l IFE: nº 2.560 - 21
de agosto de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 BNDES financia nova usina hidrelétrica em Minas Financiamento
no valor de R$ 118 milhões foi aprovado hoje (20) pelo BNDES, dentro do
PAC, para a implantação da Usina Hidrelétrica Barra do Braúna, em Minas
Gerais. O projeto é desenvolvido pela empresa Barra do Braúna Energética,
controlada pela Brascan Energética S/A (Besa). Localizada no Rio Pomba,
entre os municípios de Laranjal e Leopoldina, a usina terá capacidade
de geração de 39 MW de energia. O projeto prevê a implantação também de
linha de transmissão associada, com 15 quilômetros de extensão. O investimento
total alcança R$ 185 milhões. Serão gerados na fase de construção da usina
500 empregos diretos e mil indiretos, com aproveitamento de mão de obra
local, informou o BNDES. (Agência Brasil - 20.08.2009) 2 Conta de luz pode subir com mudança de imposto em SP A Aneel
espera, para os próximos meses, uma romaria de distribuidoras de eletricidade
em busca de autorização para aumentar suas tarifas. A razão é o decreto
paulista que instituiu a chamada substituição tributária. As empresas
argumentam que seus custos subiram por causa da medida e querem autorização
para compensar esse efeito. Ontem, o diretor-geral da agência, Nelson
Hubner, admitiu que há grande possibilidade de os pedidos de reajuste
serem aceitos. "Elas têm grande chance de ter êxito nesse questionamento.
Temos de reconhecer". O Decreto 54.177, assinado pelo governador José
Serra (PSDB), obriga as companhias a recolher o valor do ICMS nas operações
das comercializadoras no mercado livre de energia. (O Estado de São Paulo
- 21.08.2009) 3 Associações não concordam com substituição tributaria paulista O presidente
da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, classificou como "transtorno" a substituição
tributária paulista no setor elétrico. "Não faz sentido, estão nos empurrando
uma obrigação que não nos diz respeito", disse, lembrando que, nas vendas
do mercado livre, a energia é comprada pelos grandes consumidores das
usinas, sem intermediação. No livre mercado, esse papel é exercido pelos
comercializadores. Para o diretor de Relações Institucionais da Abraceel,
Maurício Corrêa, a substituição tributária é prevista em lei, desde que
o setor que recolhe o tributo seja da mesma cadeia de negócios. E não
é o caso. "A distribuidora atua no mercado regulado, não tem relação com
o mercado livre. Foi criada uma substituição tributária lateral". (O Estado
de São Paulo - 21.08.2009) 4
Ministro de Relações Exteriores participa de debate na Câmara sobre concessões
da hidrelétrica de Itaipu 5 Mudanças no Tratado de Itaipu estão descartadas, afirma MRE A realização
de mudanças no Tratado de Itaipu estaria descartada, de acordo com o diretor
do Departamento de Energia do Ministério de Relações Exteriores, André
Aranha Corrêa Lago. Segundo ele, não há porque mudar o acordo, mas considerou
importante ouvir os pleitos do Paraguai sobre a usina. "O Brasil deve
conversar com seu vizinho e pouco a pouco ir convencendo-o de que no fundo
os problemas do Paraguai não estão necessariamente ligados à forma como
o tratado está redigido", declarou Lago. Ele disse ainda que está muito
claro que o Brasil está disposto a ouvir o Paraguai e procurar soluções
para a questão no país vizinho, sem que isso signifique mudar o tratado
de Itaipu. "O tratado é muito claro e foi muito negociado na época. No
entanto, Itaipu tem uma proporção tão grande na economia paraguaia que
é compreensível que isso seja objeto de debate com o Brasil", disse. (CanalEnergia
- 20.08.2009) 6 Hidrelétricas do Peru requerem muita negociação ainda, diz MRE Assim como
Itaipu, a construção das hidrelétricas no Peru também exigirá uma negociação
política muito grande, na avaliação do diretor do Departamento de Energia
do Ministério de Relações Exteriores, André Aranha Corrêa Lago. "Ninguém
vai fazer grandes investimentos em um país para depois ficar sem o que
estava previsto", disse. Segundo ele, o tratado a ser firmado com o Peru
deverá ser parecido com o de Itaipu, no sentido de ser algo bilateral.
"No entanto, Itaipu fica na fronteira entre o Paraguai e o Brasil. Já
no Peru, as usinas ficam dentro do país vizinho e isso tem as suas particularidades",
contou. (CanalEnergia - 20.08.2009) 7 CEF e GTZ em parceria para uso de energia limpa A Caixa Econômica Federal e a Agência Alemã para o Desenvolvimento (GTZ) no Brasil assinam nesta quinta-feira acordo de cooperação para estimular o uso de fontes alternativas de energia. O acordo prevê a união de esforços para o desenvolvimento e disseminação dos Sistemas de Aquecimento Solar (SAS). A parceria pretende doar recursos para instalação de aquecedores solares de água em 496 moradias populares do residencial Mangueira, no Rio de janeiro, integrante do Programa de Arrendamento Residencial (PAR). Outros quatro empreendimentos habitacionais também serão beneficiados. Ainda estão previstas ações de capacitação de profissionais de engenharia e arquitetura do banco, responsáveis pela análise e acompanhamento dos projetos de empreendimentos habitacionais. (Jornal do Brasil - 20.08.2009) 8
Chipp prevê R$ 200 mi em ESS 9 GESEL participa de seminário sobre energias renováveis A Fundación
MAPFRE em parceria com o Insper (ex-Ibmec São Paulo), realizará, no dia
25 de agosto, em São Paulo, o seminário de Energias Renováveis. O evento
abordará assuntos como desenvolvimento sustentável e a geração de energia,
geração renovável em grandes aproveitamentos hidrelétricos, além de contar
com a presença de nomes importantes do segmento de energia e sustentabilidade.
O seminário terá espaço para comentários de especialistas e, também, para
a participação do público. Comparecerão ao evento o secretário de Meio
Ambiente do Estado de São Paulo, Francisco Graziano Neto e a secretária
de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, Dilma Seli Pena. Também
haverá um debate, com moderação do professor Nivalde José de Castro, coordenador
do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, que contará com a participação
de alguns convidados, como a diretora da Iberdrola Renováveis, Laura Porto.
(Setorial News - 20.08.2009) 10
Baguari inicia testes de operação 11 Allianz de olho em Belo Monte A Allianz está interessada em fazer o seguro de Belo Monte (11.233 MW) e para isso costura uma parceria com a com a resseguradora Allianz Global Corporate & Speciality (AGCS), do mesmo grupo, para cobrir os limites financeiros de investimento. A UHE, no Pará, será licitada em novembro. A resseguradora foi autorizada no fim de julho a atuar no mercado brasileiro. O objetivo da Allianz é aproveitar o know-how técnico internacional da resseguradora em obras deste porte. O investimento previsto em Belo Monte é de R$ 14 bilhões. A AGCS foi autorizada a operar no Brasil em julho. "Queremos ser uma das cinco maiores resseguradoras do Brasil.", explica o vice-presidente mundial de Riscos de Engenharia da AGCS, Hans Poettker. (BrasilEnergia - 20.08.2009)
Empresas 1 Previ terá fatia direta na CPFL A Previ
fará uma reestruturação societária para passar a deter, diretamente, a
fatia de pouco mais de 31% que possui no capital votante e total da CPFL
Energia. Em comunicado ao mercado, foi a 521 Participações, veículo de
participação da Previ na companhia, quem informou a decisão. Como parte
deste processo, a 521 pagará à Previ os dividendos remanescentes declarados
em sua assembleia de abril por meio da entrega de ações da CPFL. Ao todo,
serão entregues 38,4 milhões de ações ordinárias da companhia, avaliadas
em R$ 401,7 milhões. Recentemente, o diretor de investimentos da Previ,
Fabio Moser, contou sobre os planos da fundação de organizar suas participações
no setor de energia. Além do controle da CPFL, tem 39% da Neoenergia,
que não está listada na Bovespa. (Valor Econômico - 21.08.2009) 2 CPFL Energia projeta que Belo Monte possa custar até R$ 25 bi A CPFL Energia está se preparando para o leilão da hidrelétrica de Belo Monte (PA-11.233 MW), previsto para o último trimestre do ano. A empresa ainda aguarda o detalhamento das regras do certame para definir sua participação. Mas, ao mesmo tempo, tem um grupo interno analisando o projeto. Devido aos valores envolvidos, a CPFL Energia já definiu que sua participação deve se limitar a uma faixa entre 20% e 25% de um consórcio. A CPFL espera formar um consórcio com parceiros privados e não-privados, leia-se Eletrobrás e suas subsidiárias. José Antonio Filippo, vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da CPFL, frisou, contudo, que o controle do consórcio deverá ficar com os sócios privados. (CanalEnergia - 20.08.2009) 3 CPFL Energia pretende comprar empreendimentos inscritos em leilão A CPFL Energia
está determinada a participar do leilão de energia eólica, previsto para
25 de novembro. A estratégia da empresa é adquirir participação em alguns
dos 441 projetos inscritos no certame. "Não temos ativos qualificados,
o que pode acontecer é a aquisição de ativos. Seria o caminho", disse
José Antonio Filippo, vice-presidente de Finanças. Pelas projeções da
CPFL Energia, o leilão de eólica deve movimentar entre 400 e 600 MW médios.
(CanalEnergia - 20.08.2009) 4
CPFL Paulista investe R$ 10,9 mi em transformadores móveis 5 Cemig e Impsa possíveis parceiras A Cemig
e a Impsa estudam formar parceria para disputar o leilão de energia eólica,
marcado para 25 de novembro. A parceira deve ser nos moldes das três sociedades
existentes no Proinfa, nas quais a companhia argentina é majoritária,
com 51%, e a companhia mineira possui 49%. "Vamos formar conjuntos para
participar do leilão com até 200 MW. ", disse o vice-presidente da Impsa,
Juan Carlos Fernandez. O presidente da Cemig, Djalma Bastos, contudo,
foi mais contido na confirmação da parceria com os argentinos. "Consideramos
a parceria com a Impsa vitoriosa. Mas também temos outras parcerias em
estudo e podemos disputar sozinhas em alguns projetos. Tudo vai depender
do custo da eólica no leilão", afirmou o executivo. (BrasilEnergia - 20.08.2009)
A Cemig
tem interesse em adquirir os ativos da Duke Energy no Brasil, disse o
presidente da empresa mineira, Djalma Bastos. A companhia, porém, está
prospectando outros negócios em fase mais adiantada, que podem ser fechados
até o primeiro trimestre de 2009. Também estão sendo avaliados ativos
fora do Brasil, principalmente no Chile, onde a Cemig já possui uma linha
de transmissão em parceria com a Alusa. No mercado comenta-se que a matriz
da Duke Energy nos Estados Unidos teria o interesse em se desfazer dos
ativos no Brasil. A informação, contudo, até hoje não foi confirmada pela
companhia norte-americana. O executivo adiantou que a Cemig manterá a
estratégia de expansão por meio de aquisições. A ideia é fechar operações
até março de 2010. Além disso, a empresa também quer aproveitar as oportunidades
surgidas durante a crise econômica mundial. (BrasilEnergia - 20.08.2009)
7 Siemens e AES Eletropaulo desenvolvem transformador a seco submersível A Siemens,
em parceria com a AES Eletropaulo, desenvolveu um transformador a seco
submersível que atenderá a rede de distribuição subterrânea urbana da
distribuidora. Denominado Dry-Sub, o equipamento diminui os riscos de
explosão, incêndio e poluição, já que dispensa o uso de óleo, reduzindo
assim o impacto ambiental. Desenvolvido pela Siemens no Brasil a partir
da solicitação da AES Eletropaulo por um projeto de P&D, a tecnologia
incluiu o desenvolvimento e fabricação do transformador, elaboração e
construção de câmaras subterrâneas pré-moldadas, que reduzem o impacto
de interferência e tempo de instalação. Segundo a Siemens, serão instalados
e monitorados três transformadores em clientes da área de atendimento
da AES Eletropaulo. (CanalEnergia - 20.08.2009)
Leilões 1 ONS sugere leilões específicos por região para casos excepcionais O diretor-geral
do ONS, Hermes Chipp, sugeriu nesta quinta-feira, a realização, em alguns
momentos específicos, de leilões segmentados por região. Atualmente, segundo
ele, os leilões não determinam em que região a térmica deverá ser construída,
considerando o sistema como um só. Ele avalia que a base legal não impede
iniciativas nesse sentido. "Mas o sistema não funciona assim, porque tem
restrições de transmissão", afirmou Chipp. De acordo com Chipp, como no
Nordeste há concessão de incentivos fiscais, os empreendedores resolveram
alocar suas térmicas nessa região. No entanto, outros locais com déficit
de energia, como o submercado Sul, não podem contar com a energia da região
devido a restrições na transmissão, em relação à base de térmicas a óleo
lá instaladas. Além disso, disse Chipp, devido a dificuldade de inflexibilidade
hidráulica no Rio São Francisco, não se consegue transmitir o excedente
para outras regiões. 2 Apine quer mudança em leilão A Apine sugeriu à EPE mudanças na forma de comercialização da energia para o leilão de Belo Monte, previsto para novembro. A primeira delas sugere que o consumidor livre possa contratar carga, atuando como uma distribuidora, para que ocupem o mesmo espaço dos consumidores cativos na concorrência; a outra prevê a participação dos autoprodutores nos consórcios, com acesso a 10% do volume da energia negociada. A proposta foi bem recebia pelo governo e o principal obstáculo para ser posta em prática será o tempo para a aprovação das normas no TCU, mas, se não forem aproveitadas nesse leilão, poderão ser usadas no próximo. (BrasilEnergia - 20.08.2009) 3 Leilão atrai oito cogeradores do bagaço Oito unidades
de açúcar e de etanol estão cadastradas na EPE para participar do Leilão
de Energia A-3 / 2009, que será realizado no próximo dia 27/08. As unidades
do setor sucroenergético habilitadas tecnicamente pela EPE são as paulistas
Biopav Bagaço de Cana (63,7 MW), Guarani-Cruz Alta (21 MW resultantes
de ampliação), Guarani-Tanabi (34 MW resultantes de ampliação), Ipaussu
Bioenergia (62 MW), Santa Fé (25 MW resultantes de ampliação), São José
Colina (25 MW com ampliação) e São José Colina Fase 2 (34 MW em ampliação).
De Goiás foi cadastrada a Unidade de Bioenergia Perolândia (72,7 MW).
Ao todo, deverão participar do leilão 25 projetos de geração. As térmica
a gás natural somam sete empreendimentos, com capacidade de 1.775 MW,
sendo seis deles projetados para o estado do Espírito Santo. (UDOP - 20.08.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,44% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 73,44%, apresentando
queda de 0,18% em relação à medição do dia 18 de agosto. A usina de Furnas
atinge 87,95% de volume de capacidade. (ONS - 21.08.2009) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 86,58% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,89% em relação à medição do dia 18 de agosto, com 86,58% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,56% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 21.08.2009) 3 NE apresenta 79,95% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,31% em relação à medição do dia 18 de agosto, o Nordeste está
com 79,95% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 77,59% de volume de capacidade. (ONS - 21.08.2009) 4 Norte tem 73,50% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 73,50%, apresentando queda de
0,71% em relação à medição do dia 18 de agosto. A usina de Tucuruí opera
com 66,30% do volume de armazenamento. (ONS - 21.08.2009)
Meio Ambiente 1 Fiesp discute reforma tributária verde A Fiesp
vai debater, durante a terceira edição da Mostra de Responsabilidade Socioambiental
Fiesp/Ciesp a proposta de emenda constitucional 353, que prevê a tributação
das atividades de acordo com seu grau de sustentabilidade e de impacto
ambiental. De acordo com a assessoria da Fiesp, diversos Estado já cobram,
por exemplo, o ICMS Ecológico. O pioneiro foi o Paraná (desde 1991). São
Paulo cobra desde 1993 e Minas Gerais, desde 1995. Em Minas, a área de
parques e reservas municipais cresceu de 3.851 para 12.927 em um prazo
de cinco anos (1995-2000). A mostra Fiesp/Ciesp será realizada de 25 a
27 de agosto, no edifício sede da Fiesp, contando com três temáticas sobre
a proposta A Revolução Industrial, Econômica, Ambiental, Social e Política
no Pós-crise Mundial: nova economia, meio ambiente e sustentabilidade.
Fonte: DiárioNet (UDOP - 20.08.2009) 2 Ibama acompanha início de operação de usina no Mato Grosso do Sul Técnicos da área de licenciamento ambiental do Ibama acompanharam na última terça-feira, 18 de agosto, o início da operação da geradora Santa Gabriela, Localizada no município de Sonora, na divisa dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a usina será vistoriada por três meses pelo instituto, que vai verificar a abertura das comportas, até que a geradora possa produzir energia, e o resgate da ictiofauna. De acordo com o Ibama, as instalações da hidrelétrica vão apenas reduzir a vazão através de um braço do rio que será desviado para tocar as turbinas. Os técnicos do Ibama vão analisar também os impactos ao meio ambiente quando a usina estiver em pleno funcionamento. Além disso, será observada qual a vazão necessária para tocar as turbinas com o mínimo de impacto na área. A usina tem capacidade de geração de 32 MW. (CanalEnergia - 20.08.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Bio Energias realiza leilão de energia incentivada A Bio Energias
Renováveis, empresa do Grupo Bio Energias, realiza, pela primeira vez,
um leilão eletrônico de venda de energia incentivada. A disputa está marcada
para a próxima a próxima segunda-feira (24). A companhia espera comercializar
35 MW médios de energia para 2009, 2010 e para o período de 2010 a 2015.
Segundo a empresa, será comercializada energia incentivada com desconto
de 50% na tarifa de transporte dos consumidores. O leilão irá ofertar
energia oriunda de duas usinas de cogeração de açúcar e álcool, a Usina
de Álcool São Fernando e a Usina Açucareira Guairá, além da energia gerada
pela própria Bio Energias Comercializadora, no submercado sudeste e centro-oeste.
Poderão participar da disputa consumidores industriais, shopping centers,
produtores independentes, autoprodutores e comercializadoras. Todas as
informações para o processo de realização e o edital do leilão estão disponíveis
no site www.bioenergias.com.br. (Setorial News - 20.08.2009)
Gás e Termoelétricas 1 GESEL: Leilões de Gás Natural A Petrobras promove desde abril uma série de leilões de GN a fim de dar destino à sobra de gás gerada pelo recuo da atividade produtiva em 2009 e por eventual gás "ocioso" das térmicas. Segundo o pesquisador do GESEL, Raul Timponi, entretanto, sua efetividade como instrumento para redução do preço diante da queda do consumo é questionável. A quantidade ofertada é relativamente pequena e, portanto, incapaz de impactar de maneira significativa o custo médio do energético ofertado em todo o país. Assim, os setores industrial e automotivo (GNV) alegam que o alto preço da commodity é, em grande medida, o responsável pela queda vertiginosa do consumo de gás natural, 19% para a indústria na comparação junho/09 ante junho do ano passado e 15% no caso do setor automotivo. (GESEL-IE-UFRJ - 21.08.2009) 2 Brasil planeja mais investimentos na Bolívia Planos para
investimentos bilionários de empresas brasileiras na Bolívia farão parte
das conversas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá, amanhã,
com o presidente boliviano Evo Morales, na Bolívia. Executivos da Braskem
discutiam ontem, em Santa Cruz, com o ministro de Hidrocarburos boliviano,
Oscar Coca, e o presidente da estatal de petróleo YPFB, Carlos Villegas,
condições para investir até US$ 2,5 bilhões em um polo petroquímico desejado
pela empresa no país. A Vale iniciou sondagens para um investimento de
U$ 1,5 bilhão na exploração e processamento de minerais. As negociações,
ainda em estágio preliminar, têm recebido apoio entusiasmado do governo
brasileiro. O encontro servirá também para inauguração de uma estrada
financiada pelo Brasil, em Chaparre, reduto eleitoral de Morales, que
designou o local. (Valor Econômico - 21.08.2009) 3 Morales cobrará de Lula dívida de até US$ 300 mi O presidente
da Bolívia, Evo Morales, vai cobrar amanhã do presidente Lula o cumprimento
de uma promessa feita em Brasília em 2007 e que poderia dar aos bolivianos
uma receita adicional de até US$ 100 milhões por ano pela venda de gás
natural ao Brasil. A conta pode chegar a US$ 300 milhões. Lula e Morales
se encontram no sábado durante cerimônia de inauguração da obra de uma
estrada no interior da Bolívia, que será construída pela brasileira OAS.
Mas o assunto que mais interessa ao governo boliviano é o gás. La Paz
tem duas demandas: cobrar o cumprimento do acordo e também rever o contrato
de fornecimento para o Brasil para diminuir os volumes exportados. Pelo
acordo político selado em janeiro de 2007, a Petrobras passaria a pagar
pelas frações nobres do gás. Mas a promessa nunca saiu do papel. Em 2007,
estimativas apontavam que naquele ano o Brasil pagaria cerca de US$ 100
milhões à Bolívia só pelas frações nobres do gás. (Valor Econômico - 21.08.2009)
4 MME tem novo secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis O Ministério
de Minas e Energia tem novo secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis
Renováveis. O cargo será exercido por Marco Antônio Martins Almeida, que
era o diretor de departamento de Gás Natural do MME. O executivo vai substituir
José Lima de Andrade Neto, que foi exonerado desde o último dia 14 de
agosto, e assumiu nesta quinta-feira, 20, segundo o MME, a presidência
da BR Distribuidora. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União
de hoje (20). (CanalEnergia - 20.08.2009) 5 Governo de Alagoas confirma interesse em central nuclear O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho, disse estar "absolutamente convencido" da importância da instalação da central nuclear nordestina no seu estado, depois de visitar nesta quinta-feira (20), as usinas nucleares de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Vilela foi o primeiro governador nordestino a manifestar oficialmente ao MME o interesse em receber o projeto. "A sociedade precisa entender que não está ameaçada. Serão quatro mil empregos de início, mais renda, mais impostos, royaltes", destacou o governador, lembrando que instalação da central nuclear em Alagoas, levaria muitos investimentos para o estado, que possui atualmente o menor IDH do país. O governo federal pretende construir uma central nuclear nordestina no Nordeste brasileiro que abrigará duas usinas até 2030. Além de Alagoas, entre os estados cogitados estão também Bahia, Sergipe e Pernambuco. (Setorial News - 20.08.2009) 6 Sistema da Coppe vai identificar local para instalar Central Nuclear do Nordeste A Coppe, da UFRJ, está desenvolvendo para a Eletronuclear um Sistema de Informação Geográfica que vai indicar os melhores locais para instalação da Central Nuclear do Nordeste, segundo informou o engenheiro Carlos Frederico de Oliveira Barros, do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais da Coppe, coordenador executivo do projeto. O sistema adotará modelo baseado em um guia de localização de sítios nucleares do Electric Power Research Institute. As fases 1 e 2 do sistema deverão estar concluídas em março de 2010 e indicarão sítios potenciais. Nas etapas 3 e 4 serão usados critérios de ponderação para definir os preferidos. Por meio de critérios institucionais, vão ser definidos posteriormente os locais considerados excelentes para a implantação da Central. Nas etapas subsequentes, a ideia é que sejam estabelecidas as negociações jurídico-institucionais existentes em função das questões locais, disse Barros. (Agência Brasil - 20.08.2009) Inicia a operação em teste a unidade geradora UG1, única da UTE Biolins (28 MW), localizada no município de Lins (SP). Já a unidade UG2, de 50MW, da UTE LDC Bioenergia Rio Brilhante (90 MW), dá início a sua operação comercial hoje. (BrasilEnergia - 20.08.2009)
Grandes Consumidores 1 Vale desiste de oferta pela americana Mosaic Em meio
a críticas do governo por ter reduzido investimentos neste ano e demitido
quase 2 mil funcionários, a Vale desistiu de entrar na briga pela gigante
americana de fertilizantes Mosaic, de acordo com uma fonte do setor. A
fonte revela que a aquisição de uma empresa estrangeira neste momento
- numa operação estimada pelo mercado em US$ 25 bilhões - poderia gerar
novas reclamações, exatamente o que a direção da Vale não quer agora.
"Isso só ia trazer problemas", disse a fonte. A Vale informou que não
iria se pronunciar sobre a negociação. Outra fonte da área lembrou que
a Vale não chegou a fazer uma oferta pela Mosaic e que apenas vinha estudando
entrar na disputa pela empresa, que também estaria na alça de mira de
uma concorrente, a mineradora anglo-australiana BHP Billiton. (O Estado
de São Paulo - 21.08.2009) 2 Gerdau vê reação da economia com cautela Apesar dos
sinais de recuperação gradual dos níveis de atividade nos últimos meses,
a crise econômica global que estourou em setembro do ano passado ainda
promete pesar por um certo tempo sobre a siderurgia. Para o grupo Gerdau,
um dos maiores produtores mundiais de aço, o retorno aos índices médios
de utilização de capacidade instalada de 85% a 90% observados até agosto
de 2008 nas usinas que opera no Brasil e no exterior vai demorar mais
um a dois anos, disse o presidente do grupo, André Gerdau Johannpeter.
"Não é para amanhã", afirmou o empresário. Segundo ele, o indicador está
entre 60% e 70% na média do grupo, mas ainda fica pouco acima de 50% nos
Estados Unidos devido ao impacto maior da crise nas economias mais desenvolvidas.
No Brasil, o nível de atividade está mais alto. Na sua principal usina,
a Açominas, chega a 75%, depois que, em julho, reativou seu maior alto-forno,
com capacidade de 3 milhões de toneladas anuais, e decidiu manter operando
um outro com metade da capacidade que seria paralisado. (Valor Econômico
- 21.08.2009) 3 Produção mundial de aço bruto em julho é a maior do ano A produção
global de aço bruto em julho caiu mais de 10% na comparação anual, mas
avançou para o ponto mais alto em 2009 com a retomada de capacidade produtiva
parada e melhora na demanda. A produção no mês passado somou 103,9 milhões
de toneladas, queda de 11,1% ante julho de 2008, mas alta em relação às
99,7 milhões de toneladas de junho deste ano, segundo dados da Associação
Mundial de Aço, publicados nesta quinta-feira. Segundo o Instituto Brasileiro
de Siderurgia, a produção de aço bruto do Brasil somou no mês passado
2,496 milhões de toneladas, contra 1,941 milhão de toneladas em junho
e o recorde histórico de 3,234 milhões de toneladas de julho de 2008.
(Reuters - 20.08.2009) Economia Brasileira 1 Arrecadação do governo cai e dívida sobe Devido à crise econômica global e às medidas tomadas para atenuar a recessão no país, a arrecadação do governo se mantém em queda mais aguda que a da renda nacional, enquanto a dívida federal continua em alta mesmo com os juros mais baixos já catalogados pelas estatísticas disponíveis. No primeiro resultado, a arrecadação de impostos, taxas e contribuições teve desempenho ainda pior que o da média do ano. Houve uma piora de 9,4% na comparação com julho de 2008, levando em conta a variação dos preços medida pelo IPCA. O endividamento do governo aumentou no período, mas não apenas porque a receita foi pequena diante das despesas regulares. Pesou, principalmente, uma injeção extraordinária de capital no BNDES para que o banco público elevasse financiamentos para empresas. De janeiro a julho, o fisco contabilizou uma perda real de 7,4%. (Folha de São Paulo - 21.08.2009) 2 Dívida interna cresce para R$ 1,35 tri em julho Impulsionada pela emissão de títulos do Tesouro Nacional para o BNDES, a dívida interna em títulos do governo federal cresceu 2,12% em julho (cerca de R$ 28 bilhões), na comparação com o mês anterior, atingindo R$ 1,35 trilhão. O volume repassado ao BNDES no mês passado atingiu R$ 25 bilhões, o que faz com que o total já transferido para o banco estatal neste ano some R$ 64 bilhões. Desse total, R$ 13 bilhões já foram resgatados pelo Tesouro e R$ 25 bilhões, emprestados para a Petrobrás. No início do ano, o governo determinou o repasse de R$ 100 bilhões do Tesouro para o BNDES de modo a elevar a capacidade de financiamento do banco durante a crise para compensar a retração dos bancos privados no mercado. O objetivo do governo era viabilizar a manutenção do crédito para as empresas brasileiras, especialmente para investimentos. Considerando a dívida externa pública, o total devido pelo País em julho somou R$ 1,46 trilhão, volume 1,57% superior ao verificado em junho. (O Estado de São Paulo - 21.08.2009) 3
Déficit nominal zero só em 3 ou 4 anos, prevê Mantega 4 Fisco prevê recuperação nos próximos meses Apesar da
queda pelo nono mês consecutivo, a Receita Federal prevê que a recuperação
da economia ajudará a elevar a arrecadação tributária nos próximos meses.
A defasagem entre a melhora no desempenho das empresas e da massa salarial
e o aumento da receita é de 30 a 60 dias. O resultado da arrecadação federal
de julho mostra que o arrefecimento da crise ainda não chegou às contas
do governo. Guido Mantega (Fazenda) estima que a economia tenha crescido
1,6% no segundo trimestre, mas essa previsão não se reflete no recolhimento
de tributos no período. No acumulado do ano, a queda de 7,39% da arrecadação
federal já é a pior da história para esse período. As desonerações corresponderam
a uma renúncia fiscal de R$ 15 bilhões no período, estima o governo. (Folha
de São Paulo - 21.08.2009) 5 BB reduz juro e eleva prazo do microcrédito O BB decidiu
reduzir as taxas de juros e aumentar os prazos dos empréstimos do microcrédito,
modalidade de financiamento destinada à população de baixa renda. O limite
dos empréstimos foi ampliado de R$ 1.000 para R$ 2.000, e o prazo máximo,
estendido de 24 para 48 meses. As taxas de juros agora dependerão do prazo
do financiamento. Para os contratos de 12 meses, a taxa será de 0,99%
ao mês. Já para 24 meses, será de 1,8%. Segundo o BB, as novas condições
facilitarão o acesso ao crédito com o reaquecimento da economia. Desde
2004, o BB já desembolsou R$ 2,5 bilhões em financiamentos. Criada pelo
governo em 2003, a Lei do Microcrédito obrigou os bancos a direcionarem
2% dos depósitos à vista com juros tabelados entre 2% e 4% ao mês. O dinheiro
não emprestado vira depósito compulsório sem remuneração. Hoje, os bancos
emprestam menos do que o total disponível. (Folha de São Paulo - 21.08.2009)
6 Mantega vê queda na arrecadação como natural O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem (20) que a queda na arrecadação é "natural". De acordo com o ministro, ela é resultado da diminuição do PIB e não está gerando grandes preocupações no governo. "No ano passado, por exemplo, a arrecadação cresceu quase 20%, foi uma beleza. Mas, quando há uma queda do PIB, como esta, e também desonerações, porque já fizemos R$ 15 bilhões de desonerações, é natural que a arrecadação caia. Eu não me preocupo muito com isso porque eu sei que, assim que a economia retomar as atividades, a arrecadação vai voltar [a subir]", disse. De acordo com o ministro, com a retomada de crescimento da economia brasileira, a previsão é de que haja uma recuperação da arrecadação até o fim deste ano. "No ano que vem será normal, porque trabalhamos com uma previsão de crescimento de 4,5 a 5%", afirmou. (Agência Brasil - 21.08.2009) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Peru: Ministro Sánchez descarta venta de gas a Chile Segundo
o ministro de Minas e Energia chileno, Pedro Sanchez, a principal preocupação
do governo é garantir o suprimento necessário para o mercado interno e,
portanto, não está negociando a venda de gás natural ao Chile. Ele disse
que a atual discussão que cerceia o gás natural é porque não há volume
disponível para que se possa assinar novos contratos com os usuários.
Ele voltou ainda a reiterar que o debate com o consórcio Camisea continua
acontecendo em busca de um mecanismo para dar preferência ao mercado interno
no fornecimento de gás. (La República - Peru - 20.08.2009) 2 Bolívia: Congresso de Gás e Energia considerado um sucesso O II Congresso
de Gás e Energia de 2009 foi considerada um sucesso pelo presidente da
Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos, José Magela Bernardes. No Congresso
foram apresentados os projetos de empresas estatais de outras nações,
como Cuba, Argélia e Colômbia, em busca de capital privado para o desenvolvimento
e alianças de negócios. A Colômbia manifestou a sua intenção de colaborar
com empresas privadas para se aventurar em investimentos em outras nações
na região. (El Diario - Bolívia - 21.08.2009) 3 Bolívia: Compañía Vniigaz responsável pela elaboração estratégica do gás A empresa russa Vniigaz desenvolveu um sistema de referência de dados, que já foi entregue a YPFB, ficando agora a cargo da Diretoria da estatal nomear os técnicos que serão encarregados da gestão do sistema. O sistema possui dados de toda a cadeia, incluindo as reservas de gás, sistema de transportes, e produção de energia. O programa de estratégia para o gás natural da Bolívia será entregue em março ou abril de 2010, abrangendo toda a cadeia produtiva, desde a pesquisa inicial até a industrialização, incluindo produção, transporte e atividades diversas. (El Diario - Bolívia - 21.08.2009) 4
Chile: Metrogas sobe tarifas 5 Austrália aprova lei de energia renovável O Senado
da Austrália aprovou ontem uma lei que exige que 20% da eletricidade do
país seja produzida de fontes renováveis até 2020. A aprovação só foi
possível porque os trabalhistas, no governo, ganharam apoio da oposição
conservadora. A lei foi uma promessa do primeiro-ministro, Kevin Rudd,
durante a campanha eleitoral de 2007. Agora ele quer aprovar um projeto
contra a emissão de gases de efeito estufa. (O Estado de São Paulo - 21.08.2009)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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