l IFE: nº 2.555 - 14
de agosto de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Fundo organizará fatias em elétricas Após resolver
o cruzamento do setor siderúrgico e o imbróglio em telecomunicações, a
Previ acredita que o segmento da vez é o de energia. As participações
mais relevantes da fundação estão em CPFL, com 32% do capital, e em Neoenergia,
com 39%. A fundação sabe que as empresas são fortes candidatas a conduzirem
uma consolidação setorial. A CPFL, que está listada no Novo Mercado, já
declarou publicamente esse interesse. A Neoenergia tem quase R$ 3 bilhões
em caixa e totais condições de adotar esse caminho, especialmente, após
uma oferta pública inicial de ações. Além dessas fatias relevantes, a
Previ possui também participações menores em outras companhias, fora do
grupo de controle, como 3% na Cemig e ainda 33% das ações ordinárias da
Celesc. (Valor Econômico - 14.08.2009) 2 Brasil e Alemanha firmam acordo bilateral em renováveis A CREDN
da Câmara aprovou, por unanimidade, um acordo entre os governos do Brasil
e da Alemanha sobre incentivo a energias renováveis. As áreas de cooperação
bilateral envolvem a produção e o uso de hidroeletricidade; energias eólica,
solar, oceânica e geotérmica; biomassa; resíduos sólidos e biocombustíveis.
Segundo o texto, os dois países trocarão conhecimentos em modelos de financiamento
fiscal, metrologia, padronização, regulamentos técnicos, procedimentos
de verificação de conformidade, disseminação de melhores práticas, desenvolvimento
industrial e demais aspectos sociais e ambientais relacionados. Brasil
e Alemanha traçam outro acordo em energia renovável, também firmado em
2008, que prevê o empréstimo de quase 24 milhões do país europeu ao
programa de construção de PCHs da Eletrobrás. (BrasilEnergia - 13.08.2009)
3 Energ Power vai equipar Santo Antonio A empresa
mineira de engenharia Energ Power dobrou sua carteira neste ano com apenas
um contrato: o de fornecimento de equipamentos auxiliares para a usina
de Santo Antônio, no Rio Madeira. O negócio de R$ 200 milhões fechado
com a Odebrecht, apesar de ser significativo para a Energ Power, é pequeno
para os padrões da usina, que vai ter um investimento total de R$ 13,5
bilhões. A principal característica da Energ Power é ser uma intermediadora,
ela não produz equipamentos. Para conseguir mercado e competir com fornecedores
como Alstom, Siemens e ABB, ela tem negociado com fornecedores não tão
tradicionais no mercado brasileiro. O diretor comercial da Energ Power,
Jorge Augusto dos Santos, diz que a carteira da empresa é de R$ 400 milhões,
em função do negócio fechado com a Odebrecht. Este é um dos últimos contratos
de fornecimento fechados pela Odebrecht para a obra de Santo Antônio.
(Valor Econômico - 14.08.2009) 4
Mais uma PCH é enquadrada ao Reidi 5 Seminário sobre o Fim das Concessões do Setor Elétrico Brasileiro Acontecerá
no próximo dia 19 de agosto de 2009, na Federação Nacional dos Urbanitários
- FNU/CUT, o "Seminário sobre o Fim das Concessões do Setor Elétrico Brasileiro".
A FNU/CUT fica na Rua Visconde de Inhaúma 134 - 7º andar - Centro - Rio
de Janeiro. Mais informações no site www.fnucut.org.br/.
(GESEL-IE-UFRJ - 14.08.2009)
Empresas 1 Eletrobrás diz que não haverá impacto em seu patrimônio com decisão do STJ A Eletrobrás
comunicou ao mercado hoje (13) que a "administração da companhia está
avaliando os reflexos das decisões do STJ". No comunicado, assinado pelo
diretor financeiro e de Relações com os Investidores, Astrogildo Fraguglia
Quental, a Eletrobrás diz que "não é esperado impacto na posição patrimonial"
da companhia. A empresa informou aos acionistas e ao mercado que "os recursos
interpostos pela Eletrobrás foram parcialmente providos, vez que foram
considerados prescritos os créditos das 1ª e 2ª conversões. Também foi
considerada não aplicável a taxa Selic sobre o principal, incidindo juros
apenas a partir da data da citação, tendo sido mantida a conversão dos
referidos créditos pelo valor patrimonial da ação". A Eletrobrás chegou
a pagar a dívida dos empréstimos compulsórios a todos os seus credores,
mas sem a correção dos valores, o que levou à ação impetrada na Justiça.
(Agência Brasil - 13.08.2009) 2 Eletrobrás adia "por alguns dias" divulgação de resultado A Eletrobrás anunciou que adiará "por alguns dias" a divulgação do seu desempenho no segundo trimestre deste ano, inicialmente marcada para esta quinta-feira. Em comunicado enviado à CVM, a estatal responsabiliza "problemas operacionais" pelo adiamento. "Oportunamente informaremos a nova data de divulgação", afirmou a companhia. Pelas regras do mercado brasileiro, as empresas de capital aberto têm até o dia 15 do mês seguinte ao encerramento do trimestre para divulgar seus balanços. A exceção é o balanço anual, com prazo maior. (Reuters - 13.08.2009) 3 Brascan prevê prejuízo de R$ 632,6 mi para Eletrobrás no 2º trimestre A Brascan
Corretora liberou as projeções para os resultados do segundo trimestre
de Eletrobrás, Cemig e AES Tietê. Para a estatal federal, a corretora
projeta um prejuízo de R$ 632,6 milhões de abril a junho, em decorrência
da valorização do real de 15,9% sobre os R$ 18 bilhões em recebíveis da
companhia em moeda estrangeira. No caso da Cemig, a queda no lucro trimestral
será de 16%, ficando em R$ 503,7 milhões. A receita líquida da companhia
vai crescer 8,9% para R$ 2,860 bilhões devido a um efeito positivo não
recorrente da primeira revisão tarifária de transmissão, como também da
venda de energia no leilão A-1. Já para a AES Tietê, a Brascan projeta
um incremento de 51,3% no lucro para R$ 202,8 milhões. Influenciam na
formação do lucro a variação negativa do IGP-M, que indexa o endividamento
da empresa, melhoria do resultado operacional, via aumento tarifário e
menores despesas com aquisição de energia. (CanalEnergia - 13.08.2009)
4
Lucro líquido da Cemig recua 17% no segundo trimestre de 2009 5 Lucro da AES Tietê cresce 48,6% no 2º trimestre A AES Tietê
informou hoje que registrou um lucro líquido de R$ 199,198 milhões no
segundo trimestre de 2009, o que corresponde a um aumento de 48,6% em
relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida cresceu 10,7%
entre abril e junho, em comparação a igual período do ano anterior, para
R$ 414,583 milhões. O Ebitda somou R$ 325,078 milhões no segundo trimestre,
o que representa um aumento de 12,4% ante igual período de 2008. (Jornal
do Brasil - 13.08.2009) 6 Eletropaulo tem lucro 21,4% menor no 2o trimestre A Eletropaulo,
distribuidora de energia em São Paulo, teve lucro líquido de 154,9 milhões
de reais no segundo trimestre, que se compara ao lucro de 197 milhões
de reais um ano antes. A receita líquida da empresa totalizou 1,893 bilhão
de reais, aumento de 3,7 por cento em relação ao faturamento de 1,825
bilhão de reais um ano antes. O Ebitda somou 341,7 milhões de reais de
abril a junho, com margem de 18 por cento. Um ano atrás, o Ebitda foi
de 394,2 milhões de reais, com margem de 21,6 por cento. (Reuters - 13.08.2009)
7 Lula comenta sobre Celg em discurso Em Goiânia,
em megaevento popular que reuniu público estimado em mais de 30 mil pessoas,
Luis Inácio Lula da Silva citou, em discurso, as razões pelas quais o
plano para salvar a Celg, empresa distribuidora de energia elétrica do
Estado, ainda não foi anunciado. Segundo ele, o plano está pronto, mas
deve ser formalizado em até 30 dias. Afirmou que técnicos da Eletrobrás
ainda analisam a documentação da empresa. A Celg sofreu denúncias de superfaturamento
e contratos fraudulentos e tem uma dívida de R$ 5,7 bilhões. Os problemas
se agravaram na gestão de Perillo no governo do Estado. Sem citar o nome
do tucano, o presidente afirmou de forma enfática, no discurso, que faz
questão de saber "quem quebrou a Celg". Lula disse que a empresa tem um
valor patrimonial de R$ 184 milhões e uma dívida de R$ 6 bilhões. (Valor
Econômico - 14.08.2009) A Copel registrou lucro líquido de R$ 562 milhões no primeiro semestre de 2009, queda de 8,3% na comparação com os R$ 613 milhões apurados em igual período do ano passado. No trimestre, o resultado apresentou queda de 18,9%, passando de R$ 357,5 milhões (2T08) para R$ 289,9 milhões (2T09). A empresa estima que a crise financeira tenha afetado negativamente o crescimento de seu mercado de distribuição durante o primeiro semestre, fato que não aconteceu no primeiro semestre do ano passado. O mercado cativo de energia da Copel foi responsável pelo consumo de 9.954,7 GWh no primeiro semestre, alta de 2,5% na comparação com os 9.714 GWh demandados nos primeiros seis meses de 2008. O mercado fio, no entanto, apresentou uma queda de 0,2% na demanda, passando de um consumo de 1.720 GWh (1S08) para 1.447 GWh (1S09). (BrasilEnergia - 13.08.2009) 9 Cemar: lucro sobe 41,6% no segundo trimestre do ano O lucro da Cemar apresentou alta de 41,6% no segundo trimestre do ano, fechando em R$ 81,984 milhões, ante igual período do ano anterior. No primeiro semestre, o lucro da companhia subiu 27,3%, contra os mesmos meses de 2008. A receita bruta passou de R$ 312,415 milhões entre abril e junho de 2008 para R$ 364,046 milhões em igual período desse ano. No semestre, a receita bruta fechou em R$ 730,870 milhões nesse ano, contra os R$ 623,049 apresentado no ano anterior. A Cemar também obteve alta na receita líquida do segundo trimestre, alcançando R$ 262,468 milhões, ante os R$ 228,099 milhões apurados em 2008. No primeiro semestre, a receita líquida chegou a R$ 525,642 milhões nesse ano, contra os R$ 461,379 milhões divulgados no mesmo período do ano passado. (CanalEnergia - 13.08.2009) 10 Celpa divulga resultado de fiscalização do mês de julho A Celpa
divulgou o balanço das fiscalizações realizadas durante o mês de julho
nos balneários e nas praias do Pará. Equipes da concessionária visitaram
áreas com grande concentração de veranistas, que também foram mapeadas
no ano passado. Foram realizadas mais de cinco mil fiscalizações e encontradas
408 irregularidades pelo departamento de Recuperação de Energia da distribuidora.
O mês é considerado como de alta temporada no estado. Segundo o gerente
do Departamento, Carlos Couto, o trabalho de fiscalização visa a combater
as fraudes e garantir qualidade no serviço da companhia, cujo resultado
foi considerado como positivo. (CanalEnergia - 13.08.2009) A Celesc geração realizará no próximo dia 19 leilão de venda de energia elétrica proveniente de suas PCHs para entrega no submercado Sul. A quantidade de energia ofertada e o preço mínimo para venda serão divulgados aos participantes na data do pregão. Os interessados devem se inscrever até as 14h do mesmo dia. O leilão virtual oferecerá um produto com modulação flat e a ser fornecido entre 1º de agosto e 31 de dezembro de 2009. Poderão participar consumidores livres e agentes de mercado. As propostas devem ser enviadas por fax. A disputa terá uma rodada, e o resultado poderá ser acompanhado através do site da empresa. Havendo disponibilidade de energia, poderão ser realizadas até duas rodadas adicionais. A Celes realizou no dia 11 um outro leilão para venda de energia das suas usinas, para fornecimento entre 1º a 31 de julho. (BrasilEnergia - 13.08.2009) 12 Light tem consulta pública sobre processo de revisão tarifária A Aneel
iniciou na última quarta-feira, 12 de agosto, período de consulta pública
(051/2009) para o processo do primeiro ciclo de revisão tarifária periódica
da Light (RJ), que tem índice provisório homologado. O motivo da consulta
é a entrada em vigor de nova metodologia de cálculo do índice. O processo
se dará por intercâmbio documental e estende-se até o próximo dia 9 de
setembro. Segundo a nota técnica 277/2009 da Aneel, o índice de reposicionamento
tarifário e o componente Xe do Fator X são de 1,69% e 0,15%, respectivamente.
O envio de contribuições pode ser realizado até as 18 horas do dia 9 de
setembro. Clique aqui para mais detalhes sobre a consulta. (CanalEnergia
- 13.08.2009) 13 IPO da Neoenergia depende da compra de ativo do setor elétrico A Neoenergia
está pronta para realizar uma oferta inicial de ações, mas aguarda oportunidade
de compra "de um grande ativo" para então se lançar na bolsa, informaram
nesta quinta-feira executivos da Previ, maior fundo de pensão do país
e sócio da companhia. Entre os alvos estão a Brasiliana, controladora
da Eletropaulo, e os ativos da italiana Enel no país. A abertura de capital
da Neoenergia com emissão primária de ações já faz parte de um acordo
entre os acionistas da companhia, segundo o diretor de Investimentos da
Previ, Fábio Moser. A empresa não tem pressa, segundo o diretor de participações
da Previ, Joilson Ferreira, e possui 3 bilhões de reais em caixa, além
de um Ebitda de 2,4 bilhões de reais por ano. (Reuters - 13.08.2009) 14 Ceb: Eletrobrás vai liberar recursos retidos no valor de R$ 54 mi A Eletrobrás
deverá liberar para a Ceb até a próxima terça-feira, 18 de agosto, os
recursos retidos desde o início do ano, no valor de R$ 54 milhões. Segundo
o presidente da companhia, Benedito Carraro, foi emitido nesta quinta-feira,
13 de agosto, pela Aneel o cetificado de adimplência, após a Justiça determinar
que o nome da Ceb fosse retirado do Cadin. A Eletrobrás não pode liberar
recursos para empresas que constem no cadastro.O nome da empresa foi parar
no Cadin devido a inúmeras multas emitidas pela Aneel e que não foram
pagas pela Ceb. De acordo com Carraro, essas multas somavam R$ 14 milhões
e estavam com recursos na justiça. Somente na semana passada, segundo
ele, que a companhia conseguiu uma carta-fiança com um banco não revelado
e conseguiu uma determinação da Justiça para a retirada do nome do cadastro.
(CanalEnergia - 13.08.2009) 15 Cemig destina R$ 40 mi para P&D A Cemig
investirá R$ 40 milhões em P&D em projetos que deverão começar a ser implementados
em 2010, disse o gerente de Gestão Tecnológica da empresa, Jaelton Avelar
Fernandino. As pesquisas para este ciclo incluem fontes alternativas de
energia, gestão de bacias hidrográficas, planejamento, manutenção e operação
do sistema hidrelétrico e meio ambiente. O objetivo da empresa é incentivar
a associação de empresas e universidades para desenvolver conhecimento.
As instituições interessadas em participar do Programa têm até o dia 25
de setembro para encaminharem suas propostas. Entre os requisitos dos
projetos a serem implementados estão a relevância para o mercado nacional
de energia. (BrasilEnergia - 13.08.2009) 16 CCC: Guascor receberá R$ 15 mi de sub-rogação até 2013 A Guascor
do Brasil contabiliza mais de R$ 15 milhões de sub-rogação da Conta de
Combustíveis Fósseis. O montante, que começou a ser recebido em meados
de 2008, entrará no caixa da empresa até 2013. Segundo o gerente de Operação
e Manutenção da companhia, Helder Costa de Sousa, foram investidos R$
14 milhões no Pará entre 2007 e 2008 visando a compra de equipamentos
e modernização de usinas, como a UTE Breves, que recebeu 10 geradores
e opera com 8,5 MW de capacidade instalada. A usina, inaugurada em 1998,
possuía oito geradores que foram realocados em outras usinas. Atualmente,
o empreendimento é o maior e mais moderno da companhia. A possível redefinição
no encargo da CCC, conforme previsto pela MP 466, não é vista como uma
ameaça para o mercado da Guascor. (CanalEnergia - 13.08.2009) 17 Omega Energia Renovável e Hidrotérmica: 13 PCHs em MG As empresas
Omega Energia Renovável e Hidrotérmica assinaram nesta quinta-feira protocolo
de intenções com o governo de MG para a instalação de 13 PCHs no estado.
As usinas vão demandar investimentos da ordem de R$ 970 milhões e devem
entrar em operação até 2013. A primeira será a PCH Pipoca (20MW) - Omega(51%)
e Cemig(49%) - que deve começar a operar no primeiro semestre de 2010
e tem investimentos de aproximadamente R$ 124 milhões. A Hidrotérmica
trabalhará na implantação de três PCHs na região Central, cada uma com
capacidade instalada de produção de 30 MW, totalizando 90 MW. Todas as
usinas fazem parte do programa Minas PCH. (BrasilEnergia - 13.08.2009)
No pregão
do dia 13-08-2009, o IBOVESPA fechou a 57.047,98 pontos, representando
uma alta de 0,81% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,76
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
1,10%, fechando 21.099,10 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,88 ON e R$ 25,00 PNB, alta de 0,65%
e baixa de 1,88%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 14-08-2009 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 27,97 as ações ON, alta de 0,32% em relação ao dia
anterior e R$ 24,91 as ações PNB, baixa de 0,36% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 14.08.2009) Os funcionários
da Engelétrica de São Bernardo, empresa que presta serviço de medição
de energia para a AES Eletropaulo, paralisaram as atividades nesta quinta-feira.
Segundo o Sindeepres, o objetivo é protestar contra o atraso no pagamento
do vale-transporte e do vale-alimentação dos leituristas. (Diário do Grande
ABC - 14.08.2009)
Leilões 1 GESEL-UFRJ: Leilão A-3 vai ter demanda pequena e competitiva, diz Nivalde de Castro O coordenador
do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, professor Nivalde José
de Castro, destacou que o preço-teto de R$ 200 por MWh estabelecido para
o leilão A-3 eliminou a possibilidade de serem instaladas térmicas a óleo
no Nordeste, beneficiados pela isenção fiscal, conforme ocorreu em leilões
anteriores. Castro avalia ainda que o leilão será mais competitivo em
função da menor demanda das distribuidoras. Quanto ao maior número de
térmicas a gás natural dentre as habilitadas, o professor acredita que
é reflexo da oferta abundante de gás natural que vai se ampliar até 2012.
Ele lembra que, dos sete projetos, seis estarão localizados no Espírito
Santo, próximos aos gasodutos vinculados aos empreendimentos da Petrobras.
"O leilão vai ter demanda de energia elétrica pequena e competitiva. [No
certame], devem prevalecer térmicas a gás dada a oferta abundante, o que
acaba dando competitividade", analisou o professor. (CanalEnergia - 13.08.2009)
2 Leilão A-3: número de empreendimentos ainda deve diminuir, acreditam agentes Após a habilitação de menos de 20% do volume de 14.362 MW cadastrados pela EPE alguns agentes admitem que o interesse pelo leilão A-3 pode diminuir ainda mais até o momento em que se encerrar o período de aportes de garantias. Para o consultor José Said de Brito, da Excelência Energética, existem grandes chances do leilão A-3 ser pouco expressivo em seus resultados . Uma das possíveis razões, segundo o consultor, pode ter sido o preço. "Acho que desestimulou. O preço de R$ 200 por MWh no CVU não atraiu", afirmou. Segundo o diretor-executivo da Abragef, Marco Antonio Veloso, a medida foi uma forma do governo inibir a entrada de térmicas a óleo no leilão. (CanalEnergia - 13.08.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 74,76% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 74,76%, apresentando
queda de 0,16% em relação à medição do dia 11 de agosto. A usina de Furnas
atinge 89,60% de volume de capacidade. (ONS - 14.08.2009) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 84,54% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,89% em relação à medição do dia 11 de agosto, com 84,54% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,48% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 14.08.2009) 3 NE apresenta 82,13% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,28% em relação à medição do dia 11 de agosto, o Nordeste está
com 82,13% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 79,80% de volume de capacidade. (ONS - 14.08.2009) 4 Norte tem 77,98% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 77,98%, apresentando queda de
0,75% em relação à medição do dia 11 de agosto. A usina de Tucuruí opera
com 72,10% do volume de armazenamento. (ONS - 14.08.2009)
Meio Ambiente 1 Licenças ambientais para obras aumentaram em 40% O ministro
do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou que o número de licenças ambientais
para obras teve aumento de 40% neste ano, em comparação com o mesmo período
do ano anterior. "Foram 472 licenças ambientais para obras, das quais
213 do PAC", disse. Ele atribuiu esses números a medidas adotadas por
ele para acelerar o andamento dos processos de licenciamento ambiental
pelo Ibama e lembrou que há um mês foi lançado o "Agiliza-2", com dez
medidas complementares que possibilitam a redução do tempo necessário
para o estudo de impacto ambiental e licenciamento de obras. Os estudos
de impacto e licenciamentos estão sendo avaliados por bacias hidrográficas
e não isoladamente, disse o ministro, reconhecendo que há casos concretos
e específicos de atrasos na concessão das licenças. "Persistem problemas
pontuais de licenciamento em algumas obras, por questões que envolvem
terras indígenas, o TCU e ações na Justiça, entre outras. São problemas
que, muitas vezes, são debitados nas costas da área ambiental", reclamou
o ministro. Minc defendeu ainda o licenciamento de novas hidrelétricas
como alternativas às térmicas de carvão e óleo, bem como a implementação
de programas de energia solar e eólica. (MMA - 14.08.2009) 2 Minc: Brasil é líder na área de energia limpa Os cuidados ambientais que cercam a construção de hidrelétricas fazem com que o Brasil seja reconhecido mundialmente como grande produtor de energia limpa, afirmou o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. O ministro explicou que a partir de negociações entre os MMA e o Ministério dos Transportes será mantida a navegabilidade dos rios onde são construídas usinas hidrelétricas. O ministro afirmou que construções de eclusas que permitem a navegação serão realizadas concomitantemente com as obras das usinas. (Setorial News - 13.08.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Sudene libera recursos para eólicas A Sudene
liberou nesta quinta-feira R$ 103,5 milhões do FDNE para as eólicas Foz
do Rio Choró (25,2 MW) e Icaraizinho (54,0 MW), que vão receber R$ 29,5
milhões e R$ 74 milhões, respectivamente. As concessões são de empresas
controladas pela Siif Energies do Brasil. O montante do FDNE ao qual a
Eólica Foz do Rio Choró tinha direito, no valor de R$ 59,5 milhões, já
foi liberado, tendo sido esta última a segunda parcela. O total de investimentos
da Eólica Icaraizinho é da ordem de R$ 225,8 milhões, dos quais a participação
do FDNE é de R$ 151,8 milhões. Já foram liberados cerca de R$ 136 milhões.
(BrasilEnergia - 13.08.2009)
Gás e Termoelétricas A Goiasgás negocia com a Petrobras a construção de cerca de 4 km de gasodutos que interligará as cidades de Itumbiara e Caramuru, contou o presidente da distribuidora, José Alves Quinta. A obra, orçada em R$ 800 mil, deverá incrementar a entrega do combustível em 2,5 mil m³/dia. Atualmente, a empresa tem uma entrega de cerca de 3 mil m³/dia de gás, voltada majoritariamente para o segmento automotivo. A Goiasgás quer expandir sua atuação para o segmento industrial. "Temos uma faca de dois gumes. Não podemos construir malha porque não temos demanda e não temos demanda porque não temos combustível para oferecer", informou Quinta. Além da falta de investimentos, o estado enfrenta ainda a falta de cultura do uso do gás natural. (BrasilEnergia - 13.08.2009) O engenheiro
José Roberto Gomes Paes Leme é o novo diretor técnico-comercial da Compagas.
Ele substitui o economista e administrador de empresas Aloísio Xavier
Lopes, que deixa a empresa para integrar a equipe da Petrobras. Paes Leme
atuou como diretor técnico-comercial da Compagas de 2001 a 2006, ocupando
posteriormente a diretoria da Ipiranga Asfaltos. Um dos desafios que o
novo diretor deverá enfrentar é o plano de expansão do uso do gás natural
no Paraná. A Compagas é uma empresa de economia mista, composta por Copel
(51%), Mitsui Gás e Energia (24,5%) e Petrobras (24,5%). (BrasilEnergia
- 13.08.2009) 3 Eletronuclear e Areva discutem nucleares no Nordeste Executivos
da Eletronuclear e da francesa Areva vão se reunir até o início de setembro
para discutir uma parceria voltada à construção de duas usinas nucleares
no Nordeste. O assunto foi tratado no recente encontro entre os presidentes
Lula e Nicolas Sarkozy. (Relatório Reservado - 14.08.2009)
Grandes Consumidores 1 Jirau: acordo de fornecimento de R$ 240 mi com a Votorantim Siderurgia A hidrelétrica
de Jirau (RO-3.300 MW) assinou nesta quinta-feira, 13 de agosto, acordo
de fornecimento de aço longo com a Votorantim Siderurgia. O negócio avaliado
em R$ 240 milhões prevê o fornecimento de aproximadamente 100 mil toneladas
de aço longo durante quatro anos para execução das obras civis da usina.
O aço será usado na construção das estruturas de concreto, vertedouro
e nas duas casas de força da hidrelétrica. Segundo a Energia Sustentável
do Brasil, o trabalho nestas estruturas envolverá mais de duas mil novas
vagas de trabalho, em média, para profissionais que atuam na área de construção
civil, entre armadores, soldadores e serventes, que estão diretamente
ligados aos produtos fornecidos pela empresa. (CanalEnergia - 13.08.2009)
Economia Brasileira 1 Desembolsos do BNDES somam R$ 121,9 bi até julho Os desembolsos do BNDES acumulam R$ 121,9 bilhões nos últimos 12 meses até julho. Excluindo R$ 25 bilhões concedidos à Petrobras no fim do mês passado, o volume atinge R$ 97 bilhões. A expectativa do presidente do banco, Luciano Coutinho, é que, até o fim deste ano, os recursos liberados alcancem R$ 130 bilhões. Até julho, o total aprovado era de R$ 150 bilhões. No entanto, Coutinho espera que as concessões de crédito pelos bancos privados voltem a crescer. Para Coutinho, a economia brasileira atingiu o fundo do poço entre janeiro e março e já dá sinais de melhoria. O consumo das famílias voltou a crescer: no quarto trimestre de 2008, caiu 1,8%, e nos três primeiros meses deste ano ficou positivo em 0,7%. "Não temos ainda o segundo trimestre, mas acredito que ficará entre 1% e 1,2%." (Valor Econômico - 14.08.2009) 2 Processo de recuperação da economia não terá longa duração, diz Ipea A economia tem dado sinais de reação após o impacto da crise mundial sobre o Brasil e, de acordo com o economista Rodrigo Pereira, técnico do Ipea, a aposta é de que o processo de recuperação demore de oito a 16 meses. O estudo que ele participa revela ainda que o SE foi a primeira e a mais afetada região a sofrer as consequências da retração do mercado internacional. No entanto, de acordo com Rodrigo Pereira, a Região Sudeste, pela sua relação intensa com o mercado externo, é a que apresenta também melhores condições de recuperação. De acordo com o Ipea, a adoção de políticas anticíclicas tiveram uma importância fundamental para reduzir o impacto da crise no Brasil, e devem continuar nas ações do governo. O estudo revelou ainda que, diferentemente das crises anteriores, a economia brasileira está mais consistente e tem dado demonstrações de maior resistência às adversidades oriundas do exterior. (Agência Brasil - 13.08.2009) 3
Pesquisa indica que indústria paulista deve crescer 2,5% em julho O pesquisador
da FGV, Paulo Picchetti, afirmou ontem que, apesar de o Sinalizador da
Produção Industrial paulista de julho ter mostrado que há uma boa tendência
de recuperação do setor em relação ao indicador de junho, há ainda um
longo caminho para a indústria percorrer para voltar aos níveis anteriores
aos impactos da crise financeira. (DCI - 14.08.2009) Mato Grosso
registra incremento de 16,4% nas exportações no acumulado de janeiro a
julho deste ano sobre o mesmo intervalo de 2008. Nos primeiros sete meses
de 2009, os produtos embarcados ao mercado externo totalizaram US$ 5,502
bilhões, ante os US$ 4,726 bilhões em igual período do ano passado. Com
este desempenho, o volume negociado no mercado externo durante os sete
meses corresponde a 70,4% do total verificado no ano anterior, quando
foram contabilizados US$ 7,812 bilhões, nos 12 meses. Os indicadores do
Estado continuam positivos, mesmo após o período de crise que assolou
muitas outras unidades da federação e afetou até mesmo o desempenho das
exportações nacionais que acumulam vendas externas em US$ 84,093 bilhões.
Este valor é 24,3% menor que o registrado no ano anterior, quando somou
US$ 111,096 bilhões. (Gazeta Digital - 14.08.2009) 6 Consumidores cada vez mais confiantes Já se avaliava que em junho as vendas do comércio varejista tinham continuado a crescer. E a hipótese de uma estagnação das vendas a partir de julho parece conservadora. Ainda que a um ritmo menos veloz, é bastante provável que a alta das vendas tenha prosseguido em julho e neste mês. Todas as pesquisas apuraram novo aumento da confiança dos consumidores de junho para julho, e as informações parciais relativas a este mês indicam que ela manteve o nível atingido no mês passado. No trimestre final do ano passado, a confiança despencou, empurrada pelo receio de que o agravamento da crise mundial provocasse forte aumento do desemprego e, por influência da alta da cotação do dólar, também da inflação. Ao longo dos primeiros meses de 2009, foi ficando progressivamente mais claro que esses temores não estavam se materializando: o desemprego parou de subir, e a inflação, assim como a cotação do dólar, passou a recuar. Além disso, os custos e os prazos do crediário voltaram a melhorar. (Folha de São Paulo - 14.08.2009) 7
Emprego industrial em SP tem em julho 10o mês de queda O dólar
comercial opera com desvalorização na abertura dos negócios nesta sexta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,819 na compra e a R$ 1,821 na venda, baixa
de 0,70%. Já no mercado futuro, os contratos de setembro negociados na
BM & F registravam perda de 0,13%, a R$ 1,825. Na quinta-feira, o dólar
comercial cedeu 0,10%, para R$ 1,832 na compra e R$ 1,834 na venda. (Valor
Online - 14.08.2009)
Internacional 1 Colômbia: debate para criação de monopólios Apesar de
atualmente 5 milhões de usuários colombianos se beneficiarem do gás natural,
ainda há uma parcela da população que não usufrui dos benefícios deste
recurso. Para reverter esta situação, está sendo preparada uma norma que
permitirá ao Ministério de Minas atribuir Áreas de Serviço Exclusivo.
Isso significa que poderá se entregar a uma empresa um monopólio para
o fornecimento de gás natural e GLP por um período de 20 anos, em uma
tentativa de atingir uma maior cobertura do território colombiano e desenvolver
novos mercados. As empresas envolvidas no fornecimento de gás já se mostram
insatisfeitas com essa possibilidade. De acordo com Claudia Milena Vaca,
presidente da Associação Colombiana de Gás Natural, o desenvolvimento
da norma já está criando incerteza para as empresas "A criação de monopólios
artificiais seria um claro retrocesso, que dissuadiria o investimento
privado", insistiu. (Portafolio - Colômbia - 13.08.2009) 2 Colômbia: ataque deixa fronteira com Equador sem energia Um ataque
com explosivos ontem, a uma subestação, deixou sem eletricidade cerca
de 100.000 pessoas que vivem na área da fronteira sudoeste da Colômbia
com o Equador, informaram as autoridades locais, que atribuiram o ataque
aos guerrilheiros das Farc. O secretário de governo da província do Putumayo,
Fabian Bernavis, disse que existem quatro municípios do estado que ficaram
sem energia por causa da sabotagem. Por sua parte, o Ministro das Minas
e Energia, Hernan Martinez, previu que o restabelecimento do serviço elétrico
levará cerca de uma semana. (Expreso - Equador - 14.08.2009)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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