l IFE: nº 2.561 - 24
de agosto de 2009 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 MPs pedem anulação de acordo que permitiu obras de Jirau v O acordo firmado
entre os governos federal e estadual de Rondônia, que viabilizou a construção
da hidrelétrica de Jirau (3.450 MW), está ameaçado. Os Ministérios Públicos
Federal e do Estado de Rondônia ingressaram com uma ação civil pública,
esta semana, com pedido de liminar, para que a Justiça Federal suspenda
o desmembramento da Floresta Nacional do Bom Futuro. Segundo os MPs, o
acordo foi feito para compatibilizar os interesses do governo federal
e do governo estadual. O primeiro queria agilizar as obras da hidrelétrica
de Jirau e conseguir que o governo estadual emitisse a licença para a
construção da usina. Já o interesse do governo estadual é a regularização
fundiária dos invasores da Floresta Nacional do Bom Futuro. Para os procuradores
e promotores, autores da ação, a compra de terra deveria ser feita pela
Energia Sustentável do Brasil. Eles afirmam ainda que a troca se baseia
em questões políticas, e não técnicas, não oferece nenhum ganho para a
conservação da natureza, pelo contrário, traz prejuízos ao meio ambiente.
(CanalEnergia - 21.08.2009) 2 Aneel: conta de luz pode subir em SP após mudança tributária Um decreto do
governo de São Paulo que alterou as regras do ICMS incidente sobre a energia
elétrica pode trazer aumento nas tarifas para o consumidor residencial.
De acordo com a Aneel, a exigência de que as distribuidoras cativas recolham,
por meio da substituição tributária, o imposto pago em transações do mercado
livre vai afetar os custos das empresas, o que pode gerar pedidos de revisão
tarifária. De acordo com a Aneel, caso haja inadimplência nos pagamentos,
as distribuidoras podem ter problemas financeiros por já terem recolhido
o ICMS da transação ao governo. Outra questão é o aumento do fluxo de
caixa destas empresas, que passariam a adiantar imposto sobre transações
que não participaram. Isto também poderia causar aumento no recolhimento
de outros impostos. (Jornal do Brasil - 21.08.2009) 3 Secretário de Fazenda de SP: ''decreto não vai elevar conta de luz'' O secretário
de Fazenda do Estado de São Paulo, Mauro Ricardo Costa, negou ontem que
a substituição tributária promovida pelo governo paulista no setor elétrico
possa levar a aumento da conta de luz dos consumidores, como afirmam as
empresas da área. Em nota à imprensa, a Secretaria de Fazenda critica
fortemente a Aneel por ter manifestado, em reportagem do Estado publicada
ontem, que o decreto 54.177, assinado pelo governador José Serra (PSDB),
pode elevar as tarifas. "A Secretaria da Fazenda considera absurdas e
sem o menor amparo técnico as suposições da Aneel e de outras entidades
de que a adoção da substituição tributária para o setor implicará um pedido
coletivo das distribuidoras por aumentos de tarifas em São Paulo", diz
a nota. (O Estado de São Paulo - 24.08.2009) 4 Abrace: mudanças podem onerar em R$ 6,1 bi contas
de luz no país 5 Governo: reforma da CCC não vai elevar a tarifa ao consumidor O governo
sustenta que a reforma da CCC não vai elevar a tarifa ao consumidor. Segundo
o governo, a conexão de sistemas isolados ao SIN e a consequente redução
da compra de combustível para geração são os motivos. A Eletrobrás diz
que, se a MP já vigorasse, o custo da CCC para 2009 seria de R$ 3,1 bilhões,
maior que o subsídio admitido pela Aneel para 2009, de R$ 2,26 bilhões.
A estatal alega que o valor de R$ 3,1 bilhões, contudo, é menor do que
os R$ 3,7 bilhões de 2008. A Eletrobrás afirma que, ao contrário do que
afirma a Abrace, a tendência é de queda. (Folha de São Paulo - 24.08.2009)
6 Adin contra royalties de UHEs O governador
de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, ajuizou no STF uma Ação
Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4286) contra uma lei aprovada pela
assembléia legislativa estadual que passou a cobrar royalties de todos
os empreendimentos de geração de energia elétrica situados no território
catarinense. De acordo com o artigo 7º da Lei 254/2008, o pagamento dos
royalties deverá ser mensal e equivalente a 1% do faturamento líquido
das empresas. A lei também prevê que os recursos oriundos dessa cobrança
deverão ser utilizados para a recuperação da vegetação da beira dos rios,
de áreas degradadas, para programas de educação ambiental e para indenizar
pequenos agricultores dos locais onde estão situados os empreendimentos
hidrelétricos. O governador pede que o Supremo conceda uma liminar para
suspender a eficácia desse artigo, sob o fundamento de que legislar sobre
o tema é competência da União. (BrasilEnergia - 21.08.2009) 7 Distribuidoras: Aneel cria indicadores gerais DER e FER A Aneel criou indicadores gerais para tratar do atendimento ao cliente pelas concessionárias e permissionárias do serviço público de distribuição. Segundo a nova resolução normativa aprovada pela diretoria da agência esta semana, foram criados o índices DER (Duração Equivalente de Atendimento à Reclamação) e o FER (Frequência Equivalente de Atendimento à Reclamação). O DER tratará do tempo médio para solução das reivindicações, funcionando como um DEC do atendimeto ao cliente. Já o FER (Frequência Equivalente de Atendimento à Reclamação) é relativo à frequência de ocorrência de uma reclamação a cada mil unidades consumidoras. Após a formação do histórico serão estabelecidas pela Aneel, por meio de uma resolução específica, a metodologia e as metas a serem cumpridas pelas distribuidoras. (BrasilEnergia - 21.08.2009) 8 Cogen critica demora da Aneel em expedir
ato autorizativo 9 Artigo de Marcos Sawaya Jank: "Por uma Economia Verde" O artigo "Por
uma Economia Verde", publicado na Revista EXAME, analisa o crescimento
do tema das mudanças climáticas no mundo corporativo, assim como os grandes
desafios que serão enfrentados nos próximos meses em negociações internacionais.
O texto, de autoria do Presidente e do Assessor de Meio-Ambiente da ÚNICA,
defende que o assunto mudanças climáticas não deve ser entendido como
ameaça, mas sim como uma importante oportunidade para o empresariado brasileiro.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 24.08.2009)
Empresas 1 AES e Duke veem térmicas a gás como única alternativa Os projetos
apresentados ao governo estadual pela AES e Duke Energy para cumprir a
expansão de seus parques geradores em São Paulo, como obriga o edital
de privatização, estão ainda em fase inicial de estudos e implicam em
uma série de empecilhos que precisam ser superados. Os aportes estimados
podem chegar a R$ 4 bilhões, para a instalação de 722 MW. A única alternativa,
proposta pelas duas companhias, com capacidade suficiente para cumprir
a exigência, é de termelétricas movidas a gás natural. Mas para se tornarem
viáveis é preciso que uma série de condições sejam atendidas para que
as usinas tenham competitividade. Isso porque elas precisam concorrer
nos leilões de energia nova do governo federal e só podem ser erguidas
se saírem vencedoras. Para isso é preciso que a Petrobras assegure o fornecimento
de gás, que os gasodutos tenham a capacidade suficiente para transportar
esse gás e ainda que o governo estadual conceda benefícios fiscais. (Valor
Econômico - 24.08.2009) 2 Previ passa a ter participação acionária direta na CPFL Energia A 521 Participações, empresa criada para que a Previ participasse da estrutura societária da CPFL Energia e da Neoenergia, informou que decidiu transferir a totalidade da participação acionária que detém na CPFL Energia para a própria Previ, de forma que esta passará a participar diretamente da companhia de energia. De acordo com a 521 Participações, a mudança tem o objetivo de reestruturar as participações societárias da Previ, de forma a reduzir os custos administrativos e financeiros incorridos em seus investimentos indiretos. A 521 Participações decidiu ainda que o pagamento do saldo remanescente dos dividendos declarados na Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, realizada no dia 28 de abril, correspondente a R$ 167,035 por ação, será efetuado mediante a entrega de 38.399.502 ações ordinárias, escriturais e sem valor nominal, de emissão da CPFL Energia. O pagamento, segundo a empresa, será efetuado a partir do dia 28 de agosto de 2009. (CanalEnergia - 21.08.2009) 3 Elektro aprova pagamento de dividendos A Elektro Eletricidade
e Serviços informou hoje que foi aprovada a distribuição de dividendos
intermediários, no valor total de R$ 238.143.154,24 com base no resultado
apurado no primeiro semestre de 2009. De acordo com o comunicado da empresa,
o pagamento será efetuado em três parcelas. Em 26 de agosto de 2009, será
pago R$ 101.000.293,28, sendo R$ 55.498.271,54 para os acionistas detentores
de ações preferenciais e R$ 45.502.021,74 para os acionistas detentores
de ações ordinárias. Outra parcela será paga em 20 de outubro de 2009,
no montante de R$ 62.536.050,04, sendo R$ 34.362.699,09 para os acionistas
detentores de ações preferenciais e R$ 28.173.350,95 para os acionistas
detentores de ações ordinárias. No dia 16 de dezembro de 2009, o valor
de R$ 74.606.810,92 será pago, sendo R$ 40.995.416,12 para os acionistas
detentores de ações preferenciais e R$ 33.611.394,80 para os acionistas
detentores de ações ordinárias. (Jornal do Brasil - 21.08.2009) 4 Duke não está a venda A Energimp,
braço de energias renováveis da argentina Impsa, passou a integrar o consórcio
de empresas responsável pelos estudos de viabilidade do trecho do rio
Parnaíba localizado na divisa entre Maranhão e Piauí. Participam da parceria
a Chesf, Queiroz Galvão e Cnec Engenharia, do grupo Camargo Correa. São
cinco os aproveitamentos da região com potencial econômico de geração:
Ribeiro Gonçalves (113 MW), Uruçui (134 MW), Cachoeira (96 MW), Estreito
(56 MW) e Castelhano (94 MW). A previsão de investimento é estimada em
torno de R$ 2,8 bilhões até 2012 e a energia será negociada no próximo
leilão de A-5 programado para este ano. O interesse da Impsa por esses
empreendimentos se deve também à sinergia com as suas instalações fabris
em Suape (PE), hoje concentradas na fabricação de equipamentos eólicos.
(BrasilEnergia - 21.08.2009) 6 Enguia CE explica porque suspendeu pagamentos na CCEE O diretor da
Enguia CE, Raul Ferreira, conta que decidiu suspender os pagamentos na
CCEE, diante dos prejuízos com a indefinição do valor do CVU. "Acreditamos
numa solução rápida", contou, acrescentando que entre janeiro e maio a
Enguia CE teve que gastar R$ 300 milhões em aquisição de óleo diesel,
cujo pagamento não é faturado. "Sem dinheiro e sem solução rápida a solução
foi não fazer os aportes para não desembolsar uma quantia que depois poderia
fazer falta", destacou Ferreira. Ele destaca que a empresa tem recebido
o montante referente à receita fixa, por conta dos contratos de disponibilidade.
A Enguia CE decidiu recorrer à Justiça e obteve liminar a fim de reconhecimento
deste valor para o CVU dos empreendimentos. Porém, com a revogação, os
empreendimentos não deveriam mais ser considerados na programação mensal
do ONS. A empresa recorreu a mecanismos de crédito e no último dia 3 de
agosto, realizou os pagamentos, deixando assim de estar inadimplente -
o que obrigou à Aneel a suspender a revogação. (CanalEnergia - 21.08.2009)
7 Iesul com participação da Cymi A Aneel autorizou
a reestruturação do controle societário da transmissora Interligação Elétrica
Sul (Iesul), da Cteep, que deverá ter a Cymi Holding como novo participante.
A Iesul detém os contratos de concessão das LTs Nova Santa Rita - Scharlau,
Joinville Norte - Curitiba, C2, e Jorge Lacerda B - Siderópolis. Pela
reestruturação, a Cteep terá participação de 50,10% da Iesul, e a Cymy
Holding, 49,90%. Confira o quadro da proposta de reestruturação do capital
social da transmissora. . (BrasilEnergia - 21.08.2009) 8 Chesf tem projetos de transmissão enquadrados no Reidi O Ministério de Minas e Energia enquadrou projetos de transmissão de energia da Chesf no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-estrutura. Segundo a portaria 318 publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 21 de agosto, a companhia vai realizar reforços e melhorias na linha de transmissão Pituaçu - Narandiba e na subestação Pituaçu, na Bahia. (CanalEnergia - 21.08.2009)
Leilões 1 Regra de cálculo de CVU para leilão de 2005 mantém impasse e prejudica térmicas A realização
do primeiro leilão de energia nova no âmbito do atual marco regulatório
aconteceu no final de 2005, mas até hoje persiste um impasse relativo
às regras daquele certame. Empreendedores de usinas a óleo diesel estão
às voltas com a questão do cálculo do Custo Variável Unitário, que foi
determinado pela portaria 510/2005, depois revogada. A portaria estabelecia
que a variação máxima permitida do CVU para térmicas a óleo diesel deveria
ser calculada com base na comparação entre a média dos preços de combustíveis
no mercado nacional com a do mercado internacional. O valor a ser considerado
no cálculo deveria ser o menor entre os dois. A metodologia teria resultado
em distorções no valor da CVU, com possibilidade de prejuízos a empreendedores.
Segundo o diretor da Enguia CE, Raul Ferreira, a diferença de cálculo
do CVU resultou em perdas financeiras para a companhia, de modo que se
viu obrigada a suspender os pagamentos à CCEE. (CanalEnergia - 21.08.2009)
2 Aneel começa a preparar novo leilão de transmissão A Aneel começou a preparar o novo leilão de transmissão, previsto para acontecer entre setembro e dezembro deste ano. A perspectiva é que sejam ofertados pelo menos cinco lotes, com empreendimentos em GO, MG, MA, CE, MT e ES. As linhas somam um total de 842 quilômetros de extensão. Além disso, serão licitadas seis subestações. A Aneel já tornou públicos os relatórios referentes ao leilão.Os relatórios sobre o leilão, ainda sem data definida, estão disponíveis no protocolo geral da Aneel. Os interessados deverão preencher requerimento específico e entregar uma unidade virgem de DVD de 4.7 GB. (CanalEnergia - 21.08.2009) 3 Leilões específicos por região O diretor-geral
do ONS, Hermes Chipp, sugeriu a realização, em situações excepcionais,
de leilões segmentados por região, para evitar a concentração geográfica.
A razão apresentada pelo executivo é a excessiva concentração de térmicas
no Nordeste por conta de incentivos fiscais, o que estaria provocando
déficit em outros submercados. Hoje os leilões não determinam em que região
a térmica deverá ser construída, considerando o sistema como um só. (BrasilEnergia
- 21.08.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Eficiência energética no Ceará As indústrias
do Ceará economizaram nos últimos quatro anos 1.824,12 MWh/ano graças
às ações do Procel Indústria, convênio assinado entre a Eletrobrás e a
Federação de Indústrias do Ceará (Fiec), em 2005. Durante o período, foram
investidos ao todo R$ 660,5 mil no programa. Do total, R$ 495 mil vieram
da Eletrobrás, em ações concentradas nos sistemas motrizes, responsáveis
por 50% do consumo de energia elétrica nas indústrias. Também foram treinadas
289 pessoas de 91 empresas, que realizaram 13 diagnósticos em plantas
industriais, dos quais oito foram implementados. Além do Procel Indústria,
a Eletrobrás desenvolve outras ações de eficiência energética no Ceará.
(BrasilEnergia - 21.08.2009) 2 PLD mantém valor mínimo pela quarta semana O PLD para a 4ª semana de agosto (de 22 a 28) manteve o valor mínimo determinado pela Aneel, de R$ 16,31, em todos os submercados. Segundo a CCEE, as afluências ocorridas esta semana nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul se mantiveram acima da média histórica do mês de agosto, contribuindo para o valor do PLD. (Setorial News - 21.08.2009) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 22/08/2009 a 28/08/2009. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Bioeletricidade e Eólica 1 Brenco procura sócios para três novas usinas A Brenco
negocia com investidores uma sociedade voltada para seu projeto de expansão,
que prevê a construção de três novas unidades produtoras de etanol e energia
elétrica. A empresa, que já captou R$ 2,4 bilhões e, com isso, viabilizou
quatro usinas na região CO, procura agora "um sócio minoritário, com o
mesmo perfil da Brenco, ou seja, uma visão de mercado global de energia
e distribuição", segundo afirmou o vice-presidente de Operações de empresa,
Rogério Manso. O executivo não revelou os valores dos três novos projetos
- um em Perolândia (GO) e dois em Taquari (MS) - mas, se os investimentos
forem os mesmos das quatro outras unidades, todas do mesmo tamanho, o
total seria de R$ 1,8 bilhão. Além do sócio, a Brenco buscará financiamento
para completar o aporte nos projetos, de acordo com o executivo. (Jornal
do Commercio - 24.08.2009) A Copel lançou na quarta-feira passada a versão atualizada do seu mapa eólico do Paraná. O estudo mostra um potencial de 3.375 MW no estado. Esta capacidade significaria uma geração anual de até 9,3 milhões de MWh. Este potencial seria suficiente para suprir 40% do consumo atual de eletricidade do estado, que em 2008 totalizou 21,3 milhões de MWh, indica o estudo. As regiões de maior potencial para sediar aproveitamentos eólicos estão no sul, centro-sul e centro do Estado. O novo "Atlas Eólico" paranaense foi apresentado durante o 4º Congresso Internacional de Bioenergia, coordenado pela Copel em parceira com a Itaipu Binacional e a UFPR. (BrasilEnergia - 21.08.2009) 3 Energia eólica: Impsa quer gerar 317 MW até 2010 A empresa
Impsa pretende construir mais três usinas de energia eólica no CE e mais
dez em SC, totalizando mais 317 MW até o fim do próximo ano. Em setembro,
a empresa deverá inaugurar o parque Praia do Morgado, também no Ceará,
com capacidade instalada de 28,8 MW. Para o vice-presidente da Impsa,
Juan Carlos Fernandez, o Brasil oferece uma boa vantagem aos outros países
da América Latina no que diz respeito à construção de usinas eólicas.
(Setorial News - 21.08.2009) 4 Micro-eólicas ganham espaço no Brasil Um novo
conceito de geração eólica de pequeno porte começa a ganhar mais espaço
no Brasil e há ainda muito espaço para esta tecnologia no país e em toda
a América Latina. As micro-eólicas da empresa norte-americana Southwest
WindPower, por exemplo, já são importadas para o Brasil há dez anos, porém
recentemente tem havido um maior interesse pelo seu uso, em especial no
Nordeste. As micro-eólicas produzidas pela empresa japonesa Shinko Electric
possuem pás na vertical e utilizam a força do vento de forma similar a
asa de um avião. As micro-eólicas podem ainda ser combinadas com o uso
de painéis fotovoltaicos, o que geraria uma complementação energética
para dias sem vento. (UDOP - 21.08.2009) 5 Cemig estuda condições para novos investimentos em energia eólica A Cemig
vê com mais atenção a aplicação de investimentos em energias alternativas
nos próximos anos. Apesar de indefinições como o preço da energia nos
leilões e questões de viabilidade, a empresa analisa o mercado futuro
de energia no país, sobretudo no campo da geração eólica, disse o presidente
da empresa, Djalma Bastos de Morais. Morais contou ainda que Cemig e Impsa
estudam a viabilidade de outro parque eólico, também a ser instalado no
Ceará, que será maior que o de Praias de Parajuru, inaugurado semana passada.
Ele disse ainda que a Cemig também estuda prospecções com outras empresas
além da Impsa. A maioria dos projetos em análise, segundo Morais, estão
no Nordeste, em especial no Ceará. (CanalEnergia - 21.08.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Bolívia assina acordos de cooperação com Brasil O presidente Lula e o presidente boliviano Evo Morales, assinaram neste sábado uma série de acordos de cooperação bilateral nos setores de energia, viário e de mineração. O contrato de compra e venda de gás natural da Bolívia ao Brasil foi tema importante deste encontro presidencial, já que La Paz pretende mudar o atual acordo para reduzir o volume de gás fornecido de 31 para 24 milhões de MMCD. O argumento boliviano é de que a medida permitiria orientar a produção de gás para outros fins, como a industrialização interna. O nível real de exportação atualmente está em 23 MMCD, já que o Brasil reduziu a demanda de gás natural por ter ampliado sua capacidade produtiva de energia hidrelétrica e pela queda do consumo interno causado pela crise econômica global. (Diário do Grande ABC - 23.08.2009) 2 Brasil terá ajuda europeia para produzir energia a partir do biogás Pesquisas sobre
geração de energia a partir do biogás realizadas pela EU-Agro-Biogas,
uma rede interdisciplinar, que reúne diversos países europeus, irão ajudar
nos estudos para este tipo de geração a serem desenvolvidos no Brasil,
garantiu o coordenador da EU-Agro-Biogas, Thomas Amon. Na próxima segunda
(24) e terça-feira (25), Amon participará de um workshop sobre geração
a partir do biogás, promovido por Itaipu Binacional, no Parque Tecnológico
Itaipu. O evento contará também com cerca de 50 especialistas em tratamento
de dejetos de animais e produção de biogás, que participarão representando
instituições de ensino e pesquisa. "Uma das particularidades do Brasil
é que aqui, por causa do clima, não existe uma necessidade tão grande
como na Europa de canalizar parte do biogás para a geração de calor. Então
as aplicações na eletricidade e no transporte poderão ter mais ênfase",
destacou. (Setorial News - 21.08.2009) 3 UTE São Fernando opera em teste A Aneel liberou
para esta sexta-feira (21/8) a operação em teste da primeira unidade geradora
(UG1), de 48 MW, da UTE São Fernando (128MW), em Dourados (MS). A usina
é propriedade da empresa São Fernando Açúcar e Álcool. A decisão foi publicada
no DOU desta quinta-feira (20/8). A obra orçada em R$ 600 milhões, já
demandou nesta primeira fase R$ 300 milhões. O BNDES financia 85% do valor
do empreendimento. O término da construção das outras duas turbinas é
previsto para 2011, como adiantou o gerente industrial da usina, Paulo
Costa. O executivo informou ainda que 30% da energia gerada será consumida
internamente, e 70% exportada para os mercados regulado e livre. A termelétrica
de biomassa foi projetada para em 2017, quando estiver operando em plena
carga, produzir 114MW/h firmes, sendo 35,7MW/h para o consumo próprio
e o excedente 78,2MWh disponibilizado para a venda ao mercado. (BrasilEnergia
- 21.08.2009) A Aneel aprovou
a celebração de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com a Amazonas Energia
(Adesa) para sanar irregularidades constatadas na térmica Electron (120
MW), localizada em Manaus. Entre os problemas achados, estavam a conservação
imprópria de bens e das instalações da UTE e a falta de segurança dos
trabalhadores. A agência estipulou uma multa de R$ 463,3 mil caso a empresa
não sane os problemas em prazo adequado. (BrasilEnergia - 21.08.2009)
5 TCU condena alterações em contrato de obras da CNEN O TCU condenou as alterações, acima do limite permitido por lei, no contrato para a construção do Centro Regional de Ciências Nucleares, em Pernambuco, de responsabilidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear. Segundo o TCU, o contrato sofreu mudanças em 73% dos itens, percentual superior aos 25% autorizados pela lei. A tribunal acusa a CNEN de não analisar o projeto executivo das obras durante o processo licitatório pela Fade-UFPE. Ainda de acordo com o TCU, a falta de revisão do projeto demandou mudanças posteriores responsáveis pelo aumento de 39,85% no valor inicial da obra. Devido às deficiências observadas, o TCU multou o ex-secretário executivo da Fade-UFPE Alfredo de Oliveira da Costa Soares em R$ 10 mil e nove membros da comissão de fiscalização das obras no valor de R$ 5 mil. (CanalEnergia - 21.08.2009)
Grandes Consumidores 1 Braskem busca ''aliança'' com rival A petroquímica
Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas na América Latina,
do Grupo Odebrecht, informou oficialmente que está em negociações com
sua principal concorrente, a Quattor, controlada pela Petrobrás e a família
Geyer, do Grupo Unipar. Em comunicado ao mercado, a companhia confirma
que iniciou conversas com os acionistas da Quattor, para "identificar
eventuais oportunidades de aliança estratégica em seus negócios". Mas,
segundo o comunicado, ainda não há acordo preliminar firmado nem prazo
para o término das negociações. Se confirmado, o negócio entre as duas
empresas criará uma gigante petroquímica brasileira, com porte semelhante
à mineradora Vale. Na nota em que confirma as negociações com a concorrente,
a Braskem informa que tem conversado com diversas empresas em busca de
oportunidades, seguindo sua estratégia de internacionalização. (O Estado
de São Paulo - 24.08.2009) 2 Toyota começa obras de planta em Sorocaba A montadora
japonesa Toyota iniciou na quinta-feira passada a montagem do canteiro
de obras para a construção de sua nova planta industrial, em Sorocaba,
a 92 quilômetros de São Paulo. A montadora deve produzir cerca de 150
mil veículos por ano e gerar 2,5 mil empregos diretos, com investimento
de R$ 1,6 bilhão. O início da operação da nova fábrica de automóveis está
programado para 2011. A montadora fechou o primeiro semestre deste ano
como a maior fabricante mundial de automóveis em número de unidades. Para
o secretário de Desenvolvimento Econômico de Sorocaba, José Dias Batista
Ferrari, o início das obras confirma que a empresa japonesa vai manter
os investimentos no País, apesar da crise internacional. A fábrica será
a âncora do Parque Tecnológico de Sorocaba, um centro de pesquisas destinado
a empresas que buscam o desenvolvimento de novas tecnologias. (Jornal
do Commercio - 24.08.2009) 3 Namisa dá partida a plano de investimento de R$ 4 bi A Namisa começa
a pôr em prática seu plano de investimento superior a R$ 4 bilhões. A
meta da empresa, que foi capitalizada em mais de R$ 7 bilhões no fim de
2008 com o aporte dos sócios, alcançar venda de 39 milhões de toneladas
de minério em 2013. Para comandar esse plano, Benjamin Steinbruch, principal
acionista e presidente da CSN, escalou o brasileiro-americano Charles
Laganá Putz, executivo de 48 anos com passagens pelos setores de papel,
embalagens plásticas e telefonia. A nova estrutura da empresa, com a entrada
da Big Jump Energy Participações, garantiu principalmente logística de
escoamento da produção. A CSN transferiu para a Namisa 10% de sua participação
no capital total da ferrovia MRS e firmou contrato de prestação de serviços
portuários no terminal de Itaguaí (RJ). (Valor Econômico - 24.08.2009)
Economia Brasileira 1 Gastos do governo têm alta recorde O aumento dos gastos federais de janeiro a julho, em termos de porcentual do PIB, supera o de todo o período anterior do governo do presidente Lula, de 2003 a 2008. A despesa não financeira da União, descontada das transferências a Estados e municípios, deu um salto de 2,44 p.p. do PIB na comparação de janeiro a julho de 2008 com o mesmo período de 2009, saindo de 15,89% para 18,34% do PIB. Entre janeiro e julho de 2003 e de 2008, a alta foi de 2,05 p.p. do PIB, de 13,84% para 15,89%. Os economistas notam que a grande reviravolta na política fiscal entre 2008 e 2009 não foi apenas no volume das despesas, mas também na forma como os recursos foram gastos. Até 2008, segundo eles, por mais que se possa criticar a expansão de gastos de Lula, ela assumiu características que seriam de se esperar num governo de esquerda. Assim, o item em que houve maior expansão em termos de porcentual do PIB foi o dos gastos sociais, que saltaram 0,82 p.p., de 0,78% para 1,6%. (O Estado de São Paulo - 24.08.2009) 2 Dívida privada supera a do setor público A dívida de famílias, indivíduos e empresas privadas ultrapassou no ano passado, pela primeira vez desde o início do Plano Real, o total do endividamento do setor público, que até então absorvia a maioria dos recursos disponíveis para financiar a economia brasileira. Trata-se, segundo especialistas, de mudança estrutural na forma como o país se financia, que sinaliza o amadurecimento do mercado de capitais e maior viabilidade do setor privado. A virada ocorreu em abril de 2008, ainda no auge da expansão da economia, segundo o Cemec, entidade ligada à Fundação Ibmec. Segundo o economista Carlos Rocca, autor do estudo, a mudança é fruto da estabilidade da moeda, da emergência de uma nova classe média e da pujança do setor privado. No estudo, o setor privado somava em junho R$ 1,549 trilhão (52,9% do PIB) em financiamentos, ante R$ 1,32 trilhão do endividamento público, incluindo empréstimos bancários das estatais. (Folha de São Paulo - 24.08.2009) 3 Crédito privado é o que mais cresce sob Lula 4 Exportação reage após melhora global A melhora na
economia dos principais parceiros comerciais do Brasil ajudou a recuperar
as exportações para essas regiões no segundo trimestre do ano. Nesse período,
as vendas para Estados Unidos, União Europeia, China e Argentina cresceram
em comparação com o primeiro trimestre deste ano. Sobre o segundo trimestre
do ano passado, as vendas continuam em queda. Afinal, a demanda internacional
ainda não se recuperou totalmente da redução acumulada desde o auge da
crise. O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento,
Welber Barral, afirma que, como a crise atingiu em cheio os fluxos mundiais
de comércio, a recuperação ensaiada pelos principais parceiros do Brasil
tem relação direta com as vendas externas do país, mas ainda é cedo para
medir o tamanho desse impacto. As vendas para os Estados Unidos, que perderam
para a China o posto de principal parceiro comercial do Brasil, cresceram
3,8% no segundo trimestre em comparação com os três primeiros meses deste
ano. (Folha de São Paulo - 23.08.2009) 5 Câmbio corrói contas e eleva dívida pública O dólar barato
não traz problemas somente para os exportadores, que têm pressionado por
novas medidas de alívio. O próprio governo vem sentindo nas contas públicas
o impacto da queda do dólar ante o real, de 21,6% este ano. Nos primeiros
seis meses de 2009, o BC teve R$ 93,8 bilhões em prejuízos provocados
pela desvalorização do dólar. Esse fenômeno ocorre atualmente porque o
Brasil passou a ser credor em dólares. Quando a moeda americana se desvaloriza,
como acontece desde abril, o governo tem prejuízo. Até o dia 10 de janeiro
de 2010, terão de ser emitidos títulos para o prejuízo de R$ 93,8 bilhões
registrado em junho. Alternativamente, o governo poderia compensar o prejuízo
com parte do lucro repassado em 2008. De janeiro a junho deste ano, a
dívida líquida do setor público aumentou de 38,8% do PIB em dezembro para
43,1% do PIB em junho, um salto de 4,3 p.p.. Desse crescimento, conforme
dados do próprio BC, 50% é explicado pela oscilação cambial e 35% pela
piora do resultado das contas públicas. (O Estado de São Paulo - 24.08.2009)
6 Energia desacelera mais e IPC-S sobe menos, em 0,21% O IPC-S desacelerou mais uma vez, refletindo sobretudo uma menor alta de energia elétrica e uma queda maior nos custos de vestuário. O indicador subiu 0,21% na terceira leitura de agosto, ante avanço de 0,26% na segunda, informou a FGV nesta segunda-feira. "Seis das sete classes de despesa componentes do índice registraram decréscimos em suas taxas de variação", disse a FGV em nota. "O recuo registrado no subitem tarifa de eletricidade residencial continuou a contribuir para o decréscimo da taxa do grupo Habitação, classe de despesa que mais influenciou a trajetória descendente do IPC-S". Os preços de energia passaram de alta de 2,87% na segunda leitura para 1,73% na terceira. O IPC-S da terceira prévia mediu os preços entre os dias 23 de julho e 22 de agosto. (Reuters - 24.08.2009) 7 IGP-M tem queda de 0,46% na 2ª prévia do mês O dólar comercial
opera com desvalorização na abertura dos negócios nesta segunda-feira.
A moeda estava a R$ 1,826 na compra e a R$ 1,828 na venda minutos atrás,
recuo de 0,16%. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados
na BM & F registravam perda de 0,21%, a R$ 1,828. Na sexta-feira da semana
passada, o dólar comercial caiu 0,65%, para R$ 1,829 na compra e R$ 1,831
na venda. (Valor Online - 24.08.2009)
Internacional 1 Peru: profissionais do setor farão capacitação no Brasil Um total de
25 especialistas peruanos em eletricidade virá ao Brasil para participar
do Curso de Especialização em Integração Energética da América Latina,
com subvenções concedidas pela UFRJ. O vice-ministro de Energia do Peru,
Daniel Camac, revelou que as concessões foram obtidas por meio dos esforços
desenvolvidos pelo MME peruano, no âmbito do Acordo de Integração Energética
assinado com o Brasil. (La República - Peru - 23.08.2009) 2 Argentina: dificuldades para reiniciar faturamento Empresas de
eletricidade e de gás da Argentina anunciaram que ainda não é possível
reiniciar o faturamento aos médios e altos consumidores residenciais.
O bloqueio está na pauta de novos dados que os distribuidores têm de fornecer.
No caso da energia elétrica, a Edenor, a Edesur e a Edelap têm que dar
conta do consumo exato de cada cliente. Segundo as distribuidoras, essa
condição implica uma adaptação dos sistemas de faturamento trabalhosa
e complexa que exigiria entre 7 e 10 dias, ocasionando atraso no recebimento
das faturas pelo consumidor. Já nas contas de gás, as empresas têm que
detalhar o quanto cada usuário deve pagar pelo seu consumo e ainda indicar
qual o montante que o cliente teria pagado, se o gás consumido fosse o
engarrafado. Neste caso, enquanto Camuzzi e Gás BAN indicaram que poderiam
retomar a cobrança na segunda e terça-feira, outras distribuidoras indicaram
que levariam mais tempo para cumprir os requisitos oficiais. (Clarin -
Argentina - 23.08.2009) 3 Angola: destacado papel das energias renováveis no meio rural O ambientalista e consultor do Ministério do Ambiente de Angola, Abílio Caleia, garantiu sexta-feira, que o aproveitamento das fontes de energias renováveis no meio rural contribui para o aumento da produção agrícola e melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes. Segundo ele, responsável pela expansão da geração a partir de fontes alternativas no país, um aproveitamento eficaz das fontes renováveis poderá beneficiar as comunidades rurais em varias vertentes, como no fomento e relançamento da agricultura, assim como melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes, através de uma autonomia energética local. (UDOP - 21.08.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 JANK, Marcos Sawaya. "Por uma Economia Verde". Revista EXAME. São Paulo, 20 de agosto de 2009 Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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