 27
dias de parada programada para reabastecimento de combustível, manutenções
preventivas e inspeções periódicas, a usina Angra 2 foi novamente sincronizada
ao Sistema Elétrico Nacional no último dia 28, às 18h11. A Usina, que
estava desligada desde o dia 01 de agosto, já funciona normalmente e está
finalizando os testes físicos e calibração da instrumentação. De acordo
com a Eletronuclear, às 7h desta segunda-feira (31), estava gerando 1331
MW, com 99,6% da potência nominal do seu reator. O desligamento de Angra
2, em comum acordo com o ONS, permitiu que fossem substituídos 56 elementos
combustíveis no seu reator. Entre as tarefas realizadas estão testes e
inspeções nos barramentos elétricos, no sistema de proteção do reator
e nas bombas e válvulas do sistema de segurança. A Eletronuclear informou
que o próximo reabastecimento está previsto para iniciar em outubro de
2010. (Setorial News - 31.08.2009)
Economia Brasileira 1 Indústria tem em julho melhor mês desde início da crise internacional O mês de julho registrou o melhor desempenho da produção da indústria desde o agravamento da crise internacional, em setembro de 2008. A alta de 2,2% entre junho e julho elevou o nível de produção ao de janeiro de 2007, embora ainda esteja 10,6% abaixo do de setembro, quando atingiu o pico histórico. De acordo com o IBGE, o avanço registrado pela indústria em julho supera a média mensal de 1,5% observada no primeiro semestre. Na comparação com igual período do ano passado, porém, a indústria teve queda de 9,9%. Em julho, todas as categorias de uso medidas pelo IBGE apresentaram taxa positiva ante junho. O maior destaque ficou com os bens de consumo duráveis, com alta de 4,6%, puxado pelo crescimento de 8,9% das máquinas e equipamentos, que foi influenciado pelas vendas da linha branca, estimuladas pela desoneração do IPI. Os bens intermediários avançaram 2% e os bens de capital, 1,4%. Os semi e não duráveis cresceram 1%. (Valor Econômico - 01.09.2009) 2 Projeto de Orçamento estima crescimento de 4,5% em 2010 O governo encaminhou nesta segunda-feira ao Congresso o projeto de lei do Orçamento com previsão de que o Brasil crescerá 4,5% no ano que vem, com inflação abaixo do centro da meta. O texto prevê ainda taxa média de câmbio de 2,01 reais por dólar e juro básico em 8,75% ao ano no final de 2010. "O Orçamento tem uma visão otimista da economia", afirmou o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo. Com a retomada da atividade, a estimativa é de que os investimentos fiscais somem 46 bilhões de reais, o que representará um crescimento de 7 bilhões de reais frente a 2009, segundo o ministro. A previsão para os investimentos das estatais é de 97 bilhões de reais. No total, as despesas primárias somarão 802 bilhões de reais e as receitas, 853 bilhões de reais, de acordo com o projeto. A meta do superávit primário é de 3,3% do PIB. O projeto estima que o IPCA terá alta de 4,33% em 2010, frente à meta central de 4,5%. (Reuters - 31.08.2009) 3
BB lança pacote de R$ 14 bi a microempresas 4 Salário mínimo pode chegar a R$505,90 no ano que vem O ministro
do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, afirmou na noite
desta segunda-feira que o salário mínimo poderá chegar a 505,90 reais
no ano que vem, o que implicaria um aumento de 8,8%. A projeção consta
do projeto de lei do Orçamento de 2010, encaminhado ao Congresso, mas
pode ser alterado porque depende da inflação medida pelo INPC e do desempenho
da economia nos dois anos anteriores, variáveis ainda não conhecidas,
apenas projetadas. Segundo Paulo Bernardo, o número também pode sofrer
um arredondamento para cima para facilitar o saque dos salários em caixas
automáticos. Mais cedo, o ministro havia dito que o salário mínimo seria
reajustado para cerca de 507 reais no ano que vem. Atualmente, o salário
mínimo é de 465 reais. (Reuters - 31.08.2009) 5 Focus: Mercado reduz previsão de inflação em 2009 a 4,29% O mercado
financeiro reduziu pela quinta semana consecutiva previsão para a inflação
no ano e manteve o cenário para as demais principais variáveis da economia,
segundo relatório Focus divulgado, nesta segunda-feira. A previsão para
o PIB em 2009 permaneceu apontando queda de 0,30% neste ano e crescimento
de 4% em 2010. Para a inflação medida pelo IPCA deste ano, o relatório
apontou 4,29%, ante previsão de 4,32% semana anterior. O prognóstico para
a inflação no ano que ficou estável, em 4,30%. Os dois números do IPCA
estão abaixo do centro da meta do governo, de 4,50%. A estimativa para
a taxa Selic no fim deste ano permaneceu em 8,75%. Para o fim 2010, persistiu
em 9,25%. Para a taxa de câmbio no fim de 2009 e 2010, as previsões foram
mantidas em 1,85 real. (Reuters - 31.08.2009) 6 Reservas têm maior aumento em 6 anos por novos recursos do FMI As reservas internacionais do Brasil aumentaram em mais de 3 bilhões de dólares entre os dia 27 e 28 de agosto, segundo dados do BC divulgados nesta segunda-feira. A expansão foi de 3,450 bilhões de dólares, segundo o conceito liquidez, maior aumento diário desde 9 de setembro de 2003. Com isso, o "colchão" brasileiro renovou a máxima histórica, alcançando 218,745 bilhões de dólares. Segundo o BC, o aumento decorre do aporte do FMI de cerca de 3,9 bilhões de dólares em Direitos Especiais de Saque, que são "ativos de reserva", ou uma espécie de moeda do FMI, criados pelo Fundo com a finalidade de gerar liquidez aos países membros do organismo. O repasse refere-se à decisão global de ampliar a capacidade de empréstimos do Fundo em 250 bilhões de dólares após o agravamento da crise financeira. (Reuters - 31.08.2009) 7
Energia e vestuário aliviam IPC-S em agosto, para alta de 0,20% O dólar
comercial opera com desvalorização na abertura dos negócios nesta terça-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,885 na compra e a R$ 1,887 na venda, recuo
de 0,15%. No mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM
& F registravam elevação de 0,29%, a R$ 1,895. Na segunda-feira, o dólar
comercial subiu 0,42%, para R$ 1,888 na compra e R$ 1,890 na venda. (Valor
Online - 01.09.2009)
Internacional 1 Bolívia: YPFB deve decidir futuro de seus investimentos O representante
da Associação de Petróleo na América Latina, José Feliz Garcia, disse
que a YPFB, com 60% de controle na produção de petróleo e gás, deve decidir
se vai abrir as suas portas ao capital estrangeiro ou prosseguir a sua
política de nacionalização para implementar novos empreendimentos. Esse
cenário força a Bolívia a definir um plano de investimentos futuros, a
fim de desenvolver projetos de pesquisa e exploração de hidrocarbonetos,
em parceria com empresas multinacionais para canalizar fundos para que
a YPFB possa se tornar uma empresa corporativa. (El Diario - Bolívia -
01.09.2009) 2 Portugal: aposta nas renováveis assegura viabilidade de empresas O ministro
da Economia e Finanças afirmou hoje que a aposta nas energias renováveis
em Portugal "deve ser prioritária". "A aposta feita em Portugal nas energias
renováveis, na energia eólica e na energia hídrica, exige a construção
de equipamentos e isso está na base da manutenção de um nível de atividade
significativo para muitas empresas", afirmou Teixeira dos Santos no final
de uma visita à metalomecância Tegopi. Salientando que esta empresa é
"um exemplo de sucesso" numa conjuntura internacional difícil, o ministro
destacou que é uma unidade "líder na construção de torres para instalação
de turbinas eólicas e que tem uma atividade importante no fornecimento
de equipamentos para as barragens". (UDOP - 31.08.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ASPE. "Atlas Eólico: Espírito Santo". Vitória, março de 2009. Para ler
o Atlas, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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