l IFE: nº 2.553 - 12
de agosto de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Paraguai: Equipe vai ao Brasil para caso Itaipu O chanceler
paraguaio Hector Lacognata anunciou que "este fim de semana, uma equipe
técnica seria enviada ao Brasil para realizar em propostas concretas,
principalmente para determinar quais são os mecanismos através dos quais
o Paraguai terá acesso ao mercado brasileiro. Há uma série de exigências,
não apenas técnicas, mas também jurídicas. Temos também recebido informações
do Brasil, e eles estão trabalhando a questão para saber como enviar ao
Congresso". Lacognata está otimista quanto à aceitação no Congresso. O
secretário de Estado disse que em 30 dias será entregue o relatório para
ambos presidentes. (La Nación - Paraguai - 12.08.2009) 2 Protesto nas obras de Santo Antônio O Movimento
dos Atingidos por Barragens (MAB) está acampado com cerca de 400 famílias
desde ontem (10/8) no canteiro de obras da hidrelétrica de Santo Antônio
(11.150 MW). Eles reivindicam soluções para problemas sociais e ambientais
causados pelas usinas do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, em Rondônia.
Os manifestantes pretendem permanecer no local até o final de semana.
Os lideres do protesto reclamam que os ribeirinhos que viviam na margem
esquerda do rio Madeira foram expulsos de suas casas. Eles reivindicam
direitos como o reassentamento e a reestruturação das comunidades, além
do reconhecimento dos pescadores, indígenas e garimpeiros como atingidos
por barragens, entre outros pontos. Os manifestantes querem uma audiência
com empresas construtoras da barragem de Santo Antônio na próxima quinta-feira
(13/8). (BrasilEnergia - 11.08.2009) 3 Aneel adia decisão sobre tecnologia PLC A Aneel
adiou para a próxima semana a decisão sobre o uso da rede de energia elétrica
para a transmissão de internet em banda larga. O tema sobre a tecnologia
conhecida como PLC (Power Line Communications) foi retirado de pauta na
reunião desta terça-feira,11 de agosto, para que os detalhes da proposta
pudessem ser examinados. O sistema de telecomunicações utiliza a rede
elétrica como meio de transporte de sinais como internet e voz. Essa tecnologia
permite, por exemplo, que, num mesmo ponto de energia, uma tomada possa
ser utilizada para ligação de um eletrodoméstico e como um ponto de rede
de dados. O PLC permite ainda que as distribuidores incorporem serviços
de telemedição, supervisão do fornecimento e da qualidade da energia,
controle das perdas técnicas e comerciais, monitoração remota das redes
elétricas, podendo resultar, inclusive, investimentos em geração de energia.
(CanalEnergia - 11.08.2009) 4
Aneel ratifica atrasos em LTs 5 Editorial do Estado de São Paulo: "Investimentos em PCHs" O editorial
publicado pelo Estado de São Paulo nesta quarta-feira (12/08) analisa
os investimentos recentes em projetos de PCHs, que representam atualmente
2,7% da capacidade total instalada na matriz elétrica brasileira. Segundo
o editorial, há um estoque de projetos de novas PCHs em análise pela Aneel,
que representaria um potencial de geração de 7,5 GW. O artigo destaca
que os investimentos nesse tipo de fonte são benéficos para o setor elétrico
pois diminuem a dependência em grandes projetos, como o casod as usinas
do Complexo do Rio Madeira, além disso há diversificação geográfica dos
empreendimentos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 12.08.2009) 6 BNDES divulga estudo sobre a evolução da energia eólica no mundo O BNDES
divulgou importante estudo sobre a evolução da energia eólica no mundo
nos últimos anos. O documento discute o imenso potencial a ser explorado
no Brasil e a necessidade de adoção de uma política de contratação de
longo prazo e consistente que emita sinais econômicos para as firmas ofertantes
de bens de capital estabelecerem fábricas no Brasil. O estudo ressalta
que a restrição do BNDES de financiar apenas bens nacionais atua como
uma vantagem comparativa para as firmas estabelecidas no Brasil. Para
ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 12.08.2009)
Empresas 1 Eletrobrás negocia aquisição de empresa no Peru A Eletrobrás
negocia a sua primeira aquisição no exterior, disse ontem o presidente,
José Antônio Muniz Lopes. A estatal pretende comprar uma empresa no Peru
para poder participar de leilões locais de energia. Muniz informou que
o negócio tem como objetivo inicial permitir que a Eletrobrás dispute
o direito de construir duas hidrelétricas que serão licitadas ainda neste
ano com porte de 200 MW a 300 MW de capacidade instalada. A decisão de
realizar a compra no Peru foi acelerada pela negociação frustrada com
a estatal EletroPeru para atuar em parceria no leilão. "Elas não têm nada
a ver com as usinas binacionais que estão em estudo por parte dos dois
países [Brasil e Peru]", disse Muniz. (Folha de São Paulo - 12.08.2009)
2 Eletrobrás pode aumentar investimentos previstos para os próximos anos A Eletrobrás poderá rever para mais o volume de investimentos de R$ 30 bilhões previstos para os próximos quatro anos. "Nosso objetivo continua sendo de investir R$ 30 bilhões nos próximos quatro anos, mas estamos fazendo pressão para aumentar este volume, o que pode ocorrer por ocasião da aprovação do orçamento para 2010", disse nesta terça-feira o presidente da estatal, José Muniz Lopez. Lopez informou que a necessidade de aumentar o volume dos recursos previstos ficou evidente após uma avaliação dos projetos. O presidente da Eletrobrás disse ainda que a empresa já tem em caixa o dinheiro para tocar os projetos e os compromissos assumidos para os próximos quatros anos, e não descarta ir ao mercado para buscar mais financiamentos caso haja necessidade. (Jornal do Brasil - 11.08.2009) 3 Eletrobrás dividida em Belo Monte As subsidiárias
da Eletrobrás poderão disputar o leilão da usina de Belo Monte (PA), de
11.233 MW, em consórcios separados, para estimular a competitividade.
Segundo o presidente da holding, José Antônio Muniz Lopes, a definição
do modelo de participação das empresas dependerá da determinação do governo
federal. A medida contraria a afirmação feita pelo próprio Muniz, quando
assumiu a presidência da holding, em março de 2008. Na ocasião ele havia
dito que o leilão das hidrelétricas do rio Madeira seria a última licitação
em que as subsidiárias da Eletrobrás disputariam entre si. Tudo leva a
crer que a Eletronorte terá preferência nos planos da Eletrobrás, já que
a empresa é responsável por todos os estudos da megausina e é a única
das grandes subsidiárias da holding que não está no Complexo Hidrelétrico
do Rio Madeira (RO), de 6.450 MW. (BrasilEnergia - 11.08.2009) 4
Eletrobrás espera que usinas do Tapajós possam ser licitadas no fim de
2010 5 STJ pode julgar créditos da Eletrobrás O STJ retoma
hoje o julgamento sobre a correção de empréstimos compulsórios da Eletrobrás.
Os ministros da 1ªSeção terão de definir se milhares de empresas que possuem
créditos adquiridos em ações da estatal nas últimas quatro décadas terão
direito à correção monetária dos valores. O julgamento certamente terá
impactos nas ações da Eletrobrás, pois a companhia fez uma provisão de
R$ 1,3 bilhão em caso de derrota na Justiça, podendo subir até R$ 3,3
bilhões. O debate no STJ mobilizou o ministro das Minas e Energia, Edison
Lobão, que se reuniu pessoalmente com os ministros do tribunal para tratar
do assunto. A partir do caso Eletrobrás, Lobão passou a transitar pela
corte em defesa da estatal. Em encontros com os ministros do STJ, Lobão
afirmou que uma derrota poderia levar a Eletrobrás à falência e custar
até R$ 60 bilhões aos cofres públicos. (Valor Econômico - 12.08.2009)
6 CPFL Energia estuda disputar Belo Monte com participação de até 20% em consórcio A CPFL Energia
está estudando a forma de participação no leilão da UHE Belo Monte (PA,
11.233 MW) previsto para ocorrer no quarto trimestre deste ano. Segundo
Wilson Ferreira Júnior, presidente da companhia, devido ao tamanho e à
complexidade do empreendimento, já está definido que será formado um consórcio.
O executivo avalia que será necessária uma participação da Eletrobrás
para viabilizar o empreendimento. Para ele, a divisão ideal do consórcio
seria 51% para sócios privados e 49% para a estatal ou suas subsidiárias.
Ferreira Jr prevê que a CPFL Energia poderá ter uma participação de até
20% em um dos consórcios, que vão disputar o empreendimento. (CanalEnergia
- 11.08.2009) 7 CPFL Piratininga tem lucro líquido de R$ 139,91 mi A CPFL Piratininga
registrou lucro líquido de R$ 139,91 milhões no primeiro semestre. O resultado
representa acréscimo de 49,1% em relação ao igual período de 2008. No
segundo trimestre, o lucro da companhia ficou em R$ 73,90 milhões, contra
R$ 61,23 milhões em igual período anterior. Nos seis primeiros meses do
ano, a receita bruta da companhia ficou em R$ 1,591 bilhão, ante receita
de R$ 1,429 bilhão no mesmo semestre de 2008. A mesma receita, no segundo
trimestre, atingiu os R$ 799,296 milhões, contra R$ 705,6 milhões em igual
período do ano passado.A receita líquida da CPFL Piratininga chegou aos
R$ 1,003 bilhão no semestre, aumento de 6,5% em comparação com igual período
de 2008. No segundo trimestre, a receita ficou em R$ 513,186 milhões,
contra R$ 461,314 milhões no mesmo período do ano passado. No semestre,
o Ebitda da empresa ficou em R$ 251,984 milhões, ante R$ 170,814 milhões
no mesmo período de 2008. (CanalEnergia - 11.08.2009) 8 Presença da CPFL Energia em leilões Quanto aos leilões previstos para este semestre, excluindo Belo Monte, a CPFL Energia já definiu a estratégia. No leilão A-3, marcado para o próximo dia 27, a empresa participará apenas como compradora. Pelas projeções da CPFL, o leilão deve comercializar de 300 a 500 MW médios, principalmente de biomassa e gás natural. Outro leilão com participação prevista da CPFL Energia é o de energia eólica, programada para 25 de novembro. "Vamos entrar com projetos que estamos prospectando", disse o Wilson Ferreira Júnior, presidente da companhia. Projeções da CPFL estimam a venda de 400 a 600 MW médios no certame. Já no leilão A-5, também previsto para o quarto trimestre, a expectativa é venda de 900 a 1.300 MW médios. Ele não detalhou quais projetos serão colocados no certame. (CanalEnergia - 11.08.2009) 9 CPFL Energia prevê expansão de 4% do mercado cativo este ano A CPFL Energia prevê que o mercado cativo de suas distribuidoras irá crescer entre 3,8% e 4% este ano, segundo Wilson Ferreira Júnior, presidente da companhia. A perspectiva é que as classes residencial e comercial aumentem o consumo de energia em 5,3% e 4,8%, respectivamente. Compensando assim, a retração da demanda da indústria calculada em 4%. A empresa registrou alta nas vendas de energia para o mercado cativo de 1,7% no semestre, chegando a 18.596 GWh. No segundo trimestre, a CPFL detectou uma retomada do consumo em relação ao primeiro trimestre, principalmente, na indústria. Apesar da crise econômica, a CPFL Energia conseguiu manter praticamente estável o nível de inadimplência dos consumidores, em 1,45%. (CanalEnergia - 11.08.2009) 10 RGE lucra R$ 81,986 mi no primeiro semestre A RGE alcançou
lucro líquido de R$ 81,986 milhões no primeiro semestre. O desempenho
foi 19,4% menor que o lucro obtido no mesmo período do ano passado. No
segundo trimestre, a empresa chegou ao lucro líquido de R$ 33,647 milhões,
ante R$ 61,902 milhões no mesmo trimestre de 2008. A receita bruta do
primeiro trimestre ficou em R$ 1,342 bilhão, contra R$ 1,275 bilhão no
mesmo semestre do ano passado. No segundo trimestre, essa receita chegou
a R$ 698,813 milhões, aumento de 10% em relação ao obtido no mesmo trimestre
de 2008. No semestre, a receita líquida da companhia ficou em R$ 876,126
milhões, superando em 4,3% a receita alcançada nos seis primeiros meses
do ano passado. A receita líquida no trimestre chegou aos R$ 461,381 milhões,
o que representou acréscimo de 10,6% sobre abril a junho de 2008. O Ebitda
da RGE ficou em R$ 194,343 milhões, no semestre, e em R$ 92,859 milhões,
no segundo trimestre. (CanalEnergia - 11.08.2009) 11 CEB: tarifas mais baratas no DF A Aneel aprovou nesta terça-feira (11/8) reposicionamento tarifário negativo de 5,08% para as tarifas da CEB Distribuição referente ao período 2008-2012. O reposicionamento leva em conta os investimentos previstos pela distribuidora brasiliense para o período compreendido entre agosto de 2008 e julho de 2012, no valor de R$ 430, 271 milhões. A agência também considerou o percentual de 12,36% de perdas da CEB na energia injetada, sendo 9,07% referentes a perdas técnicas. Em 26 de agosto de 2008, a Aneel havia aprovado um reposicionamento tarifário provisório de - 4,77% para a CEB. (BrasilEnergia - 11.08.2009) 12 Celtins e AES Eletropaulo têm fixados valores da RGR A Aneel
determinou que sejam pagos ou devolvidos a cinco concessionárias os valores
dos ajustes das quotas anuais da Reserva Global de Reversão relativos
a 2007. Entre as empresas estão a Celtins (TO) e a AES Eletropaulo (SP).
De acordo com o despacho 2.951, publicado no DOU desta segunda-feira,
10 de agosto, a companhia de Tocantins receberá R$ 901,775 mil. Já a de
São Paulo pagará R$ 1,444 milhão. A Socibe e a Alvorada pagarão, respectivamente,
R$ 109,695 mil e R$ 37,076 mil, enquanto que a Isamu Ikeda receberá R$
47,121 mil. Os valores deverão ser pagos, compensados ou devolvidos, em
parcelas mensais, iguais e sucessivas, a partir do próximo dia 15 de agosto.
A Aneel também fixou as quotas mensais anuais da RGR no período de julho
deste ano a junho de 2010 das cinco empresas. A maior quota será a da
AES Eletropaulo, no valor de R$ 58,865 milhões, seguida da Celtins, que
pagará R$ 4,755 milhões. (CanalEnergia - 11.08.2009) 13 Equatorial Energia anuncia queda de 15,2% no lucro do segundo trimestre A Equatorial
Energia divulgou nesta terça-feira (11) seus resultados referentes ao
segundo trimestre de 2009, reportando um lucro líquido de R$ 71,4 milhões,
o que representa queda de 15,2% frente ao apurado entre abril e junho
de 2008. No lucro do semestre também foi registrado variação negativa,
de 13,6%, totalizando R$ 134,3 milhões. Já o Ebitda da empresa somou R$
148,3 milhões no segundo trimestre deste ano, o que representa uma contração
de 15,6% na comparação anual. A receita líquida, por sua vez, subiu 5,1%
no trimestre, passando de R$ 552,6 milhões entre abril e junho de 2008
para os atuais R$ 580,9 milhões. Entre abril e junho, a empresa reportou
uma alta de 48,8% em sua dívida líquida, passando de R$ 806,4 milhões
no segundo trimestre de 2008 para R$ 1,19 bilhão. Enquanto isso, os investimentos
da companhia registraram alta de 20,2% no período, totalizando R$ 70,1
milhões. (InfoMoney - 11.08.2009) 14 Aneel aprova os índices da revisão tarifária da Cooperaliança A diretoria
colegiada da Aneel aprovou hoje (11/08) o índice final de revisão tarifária
periódica da distribuidora Cooperaliança. As novas tarifas entrarão em
vigor nesta sexta-feira (14/08) para 30,5 mil unidades consumidoras no
município Içara e parte dos municípios de Jaguaruna, Araranguá e Sangão,
todos em Santa Catarina. O efeito médio da revisão é de - 7,94% (negativo)
e será aplicado de forma diferenciada por classe de consumo. Os clientes
de baixa tensão terão índices de -11,95%, enquanto que os de alta tensão
(A4) ficaram com percentual de -2,22%. (Aneel - 11.08.2009) 15 Guascor aposta em mercados isolados de geração e espera crescer 9% em 2009 Fornecimento
em menor escala para atender pequenas localidades do sistema isolado.
Com atuação em três estados da região Norte - Pará, Acre e Rondônia -
incluindo cidades do arquipélogo de Marajó, a Guascor se estabelece no
mercado de geração para locais com complexidades logísticas e de viabilidade,
além da falta de interesse público em levar eletricidade para comunidades
afastadas que não integram o Sistema Interligado Nacional. Com um parque
de 23 usinas térmicas a diesel no Pará e um total de 63 em todo o Brasil,
a empresa tem uma capacidade instalada de 200 MW, montante que inclui
outros projetos de geração. Para 2009, a companhia projeta crescimento
de 9% e faturamento da ordem de R$ 176 milhões. Além da geração térmica,
a Guascor estuda a realização de projetos de fontes alternativas como
pequenas centrais hidrelétricas, eólicas e placas solares. "Pertencemos
a uma fatia da matriz energética e não temos nenhuma vontade ser só diesel.
A Guascor não tem a menor restrição a qualquer tipo de fonte que lhe produza
energia", afirmou Pinho. A Guascor é um grupo industrial privado espanhol,
que iniciou suas atividades em 1966 como fabricante de motores e equipamentos
de propulsão marítimos. (CanalEnergia - 11.08.2009) No pregão
do dia 11-08-2009, o IBOVESPA fechou a 55.761,16 pontos, representando
uma baixa de 1,88% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
5,35 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 1,16%, fechando 21.181,09 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 28,38 ON e R$ 25,38 PNB,
baixa de 3,54% e 2,08%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 12-08-2009 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 28,43 as ações ON, alta de 0,18% em relação ao dia
anterior e R$ 25,37 as ações PNB, baixa de 0,04% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 12.08.2009)
Leilões 1 Aneel constitui comissão para coordenar realização de leilões A Aneel
constituiu a CEL para coordenar os processos seletivos relativos à realização
de leilões e chamadas públicas para este ano. Entre as funções do grupo
estão elaboração de editais, avaliação de documentação, recepção, análise
e julgamento de propostas apresentadas e análise de recursos. A comissão
tratará de leilões para contratação de energia nova, energia de reserva,
de transmissão e chamadas públicas relacionadas à geração e linhas de
transmissão. O presidente e o vice-presidente da comissão são, respectivamente,
Hélvio Neves Guerra e José Jurhosa Junior e mais 16 membros, além de dois
integrantes do apoio administrativo. (CanalEnergia - 11.08.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica A demanda
de energia brasileira vai retomar aos níveis pré-crise em meados do próximo
ano. A opinião é do especialista em planejamento energético da Unicamp
Paulo Barbosa, para quem a pressão na relação entre oferta e demanda voltará
a ocorrer já em 2010, gerando preocupação sobre a garantia de abastecimento
nos anos seguintes. Dessa vez o consumo residencial não caiu, mas sim
cresceu sensivelmente devido à expansão das unidades consumidoras, por
meio do programa Luz para Todos. Além disso, o setor comercial cresce
em ritmo de 7% ao ano. Apesar da sobra de 4 mil MW médios atualmente no
sistema, Barbosa ressalta que o governo terá que se dedicar a expansão
da oferta para garantir o abastecimento do país. Ele prevê que o consumo
de energia crescerá em torno de 4%, o que demandará 3,5 mil MW novos em
2010. (BrasilEnergia - 11.08.2009) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 75,07% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 75,07%, apresentando queda de 0,24% em relação à medição do dia 09 de agosto. A usina de Furnas atinge 89,84% de volume de capacidade. (ONS - 12.08.2009) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 82,42% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 2,17% em relação à medição
do dia 09 de agosto, com 82,42% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho
apresenta 99,63% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 12.08.2009)
4 NE apresenta 82,80% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,26% em relação à medição do dia 09 de agosto, o Nordeste está
com 82,80% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 80,29% de volume de capacidade. (ONS - 12.08.2009) 5 Norte tem 79,44% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 79,44%, apresentando queda de
0,56% em relação à medição do dia 09 de agosto. A usina de Tucuruí opera
com 73,99% do volume de armazenamento. (ONS - 12.08.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Petrobras vai testar etanol em térmica de Juiz de Fora A Petrobras
começará no dia 11 de dezembro a testar o etanol como combustível da termelétrica
de Juiz de Fora. A expectativa da estatal é de que a fase de teste dure
entre três e quatro meses, o que permitiria à empresa oferecer a tecnologia
em leilões de energia já a partir de 2010. Esta será a primeira vez no
mundo em que o insumo será usado para produzir energia a partir de termelétricas
e o custo estimado pela companhia para o período de testes é de R$ 30
milhões. Os testes serão realizados em uma das duas turbinas da térmica
da cidade. A potência total do equipamento é de 42 megawatts (MW) e o
teste será dividido em três fases. Na primeira, que deverá durar até dois
meses, será verificada a performance da unidade; na segunda fase a estatal
vai analisar a redução do impacto ambiental. Na terceira fase será medida
a corrosão dos equipamentos, uma vez que as resoluções da ANP limitam
o volume de sódio presente no álcool em 2 partes por milhão. (Valor Econômico
- 12.08.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Geração térmica reduz consumo de gás em junho, segundo MME A geração termelétrica de energia elétrica reduziu em 1,7 milhão de m³/dia a demanda de gás natural em junho, segundo dados do Boletim Mensal de Acompanhamento da Indústria de Gás Natural do MME. Com isso, as térmicas usaram 9,14 milhões m³/dia de gás, contra 10,84 milhões m³/dia em maio. A cogeração manteve, praticamente, estável o consumo de energia, chegando a 2,48 milhões m³/dia, em junho. O montante é 30 mil m³/dia menor que em maio. A média dos primeiros seis meses ficou em 2 milhões m³/dia. No total, o consumo de gás natural no Brasil ficou em 47,69 milhões m³/dia, contra 48,92 milhões m³/dia em maio. A oferta de gás no país caiu em decorrência da manutenção em unidades de exploração e produção na bacia de Campos. Para compensar a redução na oferta, o país aumentou a importação de Bolívia, mais 400 mil m³/dia e também regaseificou mais Gás Natural Liquefeito no terminal de Pecém (CE). (CanalEnergia - 11.08.2009) 2 Disputa por ICMS de gás chega a tribunal paulista O TIT do
Estado de São Paulo deve julgar autuação na qual a Fazenda paulista cobra
da Petrobras o ICMS integral sobre o gás importado da Bolívia e vendido
em São Paulo. A companhia paga ao Mato Grosso do Sul (MS) o imposto relativo
à importação do gás porque entende que o produto é "desembaraçado" naquele
Estado. Para São Paulo, esse ICMS é devido integralmente à Fazenda paulista.
O Estado do Mato Grosso do Sul chegou a discutir o assunto no STF também
com outros Estados, como Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O STF ainda
não definiu o assunto, mas tem concedido liminares para que os demais
Estados deixem de cobrar o imposto até decisão final. Para Panzarini,
a Fazenda paulista tem autuado o assunto para garantir o direito de cobrança
do ICMS e evitar a prescrição. (Valor Econômico - 12.08.2009) 3 Terminal de GNL recebe licença A Petrobras
recebeu do Inea a licença de operação para o terminal de GNL da Baía de
Guanabara. O documento, que tem validade até julho de 2014, também prevê
a operação dos dutos terrestre e submarino que ligam o terminal à Reduc.
O terminal de GNL da Baía de Guanabara está orçado em US$ 112 milhões
e tem capacidade para regaseificar 14 milhões de m³/dia de gás natural.
A Petrobras construiu um gasoduto de 15 km, sendo 10 km de dutos submarinos
e 5 km em terra, que ligará o terminal à Reduc, onde foi construída uma
estação de compressão. De lá, o energético entra na malha de dutos. O
FSRU Golar Winter, afretado pela Petrobras da Golar LNG para operar no
terminal, já chegou ao país. O navio tem capacidade para o transporte
de 20 milhões de m³ de gás natural. (BrasilEnergia - 11.08.2009) A ETH Bioenergia
foi autorizada a operar em regime de testes a primeira unidade geradora,
de 50 MW, da UTE Santa Luzia I (130 MW). A termelétrica é composta por
três turbinas, duas de 50 MW e uma de 30 MW, e já possui 11 MW médios
comercializados em leilão de energia de reserva para 2010. Localizada
no município de Nova Alvorada do Sul (MS), a térmica faz parte de um pólo
produtivo composto por mais duas outras usinas no estado: Eldorado, já
em operação, e Santa Luzia II, prevista para 2010, todas as três utilizando
bagaço da cana como combustível. Quando concluído, o pólo sulmatogrossesse
terá capacidade para gerar 450 MW. A autorização da Aneel foi publicada
nesta terça-feira (11/08) no Diário Oficial da União. (BrasilEnergia -
11.08.2009) 5 Angra 3 pode ter 30% do investimento atrelado ao euro A usina nuclear Angra 3 poderá ter 30% do investimento total vinculado ao euro. Segundo o assistente da Presidência da Eletronuclear, Leonam do Santos Guimarães, a realização de aportes financeiros no empreendimento prevêem uso da moeda européia. Já a parte em moeda nacional, contou, teria financiamento de até 70% feito pelo BNDS. O restante poderia ser oriundo de recursos próprios ou aplicado pela Eletrobrás. Guimarães destacou que há a possibilidade de a usina contar com recursos da Reserva Global de Reversão. A Eletronuclear trabalha com dados que indicam investimentos da ordem de R$ 7,3 bilhões para a instalação da usina. Para a formatação dos financiamentos, observou, será necessária definição do modelo de comercialização da energia. Guimarães destacou ainda que a Eletronuclear já está revisando os contratos de construção civil e em breve os documentos serão encaminhados ao TCU. (CanalEnergia - 11.08.2009) 6 Eletronuclear pesquisa 20 locais para instalação de usinas nucleares no Nordeste A Eletronuclear irá pré-selecionar até o fim de 2009 cerca de 20 locais, nos estados da Bahia, Alagoas, Sergipe e Pernambuco, com capacidade técnica de abrigar a central nuclear do Nordeste. A informação foi dada pelo assessor da presidência da empresa, Leonam dos Santos Guimarães, durante o evento Energy Summit 2009. A principal preocupação é abranger o eixo Salvador-Recife, daí a redução da escolha aos estados citados. Após a seleção dos 20 pré-candidatos, haverá "peneiras", com o objetivo de reduzir ainda mais a escolha técnica. Ele informou ainda que representantes de Alagoas e Pernambuco já demonstraram interesse em receber a central, que no futuro poderá abrigar até seis usinas nucleares. Porém, por enquanto, apenas duas usinas estão previstas para o Nordeste nos próximos 20 anos. (Setorial News - 11.08.2009) 7 Construção de Angra 3 começa até o fim do ano Pela programação da Eletronuclear, até o fim de 2009, será lançado o marco zero da construção da usina nuclear de Angra 3, quando o primeiro concreto para a edificação do reator será lançado. Por enquanto, está sendo feita a preparação do canteiro de obras. A construção da usina terá cerca de R$ 7,3 bilhões em investimentos, sendo desses 70% em moeda nacional e 30% em moeda estrangeira. Do capital a ser investido em reais, é esperado que o BNDES financie 70%, enquanto os outros 30% fiquem por conta da Eletrobrás. A inauguração de Angra 3 está prevista para 2015. (Setorial News - 11.08.2009) Leonam informou que o Brasil tem hoje a 6ª maior reserva de urânio no mundo, porém, como apenas 30% do solo brasileiro foi prospectado, a expectativa é que o país atinja o topo do ranking, ou pelo menos a segunda colocação, atrás apenas da Austrália. O número conhecido das reservas brasileiras, que é de 309 mil toneladas, poderá subir para 800 mil. (Setorial News - 11.08.2009)
Grandes Consumidores 1 Suzano pode ter crédito do BNDES O conselho
de administração da Suzano Papel e Celulose autorizou, em reunião no último
dia 22, a abertura de limite de crédito no valor de R$ 705 milhões com
o BNDES. Segundo a ata da reunião, enviada à Comissão de Valores Mobiliários,
os recursos podem ser investidos na produção e em ativos da sociedade.
Os imóveis da empresa foram apresentados como garantia. (O Estado de São
Paulo - 12.08.2009) 2 Klabin dobra lucro no segundo trimestre A Klabin
registrou lucro líquido de R$ 306 milhões no segundo trimestre de 2009,
um aumento de 101% sobre os R$ 152 milhões de igual período de 2008. Em
nota, a empresa diz que os números estão ajustados pela nova Lei Contábil.
A Klabin teve receita líquida de R$ 683 milhões, com queda de 12%, e geração
de caixa (Ebitda) de R$ 150 milhões, com alta de 6%. A dívida líquido
totalizou R$ 3,109 bilhões, com aumento de 37%. (O Estado de São Paulo
- 12.08.2009) 3 Siderúrgicas ensaiam alta de preços do aço Depois de
amargar consecutivas quedas de preços desde o acirramento da crise internacional,
a indústria siderúrgica começa a reverter esta tendência. Além de reduzir
os descontos que eram concedidos, o setor já fala na possibilidade de
praticar aumentos de preço até o fim do ano. Segundo fontes do mercado
e distribuidores de aço, a Usiminas elevou o preço da chapa grossa em
10% neste mês, depois de reduzir o preço do produto em 35% neste ano,
e deve ser seguida por outras empresas. A tendência se sustenta principalmente
na recuperação do preço do aço no exterior, que deve proteger as siderúrgicas
brasileiras da concorrência dos importados. Do lado da demanda interna,
a retomada ainda é tímida e seria insuficiente para justificar aumentos,
embora os estoques estejam voltando aos níveis usuais. (Jornal do Commercio
- 12.08.2009)
Economia Brasileira 1 Para Fazenda, desoneração será insuficiente Cobrada pelo presidente Lula a estudar medidas de desoneração para os exportadores, a equipe econômica do governo chegou à conclusão de que a redução de tributos não será suficiente para cobrir as perdas do câmbio desvalorizado. O Ministério da Fazenda tem a intenção de desonerar a folha de pagamentos no ano que vem. Mas o argumento da cúpula da pasta é que esse alívio não compensa o prejuízo com a desvalorização de 20% do dólar em relação ao real neste ano. Para a equipe do ministro Guido Mantega, a solução para os exportadores é o BC aumentar as compras de dólares no mercado de câmbio para elevar a cotação do dólar. O governo não tem mais espaço para fazer desonerações neste ano, mesmo que a proposta para reduzir a contribuição do INSS fique pronta. Se a proposta original de desonerar a folha de pagamentos gradualmente for levada adiante, os empresários terão uma alívio fiscal de R$ 3,5 bilhões no primeiro ano. (Folha de São Paulo - 12.08.2009) 2 Serasa projeta resultado positivo no ano Apesar das taxas acumuladas apresentarem números negativos, já se nota uma trajetória de diminuição. "Eu acredito que se este ritmo de crescimento na demanda por crédito se mantiver ao longo dos próximos meses o ano de 2009 será encerrado com uma variação acumulada positiva entre 0% e 5%", observou Luiz Rabi, gerente do Indicador Serasa Experian. As classes intermediárias de renda foram as que apresentaram as maiores taxas de crescimento de demanda por crédito em junho. Já a baixa renda teve recuo de 11,1%. "A baixa renda foi a mais atingida pela crise econômica mundial. Além disso estas pessoas não tem uma reserva financeira e o fantasma do desemprego as amedronta muito mais", salientou Rabi. "O que preocupa é se tiver uma inadimplência subindo fora do controle, o que não acreditamos que irá acontecer", frisou o gerente do Indicador. Para Luiz Rabi, em termos absolutos a inadimplência tende a ser maior quando há um maior volume de crédito, mas a tendência é que ela se mantenha neste momento de recuperação. (Gazeta Digital - 12.08.2009) 3
Indústria do Pará cresce, e a do Amazonas tem leve recuo 4 Inflação semanal é menor em quatro das sete capitais pesquisadas pela FGV Quatro das
sete capitais pesquisadas pela FGV apresentaram redução da inflação medida
pelo IPC-S, na apuração feita entre os dias 31 de julho e 7 de agosto.
As cidades que apresentaram redução no ritmo de alta foram Belo Horizonte
(de 0,44% para 0,42%), Porto Alegre (de 0,28% para 0,26%), Recife (de
0,62% para 0,61%) e Salvador (de 0,38% para 0,34%). Já em Brasília, os
preços subiram 0,49%, depois de alta de 0,24%, na última semana de julho.
Em São Paulo, o IPC-S ficou em 0,58% ante 0,57%. No Rio de Janeiro, houve
deflação de 0,06% ante -0,14%. O IPC-S de 7 de agosto para o conjunto
das capitais ficou em 0,36%, 0,02 ponto percentual acima da taxa divulgada
na apuração anterior. (Agência Brasil - 11.08.2009) 5 Ministérios fecham os cofres e deixam de fazer investimentos A execução
orçamentária dos sete primeiros meses de 2009 foi irrisória, embora favoreça
o pagamento de recursos para investimentos na área social do governo do
presidente Lula. A pasta do Desenvolvimento Social e Combate à Fome aparece
com o melhor resultado, mesmo assim tímido: dos R$ 256,3 milhões previstos
para gastos em investimentos, pouco mais de R$ 40 milhões (15,8%) haviam
sido pagos até o dia 4 de agosto. Minas e Energia e Ciência e Tecnologia
despenderam 12,4% e 12,2% do valou que lhes foi destinado, respectivamente.
É importante, porém, ressalvar que o primeiro semestre do ano costuma
ser de baixa execução orçamentária. Além disso, o Orçamento de 2009, aprovado
em dezembro do ano passado, levou em consideração a instabilidade econômica
por causa da crise financeira mundial. O principal reflexo da crise na
proposta foi a redução da previsão de crescimento do PIB que passou de
4,5%, como programado inicialmente pelo governo para 3,5 %. (DCI - 12.08.2009)
6 Gastos com habitação pressionam inflação em SP, diz Fipe O IPC no município de São Paulo, calculado pela Fipe, teve variação de 0,35%, puxado pelo aumento no item habitação (0,55%) por causa do reajuste na tarifa de energia elétrica. Na primeira prévia do IGP-M, também divulgado ontem, o índice que mede a variação de preços em todo o país teve deflação de 0,68%, e a elevação do valor da conta de luz residencial esteve entre as maiores altas dentro dos preços para o consumidor. (Folha de São Paulo - 12.08.2009) 7
IGP-M começa mês com queda de 0,68% O dólar
comercial opera com valorização na abertura dos negócios nesta quarta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,848 na compra e a R$ 1,850 na venda, elevação
de 0,37%. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM
& F registravam perda de 0,05%, a R$ 1,855. Na terça-feira, o dólar comercial
cedeu 0,37%, para R$ 1,841 na compra e R$ 1,843 na venda. (Valor Online
- 12.08.2009)
Internacional 1 Peru: se houver exportação de gás haverá crise energética Em entrevista
ao jornal La Republica o presidente da Asociación de Consumidores de Gas
en el Perú (ACG), John Hartley, afirmou que haverá problemas energéticos
se o gás for exportado. O que é produzido atualmente alcança somente para
atender o mercado interno. Se o gás for exportado, cerca de 50% da produção,
o mercado interno ficará desabastecido. E de acordo com Hartley não se
pode pedir as 6 empresas geradoras de eletricidade, que mudaram todo o
seu sistema de geração para poder usar o GN, que voltem a usar diesel,
isso é quase impossível. Além disso o GN é mais barato, voltar a usar
diesel representaria um acréscimo nos custos que seriam repassados a tarifas
de eletricidade. (La Republica.pe 11.08.2009) 2 Argentina: oposição contra o aumento tarifário A base da
oposição argentina vai levar à reunião Comissão de Energia um parecer
contra os aumentos tarifários de gás e eletricidade. Das idéias levantadas
e consideradas, foi consensual a revoga dos decretos e resoluções da medida.
Ficou estabelecido também a proibição de cortes no abastecimento e que
essas taxas cobradas na conta indevidamente fiquem como devedoras em faturas
futuras. "Também assumimos o compromisso de realizar uma ampla revisão
da estrutura tarifária, com expresso envolvimento do Congresso", disse
a deputada socialista Silvia Augsburger. (Clarin - Argentina - 11.08.2009)
3 Colômbia: gás venezuelano não fará falta Após o presidente venezuelano Hugo Chávez ordenar a suspensão do fornecimento de gasolina subsidiada para a Colômbia, o presidente da PDVSA e ministro da Energian colombiano, Rafael Ramirez, disse que a medida pode ser tomada sem afetar a produção de eletricidade em seu país. "Se houver uma interrupção no abastecimento de gás estaremos prontos para mudar para o combustível líquido", disse Ramirez e explicou ainda que o sistema elétrico nacional trabalha com um sistema dual, que permite a utilização de combustíveis líquidos ou de gás. (Portafolio - Colômbia - 11.08.2009) 4
Uruguai: não haverá aumento de tarifas 5 Portugal: PS traça metas ambiciosas para as renováveis em 2020 O Partido
Socialista de Portugal lançou ontem seis metas para 2020 no âmbito do
seu programa eleitoral para a área da energia. O objetivo é manter Portugal
na liderança europeia da produção elétricas a partir de fontes renováveis.
Para a duplicação da produção elétrica de fonte renovável (de 30 para
60%) até 2020, o PS quer um novo plano nacional para o desenvolvimento
das barragens míni-hídricas. Na energia eólica, a meta é de 8500 MW de
capacidade produtiva em 2020. Na energia solar, a expectativa é passar
de 150 para 1500 MW e avançar com uma nova fileira na área da geotermia,
de 250 MW. Uma meta mais ambiciosa é a definida para as redes inteligentes
de distribuição de eletricidade que deverá estar acessível a 80%dos consumidores.
(UDOP - 11.08.2009) 6 Espanha: energias renováveis responsáveis por atender a 25% da demanda O presidente
da Red Electrica, Luis Atienza, avaliou que no final de 2009 as energias
renováveis irão fornecer mais de um quarto da demanda de energia na Espanha.
Atienza disse que neste ano tem aumentado gradualmente a geração por fontes
renováveis de energia e estimou que, se a tendência se mantiver, poderia
vir a abranger 27% do consumo de eletricidade. Segundo os últimos dados
da REE, em julho a produção de energia eólica cresceu de 13% sobre o mesmo
mês de 2008, chegando a 9% de aumento no ano. Em julho, a energia eólica
representou 9,8% da produção total de eletricidade. (El País - Espanha
- 12.08.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 COSTA, Rafael Alves da; CASOTTI, Bruna Pretti; AZEVEDO, Rodrigo Luiz Sias de. "Um panorama da indústria de bens de capital relacionados à energia eólica". BNDES. Rio de Janeiro, 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 EDITORIAL. "Investimentos em PCHs". Estado de São Paulo, São Paulo, 12 de agosto de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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