l IFE: nº 2.565 - 28
de agosto de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Grupo de trabalho vai analisar mudanças na comercialização da energia de Itaipu O Conselho
Nacional de Política Energética (CNPE) vai criar um grupo de trabalho
para avaliar os efeitos das mudanças na comercialização da energia da
Usina Hidrelétrica de Itaipu, previstas em um acordo firmado entre Brasil
e Paraguai. Pelo acordo, o Brasil deve triplicar a taxa anual de US$ 120
milhões que paga pela cessão da energia não utilizada pelo Paraguai. Além
disso, o governo brasileiro vai autorizar que o país vizinho venda energia
diretamente no mercado brasileiro, sem passar pela Eletrobrás. O grupo,
chamado de GT Energia de Itaipu, será composto pelo secretário executivo
do MME, Márcio Zimmermann, e pelos dirigentes de Itaipu Binacional, da
Eletrobrás, da Aneel, da EPE, do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica,
do ONS e da CCEE. (Agência Brasil - 27.08.2009) 2 Itaipu: iniciam-se os trabalhos em subestação O diretor
paraguaio de Itaipu, Carlos Mateo Balmelli, disse que iniciou os trabalhos
preliminares para a construção da subestação em Villa Hayes, tal como
foi acordado em 25 de Julho, ao assinar a carta de intenções entre os
presidentes do Paraguai Fernando Lugo eo presidente brasileiro Luiz Inácio
Lula da Silva. "Estamos em constante contato com Samek (diretor brasileiro
do corpo) e já tem planos para começar a trabalhar, mas primeiro tem que
terminar os estudos que já começaram, pelo menos, os correspondentes a
Itaipu", disse ele. Ele explicou que os trabalhos preliminares já contam
com a autorização do Conselho de Administração do órgão, de modo a começar
com os trabalhos de estudos de viabilidade. (La Nación - Paraguai - 28.08.2009)
3 Governo pode adiar Belo Monte O governo
federal já trabalha com a possibilidade de não licitar a hidrelétrica
de Belo Monte (11.233 MW) em 2009. Caso apenas um consórcio se interesse
pelo empreendimento, a concorrência pode ser postergada, contou nesta
quinta-feira (27/8) o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, durante
entrevista coletiva após o leilão A-3, em São Paulo. O entendimento do
governo federal é que a falta de competitividade pode ser prejudicial
para o país na concorrência. Um consórcio já estaria nascendo com a possível
associação entre CPFL Energia e Neoernergia. Além das empresas, o Grupo
Suez e a Eletrobrás já confirmaram interesse no leilão. Tolmasquim adiantou
ainda que o governo analisa se a holding do setor elétrico vai entrar
nos consórcios antes ou depois do leilão concluído. (BrasilEnergia - 27.08.2009)
4
Belo Monte: governo estuda participação de autoprodutores 5 UHE Mauá conclui etapa de desvio de rio A Eletrosul
e a Copel concluem na próxima terça-feira, 1º de setembro, a primeira
etapa da hidrelétrica de Mauá (PR, 361 MW). Na ocasião, ocorrerá a abertura
do acesso aos túneis por onde o rio será desviado temporariamente. Segundo
a Eletrosul, durante a primeira fase, parte das águas do rio Tibagi, continuará
correndo pelo leito normal e outra parte irá para os dois túneis escavados
em rocha na margem direita. A empresa informou que, daqui a alguns meses,
quando as ensecadeiras estiverem prontas, toda a água passará através
dos túneis de desvio. O procedimento, de acordo com a Eletrosul, é necessário
para a limpeza, escavação e regularização do trecho do leito do rio onde
será erguida a barragem. A expectativa é que os túneis de desvio sejam
fechados por comportas para que ocorra o enchimento do reservatório, no
final de 2010. A previsão é que a usina entre em operação comercial em
2011 e receba investimentos da ordem de R$ 1,2 bilhão. (CanalEnergia -
27.08.2009) 6 Câmara aprova acordo para complementação energética entre países do Mercosul A Câmara
dos deputados aprovou sete acordos internacionais na manhã de quinta-feira
(27). Entre as propostas, está a que trata de complementação energética
regional entre países do Mercosul com a negociação da execução de obras,
projetos conjuntos e compartilhamento de recursos. As matérias ainda precisam
ser analisadas pelo Senado. Outro acordo prevê a cooperação entre Brasil
e Chile na área de defesa. Ele permite apoio logístico, além da obtenção
de equipamentos. Outra proposta para pesquisa, treinamento e troca de
experiências na área de defesa foi acordada com o Peru. Além disso, foi
analisada proposta de cooperação econômica e industrial com a República
Tcheca nas áreas de energia, desenvolvimento agroindustrial e floresta,
indústria automobilística, aeroespacial. (Agência Brasil - 27.08.2009)
7 Aneel cria procedimentos para concessionárias tratarem reclamações de consumidores Resolução da Aneel publicada no D.O.U. de quinta-feira (27) estabelece os procedimentos a serem adotados pelas concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica no tratamento das reclamações dos consumidores. Essas reclamações podem abranger desde a interrupção do fornecimento de energia elétrica e danos elétricos até as tarifas, faturas, apresentação ou entrega de fatura, erro de leitura, variação de consumo, cobrança por irregularidade, prazos, suspensão indevida, atendimento, alteração cadastral e problemas de instalação interna na unidade consumidora. De acordo com a resolução, devem consideradas, inclusive, as solicitações de atendimento consideradas de urgência ou de emergência relacionadas à interrupção do fornecimento de energia. A distribuidora deverá apurar mensalmente a quantidade de reclamações recebidas, a quantidade de reclamações procedentes e improcedentes e o prazo médio de solução das reclamações procedentes. (Agência Brasil - 27.08.2009) 8
Concessões: MME espera nova reunião do CNPE para apresentar conclusões
9 Biocombustíveis e energia nuclear serão temas debatidos no Rio de Janeiro A FGV e
o instituto francês Centre d'Etudes Prospectives et d'Informations Internationales
promovem nos dias 3 e 4 de setembro o seminário internacional "Biocombustíveis
e Energia Nuclear: As Melhores Fontes Energéticas para o Desenvolvimento
Sustentável". Entre especialistas dos setores energéticos brasileiro e
francês para debater o tema estarão presentes o ex-ministro da Agricultura
Roberto Rodrigues, o ex-diretor do Institut d'Economie et de Politique
de l'Energie (Grenoble, France), Jean-Marie Martin-Amouroux, e a ministra
do Comércio Exterior da França, Anne-Marie Idrac. O evento acontece das
9 horas às 17:45 horas, na sede da Fundação, no Rio de Janeiro. (CanalEnergia
- 27.08.2009) 10
Artigo de Nelson Hübner: "Internet pela tomada: uma realidade próxima"
Empresas 1 Eletrobrás quer aplicar recursos fora do BB O Banco
do Brasil enfrenta a ameaça de perder ou ter de compartilhar com rivais
seu maior cliente, o Grupo Eletrobrás, com um total de R$ 22 bilhões aplicados
na instituição. O presidente da estatal elétrica, José Antônio Muniz,
apresentou na semana passada sua insatisfação com a obrigatoriedade de
a Eletrobrás aplicar todo seu caixa e disponibilidades no banco federal,
por força de lei. Ficou acertado que a empresa apresentará ao ministério
estudo comparando a rentabilidade de suas aplicações no BB com taxas de
mercado. Em sua argumentação, o diretor financeiro da Eletrobrás lembrou
que a Petrobras não está presa a qualquer banco. (Valor Econômico - 28.08.2009)
A Eletrobrás avalia investir no segmento de transmissão nos EUA, afirmou o diretor Financeiro e de RI, Astrogildo Quental. O executivo contou que está em estudo a formação de uma parceria para atuar naquele país. A intenção é participar da interligação dos quatro grandes norte-americanos, compromisso assumido pelo presidente Barack Obama. A internacionalização da Eletrobrás está em seu plano estratégico 2009-2013. A previsão é de instalação de 18 mil MW e 11 mil km em LTs, a maioria em países vizinhos ao Brasil. (BrasilEnergia - 27.08.2009) 3 Guascor leva energia aos grotões da Amazônia Levar energia
para comunidades isoladas da Amazônia parecia um desafio intransponível
há apenas quinze anos. Ainda antes da privatização, a Celpa promoveu várias
licitações para comprar geradores a diesel. O ovo de Colombo surgiu em
1997, quando a Celpa, em vez de comprar equipamentos, decidiu adquirir
energia, informa Pinho, que hoje ocupa o cargo de diretor de operações
da Guascor do Brasil, vencedora daquela concorrência pública. Com a vantagem
competitiva de ter a operação verticalizada, desde a fabricação dos equipamentos,
instalação, até a manutenção e geração de energia, a Guascor tem 63 usinas
dieselelétricas na Amazônia. Além da Celpa, fornece para a Eletroacre,
e Ceron, somando 200 MW instalados, para atender um total aproximado de
1,5 milhão de pessoas nos três Estados. Para 2009, a Guascor projeta faturar
cerca de R$ 176 milhões, um crescimento de 9%. (Valor Econômico - 28.08.2009)
4
Cotações da Eletrobrás O presidente da Tractebel Energia, Manoel Arlindo Zaroni, acumulará o cargo de diretor de Relação com Investidores temporariamente, após a saída de Philippe Pierre Jean Dartienne. O executivo havia sido eleito diretor de RI em novembro do ano passado, mas não chegou a exercer o cargo por conta de burocracias na efetivação de seu registro de estrangeiro no Brasil. (BrasilEnergia - 27.08.2009) A energia limpa entrou de vez no plano de negócios da Havan, tradicional rede catarinense de lojas de roupas e tecidos. A companhia, que tem sede em Brusque (SC), investirá no setor elétrico. A Havan já é sócia de uma PCH no Rio Grande do Sul. Agora, instalará outras cinco PCHs em Santa Catarina. (UDOP - 28.08.2009)
Leilões 1 GESEL: Leilão A-3 - Crise fez a carga cair, diz Nivalde de Castro Para o coordenador
do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (Gesel/UFRJ), Nivalde de Castro, se comparado o leilão A-3 que
aconteceu hoje com o do ano passado, pode-se verificar uma queda brusca
na contratação de energia. Cálculos mostram que essa queda chega a 99%,
quando comparado os 1.076 MW médios negociados em 2008 com os 11 MW médios
comprados nesse ano. "A crise realmente fez a carga cair e como as distribuidoras
já têm contratos firmados, elas não compraram muito. A comparação com
o leilão A-3 do ano passado dá o sinal do impacto da crise", disse o professor.
(CanalEnergia - 27.08.2009) 2 Leilão A-3 negocia 11 MW médios O leilão de energia A-3 realizado ontem vendeu apenas 11 MW médios, com preço médio de venda de R$ 144,5/MWh. Foi negociada energia de uma PCH e uma térmica a bagaço de cana. Os empreendimentos venderão a energia no submercado Sudeste. Do total comercializado, apenas 1 MW médio foi de fonte hídrica, proveniente da ampliação da PCH Rio Bonito, no ES. Não houve deságio e a energia da PCH foi vendida a R$ 144/MW, em um contrato de 30 anos. A térmica vendedora do leilão foi a UTE Codora, que comercializou a energia com um ICB de R$ 144,60/MWh, por 15 anos, deságio de 0,95% em relação ao preço-teto. Entre os compradores, quem mais adquiriu energia foi a CPFL Paulista, tendo negociado 32,93% do total comprado no pregão. (BrasilEnergia - 27.08.2009) 3 Leilão A-3 movimenta R$ 228,014 mi O Leilão
de Energia Nova A-3/2009 realizado ontem movimentou R$ 228,014 milhões
e totalizou a compra de 1.577,9 GWh pela distribuidoras Celg Distribuição,
CPFL Paulista, CPFL Piratininga, Elektro, Eletroacre, ESDE, Manaus e RGE.
Os dados são da EPE, que organizou o certame. Na avaliação do presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, a cobertura de praticamente 100% do mercado
consumidor cativo para o ano de 2012 representa o bom momento que vive
o setor elétrico brasileiro. A demanda plenamente atendida propicia, segundo
ele, que se contrate energia a preços mais baixos para o consumidor. (Setorial
News - 27.08.2009) 4 Baixa demanda de A-3 revela sobra estrutural de energia A baixa
procura no leilão A-3 de ontem comprova uma sobra estrutural de energia
para os próximos anos já estimada pela EPE, reflexo da crise econômica
que reduziu o consumo. Para o mercado cativo, 99,7% da demanda estimada
pelas distribuidoras para 2012 está contratada. E ainda há uma sobra estrutural,
se levado em conta o mercado livre, de mais de 3 mil MW médios para 2012,
ano em que a usina de Santo Antônio vai colocar parte de sua produção
no sistema. Para 2014, a sobra estimada é de 4,7 mil MW. De qualquer forma,
a EPE acredita que o leilão para a entrega de energia para 2014, o A-5,
atraia pouco interesse. (Valor Econômico - 28.08.2009) 5 Resultado de leilão A-3 divide opiniões Ricardo
Lima, presidente da ABRACE, avalia que baixa demanda do leilão A-3 de
ontem mostra que as distribuidoras estão contratadas para os próximos
anos. "Além disso, o preço ficou muito próximo do praticado no leilão
de ajuste, o que acabou por não se tornar atrativo", comentou. Lima destacou
ainda que o governo perdeu a oportunidade de deixar os consumidores livres
participarem desse leilão. O presidende do Instituto Acende Brasil, Claudio
Sales, acredita que o leilão pode ter sido um custo desnecessário para
o governo, considerando que a baixa demanda poderia ser atendida pelo
próximo leilão A-5 e eventualmente em um leilão de ajuste. Para Antonio
Carlos Machado, presidente do conselho de administração da CCEE, os leilões
vão adquirir os formatos nos quais foram pensados. "Os leilões A-5 vão
ser hídricos como foram pensados e os A-3 serão complementares, térmicos",
observou. (CanalEnergia - 27.08.2009) 6 Após resultados de leilão A-3, defendem que modelo de leilão seja revisto Para o consultor
José Said de Brito, da Excelência Energética, o resultado de baixa oferta
do leilão A-3 de ontem já era esperado após a queda do número de cadastrados.
Brito defende que o modelo de leilão seja revisto inclusive pensando-se
em certames regionais ou por fonte, o que evitaria a mistura num mesmo
de leilão de fontes com realidades diferentes. "Tem sido debatida a realização
de leilões regionais, leilões por fonte. Eu considero a necessidade de
se fazer uma boa análise visando uma reestruturação do modelo de leilão.
Eu diria que a segmentação por fonte pode ser bastante interessante porque
você não disputa vários tipos diferentes de empreendimentos", analisou.
O vice-presidente executivo da COGEN, Carlos Roberto Silvestrin, avalia
que o resultado ficou dentro do previsto para biomassa. O executivo também
defendeu a realização de leilões por submercado.(CanalEnergia - 27.08.2009)
7 Leilão A-3: distribuidoras têm contratos suficientes até 2012 O resultado
do leilão A-3 de ontem foi uma grande surpresa para o consultor da Andrade
& Canellas, Silvio Areco. "Eu achei que a oferta poderia empatar com a
demanda ou a demanda ficar um pouco menor, mas o que aconteceu foi algo
realmente surpreendente", calculou Areco. Para ele, essa baixa procura
por energia nesse leilão revelou que as distribuidoras têm contratos suficientes
para atender a demanda até 2012. Ele disse ainda que um detalhe que chamou
a atenção foi a participação da Manaus Energia e da Eletroacre no certame.
No leilão, a Manaus Energia comprou 145.223,745 MWh, enquanto a Eletroacre,
67.082,532 MWh. Essas distribuidoras estarão interligadas ao SIN a partir
de 2012, ano de entrega da energia do leilão. (CanalEnergia - 27.08.2009)
8 UTE Cadora obteve liminar para leilão A-3 A UTE Codora,
entrou no pregão de ontem por meio de duas liminares concedidas pela Justiça.
A térmica não figurava entre as 25 empresas habilitadas pela EPE, porque
havia perdido o prazo para a entrega dos documentos relativos à conexão
ao sistema. A EPE vai recorrer, segundo o presidente da EPE, Maurício
Tolmasquim. Caso a empresa de pesquisa sai vencedora da disputa, o segundo
colocado deverá ser declarado o vencedor no lugar da térmica. (BrasilEnergia
- 27.08.2009) 9 Oil & Power Consultoria fora do leilão A-3 A Aneel
negou na última quarta-feira, 26 de agosto, provimento da empresa Oil
& Power Consultoria que perdeu o prazo de depósito das garantias. A empresa
alegou exigências de última hora da seguradora em decorrência de mudanças
no edital. (CanalEnergia - 27.08.2009) 10 Leilão A-3: preço do gás natural afastou térmicas A ausência
das térmicas a gás natural no leilão A-3 realizado ontem se deve ao alto
preço do gás natural. A avaliação é de Mauricio Tolmasquim, presidente
da EPE, após o resultado do certame em que térmicas a gás eram consideradas
favoritas. "O preço do gás ainda está muito alto para o setor térmico.
Isso torna proibitiva a participação enquanto não for resolvida essa questão",
explicou o executivo, acrescentando que as térmicas pagam um encargo de
opção de 10%. Segundo Nelson Hubner, diretor-geral da Aneel, as térmicas
a gás terão um papel no parque gerador nacional. "Elas têm que entrar
competitivas" salientou. No leilão A-3, o governo limitou o CVU em R$
200 por MWh, afastando as térmicas a óleo, o que levou ao retorno das
usinas a gás natural. Mas o preço elevado do combustível causou a reversão
da expectativa. (CanalEnergia - 27.08.2009) 11 Leilão de eólicas: parques poderão entregar garantias para ICGs após leilão Os parques
eólicos que pretendem participar do leilão de energia eólica poderão entregar
as garantias referentes à conexão, via ICGs, após o resultado do leilão
específico para a fonte previsto para 25 de novembro. A informação é de
Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE. Apesar dessa questão, o executivo
reafirmou que o preço da energia eólica deve ficar abaixo dos R$ 200 por
MWh. "Isso vai aproximá-las das térmicas", comparou. Ele destacou ainda
que uma das vantagens das eólicas, em relação às térmicas, é ter CVU nulo,
assim como as térmicas à biomassa. Tolmasquim confirmou que o governo
está estudando a regularidade da contratação da energia eólica. (CanalEnergia
- 27.08.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 País tem sobra de 4,7 mil MW médios para 2014 O país viverá
nos próximos cinco anos um ambiente bem diferente do que se viu nos últimos
dois anos. Serão anos de sobra de energia. Somente em 2014, a sobra chegará
a 4,7 mil MW médios. Além disso, as distribuidoras terão uma nova oferta
de energia formada por projetos hidrelétricos e até a gás. Segundo Nelson
Hubner, diretor-geral da Aneel, o país poderá escolher o que contratar.
Segundo Hubner, presidente da Aneel, essa é a primeira vez desde que o
novo modelo de contratação foi finalizado em 2004 em que a situação é
de absoluto conforto para suprir a demanda. (CanalEnergia - 27.08.2009
e Folha de São Paulo - 28.08.2009) 2 CNI: falta incentivo para indústria promover uso eficiente da energia O setor industrial responde por 40,7% de toda a energia consumida no Brasil, mas não há uma política governamental de longo prazo voltada para a eficiência energética. Essa é uma das conclusões do estudo realizado pela CNI e Eletrobrás, divulgado hoje (27). Com o título Eficiência Energética na Indústria: o que Foi Feito no Brasil, o estudo é tema de seminário que leva o mesmo nome e que se realiza em São. De acordo com o gerente-executivo da CNI, Augusto Jucá, a grande indústria tem capacidade para promover a eficiência energética, mas ainda faltam incentivos para que isso ocorra em sua plenitude. O diretor de Desenvolvimento Energético do MME, Humberto Moss, afirmou que o governo dá a devida prioridade para a questão da eficiência energética, mas ele alegou que o governo tem de atender a uma série de demandas simultaneamente. O diretor enfatizou que todos os projetos nesse sentido estão sendo feitos em conjunto com a iniciativa privada. (Agência Brasil - 27.08.2009) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,12% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 73,12%, apresentando
queda de 0,07% em relação à medição do dia 25 de agosto. A usina de Furnas
atinge 87,16% de volume de capacidade. (ONS - 28.08.2009) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 87,00% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,26% em relação à
medição do dia 25 de agosto, com 87,00% de capacidade armazenada. A usina
de Machadinho apresenta 96,69% de capacidade em seus reservatórios. (ONS
- 28.08.2009) 5 NE apresenta 78,20% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,38% em relação à medição do dia 25 de agosto, o Nordeste está
com 78,20% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 75,90% de volume de capacidade. (ONS - 28.08.2009) 6 Norte tem 69,40% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 69,40%, apresentando queda de
0,60% em relação à medição do dia 25 de agosto. A usina de Tucuruí opera
com 60,79% do volume de armazenamento. (ONS - 28.08.2009)
Meio Ambiente 1 Belo Monte: Ibama define datas de audiências públicas O Ibama
divulgou as datas das quatro audiências públicas para discutir o estudo
e o relatório de impacto ambiental (Eia/Rima) da hidrelétrica de Belo
Monte (PA, 11.233,1 MW). As sessões serão realizadas nos dias 10, 12,
13 e 15 de setembro nos muncípios de Brasil Novo, Vitória do Xingu, Altamira
e Belém, respectivamente. Segundo o Ibama, as audiências foram programadas
para os municípios que serão influenciados direta e indiretamente pelo
empreendimento. O empreendimento será construído no rio Xingu, com a barragem
principal a aproximadamente 40 km a jusante de Altamira. O barramento
formará dois reservatórios de 516 quilômetros quadrados, que atingirão
a área de Altamira, Brasil Novo e Vitória do Xingu. A Eletrobrás, responsável
pelo empreendimento, está distribuindo o Rima para entidades da região,
além de oferecer transporte para a população de municípios afetados indiretamente.
(CanalEnergia - 27.08.2009) 2 Energia no país ficou 30% mais suja, diz MMA Entre 1994 e 2007, a geração de energia elétrica no país cresceu 71%, enquanto as emissões de carbono na geração aumentaram 122%. O aumento, registrado em estudo do MMA, explica-se pela atividade de usinas térmicas a óleo diesel e carvão no país. O estudo indica as termelétricas como próximo alvo da política de redução de emissão de gases de efeito estufa, ao lado dos transportes, da indústria e do desmatamento. Também acende um sinal amarelo em relação às ambições do Brasil de posar como potência verde nas negociações do clima em Copenhague, em dezembro. As termelétricas deverão ocupar cada vez mais a matriz energética relativamente limpa do Brasil. O Plano Decenal de Energia do governo prevê a construção de 66 térmicas movidas a combustíveis fósseis. Apesar disso, Minc afirmou que a exigência de compensar o lançamento de CO2 na atmosfera pelas usinas é objeto de negociação no governo e deverá ser atenuada. (Folha de São Paulo - 28.08.2009) 3 Emissão de gás carbônico por termelétricas dobra em 13 anos O forte
aumento da quantidade de CO2 gerado pelas termelétricas, de 1994 para
2007, foi um dos dados de destaque dentro do quadro das emissões por combustíveis
fósseis e processos industriais apresentado ontem pelo ministro do Meio
Ambiente, Carlos Minc. O estudo das emissões de CO2 , feito pelo IBGE
e pela EPE mostra que a produção de energia elétrica se tornou 30% mais
poluente em gás carbônico. Levando em conta todos os segmentos responsáveis
pelas emissões de CO2 , tendo como fonte os combustíveis fósseis e os
processos industriais, o aumento foi de 49% e, segundo a estimativa, passou
de 225,2 milhões de toneladas para 334,6 milhões de toneladas emitidas.
O levantamento, de acordo com o MMA, tem o objetivo de fornecer estimativas
atualizadas das emissões de gases de efeito estufa do Brasil como subsídio
para o planejamento de políticas públicas. (Valor Econômico - 28.08.2009)
Bioeletricidade e Eólica A australiana
Pacific Hydro vai investir R$ 100 milhões na ampliação da eólica Millennium
(10,2MW),em Mataraca (PA). O início das obras está previsto para o início
de 2010. O diretor geral da empresa no Brasil, Mark Argar, afirmou que
a locação da usina é estratégica para produção de energia. "Será um parque
um pouco maior do que o existente agora, que tem 58 MW, e podemos expandir
até 80 MW". A usina foi inaugurada em abril de 2008 e demandou investimentos
de aproximadamente R$ 50 milhões. A Pacific Hydro, fundada em 1992 , produz
309 MW em projetos hidráulicos e usinas eólicas na Austrália, Filipinas,
Ilhas Fiji e Chile. (BrasilEnergia - 27.08.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras rebate afirmações de sobra de gás Em meio a uma queda da demanda por gás pela indústria, que ainda sofre as consequências da redução da atividade econômica, e a reclamações sobre o aumento da queima do insumo nas plataformas de produção de petróleo, que chegou ao pico de 12 milhões de metros cúbicos/dia no mês de junho, a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, rebate afirmações de que há sobra do produto no Brasil. Segundo ela, isso não é tão verdadeiro assim. Na ponta do lápis, diz que a atual demanda é de 85,6 milhões de metros cúbicos para uma oferta final de 92 milhões. Graça prefere chamar a diferença de 7 milhões de metros cúbicos entre a oferta e a demanda de "potencial de flexibilidade" da companhia, lembrando que a estatal tem obrigações contratuais com a Aneel de reservar 28,4 milhões de metros cúbicos/dia de gás para geração de 5.352 MW de energia térmica durante os 365 dias do ano e outros 500 MW usando óleo como combustível. Mas o gás reservado para a geração de energia não tem previsão de uso nos próximos nove meses. Os modelos de avaliação tanto da Petrobras quanto do ONS constatam esse fato. As razões passam pela oferta abundante de energia hidráulica trazida pelo período úmido que teve mais chuvas do que a média e pela queda do consumo de energia pelo setor industrial. (Valor Econômico - 28.08.2009) 2 Leilão de longo prazo no dia 22 de setembro Para oferecer
o gás disponível ao mercado, a Petrobras marcou leilão no dia 22 de setembro
quando as distribuidoras poderão comprar até 22 milhões de metros cúbicos
de gás/dia. Quem comprar nesse novo leilão (além do preço mais barato
do que nos contratos normais oferecido em todos os leilões) terá contratos
com prazo mais longo, de seis meses. Os leilões anteriores foram de curto
prazo, com validade de um ou dois meses. A nova modalidade será apresentada
às distribuidoras de gás do país na próxima semana. Segundo a diretora
de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, esse novo "produto",
como ela chama o leilão, só foi possível porque a Petrobras está segura
de que não haverá demanda por geração térmicas a gás até o fim do ano
e primeiro trimestre de 2010. "Agora o mercado secundário de gás começa
a funcionar", afirma a diretora. "O mercado não-térmico está sendo desenvolvido
pela Petrobras há 20 anos e é muito valioso para nós porque me dá uma
receita firme. As distribuidoras são o nosso cliente mais fiel e vamos
trabalhar as flexibilidades e as modulações para testar esse novo produto."
(Valor Econômico - 28.08.2009) 3 Petrobras: consumo de gás está começando a reagir A diretora
de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, mostra em que
o consumo de gás não térmico no país, dos quais 78% são utilizados pelo
setor industrial, está começando a reagir. Aumentou de 28,2 milhões de
metros cúbicos/dia na média de janeiro de 2009 para 34,1 milhões em julho.
E a estimativa é que o consumo de agosto seja de 34,9 milhões de metros
cúbicos de gás. Se ainda não chega aos 37,9 milhões verificados em setembro
do ano passado, a tendência é de clara recuperação. Como o parque termelétrico
da Petrobras terá mais ociosidade, Graça decidiu desenvolver o mercado
secundário no país usando as flexibilidades de suprimento vindos da Bolívia,
GNL e dos campos que produção de gás não associado. "Temos de testar a
aceitação desse produto", diz, lembrando que de 1998 a 2009 a Petrobras
investiu R$ 33,9 bilhões para flexibilizar o mercado, o que inclui a aquisição
de térmicas do tipo "merchant". E neste semestre a área registrou lucro
operacional de R$ 477 milhões, o primeiro resultado positivo não resultante
de efeito contábil. (Valor Econômico - 28.08.2009) 4 Petrobras: estudos para exportação de energia em determinados períodos do ano A Petrobras
pretende começar estudos para oferecer contratos firmes de exportação
de energia elétrica em determinados períodos do ano. No primeiro semestre
deste ano a Petrobras exportou cerca de 144 MW médios e prepara estudos
para tornar mais efetivo esse novo negócio. A diretora de Gás e Energia
da Petrobras, Maria das Graças Foster, não dá nomes a potenciais compradores,
e os mais prováveis são Argentina e Uruguai, dizendo que a gestão disso
é do ONS e da Aneel. "Com nossa malha de gás, mais o GNL e mais a flexibilidade
proporcionada pelo contrato da Bolívia é possível fortalecer a integração
elétrica e gasífera da região", aposta. (Valor Econômico - 28.08.2009)
5 Governo vê menor espaço para térmicas a gás na matriz energética O governo deu um recado às térmicas: ou elas diminuem os preços, buscando redução nos contratos de gás natural comprado da Petrobras, ou terão cada vez menos espaço na matriz energética do país. No leilão de energia nova realizado nesta quinta-feira pela CCEE, apenas dois de 25 projetos habilitados venderam energia, a PCH Rio Bonito e a termelétrica Codora, movida a biomassa de cana-de-açúcar. No total, foram negociados 11 megawatts médios com entrega a partir de 2012, ao preço médio de 144,50 reais por megawatt/hora (MWh). A energia total transacionada no leilão soma 1,58 GWh, com valor total de 228 milhões de reais. As distribuidoras compradoras foram: Celg Distribuição, CPFL Paulista, CPFL Piratininga, Elektro, Eletroacre, ESDE, Manaus e RGE. Entre os empreendimentos credenciados para o leilão, havia sete novas térmicas a gás natural. "As térmicas a gás ficaram fora por causa do preço", disse a jornalistas o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. (Reuters - 27.08.2009) 6 Preços ficam pendentes e "travam" contrato com MT O Escritório de Representações de Mato Grosso em Brasília (Ermat) espera para hoje a resposta da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) sobre o preço que será cobrado no contrato definitivo firmado entre o governo mato-grossense e o boliviano para o fornecimento de gás natural. Alguns pontos do contrato firme já foram fechados, como volume e vigência, mas o preço ainda é uma pendência. O governo de Mato Grosso está empenhado nas negociações e pela proposta da MT Gás, o valor do milhão de BTU solicitado no documento definitivo poderia reduzir o valor cobrado na bomba em até 25%. Atualmente, o preço do metro cúbico nos seis postos que abastecem com o produto no Estado é de R$ 1,69. No que se refere à vigência do contrato, Castro Júnior afirma que será por uma década e o volume combinado é de 35 mil metros cúbicos por dia. (Gazeta Digital - 28.08.2009) 7 MPX apresenta projeto de termelétrica no Sul O IBAMA promove, nestas quarta e quinta-feiras, audiências públicas nos municípios de Candiota e Bagé - no Rio Grande do Sul - para discutir o processo de licenciamento ambiental da termelétrica MPX na região Sul. No evento, a MPX apresentará o projeto, detalhando os benefícios para a região. Após as reuniões, o IBAMA avaliará os estudos ambientais realizados para emitir a licença prévia da usina que usará carvão mineral da mina de Seival como combustível. O empreendimento, que terá 600 MW de capacidade instalada, exigirá investimentos de R$ 3 bilhões. A empresa priorizará a contratação de trabalhadores do Rio Grande do Sul, principalmente dos municípios de Candiota, Bagé, Hulha Negra e Pinheiro Machado. Após a obtenção da licença prévia, a companhia tentará negociar a energia elétrica da termelétrica para grandes consumidores industriais e para as distribuidoras por meio dos leilões organizados pelo governo federal. (Setorial News - 27.08.2009) 8 Parlamentares visitam canteiro de obras de Angra 3 Parlamentares do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e da Assembleia Legislativa do Rio irão a Angra dos Reis, no Sul Fluminense, onde farão visita técnica à Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, que já abriga as usinas de Angra 1 e 2, nesta sexta-feira (28). O objetivo da visita é conhecer o canteiro de obras onde será construída Angra 3. Fazem parte da comitiva, que será recebida pelo presidente da Eletronuclear, Othon Pinheiro da Silva, os senadores João Pedro (PT/AM), Flávio Torres (PDT/CE) e Augusto Botelho (PT/RR) e os deputados federais Mauricio Rands (PT/PE) e Bernardo Ariston (PMDB/RJ). Também acompanhará o grupo o deputado estadual Rodrigo Neves (PT/RJ), presidente da Comissão de Acompanhamento das Obras do PAC na Alerj. As obras para a construção da usina nuclear de Angra 3 ainda estão em fase de licitação e são previstas para terminarem em dezembro de 2014. (Setorial News - 27.08.2009)
Grandes Consumidores 1 Vale deve investir US$ 3,7 bi em siderúrgica no Pará Três meses
após o presidente Lula ter criticado a decisão da Vale de cortar US$ 5,2
bilhões do seu cronograma de investimentos para 2009, a mineradora decidiu
confirmar ao governo paraense a Aços Laminados do Pará (Alpa), complexo
siderúrgico em Marabá. O investimento total será de US$ 3,7 bilhões, para
uma usina com capacidade de produção de 2,5 milhões de toneladas de aço
por ano. O início das obras está previsto para maio do ano que vem e a
conclusão, para 2013, relata a governadora do Pará, Ana Júlia de Vasconcelos
Carepa (PT). A governadora informou ontem que a assinatura do memorando
de entendimentos para formalizar o investimento da Vale no Pará depende
apenas da agenda da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. O presidente
Lula também deverá comparecer ao evento, que chegou a ser marcado para
esta semana, mas foi adiado, sem data fixa. (O Estado de São Paulo - 28.08.2009)
2 Vale retoma projeto de siderúrgica de US$ 3 bi no ES Após uma
tentativa abortada, a Vale anuncia hoje a reativação do projeto de construir
uma siderúrgica no Espírito Santo. Batizado de Companhia Siderúrgica de
Ubu (CSU), o empreendimento, que deve exigir desembolso de US$ 3 bilhões,
terá capacidade para produzir 5 milhões de toneladas de placas de aço
por ano e tem o início das operações previsto para 2014. "É um conjunto
de investimentos. A Vale, para estruturar essa siderúrgica, vai executar
um novo ramal ferroviário e um porto para poder escoar a produção", disse
o secretário de Desenvolvimento do Estado, Guilherme Dias. A retomada
do empreendimento acontece sete meses depois de a Vale ter cancelado o
projeto da CSV, que seria desenvolvido em parceira com a chinesa Baosteel
e que também produziria 5 milhões de placas de aço. (Folha de São Paulo
- 28.08.2009) 3 Usina da Votorantim operará com 70% A Votorantim
Siderurgia, a divisão do Grupo Votorantim voltada para a produção de aço,
anunciou que vai operar uma nova usina utilizando níveis inferiores à
plena capacidade instalada durante um ano, até que a demanda pelo metal
se recupere. A Votorantim vai iniciar na semana que vem a produção da
usina siderúrgica de R$ 1 bilhão instalada em Resende (RJ), segundo informou,
na quinta-feira, o diretor comercial, Paulo Musetti. A unidade vai produzir
a 70% de sua capacidade anual plena, de 1 milhão de toneladas ao ano,
segundo ele. "No Brasil estamos mais do que duplicando a capacidade; o
mercado não vai absorver toda a capacidade nova", disse Musetti. "O mercado
está em fase de recuperação". A demanda brasileira por aço deverá cair
22% este ano, para 18,7 milhões de toneladas, num momento em que as construtoras
e as montadoras reduzem as compras, segundo calculou o Instituto Aço Brasil.
A Votorantim também vai diminuir em 30% a produção de sua usina de Barra
Mansa (RJ), já operante, para neutralizar os efeitos da entrada em produção
da usina de Resende, disse Musetti. (Jornal do Commercio - 28.08.2009)
Economia Brasileira 1 Superávit primário fica mais longe da meta O superávit primário do setor público acumulado em 12 meses recuou de 2,04% para 1,76% do PIB entre junho e julho, distanciando-se ainda mais do cumprimento da meta de 2,5% do PIB. As estatísticas, divulgadas ontem pelo BC, mostram que, mesmo que o governo abata os investimentos do superávit primário, ainda assim as contas fiscais ficariam abaixo do objetivo anual. Em julho, o setor público consolidado teve superávit primário de R$ 3,180 bilhões, menos de um terço do observado em igual período de 2008. A queda do superávit primário se deve ao aumento da despesa corrente do governo federal, às medidas anticíclicas anunciadas para combater a recessão e à queda da arrecadação. Em virtude da queda do superávit primário, o déficit nominal do setor público acumulado em 12 meses voltou a crescer, de 3,19% para 3,35% do PIB entre junho e julho. A dívida líquida do setor público voltou a aumentar, de 43,2% para 44,1% do PIB entre junho e julho. Parte da alta se deve à redução do superávit primário, e parte à apreciação cambial. (Valor Econômico - 28.08.2009) 2 Recuperação da indústria de SP atinge 70% dos setores A indústria paulista tem mostrado sinais mais consistentes de recuperação, mas sua retomada deverá ser mais lenta do que o recuo registrado no auge da crise. A análise foi feita ontem pela Fiesp, logo após a divulgação do Indicador do Nível de Atividade de julho. O indicador subiu 4% em julho, em relação ao mês anterior, na série sem ajuste sazonal. Considerando o ajuste sazonal, a atividade da indústria aumentou 2% na comparação entre junho e julho. Nos sete primeiros meses do ano, o INA diminuiu 12,8%, ante o mesmo intervalo de 2008. No confronto com julho de 2008, o INA caiu 9,4%. A reativação da indústria paulista também é evidenciada pelo nível de utilização da capacidade instalada sem ajuste sazonal, que atingiu o patamar de 81,6% em julho, o mais alto desde novembro do ano passado, quando chegou a 81,96%. Além disso, dos 17 setores acompanhados pela Fiesp, 70,6% apresentaram crescimento das atividades no período, mesmo percentual registrado em junho. (Valor Econômico - 28.08.2009) 3
Atividade industrial continua em processo de recuperação no estado do
Rio 4 Gasto com juros é o menor em 8 anos e deve cair mais O efeito
da Selic no gasto do governo com juros começa a ficar mais evidente. Dados
divulgados nesta quinta-feira pelo BC mostram que essa despesa paga aos
credores da dívida pública somou R$ 150,93 bilhões no acumulado de 12
meses até julho. O gasto, que corresponde a 5,11% do PIB, é o mais baixo
da série histórica iniciada em 2001. Mesmo assim, isso não evitou a piora
dos resultados fiscais. Ao anunciar os dados, o chefe do Departamento
Econômico do BC, Altamir Lopes, comemorou a redução da despesa e reafirmou
a aposta de que o gasto deve cair ainda mais nos próximos meses. "A flexibilização
da política monetária ainda não se refletiu completamente nessa despesa",
afirmou. Atualmente, o juro básico da economia está em 8,75% ao ano, no
mais baixo nível da história brasileira. (Monitor Mercantil - 27.08.2009)
5 Lula diz que não há limite para novas reduções de impostos O presidente
Lula afirmou nesta quinta-feira que em princípio "não há limite" para
desonerações fiscais que o Estado pode realizar. O governo, que já reduziu
e desonerou o IPI para carros novos, motos, materiais de construção e
eletrodomésticos da linha branca, está comprometido a "sempre encontrar
um jeito de pagar os compromissos (resultados da desoneração)", segundo
Lula. Sem citar os problemas internos da Receita Federal, que nos últimos
dias teve uma debandada de altos funcionários, o presidente disse não
ser "possível ter um Estado forte com arrecadação fraca". A respeito das
políticas adotas pelo Brasil para enfrentar a crise financeira mundial,
Lula disse que sua gestão não pretende "brincar com a política fiscal"
e permitir a retomada de antigos patamares inflacionários. Para o presidente,
governos passados acabaram por gerar "esqueletos fiscais" que hoje estão
sob analise do Poder Judiciário, pelo fato de não terem debatido com a
sociedade problemas econômicos da época. (Jornal do Brasil - 27.08.2009)
6 IGP-M cai pelo 6º mês seguido em agosto, em 0,36% O IGP-M registrou em agosto o sexto mês de deflação, em razão de um arrefecimento em seus três componentes, com destaque para o atacado. O indicador caiu 0,36% neste mês, após queda de 0,43% em julho, informou a FGV, nesta sexta-feira. Analistas consultados previam queda de 0,41% para agosto, segundo a mediana de 30 estimativas, que variaram de baixa de 0,22% a declínio de 0,59%. Entre os componentes do IGP-M, o IPA recuou 0,61% em agosto, ante baixa de 0,85% em julho. O IPA agrícola caiu em ritmo um pouco menor, em 1,23% ante 1,89% no mês passado. O mesmo movimento ocorreu com o IPA industrial, com queda de 0,41 por cento em agosto, ante baixa de 0,49% em julho. O IPC subiu 0,16% neste mês, abaixo da elevação de 0,34% no anterior. O INCC teve variação positiva de 0,01% em agosto, contra avanço de 0,37% em julho. No ano, o IGP-M acumula queda de 2,02% e nos últimos 12 meses, de 0,71%. (Jornal do Brasil - 28.08.2009) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Chile: parceria público-privada seria melhor opção para nucleares Aos poucos,
os resultados dos estudos encomendados pelo Governo chileno para considerar
a opção de incorporar a energia nuclear no Chile são conhecidos. Ontem
foi a vez da Universidade Adolfo Ibáñez, que apresentou os resultados
de trabalhos sobre o "Rol del Estado y del sector privado para la generación
nucleoeléctrica ". O estudo considerou que a estrutura de propriedade
mais adequada para o desenvolvimento das plantas. Depois de analisar três
opções (estatal, privada ou mista), o documento diz que é uma parceria
público-privada que teria melhores condições para realizar investimentos,
com participação estatal minoritária. O Ministro da Energia, Marcelo Tokman,
durante a apresentação do estudo reafirmou a importância para o país que
se realizam estudos que examinam a opção nuclear. Ele disse, ainda, que
seria irresponsável não fazê-lo, especialmente devido à relevância que
essa fonte pode desempenhar entre 2020 e 2035, tanto em termos de custo
e como de aquecimento global.(Economía y Negocios - Chile - 28.08.2009)
2 Peru: Lote 88 será destinado ao mercado interno O Ministro
de Minas e Energia do Peru, Pedro Sánchez, anunciou que vai assinar uma
nova adenda ao contrato com a Camisea, para a reserva de gás natural de
produção do Lote 88 somente para o mercado interno no período de 2010
até 2015. Consequentemente, nestes cinco anos não haverá exportação de
gás do Bloco 88, mas apenas do Lote 56, também a cargo do consórcio Camisea.
Sánchez explicou que o consórcio Camisea está empenhado em desenvolver
um plano agressivo para exploração no Bloco 88, o que exigirá um investimento
de US$ 200 milhões. "A possibilidade de escassez no mercado interno está
descartada e esse vinha sendo o principal objetivo que buscamos quando
iniciamos as negociações com o consórcio Camisea ", disse o ministro.
(La República - Peru - 27.08.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 HUBNER, Nelson. "Internet pela tomada: uma realidade próxima". Canal Energia. Rio de Janeiro. 27 de agosto de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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