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IFE: nº 2.557 - 18 de agosto de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: IV Seminário Internacional de Energia Elétrica
2 Pesquisador do GESEL alerta sobre o Custo Brasil nos Projetos Eólicos
3 Valor das tarifas pode cair em 2010, afirma Aneel
4 Câmara dos Deputados coloca setor elétrico em pautas de audiências públicas
5 Redução de imposto arquivada
6 Projeto dá alento a agências reguladoras
7 Acesso à internet por rede elétrica deve ser aprovado nesta terça
8 Recursos verdes vão para smart grids e armazenamento de energia
9 Atingidos por barragens protestam contra modelo energético brasileiro
10 Gestão em Negócios de Energia é tema de curso da FGV

Empresas
1 Eletrobrás ainda enfrenta impasse sobre pagamento de dividendos
2 Cemat tem prejuízo de R$ 121 mil no segundo trimestre
3 Rede Energia registra prejuízo de R$ 95,152 mi no primeiro semestre
4 Energisa pretende incorporar ações de quatro distribuidoras
5 Celpa apura prejuízo de R$ 51,322 mi no primeiro semestre
6 Rio Bonito Energia é autorizada a atuar como produtora independente
7 CTEEP pode adquirir outras empresas
8 Cemig: emissão de debêntures

9 EDP poderá doar ações para funcionários como plano de incentivo

10 Ampla tem lucro estável

11 Energisa incorpora ações de controladas

12 Receita da Guarani cresce 18% graças ao preço do açúcar

13 AES Eletropaulo estuda incluir obrigações tributárias em novo Refis

14 AES Sul e Energisa Soluções recebem declaração de utilidade pública

15 Cemar alcança marca de 200 mil ligações do Luz para Todos

16 Guascor estuda fornecimento no Amazonas

17 Mais prazo para P&D na Chesf


Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Delta Energia: PLD de R$ 50/MWh em 2009
2 Celtins registra aumento de 12,9% no consumo do Tocantins em julho
3 Reservatório tem nível recorde e luz pode ficar mais barata

4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 74,12%

5 Sul: nível dos reservatórios está em 85,81%

6 NE apresenta 80,82% de capacidade armazenada

7 Norte tem 75,39% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 MPF apura possíveis danos ambientais de térmicas a óleo na BA

Gás e Termelétricas
1 MME escolhe novo secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis
2 Brasil poderá dispensar energia térmica até o fim do ano
3 Crise na indústria e chuva reduzem lucro da BR Distribuidora

Grandes Consumidores
1 Vale irá retomar produção em Minas Gerais

Economia Brasileira
1 Setor eletroeletrônico sinaliza redução de efeitos da crise nos negócios
2 Balança comercial: superávit de US$ 680 mi

3 Procura das empresas por crédito retorna ao patamar pré-crise
4 País cresceu no 2º trimestre, diz Meirelles
5 País volta a comprar títulos americanos
6 Vendas do Brasil para a União Europeia caem 29%
7 Setor bancário lidera ganhos no 1º semestre
8 Resultados do comércio exterior indicam tendência de superávit este ano
9 Após encontro, presidentes do Brasil e do México querem ampliar relação comercial
10 IPC-Fipe avança para 0,43% na 2ª leitura de agosto
11 IGP-10 tem 3a deflação seguida em agosto, de 0,60%
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Peru aumentará sua capacidade de geração
2 Bolívia: Jindal Steel criará sistema isolado para El Mutún
3 Rússia: acidente na maior hidrelétrica do país

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: IV Seminário Internacional de Energia Elétrica

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico - Gesel do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro realiza nos dias 24 e 25 de agosto de 2009, o IV Seminário Internacional de Energia Elétrica. A programação (atualizada) já está disponível no site do GESEL: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos/seminariointernacional/2009/. O evento, que acontece no Hotel Guanabara, no Rio de Janeiro tem o objetivo de reunir representantes das maiores empresas do setor energético, dos órgãos reguladores e de acadêmicos com experiência empresarial. Teremos a presença de Hermes Chipp (Diretor Geral do ONS), Dr. Amílcar Guerreiro (Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos da EPE), Dr. Luiz Carlos Guimarães (Presidente da Abradee), José Antônio Muniz Lopes (Presidente da Eletrobrás), Dr. Mario Santos (presidente do conselho de administração da Endesa Brasil), Profa. Isabel Soares (Catedrática da Universidade do Porto) e Daniel Camac (Vice-Ministro de Energia do Peru), entre outros. Mais informações no telefone: (21) 3873-5249. (GESEL-IE-UFRJ - 18.08.2009)

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2 Pesquisador do GESEL alerta sobre o Custo Brasil nos Projetos Eólicos

O setor de energia eólica vive um grande "boom" no mundo nos últimos anos e se verifica uma redução nos custos da energia eólica. O Brasil finalmente parece estar iniciando este ciclo expansionista, conforme demonstra o grande número de empreendedores interessados a participar do leilão de eólica no fim deste ano. Contudo, o pesquisador do GESEL/IE/UFRJ Guilherme de A. Dantas demonstra preocupação com a precária infra-estrutura de transporte brasileiro que pode encarecer os projetos e até mesmo inviabilizá-los. O pesquisador afirma que o maior potencial brasileiro de geração eólica se encontra no Nordeste onde as estradas não oferecem as condições necessárias para o transporte das grandes torres necessárias nos parques eólicos, logo existe uma tendência de aumento dos custos dos projetos. (GESEL-IE-UFRJ - 18.08.2009)

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3 Valor das tarifas pode cair em 2010, afirma Aneel

As tarifas de energia elétrica poderão cair em 2010, disse o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner. Isso seria decorrente do fato de que o Brasil deverá praticamente dispensar, até o fim deste ano, o uso de usinas termelétricas para geração de energia complementar. A mesma avaliação foi feita pelo diretor-geral do ONS, Hermes Chipp. Ambos participaram, ontem, da reunião do CMSE. A eletricidade gerada em usinas térmicas é cara. Por isso, só são acionadas quando os reservatórios das usinas hidrelétricas estão muito baixos. A tarifa ao consumidor é formada por um mix das duas. Segundo Hubner, a queda na tarifa poderá ocorrer, principalmente, para empresas que tiveram seus reajustes determinados nos primeiros meses de 2009. Segundo ele, as térmicas não estão sendo necessárias neste ano pela combinação de dois fatores: a crise econômica, que reduziu o consumo de energia nas indústrias, e as chuvas acima da média na época da seca. (O Estado de São Paulo - 18.08.2009)

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4 Câmara dos Deputados coloca setor elétrico em pautas de audiências públicas

Duas audiências públicas mobilizam a Câmara dos Deputados na próxima terça-feira, 18 de agosto. A CPI que analisa as tarifas de energia (CPI da Aneel) convidou os presidentes da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, e da Abrace, Ricardo Lima, além do presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, para debater a questão tarifária do país. A audiência pública acontece às 14 horas. Na próxima quarta-feira, 19, a CPI da Aneel terá reunião ordinária. Já a Comissão de Minas e Energia vai debater às 14:30 horas os impactos da hidrelétrica de Estreito (TO/MA, 1.087 MW), usina incluída no Programa de Aceleração do Crescimento. A audiência foi solicitada pelos deputados Fernando Ferro (PT-PE) e Domingos Dutra (PT-MA), alegando risco de impacto em 12 municípios dos dois estados, além de terras indígenas das aldeias Apinajé e Krahô, no Tocantins; e Krikati, no Maranhão. (CanalEnergia - 17.08.2009)

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5 Redução de imposto arquivada

Foi arquivado pela Câmara dos Deputados, na última sexta (14/8), um projeto de lei (PL) que objetiva reduzir o imposto de novos empreendimentos do setor elétrico. A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados deferiu o arquivamento do PL 6062/2005 em 4 de agosto devido a inadequação financeira e orçamentária. Não foram apresentados recursos contra o arquivamento, embora estivesse prevista uma sustentação de defesa do autor do projeto, deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), para o dia 10 do mesmo mês. O PL 6062/2005 prevê diminuição de 20% do valor do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) relativo a novos empreendimentos de geração, distribuição, transmissão, transporte e comercialização de energia elétrica. Para ver os arquivos relativos ao Pl acesse: http://www.camara.gov.br/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=303534 (BrasilEnergia - 17.08.2009)

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6 Projeto dá alento a agências reguladoras

O Congresso acaba de retomar a discussão sobre o Projeto de Lei das Agências Reguladoras. Depois de dois anos distante dos holofotes, o texto, agora sob relatoria do deputado Ricardo Barros, promove avanços importantes em relação ao texto anterior, mas ainda assim deixa duas questões que podem ameaçar a autonomia das agências. As agências reguladoras são entidades de Estado, não de governo. Por isso, os reguladores cumprem adequadamente o seu papel quando são suficientemente autônomos e independentes para promover um ambiente previsível, transparente e equânime frente aos interesses de três partes: consumidores, empresas e governo. Uma das questões é falta de solução para o problema do contingenciamento de recursos, fenômeno que impede as agências de exercer adequadamente suas funções. A outra questão está relacionada à figura do Ouvidor indicado pelo governo. (DCI - 18.08.2009)

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7 Acesso à internet por rede elétrica deve ser aprovado nesta terça

Uma tecnologia presente em todas as cidades brasileiras está superando barreiras para abastecer as residências e empresas com internet de alta velocidade. Hoje, uma reunião pública da Aneel vai apreciar o regulamento da tecnologia Power Line Communications (PLC), que permite a transmissão de dados pela rede elétrica. Embora a reunião possa vetar as regras, a agência deve aprovar o documento, discutido em audiência pública desde março. No entanto, não há previsão para que a PLC seja usada em larga escala. O primeiro empecilho será encontrar uma fórmula que permita a associação entre empresas que detêm as linhas de distribuição de energia e empresas de telecomunicações que farão a venda do acesso à internet. (Zero Hora - 18.08.2009)

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8 Recursos verdes vão para smart grids e armazenamento de energia

O setor de tecnologia verde, que sofreu uma forte queda nos investimentos no início do ano, agora vê uma retomada no interesse, com os recursos entrando novamente para startups promissoras e algumas companhias pensando em ressucitar ofertas públicas que haviam sido deixadas de lado. Os investimentos estão se deslocando das tecnologias de geração de energia, que dependem de muito capital, como energia solar ou eólica, para tecnologias ligadas a armazenamento, transporte e eficiência de energia. As apostas estão sobre as fabricantes de pilhas de íon de lítio e startups do setor de smart grid, ou redes inteligentes, que oferecem uma série de possibilidades, como ajudar as companhias elétricas a operar seus sistemas de forma mais eficiente e prover tecnologias que buscam tornar a atual rede elétrica mais eficiente e confiável. (Reuters - 17.08.2009)


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9 Atingidos por barragens protestam contra modelo energético brasileiro

Os integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) realizaram na tarde de hoje (17), em Brasília, um protesto em frente ao MME, para denunciar as consequências ambientais e sociais do atual modelo energético brasileiro. Para os coordenadores da organização, a opção pela construção de grandes barragens, sem consulta às populações afetadas pelas obras, tem deixado milhares de pessoas desabrigadas e não tem sido fator de redução do preço da energia. Segundo Joceli Andreoli, um dos coordenadores nacionais do MAB, as tarifas energéticas brasileiras estão entre as mais caras do mundo, embora a principal fonte da matriz nacional seja a energia hidráulica, considerada de produção barata, e o país dispor de grandes mananciais. (Agência Brasil - 17.08.2009)

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10 Gestão em Negócios de Energia é tema de curso da FGV

A Fundação Getulio Vargas promove no próximo mês o curso de Gestão em Negócios de Energia Elétrica. O objetivo da atividade é oferecer uma visão atual do marco regulatório e da gestão de negócios no setor de energia. A atividade, que será realizada em São Paulo, terá início no dia 18 de setembro e se estende até 13 de novembro. Com duração de 68 horas/aula, o curso tem como público alvo executivos de empresas de geração, transmissão, comercialização e distribuição de energia. Entre os temas da programação estão tributação e encargos setoriais; licenciamento ambiental; modelagem dos leilões de compra e venda de energia; tarifas e revisão tarifária. Para outras informações, acesse: http://www.fgv.br/GVPEC/curso.asp?id=9 (CanalEnergia - 17.08.2009)

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Empresas

1 Eletrobrás ainda enfrenta impasse sobre pagamento de dividendos

Na quinta-feira a Eletrobrás publicou nota advertindo seus acionistas que adiará "por alguns dias" a divulgação dos resultados trimestrais após a decisão do STJ, do último dia 12, que teve um impacto de aproximadamente R$ 2 bilhões nos cofres da estatal. Com dívidas no balanço e essa ação judicial bilionária pendente, a companhia irá atrasar mais uma vez o pagamento de R$ 10 bilhões em dividendos aos acionistas. O novo atraso deve-se aos investimentos que serão destinados para a construção de uma barragem ao longo da hidrelétrica de Itaipu. Segundo Jose Muniz, presidente da Eletrobrás, a companhia não pode pagar o devido aos acionistas antes do aval do governo, que, segundo ele, articula um plano para saldar os dividendos sem afetar de forma significativa os cofres públicos. (InfoMoney - 17.08.2009)

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2 Cemat tem prejuízo de R$ 121 mil no segundo trimestre

A Cemat obteve um prejuízo de R$ 121 mil no segundo trimestre desse ano, ante um prejuízo de R$ 261 mil no mesmo trimestre do ano passado. A receita bruta da companhia chegou a R$ 545,773 milhões em 2009, contra os R$ 463,465 milhões apresentados no ano anterior. A receita líquida também subiu, passando de R$ 284,915 milhões em 2008 para R$ 336,462 milhões nesse ano. O resultado operacional da Cemat no segundo trimestre alcançou R$ 2,296 milhões, frente aos R$ 9,822 milhões verificados em igual período do ano anterior. A receita líquida da Cemat chegou a R$ 626,176 milhões entre janeiro e junho de 2009, contra os R$ 594,752 milhões registrados em igual período do ano anterior. O resultado operacional ficou em R$ 46,315 milhões nesse ano, frente aos R$ 58,659 milhões apresentados em 2008. (CanalEnergia - 17.08.2009)

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3 Rede Energia registra prejuízo de R$ 95,152 mi no primeiro semestre

A Rede Energia apurou um prejuízo de R$ 95,152 milhões no primeiro semestre do ano, ante um lucro de R$ 24,699 milhões no mesmo período do ano passado. No segundo trimestre, a companhia também apresentou resultado negativo de R$ 27,747 milhões, contra um lucro de R$ 32,516 milhões em igual período de 2008. A companhia obteve uma receita líquida de R$ 2,427 bilhões nos primeiros seis meses de 2009, ante os R$ 1,702 bilhão alcançados no ano anterior. Entre abril e junho, a receita líquida passou de R$ 835,411 milhões no ano passado para R$ 1,276 bilhão nesse ano. O resultado operacional fechou no prejuízo de R$ 96,372 milhões entre janeiro e junho desse ano, ante um resultado positivo de R$ 119,108 milhões apresentados em 2008. No trimestre, o resultado também foi negativo em R$ 32,890 milhões, contra os R$ 87,856 milhões registrados no ano passado. (CanalEnergia - 17.08.2009)

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4 Energisa pretende incorporar ações de quatro distribuidoras

A Energisa vai apresentar em AGE marcada para o próximo dia 2 de setembro uma proposta de incorporação de ações das distribuidoras Energisa Sergipe, Energisa Borborema (PB), Energisa Paraíba e da Energisa Nova Friburgo (RJ) pela holding. Segundo nota divulgada pela empresa nesta segunda-feira, 17 de agosto, a Energisa deve aprovar laudos de avaliação do valor contábil das ações e do patrimônio líquido das três empresas, com data base no último dia 30 de junho, além de laudos de avaliação econômica desses papéis com base na cotação média na Bolsa de Valores de São Paulo.A medida resultará em aumento do capital social da Energisa e tem como objetivo proporcionar maior especialização e otimização das atividades das distribuidoras, com simplificação de estrutura societária. (CanalEnergia - 17.08.2009)

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5 Celpa apura prejuízo de R$ 51,322 mi no primeiro semestre

A Celpa apresentou um prejuízo de R$ 51,322 milhões no primeiro semestre do ano, revertendo um lucro de R$ 9,131 milhões verificados em igual período de 2008. No segundo trimestre do ano, o lucro fechou em R$ 20,107 milhões, ante os R$ 6,941 milhões registrados no mesmo trimestre do ano passado. A receita líquida apresentou crescimento, passando de R$ 543,081 milhões nos primeiros seis meses de 2008 para R$ 675,489 milhões em igual período desse ano. Entre abril e junho, a receita líquida fechou em R$ 368,965 milhões em 2009, frente aos R$ 275,156 milhões alcançados no ano anterior. Já o resultado operacional registrou prejuízo de R$ 63,116 milhões entre janeiro e junho desse ano, contra um resultado positivo de R$ 18,192 milhões no período do ano passado. No segundo trimestre, o resultado operacional ficou em R$ 32,972 milhões, ante os R$ 12,041 milhões apresentados em 2008. (CanalEnergia - 17.08.2009)

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6 Rio Bonito Energia é autorizada a atuar como produtora independente

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou o estabelecimento da Rio Bonito Energia como produtora independente. A empresa vai implantar e explorar a PCH Baitaca (2,7 MW). O empreendimento está localizado no município de Porto União, em Santa Catarina. A PCH terá redução de 50% nas tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e distribuição, que incidirá na produção e no consumo da energia comercializada, desde que a potência injetada não seja maior que 30 MW. (CanalEnergia - 17.08.2009)

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7 CTEEP pode adquirir outras empresas

A CTEEP pode adquirir outras empresas de transmissão ainda neste ano. A companhia, que desde 2006, quando foi adquirida pela colombiana ISA, investiu apenas em novas linhas de transmissão, não descarta comprar ativos já existentes, inclusive de empresas espanholas que estariam interessadas em se desfazer do negócio para reforçar o caixa das matrizes na Europa. O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da CTEEP, Marcio Almeida, contudo, reforçou o interesse da empresa em continuar expandindo sua atuação no mercado brasileiro por meio dos leilões de novas linhas de transmissão. A empresa tem capacidade para suportar um agressivo programa de investimentos. O endividamento bruto da companhia ao fim de julho foi de R$ 848 milhões. (BrasilEnergia - 17.08.2009)

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8 Cemig: emissão de debêntures

A Cemig está consultando bancos para fazer novas emissões de debêntures. A empresa está às voltas com a necessidade de financiamento da aquisição da Terna. O valor total ainda está em discussão, dependendo da venda de participação na Terna, mas deve ser uma emissão de grande porte- no mínimo R$ 1,5 bilhão, podendo atingir R$ 2,7 bilhões. (Valor Econômico - 18.08.2009)

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9 EDP poderá doar ações para funcionários como plano de incentivo

A diretoria colegiada da CVM autorizou a EDP a doar as ações que estão hoje em tesouraria para seus funcionários, como um plano de incentivo. A condicionante é que o plano seja primeiro aprovado em assembleia geral de acionistas. As ações em poder da empresa representam cerca de 10% do capital da EDP, que foi para a tesouraria quando os acionistas exerceram o direito de recesso na operação de troca de ativos entre EDP e Rede Energia. Mas, apesar da autorização da CVM, a EDP informou por meio de sua assessoria de imprensa que ainda não decidiu o que fará exatamente com as ações. Essas ações também podem retornar à bolsa por meio de uma emissão. (Valor Econômico - 18.08.2009)

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10 Ampla tem lucro estável

A Ampla, distribuidora de energia elétrica que atende a 66 municípios no Estado do Rio de Janeiro, fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 61,3 milhões, resultado em linha com o obtido em igual período de do ano passado. A receita líquida manteve-se nos mesmos patamares de 2008, somando R$ 608,4 milhões no segundo trimestre. Segundo a empresa, a demanda na área de atuação da concessionária manteve-se relativamente estável na comparação entre o segundo trimestre de 2009 e o de 2008. (Valor Econômico - 18.08.2009)

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11 Energisa incorpora ações de controladas

O Conselho de Administração da Energisa aprovou a proposta de incorporação das ações das controladas Energisa Sergipe, Energisa Paraíba, Energisa Borborema e Energisa Nova Friburgo. Os acionistas das referidas controladas receberão ações de emissão da Energisa, mediante aumento de capital, nas seguintes proporções: cada 1 ação da ESE receberá 166,09060907 ações da ESA; cada 1 ação da EPB receberá 68,08592689 ações da ESA; cada 1 ação da ENF receberá 472,87450010 ações da ESA e cada 1 ação da EBO receberá 21,43393359 da ESA. (Jornal do Brasil - 17.08.2009)

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12 Receita da Guarani cresce 18% graças ao preço do açúcar

A Açúcar Guarani, que possui quatro usinas na região de Ribeirão, anunciou um aumento de 18,1% em sua receita líquida entre os meses de abril e junho deste ano na comparação com o mesmo período de 2009. Foram R$ 234 milhões obtidos em 2009, ante R$ 198,2 milhões no ano passado. A alta foi impulsionada principalmente pelo preço do açúcar no mercado internacional, que aumentou 50,8%. O produto representou 64,3% da receita da Guarani entre abril e junho -no mesmo trimestre do ano passado, essa participação não chegou a 50% (foi de 49,5%). Já o etanol, cujas vendas caíram 8,4%, representou 28,1% da receita da empresa em 2009 -o restante foi obtido com a venda de energia gerada dentro das usinas. (Folha de São Paulo - 18.08.2009)

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13 AES Eletropaulo estuda incluir obrigações tributárias em novo Refis

A AES Eletropaulo (SP) está avaliando a possibilidade de incluir obrigações tributárias no novo programa de refinanciamento de dívidas do governo federal. Segundo o vice-presidente de Relações com Investidores da companhia, Alexandre Innecco, ainda é cedo para se anunciar algo nessa direção, por conta da publicação no mês passado, das diretrizes do Refis, mas não descartou que a empresa venha a pedir a inclusão de passivos fiscais no programa, classificado como oportunidade. Já o diretor presidente da companhia, Britaldo Soares, afirmou que a empresa está implantando os mecanismos necessários para realizar a arrecadação de tributos de consumidores livres, conforme as regras da substituição tributária em vigor no estado de São Paulo. Segundo o executivo, as medidas estão em andamento. (CanalEnergia - 17.08.2009)

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14 AES Sul e Energisa Soluções recebem declaração de utilidade pública

A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão e geração para fins de desapropriação. Entre as seis empresas beneficiadas estão a AES Sul e a Energisa Soluções. Em Novo Hamburgo (RS), a AES Sul aproveitará as terras de 0,75 hectares para a implantação da subestação Novo Hamburgo 2. Já no MS a LT do Itatim vai instalar a SE Ilha Solteira 2. Uma SE seccionadora denominada Conexão Ampla será construída pela Energisa Soluções no município de Trajano de Morais, no Rio de Janeiro. A empresa também vai desapropriar áreas de terras de 104,9 hectares para instalar a pequena central hidrelétrica Caju, com 10 MW de potência instalada. A usina será estabelecida nos municípios de São Sebastião do Alto e Santa Maria Madalena. (CanalEnergia - 17.08.2009)

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15 Cemar alcança marca de 200 mil ligações do Luz para Todos

A Cemar concluiu neste fim de semana a ligação de 200 mil novas unidades consumidores dentro do programa Luz para Todos, contemplando um milhão de pessoas. Para isso, a empresa investiu R$ 680 milhões entre 2004 e 2008. Os recursos do programa são repassados pelos governos federal e estadual, além da própria distribuidora. Os números do programa de universalização significaram um forte impacto na empresa. O número de consumidores conectados a rede de distribuição resultaram em um aumento de 25% no total de clientes da empresa. "Temos 1,6 milhão consumidores, 90% são clientes residenciais. E 14% dos clientes residenciais são gerados pelo Luz para Todos", calcula Carlos Pianni, presidente da Cemar. Para atender a nova demanda total de quase 300 mil clientes, a empresa planeja investir mais R$ 578 milhões no biênio 2009-2010. (CanalEnergia - 17.08.2009)

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16 Guascor estuda fornecimento no Amazonas

A Guascor do Brasil possui um projeto de geração baseado em mini-redes de energia para a região do Amazonas. O diretor de Operações da empresa, Fernando Antonio Castro de Pinho, explica que essas estruturas seriam voltadas para locais isolados, como populações ribeirinhas. A solução consistiria em uma estrutura que trabalhe uma composição entre a energia solar e a térmica ou energia solar e eólica ou ainda energia eólica e térmica. O custo desse projeto ainda não pode ser avaliado, entretanto, só seria viável com subsídios do governo, como por meio de programas como o Luz para Todos. Pinho destaca que, apesar da futura interligação de parte do sistema isolado ao SIN e de gerações térmicas a diesel, ainda existem uma série de comunidades com diferentes necessidades e soluções para o fornecimento de energia. (CanalEnergia - 17.08.2009)

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17 Mais prazo para P&D na Chesf

A Chesf prorrogou para o dia 24 de agosto o prazo de recebimento de projetos para seu programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, cuja data-limite para inscrição era 15 de agosto. Os investimentos previstos somam R$ 20 milhões na quarta edição do programa de pesquisa. A empresa selecionou 46 projetos, divididos nas áreas de geração de energia, transmissão, controle de processos e meio ambiente, para serem desenvolvidos por entidades sem fins lucrativos que atuem na área de pesquisa. (BrasilEnergia - 17.08.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Delta Energia: PLD de R$ 50/MWh em 2009

A queda da atividade econômica e o regime favorável de chuvas levarão o PLD a fechar 2009 com um valor médio da ordem de R$ 50/MWh, avalia a Delta Energia. Segundo a empresa, mesmo que o regime de chuvas reverta a tendência de alta e no segundo semestre fique em 80% da média histórica, o valor médio do preço de curto prazo chegará a R$ 56,19/MWh. No acumulado até 31 de julho deste ano, o PLD fechou com média de R$ 54,76/MWh, 59% inferior ao valor médio apurado em 2008, quando o regime de chuvas teve o início atrasado para o fim de janeiro. Segundo o superintendente da Delta Energia, Mateus Andrade, o índice de afluência de julho deste ano é superior à média histórica para aquele mês. O mesmo fenômeno tem sido observado ao longo de agosto de 2009. Pelo lado da demanda, também não há tendência de aperto. (BrasilEnergia - 17.08.2009)

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2 Celtins registra aumento de 12,9% no consumo do Tocantins em julho

O consumo de energia no Tocantins cresceu 12,9% em julho, em relação ao mesmo período de 2008, com consumo de 107.283 MWh demandados, no mês passado, segundo dados da Celtins. De acordo com o vice presidente de Mercado e Relações Institucionais da Rede Energia, holding da Celtins, José Antônio Sorge, uma das razões para o desempenho positivo das classes de consumo residencial e comercial foram as altas temperaturas registradas no estado, com elevação em cinco graus acima da média. Já a classe industrial, que obteve crescimento de 19,4%, contou com a contribuição de novas unidades industriais no Tocantins, bem como a retomada do consumo dos frigoríficos. A Celtins destacou ainda que houve uma diminuição no índice de perdas no sistema de distribuição de energia da companhia. O valor registrado foi de 14,96%, 1,19% a menos que no ano passado. (CanalEnergia - 17.08.2009)

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3 Reservatório tem nível recorde e luz pode ficar mais barata

Os reservatórios das hidrelétricas brasileiras atingiram em agosto o maior nível de água armazenada dos últimos dez anos. De acordo com o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, não será necessário acionar usinas termelétricas até o fim do ano - o que pode significar uma economia na conta de luz do brasileiro em 2010. No ano passado, as térmicas a gás ficaram ligadas praticamente o ano inteiro. Isso contribuiu para encarecer a energia - 2009 foi marcado por reajustes significativos nas contas de luz. De acordo com o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, a queda da demanda por energia elétrica por conta da crise econômica contribuiu para poupar água nos reservatórios. O volume de chuvas anormal para o período seco fez com que os níveis dos reservatórios alcançassem 85,8% na Região Sul, 80,7% no Nordeste, 75,9% no Norte e 74,1% no Sudeste/Centro-Oeste. (Folha de São Paulo - 18.08.2009)

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4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 74,12%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 74,12%, apresentando queda de 0,64% em relação à medição do dia 12 de agosto. A usina de Furnas atinge 88,89% de volume de capacidade. (ONS - 18.08.2009)

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5 Sul: nível dos reservatórios está em 85,81%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1,27% em relação à medição do dia 12 de agosto, com 85,81% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 97,20% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 18.08.2009)

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6 NE apresenta 80,82% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 1,31% em relação à medição do dia 12 de agosto, o Nordeste está com 80,82% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 78,32% de volume de capacidade. (ONS - 18.08.2009)

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7 Norte tem 75,39% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 75,39%, apresentando queda de 2,59% em relação à medição do dia 12 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 68,79% do volume de armazenamento. (ONS - 18.08.2009)

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Meio Ambiente

1 MPF apura possíveis danos ambientais de térmicas a óleo na BA

O MPF em Feira de Santana instaurou inquérito para apurar a existência de impacto ambiental e sociológico na instalação de duas térmicas da empresa Multiner na zona rural do município de Sapeaçú, a 156 quilômetros de Salvador (BA). O processo foi instaurado com base em uma representação que questiona a legalidade na implantação das duas usinas, que estão em fase de obtenção de licença ambiental, e solicita a verificação de eventuais danos ambientais por conta do empreendimento. A procuradora da República em Feira de Santana, Vanessa Gomes Previtera, informou que o impacto dos empreendimentos, que serão movidos a óleo pesado, "deve ser devidamente apurado". (CanalEnergia - 17.08.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 MME escolhe novo secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis

Marco Antônio Martins Almeida será convidado hoje para o cargo de secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do MME. A formalidade deverá ser realizada em reunião em Brasília, à tarde. Atual diretor do Departamento de Gás Natural do MME, Almeida, se aceitar o convite, substitui José Lima de Andrade Neto, nomeado na presidente da BR, na sexta-feira (14/8). Engenheiro de formação e funcionário de carreira da Petrobras, Almeida assumiu a Diretoria do Departamento de Gás Natural do MME no ano passado. Almeida já ocupou a pasta de Petróleo durante o segundo mandato do governo de Fernando Henrique Cardoso. (BrasilEnergia - 17.08.2009)

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2 Brasil poderá dispensar energia térmica até o fim do ano

O governo prevê que, daqui até o fim do ano, não seja mais necessária a geração de energia complementar a partir de usinas termelétricas, afirmou ontem (17), o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, que participou de reunião do CMSE. Ele destacou que isso resultaria num alívio para os reajustes das tarifas de energia de 2010. Segundo Chipp, como os reservatórios das hidrelétricas do país, sobretudo na Região Sudeste, estão apresentando o melhor nível dos últimos 10 anos, o ONS poderá determinar que a maior parte da energia consumida no país seja gerada pelas hidrelétricas, com um custo bem inferior ao da energia gerada pelas térmicas. De acordo com dados do ONS, os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste estão operando com 74,12% da capacidade de armazenamento; os da Região Sul, a 85,81%; os do Nordeste, a 80,82%; e os da região Norte, a 75,39% da capacidade. (Setorial News - 17.08.2009)

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3 Crise na indústria e chuva reduzem lucro da BR Distribuidora

Em seu último dia como presidente da BR Distribuidora, José Eduardo Dutra anunciou que o lucro da subsidiária da Petrobras encolheu 1,4% no primeiro semestre ante igual período do ano passado, fechando em R$ 661 milhões. A queda no lucro foi atribuída por ele à menor venda de diesel e óleo combustível ao setor industrial, que sofreu impacto direto da crise. Também pesou, segundo Dutra, o fato de o sistema elétrico nacional ter sido abastecido, neste ano, com bastante energia das hidrelétricas, cujos reservatórios estavam cheios. Isso tornou desnecessário o acionamento de usinas térmicas para economizar água. O crescimento nas vendas de etanol, devido ao aumento da frota de veículos bicombustíveis (flex), acabou contribuindo também para a queda no lucro, segundo Dutra. (Folha de São Paulo - 18.08.2009)

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Grandes Consumidores

1 Vale irá retomar produção em Minas Gerais

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Extração do Ferro e Metais Básicos (Metabase) de Mariana e Região, José Horta Mafra Costa, revelou que a Vale vai retomar a produção, em esquema de apenas um turno de trabalho, da mina de Água Limpa, localizada no Município de Rio Piracicaba, em Minas Gerais. O sindicalista não soube informar a capacidade de produção de Água Limpa, que está parada desde março em função da queda da demanda mundial de minério decorrente da crise internacional. De acordo com Costa, a reativação da produção depende apenas do recebimento de uma peneira que teria sido emprestada à mina de Alegria, em Mariana, também em Minas Gerais. Ele contou que, em reunião realizada na segunda-feira da semana passada, a companhia informou que pretendia reativar a mina ainda em agosto. Segundo o sindicalista, a retomada da mina foi decidida pela Vale diante dos sinais de reaquecimento da demanda internacional por pelotas. (DCI - 18.08.2009)

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Economia Brasileira

1 Setor eletroeletrônico sinaliza redução de efeitos da crise nos negócios

O setor eletroeletrônico mantém a sinalização de que os efeitos da crise econômica sobre os negócios do setor estão diminuindo, segundo sondagem referente a julho realizada pela Abinee. A indicação foi dada por 53% das empresas pesquisadas, resultado superior aos 43% apontados na pesquisa de junho e maior percentual dos últimos meses. Para 34% dos entrevistados, os efeitos da crise foram mais intensos, enquanto que os 13% restantes os consideraram estáveis. A previsibilidade do mercado, de acordo com a pesquisa, também continua melhorando, na percepção dos que responderam à sondagem. A pesquisa apontou ainda que cerca de 80% das empresas continuaram com os estoques em níveis normais ou abaixo dos normais, tanto de matérias-primas como de produtos acabados, percentual acima dos verificados nos meses anteriores. (CanalEnergia - 17.08.2009)

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2 Balança comercial: superávit de US$ 680 mi

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 680 milhões na segunda semana de agosto, com cinco dias úteis. Entre os dias 10 e 16 do mês, as exportações somaram US$ 3,192 bilhões e as importações ficaram em US$ 2,512 bilhões, média diária respectiva de US$ 638,4 milhões e US$ 502,4 milhões. Nas duas primeiras semanas deste mês, o superávit comercial correspondeu a US$ 1,615 bilhão, devido a vendas de US$ 6,466 bilhões e a compras de US$ 4,851 bilhões. No ano, a balança foi superavitária em US$ 18,528 bilhões. Em 155 dias úteis, as exportações totalizaram US$ 90,561 bilhões e as importações, US$ 72,033 bilhões. (Valor Econômico - 18.08.2009)

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3 Procura das empresas por crédito retorna ao patamar pré-crise

A procura das empresas por crédito voltou a crescer mais fortemente em julho, após ter desacelerado em junho, e retornou aos patamares anteriores ao agravamento da crise econômica global, segundo dados da Serasa. A demanda registrou aumento de 5,5% na comparação com o mês anterior. Foi a quinta alta mensal consecutiva, "prosseguindo na trajetória de recuperação iniciada ao final do primeiro trimestre deste ano", segundo a Serasa. "Por ser um semestre sazonalmente mais aquecido, a demanda das empresas por crédito deverá continuar registrando elevação ao longo do segundo semestre de 2009", afirmou a Serasa. A região que apresentou o maior crescimento na demanda das empresas por crédito em julho foi o Nordeste, com elevação de 12,1% ante junho. Segundo o levantamento, todas as demais regiões, com exceção do Sul, também registraram crescimento mensal em julho. (Folha de São Paulo - 18.08.2009)

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4 País cresceu no 2º trimestre, diz Meirelles

O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse ontem que os últimos dados divulgados sobre a economia brasileira indicam um crescimento do PIB no segundo trimestre. "O Brasil mostra sinais mais sólidos, como crescimento da produção industrial há vários meses, e indicações de que o PIB no segundo trimestre deve ter sido positivo", afirmou. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também já demonstrou otimismo em relação a economia e afirmou que o país deverá apresentar no último trimestre de 2009 crescimento superior a 3%. De acordo com o ministro, para 2010 a expectativa é que o Brasil cresça mais de 5% no ano. (Folha de São Paulo - 18.08.2009)

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5 País volta a comprar títulos americanos

Depois de ter reduzido a aplicação em títulos dos EUA desde a piora na crise internacional, o Brasil voltou a investir o dinheiro das reservas internacionais em papéis do governo norte-americano. De acordo com dados divulgados ontem pelo Departamento de Tesouro dos EUA, o Brasil comprou, em junho, US$ 12,7 bilhões em títulos. Isso representa aumento de 10% ante o estoque desses papéis nas mãos do governo brasileiro em maio. Entre o final de agosto e 30 de maio, o Brasil havia reduzido em R$ 25,5 bilhões o investimento nesses papéis. Na semana passada, o BC havia informado que o país havia aproveitado as turbulências no final do ano passado para aumentar os investimentos em papéis de agências internacionais, que estavam pagando taxas mais atrativas que os títulos de países como os EUA. (Folha de São Paulo - 18.08.2009)

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6 Vendas do Brasil para a União Europeia caem 29%

As exportações do Brasil para a UE no primeiro semestre deste ano estão entre as mais afetadas pela crise. Segundo dados divulgados ontem pelo Eurostat, órgão encarregado das estatísticas do bloco, a UE importou 29% menos do Brasil entre janeiro e maio deste ano do que no mesmo período de 2008. O movimento se explica sobretudo pelas áreas onde houve maior queda das importações pelo bloco: energia e matérias-primas (ambas com recuo de 39%). Juntos, os 27 países da União Europeia compraram 59% a menos desse setor do Brasil, em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda assim, a balança comercial da UE com o Brasil, décimo parceiro comercial do bloco, fechou os cinco primeiros meses do ano favorável ao país em 2,6 bilhões, com importações pela UE de 10,3 bilhões e exportações de 7,6 bilhões. E, apesar da queda abrupta na comparação com 2008, a trajetória mês a mês foi relativamente estável. (Folha de São Paulo - 18.08.2009)

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7 Setor bancário lidera ganhos no 1º semestre

O setor bancário foi o que teve maior lucro no primeiro semestre entre as 303 empresas de capital aberto que já apresentaram seus balanços, segundo a consultoria Economática. Já o setor de petróleo e gás, representado até agora apenas pela Petrobras, fica na segunda colocação, com lucro de R$ 13,55 bilhões (22,2% do total). Na terceira colocação ficou o setor de energia elétrica (R$ 7,87 bilhões). O ranking não é definitivo, pois algumas empresas ainda não divulgaram seus resultados, mas as posições não devem ser alteradas com os novos balanços. O setor de petróleo e gás, representado na lista de 2008 por seis empresas, também estava na mesma posição no ano passado, com lucro de R$ 15,81 bilhões e participação de 22,8% no lucro total. Energia elétrica estava em terceiro, com 12,7% do lucro das empresas. (Folha de São Paulo - 18.08.2009)


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8 Resultados do comércio exterior indicam tendência de superávit este ano

Os dados mais recentes de comércio exterior mostram sinais de superávit comercial este ano. Segundo o MDICE, o saldo das exportações menos importações no ano, até a segunda semana de agosto (155 dias), é 20,5% maior do que o observado no primeiro semestre em 2008. O superávit é devido à queda das importações mais abrupta que a queda das exportações, sustentadas especialmente pela China, mas também por outros compradores não tradicionais como países asiáticos, do Oriente Médio e da África, geograficamente e economicamente distantes do epicentro da crise financeira internacional. A quantidade de produtos básicos cresceu 6,8% no período na comparação com o primeiro semestre de 2008, enquanto os produtos semimanufaturados diminuíram 10,6% da quantidade exportada e os produtos manufaturados perderam 28,1% da quantidade manufaturada. (Agência Brasil - 17.08.2009)

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9 Após encontro, presidentes do Brasil e do México querem ampliar relação comercial

Após reunião com o presidente do México, Felipe Calderón, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, declarou que ambos os países possuem potencial para que sejam estreitadas as relações comerciais entre si. "As pautas de exportação são pouco elaboradas, os acordos de preferência comercial são restritos e acanhados. Por isso, estamos empenhados em ampliar o acordo comercial entre Brasil e México", declarou Lula. Partilhando da mesma ideia, Calderón disse acreditar na intensificação comercial entre as duas nações, porém, sobre a criação de uma possível área de livre comércio entre Brasil e México, o presidente mexicano afirmou que os dois países se beneficiariam da ampliação do mercado, mas que ainda há setores sensíveis e resistências a esse tipo de acordo. (InfoMoney - 17.08.2009)

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10 IPC-Fipe avança para 0,43% na 2ª leitura de agosto

A inflação na cidade de São Paulo, medida pelo IPC, acelerou de 0,35% na primeira quadrissemana de agosto para 0,43% na segunda prévia do mês. Divulgado pela Fipe, o IPC ficou dentro das projeções dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que esperavam uma taxa de 0,35% a 0,45%, com mediana de 0,39%. Dos sete grupos que compõem o IPC o único que apresentou alta foi Habitação (de 0,55% para 0,94%). Desaceleraram os grupos Alimentação (de 0,39% para 0,26%), Transportes (de 0,19% para 0,10%), Despesas Pessoais (de 0,11% para 0,09%), Saúde (de 0,65% para 0,49%) e Educação (de 0,12% para 0,06%). (O Estado de São Paulo - 18.08.2009)

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11 IGP-10 tem 3a deflação seguida em agosto, de 0,60%

O IGP-10 caiu ainda mais em agosto, marcando o terceiro mês seguido de deflação, devido principalmente a um arrefecimento dos custos no atacado. O índice caiu 0,60% neste mês, após recuar 0,35% em julho, informou a FGV, nesta terça-feira. Entre seus componentes, o IPA declinou 1,04% em agosto, ante recuo de 0,68% em julho. O IPC subiu 0,26% em agosto, ante alta de 0,21% em julho. As maiores altas individuais foram de tarifa de energia elétrica, mamão papaia, pimentão, alho e aluguel residencial. O INCC subiu 0,22% em agosto, ante elevação de 0,48% em julho. No ano, o IGP-10 acumula queda de 2,13% e nos 12 meses até agosto tem declínio de 1,04%. (Reuters - 18.08.2009)

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12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra queda na abertura dos negócios nesta terça-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,863 na compra e a R$ 1,865 na venda, recuo de 0,21%. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F declinavam 0,82%, a R$ 1,8685. Ontem, o dólar comercial subiu 0,86%, cotado a R$ 1,867 na compra e a R$ 1,869 na venda. (Valor Online - 18.08.2009)

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Internacional

1 Peru aumentará sua capacidade de geração

A capacidade de geração elétrica peruana aumentará este ano em mais de 800 MW, o que significa um incremento superior a 10% em relação ao ano interior, devido ao ingresso de novos projetos de investimento, informou o presidente do Comité de Operación Econômica del Sistema Interconectado Nacional (COES - Sinac), César Butrón. Entre os projetos tem a planta termoelétrica Chilca 1, da Enersur, que opera com GN, a qual ampliou sua capacidade de geração em 192 MW. Também entrou em operação, em julho, a segunda planta da central termoelétrica de Kallpa, com capacidade de194 MW, situada ao sul de Lima. Para setembro, a Edegel prevê iniciar as operações de uma turbina de 189 MW na central termoelétrica Santa Rosa II, situada em Lima. Em outubro está previsto o ingresso de 220 MW com a entradas em funcionamento da central Hidroelétrica El Pantanal, também ao sul de Lima. (El Peruano 17.08.09)

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2 Bolívia: Jindal Steel criará sistema isolado para El Mutún

A geração de energia para o projeto El Mutún não é de responsabilidade do Governo, portanto a empresa Jindal Steel Bolívia para criar um sistema auto-suficiente e isolado, informou o ministro de Minas da Bolívia, Alberto Echazú. O sistema isolado de eletricidade poupará gastos, até porque para unir o projeto siderúrgico ao SIN boliviano ou ao Brasil exigiria um investimento de mais de US $ 300 milhões. Nos termos do contrato, a Jindal Steel Bolívia deve instalar uma geradora termelétrica com capacidade de produção que poderá variar entre 300 e 400 MW. (El Diario - Bolívia - 18.08.2009)

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3 Rússia: acidente na maior hidrelétrica do país

Dez pessoas morreram e 62 estavam desaparecidas depois que água inundou ontem uma casa de força na usina hidrelétrica Sayano-Shushenskaya, na Rússia. Autoridades disseram que poderá levar "vários anos" - e custar bilhões de rublos - para reparar o colapso de parte da estrutura da usina. Usinas siderúrgicas e de alumínio da região foram forçadas a recorrer a fontes energéticas emergenciais. A causa do acidente ainda não foi determinada. "Não restam dúvidas de que, durante 15 anos, o setor elétrico russo recebeu verbas muito aquém do necessário", disse Derek Weaving, analista do setor energético na Renaissance Capital. Um plano anterior à crise, que visava atrair centenas de bilhões de dólares em investimentos para o setor de eletricidade, revelou-se até agora infrutífero. (Valor Econômico - 18.08.2009)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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