l

IFE: nº 2.556 - 17 de agosto de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Eletrobrás: questão das concessões será resolvida até 2011
2 Empresa de energia terá regra para vender internet
3 EPE aponta viabilidade de três usinas que somam 1.645 MW na Bacia do Araguaia
4 PMIS 2008-2011 tem resolução aprovada
5 Câmara dos Deputados realiza debate sobre mercado livre
6 Estudo do BNDES analisa LEN A-3 e A-5
7 Artigo de Antonio Dias Leite: "Itaipu, un milagro"

Empresas
1 Recuo nos números da Cemig
2 Cemig quer fatia maior de Belo Monte
3 Cemig quer captar R$ 2,7 bi
4 Lucro da Eletropaulo cai 21%
5 Cai lucro da AES Sul
6 Tietê lucra R$ 199 mi
7 AES Tietê revê investimentos
8 Lucro líquido da Celesc cai 42% no segundo trimestre, somando R$ 84 mi

9 PCHs da Neoenergia em operação

10 Lucro trimestral da Coelce cai 7% na comparação anual, para R$ 73 mi

11 Transmissão Paulista lucra R$ 219 mi no segundo trimestre deste ano

12 Ceb promove reestruturação e estabelece metas para 2010

13
Copel estima que um terço de clientes finais paguem contas de luz com reajuste
14
Rede vende energia incentivada
15 Elucid e Rede Energia fecham contrato para atualização de cadastros de ativos

16 Coomex anuncia joint-venture com Value Energia

17 MPX Energia registra prejuízo de R$ 81,189 mi no trimestre

18 Celesc tem novo diretor de RI

19 Cotações da Eletrobrás


Leilões
1 EPE ainda definirá data de A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia de São Paulo tem queda de 2,1% em julho
2 Liquidação de diferenças para energia elétrica mantém valor mínimo
3 Preço Spot - CCEE


Meio Ambiente
1 Ministério Público apura danos de termoelétricas
2 V Fórum Instituto Acende Brasil "Mudanças Climáticas e o Setor de Energia: Rumo a Copenhague"

Bioeletricidade e Eólica
1 Bioeletricidade em pauta entre executivos do Brasil e Costa Rica
2 UNICA critica custo de conexão dos empreendimentos à rede elétrica
3 Cosan inaugura sucroalcooleiras

Gás e Termelétricas
1 EPE propõe relocação de térmicas em regiões com excedente de energia

Grandes Consumidores
1 Produção brasileira de aço cresce em julho, mas ainda é menor que um ano atrás
2 Indústria do ferro-gusa espera melhora no 2º semestre
3 Siderúrgicas e mineradoras têm maiores quedas de receita
4 Vale cresce em potássio

Economia Brasileira
1 Desembolsos do BNDES crescem 65% até julho
2 Demanda interna e câmbio reduzem fatia que indústria exporta

3 Política social e repasses puxam gasto federal
4 Brasil foi o país que menos sentiu a crise na AL
5 Para Meirelles, banco privado seguirá estatal e cortará juros
6 BC vê "oportunidade" para comprar dólar e elevar reserva
7 Mercado reduz previsão de inflação e câmbio em 2009 e 2010-Focus
8 Energia sobe menos e ajuda IPC-S a desacelerar na 2a prévia
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Peru e Brasil: promovem fronteira comum
2 Peru: retrocesso na licitação de eólicas
3 Bolívia: exportação de gás para Argentina estimularia investimentos no setor
4 Uruguai: extensão em prazos de locação
5 Costa Rica: política setorial para expansão da bioeletricidade

6 Portugal: Galp e a energia eólica

7 Europa em 2020: as possibilidades da energia fotovoltaica

Biblioteca Virtual do SEE
1 LEITE, Antonio Dias. "Itaipu, un milagro". Valor Econômico. São Paulo, 14 de agosto de 2009.
2 COSTA, Ricardo Cunha da & PIEROBON, Ernesto Costa. "Leilão de Energia Nova: Análise da Sistemática e dos Resultados". BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 27, p. 39-58, março de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Eletrobrás: questão das concessões será resolvida até 2011

O presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, declarou que o problema das concessões de ativos de energia só serão resolvidos em 2010 ou até mesmo em 2011, por causa do ano eleitoral. Muniz Lopes afirmou também ser contra a licitação "pura e simples" dos ativos ou da renovação automática. Mas enfatizou que esta é sua opinião pessoal, já que um grupo de trabalho analisa a posição oficial do Sistema Eletrobrás. "A renovação de tudo traz um obstáculo muito grande, no caso da Eletrobrás. Como somos uma empresa de economia mista, a renovação pura e simples teria esse problema de, teoricamente, estar beneficiando o privado, em detrimento do público", explicou. (Setorial News - 15.08.2009)

<topo>

2 Empresa de energia terá regra para vender internet

A Aneel deverá aprovar amanhã a regulamentação da comercialização de serviços de internet pelas empresas distribuidoras de energia elétrica. Segundo o diretor-geral da agência, Nelson Hubner, a regulamentação do serviço é um primeiro passo. No entanto, até que o serviço se torne uma realidade para a população, será preciso vencer obstáculos tecnológicos. "A maior parte das empresas ainda não está preparada para oferecer o serviço", afirmou Hubner. Para vender internet, as distribuidoras de energia terão de abrir subsidiárias com esse fim específico ou se associar a empresas do setor de telecomunicações. Parte da receita do serviço será revertida para o cálculo da tarifa, que tenderá a cair. Segundo Hubner, até o fim do ano, a Aneel quer definir as regras para renovação das concessões das usinas que vencerão em 2015. (DCI - 17.08.2009)

<topo>

3 EPE aponta viabilidade de três usinas que somam 1.645 MW na Bacia do Araguaia

A EPE prevê para o final deste ano ou o início de 2010 a conclusão do estudo de inventário hidrelétrico e a Avaliação Ambiental Integrada da Bacia do Araguaia. Mas avaliações ainda preliminares apontam a viabilidade de se construir na bacia até três usinas, que totalizam 1.645 MW: Couto Magalhães (GO/MS, 150 MW), Santa Isabel (TO/MA, 1.087 MW) e Torixoréu (GO/MT, 408) A região é sensível porque é considerada um santuário ecológico, de modo que o ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc, tem dito reinteradas vezes que não quer hidrelétricas no rio. No PDE 2008-2017, Couto Magalhães e Torixoréu estão previstas como indicativas. Já a usina de Santa Isabel, a maior das três, possui concessão: foi leiloada em 2001, tem 1.087 MW de capacidade instalada e pertence as empresas Vale, Camargo Corrêa, Billiton Metais, Alcoa Alumínio e Votorantim Cimentos. Consultada, a EPE informou apenas que os estudos estão em andamento e que a eventual confirmação da viabilidade não representa, necessariamente, uma determinação de se realizar os novos empreendimentos. (CanalEnergia - 14.08.2009)

<topo>

4 PMIS 2008-2011 tem resolução aprovada

A Aneel aprovou resolução que estabelece a implementação do Plano de Modernização de Instalações de Interesse Sistêmico (PMIS). O plano, encaminhado à Aneel pelo ONS, lista conjunto de obras de distribuição e transmissão necessárias para aumento da segurança da operação do SIN que serão feitas entre os anos de 2008 e 2011. O PMIS prevê reforços em instalações integrantes da Rede Básica e das demais instalações de transmissão, bem como melhorias e revitalizações pelas transmissoras, distribuiroras e geradoras. As obras estão relacionadas à proteção e controle, à recomposição do sistema, à substituição e/ou instalação de equipamentos e sistema de registro de perturbações, além de outras revitalizações. (CanalEnergia - 14.08.2009)

<topo>

5 Câmara dos Deputados realiza debate sobre mercado livre

A Câmara dos Deputados será palco de debate sobre o mercado livre de energia. A abertura do evento, que será realizado no próximo dia 19 de agosto, será feita pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e pelo presidente da Câmara, Michel Temer. Realizado pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Infra-estrutura Nacional, o evento terá entre os debatedores o diretor geral da Aneel, Nelson Hubner, o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, e o presidente da Abraceel, Paulo Pedrosa, respectivamente. O debate está previsto para ser realizado das 14:30 horas às 17 horas. (CanalEnergia - 14.08.2009)

<topo>

6 Estudo do BNDES analisa LEN A-3 e A-5

Relatório setorial do BNDES de 2008 revela a redução da oferta de hidroeletricidade nos LEN, principalmente devido ao atraso de estudos sobre potenciais hidrelétricos das bacias hidrográficas do país. Em contrapartida, a geração termelétrica com base em fontes não-renováveis de energia vem aumentando sua participação na matriz, contribuindo para a deterioração da qualidade ambiental da geração elétrica. No leilão A-3 de 2007, por exemplo, todas as térmicas contratadas serão movidas a óleo combustível (1.304 MWmédio). Para amenizar esta tendência, o estudo indica a necessidade de aperfeiçoamento na sistemática de funcionamento dos leilões para atrair o interesse dos investidores em fontes renováveis de energia, tais como os empreendimentos em PCH, biomassa e eólica. Neste sentido, o relatório destaca que "a otimização do sistema elétrico é obtida com a diversificação de fontes de energia, combinando-se sazonalidades de demanda e de oferta". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 17.08.2009)

<topo>

7 Artigo de Antonio Dias Leite: "Itaipu, un milagro"

Antonio Dias Leite, professor emérito da UFRJ e ex-ministro de Minas e Energia, analisa o acordo entre Brasil e do Paraguai sobre a venda de energia de Itaipu. Segundo o autor, das disposições do recente entendimento, três devem ser alvo de atenção especial dos parlamentares brasileiros e paraguaios: "Assegura-se à Administração Nacional de Eletricidade (Ande) o direito de vender energia da quota do Paraguai diretamente no mercado interno brasileiro, aumenta-se em 200% a contribuição fixa anual que Itaipu paga ao governo daquele país pela venda de energia excedente ao Brasil e propõe-se a construção, por Itaipu, de linha de transmissão em território paraguaio, com o objetivo de atender Assunção e arredores. Cada uma tem conotação própria". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 17.08.2009)

<topo>

 

Empresas

1 Recuo nos números da Cemig

O lucro líquido da Cemig apresentou queda de 17,5% no segundo trimestre de 2009, na comparação com igual intervalo de 2008, para R$ 523,794 milhões. Ajustado, o lucro foi de R$ 545 milhões. O Ebitda subiu 5,66% na comparação com o mesmo intervalo, para R$ 1,035 bilhão. A receita líquida também aumentou, em 13%, para R$ 2,976 bilhões. De acordo com a Cemig, efeitos não recorrentes impactaram os resultados no segundo trimestre de 2009. Se fossem desconsiderados estes efeitos, o lucro líquido ajustado da companhia teria aumentado 16%, na comparação com igual período do ano passado, para R$ 545 milhões. Da mesma forma, a receita líquida ajustada seria 7% maior. O volume total de energia vendida pela Cemig no segundo trimestre caiu 0,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, para 14,905 mil GWh. (Jornal do Commercio - 17.08.2009)

<topo>

2 Cemig quer fatia maior de Belo Monte

O diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações da Cemig, Luiz Fernando Rolla, afirmou que a estatal mineira pode ter uma participação na usina Hidrelétrica Belo Monte, do Rio Xingu (PA), um pouco superior à que detém hoje na Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira. "Estamos em negociação com alguns parceiros, mas não temos nada fechado. A nossa participação pode ser um pouco superior à detida em Santo Antônio", disse o executivo. A estatal conta com 10% de participação na Santo Antônio Energia (Saesa), concessionária que está construindo a Usina de Santo Antônio. (O Estado de São Paulo - 15.08.2009)

<topo>

3 Cemig quer captar R$ 2,7 bi

A Cemig realizará uma emissão de debêntures em setembro de até R$ 2,7 bilhões, disse o diretor de Finanças e Relações com Investidores da empresa, Luiz Fernando Rolla. Os recursos deverão ser utilizados para a rolagem da dívida de curto prazo da companhia, além de cobrir parte da aquisição da Terna. Atualmente, o endividamento da energética é de R$ 1,108 bilhão com vencimento para este ano. A operação de compra da transmissora Terna foi fechada em abril deste ano por R$ 2,33 bilhões. Na semana passada, a Cemig anunciou que reduziria sua participação na aquisição em até 51%, passando o restante dos ativos para o Fundo de Investimento em Participações Coliseu. A operação ainda deverá ser aprovada pelos acionistas da companhia, que se reunirão em uma Assembléia Geral Extraordinária, marcada para o dia 26 de agosto. (BrasilEnergia - 14.08.2009)

<topo>

4 Lucro da Eletropaulo cai 21%

A AES Eletropaulo registrou lucro líquido de R$ 154,9 milhões no segundo trimestre de 2009, queda de 21,4% na comparação com os R$ 197 milhões apurados pela empresa em igual período do ano passado. O Ebtida recuou 13,7% para R$ 430 milhões no trimestre, ante R$ 498,1 milhões em igual período anterior. O resultado é reflexo do reajuste tarifário de 8,01%, do aumento com os gastos com previdência privada, acordos e condenações trabalhistas, além das maiores despesas financeiras no período. A receita líquida cresceu 3,7% para R$ 1,893 bilhão no segundo trimestre, contra o R$ 1,824 bilhão verificado em 2008. O consumo total de energia na área de concessão da distribuidora no período foi de 10.212 GWh, sendo 8.493 GWh no mercado cativo. O volume representa um aumento de 1,7% nas vendas da companhia na comparação com o segundo trimestre do ano passado. (BrasilEnergia - 14.08.2009)

<topo>

5 Cai lucro da AES Sul

A AES Sul apurou lucro líquido de R$ 4,6 milhões no segundo trimestre de 2009, resultado 47,1% inferior ao registrado em igual período do ano passado, de R$ 8,7 milhões. No período a receita líquida da empresa cresceu 1,1%, para R$ 352,4 milhões, contra R$ 348,4 milhões registrados no segundo trimestre de 2008. O custo do produto vendido aumentou 12,27%, para R$ 300 milhões. A empresa registrou um decréscimo das despesas financeiras líquidas, para R$ 14,3 milhões, contra R$ 21,9 milhões no exercício anterior. O fornecimento de energia elétrica totalizou 3.763 GWh, acumulado até junho, apresentando uma redução no mercado cativo de 2,3% em relação ao volume de 3.853 GWh registrado no mesmo período de 2008. A redução no mercado total, considerando clientes livres, totalizou 3,5%. (BrasilEnergia - 14.08.2009)

<topo>

6 Tietê lucra R$ 199 mi

A AES Tietê lucrou R$ 199,2 milhões no segundo trimestre de 2009, alta de 48,6% frente ao igual período de 2008. O desempenho positivo foi puxado, sobretudo, pelo maior preço de energia vendida, a contenção das despesas e o melhor resultado financeiro, que subiu de R$ 65,3 milhões negativos para R$ 7 milhões negativos.A receita líquida ficou em R$ 414,6 milhões, 10,7% a mais do que o registrado entre abril e junho do ano passado. Contribuiu para o resultado o reajuste de 13,44% das tarifas da AES Eletropaulo, em julho de 2008. O Ebtida, por sua vez, fechou o segundo trimestre com R$ 325 milhões, alta de 12,4%, como reflexo do aumento da receita líquida. Também influenciou o desempenho positivo o controle nos custos e despesas, que subiram 4,1%, ficando em R$ 105,9 milhões. (BrasilEnergia - 14.08.2009)

<topo>

7 AES Tietê revê investimentos

A AES Tietê reduziu seu plano de investimentos para 2009 de R$ 100,5 milhões para R$ 78,9 milhões. Segundo comunicado, a companhia reavalia atualmente três projetos de PCHs no Rio de Janeiro, sob responsabilidade de sua subsidiária AES Rio PCH. As PCHs Monte Alegre (18,6 MW), Posse (15,8 MW) e São Sebastião (17,2 MW) somam 51,6 MW de capacidade instalada e 28,97 MW médios de energia assegurada. Até 30 de junho, os projetos haviam demandado R$ 24,3 milhões. As unidades de Monte Alegre e São Sebastião estão localizadas no município de Areal e Posse, em Petrópolis. Todas serão instaladas no rio Piabanha até 2011. (BrasilEnergia - 14.08.2009)

<topo>

8 Lucro líquido da Celesc cai 42% no segundo trimestre, somando R$ 84 mi

Após o fechamento dos mercados desta sexta-feira (14), a Celesc divulgou seu resultado referente ao segundo trimestre do ano, registrando um lucro líquido de R$ 84,3 milhões, queda de 41,8% frente ao registrado no mesmo período de 2008. A concessionária também viu seu desempenho operacional diminuir na passagem anual, com seu Ebitda totalizando R$ 147,4 milhões, declínio de 28,9%. No entanto, a companhia destaca a performance de sua receita operacional líquida, que conseguiu crescer 3,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado, totalizando R$ 898 milhões. Segundo a empresa, o crescimento da receita com suprimento e fornecimento de energia elétrica foram determinantes para a evolução desse indicador. Durante o segundo trimestre, a energia distribuída totalizou 3.954 GWh, o que representa uma expansão de 9,1% em comparação ao mesmo trimestre. (InfoMoney - 14.08.2009)

<topo>

9 PCHs da Neoenergia em operação

A Aneel autorizou a entrada em operação comercial de duas unidades geradoras das PCHs Pirapetinga (20 MW) e a operação em regime de testes da PCH Pedra do Garrafão (19 MW), da Neoenergia. Foi autorizada ainda para operação comercial uma unidade de 25 MW da UTE Rigesa (32,5 MW). As máquinas liberadas totalizam 64 MW. A PCH Pirapetinga fica entre os municípios de Bom Jesus do Itabapoana (RJ), e São José do Calçado (ES). Orçada em R$ 81,3 milhões, a central está conectada à rede da Ampla por uma LT de 6 km de extensão. Já a PCH Pedra do Garrafão fica entre Campos dos Goytacazes (RJ) e Mimoso do Sul (ES). Com investimento de R$ 83,8 milhões, a planta está conectada à rede da Escelsa por uma linha de transmissão de 16 km de extensão. A UTE Rigesa, localizada em Três Barras (SC), é da Rigesa Celulose, Papel e Embalagens. O pedido do início de operação será efetuado apenas após a conclusão da operação em teste. (BrasilEnergia - 14.08.2009)

<topo>

10 Lucro trimestral da Coelce cai 7% na comparação anual, para R$ 73 mi

A Coelce divulgou seus resultados do segundo trimestre nesta sexta-feira (14), com destaque para o lucro líquido semestral, que avançou 20,5% na comparação anual, atingindo R$ 154,4 milhões. Contudo, o lucro trimestral da companhia apresentou queda de 7,2% na mesma base de comparação, acumulando R$ 73,9 milhões entre abril e junho deste ano. No período, foi registrada uma receita líquida de R$ 505,2 milhões, 1,8% a menos do que em igual intervalo de 2008. Paralelamente, a receita acumulada no primeiro semestre atingiu R$ 983,9 milhões, crescente 4,7% frente aos primeiros seis meses de 2008. O Ebitda, por sua vez, ficou 19,6% menor no segundo trimestre de 2009 quando comparado com o mesmo período do último ano, atingindo R$ 130,3 milhões. (BrasilEnergia - 14.08.2009)

<topo>

11 Transmissão Paulista lucra R$ 219 mi no segundo trimestre deste ano

A CTEEP obteve lucro líquido de R$ 219,7 milhões no segundo trimestre de 2009, resultado 17,7% superior ao registrado no mesmo período de 2008. A Companhia também viu sua receita líquida avançar 14,9% entre abril e junho na comparação com os mesmos meses do último ano. Assim, a receita da CTEEP chegou a R$ 413,1 milhões, inferior, entretanto, aos R$ 419,9 milhões registrados no primeiro trimestre deste ano. Por sua vez, o Ebitda chegou a R$ 352,9 milhões, resultado 0,5% inferior ao apresentado no trimestre anterior. Mas este lucro é 17,9% superior aos R$ 299,3 milhões obtidos no segundo trimestre de 2008. (InfoMoney - 14.08.2009)

<topo>

12 Ceb promove reestruturação e estabelece metas para 2010

Com o objetivo de promover uma reestruturação e mudar a imagem da companhia, a Ceb (DF) está implementando um projeto chamado Ceb 10. A principal meta, de acordo com o presidente da empresa, Benedito Carraro, é fazer com que a distribuidora se torne uma das dez melhores do país até 2010. Além disso, a empresa precisa estar em condições para a renovação da concessão em 2012 e garantir a infra-estrutura necessária à realização da Copa do Mundo em 2014. Para isso, a estimativa é que a empresa invista em torno de R$ 500 milhões até 2012. Segundo Carraro, o Ceb 10 vai fazer aportes pesados na redução de perdas da companhia que chega a um patamar da ordem de 15%. Ele disse ainda que o mercado da Ceb tem registrado crescimento de 6%, sendo um dos que mais cresce no país. Os índices de interrupções, disse Carraro, também são ruins, porque a companhia tem dificuldades em conseguir recursos para investimentos. (CanalEnergia - 14.08.2009)

<topo>

13 Copel estima que um terço de clientes finais paguem contas de luz com reajuste

O desconto nas tarifas de energia de clientes com faturas pagas em dia não vai afetar as finanças da Copel Distribuição (PR), conforme garantiram o diretor-presidente, Rubens Ghilardi, e o diretor de Finanças, Relações com Investidores e de Controle de Participações, Paulo Roberto Trompczynski. Segundo eles, o benefício destinado aos "consumidores cativos finais adimplentes com a conta de luz totalmente em dia", como definiram a condição para a concessão do desconto, atingirá a um universo da ordem de dois terços dos clientes considerados como alvo da medida. Ou seja, um terço é considerado inadimplente e terá nas contas aplicação "integral" das tarifas (valor reajustado pela Aneel).Ghilardi salientou que a decisão foi uma forma de evitar que o impacto do reajuste não fosse elevado, diante de um cenário de crise econômica. (CanalEnergia - 14.08.2009)

<topo>

14 Rede vende energia incentivada

A Rede Comercializadora de Energia realiza na próxima terça-feira (18/8) leilão de venda de energia elétrica de fonte renovável para entrega nos submercados SE e CO. A quantidade de energia ofertada não foi informada. Os preços mínimos serão divulgados até a abertura da rodada de negociação de cada produto. Os interessados devem se inscrever até 14 de agosto. A concorrência oferecerá quatro produtos com modulação flat com diferentes períodos de início de fonrnecimento. O primeiro produto será para entrega de agosto de 2009 a dezembro de 2011, o segundo, de janeiro de 2010 a dezembro de 2011, o terceiro, de agosto a novembro de 2009, e o último, de maio a novembro de 2010. Poderão participar geradoras, comercializadoras, consumidores livres e consumidores especiais. A energia de fonte incentivada tem desconto de 50% na Tusd e Tust. (BrasilEnergia - 14.08.2009)

<topo>

15 Elucid e Rede Energia fecham contrato para atualização de cadastros de ativos

A consultoria de tecnologia Elucid fechou contrato com a Rede Energia para a realização de levantamento de campo dos ativos das oito empresas do grupo. O objetivo do projeto, no qual serão investidos R$ 55 milhões, é preparar as concessionárias para a revisão tarifária. Segundo a Elucid, o projeto vai contar com a tecnologia de mobilidade para confrontar as posições georreferenciadas de toda a rede, incluindo postes e transformadores. Os trabalhadores em campo utilizarão coletores para comparar os dados presentes no cadastro com a quantidade real de instalações. Ao todo cerca de 400 pessoas estão envolvidas no projeto, que deve ser finalizado até junho do próximo ano. De acordo com o presidente da Elucid, Michael Wimert, o monitoramento ajuda a controlar as redes. (CanalEnergia - 14.08.2009)

<topo>

16 Coomex anuncia joint-venture com Value Energia

A Coomex e a Value Energia anunciaram nesta sexta-feira, 14 de agosto, que vão operar comercialmente a partir de hoje em regime de joint-venture, sob a gestão da Alliance Investimentos e Participações, holding que controla a Coomex. De acordo com o presidente da companhia, José Amorim, os executivos da Value Energia passam a atender nas instalações da Coomex já a partir da próxima segunda-feira, 17, como parte de um processo de consolidação no segmento. Ainda de acordo com Amorim, Coomex e Value Energia ganham mais musculatura para atuar com competitividade no mercado livre. A Coomex possui carteira de 150 clientes entre consumidores livres e geradores, enquanto a Value Energia possui universo de 20 clientes, também divididos entre consumidores livres e geradores. (CanalEnergia - 14.08.2009)

<topo>

17 MPX Energia registra prejuízo de R$ 81,189 mi no trimestre

A MPX Energia registrou prejuízo de R$ 81,189 milhões no segundo trimestre deste ano, contra R$ 29,281 milhões no mesmo período de 2008. No semestre, houve prejuízo de R$ 71,061 milhões, revertendo o lucro de R$ 54,226 milhões obtido nos seis primeiros meses do ano passado. De abril a junho, a receita bruta da companhia ficou em R$ 16,073 milhões, volume que totalizou R$ 47,496 milhões no primeiro semestre do ano. A receita líquida chegou a R$ 12,958 milhões, no trimestre, e a R$ 37,115 milhões no semestre. O resultado operacional ficou com prejuízos de R$ 90,843 milhões, no trimestre, e de R$ 62,357 milhões, no semestre. Nos respectivos períodos de 2008, a empresa obteve lucros de R$ 38,505 milhões e de R$ 71,527 milhões. (CanalEnergia - 14.08.2009)

<topo>

18 Celesc tem novo diretor de RI

O economista Welson Teixeira Junior é o novo diretor Institucional e de Relações com Investidores da Celesc. O executivo, que acumulará interinamente a diretoria de Planejamento, substitui Ricardo Rabelo, que deixou o cargo para assumir a Presidência da Celesc Distribuição, no início do mês de julho. Teixeira Junior possui especialização em Administração Financeira pela Fundação Getúlio Vargas e em Programas de Gestão Avançada no Insead, na França, além de Gestão Estratégica no IMD, Suíça. Já atuou na diretoria de empresas como a Sadia e Embraco, Multibrás e Price Waterhouse. (BrasilEnergia - 14.08.2009)

<topo>

19 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 14-08-2009, o IBOVESPA fechou a 56.638,00 pontos, representando uma baixa de 0,72% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,43 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,07%, fechando 21.114,58 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,67 ON e R$ 24,62 PNB, baixa de 0,75% e 1,52%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 17-08-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,05 as ações ON, baixa de 2,24% em relação ao dia anterior e R$ 24,13 as ações PNB, baixa de 1,99% em relação ao dia anterior. (Investshop - 17.08.2009)

<topo>

Leilões

1 EPE ainda definirá data de A-5

A EPE destacou a que ainda será definida a data do leilão de energia nova A-5, que tem sinalização de acontecer depois do certame que negociará Belo Monte (PA, 11.233 MW). De acordo com a EPE, os empreendedores que se cadastraram para o leilão A-3 também estão automaticamente cadastrados para participar do leilão de energia nova A-5. No entanto, a EPE abrirá novo período de inscrições para que empreendedores possam fazer a inscrição de usinas no certame. (CanalEnergia - 14.08.2009)

<topo>

 

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia de São Paulo tem queda de 2,1% em julho

O estado de São Paulo registrou retração de 2,1% no consumo de energia de julho, que ficou em 9.675 GWh, segundo a Secretaria de Saneamento e Energia de São Paulo. Os consumidores industriais, que representam 43,9% do mercado paulista, puxaram o resultado, com queda de 8,1%. Já o consumo residencial cresceu 6,6% no mês passado ante julho de 2008. O setor comercial obteve 0,8% a mais de consumo, na mesma base de comparação. O consumo de gás de julho teve queda de 8,4% e totalizou 467,714 milhões de metros cúbicos. Segundo a secretaria, o segmento de termogeração foi o principal afetado com a redução, não tendo apresentado consumo e resultando numa queda de 100% em comparação a julho de 2008. O setor de cogeração, que demandou 28.068 mil m³, expandiu 8,3% sobre julho de 2008. (CanalEnergia - 14.08.2009)

<topo>

2 Liquidação de diferenças para energia elétrica mantém valor mínimo

O PLD para a próxima semana (15 a 21 de agosto) manteve o valor mínimo determinado pela Aneel, de R$ 16,31, em todos os submercados do país. Segundo a CCEE, as afluências ocorridas esta semana nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul permaneceram acima da média histórica do mês de agosto, o que contribuiu para a manutenção do valor mínimo do PLD. (Setorial News - 15.08.2009)

<topo>

3 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 15/08/2009 a 21/08/2009.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             16,31  pesada                      16,31  pesada                     16,31  pesada                    16,31
 média                               16,31  média                        16,31  média                       16,31  média                      16,31
 leve                              16,31  leve                           16,31  leve                          16,31  leve                         16,31
  
    Fonte: www.ccee.org.br


<topo>

 

Meio Ambiente

1 Ministério Público apura danos de termoelétricas

O MPF em Feira de Santana (BA) instaurou inquérito civil a fim de apurar a existência de impacto ambiental e sociológico na instalação de duas usinas termoelétricas pela empresa Multiner na zona rural do Município de Sapeaçú, localizado a 156 km de Salvador. As duas termoelétricas estão em fase de obtenção de licenciamento ambiental por meio de procedimento simplificado para instalação no município. De acordo com a Resolução do Conama nº 279/01, esse tipo de procedimento só pode ser adotado quando a instalação de empreendimentos elétricos, incluindo as termoelétricas, tenha pequeno potencial de impacto ao meio ambiente. No entanto, em relação às usinas de Sapeaçú, que funcionariam à base de óleo pesado (OCB1), o MPF baiano entende que há dúvidas quanto ao impacto ambiental gerado, "o que deve ser devidamente apurado", afirma a procuradora da República em Feira de Santana Vanessa Gomes Previtera. (DCI - 17.08.2009)

<topo>

2 V Fórum Instituto Acende Brasil "Mudanças Climáticas e o Setor de Energia: Rumo a Copenhague"

A instrução normativa nº 7, do IBAMA, como instrumento do governo para cumprir as metas do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, a política energética do governo, a necessidade de se assumir (ou não) metas de redução de emissão perante o mundo, o uso eficiente dos recursos energéticos, a opção por fontes renováveis e as propostas do setor de energia elétrica para a 15ª Conferência do Clima (COP 15), que acontece em dezembro, em Copenhague, capital da Dinamarca, estão no foco do V Fórum Instituto Acende Brasil "Mudanças Climáticas e o Setor de Energia: Rumo a Copenhague", que acontece dia 25 de agosto, em Brasília. A expectativa é que, a partir de propostas do Instituto Acende Brasil, governo, comunidade científica, especialistas do setor de energia e organizações não governamentais identifiquem as melhores práticas que garantam uma matriz elétrica brasileira com baixa emissão de carbono e, por conseqüência, um processo ambiental e economicamente sustentável para a implantação e operação das usinas que suportem o crescimento brasileiro. (UDOP - 14.08.2009)

<topo>

 

Bioeletricidade e Eólica

1 Bioeletricidade em pauta entre executivos do Brasil e Costa Rica

A troca de informações entre executivos dos setores de energia elétrica do Brasil e Costa Rica pode ajudar o crescimento da oferta da bioeletricidade nos dois países. Esta é a percepção do assessor em bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Zilmar Souza, após mediar um encontro entre representantes do Instituto Costarriquense de Eletricidade (ICE) e integrantes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica do Brasil (CCEE), realizado na usina Iracema, em Iracemápolis (SP), na primeira semana de agosto. Na opinião do assessor de bioeletricidade da UNICA, o intercâmbio entre estes profissionais é uma experiência valiosa pois permite "a compreensão da complexidade e particularidades do processo de co-geração, algo essencial para se elaborar regras de comercialização que estimulem o desenvolvimento comercial da bioeletricidade nos dois países". Assim como o Brasil, a Costa Rica também produz a eletricidade verde com a queima do bagaço de cana, embora a principal fonte na matriz elétrica do país seja hidroelétrica, com aproximadamente 80% de participação, seguida pela energia geotérmica com 14%.(UNICA - 14.08.2009)

<topo>

2 UNICA critica custo de conexão dos empreendimentos à rede elétrica

Observado os benefícios econômicos e ambientais proporcionados pela geração da eletricidade verde, um dos principais incentivos para que projetos de co-geração avancem na Costa Rica tem sido reduzir o custo de conexão dos empreendimentos à rede elétrica. Para construir a rede de transporte até o ponto de conexão há um compartilhamento nos custos entre o sistema e o co-gerador. Com isso, o empreendedor arca com 50% da conexão, e o sistema elétrico como um todo subsidia a outra metade. "No Brasil é diferente, os encargos de conexão são custeados plenamente pelo empreendedor, inviabilizando projetos de bioeletricidade que poderiam contribuir em muito com a sustentabilidade da matriz brasileira de energia elétrica. Este é um exemplo de sinal positivo que o marco regulatório brasileiro poderia proporcionar à bioeletricidade", informa o assessor em bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Zilmar Souza. (UNICA - 14.08.2009)

<topo>

3 Cosan inaugura sucroalcooleiras

A Cosan inaugurará neste terceiro trimestre duas usinas sucroalcooleiras, as primeiras da empresa na região CO, disse o diretor financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Marcelo Eduardo Martins. O projeto greenfield de Jataí, em Goiás, está prevista para entrar em operação ainda no final deste mês, consumiu R$ 140,9 milhões e tem capacidade para produzir 370 milhões de litros de etanol, 105 MW de bioeletricidade (com excedente de 77 MW) e moer 4 milhões de t de cana. Nesta primeira safra, porém, a planta moerá entre 600 mil e 700 mil t. Já a usina de Caarapó, MS, e prevista para setembro, faz parte do capex da NovAmérica, recentemente adquirida pela Cosan, e recebeu R$ 22,5 milhões. A unidade tem capacidade para moer 2,5 milhões de t, com 50% da cana voltada para produção de álcool, de 450 mil L/dia. A planta cogera 51 MW. Ao todo, a Cosan investiu em cogeração R$ 78,6 milhões no primeiro trimestre do exercício fiscal 2010. (BrasilEnergia - 14.08.2009)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 EPE propõe relocação de térmicas em regiões com excedente de energia

A EPE encaminhou à Aneel uma nota técnica que trata da conversão de térmicas a óleo combustível em gás natural. Segundo a empresa, o documento também propõe a relocação de térmicas que estejam em regiões com excedente de energia para locais onde há deficit de atendimento. A medida, destaca a EPE, tem como foco a eficiência no uso do melhor combustível e a operação mais adequada. As térmicas que são foco da EPE são as que foram licitadas no ano passado, mas que ainda não tiveram as obras iniciadas. No entanto, a decisão sobre as propostas da EPE cabem à Aneel, que analisará as sugestões para verificar se a adoção de um segundo combustível ou relocação de empreendimentos não vai de encontro aos contratos assinados nem às regras dos respectivos editais. (CanalEnergia - 14.08.2009)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Produção brasileira de aço cresce em julho, mas ainda é menor que um ano atrás

O IBS revelou nesta sexta-feira (14) os dados da produção brasileira de aço durante o mês de julho. Os números trazidos pelo instituto revelam uma melhora para o setor frente à última medição, porém, ainda permanecem em nível inferior ao apurado no ano passado. No mês em questão, segundo o instituto, foram produzidos 2,5 milhões de toneladas de aço bruto no país, representando um aumento de 28,5% em relação à junho e queda de 22,8% na comparação com o sétimo mês de 2008. Quanto ao aço laminado, foi produzido no período 1,9 milhão de toneladas, alta de 14,5% frente à comparação com o mês anterior e contração de 15,2% frente à julho do último ano. O IBS destaca que, com estes dados, a produção acumulada de janeiro a julho totalizou 13,1 milhões de toneladas de aço bruto e 10,1 milhões de toneladas de laminados, o que representa queda de 36,9% e 33,8%, respectivamente, sobre igual período de 2008. (InfoMoney - 14.08.2009)

<topo>

2 Indústria do ferro-gusa espera melhora no 2º semestre

A situação no Pará é exemplar do que ocorre com a indústria do ferro-gusa no país. Em Minas Gerais, maior produtor nacional com 60% da produção, é cedo para apostar que a crise está perto do fim, diz o presidente do Sindicato da Indústria de Ferro do Estado, Paulino de Vasconcellos. "As indústrias ainda operam com níveis muito baixos de produção. Dos 106 alto-fornos, apenas 26 estão em funcionamento", disse Vasconcellos. Na contagem mais recente, feita poucos meses atrás, 4.500 trabalhadores haviam sido demitidos do setor em Minas, diz Vasconcellos. O atual presidente da Asibras, Cláudio Donizete Azevedo, declarou que a situação da indústria do ferro-gusa no país é a pior "desde a criação da Companhia Real do Ferro, ainda no Império". Vasconcellos diz que "há uma expectativa de melhora para o segundo semestre", com base nas vendas para Ásia e Europa. (Folha de São Paulo - 17.08.2009)

<topo>

3 Siderúrgicas e mineradoras têm maiores quedas de receita

As siderúrgicas e as mineradoras, que dependem muito de exportações, foram as empresas que registraram as maiores reduções nas receitas e nos lucros no segundo trimestre, pela pesquisa da Economática. As vendas de grandes bens, como automóveis, até voltaram a crescer, mas é nos itens de menor valor que se encontra a resistência do consumo no país: do corte no orçamento que eventualmente precisa fazer o trabalhador com baixa renda tenta preservar os itens que representam a sua recente ascensão, como o sabão em pó de marca cara. (Folha de São Paulo - 16.08.2009)

<topo>

4 Vale cresce em potássio

A Vale informou que começou a prospectar potássio em dois locais no Nordeste do Brasil, depois que o governo ameaçou confiscar alguns depósitos não-explorados pela empresa, conforme a Bloomberg. Iniciou estudos dos depósitos de Santa Rosa de Lima e Pirambu Aguilhada, em Sergipe, onde já produz potássio na mina de Taquari-Vassouras, afirmou, na sexta-feira, uma porta-voz da empresa. Os estudos estão "adiantados" em outro depósito minério de de potássio, do tipo carnalita, também em Sergipe. A Vale tem planos de se tornar uma protagonista mundial no setor de fertilizantes, explorando seus próprios projetos. (Valor Econômico - 17.08.2009)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Desembolsos do BNDES crescem 65% até julho

O desembolso de financiamentos do BNDES atingiu R$ 75,1 bilhões de janeiro a julho deste ano, valor 65% superior ao do mesmo período de 2008. Com a crise global, que secou o crédito para as empresas brasileiras no Brasil e no exterior, o banco de fomento adotou política mais agressiva para manter o mercado funcionando. O banco considera que a meta de desembolso fixada para o ano (R$ 106 bilhões) será superada. A expectativa é que o montante seja recorde. Os investimentos na indústria e, em especial, o comportamento dos setores de papel e celulose, química e petroquímica e metalurgia foram, segundo o BNDES, os responsáveis pela maior parte dos projetos aprovados, de R$ 40,2 bilhões. O crescimento foi de 37% em relação aos primeiros sete meses de 2008. O banco afirma que a demanda dos setores de energia elétrica e de transportes colaborou para que as aprovações em infraestrutura somassem R$ 31,3 bilhões, registrando expansão de 69% ante os sete primeiros meses do ano anterior. (Folha de São Paulo - 17.08.2009)

<topo>

2 Demanda interna e câmbio reduzem fatia que indústria exporta

A fatia da produção industrial destinada às exportações encolheu na primeira metade do ano, atingindo 12,7%, abaixo dos 13,1% registrados em todo o ano de 2008. A tendência de queda se iniciou em 2006, depois de ter alcançado um percentual de 14,4% em 2005, segundo estudo da LCA Consultores. A combinação de forte queda da demanda externa por produtos manufaturados e o desempenho razoável do mercado interno explica a perda de importância das vendas externas neste ano, um movimento também influenciado pela valorização do câmbio, ainda que em menor medida, dizem analistas. Para os produtores de commodities, a situação tem sido diferente. Com a demanda forte da China, especialmente a partir do segundo trimestre, houve setores em que a parcela exportada da produção subiu. Foi o que ocorreu na já citada indústria extrativa mineral e no setor de celulose, papel e produtos de papel. Nesse segmento, a fatia vendida no exterior passou de 21,1% em 2008 para 23,5% no primeiro semestre deste ano. (Valor Econômico - 17.08.2009)

<topo>

3 Política social e repasses puxam gasto federal

Alvo de preocupação e críticas de agentes econômicos e da oposição, o aumento de gastos correntes da União sob o comando do presidente Lula decorre, principalmente, de políticas de redistribuição de renda e da elevação de repasses a governos subnacionais. Enquanto as transferências de renda às famílias registraram expansão real perto de 60% (considerada a inflação do IPCA), as despesas com o funcionamento da máquina administrativa subiram 22% até 2008. Parcela também expressiva dos gastos correntes, as transferências a Estados e municípios cresceram cerca de 70% acima da inflação, evolução ainda mais acentuada que a do consumo do governo. Exceto o Bolsa Família, os demais são gastos obrigatórios, o que significa que o governo não tem liberdade de cortá-los. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, tem assinalado em inúmeros eventos públicos que foi graças a essa política, que gerou um mercado interno mais vigoroso, que o Brasil sofreu menos do que outros países com a crise financeira mundial de 2008. (Valor Econômico - 17.08.2009)

<topo>

4 Brasil foi o país que menos sentiu a crise na AL

Na América Latina, o Brasil foi o país que menos sofreu os reflexos da crise econômica mundial, segundo levantamento da LatinPanel. De acordo com a pesquisa, a maioria dos brasileiros (63%) sentiu pouco, ou quase nada, os efeitos das turbulências na economia. Os mais penalizados foram os mexicanos, de acordo com o estudo, que abordou 9.000 lares de 16 metrópoles, em 15 países no primeiro semestre. Segundo Christine Pereira, diretora comercial da LatinPanel, com exceção do Brasil, todos os outros países pesquisados afirmaram ter sofrido muito os efeitos da crise financeira, como 69% dos equatorianos, 67% dos bolivianos e 61% dos argentinos. Para Pereira, além de o Brasil ter de fato recebido efeitos mais amenos da crise do que seus vizinhos, o otimismo da população brasileira é histórico e aparece em todas as pesquisas realizadas ao longo dos anos. (Folha de São Paulo - 17.08.2009)

<topo>

5 Para Meirelles, banco privado seguirá estatal e cortará juros

O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse ontem que os bancos privados terão de seguir as instituições públicas e reduzir as taxas de juros cobradas dos consumidores, se quiserem recuperar mercado no crédito. Meirelles afirmou que os bancos estatais tiveram um papel importante de estimular a economia, enquanto houve um movimento mundial de contração no crédito, aperto de liquidez e aumento de "spreads". "Eles [bancos públicos] estavam sendo beneficiados por mais depósitos devido à busca por segurança. Então, puderam exercer um papel, com segurança, na expansão do crédito e na queda gradual dos 'spreads'. Com isso, ganharam mercado. É natural agora que o setor privado procure recuperar isso, voltando a competir com taxas e também com 'spreads'". Para Meirelles, há sinais claros de recuperação no mercado de crédito, que ganha novo impulso por conta de um movimento conjuntural que vem com a saída da crise. (Folha de São Paulo - 15.08.2009)

<topo>

6 BC vê "oportunidade" para comprar dólar e elevar reserva

Com o dólar na casa de R$ 1,85, o BC vê uma "oportunidade" para adquirir moeda e engrossar as reservas internacionais, que somam US$ 213,6 bilhões. Segundo o diretor de Política Monetária do BC, Mário Torós, não há uma meta para elevar as reservas. "O BC vê agora uma oportunidade para acumular reservas, comprando câmbio spot [à vista], na medida em que estamos tendo um fluxo positivo, particularmente vindo para investimento direto e para ações", disse Torós. Segundo ele, a intervenção no câmbio por meio da compra de dólares no mercado à vista é mais interessante hoje do que os contratos de swap cambial reverso, que equivalem à compra de moeda no mercado futuro. O presidente do BC, Henrique Meirelles, afirmou durante seminário que esse tipo de atuação foi utilizada no final do ano passado para ajudar a neutralizar as operações de hedges [proteção] tóxicos de empresas. (Folha de São Paulo - 15.08.2009)

<topo>

7 Mercado reduz previsão de inflação e câmbio em 2009 e 2010-Focus

O mercado financeiro melhorou a previsão para o desempenho da economia neste ano e no próximo e reduziu o cenário para a inflação e para o câmbio tanto em 2009 quanto em 2010, segundo relatório Focus divulgado nesta segunda-feira. A previsão para o PIB em 2009 passou de queda de 0,35% na semana anterior para declínio de 0,34%. A estimativa para 2010 foi elevada, de crescimento de 3,60 para 3,80%. Para a inflação medida pelo IPCA deste ano, o relatório apontou 4,37%, ante previsão de 4,40% semana anterior. Foi a terceira semana de queda. O prognóstico para a inflação no ano que vem caiu pela quarta vez, de 4,32 para 4,30%. Os dois números do IPCA estão abaixo do centro da meta do governo, de 4,50%. A estimativa para a taxa Selic no fim deste ano permaneceu em 8,75%. Para o fim 2010, persistiu em 9,25%. Para a taxa de câmbio no fim de 2009 e 2010, as previsões recuaram de 1,90 real na semana anterior para 1,85 real. (Reuters - 17.08.2009)


<topo>

8 Energia sobe menos e ajuda IPC-S a desacelerar na 2a prévia

O IPC-S desacelerou em meados do mês, refletindo principalmente uma menor alta de energia elétrica, além de arrefecimento dos alimentos e queda dos custos de vestuário. O indicador subiu 0,26% na segunda leitura de agosto, ante avanço de 0,36% na primeira, informou a FGV nesta segunda-feira. "Este foi o menor resultado desde a quarta semana de junho de 2009, quando o índice variou 0,12%", afirmou a FGV em nota. "A principal contribuição para o recuo do IPC-S partiu do grupo Habitação. O comportamento do subitem Tarifa de eletricidade residencial justificou a trajetória". Os preços de Habitação subiram 0,57% nesta leitura, ante avanço de 0,72% na anterior. Os custos da energia elétrica avançaram 2,87%, abaixo da alta anterior de 4,14%. (Reuters - 17.08.2009)

<topo>

9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com forte valorização na abertura dos negócios nesta segunda-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,875 na compra e a R$ 1,877 na venda, acréscimo de 1,29%. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F subiam 1,43%, a R$ 1,8795. Na sexta-feira da semana passada, o dólar comercial registrou avanço de 1,03%, para R$ 1,851 na compra e R$ 1,853 na venda. (Valor Online - 17.08.2009)

<topo>


<topo>

 

Internacional

1 Peru e Brasil: promovem fronteira comum

Diversos projetos de desenvolvimento fronteiriço foram assinados pelas agências de cooperação internacional do Brasil e Peru para impulsionar a agricultura, a piscicultura, a exploração de recursos naturais e a estratégia sanitária. Para a assinatura dos quatro acordos, a Agencia Peruana de Cooperación Internacional (APCI), recebeu a missão encabeçada pelo ministro Marco Farani, diretor da Agência Brasileira de Cooperação. O titular da APCI, Carlos Pando, destacou que estes acordos são produtos do trabalho coordenado entre funcionários de ambos os países para promover o desenvolvimento da região fronteiriça. (El Peruano 14.08.09)

<topo>

2 Peru: retrocesso na licitação de eólicas

Em meio a alertas de especialistas sobre uma possível crise energética, o anúncio do MEM do Peru surpreendeu a muitos. A primeira abertura de concurso de licitação para desenvolver a energia eólica no país, a ser realizada em outubro, será apenas para uma capacidade máxima de 375 MW, contrariando o decreto legislativo 1002, que havia estabelecido o limite em 500 MW. De acordo com Juan Coronado, vice-presidente da Associação Peruana para a Energia Renovável, este anúncio é a conclusão da estratégia de certas agências governamentais para evitar o desenvolvimento de novas energias, apesar de serem evidentes os benefícios da complementaridade da eólica com hidrelétricas. Segundo Coronado, essa decisão representa uma perda de $ 1,000 milhões em investimentos. (La Republica - Peru - 16.08.2009)

<topo>

3 Bolívia: exportação de gás para Argentina estimularia investimentos no setor

A exportação de gás natural para o mercado argentino é o único projeto que poderia destravar os investimentos no setor elétrico e, portanto, torna-se necessário "criar condições de maior segurança" para fazer com que a cadeia produtor-comprador se feche, disse o presidente da Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos, Magela Bernardes. Para por em prática o contrato de compra e venda de 2006 de 27,7 milhões de metros cúbicos/dia entre YPFB e Enarsa, "é necessário uma série de garantias para a fiel execução dos pagamentos para a venda de gás boliviano assim como garantias para o fornecimento de gás a ser comercializado a um preço justo", comentou Bernard. (El Diario - Bolívia - 17.08.2009)

<topo>

4 Uruguai: extensão em prazos de locação

No Uruguai, o Executivo enviou ao Parlamento um projeto de lei que visa duplicar o período máximo de locação de imóveis destinados a geração de energia a partir de fontes renováveis, como forma de promover o investimento no setor de geração de energia elétrica. Caso seja aprovado, os contratos de arrendamento de imóveis a serem utilizados para gerar eletricidade podem ter uma duração máxima de 30 anos, em vez dos atuais 15 anos. (El País - Uruguai - 17.08.2009)

<topo>

5 Costa Rica: política setorial para expansão da bioeletricidade

Já existe uma política setorial definida para expansão da bioeletricidade na Costa Rica, cujo objetivo é substituir fontes térmicas convencionais que não apresentam balanço ambiental sustentável. "Essa política se justifica pelos benefícios que a co-geração agrega à sustentabilidade da matriz elétrica, principalmente em termos das reduções de emissões globais", ressalta o assessor em bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Zilmar Souza. Além disso, segundo Zilmar Souza, a bioeletricidade é uma energia produzida predominantemente no verão de Costa Rica, justamente durante a safra do setor sucroenergético local, que começa em dezembro e termina em abril. "Neste período, devido à diminuição da geração de energia hidroelétrica, são utilizadas fontes mais caras e poluidoras, como diesel. A bioeletricidade se apresenta como uma ótima opção para a segurança no suprimento de energia elétrica nesta fase". (UNICA - 14.08.2009)

<topo>

6 Portugal: Galp e a energia eólica

A Galp vai entrar na produção de energia elétrica com o consórcio Ventinveste, onde a Galp controla cerca de um terço do capital e que vai ter início com a operação de parques eólicos. Os 400 MW de capacidade terão de estar instalados até 2013. 19% do total do Sistema Eléctrico Nacional português já conta com esta forma de produção de eletricidade e o projeto é esse percentual aumente nos próximos anos. No domínio da energia eólica, dois consórcios, a Ventinveste, liderada pela Galp, e a Eneop, liderada pela EDP, vão colocar em operação mais 1.600 MW. (UDOP - 14.08.2009)

<topo>

7 Europa em 2020: as possibilidades da energia fotovoltaica

A energia solar fotovoltaica segue os passos da energia eólica e está pronto para em breve tornar-se um fornecedor importante e competitivo no mercado europeu da eletricidade, diz um estudo da EPIA, em colaboração com a gestão estratégica consultoria AT Kearney. O estudo "SET for 2020", que foi lançada recentemente em Bruxelas e que será apresentado depois do Verão, em Madrid, argumenta que, no âmbito das atividades normais, a fotovoltaica deve fornecer entre 4% e 6% das necessidades de eletricidade da Europa em 2020. Essa porcentagem se elevaria a 12% da demanda, se condições mais favoráveis forem fornecidas pelas instituições europeias, os reguladores e a indústria. (El País - Espanha - 15.08.2009)

<topo>

Biblioteca Virtual do SEE

1 LEITE, Antonio Dias. "Itaipu, un milagro". Valor Econômico. São Paulo, 14 de agosto de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 COSTA, Ricardo Cunha da & PIEROBON, Ernesto Costa. "Leilão de Energia Nova: Análise da Sistemática e dos Resultados". BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 27, p. 39-58, março de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ e Eletrobrás