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IFE: nº 2.558 - 19 de agosto de 2009
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel adia votação sobre uso da rede de energia elétrica para transmissão pela internet
2 FGV e PSR Consultoria criam Centro de Estudos Econômicos do Setor Energético
3 PCH Albano Machado é enquadrada no Reidi

Empresas
1 Eletrobrás tem prejuízo de R$ 2,09 bi
2 Eletronorte poderá ter que pagar dívida de R$ 6 bi
3 Equatorial muda foco para crescer
4 Oferta da Light: invertidores brasileiros participam com 52,6% da captação
5 Cemar vê dificuldades para o Luz Para Todos
6 Revisão tarifária da Amazonas Energia é submetida a audiência pública
7 Linhares Brasil Energia autorizada
8 Desenvix e Decasa vão compartilhar o controle societário da Enercasa

9 PCHs em comissionamento

Leilões
1 Comerc prevê baixo volume de comercialização para leilão A-3

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,84%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 85,58%
3 NE apresenta 80,47% de capacidade armazenada

4 Norte tem 74,78% da capacidade de armazenamento


Meio Ambiente
1 Ibama debate estudos ambientais da UHE Itumirim

Bioeletricidade e Eólica
1 Areva em 3 projetos de cogeração
2 Estudo diz que biomassa residual pode gerar energia equivalente à de Jirau

Gás e Termelétricas
1 Petrobras: demanda de gás deve subir com recuperação econômica
2 Gas Energy: Brasil já tem gás para voltar a fechar contratos de longo prazo para consumo industrial
3 Produção de petróleo e gás cresce 3,2% em julho
4 Termelétricas da Bahia para o Sudeste
5 Eletronuclear contrata R$ 1,8 bi em serviços para Angra 3

Grandes Consumidores
1 CSN contrata empréstimo no valor de R$ 2 bi
2 Ford prevê mercado ainda maior em 2010

Economia Brasileira
1 Mantega prevê crescimento da economia entre 1,6% e 1,7% no segundo trimestre
2 Inflação cai em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas

3 IGP-10 aprofunda queda em agosto, revela pesquisa
4 Emprego formal tem melhor mês do ano em julho
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Peru: Estado garantirá oferta interna de gás natural
2 Colômbia seguirá vendendo gás e energia a Venezuela
3 Colômbia: racionamento de energia em município
4 Guatemala: expansão do sistema de transmissão atrai propostas
5 Austrália venderá gás à China por US$ 41 bi

Biblioteca Virtual do SEE
1 GALINKIN Maurício, editor; Cícero Bley Jr. ... [et al.]. "Agroenergia da biomassa residual: perspectivas energéticas, socioeconômicas Ambientais". Itaipu Binacional, Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação. Foz do Iguaçu/Brasília, 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel adia votação sobre uso da rede de energia elétrica para transmissão pela internet

A Aneel adiou hoje (18) a votação da resolução que determina as regras para o funcionamento da transmissão de internet por cabos de energia elétrica. A relatora Joísa Campanher pediu que o assunto fosse retirado da pauta da reunião de colegiado da agência para analisar melhor qual o critério que as distribuidoras de energia elétrica poderão usar para reajustar o preço a ser cobrado das empresas de telecomunicações pelo uso dos cabos. A resolução sobre o PLC, que ficou 90 dias em consulta pública, já prevê que as distribuidoras não poderão explorar comercialmente o serviço de internet. Se quiserem entrar no setor, elas deverão criar uma empresa de telecomomunicações subsidiária para oferecer o serviço. (Agência Brasil - 18.08.2009)

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2 FGV e PSR Consultoria criam Centro de Estudos Econômicos do Setor Energético

A Escola de Pós-Graduação em Economia da FGV e a PSR Consultoria anuciaram a criação do Centro de Estudos Econômicos do Setor Energético (CEE). A missão do centro é apoiar o desenvolvimento sustentável da indústria de energia através de fóruns de debates econômicos, técnicos e regulatórios sobre temas relevantes para o setor energético, além da difusão sistemática do conhecimento em energia e acesso ao seu centro de informações e laboratório de modelos computacionais. O CEE também vai primar pela formação (mestrado e doutorado) para os profissionais das agências reguladoras, governo, meio acadêmico e indústria, incluindo bolsas de estudo e de apoio à pesquisa e desenvolvimento da área pública e privada. O site do CEE é http://www.cee.net.br. (CanalEnergia - 18.08.2009)

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3 PCH Albano Machado é enquadrada no Reidi

O MME enquadrou a pequena central hidrelétrica Albano Machado no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-estrutura. Localizada nos municípios de Trindade do Sul e Nonoai, no Rio Grande do Sul, a usina tem 3 MW de potência instalada e pertence à Rio do Lobo Energia. A decisão consta na portaria 305 publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira, 14 de agosto. (CanalEnergia - 18.08.2009)

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Empresas

1 Eletrobrás tem prejuízo de R$ 2,09 bi

A Eletrobrás teve prejuízo de 2,09 bilhões de reais no segundo trimestre, após registrar lucro líquido de 142,8 milhões em igual período do ano passado. De janeiro a junho, a empresa registrou prejuízo de 1,98 bilhão, em contraste com o lucro líquido de R$ 984,4 milhões obtido no primeiro semestre de 2008. A geração de caixa medida pelo Ebitda somou 2,35 bilhões de reais no primeiro semestre de 2009, valor 23 por cento inferior aos 3,04 bilhões apurados de janeiro a junho do ano anterior. (Reuters - 18.08.2009)

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2 Eletronorte poderá ter que pagar dívida de R$ 6 bi

A Segunda Turma do STJ decidirá a respeito de recurso contra a decisão que reconheceu dívida da Eletronorte em favor do CNEC. O recurso da Eletronorte está empatado e aguarda voto de ministro da Primeira Turma para a conclusão. A dívida é estimada hoje em até R$ 6 bilhões.Na primeira instância, a ação de cobrança do CNEC foi negada porque teria firmado contrato consolidando todas as dívidas e comprometendo-se a não cobrar outros valores que não os relacionados nesse contrato. O TJDF, no entanto, entendeu ter ocorrido desequilíbrio econômico-financeiro no acordo e, ao examinar a relação jurídica das empresas, afirmou haver prejuízo contra o CNEC, impondo a indenização. Devido ao empate entre os ministros da Segunda Turma quanto ao recurso da Eletronorte, o processo será remetido ao ministro Luiz Fux, da Primeira Turma, para desempate. (CanalEnergia - 18.08.2009)

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3 Equatorial muda foco para crescer

A estratégia era comprar estatais quebradas ou em dificuldades financeiras, dar um choque de gestão e ganhar dinheiro com a distribuição de energia, como aconteceu com a Cemar, no Maranhão. Era, até que percebeu que os governos estaduais e federal, donos desses ativos, iriam manter-se avessos às privatizações no setor. Foi assim que a Equatorial Energia, que há três anos pertence aos ex-sócios do banco Pactual, mudou sua estratégia e abriu seu leque de avaliações para partir em busca de empresas elétricas no setor privado, mesmo as já consolidadas em seus mercados. E também passou a investir em geração. Hoje é dona de parte da Light e de duas termelétricas no Maranhão. O presidente da Equatorial, Carlos Piani, diz que o foco da Equatorial continua sendo a distribuição e acredita que nos próximos dois anos o grupo vai estender sua atuação no país. "Haverá uma consolidação porque é exagerado termos hoje no país 64 distribuidoras", diz. Em todos os futuros negócios, entretanto, a Equatorial quer ser majoritária como é na Cemar, que hoje tem também a Eletrobrás como sócia. Os sócios são importantes, até porque elimina-se a competição na hora de adquirir um ativo, segundo Piani. Mas na gestão, essa pode ser uma dificuldade no modelo agressivo que existe hoje na Cemar. Na Light, por exemplo, a Equatorial é sócia em iguais condições da Cemig, Andrade Gutierrez e Aldo Floris. Enquanto isso não acontece, a companhia estuda projetos no setor de geração, mas esse não será o foco da companhia. São investimentos meramente de momento, segundo Piani. (Valor Econômico - 19.08.2009)

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4 Oferta da Light: invertidores brasileiros participam com 52,6% da captação

A Light divulgou nesta terça-feira (18) o anúncio de encerramento de sua oferta pública secundária de ações ordinárias, mostrando uma captação total de R$ 772,1 milhões. Cabe lembrar que as ações foram precificadas em R$ 24,00 por papel. Diferentemente do que foi notado nas demais ofertas realizadas neste ano, os investidores estrangeiros tiveram participação minoritária na captação, contribuindo com 47,36% do total. Dessa forma, os brasileiros foram responsáveis por 52,64% do montante. Durante a operação foram distribuídas 32.170.480 ações, incluindo a oferta inicial de 26.791.345 e os lotes adicional (2.679.135 ações) e suplementar (2.700.000), ambos correspondendo a cerca de 10% das ações inicialmente ofertadas. (InfoMoney - 18.08.2009)

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5 Cemar vê dificuldades para o Luz Para Todos

O presidente da empresa, Carlos Piani, aponta, uma série de dificuldades que ainda terão que ser enfrentadas pela companhia. A principal delas é o programa Luz Para Todos. Na semana passada, a empresa chegou ao número de 200 mil de ligações dentro do programa, resultado de cerca de R$ 680 milhões em investimentos feitos nos últimos cinco anos. Mas investimento de outros R$ 580 milhões terá que ser feito para ligar ao sistema 80 mil consumidores, menos da metade do que foi feito até agora. O encarecimento da ligação desses consumidores preocupa, já que talvez o fundo do governo federal que subsidia esses investimentos não seja o suficiente. Outra grande dificuldade será agora convencer o órgão regulador e o governo de que as regras de repasse de inadimplência dessa população seja feita de forma diferenciada. (Valor Econômico - 19.09.2009)

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6 Revisão tarifária da Amazonas Energia é submetida a audiência pública

A proposta para a revisão tarifária periódica da Amazonas Distribuidora de Energia S/A (Adesa) foi aprovada hoje (18/08) pela diretoria da Aneel. O efeito médio preliminar proposto para os consumidores da Adesa é de 8,03%. A revisão tarifária da distribuidora estará em audiência pública da próxima quinta-feira (20/08) até 22 de setembro. O percentual médio para as tarifas da Adesa reflete principalmente a definição do nível eficiente para os custos do serviço de distribuição e o impacto estimado da Medida Provisória n° 466/2009 na despesa de energia. Os índices definitivos entrarão em vigor em 1º de novembro de 2009. (Aneel - 18.08.2009)

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7 Linhares Brasil Energia autorizada

A Aneel autorizou o controle societário do produtor independente de energia Linhares Geração para a empresa Linhares Brasil Energia Participações. O controle do PIE é exercido atualmente pela Linhares Energia Ltda. e o Fundo de Investimento em Participações Brasil Energia. Segundo a Aneel, a Linhares Geração foi autorizada a atuar como produtor independente através da implantação e exploração da termelétrica Linhares, que tem 204 MW de capacidade instalada, e está localizada no Espírito Santo. (CanalEnergia - 18.08.2009)

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8 Desenvix e Decasa vão compartilhar o controle societário da Enercasa

A Aneel aprovou a transferência do controle societário direto compartilhado da Enercasa. Com a transferência, a Desenvix vai compartilhar o controle societário da Enercasa com a empresa Decasa e cada empresa terá 50% das ações. A Enercasa foi autorizada a se estabelecer como produtora independente através da implantação e exploração da termelétrica Decasa com capacidade instalada de 75 MW, localizada no município de Caiuá, em São Paulo. (CanalEnergia - 18.08.2009)

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9 PCHs em comissionamento

A Voith Hydro vai iniciar a partir de setembro o comissionamento das PCHs Anhanguera (2,9 MW) e Malagone (10 MW). A empresa forneceu as turbinas dos 2 empreendimentos. A PCH Anhanguera, da montadora Volkswagen, custou R$ 50 milhões e fica entre os municípios paulistas de São Joaquim da Barra e Guará (SP). Já Malagone fica em Uberlândia e pertence à Agrenco Bioenergia e Wanerg Energética. Os empreendimentos fazem parte da estratégia da Voith Hydro de apostar no segmento. As turbinas vão de 1MW até 30 MW. Os sistemas de automação foram simplificados para caber no orçamento dos pequenos empreendores. A fábrica brasileira atende a toda América Latina e se prepara para o comissionamento da PCH Pocosol, na Costa Rica. (BrasilEnergia - 18.08.2009)

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Leilões

1 Comerc prevê baixo volume de comercialização para leilão A-3

O próximo leilão A-3, marcado para 27 de agosto, deverá ter um pequeno volume de comercialização, já que boa parte das necessidades de suprimento para 2012 em diante já foi contratada no leilão A-5 de 2007, avaliou a Comerc. Foi definido para a licitação um preço-teto para as termelétricas abaixo dos preços que venceram leilões anteriores, especialmente em relação a usinas a biomassa. Para o grupo, o baixo preço somado às dificuldades de apresentação de garantias, poderá inibir a participação das usinas menores e menos poluentes no leilão. A Comerc ressaltou uma alteração positiva na minuta de contrato de energia, que define que o valor da multa por descumprimento da obrigação de entrega será equivalente ao preço, em R$/MWh, da energia fornecida. (Setorial News - 18.08.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,84%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 73,84%, apresentando queda de 0,28% em relação à medição do dia 16 de agosto. A usina de Furnas atinge 88,58% de volume de capacidade. (ONS - 19.08.2009)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 85,58%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,23% em relação à medição do dia 16 de agosto, com 85,58% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 96,32% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 19.08.2009)

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3 NE apresenta 80,47% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,35% em relação à medição do dia 16 de agosto, o Nordeste está com 80,47% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 77,95% de volume de capacidade. (ONS - 19.08.2009)

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4 Norte tem 74,78% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 74,78%, apresentando queda de 0,61% em relação à medição do dia 16 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 67,97% do volume de armazenamento. (ONS - 19.08.2009)

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Meio Ambiente

1 Ibama debate estudos ambientais da UHE Itumirim

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis realizou na última semana audiência pública presencial em Ilha de Aporé (GO) para debate sobre o estudo de impacto ambiental da hidrelétrica Itumirim (GO, 40 MW). A usina, que será instalada no Rio Corrente, pertence à Companhia Energética Itumirim. No encerramento da sessão, o superintendente substituto do Ibama e procurador Federal do Ibama/GO, Carlos Roberto Teixeira de Oliveira, informou sobre o prazo de dez dias para que os participantes da audiência e a população dos municípios atingidos, encaminhem por escrito à sede do Ibama em Goiás, os questionamentos referentes ao empreendimento.Entre os questionamentos feitos em relação ao empreendimento, foram levantados prováveis impactos no Parque Nacional das Emas - ponto que não foi esclarecido nos estudos. Também foram debatidos o futuro do trecho de vazão reduzida do Rio Corrente; os riscos de um possível rompimento da barragem, entre outros. As questões foram respondidas por membros do consórcio empreendedor, equipe técnica responsável pela elaboração do EIA/Rima e Ibama. (CanalEnergia - 18.08.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Areva em 3 projetos de cogeração

A Areva Koblitz assinou três memorandos de entendimento para construção de centrais de cogeração em usinas sucroalcooleiras. As negociações com as usinas São José (PE), Lasa (ES) e Santa Clotilde (AL) fazem parte de um programa lançado pela empresa em março, que prevê o retrofit de plantas industriais. Além desses três projetos, a Areva Koblitz vai construir uma central de cogeração para a usina Seresta (AL) e prevê a participação de mais seis plantas nesta primeira etapa do projeto retrofit, totalizando dez unidades. A estimativa é que as plantas fiquem prontas em 18 meses. Os contratos para construção ainda não foram assinados e os investimentos ainda são mantidos em sigilo. (BrasilEnergia - 18.08.2009)

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2 Estudo diz que biomassa residual pode gerar energia equivalente à de Jirau

A biomassa residual poderia gerar 1 bilhão de KW/mês no Brasil, uma quantidade de energia equivalente à UHE de Jirau ou a 12% da energia de Itaipu. A informação é do estudo "Agroenergia da biomassa residual: perspectivas energéticas, socioeconômicas e ambientais", divulgado dia 18 pela FAO em conjunto com a Itaipu Binacional. De acordo com o relatório, o Brasil pode obter essa energia pelo biogás resultante do processamento sanitário da biomassa residual da agropecuária. Além dos benefícios ambientais, os autores defendem que gerar energia através desses resíduos trará grandes benefícios econômicos, gerando emprego e renda e tornando a pecuária brasileira mais competitiva no mercado mundial. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (UDOP - 18.08.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras: demanda de gás deve subir com recuperação econômica

A recuperação econômica brasileira já aponta para um possível aumento na demanda por gás no país, afirmou o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa. O setor de gás e energia da companhia obteve lucro operacional, no segundo trimestre deste ano, de R$ 576 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 99 milhões do trimestre anterior. Segundo Barbassa, esse desempenho está relacionado com a ampliação da oferta de gás natural e a eliminação de penalidades causadas pela falta do insumo para abastecimento de térmicas. "Estamos disponibilizando mais gás. Chegamos a pagar multas de R$ 400 milhões", disse o executivo, lembrando que o acordo firmado com a Aneel para garantir disponibilidade de gás natural para térmicas prevê multas em caso de falta do insumo para o acionamento das usinas termelétricas. (Setorial News - 18.08.2009)

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2 Gas Energy: Brasil já tem gás para voltar a fechar contratos de longo prazo para consumo industrial

O Brasil já teria sobra de gás natural para voltar a fechar contratos de longo prazo para consumo industrial, segundo estudo da consultoria Gas Energy. De acordo com o levantamento, hoje há uma sobra estrutural de 10 milhões de metros cúbicos diários (m3/d) de gás, ou seja, além da queda de consumo com o desaquecimento da economia e do aumento da oferta de energia hidrelétrica com a construção de usinas e chuvas abundantes. Para Marco Tavares, sócio-diretor da Gas Energy, a Petrobras e o governo federal estão assumindo uma posição conservadora ao não disponibilizar esse gás à indústria. Segundo ele, o mercado de gás entrou numa lógica diferente de dois anos atrás, quando havia falta do combustível para o setor elétrico. "O cenário mudou, mas a estratégia de comercialização não", diz. A oferta de gás natural está em 63 milhões m3/d, considerando os 33 milhões m3/d de produção nacional mais os 30 milhões m3/d da Bolívia. O pico de demanda este ano foi de 42,5 milhões m3/d em maio, indicando um excedente de 20 m3/d, sem contar os 21 milhões m3/d de gás liquefeito (GNL) de Pécem (CE) e da Baía de Guanabara (RJ). "É possível dizer que há 40 milhões m3/d de gás não utilizados, e um quarto disso é sobra estrutural, que poderia ser comercializada." (Valor Econômico - 19.08.2009)

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3 Produção de petróleo e gás cresce 3,2% em julho

A produção de petróleo e gás da Petrobras atingiu 2,498 milhões de barris de óleo equivalente em julho, volume 3,2% superior ao registrado em igual mês do ano anterior. Com relação a junho de 2009, porém, houve pequena queda, de 0,27%, provocada, principalmente, pela menor produção de gás natural. Em comunicado divulgado ontem, a companhia informou que produziu um volume de 1,937 milhão de barris de petróleo no Brasil, 3,8% a mais do que em julho de 2008. O desempenho melhora também o ritmo apresentado nos últimos meses, quando houve queda de produção por conta de paradas para manutenção em plataformas. Com relação a junho, houve alta de 11 mil barris, "consequência do retorno de paradas programadas e do aumento da produção de poços interligados às plataformas P-35, no campo de Marlim, e P-53, no campo de Marlim Leste, ambos na Bacia de Campos." A produção de gás natural no Brasil foi de 50,370 milhões de metros cúbicos por dia, mesmo nível do ano passado, segundo a companhia. (Jornal do Commercio - 19.08.2009)

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4 Termelétricas da Bahia para o Sudeste

Diante de pressões ambientais, a Multiner, de geração de energia elétrica, estuda transferir da Bahia para o Sudeste suas duas usinas termelétricas, que representam investimentos de R$ 435 milhões com capacidade de 290 MW. Os empreendimentos fazem parte do PAC. (Folha de São Paulo - 19.08.2009)

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5 Eletronuclear contrata R$ 1,8 bi em serviços para Angra 3

A Eletronuclear divulgou em comunicado que realizará, na próxima sexta-feira (21), uma audiência pública a fim de divulgar as licitações para contratação de serviços de engenharia de projeto, montagem e gerenciamento para a implantação da Usina Angra 3. A contratação dos serviços é da ordem de R$ 1,8 bilhão. A intenção da Eletronuclear é apresentar os principais aspectos associados a esses processos licitatórios, promovendo a máxima participação de empresas com experiência comprovada no fornecimento de serviços de engenharia, montagem e gerenciamento. Estão sendo licitados serviços de engenharia civil e eletromecânica, com valores estimados (base maio de 2009) de R$ 21 milhões e R$ 283 milhões, respectivamente. Os serviços de montagem eletromecânica têm um valor total estimado (base maio de 2009) em R$ 1 bilhão 261 milhões. Os serviços de suporte ao gerenciamento referem-se a atividades da própria Eletronuclear como: apoio à fiscalização e controle dos serviços de engenharia, diligenciamento dos suprimentos, suporte ao planejamento e à fiscalização das obras civis e da montagem. Esses serviços têm valor estimado (base maio de 2009) de R$ 223 milhões. De acordo com a nota, a publicação dos editais das licitações deverá se iniciar nos próximos meses. (Setorial News - 18.08.2009)

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Grandes Consumidores

1 CSN contrata empréstimo no valor de R$ 2 bi

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) (CSNA3) contratou com a Caixa Econômica Federal uma operação de Crédito Especial Empresa - Grandes Corporações, através da emissão de cédula de crédito bancário no valor de R$ 2 bilhões, cujo prazo final de amortização é de 36 meses. (Jornal do Brasil - 18.08.2009)

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2 Ford prevê mercado ainda maior em 2010

A sustentada queda na taxa básica de juros elevou o índice de otimismo na Ford, a quarta maior montadora do Brasil. Segundo o presidente da Ford Brasil e Mercosul, Marcos de Oliveira, o mercado brasileiro de veículos pode crescer quase 10% ainda este ano, na comparação com 2008, e entre 3% e 5% em 2010. Para este ano, a direção da Ford arrisca que o volume de vendas de veículos no Brasil em 2009 chegará a 3,100 milhões. Para o próximo ano, Oliveira avisa que a previsão ainda é preliminar. As previsões da Ford estão mais otimistas mesmo em relação à produção, que ainda sofre o impacto negativo de uma queda de 46,6% nas exportações acumuladas no ano. Até o final do ano, a produção de toda a indústria, segundo a direção da Ford, pode ficar entre 3,100 milhões e 3,200 milhões de veículos, o que representa ligeira retração na comparação com as 3,216 milhões de unidades que saíram das fábricas do país em 2008. (Valor Econômico - 19.08.2009)

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Economia Brasileira

1 Mantega prevê crescimento da economia entre 1,6% e 1,7% no segundo trimestre

O ministro da Fazenda Guido Mantega disse hoje (18), em São Paulo, que o governo prevê um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) entre 1,6% e 1,7% no segundo trimestre sobre o primeiro trimestre deste ano. Segundo ele, essa previsão significa que o Brasil esteve em recessão até os últimos meses do ano passado e nos primeiros três meses deste ano. "O Brasil completou o ciclo recessivo apenas em dois trimestre", disse. De acordo com o ministro da Fazenda, os setores da economia voltados para a exportação estão sofrendo os efeitos da crise, porém os ramos direcionados para mercado interno estão indo bem. Mantega disse também que, com a inflação sob controle, há espaço para novos cortes da taxa básica de juros (Selic) a médio prazo. (Agência Brasil - 18.08.2009)

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2 Inflação cai em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas

A inflação no varejo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), caiu em seis capitais - a exceção foi Brasília - onde a Fundação Getulio Vargas (FGV) coleta preços. Os dados foram divulgados hoje (18). Na cidade de São Paulo, os preços subiram 0,47% na semana encerrada em 15 de agosto, depois de terem apresentado alta de 0,58% no indicador anterior, em 7 de agosto. Em Belo Horizonte, o índice passou de 0,42% na medição anterior para 0,30%), Porto Alegre (de 0,26% para 0,13%), Recife (de 0,61% para 0,34%), e Salvador (0,34% para 0,29%). No Rio de Janeiro, a deflação de 0,06%, apurada no indicador de até 7 de gosto, se acentuou e passou para -0,14%. A única capital que apresentou aumento de preços no período foi Brasília, de 0,49% para 0,51%. Todas as cidades contribuem para a formação do índice, mas a inflação na cidade de São Paulo é a de maior peso no cálculo do IPC-S. Ontem (17), a FGV informou que o índice cheio de até 15 de agosto apresentou alta de 0,26%, o menor resultado desde a quarta semana de junho de 2009. (Agência Brasil - 18.08.2009)

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3 IGP-10 aprofunda queda em agosto, revela pesquisa

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10), divulgado hoje (18) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu mais em agosto e fechou o mês em -0,60%, ante recuo de 0,35% em julho e marcou o terceiro mês consecutivo de queda, devido principalmente a retração dos custos no atacado. Na passagem de julho para agosto, o Índice de Preços por Atacado (IPA), um dos três componentes do IGP-10, caiu 1,04%. Em julho, a queda havia sido de 0,68%. Segundo a FGV, o IPA Agrícola teve queda de 2,44% ante declínio de 0,69% em julho. O IPA Industrial caiu 0,57% após queda de 0,07% no mês passado. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,20% em agosto, depois de alta de 0,21% em julho. O Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) registrou alta de 0,22% em agosto, com desaceleração em comparação com a elevação de 0,48% em julho. No ano, o Índice Geral de Preços-10 acumula queda de 2,13% e, nos 12 meses até agosto, registra declínio de 1,04%. O período de coleta de preços para o IGP-10 vai dia 11 do mês anterior ao dia 10 do mês do fechamento. (Agência Brasil - 18.08.2009)

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4 Emprego formal tem melhor mês do ano em julho

O Brasil abriu 138.402 postos de trabalho com carteira assinada em julho, o melhor desempenho mensal deste ano, com aumento das contratações em todos os setores da economia, segundo dados do Ministério do Trabalho divulgados nesta terça-feira. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, previu que o desempenho do emprego formal em agosto superará a marca de julho, e "continuará avançando nos próximos meses". "O Brasil já está olhando a crise pelo retrovisor", afirmou Lupi em entrevista à imprensa para comentar os dados. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), 1.398.181 trabalhadores foram admitidos no mês passado e 1.259.779, demitidos. No acumulado do ano, o saldo líquido de criação de vagas é de 437.908, número que chegará a 1 milhão até dezembro, segundo projeção de Lupi. A retomada das contratações na indústria, setor mais afetado pela crise global, foi um dos destaques no mês. (Reuters - 18.08.2009)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com valorização na abertura dos negócios nesta quarta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,856 na compra e a R$ 1,858 na venda, aumento de 0,43%. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F registravam ganho de 0,59%, a R$ 1,859. Na terça-feira, o dólar comercial caiu 1,01%, para R$ 1,848 na compra e R$ 1,850 na venda. (Valor Online - 19.08.2009)

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Internacional

1 Peru: Estado garantirá oferta interna de gás natural

O Estado peruano continua suas negociações com o Consórcio Camisea e pretende obter o volume de gás natural para satisfazer a crescente procura interna, assegurou o MME do Peru."Todos os consumidores que exigem gás natural vão tê-lo, isso conseguiremos sem dúvida" observou o ministro de Minas e Energia, Pedro Sanchez. Neste sentido, ele esclareceu que o Peru não está passando por uma crise energética. Desde o último dia 19 maio o MEM está negociando com os membros do Consórcio Camisea para que se mude o licenciamento dos lotes 88 e 56, para que se destine a um mercado interno parte do volume de gás natural já autorizados para exportação. (La República - Peru - 18.08.2009)

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2 Colômbia seguirá vendendo gás e energia a Venezuela

O Governo colombiano anunciou ontem que o acordo de venda de gás e energia para a Venezuela será mantido, apesar das diferenças políticas e da decisão da Venezuela de suspender o envio de combustível para as áreas fronteiriças. O ministro de Minas e Energia, Hernán Martínez avaliou acompanhou o presidente Álvaro Uribe à Cúcuta onde avaliou-se um plano de contingência para estimular desenvolvimento fronteiriço de forma que não seja afetado pela crise binacional. (Portafolio - Colômbia - 18.08.2009)

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3 Colômbia: racionamento de energia em município

O prefeito de Vaupés, na Colômbia, Miguel Vargas, disse que a capacidade das plantas não é compatível com a demanda por energia existente no município, que tem aumentado gradualmente. "É urgente que se consiga modernizar plantas e por enquanto está havendo racionamento de energia pelos vários distritos", disse Vargas. O racionamento está sendo feito entre meio-dia e onze horas da noite e tem sido motivo de divergências entre os habitantes de Vaupés. (Portafolio - Colômbia - 18.08.2009)

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4 Guatemala: expansão do sistema de transmissão atrai propostas

A Comissão Nacional de Eletricidade da Guatemala informou que quatro empresas, da Argentina, Espanha, Canadá e Peru, apresentaram propostas para supervisionar a construção da mega-expansão do sistema de transmissão de energia naquele país. A empresa vencedora, conforme especificado, deve garantir que os contratos sejam honrados para a construção de LTs. A adjudicação para a empresa vencedora será dia 24 deste mês. (El Peruano - Peru - 17.08.2009)

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5 Austrália venderá gás à China por US$ 41 bi

A maior companhia de energia da China fechou ontem um acordo para adquirir gás natural australiano, em acordo da PetroChina para a aquisição de 2,25 bilhões de metros cúbicos anuais de GNL, fruto do projeto Gorgon, operado pela ExxonMobil. Aos preços atuais do gás natural, o acordo valeria US$ 41 bilhões nos próximos 20 anos, e representa o maior contrato comercial já assinado pela Austrália. Além do acordo com a ExxonMobil, que controla 25% do Gorgon, a PetroChina também tem em vigor um acordo com a Royal Dutch Shell, detentora de outros 25% do projeto. A Chevron, que detém 50% do projeto Gorgon e o opera, ainda não confirmou oficialmente que o campo será desenvolvido. (Folha de São Paulo - 18.08.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 GALINKIN Maurício, editor; Cícero Bley Jr. ... [et al.]. "Agroenergia da biomassa residual: perspectivas energéticas, socioeconômicas Ambientais". Itaipu Binacional, Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação. Foz do Iguaçu/Brasília, 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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