l IFE: nº 2.563 - 26
de agosto de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL: estudo defende realização de leilões por fontes Para manter
a matriz limpa e ao mesmo tempo diversificada, o país deve optar pela
realização de leilões por fontes de energia. Essa é uma das conclusões
do estudo "A Importância das Fontes Alternativas e Renováveis na Evolução
da Matriz Elétrica Brasileira", feito pelo Gesel/UFRJ apresentado no V
Seminário - Geração de Energia e Desenvolvimento Sustentável, promovido
pela Fundación Mapfre, em SP. Segundo o professor Nivalde de Castro, coordenador
do Gesel/UFRJ, "Eu vou precisar de energia complementar no período da
seca, porque toda a expansão hidroelétrica vai gerar muita energia no
período úmido e pouca no período seco. A energia eólica e do bagaço de
cana-de-açúcar têm essa vantagem". O estudo, encomendado pela Mapfre,
conclui que "os mecanismos de contratação via leilões devem ajustar-se
às necessidades correntes da matriz, se adequando às mudanças em curso
e às especificidades técnico-econômicas do sistema como um todo". (CanalEnergia
- 25.08.2009) 2 GESEL: leilões deverão ter usinas de papel Para o professor
Nivalde de Castro, coordenador do Gesel/UFRJ, as regras dos últimos certames
têm, inadvertidamente, privilegiando as térmicas. "[Isso] Mostra uma falha
no mecanismo do leilão, o que está gerando usinas de papel, porque a maioria
não deve sair", disse Castro após participar do V Seminário - Geração
de Energia e Desenvolvimento Sustentável. Para ele, as térmicas não devem
sair do papel porque os grupos, que as comercializaram nos leilões, foram
duramente atingidos pela crise financeira mundial e não terão capacidade
de financiamento para a empreitada. "Os grupos não tem experiência no
setor e foram duramente afetados pela crise e não terão como honrar os
compromisso", advertiu. (CanalEnergia - 25.08.2009) 3 GESEL: ideia da EPE é de difícil realização A ideia
aventada pela EPE de levar as térmicas localizadas no Nordeste, para o
Sul e Sudeste foi considerada boa pelo professor Nivalde de Castro, coordenador
do Gesel/UFRJ, mas de difícil realização. Isso porque, lembra, as usinas
receberam incentivos fiscais para se estabelecer na região Nordeste. "E
não se consegue trazer esses incentivos fiscais do Nordeste para o Sudeste
e manter o preço dos leilões", observou Castro. De acordo com o professor,
as regras dos leilões ao privilegiar a modicidade a qualquer custo acabam
dando espaço para as térmicas a óleo na ausência das hidrelétricas. Essas
térmicas são comercializadas pelo ICB, que acaba sendo baixo porque a
previsão de despacho também é baixa. "Isso porque quando uma térmica a
óleo despacha ela custa mais do que o oferecido no leilão" observou Castro.
(CanalEnergia - 25.08.2009) 4
Justiça suspende usinas no Juruena 5 Abinee verifica queda de 14% no faturamento no setor de GTD no segundo trimestre A Abinee
manteve avaliação de que o faturamento da indústria tenha redução de 2%
em relação a 2008. Segundo o presidente da Abinee, Humberto Barbato, a
queda pode ser ainda maior. A maior preocupação, destaca Barbato, é com
a entrada de novas encomendas para a área de infra-estrutura, como o setor
de GTD - Geração, Transmissão e Distribuição. Dados da Abinee indicam
que o faturamento do segmento no segundo trimestre deste ano teve retração
de 14% em comparação com o mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre
deste ano, a receita do setor ficou 10% acima do faturado em igual período
de 2008. A evolução da receita no ano passado foi negativa: queda de 3%
ante os seis primeiros meses do ano passado. Uma das razões para a queda
foi a diminuição dos investimentos no âmbito do programa Luz para Todos.
(CanalEnergia - 25.08.2009) 6 Aneel aperfeiçoa regras de contratação de energia de consumidores livres A Aneel
aprovou nesta terça-feira, 25 de agosto, resolução normativa que estabelece
condições para contratação de energia por consumidores livres. Segundo
o processo analisado pela diretoria da Aneel em reunião semanal, a minuta
é resultado de contribuições para audiências públicas realizadas em 2005
e 2008, e aperfeiçoa a regulação existente sobre contratação de energia
pelos clientes livres. A regra mantém como requisito mínimo carga de 3
MW e tensão igual ou superior a 69 kV e estabelece a celebração obrigatória
dos contratos de conexão e uso dos sistemas de distribuição e transmissão,
além dos contratos de compra de energia. A resolução prevê ainda as regras
para migração de clientes potencialmente livres e do retorno de consumidores
livres ao ambiente cativo. No primeiro caso, a nova regra determina que
o consumidor informe se migração é total ou parcial. (CanalEnergia - 25.08.2009)
7 Aneel estabelece regras para retorno ao mercado cativo A Aneel estabeleceu normas para clientes que desejam retornar ao mercado cativo. O retorno deverá acontecer com antecedência de cinco anos, mas é facultado às distribuidoras a possibilidade de recebimento do cliente num prazo menor. Com isso, as distribuidoras poderão firmar contratos de energia com o cliente recém-migrado para o cativo. Os clientes livres que desistirem da migração, porém, terão que pagar multa rescisória que será estabelecida com base na expectativa de faturamento associado ao contrato de energia no período de um ano. Em caso de retorno integral do cliente livre ao ambiente de contratação regulada, deverá ser considerada a média da energia elétrica consumida por ele nos últimos 12 meses, de acordo com os dados de medição da CCEE. A arrecadação dessa multa deverá ser revertida para a modicidade tarifária. (CanalEnergia - 25.08.2009) 8
Elétricas ganham aval para oferecer internet A liquidação
financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do
Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) de julho teve 100%
de adimplência, um montante total liquidado de R$ 49,41 milhões. Participaram
da liquidação 52 agentes, sendo 34 devedores e 18 credores. O MCSD tem
a função de ajustar as contratações das distribuidoras nos leilões de
energia existente no caso de perda de grandes consumidores, acréscimo
aos contratos celebrados antes de 16 de março de 2004, ou outros desvios
de mercado. Através do mecanismo as distribuidoras cedem um para as outras
parcelas destes contratos. (BrasilEnergia - 25.08.2009) 10
Aneel regulamenta o uso da rede de distribuição de energia elétrica para
a comunicação de sinais 11 Asiáticos no mercado brasileiro de PCH O segmento industrial de produção de equipamentos para PCHs corre risco de ampla perda de participação no mercado interno por conta do avanço iminente de importações, vindas principalmente da China e Índia, via Mercosul. A advertência é do professor Geraldo Lúcio Tiago Filho, secretário-executivo do CERPCH. Esse avanço acontece em razão dos preços praticados pela indústria asiática, onde os impostos são menores e as condições de produção nem sempre acompanham normas internacionais. Tiago Filho alerta que os fabricantes brasileiros estão acomodados e em razão disso também perdem oportunidades para exportar para América Latina e África. (BrasilEnergia - 25.08.2009) 12 Artigo de Paulo Pedrosa e Alexandre Lopes: "Itaipu, a visão do mercado" Em artigo publicado no Canal Energia, os especialistas Paulo Pedrosa e Alexandre Lopes analisam a acordo entre Brasil e Paraguai para a venda do excedente de energia gerado pelo último para o mercado livre brasileiro. Os autores inicialmente analisam como funciona a lógica comercial da energia gerada em Itaipu e depois analisam os efeitos da alteração no acordo de venda. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 26.08.2009)
Empresas 1 Autorizados os reajustes das tarifas das distribuidoras Elektro, CEB e Forcel A diretoria
colegiada da Aneel aprovou hoje (25/08), em reunião pública, os reajustes
tarifários das distribuidoras CEB Distribuição S/A, Elektro Eletricidade
e Serviços S/A e Força e Luz Coronel Vivida (Forcel). As novas tarifas
entrarão em vigor em 26 de agosto para CEB e Forcel e no dia 27 para a
Elektro. Para a Forcel, o reajuste será de 1,15% para os consumidores
residenciais e de 11,02% para as indústrias. Já os consumidores residenciais
da Elektro vão pagar 3,66% a mais e o aumento para as indústrias varia
de 6,67% a 10,76%, dependendo da tensão utilizada. Para a CEB, a Aneel
aprovou um reajuste de 11,11% nas tarifas de energia para os consumidores
residenciais. Para as indústrias, o aumento médio será de 12,41%. (Aneel
- 25.08.2009) 2 Aneel aprova índices da segunda revisão tarifária de quatro distribuidoras no Nordeste A Aneel aprovou hoje (25/08) a segunda revisão tarifária das distribuidoras Cepisa, Ceal, EPB e Cemar. Para a Cemar, o efeito médio que será percebido pelos consumidores será de 1,64% negativos. Em se tratando de consumidores de baixa tensão, o reposicionamento será de 1,77% nas tarifas de energia. Para a Cepisa, o reajuste será de -5,88% para os consumidores residenciais e média de 1,33% para as indústrias. Já os consumidores residenciais da Ceal vão pagar 18,99% a menos e a diminuição para as indústrias varia de -4,67% a -13,66%, dependendo da tensão utilizada. Para a EPB, a Aneel aprovou um reajuste de -15,01% nas tarifas de energia para os consumidores residenciais. Para as indústrias, a diminuição média será de -2,78%.As novas tarifas entrarão em vigor na próxima sexta-feira (28/08). (Aneel - 25.08.2009) 3 Cepisa tem recurso negado e pagará multa de R$ 896,9 mil A Aneel
negou o recurso da Cepisa e da geradora Central Eólica Volta do Rio e
manteve as multas às concessionárias. Segundo a Aneel, as decisões esgotam
a possibilidade de recurso das empresas na esfera administrativa. A Cepisa
recebeu multa de R$ 896,9 mil em razão do descumprimento de metas do Programa
de Universalização. A distribuidora recorreu da decisão, mas a diretoria
da Agência não acatou as justificativas e manteve a multa. O atraso no
cronograma de implantação da Central Eólica Volta do Rio foi o motivo
pelo qual a Aneel emitiu a infração. A geradora alega, entre outras justificativas,
que o fornecedor de equipamentos não cumpriu o prazo previsto. No entanto,
a diretoria entendeu que os argumentos não eximem a empresa do cumprimento
de obrigações assumidas perante à Aneel. A multa foi mantida e a Central
Eólica Volta do Rio deverá pagar R$ 62,1 mil. (CanalEnergia - 25.08.2009)
4
Copel investe R$ 750 mil em melhorias 5 CEB coloca à venda terreno avaliado em R$ 274 mi A distribuidora
da estatal CEB, controlada pelo governo do DF, anunciou na semana passada
que vai incorporar ao seu patrimônio um terreno de 284 mil metros quadrados,
no setor de habitação Noroeste da capital federal, adquirido em 1979 e
hoje avaliado em R$ 274 milhões. Desde sua criação, a cidade foi estruturada
pelo governo distrital em grandes loteamentos e a expansão do plano piloto
está sendo feita agora justamente para esse setor. A especulação imobiliária
da região não poderia vir em melhor hora para a CEB, que precisa vender
o ativo e fazer caixa para realizar os investimentos obrigatórios, exigidos
pela Aneel, e pagar o que deve ao fundo de pensão dos funcionários da
companhia. Se a venda do terreno se concretizar, ela consegue assim os
outros R$ 100 milhões previstos no plano de investimentos aprovado pela
Aneel na última revisão tarifária. (Valor Econômico - 26.08.2009) 6 Ecom Energia realiza chamada pública para venda de energia A Ecom Energia
abriu chamada pública para venda de energia no ambiente de contratação
livre. O leilão será realizado no próximo dia 03 de setembro. Ao todo
serão disponibilizados três produtos com 1 MW médio cada. O período de
suprimento varia de setembro de 2009 a dezembro de 2014 e o ponto de entrega
da energia será no submercado Sudeste/Centro-Oeste. A Ecom recebe a documentação
para a habilitação ao certame, que deverá ser enviada pelo correio, até
o próximo dia 31 de agosto. O leilão será realizado a partir das 16 horas
e a divulgação dos resultados acontecerá até às 20 horas do dia 03. (CanalEnergia
- 25.08.2009) 7 Interligação Elétrica Sul reestrutura controle societário A Aneel
autorizou a reestruturação do controle societário da transmissora Interligação
Elétrica Sul. Na composição atual do capital social da empresa a Cteep
tem 99,99% das ações e 0,01% pertence à Jorge Rodriguez Ortiz. Com a reorganização
a Cteep passa a ter 50,10% e a Cymi Holding fica responsável pelos 49,90
restantes. (CanalEnergia - 25.08.2009) 8 Cemig, Eletrosul e CPFL recebem declaração para áreas de transmissão A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão, para fins de servidão administrativa. As decisões beneficiam a Cemig, a Eletrosul e a CPFL Paulista. A companhia de Minas Gerais aproveitará as terras para a passagem da linha de transmissão Pai Joaquim - Perdizes, com 26,87 quilômetros. No Rio Grande do Sul, a Eletrosul recebeu declaração para a LT Presidente Médici - Santa Cruz 1, com 238,4 quilômetros. Outra declaração permitirá à CPFL Paulista construir as linhas Getulina - Lins Marília 1 e Getulina - Lins Marília 2, de 7,572 quilômetros em Guaimbê, no estado de São Paulo. Também no estado de São Paulo, a CPFL Paulista vai desapropriar as terras de 0,78 hectares para a implantação da subestação Ferraz Sales. (CanalEnergia - 25.08.2009) No pregão do dia 25-08-2009, o IBOVESPA fechou a 57.421,43 pontos, representando uma baixa de 0,61% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,66 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,32%, fechando 20.984,14 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,93 ON e R$ 24,34 PNB. Na abertura do pregão do dia 26-08-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,90 as ações ON, baixa de 0,11% em relação ao dia anterior e R$ 24,34 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 26.08.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia cai 2,8% em julho O consumo
de energia elétrica em julho registrou queda pelo oitavo mês consecutivo
na comparação com o mesmo período do ano anterior. O recuo foi de 2,8%
em relação a julho do ano passado, cenário praticamente igual ao verificado
em junho, quando a queda foi de 2,9% na comparação com junho de 2008.
Em relação ao mês imediatamente anterior, no entanto, o consumo de julho
em relação a junho teve alta de 1,5%. A retração continua sendo comandada
pelo setor industrial, onde as taxas de redução do consumo continuam elevadas.
Os dados, divulgados ontem pela EPE, mostram que, no acumulado de sete
meses deste ano, o consumo de energia elétrica na rede caiu 2,7% em relação
ao mesmo intervalo de 2008. Já no período de 12 meses encerrados em julho,
a variação foi nula. A baixa demanda industrial continua sendo parcialmente
compensada pelas taxas de crescimento no consumo residencial e comercial.
(Valor Econômico - 26.08.2009) 2 Sudeste, Sul e Nordeste registram queda no consumo Na análise de dados divulgados pela EPE por regiões do país, apenas o Centro-Oeste (3,7%) e o Norte (0,7%) registraram aumento do consumo. Já no Sudeste, onde o peso do consumo industrial é forte, houve baixa de 4,6% ante o consumo verificado em julho do ano passado. As regiões Sul (-2,1%) e Nordeste (-1,4%) acompanharam o movimento de retração. Em relação ao Nordeste, a EPE destacou que a região, responsável por 17% do consumo nacional, registrou no mês recuo de 10,1%. Na região, Bahia e Maranhão concentram fatia de 62% do total consumido e são justamente os Estados cuja produção industrial foi fortemente afetada pela crise, como metalurgia e indústria de alumínio. No mês, o consumo de energia na Bahia foi 16,8% menor do que o verificado um ano antes. No Maranhão, a queda foi de 6,5%. (Valor Econômico - 26.08.2009) 3 Consumo residencial de energia elétrica cresce 5,6% de janeiro a julho Na contramão
da demanda energética do setor industrial, que fechou os sete primeiros
meses do ano com queda acumulada de 11,2%, o consumo nas residências acumula
no mesmo período taxa de expansão de 5,6%, em relação aos sete primeiros
meses de 2008. No acumulado dos últimos doze meses, terminados em julho,
o aumento foi de 5,8% sobre igual período do ano anterior. Na avaliação
da EPE, o crescimento residencial reflete a expansão da base de consumidores.
A EPE ressalta que o consumo médio por residência tem aumentado. Nos primeiros
sete meses deste ano, o consumo por residência cresceu 2,3% em relação
a igual período de 2008, situando-se um pouco acima de 151 quilowatts/hora
por mês. O consumo de energia no setor de comércio e serviços também vem
crescendo a taxas elevadas e fechou os últimos 12 meses com taxa de crescimento
de 6,4%. (Agência Brasil - 25.08.2009) 4 EPE: crise econômica abala consumo industrial do Nordeste A crise
econômica abalou fortemente o consumo industrial de energia elétrica da
região Nordeste, responsável hoje por 17% do total nacional. A conclusão
é da EPE. No acumulado do ano, até julho, a região registrou uma queda
de 10,1% no consumo das indústrias, com relação a igual período de 2008.
De acordo com o estudo da EPE, o fornecimento de energia por parte da
Chesf para as indústrias metalúrgicas da região, que são predominantes
na Bahia, caiu 30% no acumulado deste ano. Já para o setor de siderurgia
a queda chegou a aproximadamente 50%. (Setorial News - 25.08.2009) 5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,23% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 73,23%, apresentando
queda de 0,07% em relação à medição do dia 23 de agosto. A usina de Furnas
atinge 87,32% de volume de capacidade. (ONS - 26.08.2009) 6 Sul: nível dos reservatórios está em 87,46% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,15% em relação à
medição do dia 23 de agosto, com 87,46% de capacidade armazenada. A usina
de Machadinho apresenta 98,90% de capacidade em seus reservatórios. (ONS
- 26.08.2009) 7 NE apresenta 78,81% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,26% em relação à medição do dia 23 de agosto, o Nordeste está
com 78,81% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 76,62% de volume de capacidade. (ONS - 26.08.2009) 8 Norte tem 70,72% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 70,72%, apresentando queda de
0,67% em relação à medição do dia 23 de agosto. A usina de Tucuruí opera
com 62,56% do volume de armazenamento. (ONS - 26.08.2009)
Meio Ambiente 1 Ministérios querem revogação de regra do Ibama sobre térmicas Representantes
de nove ministérios apresentaram uma carta à Casa Civil pedindo a revogação
de uma instrução normativa do Ibama que condiciona a construção de novas
termelétricas movidas a carvão e a óleo à compensação das emissões de
carbono das usinas com reflorestamento e investimentos em energias renováveis.
A revogação da medida também é defendida por empresários do setor elétrico
que reclamam de tratamento desigual para a área energética e alegam que
as compensações inviabilizam a construção de novas usinas térmicas. Representante
do MMA na reunião, a diretora da Secretaria de Mudanças Climáticas, Branca
Americano, afirmou que alterações no texto estão sendo discutidas com
o MME para "chegar a um resultado mais razoável". O Conselho Nacional
do Meio Ambiente também analisa uma proposta de resolução que trata do
mesmo assunto de forma mais amena. (Valor Econômico - 26.08.2009) 2 Ibama realiza audiências públicas para licenciamento de Belo Monte O processo de licenciamento ambiental da usina hidrelétrica de Belo Monte, que será construída do Rio Xingu, no Pará, será discutido em audiência pública, segundo divulgou o Ibama, nesta terça-feira (25). Programadas para acontecerem em setembro, serão quatro as reuniões sobre o tema. As audiências acontecem dia 10, na cidade de Brasil Novo, dia 12, em Vitória do Xingu, dia 13, em Altamira e, no dia 15, será a vez da capital Belém. A construção de Belo Monte, prevista para ser segunda maior hidrelétrica do Brasil, agregará 11.233 MW à capacidade do parque gerador do País. O governo federal está em contagem regressiva para que o processo de licenciamento seja concluído, para que possa finalmente lançar o edital do leilão da usina, que poderá sair em cerca de duas semanas. A expectativa é de o consórcio que construirá a usina seja conhecido em outubro deste ano. (Setorial News - 25.08.2009) Um grupo
de empresários brasileiros lançou ontem, em São Paulo, uma carta ambiental
que representa um marco na posição do setor produtivo rumo à economia
de baixo carbono. A iniciativa é um sinal evidente que a agenda comercial
mundial flerta cada vez mais com os tópicos da negociação internacional
sobre a mudança do clima. Na carta, assinada por 22 entidades e empresas
privadas de capital brasileiro, há uma lista de cinco compromissos básicos
- da publicação anual do inventário de emissões dos gases de efeito-estufa
às ações para reduzi-las. Os líderes empresariais falam em rastrear a
sua cadeia de suprimentos e fornecedores e elencam nove propostas para
tentar influenciar as posições brasileiras nas negociações do acordo climático
que, espera-se, saia da conferência de Copenhague. No documento, os empresários
cobram do governo assumir a liderança nas negociações e defendem a simplificação
e agilidade nos processos do MDL. (Valor Econômico - 26.08.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Grupo Infinity põe à venda usina de Naviraí O plano
de recuperação judicial proposto pelo Grupo Infinity, controlador de cinco
unidades sucroalcooleiras no País, prevê a venda da primeira usina da
companhia no País, a Naviraí, na cidade de Naviraí (MS), por ao menos
R$ 180 milhões. O plano prevê ainda o pagamento de credores em até dez
anos. O plano deve ser submetido aos credores até novembro. (O Estado
de São Paulo - 26.08.2009) 2 Argentino investe em parque eólico no Brasil O grupo argentino Pescarmona elegeu o Brasil como sua prioridade, afirmou o controlador do grupo, Enrique Pescarmona. Por meio da principal empresa do holding, a Impsa, a Pescarmona está investindo firme no País, que considera um exemplo para a região. Além do parque eólico já inaugurado no Ceará, nos arredores de Fortaleza também serão instalados outros dois parques e os três parques, contarão, no total, com capacidade de geração de 99,6 MW. Em SC, a Impsa está implementando outro empreendimento: um parque eólico que implicará em investimentos de US$ 260 milhões até o final deste ano. (O Estado de São Paulo - 26.08.2009)
Grandes Consumidores 1 Setor do aço pede mais incentivos Grandes
empresários da cadeia do aço criticaram, ontem, o que veem como uma euforia
exagerada diante dos sinais de retomada da economia brasileira e pediram
que o governo continue agindo para estimular a atividade. Benjamin Steinbruch,
presidente da CSN, se disse "preocupado" com a religação dos altos-fornos
de outras indústrias que foram desativados na crise, pois o aumento da
oferta pode não ser absorvido pelo mercado. Embora diga vislumbrar um
cenário positivo para este semestre, acrescentou que as conclusões de
que o pior da crise já passou para o país são "precipitadas e devem ser
combatidas". "E o governo terá que desembolsar muito dinheiro para suportar
o crescimento de que o país tanto necessita. Não é ajuda a empresários,
mas ao consumidor, para que possa seguir comprando. Para isso, é preciso
dar crédito com juros compatíveis". Jackson Schneider, presidente da associação
de montadoras, concorda. O setor foi beneficiado pela redução do IPI sobre
os carros. (Folha de São Paulo - 26.08.2009) 2 Siderurgia vê retomada de produção com cautela As siderúrgicas
podem se frustrar com a esperada recuperação do setor se retomarem a produção
em um ritmo mais forte do que a volta da demanda por aço, afirmou nesta
terça-feira o presidente do comitê econômico da Associação Mundial do
Aço, Daniel Novegil. "Há ainda muita volatilidade no mercado e a reativação
dos alto-fornos agora pode frustrar a retomada do setor", disse Novegil,
que também é presidente-executivo da produtora de aço Ternium. Segundo
ele, agora que os estoques do insumo voltaram aos níveis históricos, não
se sabe exatamente se a compra de produtos siderúrgicos decorre de recomposição
dos inventários ou por aumento do consumo aparente. (Reuters - 25.08.2009)
3 Gerdau vê retomada e pode ter resultado melhor no 3o trimestre O presidente-executivo
da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, afirmou nesta terça-feira que os
sinais de melhora do mercado siderúrgico continuam e que a companhia pode
apresentar um resultado final melhor no terceiro trimestre em relação
ao prejuízo sofrido de abril a junho. "Tendo por base que nossas entregas
em julho foram 16% maiores que em junho, podemos esperar uma melhora no
nosso resultado", afirmou o executivo. Segundo ele, a companhia segue
vendo preços de aço estabilizados no mercado interno até o final do ano.
O grupo está com um nível de utilização de 60 a 70% atualmente e pretende
chegar a 70 a 80% nos próximos meses. Ele não foi mais específico em relação
a prazos. "Estamos vendo sinais de retomada da produção na indústria.
Os estoques de toda a cadeia do aço já estão balanceados", afirmou. (Reuters
- 25.08.2009) 4 Usinas aproveitam momento para exportar A retomada
das exportações, que foram um motivo forte do religamento de fornos no
Brasil a partir de julho e em vários países do mundo, mostra sinais de
saturação em alguns mercados, mas ainda está sustentando boa parte da
produção das siderúrgicas brasileiras, como Usiminas, ArcelorMittal Tubarão,
Gerdau Açominas e CSN. O temor dos empresários é com a formação de excesso
de oferta nos próximos meses, bem como com o arrefecimento da demanda
interna com cortes nos programas governamentais de estímulo ao consumo
de bens duráveis, como carros e geladeiras. Dependendo de cada empresa,
e do tipo de aço fabricado, os embarques ao exterior vão de 15% a 55%
do total produzido. Os principais mercados são a Ásia, com destaque para
China, bem como EUA e Europa, que apresentam recuperação mais lenta. (Valor
Econômico - 26.08.2009)
Economia Brasileira 1 Déficit das contas externas triplica em julho Os sinais de recuperação da economia já provocam uma piora na situação das contas externas do Brasil. Segundo o BC, a retomada do crescimento da economia tem provocado aumento mais forte do que o esperado nas importações e nas remessas de lucros para o exterior, o que tem colaborado para a deterioração dos indicadores do país. O país está tendo que recorrer a matérias-primas importadas e a investimentos estrangeiros para sustentar o reaquecimento da economia. No mês passado, esse saldo ficou negativo em US$ 1,66 bilhão, o dobro do que era previsto pelo BC e o triplo do valor registrado em junho deste ano. Entre janeiro e julho, o déficit em transações correntes ficou acumulado em US$ 8,74 bilhões, com queda de 54% em relação ao saldo negativo observado no mesmo período de 2008. Já entre junho e julho últimos, houve um aumento de 14% nas importações feitas pelo país. E as remessas de lucros ao exterior realizadas pelas empresas chegaram a US$ 1,75 bilhão no mês passado. (Folha de São Paulo - 26.08.2009) 2 Investimentos estrangeiros têm terceiro mês de queda Depois de um começo de ano mais positivo, o volume de investimento estrangeiro direto para o Brasil caiu pelo terceiro mês seguido, de acordo com dados do BC. No mês passado, o fluxo de capital externo para o país ficou em US$ 1,29 bilhão, o resultado mais baixo desde fevereiro do ano passado. Neste mês, segundo dados parciais fechados ontem pelo BC, o país já recebeu US$ 1,4 bilhão, valor que, segundo projeções da instituição, deve subir para US$ 1,5 bilhão até o dia 31. O BC espera que, até o final de 2009, esse valor suba para US$ 25 bilhões. Para que isso aconteça, o ingresso médio de capital externo no país teria de ser de US$ 2,38 bilhões por mês. O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, ressalta que nos últimos meses se observa uma recuperação nas aplicações de estrangeiros na Bovespa, o que ajuda a compensar a queda nos investimentos diretos. (Folha de São Paulo - 26.08.2009) 3
Reajuste pelo PIB não terá efeitos "desastrosos" 4 Brasil cresce ao ritmo pré-crise, afirma Meirelles O presidente
do BC, Henrique Meirelles, disse ontem que tanto o crescimento anualizado
da economia brasileira, como o do crédito ao consumo, já voltaram aos
níveis pré-agravamento da crise, em setembro de 2008. O presidente do
BC não antecipou a expectativa de crescimento para 2009, mas afirmou que
há projeções dando conta que o Brasil já cresce a uma taxa anualizada
entre 4% e 8%. Meirelles afirmou que o fato de o Brasil exigir que os
bancos mantenham depósitos compulsórios no BC foi fundamental no combate
à falta de liquidez no agravamento da crise. No total, o BC disponibilizou
R$ 99,8 bilhões para o sistema financeiro em dinheiro que era do compulsório.
Ele destacou o aumento da participação dos bancos estatais nos financiamentos.
Os bancos públicos concederam 33% mais crédito a partir de setembro de
2008. O aumento foi de 9,1% nas grandes instituições privadas. (Folha
de São Paulo - 26.08.2009) 5 FGV: Confiança do consumidor acomoda-se após 5 altas A confiança
do consumidor brasileiro acomodou-se em agosto após cinco meses de melhora,
mostrou uma pesquisa da FGV nesta terça-feira. O índice diminuiu 0,4%
em agosto sobre julho e atingiu 111,0 pontos, com ajuste sazonal. "O resultado
pode ser interpretado como uma acomodação em novo patamar, após cinco
meses seguidos de crescimento. O nível atual do índice é ainda superior
ao de sua média histórica (107 pontos)", afirmou a FGV em nota. A avaliação
sobre o presente melhorou, mas em relação ao futuro piorou. O componente
de situação atual aumentou 2,3%, para 113,9 pontos, enquanto o de expectativas
caiu 1,7%, para 109,5 pontos. Os consumidores avaliaram que houve melhora
da situação financeira familiar em agosto, sendo que 18,6% a avaliaram
como boa, ante 17,7% em julho. (Reuters - 25.08.2009) 6 Entrada líquida de dólares no país está em US$ 1,255 bi O fluxo cambial continua positivo neste mês. Segundo dados do BC, o saldo está em US$ 1,255 bilhão até o dia 21. Nos dados também preliminares divulgados na semana passada, essa entrada líquida de dólares, ou seja, descontadas as retiradas, estava maior: US$ 2,022 bilhões. O saldo foi influenciado pelo fluxo financeiro positivo em US$ 1,386 bilhão. Já nas operações comerciais (contratos de exportações e importações), o saldo está negativo em US$ 131 milhões. (Agência Brasil - 25.08.2009) 7
Apenas duas capitais registram deflação na terceira semana do mês, segundo
a FGV 8 Energia segue impactando e acelera inflação em SP a 0,48% A inflação
ao consumidor em São Paulo acelerou na terceira leitura do mês, refletindo
a continuidade do aumento dos preços de energia elétrica. O IPC da Fipe
subiu 0,48% na terceira quadrissemana de agosto, após avançar 0,43% na
segunda. Os preços do grupo Habitação, que inclui a tarifa de energia
elétrica, reajustada recentemente, avançaram 1,19% na terceira leitura,
ante alta de 0,94% na segunda. Outra aceleração, mais amena, veio de Despesas
pessoais, com alta de custos de 0,15% agora ante 0,09% no dado anterior.
Já os custos de Alimentação diminuíram a alta para 0,20% na terceira quadrissemana,
contra 0,26% na segunda. O IPC da terceira quadrissemana mediu os preços
de 24 de julho a 23 de agosto. (Reuters - 25.08.2009) 9 IPCA-15 tem pequena alta no mês O IPCA-15
apresentou pequena mudança na passagem de julho para agosto, indo de uma
alta de 0,22% para um acréscimo de 0,23%. Levantamento do IBGE mostrou
que, no oitavo mês de 2008, o indicador aumentou 0,35%. No acumulado do
ano, o índice tem elevação de 2,95%. Em igual intervalo de 2008, tinha
registrado expansão de 4,69%. Em 12 meses, a taxa ficou em 4,34%, inferior
àquela dos 12 meses imediatamente anteriores (4,47%). Os produtos não
alimentícios, por sua vez, aumentaram 0,38% neste mês, seguindo elevação
de 0,19% em julho. "Isto porque, apesar da queda nos preços dos artigos
de vestuário (de 0,24% para -0,25%), a energia elétrica (de 1,18% para
2,15 %) apresentou a maior contribuição do mês (0,07 ponto percentual),
em virtude dos reajustes ocorridos em São Paulo (12,90%). Entre os índices
regionais, o maior foi verificado em São Paulo (avanço de 0,51%). (Valor
Econômico - 26.08.2009) O dólar
comercial opera com valorização na abertura dos negócios nesta quarta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,865 na compra e a R$ 1,867 na venda, avanço
de 0,53%. Já no mercado futuro, os contratos de setembro negociados na
BM & F subiam 0,16%, a R$ 1,8655. Na terça-feira, o dólar comercial aumentou
0,65%, para R$ 1,855 na compra e R$ 1,857 na venda. (Valor Online - 26.08.2009)
Internacional 1 Lucro da Gazprom cai 62% com desvalorização da rúpia e preços de importação O lucro
líquido da OAO Gazprom, maior produtora de gás natural do mundo, despencou
62% depois de perder bilhões de rúpias com a desvalorização da moeda do
país, anunciou a empresa por meio de nota publicada nesta quarta-feira
(26). O resultado do segundo trimestre chegou a 103,7 bilhões de rúpias,
muito abaixo dos 273 bilhões de rúpias anotados um ano antes. Apesar da
forte queda, os números superam os 74,9 bilhões de rúpias esperados pelo
mercado, de acordo com estimativas da Bloomberg. De acordo com a nota
publicada pela empresa, as perdas com a diferença cambial, ocasionadas
pela desvalorização da moeda, chegaram a 140,4 bilhões de rúpias. Em relação
ao dólar, a rúpia perdeu 29% do seu valor. A dívida da Gazprom está atrelada
ao dólar. Além disso, o custo da compra de petróleo e gás mais que dobrou,
para 303,5 bilhões de rúpias, depois que fornecedores da Ásia Central
elevaram os preços. (InfoMoney - 26.08.2009) 2 Peru: quatro empresas já inscritas em concurso O processo
para a concessão do fornecimento de energia e a construção de usinas hidrelétricas
com um total de 500 MW de potência, teve interesse de 16 empresas privadas,
relatou o Proinversión, do Peru. O projeto consiste em selecionar as empresas
para a construção de usinas hidrelétricas e para as quais o governo peruano
concederá contratos de compra de eletricidade, com o objetivo de tornar
possível este trabalho. A diretora-executiva do Proinversión, Cayetana
Aljovín, disse que quatro empresas já se inscreveram para participar do
concurso e os outros interessados poderão fazê-lo até o dia 31 deste mês.
O Proinversión espera atrair US$ 650 milhões na construção das usinas
hidrelétricas vencedoras. (El Peruano - 25.08.2009) 3 Austrália: aprovada nova lei de energias renováveis A nova lei de energias renováveis australiana estabeleceu uma meta oficial de 9.500 GWh de eletricidade de fontes renováveis em 2010, aumentando para 45.000 GWh em 2020. O Senado e a Câmara dos Representantes da Austrália aprovou o projeto, sem oposição, em 20 de agosto, depois da controversa lei de comércio de emissões. Empresas de eletricidade serão agora obrigadas a comprar uma parcela de sua energia de fontes renováveis. O Australian Conservation Foundation disse que a meta poderia incentivar até 18 bilhões em novos investimentos em energia limpa.(UDOP - 25.08.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 PEDROSA, Paulo; LOPES, Alexandre. Itaipu, a visão do mercado. Canal Energia, Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|