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IFE: nº 2.563 - 26 de agosto de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: estudo defende realização de leilões por fontes
2 GESEL: leilões deverão ter usinas de papel
3 GESEL: ideia da EPE é de difícil realização
4 Justiça suspende usinas no Juruena
5 Abinee verifica queda de 14% no faturamento no setor de GTD no segundo trimestre
6 Aneel aperfeiçoa regras de contratação de energia de consumidores livres
7 Aneel estabelece regras para retorno ao mercado cativo
8 Elétricas ganham aval para oferecer internet
9 100% de adimplência no MCSD
10 Aneel regulamenta o uso da rede de distribuição de energia elétrica para a comunicação de sinais
11 Asiáticos no mercado brasileiro de PCH
12 Artigo de Paulo Pedrosa e Alexandre Lopes: "Itaipu, a visão do mercado"

Empresas
1 Autorizados os reajustes das tarifas das distribuidoras Elektro, CEB e Forcel
2 Aneel aprova índices da segunda revisão tarifária de quatro distribuidoras no Nordeste
3 Cepisa tem recurso negado e pagará multa de R$ 896,9 mil
4 Copel investe R$ 750 mil em melhorias
5 CEB coloca à venda terreno avaliado em R$ 274 mi
6 Ecom Energia realiza chamada pública para venda de energia
7 Interligação Elétrica Sul reestrutura controle societário
8 Cemig, Eletrosul e CPFL recebem declaração para áreas de transmissão

9 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia cai 2,8% em julho
2 Sudeste, Sul e Nordeste registram queda no consumo
3 Consumo residencial de energia elétrica cresce 5,6% de janeiro a julho

4 EPE: crise econômica abala consumo industrial do Nordeste

5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,23%

6 Sul: nível dos reservatórios está em 87,46%

7 NE apresenta 78,81% de capacidade armazenada

8 Norte tem 70,72% da capacidade de armazenamento


Meio Ambiente
1 Ministérios querem revogação de regra do Ibama sobre térmicas
2 Ibama realiza audiências públicas para licenciamento de Belo Monte
3 Carta ambiental

Bioeletricidade e Eólica
1 Grupo Infinity põe à venda usina de Naviraí
2 Argentino investe em parque eólico no Brasil

Grandes Consumidores
1 Setor do aço pede mais incentivos
2 Siderurgia vê retomada de produção com cautela
3 Gerdau vê retomada e pode ter resultado melhor no 3o trimestre
4 Usinas aproveitam momento para exportar

Economia Brasileira
1 Déficit das contas externas triplica em julho
2 Investimentos estrangeiros têm terceiro mês de queda

3 Reajuste pelo PIB não terá efeitos "desastrosos"
4 Brasil cresce ao ritmo pré-crise, afirma Meirelles
5 FGV: Confiança do consumidor acomoda-se após 5 altas
6 Entrada líquida de dólares no país está em US$ 1,255 bi
7 Apenas duas capitais registram deflação na terceira semana do mês, segundo a FGV
8 Energia segue impactando e acelera inflação em SP a 0,48%
9 IPCA-15 tem pequena alta no mês
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Lucro da Gazprom cai 62% com desvalorização da rúpia e preços de importação
2 Peru: quatro empresas já inscritas em concurso
3 Austrália: aprovada nova lei de energias renováveis

Biblioteca Virtual do SEE
1 PEDROSA, Paulo; LOPES, Alexandre. Itaipu, a visão do mercado. Canal Energia, Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: estudo defende realização de leilões por fontes

Para manter a matriz limpa e ao mesmo tempo diversificada, o país deve optar pela realização de leilões por fontes de energia. Essa é uma das conclusões do estudo "A Importância das Fontes Alternativas e Renováveis na Evolução da Matriz Elétrica Brasileira", feito pelo Gesel/UFRJ apresentado no V Seminário - Geração de Energia e Desenvolvimento Sustentável, promovido pela Fundación Mapfre, em SP. Segundo o professor Nivalde de Castro, coordenador do Gesel/UFRJ, "Eu vou precisar de energia complementar no período da seca, porque toda a expansão hidroelétrica vai gerar muita energia no período úmido e pouca no período seco. A energia eólica e do bagaço de cana-de-açúcar têm essa vantagem". O estudo, encomendado pela Mapfre, conclui que "os mecanismos de contratação via leilões devem ajustar-se às necessidades correntes da matriz, se adequando às mudanças em curso e às especificidades técnico-econômicas do sistema como um todo". (CanalEnergia - 25.08.2009)

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2 GESEL: leilões deverão ter usinas de papel

Para o professor Nivalde de Castro, coordenador do Gesel/UFRJ, as regras dos últimos certames têm, inadvertidamente, privilegiando as térmicas. "[Isso] Mostra uma falha no mecanismo do leilão, o que está gerando usinas de papel, porque a maioria não deve sair", disse Castro após participar do V Seminário - Geração de Energia e Desenvolvimento Sustentável. Para ele, as térmicas não devem sair do papel porque os grupos, que as comercializaram nos leilões, foram duramente atingidos pela crise financeira mundial e não terão capacidade de financiamento para a empreitada. "Os grupos não tem experiência no setor e foram duramente afetados pela crise e não terão como honrar os compromisso", advertiu. (CanalEnergia - 25.08.2009)

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3 GESEL: ideia da EPE é de difícil realização

A ideia aventada pela EPE de levar as térmicas localizadas no Nordeste, para o Sul e Sudeste foi considerada boa pelo professor Nivalde de Castro, coordenador do Gesel/UFRJ, mas de difícil realização. Isso porque, lembra, as usinas receberam incentivos fiscais para se estabelecer na região Nordeste. "E não se consegue trazer esses incentivos fiscais do Nordeste para o Sudeste e manter o preço dos leilões", observou Castro. De acordo com o professor, as regras dos leilões ao privilegiar a modicidade a qualquer custo acabam dando espaço para as térmicas a óleo na ausência das hidrelétricas. Essas térmicas são comercializadas pelo ICB, que acaba sendo baixo porque a previsão de despacho também é baixa. "Isso porque quando uma térmica a óleo despacha ela custa mais do que o oferecido no leilão" observou Castro. (CanalEnergia - 25.08.2009)

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4 Justiça suspende usinas no Juruena

A Justiça Federal no Mato Grosso acabou pedido do MPF e suspendeu a licença prévia, emitida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, que autorizava a construção de hidrelétricas e PCHs no rio Juruena. O estado foi impedido de prosseguir licenciando os empreendimentos e a multa por descumprimento é de R$ 80 mil/dia. A decisão também determina que a Maggi Energia paralise qualquer obra que esteja sendo realizada. Segundo o procurador da República Mário Lúcio de Avelar, os empreendedores informaram um potencial de aproveitamento hidrelétrico menor do que o real. A Aneel constatou a instalação de 46 MW, enquanto os empreendedores haviam afirmado que as usinas teriam capacidade de apenas 25 MW - potencial que dispensaria a realização do estudo de impacto ambiental (Eia/Rima). (BrasilEnergia - 25.08.2009)

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5 Abinee verifica queda de 14% no faturamento no setor de GTD no segundo trimestre

A Abinee manteve avaliação de que o faturamento da indústria tenha redução de 2% em relação a 2008. Segundo o presidente da Abinee, Humberto Barbato, a queda pode ser ainda maior. A maior preocupação, destaca Barbato, é com a entrada de novas encomendas para a área de infra-estrutura, como o setor de GTD - Geração, Transmissão e Distribuição. Dados da Abinee indicam que o faturamento do segmento no segundo trimestre deste ano teve retração de 14% em comparação com o mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre deste ano, a receita do setor ficou 10% acima do faturado em igual período de 2008. A evolução da receita no ano passado foi negativa: queda de 3% ante os seis primeiros meses do ano passado. Uma das razões para a queda foi a diminuição dos investimentos no âmbito do programa Luz para Todos. (CanalEnergia - 25.08.2009)

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6 Aneel aperfeiçoa regras de contratação de energia de consumidores livres

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 25 de agosto, resolução normativa que estabelece condições para contratação de energia por consumidores livres. Segundo o processo analisado pela diretoria da Aneel em reunião semanal, a minuta é resultado de contribuições para audiências públicas realizadas em 2005 e 2008, e aperfeiçoa a regulação existente sobre contratação de energia pelos clientes livres. A regra mantém como requisito mínimo carga de 3 MW e tensão igual ou superior a 69 kV e estabelece a celebração obrigatória dos contratos de conexão e uso dos sistemas de distribuição e transmissão, além dos contratos de compra de energia. A resolução prevê ainda as regras para migração de clientes potencialmente livres e do retorno de consumidores livres ao ambiente cativo. No primeiro caso, a nova regra determina que o consumidor informe se migração é total ou parcial. (CanalEnergia - 25.08.2009)

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7 Aneel estabelece regras para retorno ao mercado cativo

A Aneel estabeleceu normas para clientes que desejam retornar ao mercado cativo. O retorno deverá acontecer com antecedência de cinco anos, mas é facultado às distribuidoras a possibilidade de recebimento do cliente num prazo menor. Com isso, as distribuidoras poderão firmar contratos de energia com o cliente recém-migrado para o cativo. Os clientes livres que desistirem da migração, porém, terão que pagar multa rescisória que será estabelecida com base na expectativa de faturamento associado ao contrato de energia no período de um ano. Em caso de retorno integral do cliente livre ao ambiente de contratação regulada, deverá ser considerada a média da energia elétrica consumida por ele nos últimos 12 meses, de acordo com os dados de medição da CCEE. A arrecadação dessa multa deverá ser revertida para a modicidade tarifária. (CanalEnergia - 25.08.2009)

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8 Elétricas ganham aval para oferecer internet

A Aneel aprovou ontem a utilização do PLC (Power Line Communications), uma tecnologia que permite a transmissão do sinal da internet em alta velocidade pelos fios por onde passa a energia. Essa tecnologia também permite a oferta de TV paga. Há pelo menos uma dezena de pedidos de licença na Anatel. AES Eletropaulo, Copel e Cemig já atuam nesse ramo e esperavam o aval da Aneel para lançar o PLC em larga escala. Para as teles tradicionais, essa tecnologia pode ser uma alternativa para reduzir seus investimentos. Motivo: a partir de agora, abre-se caminho para que elas aluguem infraestrutura das "telelétricas", hoje presente em 98% dos domicílios. (Folha de São Paulo - 26.08.2009)


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9 100% de adimplência no MCSD

A liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) de julho teve 100% de adimplência, um montante total liquidado de R$ 49,41 milhões. Participaram da liquidação 52 agentes, sendo 34 devedores e 18 credores. O MCSD tem a função de ajustar as contratações das distribuidoras nos leilões de energia existente no caso de perda de grandes consumidores, acréscimo aos contratos celebrados antes de 16 de março de 2004, ou outros desvios de mercado. Através do mecanismo as distribuidoras cedem um para as outras parcelas destes contratos. (BrasilEnergia - 25.08.2009)

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10 Aneel regulamenta o uso da rede de distribuição de energia elétrica para a comunicação de sinais

A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (25/08), em reunião pública, a Resolução que define as regras para o uso da tecnologia PLC. O regulamento determina as condições para a utilização da infra-estrutura das empresas distribuidoras de energia elétrica para implantação do sistema que permite a transmissão de dados por meio da rede de distribuição. A regulamentação delimita o uso das redes elétricas de distribuição para fins de telecomunicações, garantindo a qualidade, confiabilidade e adequada prestação dos serviços de energia elétrica, gerando incentivos econômicos ao compartilhamento do sistema e zelando pela modicidade tarifária. O prestador do serviço de PLC deverá seguir os padrões técnicos da distribuidora, o disposto nesta Resolução da Aneel e na regulamentação de serviços de telecomunicações e de uso de radiofrequências da Anatel. A implantação e exploração do PLC não poderão comprometer a qualidade do fornecimento de energia elétrica para os consumidores e se houver necessidade de investimento na rede, o custo será de responsabilidade da empresa de telecomunicações. (Aneel - 25.08.2009)

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11 Asiáticos no mercado brasileiro de PCH

O segmento industrial de produção de equipamentos para PCHs corre risco de ampla perda de participação no mercado interno por conta do avanço iminente de importações, vindas principalmente da China e Índia, via Mercosul. A advertência é do professor Geraldo Lúcio Tiago Filho, secretário-executivo do CERPCH. Esse avanço acontece em razão dos preços praticados pela indústria asiática, onde os impostos são menores e as condições de produção nem sempre acompanham normas internacionais. Tiago Filho alerta que os fabricantes brasileiros estão acomodados e em razão disso também perdem oportunidades para exportar para América Latina e África. (BrasilEnergia - 25.08.2009)

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12 Artigo de Paulo Pedrosa e Alexandre Lopes: "Itaipu, a visão do mercado"

Em artigo publicado no Canal Energia, os especialistas Paulo Pedrosa e Alexandre Lopes analisam a acordo entre Brasil e Paraguai para a venda do excedente de energia gerado pelo último para o mercado livre brasileiro. Os autores inicialmente analisam como funciona a lógica comercial da energia gerada em Itaipu e depois analisam os efeitos da alteração no acordo de venda. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 26.08.2009)

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Empresas

1 Autorizados os reajustes das tarifas das distribuidoras Elektro, CEB e Forcel

A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (25/08), em reunião pública, os reajustes tarifários das distribuidoras CEB Distribuição S/A, Elektro Eletricidade e Serviços S/A e Força e Luz Coronel Vivida (Forcel). As novas tarifas entrarão em vigor em 26 de agosto para CEB e Forcel e no dia 27 para a Elektro. Para a Forcel, o reajuste será de 1,15% para os consumidores residenciais e de 11,02% para as indústrias. Já os consumidores residenciais da Elektro vão pagar 3,66% a mais e o aumento para as indústrias varia de 6,67% a 10,76%, dependendo da tensão utilizada. Para a CEB, a Aneel aprovou um reajuste de 11,11% nas tarifas de energia para os consumidores residenciais. Para as indústrias, o aumento médio será de 12,41%. (Aneel - 25.08.2009)

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2 Aneel aprova índices da segunda revisão tarifária de quatro distribuidoras no Nordeste

A Aneel aprovou hoje (25/08) a segunda revisão tarifária das distribuidoras Cepisa, Ceal, EPB e Cemar. Para a Cemar, o efeito médio que será percebido pelos consumidores será de 1,64% negativos. Em se tratando de consumidores de baixa tensão, o reposicionamento será de 1,77% nas tarifas de energia. Para a Cepisa, o reajuste será de -5,88% para os consumidores residenciais e média de 1,33% para as indústrias. Já os consumidores residenciais da Ceal vão pagar 18,99% a menos e a diminuição para as indústrias varia de -4,67% a -13,66%, dependendo da tensão utilizada. Para a EPB, a Aneel aprovou um reajuste de -15,01% nas tarifas de energia para os consumidores residenciais. Para as indústrias, a diminuição média será de -2,78%.As novas tarifas entrarão em vigor na próxima sexta-feira (28/08). (Aneel - 25.08.2009)

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3 Cepisa tem recurso negado e pagará multa de R$ 896,9 mil

A Aneel negou o recurso da Cepisa e da geradora Central Eólica Volta do Rio e manteve as multas às concessionárias. Segundo a Aneel, as decisões esgotam a possibilidade de recurso das empresas na esfera administrativa. A Cepisa recebeu multa de R$ 896,9 mil em razão do descumprimento de metas do Programa de Universalização. A distribuidora recorreu da decisão, mas a diretoria da Agência não acatou as justificativas e manteve a multa. O atraso no cronograma de implantação da Central Eólica Volta do Rio foi o motivo pelo qual a Aneel emitiu a infração. A geradora alega, entre outras justificativas, que o fornecedor de equipamentos não cumpriu o prazo previsto. No entanto, a diretoria entendeu que os argumentos não eximem a empresa do cumprimento de obrigações assumidas perante à Aneel. A multa foi mantida e a Central Eólica Volta do Rio deverá pagar R$ 62,1 mil. (CanalEnergia - 25.08.2009)

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4 Copel investe R$ 750 mil em melhorias

A Copel inicia amanhã (26/8) obras para melhoria do sistema elétrico no litoral paranaense. Inicialmente previsto para as regiões de Rio do Cedro, Faisqueira Grande e as ilhas Eufrasina, Ponta Grossa e Europinha, todas em Antonina, o programa vai demandar investimento de R$ 750 mil. A primeira etapa do projeto contempla a renovação e readequação de 25 km da linha alimentadora Guaraqueçaba. A empresa vai tornar a rede elétrica trifásica, instalar novos equipamentos e substituir 187 postes, que serão feitos em fibra de vidro, e resistem por mais tempo à ação do vento e da maresia. Segundo a equipe técnica responsável pelo projeto, a triplicação das linhas-fases de alimentação vai garantir melhor qualidade e aumento da quantidade da energia entregue às cerca de 250 unidades consumidoras. (BrasilEnergia - 25.08.2009)

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5 CEB coloca à venda terreno avaliado em R$ 274 mi

A distribuidora da estatal CEB, controlada pelo governo do DF, anunciou na semana passada que vai incorporar ao seu patrimônio um terreno de 284 mil metros quadrados, no setor de habitação Noroeste da capital federal, adquirido em 1979 e hoje avaliado em R$ 274 milhões. Desde sua criação, a cidade foi estruturada pelo governo distrital em grandes loteamentos e a expansão do plano piloto está sendo feita agora justamente para esse setor. A especulação imobiliária da região não poderia vir em melhor hora para a CEB, que precisa vender o ativo e fazer caixa para realizar os investimentos obrigatórios, exigidos pela Aneel, e pagar o que deve ao fundo de pensão dos funcionários da companhia. Se a venda do terreno se concretizar, ela consegue assim os outros R$ 100 milhões previstos no plano de investimentos aprovado pela Aneel na última revisão tarifária. (Valor Econômico - 26.08.2009)

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6 Ecom Energia realiza chamada pública para venda de energia

A Ecom Energia abriu chamada pública para venda de energia no ambiente de contratação livre. O leilão será realizado no próximo dia 03 de setembro. Ao todo serão disponibilizados três produtos com 1 MW médio cada. O período de suprimento varia de setembro de 2009 a dezembro de 2014 e o ponto de entrega da energia será no submercado Sudeste/Centro-Oeste. A Ecom recebe a documentação para a habilitação ao certame, que deverá ser enviada pelo correio, até o próximo dia 31 de agosto. O leilão será realizado a partir das 16 horas e a divulgação dos resultados acontecerá até às 20 horas do dia 03. (CanalEnergia - 25.08.2009)

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7 Interligação Elétrica Sul reestrutura controle societário

A Aneel autorizou a reestruturação do controle societário da transmissora Interligação Elétrica Sul. Na composição atual do capital social da empresa a Cteep tem 99,99% das ações e 0,01% pertence à Jorge Rodriguez Ortiz. Com a reorganização a Cteep passa a ter 50,10% e a Cymi Holding fica responsável pelos 49,90 restantes. (CanalEnergia - 25.08.2009)

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8 Cemig, Eletrosul e CPFL recebem declaração para áreas de transmissão

A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão, para fins de servidão administrativa. As decisões beneficiam a Cemig, a Eletrosul e a CPFL Paulista. A companhia de Minas Gerais aproveitará as terras para a passagem da linha de transmissão Pai Joaquim - Perdizes, com 26,87 quilômetros. No Rio Grande do Sul, a Eletrosul recebeu declaração para a LT Presidente Médici - Santa Cruz 1, com 238,4 quilômetros. Outra declaração permitirá à CPFL Paulista construir as linhas Getulina - Lins Marília 1 e Getulina - Lins Marília 2, de 7,572 quilômetros em Guaimbê, no estado de São Paulo. Também no estado de São Paulo, a CPFL Paulista vai desapropriar as terras de 0,78 hectares para a implantação da subestação Ferraz Sales. (CanalEnergia - 25.08.2009)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 25-08-2009, o IBOVESPA fechou a 57.421,43 pontos, representando uma baixa de 0,61% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,66 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,32%, fechando 20.984,14 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,93 ON e R$ 24,34 PNB. Na abertura do pregão do dia 26-08-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,90 as ações ON, baixa de 0,11% em relação ao dia anterior e R$ 24,34 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 26.08.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia cai 2,8% em julho

O consumo de energia elétrica em julho registrou queda pelo oitavo mês consecutivo na comparação com o mesmo período do ano anterior. O recuo foi de 2,8% em relação a julho do ano passado, cenário praticamente igual ao verificado em junho, quando a queda foi de 2,9% na comparação com junho de 2008. Em relação ao mês imediatamente anterior, no entanto, o consumo de julho em relação a junho teve alta de 1,5%. A retração continua sendo comandada pelo setor industrial, onde as taxas de redução do consumo continuam elevadas. Os dados, divulgados ontem pela EPE, mostram que, no acumulado de sete meses deste ano, o consumo de energia elétrica na rede caiu 2,7% em relação ao mesmo intervalo de 2008. Já no período de 12 meses encerrados em julho, a variação foi nula. A baixa demanda industrial continua sendo parcialmente compensada pelas taxas de crescimento no consumo residencial e comercial. (Valor Econômico - 26.08.2009)

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2 Sudeste, Sul e Nordeste registram queda no consumo

Na análise de dados divulgados pela EPE por regiões do país, apenas o Centro-Oeste (3,7%) e o Norte (0,7%) registraram aumento do consumo. Já no Sudeste, onde o peso do consumo industrial é forte, houve baixa de 4,6% ante o consumo verificado em julho do ano passado. As regiões Sul (-2,1%) e Nordeste (-1,4%) acompanharam o movimento de retração. Em relação ao Nordeste, a EPE destacou que a região, responsável por 17% do consumo nacional, registrou no mês recuo de 10,1%. Na região, Bahia e Maranhão concentram fatia de 62% do total consumido e são justamente os Estados cuja produção industrial foi fortemente afetada pela crise, como metalurgia e indústria de alumínio. No mês, o consumo de energia na Bahia foi 16,8% menor do que o verificado um ano antes. No Maranhão, a queda foi de 6,5%. (Valor Econômico - 26.08.2009)

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3 Consumo residencial de energia elétrica cresce 5,6% de janeiro a julho

Na contramão da demanda energética do setor industrial, que fechou os sete primeiros meses do ano com queda acumulada de 11,2%, o consumo nas residências acumula no mesmo período taxa de expansão de 5,6%, em relação aos sete primeiros meses de 2008. No acumulado dos últimos doze meses, terminados em julho, o aumento foi de 5,8% sobre igual período do ano anterior. Na avaliação da EPE, o crescimento residencial reflete a expansão da base de consumidores. A EPE ressalta que o consumo médio por residência tem aumentado. Nos primeiros sete meses deste ano, o consumo por residência cresceu 2,3% em relação a igual período de 2008, situando-se um pouco acima de 151 quilowatts/hora por mês. O consumo de energia no setor de comércio e serviços também vem crescendo a taxas elevadas e fechou os últimos 12 meses com taxa de crescimento de 6,4%. (Agência Brasil - 25.08.2009)

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4 EPE: crise econômica abala consumo industrial do Nordeste

A crise econômica abalou fortemente o consumo industrial de energia elétrica da região Nordeste, responsável hoje por 17% do total nacional. A conclusão é da EPE. No acumulado do ano, até julho, a região registrou uma queda de 10,1% no consumo das indústrias, com relação a igual período de 2008. De acordo com o estudo da EPE, o fornecimento de energia por parte da Chesf para as indústrias metalúrgicas da região, que são predominantes na Bahia, caiu 30% no acumulado deste ano. Já para o setor de siderurgia a queda chegou a aproximadamente 50%. (Setorial News - 25.08.2009)

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5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,23%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 73,23%, apresentando queda de 0,07% em relação à medição do dia 23 de agosto. A usina de Furnas atinge 87,32% de volume de capacidade. (ONS - 26.08.2009)

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6 Sul: nível dos reservatórios está em 87,46%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,15% em relação à medição do dia 23 de agosto, com 87,46% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 98,90% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 26.08.2009)

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7 NE apresenta 78,81% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,26% em relação à medição do dia 23 de agosto, o Nordeste está com 78,81% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 76,62% de volume de capacidade. (ONS - 26.08.2009)

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8 Norte tem 70,72% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 70,72%, apresentando queda de 0,67% em relação à medição do dia 23 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 62,56% do volume de armazenamento. (ONS - 26.08.2009)

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Meio Ambiente

1 Ministérios querem revogação de regra do Ibama sobre térmicas

Representantes de nove ministérios apresentaram uma carta à Casa Civil pedindo a revogação de uma instrução normativa do Ibama que condiciona a construção de novas termelétricas movidas a carvão e a óleo à compensação das emissões de carbono das usinas com reflorestamento e investimentos em energias renováveis. A revogação da medida também é defendida por empresários do setor elétrico que reclamam de tratamento desigual para a área energética e alegam que as compensações inviabilizam a construção de novas usinas térmicas. Representante do MMA na reunião, a diretora da Secretaria de Mudanças Climáticas, Branca Americano, afirmou que alterações no texto estão sendo discutidas com o MME para "chegar a um resultado mais razoável". O Conselho Nacional do Meio Ambiente também analisa uma proposta de resolução que trata do mesmo assunto de forma mais amena. (Valor Econômico - 26.08.2009)

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2 Ibama realiza audiências públicas para licenciamento de Belo Monte

O processo de licenciamento ambiental da usina hidrelétrica de Belo Monte, que será construída do Rio Xingu, no Pará, será discutido em audiência pública, segundo divulgou o Ibama, nesta terça-feira (25). Programadas para acontecerem em setembro, serão quatro as reuniões sobre o tema. As audiências acontecem dia 10, na cidade de Brasil Novo, dia 12, em Vitória do Xingu, dia 13, em Altamira e, no dia 15, será a vez da capital Belém. A construção de Belo Monte, prevista para ser segunda maior hidrelétrica do Brasil, agregará 11.233 MW à capacidade do parque gerador do País. O governo federal está em contagem regressiva para que o processo de licenciamento seja concluído, para que possa finalmente lançar o edital do leilão da usina, que poderá sair em cerca de duas semanas. A expectativa é de o consórcio que construirá a usina seja conhecido em outubro deste ano. (Setorial News - 25.08.2009)

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3 Carta ambiental

Um grupo de empresários brasileiros lançou ontem, em São Paulo, uma carta ambiental que representa um marco na posição do setor produtivo rumo à economia de baixo carbono. A iniciativa é um sinal evidente que a agenda comercial mundial flerta cada vez mais com os tópicos da negociação internacional sobre a mudança do clima. Na carta, assinada por 22 entidades e empresas privadas de capital brasileiro, há uma lista de cinco compromissos básicos - da publicação anual do inventário de emissões dos gases de efeito-estufa às ações para reduzi-las. Os líderes empresariais falam em rastrear a sua cadeia de suprimentos e fornecedores e elencam nove propostas para tentar influenciar as posições brasileiras nas negociações do acordo climático que, espera-se, saia da conferência de Copenhague. No documento, os empresários cobram do governo assumir a liderança nas negociações e defendem a simplificação e agilidade nos processos do MDL. (Valor Econômico - 26.08.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Grupo Infinity põe à venda usina de Naviraí

O plano de recuperação judicial proposto pelo Grupo Infinity, controlador de cinco unidades sucroalcooleiras no País, prevê a venda da primeira usina da companhia no País, a Naviraí, na cidade de Naviraí (MS), por ao menos R$ 180 milhões. O plano prevê ainda o pagamento de credores em até dez anos. O plano deve ser submetido aos credores até novembro. (O Estado de São Paulo - 26.08.2009)

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2 Argentino investe em parque eólico no Brasil

O grupo argentino Pescarmona elegeu o Brasil como sua prioridade, afirmou o controlador do grupo, Enrique Pescarmona. Por meio da principal empresa do holding, a Impsa, a Pescarmona está investindo firme no País, que considera um exemplo para a região. Além do parque eólico já inaugurado no Ceará, nos arredores de Fortaleza também serão instalados outros dois parques e os três parques, contarão, no total, com capacidade de geração de 99,6 MW. Em SC, a Impsa está implementando outro empreendimento: um parque eólico que implicará em investimentos de US$ 260 milhões até o final deste ano. (O Estado de São Paulo - 26.08.2009)

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Grandes Consumidores

1 Setor do aço pede mais incentivos

Grandes empresários da cadeia do aço criticaram, ontem, o que veem como uma euforia exagerada diante dos sinais de retomada da economia brasileira e pediram que o governo continue agindo para estimular a atividade. Benjamin Steinbruch, presidente da CSN, se disse "preocupado" com a religação dos altos-fornos de outras indústrias que foram desativados na crise, pois o aumento da oferta pode não ser absorvido pelo mercado. Embora diga vislumbrar um cenário positivo para este semestre, acrescentou que as conclusões de que o pior da crise já passou para o país são "precipitadas e devem ser combatidas". "E o governo terá que desembolsar muito dinheiro para suportar o crescimento de que o país tanto necessita. Não é ajuda a empresários, mas ao consumidor, para que possa seguir comprando. Para isso, é preciso dar crédito com juros compatíveis". Jackson Schneider, presidente da associação de montadoras, concorda. O setor foi beneficiado pela redução do IPI sobre os carros. (Folha de São Paulo - 26.08.2009)

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2 Siderurgia vê retomada de produção com cautela

As siderúrgicas podem se frustrar com a esperada recuperação do setor se retomarem a produção em um ritmo mais forte do que a volta da demanda por aço, afirmou nesta terça-feira o presidente do comitê econômico da Associação Mundial do Aço, Daniel Novegil. "Há ainda muita volatilidade no mercado e a reativação dos alto-fornos agora pode frustrar a retomada do setor", disse Novegil, que também é presidente-executivo da produtora de aço Ternium. Segundo ele, agora que os estoques do insumo voltaram aos níveis históricos, não se sabe exatamente se a compra de produtos siderúrgicos decorre de recomposição dos inventários ou por aumento do consumo aparente. (Reuters - 25.08.2009)

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3 Gerdau vê retomada e pode ter resultado melhor no 3o trimestre

O presidente-executivo da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, afirmou nesta terça-feira que os sinais de melhora do mercado siderúrgico continuam e que a companhia pode apresentar um resultado final melhor no terceiro trimestre em relação ao prejuízo sofrido de abril a junho. "Tendo por base que nossas entregas em julho foram 16% maiores que em junho, podemos esperar uma melhora no nosso resultado", afirmou o executivo. Segundo ele, a companhia segue vendo preços de aço estabilizados no mercado interno até o final do ano. O grupo está com um nível de utilização de 60 a 70% atualmente e pretende chegar a 70 a 80% nos próximos meses. Ele não foi mais específico em relação a prazos. "Estamos vendo sinais de retomada da produção na indústria. Os estoques de toda a cadeia do aço já estão balanceados", afirmou. (Reuters - 25.08.2009)

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4 Usinas aproveitam momento para exportar

A retomada das exportações, que foram um motivo forte do religamento de fornos no Brasil a partir de julho e em vários países do mundo, mostra sinais de saturação em alguns mercados, mas ainda está sustentando boa parte da produção das siderúrgicas brasileiras, como Usiminas, ArcelorMittal Tubarão, Gerdau Açominas e CSN. O temor dos empresários é com a formação de excesso de oferta nos próximos meses, bem como com o arrefecimento da demanda interna com cortes nos programas governamentais de estímulo ao consumo de bens duráveis, como carros e geladeiras. Dependendo de cada empresa, e do tipo de aço fabricado, os embarques ao exterior vão de 15% a 55% do total produzido. Os principais mercados são a Ásia, com destaque para China, bem como EUA e Europa, que apresentam recuperação mais lenta. (Valor Econômico - 26.08.2009)

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Economia Brasileira

1 Déficit das contas externas triplica em julho

Os sinais de recuperação da economia já provocam uma piora na situação das contas externas do Brasil. Segundo o BC, a retomada do crescimento da economia tem provocado aumento mais forte do que o esperado nas importações e nas remessas de lucros para o exterior, o que tem colaborado para a deterioração dos indicadores do país. O país está tendo que recorrer a matérias-primas importadas e a investimentos estrangeiros para sustentar o reaquecimento da economia. No mês passado, esse saldo ficou negativo em US$ 1,66 bilhão, o dobro do que era previsto pelo BC e o triplo do valor registrado em junho deste ano. Entre janeiro e julho, o déficit em transações correntes ficou acumulado em US$ 8,74 bilhões, com queda de 54% em relação ao saldo negativo observado no mesmo período de 2008. Já entre junho e julho últimos, houve um aumento de 14% nas importações feitas pelo país. E as remessas de lucros ao exterior realizadas pelas empresas chegaram a US$ 1,75 bilhão no mês passado. (Folha de São Paulo - 26.08.2009)

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2 Investimentos estrangeiros têm terceiro mês de queda

Depois de um começo de ano mais positivo, o volume de investimento estrangeiro direto para o Brasil caiu pelo terceiro mês seguido, de acordo com dados do BC. No mês passado, o fluxo de capital externo para o país ficou em US$ 1,29 bilhão, o resultado mais baixo desde fevereiro do ano passado. Neste mês, segundo dados parciais fechados ontem pelo BC, o país já recebeu US$ 1,4 bilhão, valor que, segundo projeções da instituição, deve subir para US$ 1,5 bilhão até o dia 31. O BC espera que, até o final de 2009, esse valor suba para US$ 25 bilhões. Para que isso aconteça, o ingresso médio de capital externo no país teria de ser de US$ 2,38 bilhões por mês. O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, ressalta que nos últimos meses se observa uma recuperação nas aplicações de estrangeiros na Bovespa, o que ajuda a compensar a queda nos investimentos diretos. (Folha de São Paulo - 26.08.2009)

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3 Reajuste pelo PIB não terá efeitos "desastrosos"

O governo, as centrais sindicais e os representantes dos aposentados definiram ontem que os benefícios pagos pelo INSS, de valor superior ao salário mínimo, terão reajuste real, em 2010 e em 2011, correspondente à metade da variação do PIB de dois anos antes. Essa regra permitirá que aqueles beneficiários tenham, nos próximos dois anos, ao menos algum reajuste acima da inflação. Como o indexador será 50% do PIB de dois anos antes, para 2010 esse reajuste será de cerca de 2,55% (mais a inflação deste ano). Para 2011, será a variação do PIB neste ano. Como a crise afetou a economia neste ano, em 2011 não haverá muito para dar aos aposentados. Do ponto de vista financeiro, a regra não terá efeitos "desastrosos" -o governo fala em R$ 3 bilhões. É que, hoje, mais de 14,6 milhões de aposentadorias equivalem a um mínimo. E a cada reajuste esse número aumenta, pois os valores um pouco acima do mínimo acabam sendo "alcançados" por ele. (Folha de São Paulo - 26.08.2009)

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4 Brasil cresce ao ritmo pré-crise, afirma Meirelles

O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse ontem que tanto o crescimento anualizado da economia brasileira, como o do crédito ao consumo, já voltaram aos níveis pré-agravamento da crise, em setembro de 2008. O presidente do BC não antecipou a expectativa de crescimento para 2009, mas afirmou que há projeções dando conta que o Brasil já cresce a uma taxa anualizada entre 4% e 8%. Meirelles afirmou que o fato de o Brasil exigir que os bancos mantenham depósitos compulsórios no BC foi fundamental no combate à falta de liquidez no agravamento da crise. No total, o BC disponibilizou R$ 99,8 bilhões para o sistema financeiro em dinheiro que era do compulsório. Ele destacou o aumento da participação dos bancos estatais nos financiamentos. Os bancos públicos concederam 33% mais crédito a partir de setembro de 2008. O aumento foi de 9,1% nas grandes instituições privadas. (Folha de São Paulo - 26.08.2009)

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5 FGV: Confiança do consumidor acomoda-se após 5 altas

A confiança do consumidor brasileiro acomodou-se em agosto após cinco meses de melhora, mostrou uma pesquisa da FGV nesta terça-feira. O índice diminuiu 0,4% em agosto sobre julho e atingiu 111,0 pontos, com ajuste sazonal. "O resultado pode ser interpretado como uma acomodação em novo patamar, após cinco meses seguidos de crescimento. O nível atual do índice é ainda superior ao de sua média histórica (107 pontos)", afirmou a FGV em nota. A avaliação sobre o presente melhorou, mas em relação ao futuro piorou. O componente de situação atual aumentou 2,3%, para 113,9 pontos, enquanto o de expectativas caiu 1,7%, para 109,5 pontos. Os consumidores avaliaram que houve melhora da situação financeira familiar em agosto, sendo que 18,6% a avaliaram como boa, ante 17,7% em julho. (Reuters - 25.08.2009)

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6 Entrada líquida de dólares no país está em US$ 1,255 bi

O fluxo cambial continua positivo neste mês. Segundo dados do BC, o saldo está em US$ 1,255 bilhão até o dia 21. Nos dados também preliminares divulgados na semana passada, essa entrada líquida de dólares, ou seja, descontadas as retiradas, estava maior: US$ 2,022 bilhões. O saldo foi influenciado pelo fluxo financeiro positivo em US$ 1,386 bilhão. Já nas operações comerciais (contratos de exportações e importações), o saldo está negativo em US$ 131 milhões. (Agência Brasil - 25.08.2009)

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7 Apenas duas capitais registram deflação na terceira semana do mês, segundo a FGV

O IPC-S, apurado pela FGV, registrou deflação na terceira semana de agosto em duas das sete capitais pesquisadas. De acordo com comunicado divulgado hoje (25) pela instituição, a queda mais intensa foi em Porto Alegre, onde o índice passou de 0,13%, na segunda semana do mês, para -0,01% na semana encerrada em 22 de agosto. No Rio de Janeiro, a deflação foi de 0,03%, menos intensa do que a registrada na semana anterior, de -0,14%. Apenas em Brasília, o IPC-S da terceira semana de agosto subiu, passando de 0,51% para para 0,73%. O IPC-S nacional da terceira semana deste mês, divulgado ontem (24) pela FGV, ficou em 0,21%, um pouco menor do que a taxa de 0,26% da segunda medição. Das sete classes de despesa pesquisadas, apenas o grupo alimentação registrou aumento do índice, que passou de 0,12% para 0,23%. (Agência Brasil - 25.08.2009)


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8 Energia segue impactando e acelera inflação em SP a 0,48%

A inflação ao consumidor em São Paulo acelerou na terceira leitura do mês, refletindo a continuidade do aumento dos preços de energia elétrica. O IPC da Fipe subiu 0,48% na terceira quadrissemana de agosto, após avançar 0,43% na segunda. Os preços do grupo Habitação, que inclui a tarifa de energia elétrica, reajustada recentemente, avançaram 1,19% na terceira leitura, ante alta de 0,94% na segunda. Outra aceleração, mais amena, veio de Despesas pessoais, com alta de custos de 0,15% agora ante 0,09% no dado anterior. Já os custos de Alimentação diminuíram a alta para 0,20% na terceira quadrissemana, contra 0,26% na segunda. O IPC da terceira quadrissemana mediu os preços de 24 de julho a 23 de agosto. (Reuters - 25.08.2009)

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9 IPCA-15 tem pequena alta no mês

O IPCA-15 apresentou pequena mudança na passagem de julho para agosto, indo de uma alta de 0,22% para um acréscimo de 0,23%. Levantamento do IBGE mostrou que, no oitavo mês de 2008, o indicador aumentou 0,35%. No acumulado do ano, o índice tem elevação de 2,95%. Em igual intervalo de 2008, tinha registrado expansão de 4,69%. Em 12 meses, a taxa ficou em 4,34%, inferior àquela dos 12 meses imediatamente anteriores (4,47%). Os produtos não alimentícios, por sua vez, aumentaram 0,38% neste mês, seguindo elevação de 0,19% em julho. "Isto porque, apesar da queda nos preços dos artigos de vestuário (de 0,24% para -0,25%), a energia elétrica (de 1,18% para 2,15 %) apresentou a maior contribuição do mês (0,07 ponto percentual), em virtude dos reajustes ocorridos em São Paulo (12,90%). Entre os índices regionais, o maior foi verificado em São Paulo (avanço de 0,51%). (Valor Econômico - 26.08.2009)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com valorização na abertura dos negócios nesta quarta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,865 na compra e a R$ 1,867 na venda, avanço de 0,53%. Já no mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F subiam 0,16%, a R$ 1,8655. Na terça-feira, o dólar comercial aumentou 0,65%, para R$ 1,855 na compra e R$ 1,857 na venda. (Valor Online - 26.08.2009)

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Internacional

1 Lucro da Gazprom cai 62% com desvalorização da rúpia e preços de importação

O lucro líquido da OAO Gazprom, maior produtora de gás natural do mundo, despencou 62% depois de perder bilhões de rúpias com a desvalorização da moeda do país, anunciou a empresa por meio de nota publicada nesta quarta-feira (26). O resultado do segundo trimestre chegou a 103,7 bilhões de rúpias, muito abaixo dos 273 bilhões de rúpias anotados um ano antes. Apesar da forte queda, os números superam os 74,9 bilhões de rúpias esperados pelo mercado, de acordo com estimativas da Bloomberg. De acordo com a nota publicada pela empresa, as perdas com a diferença cambial, ocasionadas pela desvalorização da moeda, chegaram a 140,4 bilhões de rúpias. Em relação ao dólar, a rúpia perdeu 29% do seu valor. A dívida da Gazprom está atrelada ao dólar. Além disso, o custo da compra de petróleo e gás mais que dobrou, para 303,5 bilhões de rúpias, depois que fornecedores da Ásia Central elevaram os preços. (InfoMoney - 26.08.2009)

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2 Peru: quatro empresas já inscritas em concurso

O processo para a concessão do fornecimento de energia e a construção de usinas hidrelétricas com um total de 500 MW de potência, teve interesse de 16 empresas privadas, relatou o Proinversión, do Peru. O projeto consiste em selecionar as empresas para a construção de usinas hidrelétricas e para as quais o governo peruano concederá contratos de compra de eletricidade, com o objetivo de tornar possível este trabalho. A diretora-executiva do Proinversión, Cayetana Aljovín, disse que quatro empresas já se inscreveram para participar do concurso e os outros interessados poderão fazê-lo até o dia 31 deste mês. O Proinversión espera atrair US$ 650 milhões na construção das usinas hidrelétricas vencedoras. (El Peruano - 25.08.2009)

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3 Austrália: aprovada nova lei de energias renováveis

A nova lei de energias renováveis australiana estabeleceu uma meta oficial de 9.500 GWh de eletricidade de fontes renováveis em 2010, aumentando para 45.000 GWh em 2020. O Senado e a Câmara dos Representantes da Austrália aprovou o projeto, sem oposição, em 20 de agosto, depois da controversa lei de comércio de emissões. Empresas de eletricidade serão agora obrigadas a comprar uma parcela de sua energia de fontes renováveis. O Australian Conservation Foundation disse que a meta poderia incentivar até € 18 bilhões em novos investimentos em energia limpa.(UDOP - 25.08.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 PEDROSA, Paulo; LOPES, Alexandre. Itaipu, a visão do mercado. Canal Energia, Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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