l IFE: nº 2.550 - 07
de agosto de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Meio
Ambiente Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Brasil e Peru voltam a discutir integração energética Com o objetivo
de promover a integração energética e garantir a segurança do sistema
elétrico dos dois países, os ministros de Minas e Energia do Brasil, Edison
Lobão, e do Peru, Pedro Sanches, estarão reunidos hoje (7) no Rio de Janeiro.
Eles vão discutir a possibilidade de estudos conjuntos com vistas à realização
de inventário das bacias hidrográficas que servirão para a construção
de hidrelétricas binacionais. O encontro tratará ainda dos avanços e definirá
os temas relevantes com vistas a acordos de interconexão elétrica entre
o Peru e o Brasil. Com o encontro do Rio, os dois países esperam avançar
no detalhamento do projeto que envolve as usinas de Inambari (2 mil MW),
Sumabeni (1.074 MW), Paquitzapango (2 mil MW), Urubamba (940 MW), Vizcatán
(750 MW) e Cuquipampa (800 MW) e do modelo a ser utilizado para a construção
das usinas, bem como da utilização da energia a ser gerada. (Agência Brasil
- 07.08.2009) 2 Uruguai: Lula confirmou a Mujica sua boa vontade para o Uruguai Energia,
política e futebol foram os temas centrais da reunião realizada ontem
pelo presidente do Brasil Lula, José Mujica e Danilo Astori. No final
do encontro, de frente para câmeras de televisão, e como um sinal de Lula
de boa relação que tem com o candidato da Frente Amplio, o representante
brasileiro tocou um pequeno tambor com as bandeiras do Brasil e do Uruguai
para os visitantes e convidou Mujica para acompanhá-lo para o desempenho
de improviso que durou alguns segundos. O candidato da FA disse que os
problemas elétricos do Uruguai foram tema da conversa com "o mais simpático
dos presidentes da América Latina" e que "existe uma aparente vontade
de contribuir para a sua solução. Ele acrescentou que suscitava a preocupação
do governo do Brasil para resolver a interconexão elétrica", uma questão
que está pendente há algum tempo nas discussões do Mercosul."(El País
- Uruguai - 07/08/2009) 3 Pará propõe mudanças nos leilões de energia O governo
do Pará vai propor mudanças nos editais de concessão de energia elétrica
no país. A Secretaria Estadual de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia
(Sedect) trabalha para que seja modificada a estrutura dos próximos leilões
de energia, já a partir do leilão Belo Monte previsto para setembro. A
meta do governo é conseguir que parte significativa da energia gerada
no Pará fique no estado. O potencial gerado pelas barragens de aproveitamento
hidrelétrico (AHE) que estão sendo construídas em território paraense
pode resultar em mais de 24,3 mil MW de energia. O número é significativo
e representa um quarto de toda energia que é gerada hoje no Brasil. É
parte desse potencial que o governo não quer perder. Por isso, vai negociar
com o Ministério das Minas e Energia. As regras dos editais de concessão
de hidrelétricas voltam a ser discutidas em Brasília na próxima semana.
(UDOP - 06.08.2009) 4
Abiape defende renovação das concessões como melhor saída para vencimento
dos contratos 5 Abrace sobre a MP 466: conta de energia 10% mais cara A MP 466,
que regulamenta a integração dos sistemas eletricamente isolados ao SIN,
vai trazer um aumento de cerca de 10% no custo da energia elétrica aos
grandes consumidores, avalia o presidente da Abrace, Ricardo Lima. O impacto
da medida sobre o consumidor residencial deve ficar entre 1,5% e 2%, mas
no setor industrial o impacto chega a quase 10%. "É uma medida que tem
um grande impacto na competitividade do setor produtivo", afirmou. Para
Lima, a expectativa era de que em 2012, essa conta chegasse a 10% do valor
que é hoje, de R$ 3,5 bilhões. Com as novas regras, Lima acredita que
a conta deve dobrar e esse efeito deve continuar até 2013. A entidade
informa está atuando no Congresso para reduzir o impacto da medida para
o consumidor. (BrasilEnergia - 06.08.2009) O Consórcio
Construtor Simplício e Furnas concluíram o desvio do rio Paraíba do Sul,
cujas águas agora vão passar pelo vertedouro da hidrelétrica Anta, que
integra o complexo de Simplício (333,7 MW), na divisa entre o Rio de Janeiro
e Minas Gerais. A manobra permitirá a conclusão da barragem de 29,5 m
de altura e 260 m de extensão, e o enchimento do reservatório, a partir
de 1º de outubro de 2010. A obra está atualmente orçada em R$ 2,2 bilhões,
R$ 600 milhões a mais do que o previsto inicialmente. De acordo com reportagem
publicada no jornal O Globo desta quinta-feira, parte desse custo adicional
- cerca de R$ 300 milhões - deve-se ao aumento do valor da construção,
devido a mudanças no projeto. A mesma matéria diz que a Odebrecht, construtora
da usina, deve renegociar o EPC do empreendimento com Furnas. (BrasilEnergia
- 06.08.2009) A Aneel autorizou o funcionamento da primeira unidade geradora da UHE São Salvador (243 MW), no Rio Tocantins, entre os estados de Goiás e Tocantins. O aval para a operação da turbina (121,6 MW) foi publicado nesta quinta-feira (6/8) no DOU. A hidrelétrica da Tractebel Energia demandou investimentos da ordem de R$ 850 milhões. A empresa do grupo GDF Suez antecipou em nove meses a operação da usina e vai vender a energia produzida neste período no mercado livre.A área inundada pela hidrelétrica é de 99,6 km2 e atinge os municípios de São Salvador e Palmeirópolis, ambos no Tocantins, e Minaçu, em Goiás. A usina conta com duas turbinas do tipo Kaplan e tem energia assegurada de 148,5 MW médios.São Salvador integra o PAC e é a 18ª usina da Tractebel no Brasil. A empresa é a maior geradora privada do país, com capacidade total instalada de 6.144 MW. (BrasilEnergia - 06.08.2009) 8
Curtas
Empresas 1 Governo exclui empresas da Eletrobrás da desestatização Seguindo
o plano de transformar a Eletrobrás em uma "super estatal", o governo
tenta agora rever o PND para fortalecer a presença da empresa no setor
de distribuição de energia elétrica. Uma das primeiras iniciativas é excluir
do PND a privatização de cinco empresas - Ceron, Eletroacre, Ceal, Ceam
e Cepisa -, nas quais investirá R$ 3,4 bilhões em 2010. "Essas empresas
estavam estacionadas na Eletrobrás meramente para serem privatizadas.
Ficaram em situação transitória com uma gestão não muito eficiente. Mas
a partir da decisão do presidente Lula e do ministro Edison Lobão, elas
são hoje um negócio", contou Flávio Decat, diretor de Distribuição da
estatal, ontem, durante audiência pública na Comissão de Constituição
e Justiça (CCJ) do Senado Federal. O debate aconteceu em razão do projeto
de lei da senadora Fátima Cleide (PT-RO), que trata da exclusão das cinco
distribuidoras da PND. (DCI - 07.08.2009) 2 Melhora de desempenho da Eletrobrás Em 2008, com a determinação do governo de integrar a gestão das empresas, o grupo Eletrobrás começou a melhorar seu desempenho e fechou o ano com resultado positivo de R$ 70 milhões - dos quais R$ 53 milhões referentes aos últimos seis meses do ano. "O patrimônio das distribuidoras era negativo, estamos revertendo isso a partir do momento que passamos a dar lucro. Em 2007, tivemos prejuízo de R$ 1,2 bilhão na totalidade das empresas", afirmou Flávio Decat, diretor de Distribuição da Eletrobrás. Essas perdas, no entanto, poderiam ter sido piores. Segundo o secretário executivo do MME, Márcio Zimmermann, a projeção para 2008 era de R$ 1,8 bilhão negativos, se não fossem as medidas adotadas. (DCI - 07.08.2009) 3 Zimmermann é favorável a retirada das distribuidoras do PND Como efeito
de sair de deficitária para a posição de superavitária, o Ministério,
segundo o secretário executivo do MME, Márcio Zimmermann, é favorável
a retirada das distribuidoras do PND. "Não é intenção do governo privatizá-las.
Não há uma decisão política para isso", afirmou. Tanto assim, que a Eletrobrás
planeja destinar R$ 3,4 bilhões ao grupo em 2010. "O projeto de investimentos
para recuperar as empresas é bastante amplo, várias medidas estão sendo
tomadas no sentido de melhorar a qualidade do grupo", explicou Decat.
O diretor da estatal disse ainda que as distribuidoras estavam sendo multadas
de forma sistemática pela Aneel por falta de qualidade. "Hoje elas já
estão chegando ao nível da normalidade", afirmou. A intenção do governo,
de acordo com secretário executivo do MME, não é apenas crescer, mas ter
uma participação efetiva na distribuição. "Todos os grandes grupos têm
trabalhado nos diversos segmentos, é o caso da CPFL Energia, Odessa e
outras", disse. Por esse motivo é importante e estratégico a Eletrobrás
entrar neste mercado. "Esta sendo uma boa experiência [a gestão das cinco
empresas] e a expectativa é favorável", frisou. Para Zimmermann um trabalho
forte de gestão e investimento necessário vai trazer as distribuidoras
para o rol de controladas que dão retorno para os acionistas da Eletrobrás.
"A Distribuição de energia é um bom negócio. Só dava prejuízo na mão de
maus gestores. Os privados conseguem bons resultados, como se mostrou
que uma gestão profissional consegue. Já conseguimos um lucro bom, vamos
melhorar ainda esse ano e não tem porque se desfazer do negócio", completou
Decat. (DCI - 07.08.2009) 4
Não é necessário projeto de lei para Programa Nacional de Desestatização
5 Ação contra a Eletrobrás pode custar R$ 60 bi Os ministros
do Superior Tribunal de Justiça (STJ) retomam na próxima semana o julgamento
de uma ação que questiona a forma como a Eletrobrás fez a remuneração
de créditos obtidos por empresas que tiveram de pagar empréstimos compulsórios
à estatal até o início da década de 1990. A questão tem criado controvérsia
em relação aos valores que poderão ser cobrados da estatal caso saia derrotada
do Tribunal. Na quarta-feira, a primeira seção do STJ julgará ação movida
pela empresa Máquinas Condor S.A., do Rio Grande do Sul, que questiona
a remuneração aplicada pela Eletrobrás nos créditos que foram, posteriormente,
convertidos em ações da própria estatal. A União tem especial interesse
no caso porque o STJ resolveu aplicar um mecanismo conhecido como recurso
repetitivo, o que implica que a decisão tomada deverá ser observada por
outros tribunais no País em ações semelhantes. De acordo com cálculos
feitos pelo governo, uma derrota poderia custar, no extremo, cerca de
R$ 60 bilhões aos cofres públicos. A Eletrobrás, entretanto, tem apenas
R$ 1,3 bilhão provisionado em seu balanço para o pagamento de "eventuais
perdas". (O Estado de São Paulo - 07.08.2009) 6 Histórico da ação contra a Eletrobrás O empréstimo
compulsório cobrado pela Eletrobrás foi estabelecido pelo governo no início
da década de 1960 para levantar recursos para a melhoria do setor elétrico.
As cobranças eram feitas mensalmente de consumidores industriais. A partir
de 1977, o valor recolhido passou a formar um crédito para as empresas,
corrigido anualmente e remunerado com juros de 6% ao ano, que era compensado
nas contas de luz. No fim da década de 1980, a Eletrobrás decidiu converter
os créditos em ações da própria empresa. Ao todo, foram feitas três operações,
em 1988, 1990 e 2005. Portanto, as empresas só poderiam questionar a remuneração
aplicada pela Eletrobrás na terceira operação, que abrangeu os créditos
gerados de 1988 a 1993. O julgamento da ação movida pela empresa gaúcha
foi suspenso em outubro do ano passado, por um pedido de vistas, depois
que a relatora do processo, ministra Eliana Calmon, já havia julgado parcialmente
procedente os pedidos feitos pela empresa. O ministro Teori Albino Zavascki
acompanhou a decisão de sua colega antes do pedido de vistas apresentado
pelo ministro Benedito Gonçalves. O caso voltaria a julgamento em junho,
mas os ministros acabaram aceitando um pedido de adiamento apresentado
pela Advocacia-Geral da União (AGU). (O Estado de São Paulo - 07.08.2009)
7 Eletropaulo erra na conta de grandes empresas A Eletropaulo
cometeu um erro na cobrança da conta de luz de julho. Os clientes prejudicados
pela falha foram cerca de 230 grandes empresas, que compram energia no
mercado livre. O regime de substituição tributária da Fazenda paulista
define que as distribuidoras recolham todo o ICMS da comercialização de
energia de uma vez. Os valores do tributo que caberiam às empresas deveriam
ser transferidos para elas posteriormente, na fatura.Assim, a Eletropaulo
deveria cobrar apenas a antecipação do ICMS dos grandes consumidores de
energia. No entanto, a fórmula do cálculo incluiu o recolhimento do PIS
e da Cofins. Na prática, foi cobrado um valor acima do que as empresas
deviam pelas normas da substituição tributária. O erro foi descoberto
pela Fiesp há cerca de três dias. (Folha de São Paulo - 07.08.2009) 8 Mansur anuncia compra de usina em Ribeirão Preto O empresário Ricardo Mansur anunciou ontem, após negociação rápida, a compra da Cerp, que deve voltar a usar o antigo nome, Galo Bravo. Seu primeiro grande investimento no setor sucroalcooleiro acontece cerca de dez anos depois das falências do banco Crefisul e das gigantes do varejo Mesbla e Mappin, que acarretaram a Mansur, nos anos seguintes, processos judiciais, dois meses de cadeia e o rótulo de mau administrador.A negociação foi confirmada por Gilberto Mascioli, que foi nomeado o novo diretor de operações da usina. Mansur, que esteve em Ribeirão nos últimos dois dias, não quis falar. (Folha de São Paulo - 07.08.2009) 9 Cesp: nova subestação em Ilha Solteira fica pronta em abril Os trabalhos de construção da nova subestação que a CESP irá interligar à UHE Ilha Solteira (SP), devem estar concluídos até abril do próximo ano. O projeto atualmente está em fase de obtenção das licenças e definição do local de construção dos bays de saída das linhas de transmissão. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (6). A obra foi autorizada pelo governo federal por meio de decreto publicado no Diário Oficial da União, em 23 de outubro de 2008. O objetivo da iniciativa é possibilitar o escoamento da oferta de energia a partir de PCHs e UTEs situadas nos estados de Mato Grosso e Goiás para o Sistema Interligado Nacional (SIN). A medida determinou a abertura de licitação, pela Aneel, para a implantação de uma nova linha de transmissão, que interligará a Usina Hidrelétrica Ilha Solteira à nova subestação Ilha Solteira 2 de 440/230 kV; a construção das linhas de transmissão em 230 kV que seguirão até o município de Inocência (MT) e obras de adequação de subestações e instalações. A Ilha Solteira 2 será interligada à outra subestação já existente, estabelecendo vínculo permanente entre a nova concessionária e a CESP e Cteep. (Setorial News - 06.08.2009) 10 Cemig realiza Semana de Tecnologia e Inovação A Companhia
Energética de Minas Gerais - Cemig realiza, entre aos próximos dias 10
e 15 de agosto, a 3ª Semana de Tecnologia e Inovação, visando apresentar
à sociedade os produtos e processos inovadores desenvolvidos pela Companhia.A
principal novidade desta edição é o foco voltado para os projetos de Pesquisa
e Desenvolvimento (P&D) relacionados com as fontes alternativas de geração
de energia. "Procuramos escolher as inovações que estão sendo utilizadas
na Cemig, priorizando aquelas voltadas para o desenvolvimento de fontes
alternativas de energia, questão atualmente em pauta no mundo inteiro",
ressaltou o coordenador do evento, Jaelton Avelar Fernandino. Neste ano,
o seminário acontece no dia 13 de agosto e marca o início da captação
de propostas de projetos para desenvolvimento em 2010, no âmbito do Programa
Anual de Pesquisa e Desenvolvimento Cemig-Aneel. O programa anual tem
como objetivo apoiar projetos de pesquisa e desenvolvimento em parceria
com empresas e instituições científicas e tecnológicas que envolvam desenvolvimento
de tecnologias sinérgicas com interesses da Cemig, do setor energético
e da sociedade. (Setorial News - 06.08.2009) 11 Aneel autoriza operação comercial de empresas A Companhia Industrial Fluminense obteve autorização para operação comercial de duas unidades geradoras. Com 1,8 MW cada, a pequena central hidrelétrica Carandaí está instalada nos municípios de Coronel Xavier Chaves e Prados, em Minas Gerais. A Aneel liberou ainda os testes da unidade geradora UG1, de 15 MW, da empresa Tropical Bioenergia. A térmica de mesmo nome está localizada em Edéia, no estado de Goiás. A empresa terá 60 dias após os testes para enviar relatório à Aneel confirmando ou retificando a potência estimada das turbinas. (CanalEnergia - 06.08.2009) 12 Cteep homologa aumento do capital social em R$ 63,049 mi A Cteep
pretende homologar na Assembléia Geral Extraordinária que acontecerá no
próximo dia 19 de agosto o aumento do capital social da companhia no valor
de R$ 63,049 milhões, através da emissão de novas ações. Dessa forma,
o capital social passará de R$ 1 bilhão para R$ 1,063 bilhão, mediante
a emissão de 640.588 ações ordinárias e 730.937 ações preferenciais, totalizando
1.371.525 ações, com preço de emissão de R$ 45,97 por ação. Além disso,
durante a AGE, tambéms erá aprovado o cancelamento de 2.543 ações ordinárias
e de 160.649 ações preferenciais, todas emitidas pela Cteep em 16 de junho
desse ano e não subscritas pelos acionistas no prazo legal. (CanalEnergia
- 06.08.2009) 13 Eletrosul reforça subestação A Eletrosul
vai reforçar a SE Missões, em São Luiz Gonzaga (RS), para permitir o futuro
escoamento da energia da UHE Passo São João, no rio Ijuí, entre os municípios
de Roque Gonzalez e Dezesseis de Novembro(RS).O reforço consistirá na
instalação de dois novos transformadores trifásicos 230/69kV, de 50 MVA
cada. A obra, orçada em R$ 34 milhões, prevê ainda o complemento do seccionamento
da LT Santo Ângelo-São Borja 2, em 230kV, além da construção de barras
de 230kV e 69kV.Atualmente a SE conta com apenas um transformador 230/69kV
de 50 MVA. A ampliação determinada pela Aneel atenderá também a procedimentos
de rede do ONS.A obra com conclusão prevista para maio de 2010 encontra-se
na etapa civil, iniciada pela casa de controle e bases dos pórticos e
equipamentos. (BrasilEnergia - 06.08.2009) 14 Endesa vende no mercado livre A Endesa
Cachoeira realizará nova chamada pública para venda de energia na modalidade
envelope, para entrega entre 2009 e 2014 no submercado Sudeste. O grupo
não tem uma estimativa da quantidade de energia que será ofertada.As propostas
de consumidores livres, comercializadores e geradores deverão ser entregues
até 14 de agosto de 2009.No início de julho, a empresa já havia aberto
uma chamada pública semelhante para venda de 40 MW médios. O resultado
da licitação, contudo, não foi divulgado.A empresa controla a UHE Cachoeira
Dourada (658 MW) no Rio Paranaíba, em Cachoeira Dourada(GO), que possui
dez unidades de geração e tem a Celg como principal cliente. (BrasilEnergia
- 06.08.2009) 15 Cemig planeja vender controle da Terna Menos de
quatro meses depois de anunciar a compra da Terna Participações, a Cemig
quer vender o controle da companhia de transmissão. O conselho de administração
está propondo a seus acionistas o que chama de uma "estrutura alternativa
para aquisição da Terna", que na prática vai liberar a estatal mineira
para a conclusão de outras aquisições no setor elétrico ainda neste ano.
A proposta é que a Cemig transfira o controle da Terna para um fundo de
investimento em participações chamado Coliseu e que é administrado pelo
Banco Modal. Este fundo, inclusive, iniciou a distribuição pública de
quotas no valor total de R$ 1,8 bilhão no dia 23 de julho. A compra da
Terna vai significar um desembolso de mais de R$ 3,5 bilhões, se considerado
a compra das participações minoritárias. Se o fundo Coliseu de fato entrar
na operação com o total da subscrição prevista, o valor desse investimento
para a Cemig poderia cair pela metade e só com seu caixa a empresa poderia
concluir a operação. A proposta do conselho é de que seja criada uma sociedade
de propósito específico chamada Transmissora do Atlântico de Energia Elétrica
(Taesa) que deteria as ações da Terna. A Taesa teria dois sócios, a Cemig
com 49% e o fundo Coliseu com 51% das ações ordinárias. Além disso, ficaria
já acordado que ao sair do investimento o fundo teria que dar direito
de preferência de compra para a Cemig. (Valor Econômico - 07.08.2009)
16 Quotas estão sendo adquiridas por fundos de pensão Segundo
apurou o Valor, as quotas estão sendo adquiridas basicamente por fundos
de pensão. Mas a distribuição ainda não se encerrou. De acordo com o anúncio
de início de distribuição pública, os investidores interessados precisam
subscrever pelo menos R$ 10 milhões, sem limite máximo. Diz ainda que
o prazo de duração do fundo é de 96 meses e que poderá ser estendido por
24 meses. As ações da Cemig passaram o dia em alta ontem, refletindo a
notícia sobre a criação do fundo. As preferenciais (PN, sem direito a
voto) da elétrica fecharam em alta de 3,16%, a terceira maior valorização
dentro do Índice Bovespa. A visão do mercado é que, com os recursos captados
pelo fundo, a Cemig ficará muito menos alavancada, o que deve contribuir
para a sua estratégia de fazer novas aquisições. "A elétrica fica com
parte do caixa livre para comprar outras companhias do setor", diz um
analista. A Cemig está em período de silêncio porque divulga resultados
na próxima semana e por esse motivo não fez qualquer comentário. (Valor
Econômico - 07.08.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Comerc: consumo de energia cai 12,44% em 12 meses O consumo
de energia elétrica em 119 empresas pesquisadas pela Comerc, que realiza
mensalmente um estudo sobre o consumo, registrou queda de 12,44% nos 12
últimos meses encerrados em julho deste ano. Já na comparação com junho
deste ano, houve um aumento de 1,6%. De acordo com a Comerc, os números
mostram uma leve recuperação do consumo em julho comparativamente a junho,
mas uma queda no ritmo da recuperação observada em junho/maio, quando
houve um crescimento de 6,03%. Os setores que apresentaram maior recuperação
de consumo foram: siderurgia & metalurgia (16,06%), vidros (9,08%) e embalagens
(7,9%). Já as maiores quedas localizaram-se nos setores: papel & celulose
(-3,76%), eletromecânica (-3,26%) e química & petroquímica (-2,02%). (Setorial
News - 06.08.2009) 2 Geração de Itaipu em julho fica acima da média mensal de 2008 A usina de Itaipu produziu no mês passado 8.351.350 MWh, ficando acima da média mensal de 2008, que registrou 7.890.380 MWh. O acumulado deste ano é de 54.368.935 MWh. Se a usina mantiver a performance de julho nos próximos cinco meses, atingirá 96,1 milhões de MWh, contra 94,6 milhões de MWh registrados no ano passado. Segundo Itaipu, a dificuldade em atingir a meta se dá porque a média mensal, de janeiro a julho, ficou em 7,7 milhões de MWh, devido principalmente à paralisação de três unidades geradoras durante quatro dias, em janeiro, provocada pela queda de torres de transmissão de Furnas. Nos meses seguintes, também não houve recuperação aos patamares de 2008, uma vez que o consumo de energia no país foi afetado pela crise financeira internacional. (CanalEnergia - 06.08.2009) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 75,81% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 75,81%, apresentando
queda de 0,11% em relação à medição do dia 04 de agosto. A usina de Furnas
atinge 90,79% de volume de capacidade. (ONS - 07.08.2009) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 75,04% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,80% em relação à medição
do dia 04 de agosto, com 75,04% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho
apresenta 95,95% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 07.08.2009)
5 NE apresenta 84,01% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,34% em relação à medição do dia 04 de agosto, o Nordeste está
com 84,01% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 81,16% de volume de capacidade. (ONS - 07.08.2009) 6 Norte tem 82,19% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 82,19%, apresentando queda de
0,65% em relação à medição do dia 04 de agosto. A usina de Tucuruí opera
com 77,51% do volume de armazenamento. (ONS - 07.08.2009)
Meio Ambiente 1 Projetos de MDL já geram mais energia que Jirau A capacidade
total instalada de geração de energia das atividades de projeto no âmbito
do mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL) do Protocolo de Kyoto já aprova
Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima é de 3.517 megawatts.
A geração supera a que será oferecida pela usina de Jirau, de 3.300 MW.
Dos projetos de geração elétrica que podem emitir créditos de carbono,
hidrelétricas vão responder por 36% (com 1.265 MW), seguida da cogeração
com biomassa. As pequenas centrais hidrelétricas (que geram até 30 MW)
são responsáveis por 23% do total (795 MW). Energia eólica, outras biomassas
e biogás vão gerar os 251 MW. Do total, 447 MW fazem parte do Programa
de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), do
MME. Fonte: DiárioNet (UDOP - 06.08.2009) 2 Ersa negocia com governo de Minas Gerais solução para PCH Aiuruoca A Ersa está em negociações com o governo de Minas Gerais para garantir a licença de instalação da Pequena Central Hidrelétrica Aiuruoca (18 MW). A usina tem a aprovação do Conselho de Estadual de Política Ambiental para receber o licenciamento, mas a secretaria de Meio Ambiente ameaçou não conceder o aval porque a usina está em meio a uma área de Mata Atlântica. O Copam aprovou a emissão da licença de instalação para a PCH em reunião tensa, realizada na última segunda-feira, 3 de agosto, que durou cinco horas. A licença foi aprovada mediante a execução de todas as condicionantes e programas ambientais. Marcelo Souza, diretor financeiro da Ersa, ratifica que a PCH obedece todas as normas legais e pode ser construída no local. A Ersa conta com um portfólio de 500 MW de PCHs e eólicas, sendo que 47 MW estão em operação e outros 100 MW em construção. (CanalEnergia - 06.08.2009) O Seminário
Clima e Desenvolvimento: a Caminho de Copenhague, realizado na manhã desta
quinta-feira (05/08) pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
(FEA), na USP, em São Paulo, reuniu especialistas em questões ambientais
e energias renováveis para discutir e avaliar as políticas nacionais de
transição para uma economia livre de emissões de gases de efeito estufa.
As discussões também percorrem as negociações multilaterais que resultarão,
no final do ano, em acordos internacionais relativos à 15ª Convenção do
Clima, que será realizada em dezembro, em Copenhague, na Dinamarca. O
ministro de Energia e Clima do Reino Unido, Ed Miliban afirmou que o atual
momento para o planeta Terra, sob os aspectos climáticos e ambientais,
é ruim. No entanto, disse que mesmo em meio a um cenário nada animador
existem oportunidades e alternativas para a melhoria deste diagnóstico.
Fonte: Redação Avicultura e Suinocultura Industrial (UDOP - 06.08.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Paraná terá condomínio de energias renováveis O projeto
do primeiro condomínio cooperativo de energias renováveis do país será
lançado dia 12 de agosto. O condomínio vai gerar energia a partir de dejetos
da agropecuária. As propriedades farão o tratamento dos dejetos para gerar
biogás. Itaipu Binacional será a responsável pela elaboração do projeto
e a perspectiva é concluir as obras e iniciar a geração de energia até
janeiro de 2010. A energia gerada será vendida à Copel. A iniciativa busca
promover o aproveitamento de fontes renováveis para a geração de energia
no meio rural, como a biomassa, a eólica, a solar e a hidrelétrica de
pequeno porte. (CanalEnergia - 06.08.2009 )
Gás e Termoelétricas 1 Aprovada isenção da Cide para diesel utilizado na agricultura e na produção de eletricidade Foi aprovada a isenção da cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) incidente sobre a comercialização e a importação de combustíveis para o óleo diesel utilizado na produção agrícola pelos senadores da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), em reunião realizada no Senado Federal nesta quinta-feira (6). O projeto é do senador Marconi Perillo (PSDB-GO) e foi aprovado nos termos do relatório do senador Efraim Morais (DEM-PB), que acatou o parecer aprovado pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). Caberá à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) a decisão terminativa sobre o projeto. Também no início da manhã desta quinta-feira, os senadores CI aprovaram requerimento do presidente da comissão, senador Fernando Collor (PTB-AL), para inclusão da discussão sobre a exploração do petróleo na camada pré-sal no ciclo de audiências que vai tratar dos desafios setoriais da infraestrutura. Para ver o projeto de lei, clique aqui. (Setorial News - 06.08.2009) 2 Especialistas nucleares apóiam proposta de colocar Angra 3 como energia de reserva A proposta
que está sendo estudada pelo MME, que prevê que a energia de Angra 3 (RJ,
1.350 MW) seja disponibilizada na modalidade de reserva, foi considerada
como positiva por especialistas do setor nuclear. Para Guilherme Camargo,
presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear, a idéia é interessante,
pois permite que sempre que haja uma carência de energia por parte das
distribuidoras, a energia de Angra 3 seja utilizada. No entanto, a concretização
só se viabiliza desde que a usina opere na base. "Esse modelo poderá fazer
com que a energia chegue mais barata ao consumidor final, porque Furnas
não será mais um intermediário na comercialização de energia", analisou
Camargo. No entanto, para Ricardo Lima, presidente da Associação Brasileira
de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres,
essa mudança no modelo de contratação de energia da usina de Angra 3 preocupa,
pois demonstra uma falta de estabilidade do setor. (CanalEnergia - 06.08.2009)
Grandes Consumidores 1 Gerdau fecha semestre com prejuízo de R$ 294 mi A Gerdau
divulgou ontem o prejuízo líquido de R$ 329 milhões no segundo trimestre,
ante lucro de R$ 34,9 milhões no trimestre anterior. No primeiro semestre,
a Gerdau acumula perdas de R$ 294 milhões, ante ganhos de R$ 3,2 bilhões
de janeiro a junho de 2008. Segundo especialistas do setor, o desempenho
da empresa acompanha a tendência mundial. Os resultados da siderurgia
no Brasil ainda refletem o severo impacto da crise nesse segmento. O presidente
da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, disse que o grupo sente a evolução
gradual dos mercados a cada mês e classificou o segundo trimestre de um
período "difícil". Ele observou que a crise "ainda não terminou", mas
o ciclo de menor produção já foi vencido e, por isso, não prevê necessidade
de novos ajustes de pessoal. (O Estado de São Paulo - 07.08.2009) 2 Gerdau vê volta da demanda e preço estável do aço no 2o semestre Sinais de
recuperação gradual na demanda por aço no Brasil e no restante do mundo
têm incentivado a Gerdau a encarar o segundo semestre deste ano com uma
visão "otimista moderada", depois de amargar no segundo trimestre o primeiro
prejuízo trimestral desde o início da década de 90. Em teleconferências,
o presidente-executivo da maior produtora de aços longos das Américas,
André Gerdau Johannpeter, ilustrou esse otimismo contido citando que as
vendas de aço do grupo em volume, no mundo, cresceram 16% em julho sobre
junho. Normalmente, a empresa evita fornecer números de performance durante
o trimestre, mas o executivo preferiu divulgar o desempenho em julho para
mostrar uma tendência de recuperação do mercado de aço. (Reuters - 06.08.2009)
3 Segundo turno no Paraná fortalece a aliança Renault/Nissan no Brasil Os planos
do grupo Renault/Nissan de acelerar a atividade industrial da parceria
japonesa no Brasil começam a se confirmar. A companhia anunciou ontem
a criação do segundo turno de trabalho na fábrica de São José dos Pinhais
(PR), compartilhada pelas duas marcas. Além disso, a empresa contratou
mais empregados também para reforçar a fábrica da Renault, situada ao
lado e que já funciona em dois turnos. Ao todo, a empresa abriu ontem
600 vagas. Para formar a segunda turma foram contratados 280 trabalhadores.
O aumento no ritmo de produção busca acomodar a linha do modelo Nissan
Livina, lançado recentemente. Para isso, a unidade foi ampliada e o processo
de fabricação recebeu adaptações. A capacidade de produção desta unidade
é de 60 mil veículos por ano. (Valor Econômico - 07.08.2009)
Economia Brasileira 1 Faturamento da indústria reage em junho, mas cai no semestre A indústria teve o pior desempenho no primeiro semestre desde o início do governo Lula, segundo a pesquisa Indicadores Industriais da CNI. O faturamento real do setor caiu em oito meses seguidos em relação aos mesmos períodos do ano anterior. O emprego teve seis quedas seguidas, na mesma comparação. Apesar da piora em relação ao ano passado, o faturamento real das empresas foi melhor em junho do que em maio, o que representa o início da recuperação das atividades do setor. A queda acumulada no primeiro semestre foi de 7,7%. Em junho, houve aumento de 1,6% da receita real das empresas industriais em relação a maio. Mesmo com a melhora ante o mês anterior, o faturamento de junho ainda foi 5,8% pior que igual período de 2008, quando a indústria entrava no período do auge do crescimento. (Folha de São Paulo - 07.08.2009) 2 Poupança tem maior captação desde 94 Oferecendo uma rentabilidade cada vez mais atraente aos investidores, a poupança bateu recorde de captação de recursos no mês passado, segundo dados do BC. Em julho, os depósitos feitos na caderneta superaram os saques em R$ 6,67 bilhões, valor mais alto desde dezembro de 2007. Excluídos os meses de dezembro da série estatística, o resultado do mês passado é o mais alto desde a implantação do Plano Real, em julho de 1994. Foi o terceiro mês seguido de captação positiva da poupança, que sofreu com aumento nos saques entre março e abril diante das dúvidas sobre as mudanças que o governo planejava para o seu rendimento. Embora indiquem aumento no interesse pela caderneta, porém, os números ainda não mostram migração dos fundos de investimento para a poupança. Mesmo com captação maior, o total aplicado na caderneta continua abaixo dos fundos. Segundo o BC, os recursos na poupança somavam R$ 290 bilhões no final de julho. (Folha de São Paulo - 07.08.2009) 3
Elevar investimento é o maior desafio, afirma Mantega 4 Fiesp: recuperação será mantida no segundo semestre A produção
da indústria brasileira deverá manter a tendência de recuperação lenta
e gradual ao longo do segundo semestre, apesar da desaceleração observada
em junho. "Embora o processo tenha perdido embalo, uma reviravolta não
está nas previsões", disse o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. Dados do
Instituto IBGE mostraram que a produção subiu apenas 0,2% em junho ante
maio. Na média do primeiro semestre, a taxa foi de 1,3% ao mês. Para Skaf,
o sinal deve continuar positivo nos próximos meses, até porque os fatores
que sustentaram a recuperação até agora não perderam dinamismo. Entre
outros, ele citou a ampliação da oferta de crédito ao consumo e o crescimento
da massa salarial em relação ao ano passado. (O Estado de São Paulo -
07.08.2009) 5 IGP-DI em 12 meses registra maior deflação desde 1944 O IGP-DI
acumulado no período de 12 meses, encerrado em julho, registrou a maior
deflação em 65 anos. Economistas estimam que o indicador encerrará o ano
em queda, o que propiciará uma inflação mais fraca no varejo em 2010.
No mês, o índice apurado pela FGV apontou variação negativa de 0,64%,
após deflação de 0,32% em junho. A pesquisa Focus mais recente, elaborada
pelo BC junto a instituições financeiras, apontava deflação de 0,25% para
o indicador. No acumulado de 12 meses, o indicador registra deflação de
1%, a maior da série histórica iniciada em 1944. A deflação no mês de
julho foi provocada por uma intensificação da deflação do IPA, que registrou
queda de 1,16%, após deflação de 0,64% em junho. Em 12 meses, o IPA-DI
acumulou queda de 4,09% - maior retração desde maio de 1948 - com retração
de 8,36% em preços agrícolas e de 2,42% em industriais. (Valor Econômico
- 07.08.2009) Além de ter pressionado os índices de inflação no último mês, o aumento dos preços de energia elétrica também tiveram efeito importante no Índice de Custo de Vida medido pelo Dieese na capital paulista, que saltou 0,49% em julho, ante alta de 0,05% verificada em junho. A variação mais importante foi anotada no grupo de gastos com habitação, que avançou de 0,19% em junho para 1,62% no mês passado. O grupo sofreu influência da alta de 9,80% no preço da energia elétrica, que acabou levando o subgrupo operação do domicílio a um aumento de 2,17%. (Valor Econômico - 07.08.2009) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Peru: inversão energética até 2010 alcançará os US$ 1.500 mi Os investimentos
no setor energético do Peru alcançariam os 1.500 milhões de dólares entre
2009 e 2010, de acordo com as declarações da agência encarregada das concessões
de hidrocarbonetos do país, Perúpetro. A agência planeja leiloar mais
de uma dezena de lotes este ano, na esperança de receber ofertas apesar
do impacto da crise financeira mundial, que derrubou fortemente os preços
do petróleo. Os esforços para impulsionar o setor fazem parte da meta
do presidente Alan García, por utilizar as vastas reservas de recursos
naturais para impulsionar o crescimento econômico do país. A maioria dos
lotes esta localizada na selva amazônica peruana, que de acordo com analistas
tem grande potencial petrolífero. Várias empresas, tanto nacionais quanto
estrangeiras estariam interessadas na exploração desses lotes. (El Comércio
06.08.2009) 2 Peru economiza 30% em custos de energia com exploração de gás natural Há cinco
anos o Peru vem explorando oficialmente o GN oriundo do campo de Camisea
e o balanço para o país é muito positivo. O GN, nestes últimos anos, proporcionou
energia barata e limpa para 250 indústrias e mais de 65.000 veículos.
Além é claro de ter contribuído para reduzir os custos com produção elétrica.
Segundo o viceministro de Energia, Daniel Cámac, as tarifas elétricas
somente tiveram pequenas variações entre 2% e 4% nos cinco anos de funcionamento
de Camisea. Se não tivesse sido utilizado o GN como fonte de energia nesse
período, os custos de energia e tarifas elétricas teriam disparado de
30% a 40%. Atualmente cerca de 25% da produção elétrica peruana é feita
a partir do GN. Se não existisse este combustível, o setor elétrico se
veria obrigado a usar derivados do petróleo, cujos preços estão à mercê
do mercado internacional. (EL Comercio - 06.08.2009) 3 Peru: novos custos a serem considerados para novas tarifas As empresas distribuidoras de eletricidade solicitaram ao Osinergmin (Organismo Supervisor de la Inversión en Energía y Mineria) peruano que se considerem novos custos no processo de determinação das tarifas de distribuição para o período 2009 - 2013, revelou o presidente do Osinergmin, Alfredo Dammert. No entanto, ele evitou dar detalhes das propostas feitas pelas empresas e que deverão ser anunciadas somente durante as próximas audiências públicas. Ele esclareceu, no entanto, que o pedido das empresas não significa, necessariamente, um aumento de taxas de utilização. (La República - Peru - 07.08.2009) 4
Rússia: luz verde para gasoduto South Stream
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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