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IFE: nº 2.561 - 24 de agosto de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MPs pedem anulação de acordo que permitiu obras de Jirau
2 Aneel: conta de luz pode subir em SP após mudança tributária
3 Secretário de Fazenda de SP: ''decreto não vai elevar conta de luz''
4 Abrace: mudanças podem onerar em R$ 6,1 bi contas de luz no país
5 Governo: reforma da CCC não vai elevar a tarifa ao consumidor
6 Adin contra royalties de UHEs
7 Distribuidoras: Aneel cria indicadores gerais DER e FER
8 Cogen critica demora da Aneel em expedir ato autorizativo
9 Artigo de Marcos Sawaya Jank: "Por uma Economia Verde"

Empresas
1 AES e Duke veem térmicas a gás como única alternativa
2 Previ passa a ter participação acionária direta na CPFL Energia
3 Elektro aprova pagamento de dividendos
4 Duke não está a venda
5 Energimp estuda o Parnaíba
6 Enguia CE explica porque suspendeu pagamentos na CCEE
7 Iesul com participação da Cymi
8 Chesf tem projetos de transmissão enquadrados no Reidi

Leilões
1 Regra de cálculo de CVU para leilão de 2005 mantém impasse e prejudica térmicas
2 Aneel começa a preparar novo leilão de transmissão
3 Leilões específicos por região

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Eficiência energética no Ceará
2 PLD mantém valor mínimo pela quarta semana
3 Preço Spot - CCEE


Bioeletricidade e Eólica
1 Brenco procura sócios para três novas usinas
2 3,3 GW eólicos no Paraná
3 Energia eólica: Impsa quer gerar 317 MW até 2010

4
Micro-eólicas ganham espaço no Brasil
5 Cemig estuda condições para novos investimentos em energia eólica

Gás e Termelétricas
1 Bolívia assina acordos de cooperação com Brasil
2 Brasil terá ajuda europeia para produzir energia a partir do biogás
3 UTE São Fernando opera em teste
4 TAC para térmica da Adesa
5 TCU condena alterações em contrato de obras da CNEN

Grandes Consumidores
1 Braskem busca ''aliança'' com rival
2 Toyota começa obras de planta em Sorocaba
3 Namisa dá partida a plano de investimento de R$ 4 bi

Economia Brasileira
1 Gastos do governo têm alta recorde
2 Dívida privada supera a do setor público

3 Crédito privado é o que mais cresce sob Lula
4 Exportação reage após melhora global
5 Câmbio corrói contas e eleva dívida pública
6 Energia desacelera mais e IPC-S sobe menos, em 0,21%
7 IGP-M tem queda de 0,46% na 2ª prévia do mês
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Peru: profissionais do setor farão capacitação no Brasil
2 Argentina: dificuldades para reiniciar faturamento
3 Angola: destacado papel das energias renováveis no meio rural

Biblioteca Virtual do SEE
1 JANK, Marcos Sawaya. "Por uma Economia Verde". Revista EXAME. São Paulo, 20 de agosto de 2009

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MPs pedem anulação de acordo que permitiu obras de Jirau v

O acordo firmado entre os governos federal e estadual de Rondônia, que viabilizou a construção da hidrelétrica de Jirau (3.450 MW), está ameaçado. Os Ministérios Públicos Federal e do Estado de Rondônia ingressaram com uma ação civil pública, esta semana, com pedido de liminar, para que a Justiça Federal suspenda o desmembramento da Floresta Nacional do Bom Futuro. Segundo os MPs, o acordo foi feito para compatibilizar os interesses do governo federal e do governo estadual. O primeiro queria agilizar as obras da hidrelétrica de Jirau e conseguir que o governo estadual emitisse a licença para a construção da usina. Já o interesse do governo estadual é a regularização fundiária dos invasores da Floresta Nacional do Bom Futuro. Para os procuradores e promotores, autores da ação, a compra de terra deveria ser feita pela Energia Sustentável do Brasil. Eles afirmam ainda que a troca se baseia em questões políticas, e não técnicas, não oferece nenhum ganho para a conservação da natureza, pelo contrário, traz prejuízos ao meio ambiente. (CanalEnergia - 21.08.2009)

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2 Aneel: conta de luz pode subir em SP após mudança tributária

Um decreto do governo de São Paulo que alterou as regras do ICMS incidente sobre a energia elétrica pode trazer aumento nas tarifas para o consumidor residencial. De acordo com a Aneel, a exigência de que as distribuidoras cativas recolham, por meio da substituição tributária, o imposto pago em transações do mercado livre vai afetar os custos das empresas, o que pode gerar pedidos de revisão tarifária. De acordo com a Aneel, caso haja inadimplência nos pagamentos, as distribuidoras podem ter problemas financeiros por já terem recolhido o ICMS da transação ao governo. Outra questão é o aumento do fluxo de caixa destas empresas, que passariam a adiantar imposto sobre transações que não participaram. Isto também poderia causar aumento no recolhimento de outros impostos. (Jornal do Brasil - 21.08.2009)

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3 Secretário de Fazenda de SP: ''decreto não vai elevar conta de luz''

O secretário de Fazenda do Estado de São Paulo, Mauro Ricardo Costa, negou ontem que a substituição tributária promovida pelo governo paulista no setor elétrico possa levar a aumento da conta de luz dos consumidores, como afirmam as empresas da área. Em nota à imprensa, a Secretaria de Fazenda critica fortemente a Aneel por ter manifestado, em reportagem do Estado publicada ontem, que o decreto 54.177, assinado pelo governador José Serra (PSDB), pode elevar as tarifas. "A Secretaria da Fazenda considera absurdas e sem o menor amparo técnico as suposições da Aneel e de outras entidades de que a adoção da substituição tributária para o setor implicará um pedido coletivo das distribuidoras por aumentos de tarifas em São Paulo", diz a nota. (O Estado de São Paulo - 24.08.2009)

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4 Abrace: mudanças podem onerar em R$ 6,1 bi contas de luz no país

A Abrace concluiu estudo a partir do qual sustenta que as contas de todos os consumidores das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste serão oneradas em mais R$ 6,1 bilhões nos próximos cinco anos com as mudanças previstas na MP 466, assinada pelo presidente Lula e em tramitação na Câmara. O subsídio pago pelos consumidores para equalizar as contas de luz na região Norte subirá, segundo números da Abrace, de R$ 7,983 bilhões entre 2009 e 2013 para R$ 14,08 bilhões no mesmo período -alta de 76,4% na chamada CCC, um entre nove encargos tarifários. Ainda não é possível saber qual o impacto que o rateio dessa conta trará para o consumidor. O fato, segundo a Abrace, é que a tendência de redução dessa conta a partir deste ano não ocorrerá como previsto. Isso deveria acontecer quando os sistemas isolados, como Rondônia e Acre, fossem conectados com a malha de distribuição de energia SIN. (Folha de São Paulo - 24.08.2009)

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5 Governo: reforma da CCC não vai elevar a tarifa ao consumidor

O governo sustenta que a reforma da CCC não vai elevar a tarifa ao consumidor. Segundo o governo, a conexão de sistemas isolados ao SIN e a consequente redução da compra de combustível para geração são os motivos. A Eletrobrás diz que, se a MP já vigorasse, o custo da CCC para 2009 seria de R$ 3,1 bilhões, maior que o subsídio admitido pela Aneel para 2009, de R$ 2,26 bilhões. A estatal alega que o valor de R$ 3,1 bilhões, contudo, é menor do que os R$ 3,7 bilhões de 2008. A Eletrobrás afirma que, ao contrário do que afirma a Abrace, a tendência é de queda. (Folha de São Paulo - 24.08.2009)

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6 Adin contra royalties de UHEs

O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, ajuizou no STF uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4286) contra uma lei aprovada pela assembléia legislativa estadual que passou a cobrar royalties de todos os empreendimentos de geração de energia elétrica situados no território catarinense. De acordo com o artigo 7º da Lei 254/2008, o pagamento dos royalties deverá ser mensal e equivalente a 1% do faturamento líquido das empresas. A lei também prevê que os recursos oriundos dessa cobrança deverão ser utilizados para a recuperação da vegetação da beira dos rios, de áreas degradadas, para programas de educação ambiental e para indenizar pequenos agricultores dos locais onde estão situados os empreendimentos hidrelétricos. O governador pede que o Supremo conceda uma liminar para suspender a eficácia desse artigo, sob o fundamento de que legislar sobre o tema é competência da União. (BrasilEnergia - 21.08.2009)

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7 Distribuidoras: Aneel cria indicadores gerais DER e FER

A Aneel criou indicadores gerais para tratar do atendimento ao cliente pelas concessionárias e permissionárias do serviço público de distribuição. Segundo a nova resolução normativa aprovada pela diretoria da agência esta semana, foram criados o índices DER (Duração Equivalente de Atendimento à Reclamação) e o FER (Frequência Equivalente de Atendimento à Reclamação). O DER tratará do tempo médio para solução das reivindicações, funcionando como um DEC do atendimeto ao cliente. Já o FER (Frequência Equivalente de Atendimento à Reclamação) é relativo à frequência de ocorrência de uma reclamação a cada mil unidades consumidoras. Após a formação do histórico serão estabelecidas pela Aneel, por meio de uma resolução específica, a metodologia e as metas a serem cumpridas pelas distribuidoras. (BrasilEnergia - 21.08.2009)

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8 Cogen critica demora da Aneel em expedir ato autorizativo

O vice-presidente executivo da Cogen, Carlos Roberto Silvestrin, criticou a demora da Aneel em expedir atos autorizativos. Segundo ele, essa demora fez com que diversos empreendimentos que estavam inscritos no leilão A-3, previsto para acontecer no dia 27 de agosto, não fossem habilitados a tempo de participar do certame. O executivo disse ainda que uma nova exigência requer que todas as certidões de habilitação, seja de uso do solo, ou de regulamentações fiscais e tributárias, devem ser mantidas atualizadas durante toda a vigência da análise, o que dificulta a liberação do ato autorizativo. Silvestrin sugeriu que uma das possíveis soluções seria o de separar os tipos de atos pela capacidade dos projetos. (CanalEnergia - 21.08.2009)


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9 Artigo de Marcos Sawaya Jank: "Por uma Economia Verde"

O artigo "Por uma Economia Verde", publicado na Revista EXAME, analisa o crescimento do tema das mudanças climáticas no mundo corporativo, assim como os grandes desafios que serão enfrentados nos próximos meses em negociações internacionais. O texto, de autoria do Presidente e do Assessor de Meio-Ambiente da ÚNICA, defende que o assunto mudanças climáticas não deve ser entendido como ameaça, mas sim como uma importante oportunidade para o empresariado brasileiro. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 24.08.2009)

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Empresas

1 AES e Duke veem térmicas a gás como única alternativa

Os projetos apresentados ao governo estadual pela AES e Duke Energy para cumprir a expansão de seus parques geradores em São Paulo, como obriga o edital de privatização, estão ainda em fase inicial de estudos e implicam em uma série de empecilhos que precisam ser superados. Os aportes estimados podem chegar a R$ 4 bilhões, para a instalação de 722 MW. A única alternativa, proposta pelas duas companhias, com capacidade suficiente para cumprir a exigência, é de termelétricas movidas a gás natural. Mas para se tornarem viáveis é preciso que uma série de condições sejam atendidas para que as usinas tenham competitividade. Isso porque elas precisam concorrer nos leilões de energia nova do governo federal e só podem ser erguidas se saírem vencedoras. Para isso é preciso que a Petrobras assegure o fornecimento de gás, que os gasodutos tenham a capacidade suficiente para transportar esse gás e ainda que o governo estadual conceda benefícios fiscais. (Valor Econômico - 24.08.2009)

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2 Previ passa a ter participação acionária direta na CPFL Energia

A 521 Participações, empresa criada para que a Previ participasse da estrutura societária da CPFL Energia e da Neoenergia, informou que decidiu transferir a totalidade da participação acionária que detém na CPFL Energia para a própria Previ, de forma que esta passará a participar diretamente da companhia de energia. De acordo com a 521 Participações, a mudança tem o objetivo de reestruturar as participações societárias da Previ, de forma a reduzir os custos administrativos e financeiros incorridos em seus investimentos indiretos. A 521 Participações decidiu ainda que o pagamento do saldo remanescente dos dividendos declarados na Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, realizada no dia 28 de abril, correspondente a R$ 167,035 por ação, será efetuado mediante a entrega de 38.399.502 ações ordinárias, escriturais e sem valor nominal, de emissão da CPFL Energia. O pagamento, segundo a empresa, será efetuado a partir do dia 28 de agosto de 2009. (CanalEnergia - 21.08.2009)

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3 Elektro aprova pagamento de dividendos

A Elektro Eletricidade e Serviços informou hoje que foi aprovada a distribuição de dividendos intermediários, no valor total de R$ 238.143.154,24 com base no resultado apurado no primeiro semestre de 2009. De acordo com o comunicado da empresa, o pagamento será efetuado em três parcelas. Em 26 de agosto de 2009, será pago R$ 101.000.293,28, sendo R$ 55.498.271,54 para os acionistas detentores de ações preferenciais e R$ 45.502.021,74 para os acionistas detentores de ações ordinárias. Outra parcela será paga em 20 de outubro de 2009, no montante de R$ 62.536.050,04, sendo R$ 34.362.699,09 para os acionistas detentores de ações preferenciais e R$ 28.173.350,95 para os acionistas detentores de ações ordinárias. No dia 16 de dezembro de 2009, o valor de R$ 74.606.810,92 será pago, sendo R$ 40.995.416,12 para os acionistas detentores de ações preferenciais e R$ 33.611.394,80 para os acionistas detentores de ações ordinárias. (Jornal do Brasil - 21.08.2009)

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4 Duke não está a venda

A Duke Energy Brasil negou que seus ativos estejam a venda, referindo à reportagem publicada na quinta-feira (20/8) no EnergiaHoje sobre o interesse da Cemig em adquirir os ativos brasileiros da elétrica norte americana. Em nota, a empresa esclarece que "não há intenção da companhia em deixar a geração de energia na bacia do Rio Paranapanema". A Duke reitera ainda que tem uma relação de "parceria" com a Cemig. Atualmente, as duas empresas, juntas, estão realizando o inventário da bacia rio Doce para identificação de possíveis novos aproveitamentos hidroenergéticos na região. A elétrica está investindo também na construção das PCHs Palmeiras e Retiro, no rio Sapucaí-Mirim, entre os municípios de São Joaquim da Barra e Guará, em São Paulo. Ao todo, a Duke tem instalados 2.307 MW em ativos de geração de energia e gerou, em 2008, 2,3% da energia produzida no país. . (BrasilEnergia - 21.08.2009)

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5 Energimp estuda o Parnaíba

A Energimp, braço de energias renováveis da argentina Impsa, passou a integrar o consórcio de empresas responsável pelos estudos de viabilidade do trecho do rio Parnaíba localizado na divisa entre Maranhão e Piauí. Participam da parceria a Chesf, Queiroz Galvão e Cnec Engenharia, do grupo Camargo Correa. São cinco os aproveitamentos da região com potencial econômico de geração: Ribeiro Gonçalves (113 MW), Uruçui (134 MW), Cachoeira (96 MW), Estreito (56 MW) e Castelhano (94 MW). A previsão de investimento é estimada em torno de R$ 2,8 bilhões até 2012 e a energia será negociada no próximo leilão de A-5 programado para este ano. O interesse da Impsa por esses empreendimentos se deve também à sinergia com as suas instalações fabris em Suape (PE), hoje concentradas na fabricação de equipamentos eólicos. (BrasilEnergia - 21.08.2009)

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6 Enguia CE explica porque suspendeu pagamentos na CCEE

O diretor da Enguia CE, Raul Ferreira, conta que decidiu suspender os pagamentos na CCEE, diante dos prejuízos com a indefinição do valor do CVU. "Acreditamos numa solução rápida", contou, acrescentando que entre janeiro e maio a Enguia CE teve que gastar R$ 300 milhões em aquisição de óleo diesel, cujo pagamento não é faturado. "Sem dinheiro e sem solução rápida a solução foi não fazer os aportes para não desembolsar uma quantia que depois poderia fazer falta", destacou Ferreira. Ele destaca que a empresa tem recebido o montante referente à receita fixa, por conta dos contratos de disponibilidade. A Enguia CE decidiu recorrer à Justiça e obteve liminar a fim de reconhecimento deste valor para o CVU dos empreendimentos. Porém, com a revogação, os empreendimentos não deveriam mais ser considerados na programação mensal do ONS. A empresa recorreu a mecanismos de crédito e no último dia 3 de agosto, realizou os pagamentos, deixando assim de estar inadimplente - o que obrigou à Aneel a suspender a revogação. (CanalEnergia - 21.08.2009)

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7 Iesul com participação da Cymi

A Aneel autorizou a reestruturação do controle societário da transmissora Interligação Elétrica Sul (Iesul), da Cteep, que deverá ter a Cymi Holding como novo participante. A Iesul detém os contratos de concessão das LTs Nova Santa Rita - Scharlau, Joinville Norte - Curitiba, C2, e Jorge Lacerda B - Siderópolis. Pela reestruturação, a Cteep terá participação de 50,10% da Iesul, e a Cymy Holding, 49,90%. Confira o quadro da proposta de reestruturação do capital social da transmissora. . (BrasilEnergia - 21.08.2009)

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8 Chesf tem projetos de transmissão enquadrados no Reidi

O Ministério de Minas e Energia enquadrou projetos de transmissão de energia da Chesf no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-estrutura. Segundo a portaria 318 publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 21 de agosto, a companhia vai realizar reforços e melhorias na linha de transmissão Pituaçu - Narandiba e na subestação Pituaçu, na Bahia. (CanalEnergia - 21.08.2009)

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Leilões

1 Regra de cálculo de CVU para leilão de 2005 mantém impasse e prejudica térmicas

A realização do primeiro leilão de energia nova no âmbito do atual marco regulatório aconteceu no final de 2005, mas até hoje persiste um impasse relativo às regras daquele certame. Empreendedores de usinas a óleo diesel estão às voltas com a questão do cálculo do Custo Variável Unitário, que foi determinado pela portaria 510/2005, depois revogada. A portaria estabelecia que a variação máxima permitida do CVU para térmicas a óleo diesel deveria ser calculada com base na comparação entre a média dos preços de combustíveis no mercado nacional com a do mercado internacional. O valor a ser considerado no cálculo deveria ser o menor entre os dois. A metodologia teria resultado em distorções no valor da CVU, com possibilidade de prejuízos a empreendedores. Segundo o diretor da Enguia CE, Raul Ferreira, a diferença de cálculo do CVU resultou em perdas financeiras para a companhia, de modo que se viu obrigada a suspender os pagamentos à CCEE. (CanalEnergia - 21.08.2009)

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2 Aneel começa a preparar novo leilão de transmissão

A Aneel começou a preparar o novo leilão de transmissão, previsto para acontecer entre setembro e dezembro deste ano. A perspectiva é que sejam ofertados pelo menos cinco lotes, com empreendimentos em GO, MG, MA, CE, MT e ES. As linhas somam um total de 842 quilômetros de extensão. Além disso, serão licitadas seis subestações. A Aneel já tornou públicos os relatórios referentes ao leilão.Os relatórios sobre o leilão, ainda sem data definida, estão disponíveis no protocolo geral da Aneel. Os interessados deverão preencher requerimento específico e entregar uma unidade virgem de DVD de 4.7 GB. (CanalEnergia - 21.08.2009)

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3 Leilões específicos por região

O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, sugeriu a realização, em situações excepcionais, de leilões segmentados por região, para evitar a concentração geográfica. A razão apresentada pelo executivo é a excessiva concentração de térmicas no Nordeste por conta de incentivos fiscais, o que estaria provocando déficit em outros submercados. Hoje os leilões não determinam em que região a térmica deverá ser construída, considerando o sistema como um só. (BrasilEnergia - 21.08.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Eficiência energética no Ceará

As indústrias do Ceará economizaram nos últimos quatro anos 1.824,12 MWh/ano graças às ações do Procel Indústria, convênio assinado entre a Eletrobrás e a Federação de Indústrias do Ceará (Fiec), em 2005. Durante o período, foram investidos ao todo R$ 660,5 mil no programa. Do total, R$ 495 mil vieram da Eletrobrás, em ações concentradas nos sistemas motrizes, responsáveis por 50% do consumo de energia elétrica nas indústrias. Também foram treinadas 289 pessoas de 91 empresas, que realizaram 13 diagnósticos em plantas industriais, dos quais oito foram implementados. Além do Procel Indústria, a Eletrobrás desenvolve outras ações de eficiência energética no Ceará. (BrasilEnergia - 21.08.2009)

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2 PLD mantém valor mínimo pela quarta semana

O PLD para a 4ª semana de agosto (de 22 a 28) manteve o valor mínimo determinado pela Aneel, de R$ 16,31, em todos os submercados. Segundo a CCEE, as afluências ocorridas esta semana nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul se mantiveram acima da média histórica do mês de agosto, contribuindo para o valor do PLD. (Setorial News - 21.08.2009)

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3 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 22/08/2009 a 28/08/2009.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             16,31  pesada                      16,31  pesada                     16,31  pesada                    16,31
 média                               16,31  média                        16,31  média                       16,31  média                      16,31
 leve                                  16,31  leve                           16,31  leve                          16,31  leve                         16,31
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Bioeletricidade e Eólica

1 Brenco procura sócios para três novas usinas

A Brenco negocia com investidores uma sociedade voltada para seu projeto de expansão, que prevê a construção de três novas unidades produtoras de etanol e energia elétrica. A empresa, que já captou R$ 2,4 bilhões e, com isso, viabilizou quatro usinas na região CO, procura agora "um sócio minoritário, com o mesmo perfil da Brenco, ou seja, uma visão de mercado global de energia e distribuição", segundo afirmou o vice-presidente de Operações de empresa, Rogério Manso. O executivo não revelou os valores dos três novos projetos - um em Perolândia (GO) e dois em Taquari (MS) - mas, se os investimentos forem os mesmos das quatro outras unidades, todas do mesmo tamanho, o total seria de R$ 1,8 bilhão. Além do sócio, a Brenco buscará financiamento para completar o aporte nos projetos, de acordo com o executivo. (Jornal do Commercio - 24.08.2009)

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2 3,3 GW eólicos no Paraná

A Copel lançou na quarta-feira passada a versão atualizada do seu mapa eólico do Paraná. O estudo mostra um potencial de 3.375 MW no estado. Esta capacidade significaria uma geração anual de até 9,3 milhões de MWh. Este potencial seria suficiente para suprir 40% do consumo atual de eletricidade do estado, que em 2008 totalizou 21,3 milhões de MWh, indica o estudo. As regiões de maior potencial para sediar aproveitamentos eólicos estão no sul, centro-sul e centro do Estado. O novo "Atlas Eólico" paranaense foi apresentado durante o 4º Congresso Internacional de Bioenergia, coordenado pela Copel em parceira com a Itaipu Binacional e a UFPR. (BrasilEnergia - 21.08.2009)

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3 Energia eólica: Impsa quer gerar 317 MW até 2010

A empresa Impsa pretende construir mais três usinas de energia eólica no CE e mais dez em SC, totalizando mais 317 MW até o fim do próximo ano. Em setembro, a empresa deverá inaugurar o parque Praia do Morgado, também no Ceará, com capacidade instalada de 28,8 MW. Para o vice-presidente da Impsa, Juan Carlos Fernandez, o Brasil oferece uma boa vantagem aos outros países da América Latina no que diz respeito à construção de usinas eólicas. (Setorial News - 21.08.2009)

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4 Micro-eólicas ganham espaço no Brasil

Um novo conceito de geração eólica de pequeno porte começa a ganhar mais espaço no Brasil e há ainda muito espaço para esta tecnologia no país e em toda a América Latina. As micro-eólicas da empresa norte-americana Southwest WindPower, por exemplo, já são importadas para o Brasil há dez anos, porém recentemente tem havido um maior interesse pelo seu uso, em especial no Nordeste. As micro-eólicas produzidas pela empresa japonesa Shinko Electric possuem pás na vertical e utilizam a força do vento de forma similar a asa de um avião. As micro-eólicas podem ainda ser combinadas com o uso de painéis fotovoltaicos, o que geraria uma complementação energética para dias sem vento. (UDOP - 21.08.2009)

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5 Cemig estuda condições para novos investimentos em energia eólica

A Cemig vê com mais atenção a aplicação de investimentos em energias alternativas nos próximos anos. Apesar de indefinições como o preço da energia nos leilões e questões de viabilidade, a empresa analisa o mercado futuro de energia no país, sobretudo no campo da geração eólica, disse o presidente da empresa, Djalma Bastos de Morais. Morais contou ainda que Cemig e Impsa estudam a viabilidade de outro parque eólico, também a ser instalado no Ceará, que será maior que o de Praias de Parajuru, inaugurado semana passada. Ele disse ainda que a Cemig também estuda prospecções com outras empresas além da Impsa. A maioria dos projetos em análise, segundo Morais, estão no Nordeste, em especial no Ceará. (CanalEnergia - 21.08.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Bolívia assina acordos de cooperação com Brasil

O presidente Lula e o presidente boliviano Evo Morales, assinaram neste sábado uma série de acordos de cooperação bilateral nos setores de energia, viário e de mineração. O contrato de compra e venda de gás natural da Bolívia ao Brasil foi tema importante deste encontro presidencial, já que La Paz pretende mudar o atual acordo para reduzir o volume de gás fornecido de 31 para 24 milhões de MMCD. O argumento boliviano é de que a medida permitiria orientar a produção de gás para outros fins, como a industrialização interna. O nível real de exportação atualmente está em 23 MMCD, já que o Brasil reduziu a demanda de gás natural por ter ampliado sua capacidade produtiva de energia hidrelétrica e pela queda do consumo interno causado pela crise econômica global. (Diário do Grande ABC - 23.08.2009)

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2 Brasil terá ajuda europeia para produzir energia a partir do biogás

Pesquisas sobre geração de energia a partir do biogás realizadas pela EU-Agro-Biogas, uma rede interdisciplinar, que reúne diversos países europeus, irão ajudar nos estudos para este tipo de geração a serem desenvolvidos no Brasil, garantiu o coordenador da EU-Agro-Biogas, Thomas Amon. Na próxima segunda (24) e terça-feira (25), Amon participará de um workshop sobre geração a partir do biogás, promovido por Itaipu Binacional, no Parque Tecnológico Itaipu. O evento contará também com cerca de 50 especialistas em tratamento de dejetos de animais e produção de biogás, que participarão representando instituições de ensino e pesquisa. "Uma das particularidades do Brasil é que aqui, por causa do clima, não existe uma necessidade tão grande como na Europa de canalizar parte do biogás para a geração de calor. Então as aplicações na eletricidade e no transporte poderão ter mais ênfase", destacou. (Setorial News - 21.08.2009)

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3 UTE São Fernando opera em teste

A Aneel liberou para esta sexta-feira (21/8) a operação em teste da primeira unidade geradora (UG1), de 48 MW, da UTE São Fernando (128MW), em Dourados (MS). A usina é propriedade da empresa São Fernando Açúcar e Álcool. A decisão foi publicada no DOU desta quinta-feira (20/8). A obra orçada em R$ 600 milhões, já demandou nesta primeira fase R$ 300 milhões. O BNDES financia 85% do valor do empreendimento. O término da construção das outras duas turbinas é previsto para 2011, como adiantou o gerente industrial da usina, Paulo Costa. O executivo informou ainda que 30% da energia gerada será consumida internamente, e 70% exportada para os mercados regulado e livre. A termelétrica de biomassa foi projetada para em 2017, quando estiver operando em plena carga, produzir 114MW/h firmes, sendo 35,7MW/h para o consumo próprio e o excedente 78,2MWh disponibilizado para a venda ao mercado. (BrasilEnergia - 21.08.2009)

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4 TAC para térmica da Adesa

A Aneel aprovou a celebração de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com a Amazonas Energia (Adesa) para sanar irregularidades constatadas na térmica Electron (120 MW), localizada em Manaus. Entre os problemas achados, estavam a conservação imprópria de bens e das instalações da UTE e a falta de segurança dos trabalhadores. A agência estipulou uma multa de R$ 463,3 mil caso a empresa não sane os problemas em prazo adequado. (BrasilEnergia - 21.08.2009)

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5 TCU condena alterações em contrato de obras da CNEN

O TCU condenou as alterações, acima do limite permitido por lei, no contrato para a construção do Centro Regional de Ciências Nucleares, em Pernambuco, de responsabilidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear. Segundo o TCU, o contrato sofreu mudanças em 73% dos itens, percentual superior aos 25% autorizados pela lei. A tribunal acusa a CNEN de não analisar o projeto executivo das obras durante o processo licitatório pela Fade-UFPE. Ainda de acordo com o TCU, a falta de revisão do projeto demandou mudanças posteriores responsáveis pelo aumento de 39,85% no valor inicial da obra. Devido às deficiências observadas, o TCU multou o ex-secretário executivo da Fade-UFPE Alfredo de Oliveira da Costa Soares em R$ 10 mil e nove membros da comissão de fiscalização das obras no valor de R$ 5 mil. (CanalEnergia - 21.08.2009)

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Grandes Consumidores

1 Braskem busca ''aliança'' com rival

A petroquímica Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas na América Latina, do Grupo Odebrecht, informou oficialmente que está em negociações com sua principal concorrente, a Quattor, controlada pela Petrobrás e a família Geyer, do Grupo Unipar. Em comunicado ao mercado, a companhia confirma que iniciou conversas com os acionistas da Quattor, para "identificar eventuais oportunidades de aliança estratégica em seus negócios". Mas, segundo o comunicado, ainda não há acordo preliminar firmado nem prazo para o término das negociações. Se confirmado, o negócio entre as duas empresas criará uma gigante petroquímica brasileira, com porte semelhante à mineradora Vale. Na nota em que confirma as negociações com a concorrente, a Braskem informa que tem conversado com diversas empresas em busca de oportunidades, seguindo sua estratégia de internacionalização. (O Estado de São Paulo - 24.08.2009)

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2 Toyota começa obras de planta em Sorocaba

A montadora japonesa Toyota iniciou na quinta-feira passada a montagem do canteiro de obras para a construção de sua nova planta industrial, em Sorocaba, a 92 quilômetros de São Paulo. A montadora deve produzir cerca de 150 mil veículos por ano e gerar 2,5 mil empregos diretos, com investimento de R$ 1,6 bilhão. O início da operação da nova fábrica de automóveis está programado para 2011. A montadora fechou o primeiro semestre deste ano como a maior fabricante mundial de automóveis em número de unidades. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Sorocaba, José Dias Batista Ferrari, o início das obras confirma que a empresa japonesa vai manter os investimentos no País, apesar da crise internacional. A fábrica será a âncora do Parque Tecnológico de Sorocaba, um centro de pesquisas destinado a empresas que buscam o desenvolvimento de novas tecnologias. (Jornal do Commercio - 24.08.2009)

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3 Namisa dá partida a plano de investimento de R$ 4 bi

A Namisa começa a pôr em prática seu plano de investimento superior a R$ 4 bilhões. A meta da empresa, que foi capitalizada em mais de R$ 7 bilhões no fim de 2008 com o aporte dos sócios, alcançar venda de 39 milhões de toneladas de minério em 2013. Para comandar esse plano, Benjamin Steinbruch, principal acionista e presidente da CSN, escalou o brasileiro-americano Charles Laganá Putz, executivo de 48 anos com passagens pelos setores de papel, embalagens plásticas e telefonia. A nova estrutura da empresa, com a entrada da Big Jump Energy Participações, garantiu principalmente logística de escoamento da produção. A CSN transferiu para a Namisa 10% de sua participação no capital total da ferrovia MRS e firmou contrato de prestação de serviços portuários no terminal de Itaguaí (RJ). (Valor Econômico - 24.08.2009)

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Economia Brasileira

1 Gastos do governo têm alta recorde

O aumento dos gastos federais de janeiro a julho, em termos de porcentual do PIB, supera o de todo o período anterior do governo do presidente Lula, de 2003 a 2008. A despesa não financeira da União, descontada das transferências a Estados e municípios, deu um salto de 2,44 p.p. do PIB na comparação de janeiro a julho de 2008 com o mesmo período de 2009, saindo de 15,89% para 18,34% do PIB. Entre janeiro e julho de 2003 e de 2008, a alta foi de 2,05 p.p. do PIB, de 13,84% para 15,89%. Os economistas notam que a grande reviravolta na política fiscal entre 2008 e 2009 não foi apenas no volume das despesas, mas também na forma como os recursos foram gastos. Até 2008, segundo eles, por mais que se possa criticar a expansão de gastos de Lula, ela assumiu características que seriam de se esperar num governo de esquerda. Assim, o item em que houve maior expansão em termos de porcentual do PIB foi o dos gastos sociais, que saltaram 0,82 p.p., de 0,78% para 1,6%. (O Estado de São Paulo - 24.08.2009)

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2 Dívida privada supera a do setor público

A dívida de famílias, indivíduos e empresas privadas ultrapassou no ano passado, pela primeira vez desde o início do Plano Real, o total do endividamento do setor público, que até então absorvia a maioria dos recursos disponíveis para financiar a economia brasileira. Trata-se, segundo especialistas, de mudança estrutural na forma como o país se financia, que sinaliza o amadurecimento do mercado de capitais e maior viabilidade do setor privado. A virada ocorreu em abril de 2008, ainda no auge da expansão da economia, segundo o Cemec, entidade ligada à Fundação Ibmec. Segundo o economista Carlos Rocca, autor do estudo, a mudança é fruto da estabilidade da moeda, da emergência de uma nova classe média e da pujança do setor privado. No estudo, o setor privado somava em junho R$ 1,549 trilhão (52,9% do PIB) em financiamentos, ante R$ 1,32 trilhão do endividamento público, incluindo empréstimos bancários das estatais. (Folha de São Paulo - 24.08.2009)

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3 Crédito privado é o que mais cresce sob Lula

Apesar de os bancos públicos terem mantido um ritmo acelerado de empréstimos durante a crise, foram as instituições privadas nacionais que mais expandiram o crédito durante o governo Lula. Não só o crescimento foi maior como o volume total do crédito também superou o dos bancos públicos. Em dezembro de 2002, os bancos públicos respondiam por uma parcela do crédito total correspondente a 8,3% do PIB, enquanto a das instituições privadas nacionais estava em 8,2% do PIB. Os bancos estrangeiros absorviam 5,5%. O estoque total do crédito somava apenas 22,1% do PIB. Para 2009, a previsão é que os bancos privados nacionais atinjam em crédito neste ano a marca de 18,8% do PIB, superior aos 18,4% do PIB estimados para o setor público. Já a parcela dos bancos estrangeiros deverá atingir 8,5%. O estoque total do crédito deverá saltar para 45,7% do PIB, mais do que o dobro em relação a 2002. (Folha de São Paulo - 23.08.2009)

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4 Exportação reage após melhora global

A melhora na economia dos principais parceiros comerciais do Brasil ajudou a recuperar as exportações para essas regiões no segundo trimestre do ano. Nesse período, as vendas para Estados Unidos, União Europeia, China e Argentina cresceram em comparação com o primeiro trimestre deste ano. Sobre o segundo trimestre do ano passado, as vendas continuam em queda. Afinal, a demanda internacional ainda não se recuperou totalmente da redução acumulada desde o auge da crise. O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral, afirma que, como a crise atingiu em cheio os fluxos mundiais de comércio, a recuperação ensaiada pelos principais parceiros do Brasil tem relação direta com as vendas externas do país, mas ainda é cedo para medir o tamanho desse impacto. As vendas para os Estados Unidos, que perderam para a China o posto de principal parceiro comercial do Brasil, cresceram 3,8% no segundo trimestre em comparação com os três primeiros meses deste ano. (Folha de São Paulo - 23.08.2009)

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5 Câmbio corrói contas e eleva dívida pública

O dólar barato não traz problemas somente para os exportadores, que têm pressionado por novas medidas de alívio. O próprio governo vem sentindo nas contas públicas o impacto da queda do dólar ante o real, de 21,6% este ano. Nos primeiros seis meses de 2009, o BC teve R$ 93,8 bilhões em prejuízos provocados pela desvalorização do dólar. Esse fenômeno ocorre atualmente porque o Brasil passou a ser credor em dólares. Quando a moeda americana se desvaloriza, como acontece desde abril, o governo tem prejuízo. Até o dia 10 de janeiro de 2010, terão de ser emitidos títulos para o prejuízo de R$ 93,8 bilhões registrado em junho. Alternativamente, o governo poderia compensar o prejuízo com parte do lucro repassado em 2008. De janeiro a junho deste ano, a dívida líquida do setor público aumentou de 38,8% do PIB em dezembro para 43,1% do PIB em junho, um salto de 4,3 p.p.. Desse crescimento, conforme dados do próprio BC, 50% é explicado pela oscilação cambial e 35% pela piora do resultado das contas públicas. (O Estado de São Paulo - 24.08.2009)

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6 Energia desacelera mais e IPC-S sobe menos, em 0,21%

O IPC-S desacelerou mais uma vez, refletindo sobretudo uma menor alta de energia elétrica e uma queda maior nos custos de vestuário. O indicador subiu 0,21% na terceira leitura de agosto, ante avanço de 0,26% na segunda, informou a FGV nesta segunda-feira. "Seis das sete classes de despesa componentes do índice registraram decréscimos em suas taxas de variação", disse a FGV em nota. "O recuo registrado no subitem tarifa de eletricidade residencial continuou a contribuir para o decréscimo da taxa do grupo Habitação, classe de despesa que mais influenciou a trajetória descendente do IPC-S". Os preços de energia passaram de alta de 2,87% na segunda leitura para 1,73% na terceira. O IPC-S da terceira prévia mediu os preços entre os dias 23 de julho e 22 de agosto. (Reuters - 24.08.2009)

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7 IGP-M tem queda de 0,46% na 2ª prévia do mês

O IGP-M teve queda de 0,46% na segunda prévia do mês, de acordo com a FGV. O recuo foi mais acentuado do que o registrado em mesmo período de julho, quando o indicador cedeu 0,27%. No acumulado do ano, o IGP-M tem baixa de 2,12%. Em 12 meses, a retração está em 0,81%. Seguindo uma queda de 0,56% na parcial de julho, o IPA, que representa 60% do indicador geral, diminuiu 0,78% na segunda medição de agosto. Os produtos agropecuários caíram 1,57%, depois de baixa de 1,16% no estudo anterior. Os produtos industriais declinaram 0,52%, após redução de 0,37%. O IPC, com peso de 30% no IGP-M, teve alta de 0,1% na segunda prévia de agosto. Respondendo por 10% do indicador geral, o INCC aumentou 0,2%. (Valor Econômico - 24.08.2009)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com desvalorização na abertura dos negócios nesta segunda-feira. A moeda estava a R$ 1,826 na compra e a R$ 1,828 na venda minutos atrás, recuo de 0,16%. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F registravam perda de 0,21%, a R$ 1,828. Na sexta-feira da semana passada, o dólar comercial caiu 0,65%, para R$ 1,829 na compra e R$ 1,831 na venda. (Valor Online - 24.08.2009)

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Internacional

1 Peru: profissionais do setor farão capacitação no Brasil

Um total de 25 especialistas peruanos em eletricidade virá ao Brasil para participar do Curso de Especialização em Integração Energética da América Latina, com subvenções concedidas pela UFRJ. O vice-ministro de Energia do Peru, Daniel Camac, revelou que as concessões foram obtidas por meio dos esforços desenvolvidos pelo MME peruano, no âmbito do Acordo de Integração Energética assinado com o Brasil. (La República - Peru - 23.08.2009)

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2 Argentina: dificuldades para reiniciar faturamento

Empresas de eletricidade e de gás da Argentina anunciaram que ainda não é possível reiniciar o faturamento aos médios e altos consumidores residenciais. O bloqueio está na pauta de novos dados que os distribuidores têm de fornecer. No caso da energia elétrica, a Edenor, a Edesur e a Edelap têm que dar conta do consumo exato de cada cliente. Segundo as distribuidoras, essa condição implica uma adaptação dos sistemas de faturamento trabalhosa e complexa que exigiria entre 7 e 10 dias, ocasionando atraso no recebimento das faturas pelo consumidor. Já nas contas de gás, as empresas têm que detalhar o quanto cada usuário deve pagar pelo seu consumo e ainda indicar qual o montante que o cliente teria pagado, se o gás consumido fosse o engarrafado. Neste caso, enquanto Camuzzi e Gás BAN indicaram que poderiam retomar a cobrança na segunda e terça-feira, outras distribuidoras indicaram que levariam mais tempo para cumprir os requisitos oficiais. (Clarin - Argentina - 23.08.2009)

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3 Angola: destacado papel das energias renováveis no meio rural

O ambientalista e consultor do Ministério do Ambiente de Angola, Abílio Caleia, garantiu sexta-feira, que o aproveitamento das fontes de energias renováveis no meio rural contribui para o aumento da produção agrícola e melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes. Segundo ele, responsável pela expansão da geração a partir de fontes alternativas no país, um aproveitamento eficaz das fontes renováveis poderá beneficiar as comunidades rurais em varias vertentes, como no fomento e relançamento da agricultura, assim como melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes, através de uma autonomia energética local. (UDOP - 21.08.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 JANK, Marcos Sawaya. "Por uma Economia Verde". Revista EXAME. São Paulo, 20 de agosto de 2009

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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