l IFE: nº 2.554 - 13
de agosto de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Paraguai acredita que acordo será acatado no congresso brasileiro O senador
Eduardo Suplicy, formalizou o seu apoio às reivindicações do Governo do
Paraguai em relação aos créditos para o preço justo da energia de Itaipu
transferidos para o país vizinho. O governo brasileiro tem os votos necessários
no Congresso para a aprovação do acordo preliminar assinado entre os presidentes
do Paraguai Fernando Lugo e Lula do Brasil, no final do mês passado. Suplicy
assinalou ainda que ele acredita que a oposição ao governo do "Lula" não
traz grande resistência às reivindicações do Paraguai, acrescentando que
não existe qualquer objeção por parte da maioria, nos termos do compromisso
de ambos os governos. (La Nación - Paraguai - 13.08.2009) 2 Obra de Santo Antônio continua As obras
de construção da hidrelétrica de Santo Antônio (3.150 MW), no rio Madeira,
continuam normalmente. Cerca de 400 manifestantes do Movimento dos Atingidos
por Barragens (MAB) estão acampados desde ontem (11/8) em uma das entradas
do canteiro de obras da usina. Os manifestantes protestam pelo reassentamento
de famílias atingidas pela construção da usina. A Santa Antônio Energia,
em nota divulgada à imprensa, informou que 1.145 famílias farão parte
do programa de remanejamento da hidrelétrica, sendo 1.082 famílias atingidas
pelo reservatório e 63 pelo canteiro de obras. A empresa informou também
que dezenas de reuniões públicas foram realizadas para definir as soluções
para o processo de remanejamento da população local. (BrasilEnergia -
12.08.2009) 3 ONS propõe leilões regionalmente definidos O ONS fez
várias propostas ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).
Uma delas prevê que os próximos leilões sejam regionalmente definidos,
dada a elevada concentração de oferta contratada no Nordeste nos últimos
leilões. Desta forma, o déficit previsto para a região Sul poderia ser
revertido. O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse que a proposta
do ONS pode vir a ser adotada no futuro. Segundo ele, embora a regionalização
dos leilões tenha a vantagem de colocar o foco sobre a região em maior
dificuldade, ela tem a desvantagem de limitar a competição entre as várias
fontes de geração, tendendo a aumentar o preço por quilowatt ofertado.
Segundo ele, um leilão exclusivo para o Sul praticamente eliminaria as
usinas a biomassa e também dificultaria a entrada do gás natural, cuja
oferta atualmente é limitada na região. Ele ressalta, também, que a maior
oferta recente no Nordeste decorreu da maior facilidade que as empresas
tiveram para obter licenças ambientais para se instalar. (Valor Econômico
- 13.08.2009) 4
GESEL: Desafios Regulatórios - defesa da concorrência no setor elétrico
brasileiro 5 Aneel aprova plano de transmissão A Aneel
aprovou ontem em reunião da diretoria o Plano de Modernização de Instalações
de Interesse Sistêmico (PMIS) 2008 - 2011. O PMIS consiste em obras de
transmissão e distribuição necessárias ao aumento da segurança operacional
no período contemplado. Ao todo, foram autorizadas 1.067 revitalizações
em transmissoras do país, dentre melhorias e reforços. As obras compreendem
substituição e instalação de aparelhos, tais como bobinas, reatores, disjuntores,
seccionadoras, chaves e painéis de controle; instalação de módulos de
entrada de linha; deslocamento de alimentadores; aquisição de aparelhos
GPS, dentre outras. As receitas relacionadas aos reforços serão incorporadas
à Receita Anual Permitida (RAP) das concessionárias ou consideradas nas
revisões periódicas da mesma. (BrasilEnergia - 12.08.2009) 6 Melhorias no sistema de distribuição de energia do Norte e Nordeste são enquadradas ao Reidi O MME publica
no D.O.U. desta quarta-feira (12) as portarias que aprovam o enquadramento
de projetos de reforços, melhorias e expansão de instalações de distribuição
de energia elétrica e uma Central Geradora Termelétrica (UTE) no Reidi.
As melhorias serão realizadas em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Bahia.
Já a UTE está localizada no Amazonas. A Celpe ficará responsável por realizar
melhorias no sistema de distribuição de baixa, média e alta tensão, em
Pernambuco e no município de Pedras de Fogo, na Paraíba. Já a Companhia
Energética do Rio Grande do Norte (COSERN) realizará melhorias no sistema
elétrico do estado. A Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba)
ficará responsável por reformar subestações e adquirir equipamentos necessários
ao bom funcionamento da rede na Bahia. Ainda de acordo com o texto, a
UTE Tambaqui, de propriedade da empresa Breitener Tambaqui S.A., localizada
no município de Manaus e com 83.280 kW de potência instalada também fica
enquadrada ao Reidi. (Setorial News - 12.08.2009) 7 Seminário Internacional de Interconexões e Negócios de Geração e Transmissão O Seminário Internacional de Interconexões e Negócios, que tem organização do Comitê Nacional Brasileiro da CIER - BRACIER, é um evento que busca integrar o Mercado Latino-Americano de energia elétrica. Voltado principalmente para as áreas de geração e transmissão de energia, o programa do evento abrange palestras e painéis, feira de estandes e rodadas de negócios. Desse modo, o intercâmbio de conhecimentos, experiências e a oportunidade de novos negócios e parcerias internacionais dão ao evento um caráter de grande relevância no cenário elétrico regional. Esse Seminário tem o apoio das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÁS e da Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P - ISA. O evento acontece de 14 a 16 de outubro de 2009. Mais informações no site www.eletrobras.com/gt (GESEL-IE-UFRJ - 13.08.2009) 8
Fórum Matriz Hidrotérmica e a Segurança do Sistema Elétrico Nacional 9 Entrevista com Bruno Armbrust, presidente da CEG Com aquisição
da Unión Fenosa, GasNatural, no longo prazo, passará a ter ativos consolidados
de geração elétrica e GNL e poderá voltar seus olhos para oportunidades
em território brasileiro. Para isso entretanto o governo terá de definir
o que pretende, diz Bruno Armbrust, presidente da CEG e da CEG Rio, as
principais companhias do grupo no país. O executivo defende que somente
com o planejamento governamental será possível dar transparência a tarifas
e capacidade ociosa em gasodutos. "Precisamos oferecer a todos a possibilidade
de investir com rentabilidade homogênea", reforça ele. Para ler a entrevista
com o executivo na íntegra, clique aqui.
(Brasil Energia - 01.08.2009)
Empresas 1 Eletrobrás poderá pagar R$ 1,3 bi a empresas A Eletrobrás
terá de pagar pelo menos R$ 1,3 bilhão às empresas. O valor é referente
à correção monetária que deixou de ser paga no período. A Eletrobrás irá
recorrer da decisão no próprio STJ. Segundo fontes da estatal ouvidas
ontem, no entanto, a decisão foi considerada positiva. Tanto que a empresa
já separou R$ 1,3 bilhão para o pagamento de possíveis condenações judiciais
relativas ao caso. Por 5 votos a 4, os ministros do STJ decidiram que
o prazo de prescrição da cobrança judicial dessa correção deveria começar
a contar em 2005, quando houve a última conversão da dívida em ações.
O STJ julgou ontem dois recursos específicos, mas a decisão tem efeito
vinculante. As empresas que emprestaram à Eletrobrás entre 1987 e 1993
podem, portanto, até junho de 2010, entrar na Justiça para cobrar os valores
da correção do período, sabendo, contudo, que a decisão ainda pode ser
revertida. (Folha de São Paulo - 13.08.2009) 2 Eletrobrás: plano estratégico no forno A Eletrobrás vai concluir até o fim do ano o planejamento estratégico integrado do grupo para os próximos quatro anos. O plano será o primeiro que englobará todas as empresas da holding elétrica. Anteriormente, cada subsidiária tinha o seu próprio plano estratégico. O pontapé inicial foi dado no primeiro trimestre deste ano, quando a Eletrobrás divulgou o seu plano de ações integradas. O programa, antecessor do planejamento estratégico, prevê investimentos de R$ 30 bilhões nos próximos quatro anos. Apenas em 2009, a meta do grupo é investir R$ 7,2 bilhões. Os principais investimentos em andamento da Eletrobrás são as hidrelétricas do complexo do rio Madeira (RO), de 6.450 MW, e os linhões Tucuruí-Manaus (AM/PA/AP), de mais de 1,8 mil km, e Porto Velho-Araraquara (RO/SP), de mais de 2 mil km. (BrasilEnergia - 12.08.2009) 3 Lula prepara plano para salvar Celg O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva resolveu socorrer a Celg apesar das seguidas
denúncias de irregularidades feitas pelo MPE e pelo TCE contra a empresa.
Com dívidas de R$ 5,7 bilhões, a Celg respira por aparelhos e desde setembro
de 2006 não pode sequer aplicar os reajustes tarifários autorizados pela
Aneel por causa da situação de contínua inadimplência.A dívida da Celg
aumentou de tal forma que já totaliza mais de R$ 1 mil por cada habitante
do Estado. O governador Alcides Rodrigues rejeita a federalização da Celg,
segundo um interlocutor. Uma saída estudada é manter o Estado como controlador
da distribuidora e deixar a Eletrobrás com uma participação minoritária,
mas entregando a ela a diretoria financeira, mais importante da empresa.
O acordo passará pela mesa de Lula, disseram fontes do governo federal.
Fontes do MME envolvidos nas negociações rejeitam a ideia de que o socorro
federal equivale a injetar dinheiro em uma empresa sem conserto. (Valor
Econômico - 13.08.2009) 4
Cesp melhora resultado 5 Lucro da Equatorial energia cai 15,2% no segundo trimestre A Equatorial
Energia, holding com investimentos na Cemar, na Light e na Geranorte,
teve, no segundo trimestre de 2009, um lucro líquido de R$ 71,4 milhões,
que representa uma queda de 15,2% em relação aos R$ 84,2 milhões de igual
período de 2008. A companhia lucrou R$ 134,3 milhões no primeiro semestre,
13,6% a menos que os R$ 155,5 milhões dos seis primeiros meses do ano
passado. O Ebitda atingiu R$ 148,3 milhões no segundo trimestre, 15,6%
abaixo dos R$ 175,7 milhões de igual período do ano passado. No primeiro
semestre, o Ebitda atingiu R$ 340 milhões, 0,4% menor que os R$ 341,2
milhões dos seis primeiros meses do ano passado. A receita operacional
líquida foi de R$ 580,9 milhões, 5,1% superior ao segundo trimestre de
2008. No primeiro semestre, a receita foi de R$ 1,203 bilhão, 8% superior
ao período janeiro-junho de 2008. (Setorial News - 12.08.2009) 6 Elektro encerra 2° trimestre do ano com crescimento de 8,3% A Elektro,
concessionária de distribuição que atende municípios de São Paulo e do
Mato Grosso do Sul, divulgou em comunicado no fim desta terça-feira (11)
que encerrou o 2° trimestre de 2009 com receita líquida de R$ 1,2 bilhão,
8,3% acima do registrado no mesmo período do ano anterior. Segundo a concessionária,
o acréscimo deve-se principalmente ao aumento no preço das tarifas em
decorrência dos efeitos do reajuste tarifário de 10,91%, em agosto de
2008, e pelo maior consumo de energia pelas classes residencial e comercial,
que apresentam tarifas mais elevadas. O lucro líquido da companhia cresceu
76,2%, com R$ 250,7 milhões no 1° semestre de 2009 contra R$ 142,3 milhões
no mesmo período de 2008. (Setorial News - 12.08.2009) 7 CPFL Santa Cruz fecha semestre com lucro de R$ 10,55 mi A CPFL Santa
Cruz (SP) fechou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 10,556 milhões.
O resultado ficou 36,5% abaixo do lucrado pela empresa no mesmo período
de 2008. No segundo trimestre, a companhia teve queda de 60,6% no lucro,
que passou para R$ 4,81 milhões, de abril a junho deste ano. A receita
bruta da empresa no semestre ficou em R$ 139,525 milhões, ante R$ 133,802
milhões em igual período de 2008. No trimestre, a mesma receita alcançou
os R$ 69,655 milhões, contra R$ 68,187 milhões no mesmo período do ano
passado. A CPFL Santa Cruz registrou receita líquida de R$ 94,406 milhões
de janeiro a junho, contra R$ 97,477 milhões no primeiro semestre de 2008.
O Ebitda da companhia no semestre chegou aos R$ 18,339 milhões, uma queda
de 28,6% comparado ao igual período anterior. (CanalEnergia - 12.08.2009)
8 CPFL Energia esclarece sobre expectativa de crescimento do mercado A CPFL Energia esclareceu que o crescimento de mercado de 3,8% e 4% esperado para este ano se refere ao mercado total da companhia e, não apenas ao mercado cativo da distribuição, conforme informou matéria da Agência CanalEnergia divulgada na última terça-feira, 11 de agosto, baseada em informações dadas na teleconferência sobre os resultados. A perspectiva é que as classes residencial e comercial aumentem o consumo de energia em 5,3% e 4,8%, respectivamente. Compensando assim, a retração da demanda da indústria calculada em 4%. (CanalEnergia - 12.08.2009) 9 Emae registra prejuízo de R$ 5,417 mi no semestre A Emae registrou prejuízo de R$ 5,417 milhões no primeiro semestre, contra lucro de R$ 43,927 milhões obtido no mesmo período de 2008. No segundo trimestre, a empresa também ficou em prejuízo ao totalizar R$ 4,209 milhões, ante lucro de R$ 13,886 milhões alcançado nos mesmos meses de 2008. De janeiro a junho, a receita líquida da empresa alcançou os R$ 82,315 milhões, ante receita de R$ 185,681 milhões nos seis primeiros meses do ano passado. No trimestre, a receita ficou em R$ 42,076 milhões, enquanto no mesmo período de 2008 essa receita chegou nos R$ 80,103 milhões. O resultado operacional da Emae no semestre ficou em prejuízo de R$ 4,332 milhões, ante resultado de R$ 43,232 milhões no mesmo período do ano passado. No trimestre, o resultado ficou no prejuízo de R$ 5,098 milhões, contra resultado de R$ 2,353 milhões no segundo trimestre de 2008. (CanalEnergia - 12.08.2009) 10 Copel tem lucro líquido de R$289,9 mi no 2o trimestre A Copel
teve lucro líquido de 289,9 milhões de reais no segundo trimestre, que
se compara ao resultado positivo de 357,5 milhões de reais um ano antes.A
receita líquida da empresa totalizou 1,356 bilhão de reais, leve aumento
em relação ao faturamento de 1,353 um ano antes.O Ebitda somou 474,2 milhões
de reais de abril a junho. Um ano atrás, o Ebitda foi de 588,8 milhões
de reais. (Reuters - 12.08.2009) 11 Neoenergia, Furnas e térmica têm projetos enquadrados no Reidi O MME aprovou o enquadramento de projetos de reforços, melhorias e expansão de instalações de distribuição de energia das empresas do grupo Neoenergia no Reidi. Celpe (PE), Cosern (RN) e Coelba (BA) realizarão melhorias nos sistemas de distribuição de alta, média e baixa tensão. Também receberam aprovação para enquadramento no Reidi reforços em empreendimentos de transmissão de Furnas e de uma térmica no Amazonas. No DOU da próxima quinta-feira, 13, será publicada uma portaria na qual o MME aprova o enquadramento no Reidi de projetos de reforços em instalações de transmissão de Furnas. Em São Paulo, a companhia realizará melhorias na subestação Tijuco Preto, como a aquisição e instalação de banco de autotransformadores monofásicos e módulos de conexão para transformador. (CanalEnergia - 12.08.2009) 12 Cteep investe em reforços e melhorias A Cteep
vai investir cerca de R$ 100 milhões até o fim deste ano em melhorias
e reforços das linhas e subestações de seu sistema de transmissão, segundo
o gerente do Departamento de Expansão da empresa, Luiz York. Os investimentos
realizados até agora somam R$ 126 milhões na área. A carteira da companhia
para 2009 prevê o aporte de R$ 547 milhões, sendo R$ 321 milhões para
a manutenção do sistema de transmissão da empresa. Estão previstas 56
energizações entre subestações e linhas de transmissão em todo o estado
de São Paulo até o fim do ano. Duas das principais obras na lista da empresa
são a recapacitação da LT Assis-Pato Grande (88 kV), que possui cerca
de 50 km de extensão, e a linha Mogi-São José dos Campos (230 kV), também
com 50 km de extensão no Vale do Paraíba. A expectativa é que a primeira
seja entregue em dezembro e a segunda, em novembro. (BrasilEnergia - 12.08.2009)
No pregão
do dia 12-08-2009, o IBOVESPA fechou a 56.588,26 pontos, representando
uma alta de 1,48% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 7,28
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,72%,
fechando 21.333,33 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 27,70 ON e R$ 25,48 PNB, baixa de 2,40% e alta de
0,39%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 13-08-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 27,89 as ações ON, alta de 0,69% em relação ao dia anterior e R$
25,47 as ações PNB, baixa de 0,04% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 13.08.2009)
Leilões 1 MME define garantia física para leilão A-3 O MME definiu
nesta quarta-feira os montantes de garantia física dos empreendimentos
de geração inscritos no leilão de energia nova A-3. O montante da garantia
física definida terá validade a partir de 1º de janeiro de 2012, exclusivamente
para os empreendimentos que venderem energia no A-3 deste ano, e assinarem
os respectivos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado.
De acordo com o MME, esses ativos também poderão comercializar energia
no Ambiente de Contratação Livre, desde que respeitadas determinadas condições
previstas na portaria em questão. Já no próximo dia 19 de agosto, a CCEE
realizará treinamento sobre a sistemática do leilão para os vendedores
que participarão do certame. (CanalEnergia - 12.08.2009) 2 Empreendimentos habilitados para leilão têm até amanhã para aporte A CCEE informou, em nota, que os representantes dos 25 empreendimentos habilitados pela EPE para participar, no próximo dia 27, do pregão eletrônico relativo ao leilão A-3 terão que fazer a inscrição e o aporte de garantias de participação hoje e amanhã. Os empreendimentos habilitados envolvem 7 UTEs movidas a gás natural, 8 a bagaço de cana de açúcar e uma a capim elefante, além de 9 PCHs. Pela primeira vez, a inscrição no leilão ocorre mediante preenchimento online de formulário eletrônico, cujo link está disponível no site da Aneel juntamente com o edital. A inscrição pode ser feita no período das 8h de hoje às 18h de amanhã. (Jornal do Brasil - 13.08.2009) Um total
de 25 projetos de geração de energia elétrica obteve junto à EPE as habilitações
técnicas necessárias para participar do Leilão de Energia A-3/2009, que
será realizado no próximo dia 27 de agosto. A capacidade instalada dos
empreendimentos habilitados tecnicamente soma 2.252 MW. (DCI - 13.08.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Chesf: Brasil não passará por novo racionamento de energia O Brasil
não irá passar por um novo racionamento de energia até 2013. A afirmação
é do presidente da Chesf, Dilton da Conti Oliveira, que participou do
Energy Summit, nesta quarta-feira (12), no Rio de Janeiro. "Com os investimentos
feitos no setor de hidrologia, com o sistema elétrico brasileiro sendo
interligando, não haverá racionamento. Isso porque uma região pode passar
energia para outra. Estamos em um quadro totalmente diferente da última
vez. Até 2013, eu garanto e assino que não haverá racionamento no país",
disse o executivo. O presidente da Chesf disse que está aguardando a decisão
do governo sobre as concessões de energia elétrica, das quais a maioria
termina em 2015. (Setorial News - 12.08.2009) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 74,92% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 74,92%, apresentando queda de 0,15% em relação à medição do dia 10 de agosto. A usina de Furnas atinge 89,68% de volume de capacidade. (ONS - 13.08.2009) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 83,65% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1,23% em relação à medição
do dia 10 de agosto, com 83,65% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho
apresenta 99,19% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 13.08.2009)
4 NE apresenta 82,41% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,39% em relação à medição do dia 10 de agosto, o Nordeste está
com 82,41% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 80,04% de volume de capacidade. (ONS - 13.08.2009) 5 Norte tem 78,73% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 78,73%, apresentando queda de
0,71% em relação à medição do dia 10 de agosto. A usina de Tucuruí opera
com 73,07% do volume de armazenamento. (ONS - 13.08.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Barra Bioenergia substituirá contrato da UTE Tropical Bioenergia em leilão de reserva A Aneel
aprovou nesta terça-feira a adjudicação à Barra Bioenergia da energia
negociada pela UTE Ipaussu Bioenergia no leilão de energia de reserva
de biomassa, realizado em agosto de 2008. Segundo a Aneel, a energia negociada
substitui a desapropriada da UTE Tropical Bioenergia I no referido certame.
No processo, a comissão do leilão destacou que a UTE Tropical Bioenergia
I teve sua adjudicação no leilão revogada e a diretoria da Aneel determinou
à comissão que convocasse a UTE Ipaussu Bioenergia para assumir a demanda
desadjudicada. A energia a ser negociada com a UTE Ipaussu Bioenergia
possui o mesmo valor do lance ofertado pela UTE Tropical Bioenergia. (CanalEnergia
- 12.08.2009) Gás e Termoelétricas 1 EPE estuda transferir térmicas do Nordeste e trocar combustível Estudo técnico feito pela EPE prevê a possibilidade de troca de combustível e realocação de usinas termelétricas com energia já contratada - mas ainda não construídas- nos leilões promovidos pela Aneel. O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse que a Aneel está elaborando um parecer jurídico para definir se a eventual troca fere os termos do edital do leilão de energia no qual cada usina foi contratada. A troca de combustível permitiria minorar o problema do excesso de usinas consideradas ambientalmente sujas, que foram contratadas nos leilões dos últimos anos, quando o país vivia crise de oferta de gás natural. Hoje, há sobra de gás natural e não há no horizonte ameaça de escassez. (Valor Econômico - 13.08.2009) 2 Troca das térmicas facilitaria oferta para o Sul A troca
de localização das térmicas, além de permitir aproximá-las das fontes
de suprimento do novo combustível, facilitaria a transferência da oferta
de energia termelétrica de regiões com excesso de oferta futura, como
o Nordeste, para regiões com perfil de déficit crescente, como o Sul.
Para abastecer o Sul, não haveria problema se a localização da usina ficasse
no Sudeste, já que não há limite para a transferência de carga elétrica
de uma região para a outra. O problema, segundo o presidente da EPE, Mauricio
Tolmasquim, é que quando uma determinada empresa entra com oferta de energia
nova nos leilões da Aneel, um dos parâmetros para que ela se habilite
é o chamado "custo esperado de operação", definido, entre outros fatores,
em função do submercado no qual a empresa vai operar. "A Aneel vai estudar
se é possível fazer a mudança de submercado sem ferir o contrato", disse.
(Valor Econômico - 13.08.2009) 3 N e NE terão balanço de sobras positivo até 2013 Segundo
dados da Aneel, entre as 65 usinas termelétricas em construção no país
- que totalizam 6.637,79 megawatts (MW) de potência -, 14 são usinas a
óleo combustível ou a carvão, estão situadas no Nordeste e somam 47,4%
da potência total. Há outros 14 projetos, totalizando 1.762,74 MW já outorgados,
mas que não começaram a ser construídos. No balanço entre a oferta firme
e a demanda no SIN, a sobra de energia evolui de 2.400 megawatts médios
este ano para 5.200 megawatts médios em 2013. Quando o balanço é feito
por região, o estudo do ONS revela que as sobras do subsistema Sudeste/Centro-Oeste
"são decrescentes, atingindo valores negativos em 2012". O operador do
sistema constatou ainda que "os subsistemas Norte e Nordeste apresentam
balanço positivo e o Sul, balanço negativo ao longo de todo o horizonte
de análise". (Valor Econômico - 13.08.2009) 4 Queima de gás não paga ICMS, diz Petrobrás O gás queimado
pela Petrobras não deve ser tributado pelo governo paulista, avalia a
estatal. "Não tem imposto devido para o Estado de São Paulo. O ICMS é
tributo devido pelo contribuinte nas operações de circulação de mercadoria
e alguns serviços. Tal circulação, segundo vários juristas e entendimento
do STF e do STJ, há de ser jurídica, ou seja, aquela caracterizada pela
troca de propriedade da mercadoria -empresa 'a' realizando operação econômica
com empresa 'b'", informa a Petrobras em nota. A queima do gás natural,
segundo a Petrobras, não corresponde ao fato gerador do imposto, porque
não há transferência de propriedade da mercadoria. (Folha de São Paulo
- 13.08.2009) 5 Terminal de GNL recebe licença de operação no RJ O Inea-RJ concedeu a licença de operação para o terminal flexível de gás natural liquefeito, no Rio de Janeiro. A LO compreende ainda o duto submarino e terrestre entre o terminal e o local da futura estação de compressão de Campos Elíseos, na Baía de Guanabara. A licença foi emitida para a Transportadora Associada de Gás S.A (Tag), subsidiária da Petrobras, e tem validade até o dia 29 de julho de 2014. (CanalEnergia - 12.08.2009)
Grandes Consumidores 1 Votorantim finaliza usina em Resende O projeto
da siderúrgica de Resende, cuja montagem estava em fase avançada, correu
o risco de ter as obras interrompidas devido a crise. Ficou dois meses
em compasso de espera enquanto o comando da Votorantim Siderurgia fazia
contas e buscava uma solução. "Avaliamos que parar a obra e voltar um
ano depois ficaria mais caro", relata Albano Chagas Vieira, diretor-superintendente
da empresa. Ele diz que muitos equipamentos já estavam no Brasil ou a
caminho. O investimento de mais de R$ 1 bilhão mais que dobra a capacidade
do grupo na produção de aço no Brasil, onde é o quinto maior fabricante,
com 750 mil toneladas de aço bruto. A usina de Resende entra em marcha
quando se observa uma gradual recuperação da demanda e preços do aço no
Brasil e no mundo, porém dentro de um cenário ainda de incerteza sobre
o fim da crise e se poderá ocorrer recaídas até lá. (Valor Econômico -
13.08.2009) 2 Votorantim vai fornecer aço para usina de Jirau A concessionária
Energia Sustentável do Brasil (ESBR), responsável pela obra da usina hidrelétrica
de Jirau, no rio Madeira, em Rondônia, assina hoje um contrato de fornecimento,
no valor de R$ 240 milhões, com a Votorantim Siderurgia para a compra
de aço. Em entrevista, o presidente da concessionária, Victor Paranhos,
disse que o acordo prevê a compra de 100 mil toneladas de aço longo por
um período de quatro anos. "Isso equivale a cerca de 100 mil carretas
carregadas de aço", disse. De acordo com o executivo, o contrato deverá
gerar mais dois mil empregos no canteiro de obras, já que esse aço terá
de ser cortado e trabalhado para fazer os painéis que serão utilizados
nas estruturas de concreto da usina. O contrato será assinado em Porto
Velho. (O Estado de São Paulo - 13.08.2009) 3 Queda nas exportações diminuirá produção de carros este ano, diz Anfavea As vendas
de carros no país devem encerrar o ano com um crescimento de 6% no mercado
interno, disse hoje (12) o presidente da Anfavea, Jackson Schneider. Apesar
desse aumento, a produção deve diminuir 5% por causa da queda nas exportações.
Segundo o presidente da Anfavea, o mercado doméstico deixou de ser preocupação
para o setor por causa da redução de IPI, que vai até dezembro. O problema,
na avaliação dele, são a queda do dólar e a retração nos mercados internacionais,
que farão com que as vendas externas caiam praticamente pela metade este
ano. A entidade espera exportar 400 mil veículos em 2009, contra 735 mil
registrados no ano passado. (Agência Brasil - 12.08.2009) 4 Braskem registra alta de 118% no lucro do 2° trimestre A petroquímica
Braskem informou, nesta quarta-feira (12), que fechou o segundo trimestre
de 2009 com lucro líquido de R$ 1,156 bilhão, uma alta de 186% em relação
aos R$ 404 milhões obtidos no mesmo período de 2008. A recuperação é ainda
mais expressiva em relação ao primeiro trimestre deste ano; de janeiro
a março, a companhia havia embolsado apenas R$ 10 milhões. Tiveram impacto
positivo sobre o resultado financeiro, um melhor desempenho operacional
e a desvalorização do dólar perante o real. De acordo com a Braskem, a
forte recuperação do volume de vendas no mercado doméstico e a recuperação
dos preços internacionais de petroquímicos básicos permitiram que a receita
líquida atingisse R$ 3,7 bilhões no segundo trimestre, um crescimento
de 13% sobre o trimestre anterior, mas ainda 20% menor do que as vendas
realizadas um ano antes. (Setorial News - 12.08.2009)
Economia Brasileira 1 FGV: sinalizador da indústria de SP sobe 2,5% em julho A produção de julho da indústria paulista deve subir 2,5% no confronto com mês anterior. É o que mostra o Sinalizador da Produção Industrial (SPI) de São Paulo, divulgado hoje pela FGV. Em junho, o índice manteve-se estável na série com ajuste sazonal, sendo que a produção industrial de São Paulo apresentou queda de 2% naquele mês, no mesmo tipo de comparação, de acordo com dados oficiais do IBGE. O objetivo do indicador, elaborado por meio de parceria entre a FGV e a AES Eletropaulo, é o de antecipar tendências da atividade industrial do Estado de São Paulo. Em comunicado, as instituições informam ainda que, com este resultado, na comparação com igual mês do ano passado, o SPI registrou queda de 10,5% em julho deste ano. A fundação e a AES informaram ainda que, na comparação dos últimos 12 meses até julho com os 12 meses imediatamente anteriores, a taxa do SPI foi negativa em 8,2%. (O Estado de São Paulo - 13.08.2009) 2 Indicador de serviços ajudará projeção do PIB Os analistas econômicos exageraram nas projeções sobre a desaceleração da economia brasileira em 2009 devido à falta de uma medida confiável que mostrasse o que estava acontecendo com o setor de serviços. O BC quer evitar que isso volte a ocorrer e, por isso, firmou convênio com a FGV para construir um indicador dos serviços, nos moldes do que é feito na sondagem industrial. O BC tem chamado atenção, porém, que a economia passou por uma mudança estrutural nos últimos anos. Os serviços, hoje, respondem por cerca de 60% do PIB e, de forma geral, têm dinâmica autônoma da indústria. Nessa crise, os serviços avançaram 1,7% no primeiro trimestre, enquanto a indústria sofria retração de 9,3%. Depois que saíram os dados do PIB do primeiro trimestre, com a surpresa dos serviços, os analistas passaram a rever as projeções de crescimento da economia para o ano, contando com um desempenho um pouco menos desfavorável. (Valor Econômico - 13.08.2009) 3
Agosto começa com fluxo cambial positivo 4 Ciclo de ajuste da economia foi concluído, diz Lula O ciclo
de ajuste da economia brasileira já foi concluído, disse ontem o presidente
Lula. "As curvas do emprego e da atividade industrial sinalizam uma retomada
do crescimento no segundo semestre, confirmado pela maior confiança da
indústria e do investidor externo", afirmou em evento promovido pela CNI.
O presidente também previu um aumento das exportações. Lula ainda aproveitou
o discurso para defender uma nova queda na taxa de juros definida pelo
Copom. Ele afirmou que é a solidez da economia brasileira, e não a especulação
financeira, que está atraindo capital estrangeiro ao país. O presidente
disse também que é preciso planejar a economia "para além de disputas
menores e divergências mesquinhas na política nacional". (Folha de São
Paulo - 13.08.2009) 5 Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2010 é sancionada com vetos Foi sancionada
ontem pelo presidente Lula a LDO de 2010. Houve vetos, mas o Planalto
não informou quais. O texto deve ser publicado hoje no DOU. Durante a
tramitação da lei no Congresso, o governo conseguiu incluir um mecanismo
para que investimentos do PAC ficassem fora do cálculo do superávit primário.
Isso aumenta o dinheiro que o governo tem para investir em ano eleitoral.
A estimativa era de R$ 5,6 bilhões adicionais. A oposição, no entanto,
conseguiu proibir que sejam feitos investimentos federais e de estatais
no ano que vem até que o Orçamento fosse aprovado pelo Congresso. Atualmente,
já são permitidas despesas com custeio e pessoal sem a aprovação do Orçamento
na proporção de 1/12 avos por mês. (Folha de São Paulo - 13.08.2009) 6 Inadimplência avança menos no segundo semestre A inadimplência dos consumidores, que atingiu níveis recordes nos últimos meses devido aos efeitos no Brasil da crise econômica internacional, dá mostras de arrefecimento neste início do segundo semestre. Segundo a Serasa Experian, o calote em créditos parcelados cresceu 9,9% no acumulado de 2009 até julho na comparação com o mesmo período de 2008. A melhoria observada recentemente se explica por três fatores: o início da recuperação da economia brasileira, a retomada da confiança por trabalhadores e empresas e a diminuição da taxa básica de juros pelo BC, a qual lentamente tem sido repassada aos empréstimos. Outras condições dos financiamentos, como os prazos, também ficaram mais favoráveis, estimulando os consumidores a voltar a emprestar. Em um primeiro momento, para cobrir dívidas mais caras; agora, afirmam os especialistas, novamente para adquirir bens. Os bancos têm dito que a diminuição da inadimplência fará os juros recuarem mais; porém, os tomadores de empréstimos precisam ser cuidadosos, alertam os analistas. (Folha de São Paulo - 13.08.2009) 7
Mantega afirma que crise no país acabou 8 Economia brasileira já saiu da crise, diz Miguel Jorge O ministro
do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, Miguel Jorge, disse
ontem que todos os setores da economia já saíram da crise. Segundo o ministro,
o crédito deixou de ser a maior preocupação entre os empresários. Em vez
disso, declarou, foram discutidos temas como exportações e câmbio. "Se
voltamos a discutir esses assuntos é sinal de que o pior da crise já passou.
Esses temas já eram debatidos antes da crise". (Gazeta Digital - 13.08.2009)
9 Juros recuam e são os mais baixos desde 2007 As taxas
de juros das operações de crédito sofrem nova queda em julho. Estudo da
Anefac indica que as taxas médias para empresas chegam a seu nível mais
baixo desde dezembro de 2007, com redução em todas as linhas pesquisadas.
Segundo a Anefac, a taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou
uma redução de 0,06 ponto percentual no mês, passando de 4,12% ao mês
em junho para 4,06% a.m. A taxa de juros média geral para pessoa física
apresentou uma redução de 0,05 ponto percentual no mês, passando de 7,26%
ao mês em junho para 7,21% ao mês em julho. O cheque especial e crédito
direto ao consumidor alcançaram as menores cobranças da série histórica.
No primeiro, cobrança passou de 7,54% ao mês para 7,44%, enquanto o crédito
direto ao consumidor em bancos, passou de 2,78% ao mês para 2,75% ao mês.
(DCI - 13.08.2009) O dólar
comercial opera com desvalorização na abertura dos negócios nesta quinta-feira.
A moeda estava, há pouco, a R$ 1,820 na compra e a R$ 1,822 na venda,
queda de 0,76%. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados
na BM & F declinavam 0,97%, a R$ 1,8265. Na quarta-feira, o dólar comercial
cedeu 0,37%, para R$ 1,834 na compra e R$ 1,836 na venda. (Valor Online
- 13.08.2009)
Internacional 1 Argentina: distribuidoras podem ficar devedoras A decisão
do governo argentino de que seja suspenso o envio de faturas residenciais
com consumo superior a 1000KWh bimestral, visando cumprir as exigências
dos consumidores, pode causar um efeito em cadeia nas contas do setor
elétrico. Se a interrupção na distribuição durar mais do que uma semana,
Edesur, Edenor e Edelap provavelmente pararão de pagar a energia que recebem
dos geradores por meio da CAMMESA. De acordo com os dados que estão sendo
avaliados pelo setor, as três distribuidores já deixaram de entregar uma
média diária de 12.000 contas. Esta faixa de clientes representa 25% do
volume de negócios das empresas, o que equivale a um total de 130 milhões
de pesos por mês. Desse montante, cerca de 80 milhões de pesos por mês
correspondente ao abastecimento de energia que agora podem deixar de ser
pagos a CAMMESA caso o Governo mantenha sua decisão. (Clarin - Argentina
- 12.08.2009) 2 Argentina: Governo volta a subsidiar energia O governo
da Argentina voltou a adotar subsídios para o gás natural e a eletricidade,
confirmou uma porta-voz do Ministério do Planejamento. Os subsídios serão
mantidos nos meses de inverno, ao custo de mais de 400 milhões de pesos
(US$ 104 milhões) para o governo, disse o ministro do Planejamento, Julio
de Vido. Os consumidores vêm criticando o governo pelos significativos
aumentos nas tarifas. (O Estado de São Paulo - 13.08.2009) 3 Colômbia: estuda-se acabar com subsídios para classe C O Ministério de Minas e Energia colombiano está analisando acabar com subsídios para o fornecimento de energia elétrica que recebe a classe C da população, para desviar recursos para os usuários de níveis A e B. Isto foi relatado pelo ministro de Minas e Energia, Hernan Martinez. (Portafolio - Colômbia - 12.08.2009) 4
Chile: redução nos gastos com energia tem impacto positivo para empresas
5 Chile tem interesse na produção de energia com Biodigestor Representantes
de Cooperativas Chilenas estiveram na Embrapa Suínos e Aves para conhecer
o trabalho desenvolvido na área de produção de energia a partir de dejetos
suínos. De acordo com Jorge Beals, da Embaixada do Chile no Brasil, a
visita ao país foi organizada para que novas alternativas de geração de
energia possam ser conhecidas e avaliadas pelo Chile. Temos problemas
sérios de energia, em especial a renovável. Precisamos de alternativas
viáveis e o Brasil é muito avançado nesta área. Então, criamos uma Missão
Tecnológica Pública Privada para realizar este trabalho" explicou Beals.
Eles pretendem ainda conhecer alternativas de produção de energia como
a eólica, biogás e biodiesel. (UDOP - 12.08.2009). 6 Colômbia: concedida adjudicação para ISA O Comitê
de Investimento do Ministério de Minas e Energia colombiano deu adjudicação
à empresa colombiana ISA para o projeto Fortalecimento do Sistema de Transmissão
do Sul Mídia: Independência de linha de Transmissão 220 KW. A empresa
ofereceu nove milhões de dólares em investimentos, acordando para executar
o trabalho em 18 meses e a adjudicação será concedida por 30 anos. (El
Peruano - Peru - 12.08.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO Nivalde de; LEITE, André Luís da Silva. "Regulatory Challenges: Competition Defense In The Brazilian Electricity Sector". In: Noah Jacobs. (Org.). Energy Policy: Economic effects, security aspects and environmental issues. : Nova Science Publishers, Inc, 2009, v. , p. 122-134. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 GASPARI, Alexandre. PONTUAL, Fernanda. "Ping Pong - Entrevista com Bruno Armbrust". Brasil Energia. Rio de Janeiro, agosto de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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