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IFE: nº 2.555 - 14 de agosto de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Fundo organizará fatias em elétricas
2 Brasil e Alemanha firmam acordo bilateral em renováveis
3 Energ Power vai equipar Santo Antonio
4 Mais uma PCH é enquadrada ao Reidi
5 Seminário sobre o Fim das Concessões do Setor Elétrico Brasileiro

Empresas
1 Eletrobrás diz que não haverá impacto em seu patrimônio com decisão do STJ
2 Eletrobrás adia "por alguns dias" divulgação de resultado
3 Brascan prevê prejuízo de R$ 632,6 mi para Eletrobrás no 2º trimestre
4 Lucro líquido da Cemig recua 17% no segundo trimestre de 2009
5 Lucro da AES Tietê cresce 48,6% no 2º trimestre
6 Eletropaulo tem lucro 21,4% menor no 2o trimestre
7 Lula comenta sobre Celg em discurso
8 Lucro da Copel cai 8,3%

9 Cemar: lucro sobe 41,6% no segundo trimestre do ano

10 Celpa divulga resultado de fiscalização do mês de julho

11 Celesc realiza novo leilão

12 Light tem consulta pública sobre processo de revisão tarifária

13 IPO da Neoenergia depende da compra de ativo do setor elétrico

14 Ceb: Eletrobrás vai liberar recursos retidos no valor de R$ 54 mi

15 Cemig destina R$ 40 mi para P&D

16
CCC: Guascor receberá R$ 15 mi de sub-rogação até 2013
17
Omega Energia Renovável e Hidrotérmica: 13 PCHs em MG
18
Cotações da Eletrobrás
19 Curtas


Leilões
1 GESEL-UFRJ: Leilão A-3 vai ter demanda pequena e competitiva, diz Nivalde de Castro
2 Leilão A-3: número de empreendimentos ainda deve diminuir, acreditam agentes

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 74,76%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 84,54%
3 NE apresenta 82,13% de capacidade armazenada

4 Norte tem 77,98% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Licenças ambientais para obras aumentaram em 40%
2 Minc: Brasil é líder na área de energia limpa

Bioeletricidade e Eólica
1 Sudene libera recursos para eólicas

Gás e Termelétricas
1 Goiasgás negocia gasoduto
2 Compagas tem novo diretor
3 Eletronuclear e Areva discutem nucleares no Nordeste

Grandes Consumidores
1 Jirau: acordo de fornecimento de R$ 240 mi com a Votorantim Siderurgia

Economia Brasileira
1 Desembolsos do BNDES somam R$ 121,9 bi até julho
2 Processo de recuperação da economia não terá longa duração, diz Ipea

3 Pesquisa indica que indústria paulista deve crescer 2,5% em julho
4 FGV prevê retomada modesta
5 Exportações aumentam 16,4%
6 Consumidores cada vez mais confiantes
7 Emprego industrial em SP tem em julho 10o mês de queda
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Colômbia: debate para criação de monopólios
2 Colômbia: ataque deixa fronteira com Equador sem energia

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Fundo organizará fatias em elétricas

Após resolver o cruzamento do setor siderúrgico e o imbróglio em telecomunicações, a Previ acredita que o segmento da vez é o de energia. As participações mais relevantes da fundação estão em CPFL, com 32% do capital, e em Neoenergia, com 39%. A fundação sabe que as empresas são fortes candidatas a conduzirem uma consolidação setorial. A CPFL, que está listada no Novo Mercado, já declarou publicamente esse interesse. A Neoenergia tem quase R$ 3 bilhões em caixa e totais condições de adotar esse caminho, especialmente, após uma oferta pública inicial de ações. Além dessas fatias relevantes, a Previ possui também participações menores em outras companhias, fora do grupo de controle, como 3% na Cemig e ainda 33% das ações ordinárias da Celesc. (Valor Econômico - 14.08.2009)

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2 Brasil e Alemanha firmam acordo bilateral em renováveis

A CREDN da Câmara aprovou, por unanimidade, um acordo entre os governos do Brasil e da Alemanha sobre incentivo a energias renováveis. As áreas de cooperação bilateral envolvem a produção e o uso de hidroeletricidade; energias eólica, solar, oceânica e geotérmica; biomassa; resíduos sólidos e biocombustíveis. Segundo o texto, os dois países trocarão conhecimentos em modelos de financiamento fiscal, metrologia, padronização, regulamentos técnicos, procedimentos de verificação de conformidade, disseminação de melhores práticas, desenvolvimento industrial e demais aspectos sociais e ambientais relacionados. Brasil e Alemanha traçam outro acordo em energia renovável, também firmado em 2008, que prevê o empréstimo de quase € 24 milhões do país europeu ao programa de construção de PCHs da Eletrobrás. (BrasilEnergia - 13.08.2009)

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3 Energ Power vai equipar Santo Antonio

A empresa mineira de engenharia Energ Power dobrou sua carteira neste ano com apenas um contrato: o de fornecimento de equipamentos auxiliares para a usina de Santo Antônio, no Rio Madeira. O negócio de R$ 200 milhões fechado com a Odebrecht, apesar de ser significativo para a Energ Power, é pequeno para os padrões da usina, que vai ter um investimento total de R$ 13,5 bilhões. A principal característica da Energ Power é ser uma intermediadora, ela não produz equipamentos. Para conseguir mercado e competir com fornecedores como Alstom, Siemens e ABB, ela tem negociado com fornecedores não tão tradicionais no mercado brasileiro. O diretor comercial da Energ Power, Jorge Augusto dos Santos, diz que a carteira da empresa é de R$ 400 milhões, em função do negócio fechado com a Odebrecht. Este é um dos últimos contratos de fornecimento fechados pela Odebrecht para a obra de Santo Antônio. (Valor Econômico - 14.08.2009)

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4 Mais uma PCH é enquadrada ao Reidi

O Ministério de Minas e Energia enquadrou a PCH Albano Machado, no Rio Grande do Sul, ao Reidi. Segundo o Ministério, a regulamentação será publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira (14). A PCH Albano Machado, instalada entre os municípios de Trindade do Sul e Nonoai (RS), tem potência de 3.000 kW e pertence à empresa Rio do Lobo Energia S.A. (Setorial News - 13.08.2009)

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5 Seminário sobre o Fim das Concessões do Setor Elétrico Brasileiro

Acontecerá no próximo dia 19 de agosto de 2009, na Federação Nacional dos Urbanitários - FNU/CUT, o "Seminário sobre o Fim das Concessões do Setor Elétrico Brasileiro". A FNU/CUT fica na Rua Visconde de Inhaúma 134 - 7º andar - Centro - Rio de Janeiro. Mais informações no site www.fnucut.org.br/. (GESEL-IE-UFRJ - 14.08.2009)

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Empresas

1 Eletrobrás diz que não haverá impacto em seu patrimônio com decisão do STJ

A Eletrobrás comunicou ao mercado hoje (13) que a "administração da companhia está avaliando os reflexos das decisões do STJ". No comunicado, assinado pelo diretor financeiro e de Relações com os Investidores, Astrogildo Fraguglia Quental, a Eletrobrás diz que "não é esperado impacto na posição patrimonial" da companhia. A empresa informou aos acionistas e ao mercado que "os recursos interpostos pela Eletrobrás foram parcialmente providos, vez que foram considerados prescritos os créditos das 1ª e 2ª conversões. Também foi considerada não aplicável a taxa Selic sobre o principal, incidindo juros apenas a partir da data da citação, tendo sido mantida a conversão dos referidos créditos pelo valor patrimonial da ação". A Eletrobrás chegou a pagar a dívida dos empréstimos compulsórios a todos os seus credores, mas sem a correção dos valores, o que levou à ação impetrada na Justiça. (Agência Brasil - 13.08.2009)

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2 Eletrobrás adia "por alguns dias" divulgação de resultado

A Eletrobrás anunciou que adiará "por alguns dias" a divulgação do seu desempenho no segundo trimestre deste ano, inicialmente marcada para esta quinta-feira. Em comunicado enviado à CVM, a estatal responsabiliza "problemas operacionais" pelo adiamento. "Oportunamente informaremos a nova data de divulgação", afirmou a companhia. Pelas regras do mercado brasileiro, as empresas de capital aberto têm até o dia 15 do mês seguinte ao encerramento do trimestre para divulgar seus balanços. A exceção é o balanço anual, com prazo maior. (Reuters - 13.08.2009)

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3 Brascan prevê prejuízo de R$ 632,6 mi para Eletrobrás no 2º trimestre

A Brascan Corretora liberou as projeções para os resultados do segundo trimestre de Eletrobrás, Cemig e AES Tietê. Para a estatal federal, a corretora projeta um prejuízo de R$ 632,6 milhões de abril a junho, em decorrência da valorização do real de 15,9% sobre os R$ 18 bilhões em recebíveis da companhia em moeda estrangeira. No caso da Cemig, a queda no lucro trimestral será de 16%, ficando em R$ 503,7 milhões. A receita líquida da companhia vai crescer 8,9% para R$ 2,860 bilhões devido a um efeito positivo não recorrente da primeira revisão tarifária de transmissão, como também da venda de energia no leilão A-1. Já para a AES Tietê, a Brascan projeta um incremento de 51,3% no lucro para R$ 202,8 milhões. Influenciam na formação do lucro a variação negativa do IGP-M, que indexa o endividamento da empresa, melhoria do resultado operacional, via aumento tarifário e menores despesas com aquisição de energia. (CanalEnergia - 13.08.2009)

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4 Lucro líquido da Cemig recua 17% no segundo trimestre de 2009

A Cemig apresentou um lucro líquido de R$ 524 milhões no segundo trimestre de 2009, cifra 17% inferior à verificada no mesmo período de 2008. O lucro líquido ajustado da Cemig atingiu R$ 545 milhões entre abril e junho deste ano, avanço de 16% na comparação com o segundo quarto do ano passado e 18% na passagem trimestral. A receita líquida aumentou 13% na passagem anual, de R$ 2,97 bilhões para R$ 2,62 bilhões. Na comparação com o primeiro trimestre, a receita líquida da companhia apontou aumento de 26%. (InfoMoney - 13.08.2009)

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5 Lucro da AES Tietê cresce 48,6% no 2º trimestre

A AES Tietê informou hoje que registrou um lucro líquido de R$ 199,198 milhões no segundo trimestre de 2009, o que corresponde a um aumento de 48,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida cresceu 10,7% entre abril e junho, em comparação a igual período do ano anterior, para R$ 414,583 milhões. O Ebitda somou R$ 325,078 milhões no segundo trimestre, o que representa um aumento de 12,4% ante igual período de 2008. (Jornal do Brasil - 13.08.2009)

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6 Eletropaulo tem lucro 21,4% menor no 2o trimestre

A Eletropaulo, distribuidora de energia em São Paulo, teve lucro líquido de 154,9 milhões de reais no segundo trimestre, que se compara ao lucro de 197 milhões de reais um ano antes. A receita líquida da empresa totalizou 1,893 bilhão de reais, aumento de 3,7 por cento em relação ao faturamento de 1,825 bilhão de reais um ano antes. O Ebitda somou 341,7 milhões de reais de abril a junho, com margem de 18 por cento. Um ano atrás, o Ebitda foi de 394,2 milhões de reais, com margem de 21,6 por cento. (Reuters - 13.08.2009)

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7 Lula comenta sobre Celg em discurso

Em Goiânia, em megaevento popular que reuniu público estimado em mais de 30 mil pessoas, Luis Inácio Lula da Silva citou, em discurso, as razões pelas quais o plano para salvar a Celg, empresa distribuidora de energia elétrica do Estado, ainda não foi anunciado. Segundo ele, o plano está pronto, mas deve ser formalizado em até 30 dias. Afirmou que técnicos da Eletrobrás ainda analisam a documentação da empresa. A Celg sofreu denúncias de superfaturamento e contratos fraudulentos e tem uma dívida de R$ 5,7 bilhões. Os problemas se agravaram na gestão de Perillo no governo do Estado. Sem citar o nome do tucano, o presidente afirmou de forma enfática, no discurso, que faz questão de saber "quem quebrou a Celg". Lula disse que a empresa tem um valor patrimonial de R$ 184 milhões e uma dívida de R$ 6 bilhões. (Valor Econômico - 14.08.2009)

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8 Lucro da Copel cai 8,3%

A Copel registrou lucro líquido de R$ 562 milhões no primeiro semestre de 2009, queda de 8,3% na comparação com os R$ 613 milhões apurados em igual período do ano passado. No trimestre, o resultado apresentou queda de 18,9%, passando de R$ 357,5 milhões (2T08) para R$ 289,9 milhões (2T09). A empresa estima que a crise financeira tenha afetado negativamente o crescimento de seu mercado de distribuição durante o primeiro semestre, fato que não aconteceu no primeiro semestre do ano passado. O mercado cativo de energia da Copel foi responsável pelo consumo de 9.954,7 GWh no primeiro semestre, alta de 2,5% na comparação com os 9.714 GWh demandados nos primeiros seis meses de 2008. O mercado fio, no entanto, apresentou uma queda de 0,2% na demanda, passando de um consumo de 1.720 GWh (1S08) para 1.447 GWh (1S09). (BrasilEnergia - 13.08.2009)

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9 Cemar: lucro sobe 41,6% no segundo trimestre do ano

O lucro da Cemar apresentou alta de 41,6% no segundo trimestre do ano, fechando em R$ 81,984 milhões, ante igual período do ano anterior. No primeiro semestre, o lucro da companhia subiu 27,3%, contra os mesmos meses de 2008. A receita bruta passou de R$ 312,415 milhões entre abril e junho de 2008 para R$ 364,046 milhões em igual período desse ano. No semestre, a receita bruta fechou em R$ 730,870 milhões nesse ano, contra os R$ 623,049 apresentado no ano anterior. A Cemar também obteve alta na receita líquida do segundo trimestre, alcançando R$ 262,468 milhões, ante os R$ 228,099 milhões apurados em 2008. No primeiro semestre, a receita líquida chegou a R$ 525,642 milhões nesse ano, contra os R$ 461,379 milhões divulgados no mesmo período do ano passado. (CanalEnergia - 13.08.2009)

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10 Celpa divulga resultado de fiscalização do mês de julho

A Celpa divulgou o balanço das fiscalizações realizadas durante o mês de julho nos balneários e nas praias do Pará. Equipes da concessionária visitaram áreas com grande concentração de veranistas, que também foram mapeadas no ano passado. Foram realizadas mais de cinco mil fiscalizações e encontradas 408 irregularidades pelo departamento de Recuperação de Energia da distribuidora. O mês é considerado como de alta temporada no estado. Segundo o gerente do Departamento, Carlos Couto, o trabalho de fiscalização visa a combater as fraudes e garantir qualidade no serviço da companhia, cujo resultado foi considerado como positivo. (CanalEnergia - 13.08.2009)

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11 Celesc realiza novo leilão

A Celesc geração realizará no próximo dia 19 leilão de venda de energia elétrica proveniente de suas PCHs para entrega no submercado Sul. A quantidade de energia ofertada e o preço mínimo para venda serão divulgados aos participantes na data do pregão. Os interessados devem se inscrever até as 14h do mesmo dia. O leilão virtual oferecerá um produto com modulação flat e a ser fornecido entre 1º de agosto e 31 de dezembro de 2009. Poderão participar consumidores livres e agentes de mercado. As propostas devem ser enviadas por fax. A disputa terá uma rodada, e o resultado poderá ser acompanhado através do site da empresa. Havendo disponibilidade de energia, poderão ser realizadas até duas rodadas adicionais. A Celes realizou no dia 11 um outro leilão para venda de energia das suas usinas, para fornecimento entre 1º a 31 de julho. (BrasilEnergia - 13.08.2009)

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12 Light tem consulta pública sobre processo de revisão tarifária

A Aneel iniciou na última quarta-feira, 12 de agosto, período de consulta pública (051/2009) para o processo do primeiro ciclo de revisão tarifária periódica da Light (RJ), que tem índice provisório homologado. O motivo da consulta é a entrada em vigor de nova metodologia de cálculo do índice. O processo se dará por intercâmbio documental e estende-se até o próximo dia 9 de setembro. Segundo a nota técnica 277/2009 da Aneel, o índice de reposicionamento tarifário e o componente Xe do Fator X são de 1,69% e 0,15%, respectivamente. O envio de contribuições pode ser realizado até as 18 horas do dia 9 de setembro. Clique aqui para mais detalhes sobre a consulta. (CanalEnergia - 13.08.2009)

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13 IPO da Neoenergia depende da compra de ativo do setor elétrico

A Neoenergia está pronta para realizar uma oferta inicial de ações, mas aguarda oportunidade de compra "de um grande ativo" para então se lançar na bolsa, informaram nesta quinta-feira executivos da Previ, maior fundo de pensão do país e sócio da companhia. Entre os alvos estão a Brasiliana, controladora da Eletropaulo, e os ativos da italiana Enel no país. A abertura de capital da Neoenergia com emissão primária de ações já faz parte de um acordo entre os acionistas da companhia, segundo o diretor de Investimentos da Previ, Fábio Moser. A empresa não tem pressa, segundo o diretor de participações da Previ, Joilson Ferreira, e possui 3 bilhões de reais em caixa, além de um Ebitda de 2,4 bilhões de reais por ano. (Reuters - 13.08.2009)

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14 Ceb: Eletrobrás vai liberar recursos retidos no valor de R$ 54 mi

A Eletrobrás deverá liberar para a Ceb até a próxima terça-feira, 18 de agosto, os recursos retidos desde o início do ano, no valor de R$ 54 milhões. Segundo o presidente da companhia, Benedito Carraro, foi emitido nesta quinta-feira, 13 de agosto, pela Aneel o cetificado de adimplência, após a Justiça determinar que o nome da Ceb fosse retirado do Cadin. A Eletrobrás não pode liberar recursos para empresas que constem no cadastro.O nome da empresa foi parar no Cadin devido a inúmeras multas emitidas pela Aneel e que não foram pagas pela Ceb. De acordo com Carraro, essas multas somavam R$ 14 milhões e estavam com recursos na justiça. Somente na semana passada, segundo ele, que a companhia conseguiu uma carta-fiança com um banco não revelado e conseguiu uma determinação da Justiça para a retirada do nome do cadastro. (CanalEnergia - 13.08.2009)

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15 Cemig destina R$ 40 mi para P&D

A Cemig investirá R$ 40 milhões em P&D em projetos que deverão começar a ser implementados em 2010, disse o gerente de Gestão Tecnológica da empresa, Jaelton Avelar Fernandino. As pesquisas para este ciclo incluem fontes alternativas de energia, gestão de bacias hidrográficas, planejamento, manutenção e operação do sistema hidrelétrico e meio ambiente. O objetivo da empresa é incentivar a associação de empresas e universidades para desenvolver conhecimento. As instituições interessadas em participar do Programa têm até o dia 25 de setembro para encaminharem suas propostas. Entre os requisitos dos projetos a serem implementados estão a relevância para o mercado nacional de energia. (BrasilEnergia - 13.08.2009)

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16 CCC: Guascor receberá R$ 15 mi de sub-rogação até 2013

A Guascor do Brasil contabiliza mais de R$ 15 milhões de sub-rogação da Conta de Combustíveis Fósseis. O montante, que começou a ser recebido em meados de 2008, entrará no caixa da empresa até 2013. Segundo o gerente de Operação e Manutenção da companhia, Helder Costa de Sousa, foram investidos R$ 14 milhões no Pará entre 2007 e 2008 visando a compra de equipamentos e modernização de usinas, como a UTE Breves, que recebeu 10 geradores e opera com 8,5 MW de capacidade instalada. A usina, inaugurada em 1998, possuía oito geradores que foram realocados em outras usinas. Atualmente, o empreendimento é o maior e mais moderno da companhia. A possível redefinição no encargo da CCC, conforme previsto pela MP 466, não é vista como uma ameaça para o mercado da Guascor. (CanalEnergia - 13.08.2009)

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17 Omega Energia Renovável e Hidrotérmica: 13 PCHs em MG

As empresas Omega Energia Renovável e Hidrotérmica assinaram nesta quinta-feira protocolo de intenções com o governo de MG para a instalação de 13 PCHs no estado. As usinas vão demandar investimentos da ordem de R$ 970 milhões e devem entrar em operação até 2013. A primeira será a PCH Pipoca (20MW) - Omega(51%) e Cemig(49%) - que deve começar a operar no primeiro semestre de 2010 e tem investimentos de aproximadamente R$ 124 milhões. A Hidrotérmica trabalhará na implantação de três PCHs na região Central, cada uma com capacidade instalada de produção de 30 MW, totalizando 90 MW. Todas as usinas fazem parte do programa Minas PCH. (BrasilEnergia - 13.08.2009)

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18 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 13-08-2009, o IBOVESPA fechou a 57.047,98 pontos, representando uma alta de 0,81% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,76 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,10%, fechando 21.099,10 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,88 ON e R$ 25,00 PNB, alta de 0,65% e baixa de 1,88%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 14-08-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,97 as ações ON, alta de 0,32% em relação ao dia anterior e R$ 24,91 as ações PNB, baixa de 0,36% em relação ao dia anterior. (Investshop - 14.08.2009)

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19 Curtas

Os funcionários da Engelétrica de São Bernardo, empresa que presta serviço de medição de energia para a AES Eletropaulo, paralisaram as atividades nesta quinta-feira. Segundo o Sindeepres, o objetivo é protestar contra o atraso no pagamento do vale-transporte e do vale-alimentação dos leituristas. (Diário do Grande ABC - 14.08.2009)

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Leilões

1 GESEL-UFRJ: Leilão A-3 vai ter demanda pequena e competitiva, diz Nivalde de Castro

O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, professor Nivalde José de Castro, destacou que o preço-teto de R$ 200 por MWh estabelecido para o leilão A-3 eliminou a possibilidade de serem instaladas térmicas a óleo no Nordeste, beneficiados pela isenção fiscal, conforme ocorreu em leilões anteriores. Castro avalia ainda que o leilão será mais competitivo em função da menor demanda das distribuidoras. Quanto ao maior número de térmicas a gás natural dentre as habilitadas, o professor acredita que é reflexo da oferta abundante de gás natural que vai se ampliar até 2012. Ele lembra que, dos sete projetos, seis estarão localizados no Espírito Santo, próximos aos gasodutos vinculados aos empreendimentos da Petrobras. "O leilão vai ter demanda de energia elétrica pequena e competitiva. [No certame], devem prevalecer térmicas a gás dada a oferta abundante, o que acaba dando competitividade", analisou o professor. (CanalEnergia - 13.08.2009)

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2 Leilão A-3: número de empreendimentos ainda deve diminuir, acreditam agentes

Após a habilitação de menos de 20% do volume de 14.362 MW cadastrados pela EPE alguns agentes admitem que o interesse pelo leilão A-3 pode diminuir ainda mais até o momento em que se encerrar o período de aportes de garantias. Para o consultor José Said de Brito, da Excelência Energética, existem grandes chances do leilão A-3 ser pouco expressivo em seus resultados . Uma das possíveis razões, segundo o consultor, pode ter sido o preço. "Acho que desestimulou. O preço de R$ 200 por MWh no CVU não atraiu", afirmou. Segundo o diretor-executivo da Abragef, Marco Antonio Veloso, a medida foi uma forma do governo inibir a entrada de térmicas a óleo no leilão. (CanalEnergia - 13.08.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 74,76%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 74,76%, apresentando queda de 0,16% em relação à medição do dia 11 de agosto. A usina de Furnas atinge 89,60% de volume de capacidade. (ONS - 14.08.2009)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 84,54%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,89% em relação à medição do dia 11 de agosto, com 84,54% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,48% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 14.08.2009)

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3 NE apresenta 82,13% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,28% em relação à medição do dia 11 de agosto, o Nordeste está com 82,13% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 79,80% de volume de capacidade. (ONS - 14.08.2009)

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4 Norte tem 77,98% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 77,98%, apresentando queda de 0,75% em relação à medição do dia 11 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 72,10% do volume de armazenamento. (ONS - 14.08.2009)

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Meio Ambiente

1 Licenças ambientais para obras aumentaram em 40%

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou que o número de licenças ambientais para obras teve aumento de 40% neste ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior. "Foram 472 licenças ambientais para obras, das quais 213 do PAC", disse. Ele atribuiu esses números a medidas adotadas por ele para acelerar o andamento dos processos de licenciamento ambiental pelo Ibama e lembrou que há um mês foi lançado o "Agiliza-2", com dez medidas complementares que possibilitam a redução do tempo necessário para o estudo de impacto ambiental e licenciamento de obras. Os estudos de impacto e licenciamentos estão sendo avaliados por bacias hidrográficas e não isoladamente, disse o ministro, reconhecendo que há casos concretos e específicos de atrasos na concessão das licenças. "Persistem problemas pontuais de licenciamento em algumas obras, por questões que envolvem terras indígenas, o TCU e ações na Justiça, entre outras. São problemas que, muitas vezes, são debitados nas costas da área ambiental", reclamou o ministro. Minc defendeu ainda o licenciamento de novas hidrelétricas como alternativas às térmicas de carvão e óleo, bem como a implementação de programas de energia solar e eólica. (MMA - 14.08.2009)

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2 Minc: Brasil é líder na área de energia limpa

Os cuidados ambientais que cercam a construção de hidrelétricas fazem com que o Brasil seja reconhecido mundialmente como grande produtor de energia limpa, afirmou o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. O ministro explicou que a partir de negociações entre os MMA e o Ministério dos Transportes será mantida a navegabilidade dos rios onde são construídas usinas hidrelétricas. O ministro afirmou que construções de eclusas que permitem a navegação serão realizadas concomitantemente com as obras das usinas. (Setorial News - 13.08.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Sudene libera recursos para eólicas

A Sudene liberou nesta quinta-feira R$ 103,5 milhões do FDNE para as eólicas Foz do Rio Choró (25,2 MW) e Icaraizinho (54,0 MW), que vão receber R$ 29,5 milhões e R$ 74 milhões, respectivamente. As concessões são de empresas controladas pela Siif Energies do Brasil. O montante do FDNE ao qual a Eólica Foz do Rio Choró tinha direito, no valor de R$ 59,5 milhões, já foi liberado, tendo sido esta última a segunda parcela. O total de investimentos da Eólica Icaraizinho é da ordem de R$ 225,8 milhões, dos quais a participação do FDNE é de R$ 151,8 milhões. Já foram liberados cerca de R$ 136 milhões. (BrasilEnergia - 13.08.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Goiasgás negocia gasoduto

A Goiasgás negocia com a Petrobras a construção de cerca de 4 km de gasodutos que interligará as cidades de Itumbiara e Caramuru, contou o presidente da distribuidora, José Alves Quinta. A obra, orçada em R$ 800 mil, deverá incrementar a entrega do combustível em 2,5 mil m³/dia. Atualmente, a empresa tem uma entrega de cerca de 3 mil m³/dia de gás, voltada majoritariamente para o segmento automotivo. A Goiasgás quer expandir sua atuação para o segmento industrial. "Temos uma faca de dois gumes. Não podemos construir malha porque não temos demanda e não temos demanda porque não temos combustível para oferecer", informou Quinta. Além da falta de investimentos, o estado enfrenta ainda a falta de cultura do uso do gás natural. (BrasilEnergia - 13.08.2009)

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2 Compagas tem novo diretor

O engenheiro José Roberto Gomes Paes Leme é o novo diretor técnico-comercial da Compagas. Ele substitui o economista e administrador de empresas Aloísio Xavier Lopes, que deixa a empresa para integrar a equipe da Petrobras. Paes Leme atuou como diretor técnico-comercial da Compagas de 2001 a 2006, ocupando posteriormente a diretoria da Ipiranga Asfaltos. Um dos desafios que o novo diretor deverá enfrentar é o plano de expansão do uso do gás natural no Paraná. A Compagas é uma empresa de economia mista, composta por Copel (51%), Mitsui Gás e Energia (24,5%) e Petrobras (24,5%). (BrasilEnergia - 13.08.2009)

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3 Eletronuclear e Areva discutem nucleares no Nordeste

Executivos da Eletronuclear e da francesa Areva vão se reunir até o início de setembro para discutir uma parceria voltada à construção de duas usinas nucleares no Nordeste. O assunto foi tratado no recente encontro entre os presidentes Lula e Nicolas Sarkozy. (Relatório Reservado - 14.08.2009)

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Grandes Consumidores

1 Jirau: acordo de fornecimento de R$ 240 mi com a Votorantim Siderurgia

A hidrelétrica de Jirau (RO-3.300 MW) assinou nesta quinta-feira, 13 de agosto, acordo de fornecimento de aço longo com a Votorantim Siderurgia. O negócio avaliado em R$ 240 milhões prevê o fornecimento de aproximadamente 100 mil toneladas de aço longo durante quatro anos para execução das obras civis da usina. O aço será usado na construção das estruturas de concreto, vertedouro e nas duas casas de força da hidrelétrica. Segundo a Energia Sustentável do Brasil, o trabalho nestas estruturas envolverá mais de duas mil novas vagas de trabalho, em média, para profissionais que atuam na área de construção civil, entre armadores, soldadores e serventes, que estão diretamente ligados aos produtos fornecidos pela empresa. (CanalEnergia - 13.08.2009)

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Economia Brasileira

1 Desembolsos do BNDES somam R$ 121,9 bi até julho

Os desembolsos do BNDES acumulam R$ 121,9 bilhões nos últimos 12 meses até julho. Excluindo R$ 25 bilhões concedidos à Petrobras no fim do mês passado, o volume atinge R$ 97 bilhões. A expectativa do presidente do banco, Luciano Coutinho, é que, até o fim deste ano, os recursos liberados alcancem R$ 130 bilhões. Até julho, o total aprovado era de R$ 150 bilhões. No entanto, Coutinho espera que as concessões de crédito pelos bancos privados voltem a crescer. Para Coutinho, a economia brasileira atingiu o fundo do poço entre janeiro e março e já dá sinais de melhoria. O consumo das famílias voltou a crescer: no quarto trimestre de 2008, caiu 1,8%, e nos três primeiros meses deste ano ficou positivo em 0,7%. "Não temos ainda o segundo trimestre, mas acredito que ficará entre 1% e 1,2%." (Valor Econômico - 14.08.2009)

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2 Processo de recuperação da economia não terá longa duração, diz Ipea

A economia tem dado sinais de reação após o impacto da crise mundial sobre o Brasil e, de acordo com o economista Rodrigo Pereira, técnico do Ipea, a aposta é de que o processo de recuperação demore de oito a 16 meses. O estudo que ele participa revela ainda que o SE foi a primeira e a mais afetada região a sofrer as consequências da retração do mercado internacional. No entanto, de acordo com Rodrigo Pereira, a Região Sudeste, pela sua relação intensa com o mercado externo, é a que apresenta também melhores condições de recuperação. De acordo com o Ipea, a adoção de políticas anticíclicas tiveram uma importância fundamental para reduzir o impacto da crise no Brasil, e devem continuar nas ações do governo. O estudo revelou ainda que, diferentemente das crises anteriores, a economia brasileira está mais consistente e tem dado demonstrações de maior resistência às adversidades oriundas do exterior. (Agência Brasil - 13.08.2009)

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3 Pesquisa indica que indústria paulista deve crescer 2,5% em julho

A produção da indústria de transformação paulista deve crescer 2,5% em julho, na comparação com a do mês anterior, segundo o levantamento do Sinalizador da Produção Industrial, divulgado pelo Ibre da FGV, em parceria com AES Eletropaulo. A pesquisa tem o objetivo de mostrar tendências da atividade no setor. Com esse resultado, na comparação com igual mês do ano passado, a pesquisa aponta uma ligeira recuperação, embora com variação ainda negativa de 10,5%. Em junho, a retração havia sido de 13,4%, em relação ao resultado de igual período de 2008. No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, há uma queda de 8,2%, a maior registrada desde junho de 1996 (-8,3%).(Agência Brasil - 13.08.2009)

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4 FGV prevê retomada modesta

O pesquisador da FGV, Paulo Picchetti, afirmou ontem que, apesar de o Sinalizador da Produção Industrial paulista de julho ter mostrado que há uma boa tendência de recuperação do setor em relação ao indicador de junho, há ainda um longo caminho para a indústria percorrer para voltar aos níveis anteriores aos impactos da crise financeira. (DCI - 14.08.2009)

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5 Exportações aumentam 16,4%

Mato Grosso registra incremento de 16,4% nas exportações no acumulado de janeiro a julho deste ano sobre o mesmo intervalo de 2008. Nos primeiros sete meses de 2009, os produtos embarcados ao mercado externo totalizaram US$ 5,502 bilhões, ante os US$ 4,726 bilhões em igual período do ano passado. Com este desempenho, o volume negociado no mercado externo durante os sete meses corresponde a 70,4% do total verificado no ano anterior, quando foram contabilizados US$ 7,812 bilhões, nos 12 meses. Os indicadores do Estado continuam positivos, mesmo após o período de crise que assolou muitas outras unidades da federação e afetou até mesmo o desempenho das exportações nacionais que acumulam vendas externas em US$ 84,093 bilhões. Este valor é 24,3% menor que o registrado no ano anterior, quando somou US$ 111,096 bilhões. (Gazeta Digital - 14.08.2009)

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6 Consumidores cada vez mais confiantes

Já se avaliava que em junho as vendas do comércio varejista tinham continuado a crescer. E a hipótese de uma estagnação das vendas a partir de julho parece conservadora. Ainda que a um ritmo menos veloz, é bastante provável que a alta das vendas tenha prosseguido em julho e neste mês. Todas as pesquisas apuraram novo aumento da confiança dos consumidores de junho para julho, e as informações parciais relativas a este mês indicam que ela manteve o nível atingido no mês passado. No trimestre final do ano passado, a confiança despencou, empurrada pelo receio de que o agravamento da crise mundial provocasse forte aumento do desemprego e, por influência da alta da cotação do dólar, também da inflação. Ao longo dos primeiros meses de 2009, foi ficando progressivamente mais claro que esses temores não estavam se materializando: o desemprego parou de subir, e a inflação, assim como a cotação do dólar, passou a recuar. Além disso, os custos e os prazos do crediário voltaram a melhorar. (Folha de São Paulo - 14.08.2009)

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7 Emprego industrial em SP tem em julho 10o mês de queda

O emprego na indústria paulista teve em julho a décima queda consecutiva, mas o ritmo da retração diminuiu pelo quarto mês, informou a Fiesp nesta quinta-feira. A queda com ajuste sazonal foi de 0,32% em julho sobre junho, e de 0,16% sem ajuste, o equivalente ao fechamento de 3.500 vagas. O emprego na comparação com ajuste vem caindo desde outubro de 2008, quando a economia brasileira começou a ser afetada pela crise financeira mundial. O pico dessa sequência ocorreu em janeiro, quando o emprego despencou 2%. Em junho, o declínio foi de 0,42%. No ano, o nível de emprego na indústria do Estado acumula baixa de 2,55%, com o fechamento de 58.000 vagas. Entre os setores pesquisados, as principais quedas percentuais foram registradas por Fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, de 1,5% em julho frente ao mês anterior, e por Celulose, papel e produtos de papel, de 1,4%. (Reuters - 13.08.2009)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com desvalorização na abertura dos negócios nesta sexta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,819 na compra e a R$ 1,821 na venda, baixa de 0,70%. Já no mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F registravam perda de 0,13%, a R$ 1,825. Na quinta-feira, o dólar comercial cedeu 0,10%, para R$ 1,832 na compra e R$ 1,834 na venda. (Valor Online - 14.08.2009)

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Internacional

1 Colômbia: debate para criação de monopólios

Apesar de atualmente 5 milhões de usuários colombianos se beneficiarem do gás natural, ainda há uma parcela da população que não usufrui dos benefícios deste recurso. Para reverter esta situação, está sendo preparada uma norma que permitirá ao Ministério de Minas atribuir Áreas de Serviço Exclusivo. Isso significa que poderá se entregar a uma empresa um monopólio para o fornecimento de gás natural e GLP por um período de 20 anos, em uma tentativa de atingir uma maior cobertura do território colombiano e desenvolver novos mercados. As empresas envolvidas no fornecimento de gás já se mostram insatisfeitas com essa possibilidade. De acordo com Claudia Milena Vaca, presidente da Associação Colombiana de Gás Natural, o desenvolvimento da norma já está criando incerteza para as empresas "A criação de monopólios artificiais seria um claro retrocesso, que dissuadiria o investimento privado", insistiu. (Portafolio - Colômbia - 13.08.2009)

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2 Colômbia: ataque deixa fronteira com Equador sem energia

Um ataque com explosivos ontem, a uma subestação, deixou sem eletricidade cerca de 100.000 pessoas que vivem na área da fronteira sudoeste da Colômbia com o Equador, informaram as autoridades locais, que atribuiram o ataque aos guerrilheiros das Farc. O secretário de governo da província do Putumayo, Fabian Bernavis, disse que existem quatro municípios do estado que ficaram sem energia por causa da sabotagem. Por sua parte, o Ministro das Minas e Energia, Hernan Martinez, previu que o restabelecimento do serviço elétrico levará cerca de uma semana. (Expreso - Equador - 14.08.2009)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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