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IFE: nº 2.564 - 27 de agosto de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Entrevista com Nivalde de Castro: "Em busca de uma tarifa de energia elétrica mais justa"
2 Setor elétrico aposta na prorrogação de concessões, mas consenso é distante
3 Senadores recebem promessa favorável do Brasil sobre Itaipu
4 Modelo de usinas a serem construídas no Peru será diferente do de Itaipu
5 Analistas se dividem sobre da construção de usinas binacionais com o Peru
6 Internet pela rede elétrica enfrenta desafios
7 Elétricas já veem ameaça à internet por fio de energia
8 Fábio Novo quer usar Energia Solar no Piauí
9 Abdib e MME se unem para discutir questões relacionadas a Belo Monte
10 Aneel aprova desapropriação para instalar PCH
11 Artigo de Arthur Lavieri: "Cadê o Luz para Todos?"
12 Entrevista com Hermes Chipp: "Integração regional em evolução"
13 Entrevista com Mário Veiga: "Rumo à integração energética regional"

Empresas
1 Eletrobrás busca meios de reduzir perda cambial
2 Eletrobrás reafirma prioridade para pagar dividendos
3 Eletrobrás quer fatia maior de elétricas locais
4 Eletrobrás nos leilões de energia
5 Eletrobrás quer comprar no exterior
6 Eletrobrás e Novacap fazem parceria
7 Forcel tem reajuste tarifário médio de 11,46%
8 Eletrosul: obra da UHE Mauá avança

9 CPFL e Neoenergia juntas em Belo Monte

10 Cotações da Eletrobrás

11 Curtas

Leilões
1 8º Leilão de Energia Nova acontece hoje
2 GESEL: demanda em leilão A-3 será fraca
3 GESEL: investidores incertos com leilão, diz Nivalde de Castro

4 GESEL: destaque para termelétricas em leilão de hoje

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 MME vai rever curvas de aversão ao risco
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,19%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 87,26%

4 NE apresenta 78,58% de capacidade armazenada

5 Norte tem 70,00% da capacidade de armazenamento


Meio Ambiente
1 Empresas assinam carta-compromisso para redução de emissões
2 Brasil será protagonista em Copenhague, diz Minc

Gás e Termelétricas
1 Bolívia e MT definem vigência de contrato
2 Aneel revoga autorização para produção independente de energia
3 Alerj promove audiência sobre Angra 3
4 Dúvida sobre rejeitos nucleares continua

Grandes Consumidores
1 Aracruz aprova incorporação pela VCP

Economia Brasileira
1 Superávit primário do governo atinge R$ 1,44 bi em julho
2 Déficit fiscal deve ficar abaixo de 3% do PIB

3 Arrecadação cai 10% no 1º semestre
4 BC registra prejuízo de R$ 941,6 mi no semestre
5 FMI "devolve" US$ 3,9 bi ao Brasil
6 Meta fiscal, já reduzida, pode não ser atingida
7 Mantega diz que país terá grau de investimento
8 Paulo Bernardo prevê expansão de 5% do país no ano que vem
9 Dieese: Desemprego aumenta em São Paulo e influencia regiões
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Peru: GN de Camisea é de baixo custo para os consumidores
2 Peru: gerente da Cálidda garante abastecimento
3 Equador comprará mais energia da Colômbia
4 Espanha: Vestas fornece para Eufer

Biblioteca Virtual do SEE
1 OLIVEIRA, Gisele de. Entrevista com Nivalde de Castro: "Em busca de uma tarifa de energia elétrica mais justa". Instituto GeoDireito. São Paulo, 21 de agosto de 2009.
2 LAVIERI, Arthur."Cadê o Luz para Todos?". Canal Energia. Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2009.

3 CHIPP, Hermes."Integração Regional em Evolução" Canal Energia. Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2009.

4 VEIGA, Mário."Rumo à Integração Energética Regional" Canal Energia. Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Entrevista com Nivalde de Castro: "Em busca de uma tarifa de energia elétrica mais justa"

A busca por uma metodologia tarifária mais justa é uma das prioridades da Aneel. A metodologia adotada atualmente provoca distorções entre as áreas de concessão, a chamada assimetria tarifária, fazendo com que consumidores de regiões mais ricas do país paguem menos pela energia elétrica e aqueles que moram em regiões mais pobres paguem mais. Para contribuir na resolução da assimetria tarifária, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel-UFRJ) desenvolveu um estudo apontando as causas e soluções para a questão. A versão final será apresentada durante o Seminário Assimetria Tarifária, no dia 23 de setembro, em São Paulo. Para ler a entrevista com o professor Nivalde de Castro, coordenador do Gesel-UFRJ, sobre o estudo e a assimetria tarifária, clique aqui. (Instituto GeoDireito - 21.08.2009)

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2 Setor elétrico aposta na prorrogação de concessões, mas consenso é distante

Se não há consenso no setor sobre o que vai acontecer com as concessões, que vencem até 2015; parte significativa de agentes do setor aposta que o governo deve optar pela prorrogação das concessões de geração, transmissão e distribuição. A proposta de reversão de ativos e posterior licitação até tem apoios no setor, mas isso é visto com cautela devido à interrogações em relação a indenizações e possível desvio de recursos financeiros que poderiam ser inicialmente aplicados em novos projetos de expansão da oferta de energia. A Abrate se posicionou claramente a favor das renovações. A Abrate representa, basicamente estatais, que terão boa parte dos seus ativos revertidos. Outra entidade favorável é a Abrage. Flávio Neiva, presidente da Abrage, disse que a prorrogação é um caminho que resolve o problema legal e constituicional com modicidade tarifária. Por outro lado, algumas associações, como ABCE e Apine, não apresentaram posicionamentos definidos. Contudo, essas entidades deixaram claro que a tendência do governo é de ir para a prorrogação da concessão. (CanalEnergia - 26.08.2009)

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3 Senadores recebem promessa favorável do Brasil sobre Itaipu

O Presidente Congresso Brasileiro, José Sarney, prometeu ontem seu apoio à delegação legislativa do Paraguai, que chegou a negociar a aprovação do acordo assinado pelos presidentes do Paraguai e do Brasil, sobre as condições de funcionamento da hidrelétrica de Itaipu. "O presidente do Senado (Sarney) nos recebeu muito gentilmente e disse-nos que uma vez que chegue ao Senado, em breve iria liberá-lo e confia que haverá maioria a favor do que os dois presidentes assinaram", disse o presidente do Congresso do Paraguai, Miguel Carrizosa. (La Nación - Paraguai - 26.08.2009)

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4 Modelo de usinas a serem construídas no Peru será diferente do de Itaipu

O Brasil deve ficar com 80% da energia gerada nas primeiras cinco usinas a serem construídas no Peru, que poderá ser exportada para outros países da região. As usinas, que podem chegar a 15 se todos os projetos saírem do papel, serão construídas por empresas brasileiras, com capital próprio e financiamento do BNDES. O modelo difere um pouco do que foi adotado na implantação de Itaipu. Além disso, na opinião do analista político de América Latina, Thiago de Aragão, o Peru vive uma situação diferente da do Paraguai. "O Peru tem instituições mais sólidas, não tem o problema endêmico de corrupção que tem o Paraguai. Além disso, os peruanos aprenderam a separar o crescimento econômico de 7% a 8% ao ano das questões políticas. Então, esse crescimento não resulta necessariamente na popularidade alta do presidente", explica o analista, justificando porque o mandatário poderia não ter o aval da população para mexer no contrato com o Brasil. (Agência Brasil - 26.08.2009)

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5 Analistas se dividem sobre da construção de usinas binacionais com o Peru

O projeto de construção de usinas hidrelétricas binacionais com o Peru tem dividido os analistas internacionais brasileiros. Do ponto de vista geopolítico e de integração, a idéia parece positiva para o professor do Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em América Latina, Francisco Doratioto. Para ele, a integração energética beneficia todos os países envolvidos, não apenas para o Brasil. Doratioro explica que, à medida que o país estreita relações econômicas e políticas com os vizinhos, sua presença na América do Sul é maior e ele passa a ser visto pela Europa e pelos EUA como um jogador importante. Quanto aos riscos futuros do negócio, são médios, de acordo com o analista político de América Latina, Thiago de Aragão. Ele afirma que, apesar de o atual presidente do Peru, Alan García, ter um histórico de comprometimento com os contratos assinados, seu principal opositor político, Ollanta Humala, é ultranacionalista e poderia querer a revisão do acordo com o Brasil caso fosse eleito. (Monitor Mercantil - 26.08.2009)

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6 Internet pela rede elétrica enfrenta desafios

A esperada aprovação das regras que permitem o acesso à internet por meio das redes de energia elétrica - feita esta semana pela Aneel - promete estimular um novo movimento entre as concessionárias do setor, mas o caminho para que o consumidor brasileiro navegue na web pela tomada elétrica parece longo e caro. Pelo menos três empresas de energia já possuem projetos pilotos - a CEEE no Rio Grande do Sul, a Copel no Paraná e a AES Eletropaulo em São Paulo. Mas dois pontos mostram porque ainda é difícil transformar essa oferta em produto de massa. O primeiro é o alto custo exigido para explorar o serviço. O segundo é a própria regulamentação: as regras estabelecem que as concessionárias têm de criar subsidiárias de telecomunicações e fazer ofertas públicas de uso de suas redes, mas sem garantias prévias. "Ao invés de estimular a criação de alternativas, a decisão da Aneel vai estimular a concentração. A maioria das concessionárias não vai realizar a concorrência", diz Pedro Jatobá, presidente da Aptel. (Valor Econômico - 27.08.2009)

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7 Elétricas já veem ameaça à internet por fio de energia

As distribuidoras de energia estão descontentes com as novas regras da Aneel, que permitiu ontem a oferta de banda larga pelos fios elétricos. As companhias elétricas acusam a Aneel de ter cedido às pressões da Anatel, que quis favorecer as tecnologias de ADSL e o cabo, prejudicando o PLC. Isso porque, pelas novas regras da Aneel, as distribuidoras de energia serão obrigadas a abrir uma oferta pública, caso haja algum interessado em utilizar a sua rede elétrica para vender banda larga em PLC. Ganhará quem oferecer o maior preço. A decisão da Aneel determina ainda que 90% da receita gerada por esse "aluguel" de rede seja usada para abater o preço das tarifas. A concessionária elétrica ficaria com 10% da receita. Prevendo a aprovação do PLC, diversas elétricas já tinham aberto subsidiárias de telecomunicações para escapar dessa regra e colocar no caixa toda a receita gerada. (Folha de São Paulo - 27.08.2009)

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8 Fábio Novo quer usar Energia Solar no Piauí

O deputado estadual Fábio Novo (PT-PI) apresentou, na Assembleia Legislativa do PI, um projeto que visa instituir no estado uma política de incentivo ao aproveitamento da energia solar. Para Fábio, o indicativo de lei se justifica por vários fatores. Um deles é o potencial aumento de consumo das diferentes formas de energia no cenário atual. Portanto, nada mais relevante - aborda o deputado - de que a adoção de estratégias oficiais, a fim de se implementar alternativas para a racionalização do consumo e o atendimento às demandas de energia. O projeto defendido por Novo será concretizado observando alguns fatores, tal como o planejamento e a coordenação das políticas de incentivo e a definição da viabilidade técnica e econômica. (UDOP - 26.08.2009)


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9 Abdib e MME se unem para discutir questões relacionadas a Belo Monte

A Associação Brasileira de Infra-estrutura e Indústrias de Base e o Ministério de Minas e Energia vão discutir as questões relacionadas a Belo Monte (PA,11.233 MW). Segundo Paulo Godoy, presidente da Abdib, as entidades vão se focar nas condicionantes que interferem no negócio. Para ele, precisam ser esclarecidos assuntos como risco geológico, licenciamento ambiental e financiamento."São três temas fundamentais para garantir o leilão", afirmou o executivo. Ele adiantou que as discussões se darão no nível técnico, primeiramente, mas depois devem ser apresentadas aos agentes do setor em evento público. Ele antecipou que em relação ao licenciamento ambiental, a Abdib defende que o processo de concessão da licença prévia deve ter poucas condicionantes, sendo assim, pouco distante da licença de instalação. O executivo quer reduzir espaços para contestações. (CanalEnergia - 26.08.2009)

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10 Aneel aprova desapropriação para instalar PCH

A Aneel declarou de utilidade pública para fins de desapropriação, em favor da empresa Usina Paulista Lavrinhas de Energia S.A., 256 hectares de terras localizados no município de Lavrinhas, em São Paulo. A resolução que determina a desapropriação está no D.O.U. desta quarta-feira (26). No local, será implantada a PCH Lavrinhas. A Usina Paulista Lavrinhas de Energia S.A. está autorizada a promover as desapropriações com recursos próprios, de forma amigável ou judicial, de acordo com os regulamentos dos órgãos ambientais. (Setorial News - 26.08.2009)

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11 Artigo de Arthur Lavieri: "Cadê o Luz para Todos?"

Em artigo no CanalEnergia, Arthur Lavieri levanta questões sobre o andamento do programa do Governo, Luz para Todos. Ele diz que inúmeras empresas se programaram e investiram para o atendimento da demanda do programa e atualmente estão negociando empréstimos emergenciais para financiamento de capital de giro por falta de volume de negócios. Segundo ele, ainda que muitas explicações sejam dadas, representantes do MME e da Eletrobrás afirmaram que não há problema de liberação de verbas e que a distância e o desafio logístico dos novos projetos já eram conhecidos. Lavieri destaca ainda que a grande maioria das concessionárias reconhece os atrasos e não consegue apresentar uma previsão que possa ser mantida de um mês ao outro. No entanto, ele crê que, por 2010 se tratar de um ano eleitoral, uma retomada ocorrerá em breve e logo começará um grande esforço de atendimento de prazos curtos ou emergenciais. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 27.08.2009)

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12 Entrevista com Hermes Chipp: "Integração regional em evolução"

Em entrevista à Agência CanalEnegia, a avaliação do diretor-geral do ONS e vice-presidente da CIER, Hermes Chipp, é que o estudo CIER 15 Fase II, que avalia a viabilidade e o potencial de investimentos bem como os respectivos benefícios da integração energética da Amércia Latina, apresente uma forte evolução em relação a outras iniciativas do passado. Ele espera que as oportunidades sejam apresentadas de forma estruturada e revela que espera que o resultado definitivo seja apresentado em novembro, em Madri. Chipp fala ainda que as hidrelétricas do Peru, feitas pelo Brasil; a construção de uma hidrelétrica binacional com a Argentina e de uma térmica na fronteira com o Uruguai; além de aumento da integração com a Venezuela são os principais projetos para o país. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 27.08.2009)

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13 Entrevista com Mário Veiga: "Rumo à integração energética regional"

O consórcio de consultoria formado pelas empresas PSR, Mercados Energéticos e Synex está realizando a análise CIER 15 Fase II, que aponta a viabilidade e o potencial de investimentos em transações comerciais de energia entre os países da AL, bem como os respectivos benefícios da integração energética da região. O estudo tratou de questões como o potencial de demanda e a expansão da oferta de eletricidade, gás natural e ativos de transmissão entre os países. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o sócio-consultor da PSR, Mário Veiga, comenta sobre os principais aspectos do estudo, lista exemplos de integração bem-sucedida, apresenta algumas das alternativas de conexões, aponta exemplos de integração em que se apresentaram avanços regulatórios, que podem ser usados como base para novos acordos, além de destacar que é possível ter benefícios com investimento reduzido para abrir espaço para a complementaridade entre os países. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 27.08.2009)

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Empresas

1 Eletrobrás busca meios de reduzir perda cambial

A Eletrobrás busca meios de reduzir o impacto da variação cambial em seu balanço, que provocou a perda de R$ 3 bilhões no primeiro semestre de 2009, quando apresentou prejuízo de R$ 1,98 bilhão. Segundo o diretor financeiro, Astrogildo Quental, já há conversas com o BNDES em busca de solução. Não se trata de busca de empréstimo, diz Quental, mas de expertise em mecanismos para evitar perdas com o câmbio. A Eletrobrás tem um grande ativo em dólares, de R$ 16,6 bilhões, sem passivo correspondente em moeda norte-americana. Quental afirmou que a captação de US$ 1 bilhão no mercado internacional no fim do primeiro semestre pode ajudar a aliviar o problema, mas não é suficiente. Por isso, a busca por opções de hedge. (O Estado de São Paulo - 27.08.2009)

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2 Eletrobrás reafirma prioridade para pagar dividendos

Executivos da Eletrobrás reafirmaram nesta quarta-feira que é "prioridade máxima" o pagamento de dividendos retidos pela companhia, que somam quase 10 bilhões de reais, sendo cerca de 2 bilhões de reais a acionistas minoritários. De acordo com o gerente de Relações com Investidores da Eletrobrás, Arlindo Soares Castanheira, a empresa chegou a pensar em pagar a remuneração devida apenas aos minoritários para resolver depois a dívida com o governo, acionista controlador, ideia que foi descartada. "Que está para ter uma solução está. Pedimos mais um pouco de paciência", disse Castanheira. "Temos pelo menos cinco modelos de fato relevante", acrescentou Castanheira sobre os possíveis cenários em análise para que os dividendos sejam pagos. (Reuters - 26.08.2009)

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3 Eletrobrás quer fatia maior de elétricas locais

A Eletrobrás estuda ampliar sua participação em empresas de distribuição de energia nas quais tem participação minoritária, afirmou o diretor financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Astrogildo Quental. Uma das empresas que está na mira da Eletrobrás é a Celg, de Goiás. "Estamos olhando um possível aumento de participação, não só na Celg, como também em outras empresas onde estamos presentes, como Celpa, Ceal, Cemat e Cemar. A distribuição de energia se tornou um negócio importante para o grupo e queremos expandir nossa atuação", disse o executivo. (Jornal do Commercio - 27.08.2009)

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4 Eletrobrás nos leilões de energia

A Eletrobrás (holding) pode participar diretamente de leilões de energia, caso o governo decida por não renovar as concessões de hidrelétricas, que começam a vencer a partir de 2015, afirmou o diretor Financeiro e de Relação com Investidores, Astrogildo Quental, durante reunião com investidores na Apimec, no Rio de Janeiro. A renovação das concessões vem sendo motivo de preocupações do setor energético. Em 2015, vencem as concessões de 17.454 MW (15 UHEs, uma UTE e duas PCHs) e 73.768 km de linhas de transmissão. Embora a Constituição determine que as outorgas têm de ser licitadas, há uma enorme pressão do mercado para que isso mude. (BrasilEnergia - 28.08.2009)

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5 Eletrobrás quer comprar no exterior

A Eletrobrás poderá comprar empresas nos Estados Unidos e em outros países como parte de seu plano de expansão, afirmou ontem Astrogildo Quental, diretor financeiro da companhia. Segundo a Bloomberg, a companhia pretende entrar no mercado americano de transmissão de energia. A empresa fez uma apresentação a analistas ontem em São Paulo. (Valor Econômico - 27.08.2009)

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6 Eletrobrás e Novacap fazem parceria

A Eletrobrás anunciou que investirá R$ 9 milhões em uma parceria com a estatal brasiliense Novacap para revitalizar a fonte luminosa que adorna o eixo monumental de Brasília, nas proximidades da Torre de TV. Segundo o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, o pedido para refazer a fonte luminosa partiu do presidente Lula. Atendendo então ao desejo do presidente, a Eletrobrás fechou essa parceria com a Novacap para construir a nova fonte. A fonte um sistema de áudio e de projeção de imagens que fará com que os jatos de água façam coreografias de acordo com a música. A idéia é que o novo equipamento urbano de Brasília esteja pronto para o aniversário de 50 anos da capital federal, no ano que vem. (Monitor Mercantil - 26.08.2009)

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7 Forcel tem reajuste tarifário médio de 11,46%

A Aneel aprovou na última terça-feira, 25 de agosto, o reajuste tarifário anual médio de 11,46% para a Forcel (PR), que será aplicado a partir desta quarta-feira, 26. O efeito médio a ser percebido pelos consumidores será de 5,34%, sendo que os consumidores residenciais perceberão um aumento de 1,15% nas contas de luz. Para os consumidores industriais o efeito a ser percebido será de 11,02%.O índice médio do reajuste foi calculado considerando-se o IGP-M acumulado no período de agosto de 2008 a julho de 2009, com variação de -0,67%, do qual foi reduzido o Fator X de -1,81%, resultando em 1,14% a ser aplicado para atualizar a Parcela B. O Proinfa, que teve variação anual de 93,49%, provocou um impacto tarifário de 0,856%. A agência decidiu ainda fixar as Tusd e estabelecer os valores da Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica e da receita anual referente às instalações de conexão. (CanalEnergia - 26.08.2009)

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8 Eletrosul: obra da UHE Mauá avança

A Eletrosul irá concluir em 1º de setembro o desvio do rio Tibagi, entre os municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira (PR), operação necessária para a construção da barragem da hidrelétrica Mauá (361 MW). A estrutura terá 725 metros de comprimento na crista e 85 m de altura máxima. O projeto está orçado em R$ 1,2 bilhão e pertence ao Consórcio Cruzeiro do Sul - formado por Copel (51%) e Eletrosul (49%). Integrante do PAC, Mauá começou a ser construída em julho de 2008 e deverá entrar em operação comercial em abril de 2011. A usina teve seu cronograma atrasado em três meses por conta de impedimentos judiciais. Anteriormente, a previsão original era que o empreendimento entrasse em operação em janeiro de 2011. O MPF-PR sustentava que havia irregularidades que comprometiam o empreendimento no EIA/Rima. (BrasilEnergia - 28.08.2009)

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9 CPFL e Neoenergia juntas em Belo Monte

A CPFL informou nesta quarta-feira (26/8) que tem a intenção de formar uma parceria com a Neoenergia para disputar o leilão da hidrelétrica de Belo Monte (11.233 MW), previsto para outubro. A elétrica, contudo, não confirmou se há acordo em negociação.Até agora, além de CPFL, Neoenergia, Suez e a Eletrobrás confirmaram interesse na disputa. A Eletrobrás estuda entrar dividida na licitação, para formar consórcios com as empresas privadas interessadas. O investimento previsto em Belo Monte, ainda uma incógnita, pode chegar a R$ 30 bilhões. (BrasilEnergia - 28.08.2009)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 26-08-2009, o IBOVESPA fechou a 57.765,69 pontos, representando uma alta de 0,60% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,9 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,69%, fechando 21.128,31 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,25 ON e R$ 24,46 PNB, alta de 1,19% e 0,49%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 27-08-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,38 as ações ON, alta de 0,48% em relação ao dia anterior e R$ 24,50 as ações PNB, alta de 0,16% em relação ao dia anterior. (Investshop - 27.08.2009)

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11 Curtas

Pedro Parente assume em breve a presidência do conselho de administração da distribuidora de energia paulista CPFL. Foi convidado por Vitor Hallack, presidente do conselho da Camargo Corrêa, e aceitou. Parente substitui Luiz Anibal, no cargo desde 2007. (Folha de São Paulo - 27.08.2009)

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Leilões

1 8º Leilão de Energia Nova acontece hoje

A CCEE promove hoje o 8 º Leilão de Energia Nova que negociará pela internet contratos de compra com início de suprimento em 1º de janeiro de 2012 (A-3).A EPE forneceu habilitação técnica a 25 projetos, que será por pregão eletrônico. A Aneel não divulgou o total de empreendimentos que depositaram as garantias financeiras e técnicas que confirmam a participação no processo.Caso todos confirmem a habilitação, o leilão envolverá uma capacidade instalada de 2.252 MW. O preço-teto da energia a ser comercializada foi definido em R$ 144 MWh para empreendimentos de fonte hídrica e em R$ 146 MWh para usinas de outras fontes. (Agência Brasil - 27.08.2009)

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2 GESEL: demanda em leilão A-3 será fraca

A redução na atividade econômica levará à realização hoje do mais fraco leilão de energia desde a implantação do novo modelo do setor elétrico. Será a menor demanda declarada pelas distribuidoras neste ano. "Este será um leilão atípico por conta dos efeitos da crise, que continuam a impactar o setor elétrico", diz o coordenador do Gesel/UFRJ, Nivalde de Castro. Recentemente, a CPFL e a Energias do Brasil projetaram que a demanda deve variar entre 300 MW e 500 MW médios de energia assegurada, volume bem abaixo dos montantes verificados nos leilões A-3 anteriores. Além da menor demanda, influenciará na estratégia das distribuidoras o resultado do primeiro leilão que visou o atendimento do mercado em 2012, o A-5 de 2007, em que as concessionárias compraram um volume de energia acima do que precisavam. (Jornal do Commercio - 27.08.2009)

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3 GESEL: investidores incertos com leilão, diz Nivalde de Castro

O leilão de hoje apresentará, além de demanda abaixo dos últimos leilões, oferta abaixo da esperada. O que se nota é que nem todos os participantes venderão energia na hora do leilão e boa parte deles vendem apenas uma fatia da capacidade da usina. "O investidor percebe que, se a demanda é pequena, não adianta levar o projeto ao leilão se não for competitivo para vencer a disputa", diz Nivalde de Castro, coordenador do Gesel/UFRJ. De início, 119 projetos, totalizando 14,362 mil MW de capacidade, demonstraram interesse em disputar o leilão. Na fase de habilitação, porém, a quantidade de usinas inscritas na EPE caiu para 25, somando 2,252 mil MW de potência, equivalente a cerca de 1,2 mil MW médios de energia assegurada. (Jornal do Commercio - 27.08.2009)

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4 GESEL: destaque para termelétricas em leilão de hoje

As termelétricas a gás natural são a maioria no leilão A-3 de hoje. A fonte representa 78,8% da oferta total. Também participam as térmicas à biomassa, com 16,4%, e as PCHs, com 4,8%. Os especialistas consideram que os projetos a gás serão os grandes vencedores da licitação por estarem em maior número. "Tudo indica que serão os empreendimentos de maior competitividade. Hoje, o País convive com uma expressiva sobra do insumo", justifica o coordenador do Gesel/UFRJ, Nivalde de Castro. Um dado que chama a atenção é a ausência das térmicas a óleo combustível. O repentino desinteresse pela fonte se explica por um ajuste metodológico promovido pela EPE. Para essa licitação, a autarquia limitou o CVU em R$ 200/MWh. Projetos com CVU acima desse valor não foram habilitados para a licitação. Isso restringiu a participação das térmicas a óleo, cujo CVU fica em torno de R$ 400/MWh. (Jornal do Commercio - 27.08.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 MME vai rever curvas de aversão ao risco

O MME vai iniciar nas próximas semanas a revisão da metodologia de definição das curvas de aversão ao risco (CARs). A ideia do governo é aperfeiçoar os modelos de despacho de energia a partir de critérios de segurança. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, a medida é tema de um dos dez grupos de trabalho instituídos pela Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico (CPAMP). Criada pela portaria do MME nº 47, de fevereiro de 2008, a comissão tem o objetivo de aperfeiçoar as metodologias e os programas computacionais utilizados por MME, EPE, ONS e CCEE. O grupo de trabalho que tratará das CARs é coordenado pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento do MME, Altino Ventura Filho. Não há previsão de quando o trabalho será concluído. (BrasilEnergia - 28.08.2009)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,19%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 73,19%, apresentando queda de 0,04% em relação à medição do dia 24 de agosto. A usina de Furnas atinge 87,24% de volume de capacidade. (ONS - 27.08.2009)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 87,26%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,20% em relação à medição do dia 24 de agosto, com 87,26% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 98,45% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 27.08.2009)

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4 NE apresenta 78,58% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,23% em relação à medição do dia 24 de agosto, o Nordeste está com 78,58% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 76,38% de volume de capacidade. (ONS - 27.08.2009)

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5 Norte tem 70,00% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 70,00%, apresentando queda de 0,72% em relação à medição do dia 24 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 61,61% do volume de armazenamento. (ONS - 27.08.2009)

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Meio Ambiente

1 Empresas assinam carta-compromisso para redução de emissões

A carta-compromisso assinada por 22 empresas privadas e entidades está dividida em três partes. A primeira contém uma visão geral dos desafios do tema mudanças climáticas e a oportunidade do Brasil para liderar as discussões em torno de uma economia de baixo carbono. Na segunda parte, as empresas expõem os compromissos para reduzir suas emissões e, na terceira, são apresentadas as propostas ao governo brasileiro, incluindo sugestões para a COP 15. Entre as propostas, está a publicação de estimativas atuais de emissões de GEE no Brasil. Também está prevista a publicação, a cada três anos, do Inventário Brasileiro de Emissões de GEE. Assinaram a carta as seguintes empresas: Aflopar, Andrade Gutierrez, Aracruz Celulose, Camargo Corrêa, CBMM, Coamo Agroindustrial Cooperativa, CPFL Energia, Estre Ambiental, Grupo Pão de Açúcar, Light, Natura, Odebrecth, OAS, Polimix, Suzano Papel e Celulose, Vale, Votorantim, VCP e Wal-Mart Brasil. (CanalEnergia - 26.08.2009)

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2 Brasil será protagonista em Copenhague, diz Minc

Para o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o Brasil poderá ser um dos protagonistas da próxima reunião da cúpula da ONU sobre Mudanças Climáticas, que será realizada em dezembro em Copenhague, na Dinamarca. Ontem, em São Paulo, o ministro falou que o Brasil vai assumir metas de redução das emissões de CO2. Essas reduções, entretanto, ainda não foram estabelecidas pelo governo. Segundo o ministro, a meta de redução está sendo discutida pelo governo, em reuniões envolvendo os Ministérios do Meio Ambiente, das Relações Exteriores e de Ciência e Tecnologia. A próxima delas está marcada para o dia 15 de setembro. Para a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, o governo brasileiro está atrasado com relação às discussões para a cúpula de Copenhague. (Jornal do Brasil - 26.08.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Bolívia e MT definem vigência de contrato

O governo de MT está preste a assinar contrato com a Bolívia que vai garantir o fornecimento regular de gás natural ao estado, afirmou o chefe do Ermat em Brasília, Jefferson de Castro Júnior, que conversou com representantes da YPFB. Os executivos entraram em acordo quanto à vigência, de 10 anos, e ao volume, definido em 35 mil m3/dia, porém interruptível. O preço será acordado em uma segunda fase da negociação, cuja reunião está marcada para hoje. A expectativa é que as negociações sejam encerradas até essa sexta. Para ele, um dos itens mais importantes nesse fechamento é que o contrato com a MT Gás está amparado pelo GSA, que é um sistema de tratado de gás, cujas negociações são firmadas em acordo bilateral entre Brasil e Bolívia. (Gazeta Digital - 27.08.2009)

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2 Aneel revoga autorização para produção independente de energia

A Aneel revogou na semana passada as autorizações das empresas Usina Termoalagoas e Termosergipe a se estabelecerem como produtoras independentes de energia. A justificativa dada pela primeira para solicitar a revogação foi que o cronograma de implantação da usina foi prejudicado pela indefinição dos aspectos regulatórios de comercialização de energia a ser produzida. Já a Termosergipe explicou que o pedido foi feito devido às dificuldades encontradas junto à Administração Estadual do Meio Ambiente para obtenção da licença de instalação da usina. A Usina Termoalagoas e a Termosergipe implantariam térmicas de mesmo nome. Com capacidade instalada de 143 MW, a Termoalagoas fica no município de Messias, em Alagoas. A Termosergipe, localizada em Carmópolis, no Sergipe, tem 135 MW de potência. (CanalEnergia - 26.08.2009)

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3 Alerj promove audiência sobre Angra 3

A usina nuclear de Angra 3 será tema de uma audiência pública que acontece Plenário Presidente Benedito Adelino da Câmara Municipal de Angra dos Reis, na próxima segunda-feira (31), a partir das 10 horas. A audiência faz parte do Ciclo de Conferências sobre Desenvolvimento e Sustentabilidade da Alerj. O engenheiro Leonam dos Santos Guimarães, assistente da Presidência da Eletronuclear irá representar a empresa no evento. O ciclo contemplará 18 câmaras municipais e terá palestras proferidas por professores da UERJ e convidados. Em Angra, o evento vem sendo organizado pelo Fórum Permanente de Desenvolvimento do Município de Angra dos Reis. Esse Fórum foi criado para discutir a geração de emprego e renda envolvendo todos os setores e segmentos que possam incentivar e contribuir com o desenvolvimento do município. (Setorial News - 26.08.2009)

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4 Dúvida sobre rejeitos nucleares continua

O deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP) apresentou requerimento de informações ao MMA para ter acesso a detalhes do processo de licenciamento ambiental da usina nuclear de Angra 3 (1.350 MW). O parlamentar quer mais esclarecimentos sobre a construção de depósitos finais para rejeitos nucleares, pois teme que as obras de instalação da usina, já autorizadas pelo Ibama, causem danos irreversíveis ao meio ambiente. O deputado também quer saber qual é o prazo previsto para que a Comissão Nacional de Energia Nuclear elabore e apresente o projeto para os depósitos que armazenarão o material radioativo. Outra preocupação de Tripoli é com os custos previstos para a obra. Tripoli já havia elaborado outro requerimento sobre o tema ao MMA, em junho deste ano, indagando as circunstâncias do vazamento na usina Angra 2 ocorrido em 15 de maio. (BrasilEnergia - 28.08.2009)

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Grandes Consumidores

1 Aracruz aprova incorporação pela VCP

Assembleia de acionistas da Aracruz realizada ontem aprovou a incorporação da totalidade dos papéis da companhia pela Votorantim Celulose e Papel, em uma relação de troca de 0,1347 papel ordinário da VCP para cada ação da Aracruz. A aprovação da relação de troca única resultará na emissão de 77.770.294 novos papéis ordinários da VCP, ao preço unitário de R$ 17. Com isso, a companhia deve registrar um aumento patrimonial de R$ 1,322 bilhão. (Folha de São Paulo - 27.08.2009)

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Economia Brasileira

1 Superávit primário do governo atinge R$ 1,44 bi em julho

O governo central produziu um superávit primário de R$ 1,44 bilhão em julho, resultado melhor que o déficit de R$ 615,8 milhões em junho. Na comparação dos primeiros sete meses de 2009 com igual período do ano passado, houve, nas contas do Tesouro Nacional, Previdência e BC, um aumento nominal de 15,9% nas despesas e queda de 1,5% nas receitas. Em julho, a receita do governo central foi de R$ 60,32 bilhões, R$ 5,29 bilhões acima do contabilizado em junho. Já o gasto total chegou a R$ 51,08 bilhões, com aumento de R$ 8,35 bilhões sobre junho. No ano até julho, a receita total foi de R$ 401,68 bilhões, R$ 6,1 bilhões a menos que no mesmo período de 2008. Na despesa total, os R$ 309,13 bilhões representam R$ 42,43 bilhões acima do valor verificado nos primeiros sete meses de 2008. As receitas do Tesouro caíram 5%, mas a arrecadação da Previdência foi 11% maior. No gasto com pessoal, o salto de quase 20% foi reflexo dos reajustes concedidos ao funcionalismo. (Valor Econômico - 27.08.2009)

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2 Déficit fiscal deve ficar abaixo de 3% do PIB

O déficit nominal brasileiro deve ficar abaixo de 3% do PIB neste ano, um número baixo quando comparado ao de outros países. Para combater a crise, os governos de todo o mundo adotaram políticas fiscais expansionistas, que elevaram o buraco no resultado das contas públicas incluindo o pagamento de juros. Esse resultado nominal mostra que a capacidade do governo de honrar seus compromissos está garantida, indicando que a política fiscal expansionista não produziu estragos relevantes nas contas públicas. Depois de ficar em 1,98% do PIB em 2008, o déficit subiu para 3,19% do PIB nos 12 meses acumulados até junho deste ano, uma piora moderada, que não assusta os analistas. O FMI estima que a dívida bruta do setor público brasileiro deve ficar em 70,9% do PIB neste ano. Nesse cenário, os analistas ouvidos semanalmente pelo BC projetam um déficit de 1,4% do PIB em 2010. (Valor Econômico - 27.08.2009)

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3 Arrecadação cai 10% no 1º semestre

A redução da atividade econômica, associada às medidas anticíclicas adotadas pelo governo, como a redução da carga fiscal, resultou em uma queda de R$ 26,466 bilhões das receitas administradas entre janeiro e junho de 2009, na comparação com igual período de 2008. Isso representa uma queda de 10,6%, no total, uma vez que as arrecadações caíram de R$ 249,984 bilhões para R$ 223,518 bilhões. A conclusão consta do estudo divulgado nesta quarta-feira pelo do Ipea. "Dos R$ 26,466 bilhões arrecadados a menos, R$ 15,5 bilhões são atribuídos às desonerações e ao fim da CPMF e R$ 10,9 bilhões a fatores econômicos", disse o diretor de Estudos Macroeconômicos do Ipea, João Sicsú. (Gazeta Digital - 27.08.2009)

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4 BC registra prejuízo de R$ 941,6 mi no semestre

O BC fechou o primeiro semestre de 2009 com um prejuízo de R$ 941,6 milhões (positivo em R$ 3,2 bilhões no ano passado). O resultado negativo se deve às operações para enxugar o excesso de dinheiro na economia brasileira a partir de abril, quando houve um arrefecimento dos efeitos da crise financeira. Esse excesso se deve a uma rolagem menor de títulos da dívida pública e à liberação de depósitos compulsórios. Nesse semestre, o Tesouro deixou de rolar R$ 73,2 bilhões da dívida, dentro da sua política de melhora do perfil da dívida pública. Em relação aos compulsórios, foram liberados quase R$ 100 bilhões. Além do prejuízo, o BC registrou impacto negativo de R$ 93,7 bilhões no semestre devido à variação das reservas e às operações de "swap". Até o começo do ano passado, esse resultado era computado como prejuízo, mas o governo decidiu mudar a forma de apresentação do balanço do banco. O Tesouro terá de cobrir o prejuízo do BC com um repasse de títulos no valor de quase R$ 95 bilhões. (Valor Econômico - 27.08.2009)

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5 FMI "devolve" US$ 3,9 bi ao Brasil

O Brasil vai receber do FMI o equivalente a US$ 3,9 bilhões em Diretos Especiais de Saque. Os ativos, que serão incorporados às reservas internacionais pelos conceitos de caixa e de liquidez, serão repassados ao país em duas tranches, uma amanhã, de US$ 3,5 bilhões, e outra em 9 de setembro, no valor de US$ 433 milhões. A distribuição de DES do FMI é resultado do aporte de US$ 250 bilhões no FMI decidido em reunião do G-20 realizada em abril. Os DES recebidos pelo Brasil significa que, caso precise, o Brasil poderá sacar mais recursos em moeda forte do FMI. Mas, de outro lado, a alocação de recursos significa que o Brasil poderá ser chamado a fornecer dólares a outros países membros do FMI que enfrentem problemas de liquidez. O país não pagará nenhuma remuneração pelos DES. Antes dessa alocação, o Brasil tinha US$ 560 milhões em DES. Portanto, com os US$ 3,9 bilhões distribuídos pelo FMI, o Brasil passará a deter uma posição total de US$ 4,5 bilhões em DES. (Valor Econômico - 27.08.2009)

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6 Meta fiscal, já reduzida, pode não ser atingida

Dados divulgados ontem pelo Tesouro Nacional indicam que, pela primeira vez em dez anos, o governo federal corre o risco de não cumprir suas metas no programa de ajuste fiscal, já reduzidas, quatro meses atrás, em razão dos efeitos da crise econômica global. Em julho, a arrecadação de impostos superou em R$ 1,4 bilhão as despesas com pessoal, aposentados, programas sociais, investimentos e custeio administrativo, mas esse superávit foi pequeno diante dos objetivos fixados para o ano. Nos primeiros sete meses do ano, o superávit primário somou R$ 22,4 bilhões, ou 52,5% da meta anual de R$ 42,7 bilhões a ser atingida. A experiência dos seis anos anteriores do governo Lula mostra que, nesse período, sempre se cumpriu algo entre 75% e 85% do resultado anual. Os primeiros meses do ano são, justamente, os mais propícios para acumular superávits, já que no segundo semestre crescem as despesas com obras de infraestrutura, como as do PAC, e o déficit devido ao 13º salário dos servidores públicos. (Folha de São Paulo - 27.08.2009)

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7 Mantega diz que país terá grau de investimento

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou esperar que a agência de classificação de risco Moody's eleve o Brasil ao grau de investimento em setembro. Os países classificados como grau de investimento são considerados mais seguros para investimentos. A Moody's é a única entre as três grandes agências internacionais que não deu o selo de bom pagador ao Brasil. (Folha de São Paulo - 27.08.2009)


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8 Paulo Bernardo prevê expansão de 5% do país no ano que vem

O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, traçou nesta quarta-feira uma perspectiva mais otimista que a do mercado para a economia brasileira. "Pode escrever: o Brasil vai crescer 5% em 2010", disse a jornalistas após reunião do CMN. Instituições financeiras consultadas semanalmente pelo BC esperam que o país cresça 4% no ano que vem. Questionado por jornalistas, Bernardo disse também que o governo vai liberar o máximo que for possível de verbas do Orçamento para emendas parlamentares. (Reuters - 26.08.2009)

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9 Dieese: Desemprego aumenta em São Paulo e influencia regiões

A taxa de desemprego aumentou em julho nos 39 municípios da região metropolitana de São Paulo e fechou em 14,8%, 0,6 ponto percentual acima do resultado de junho (14,2%). A informação consta da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Dieese e Seade, divulgada hoje (26) em São Paulo. O total de desempregados foi de 1,562 milhões, 67 mil a mais do que no mês anterior. A queda influenciou o resultado do conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas: Salvador, Recife, Porto Alegre, Belo Horizonte, Distrito Federal, além de São Paulo. No conjunto das seis regiões pesquisadas, a taxa foi de 15%, 0,2 ponto percentual acima dos 14,8% da pesquisa anterior, o que o Dieese-Seade considera estável. O total de desempregados somou 3,029 milhões de trabalhadores, 45 mil a mais do que no mês anterior. No período, 37 mil pessoas entraram para o mercado e o saldo de empregos foi negativo em 9 mil. (Jornal do Brasil - 26.08.2009)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial estava a R$ 1,8550 na compra e a R$ 1,8570 na venda, com declínio de 0,21%, em poucos minutos após o início dos negócios. Já no mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F declinavam 0,34%, a R$ 1,856. Ontem, o dólar comercial registrou valorização de 0,21%, saindo a R$ 1,8590 na compra e a R$ 1,8610 na venda. (Valor Online - 27.08.2009)

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Internacional

1 Peru: GN de Camisea é de baixo custo para os consumidores

Em uma apresentação ao Congresso Peruano sobre o futuro do GN peruano, o economista Humberto Campodónico, explicou que os novos lotes de GN a serem explorados não terão o mesmo valor que o gás de Camisea, cujos lotes 56 e 88 foram abandonados pela Shell em 1998. O governo fixou o preço do GN de Camisea para os diferentes tipos de consumidores: US$ 1 dólar por milhão de BTU para as centrais termoelétricas, US$ 1,80 para o industrial, residencial e GNV. De acordo com o economista estes preços não serão mantidos para exploração de novas reservas, pois a exploração se seguirá pelo preço internacional, que está em torno de US$ 4 nos últimos anos. (La República.pe 26.08.2009)

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2 Peru: gerente da Cálidda garante abastecimento

Ante a controvérsia da exportação e o abastecimento interno de gás natural, o gerente geral da Cálidda, Ernesto Córdoba, disse que a oferta do insumo, feita para a indústria, comércio, residências e automóveis, está garantida. Ele argumentou que os usuários não devem se preocupar porque "temos gás para atendê-los e o abastecimento está totalmente garantido". Ele lembrou também a existência de um contrato que garante essa oferta por 20 anos e que será cumprido. Córdoba indicou que, em reunião realizada hoje com o presidente da República, Alan García, será apresentará o seu plano de investimento de US$ 270 milhões no setor para os próximos quatro anos. (La República - Peru - 27.08.2009)

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3 Equador comprará mais energia da Colômbia

O Equador, cuja demanda atual de energia é de 2600 MW, aumentará a quantidade comprada de energia da Colômbia, que já representa 6,8% do seu consumo, afirmou o gerente da Celec, Antonio Borrero. Além disso, Borrero lembrou que a demanda aumentará a partir de outubro, com o aumento das temperaturas. (Portafolio - Colômbia - 26.08.2009)

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4 Espanha: Vestas fornece para Eufer

A dinamarquesa Vestas recebeu encomenda de 40 turbinas para três parques eólicos que a Enel Green Power e a Unión Fenosa vão construir na Espanha. O pedido inclui 24 turbinas do modelo V90 de 2 MW e 16 unidades do V90 de 1,8 MW. As empresas criaram uma joint-venture denominada Eufer para tocar os projetos. A expectativa é que os primeiros aerogeradores sejam instalados no final deste ano. A nova empresa é a quinta maior operadora eólica espanhola, com 3,7% da capacidade instalada em energia eólica no país. (BrasilEnergia - 28.08.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 OLIVEIRA, Gisele de. Entrevista com Nivalde de Castro: "Em busca de uma tarifa de energia elétrica mais justa". Instituto GeoDireito. São Paulo, 21 de agosto de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 LAVIERI, Arthur."Cadê o Luz para Todos?". Canal Energia. Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 CHIPP, Hermes."Integração Regional em Evolução" Canal Energia. Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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4 VEIGA, Mário."Rumo à Integração Energética Regional" Canal Energia. Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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