l IFE: nº 2.548 - 05
de agosto de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Meio
Ambiente Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Funcef e Petros cobiçam 10% da Camargo em Jirau Os fundos
de pensão dos funcionários da Petrobras e da Caixa Econômica Federal (CEF)
fazem uma nova ofensiva para participar dos projetos hidrelétricos do
Rio Madeira, em Rondônia. Petros e Funcef, depois de uma tentativa frustrada
de entrar no grupo controlador da usina Santo Antônio, agora estão avaliando
a compra dos 9,99% do grupo Camargo Corrêa na hidrelétrica de Jirau. O
grupo construtor e industrial paulista está presente no empreendimento
por meio da Energia Sustentável do Brasil, que controla e vai operar a
hidrelétrica. O grupo franco-belga GDF Suez é o principal acionista, com
50,1% do capital. Os demais 40% estão em divididos meio a meio pelas estatais
Eletrosul e Chesf, subsidiárias da Eletrobrás. O presidente da Funcef,
Guilherme Lacerda, confirmou que está analisando o investimento junto
com Petros, mas disse que ainda não tem definido quanto valeria o ativo.
O fundo contratou a LCA Consultoria para assessorá-lo na avaliação. (Valor
Econômico - 05.08.2009) 2 Hidrelétrica de Jirau contrata duas apólices no valor de R$ 7,3 bi A GDF Suez,
principal acionista da usina hidrelétrica de Jirau, fechou com a corretora
JLT o seguro da hidrelétrica que está sendo construída no rio Madeira.
O valor segurado foi de R$ 7,3 bilhões em duas apólices que cobrem o risco
de construção e engenharia, combinados com uma cláusula de atraso de partida
e o risco operacional. A apólice para atraso de partida dará cobertura
para qualquer problema no transporte de equipamentos até a obra, como
por exemplo transtornos até a chegada das turbinas chinesas fabricadas
pela Dongfang ao canteiro de obras, em Rondônia. A colocação no Brasil
teve como líder foi a Sul América, seguida pela espanhola Mapfre, Allianz,
Zurich Brasil, Unibanco e Aliança do Brasil. Jirau tem como sócios a franco-belga
GDF Suez, a Camargo Corrêa e as estatais Eletrosul e Chesf , subsidiárias
da Eletrobrás. (Valor Econômico - 05.08.2009) 3 Camargo em Jirau: construtora tem prazo definido para saída Na época
da formação do consórcio para disputar Jirau, foi firmado um acordo entre
GDF Suez, Camargo e seus sócios estatais que previa uma permanência temporária
do grupo na concessionária. O grupo, que ficou responsável pela obra,
entretanto tinha o direto de preferência de transferir a parcela à CPFL
Energia, sua controlada. A distribuidora de energia, por se tratar de
participação minoritária e devido a seus padrões de retorno, não teve
interesse no ativo. A saída da construtora tem prazo definido: 180 dias
desde 3 de junho, quando a usina obteve a licença de instalação. (Valor
Econômico - 05.08.2009) 4
Acordo com Paraguai deverá ser votado em 75 dias 5 EUA querem financiar pré-sal e energia no Brasil O governo
dos Estados Unidos está disposto a participar, por meio de seu Eximbank
do financiamento a projetos no Brasil na área de petróleo, como no produção
do pré-sal, e na construção de usinas hidrelétricas. O assessor de Segurança
Nacional dos EUA, James Jones participou ontem de uma reunião de quase
duas horas com Lobão, o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli,
e o secretário executivo do MME, Márcio Zimmermann. "O Eximbank está disposto
a investir no Brasil, tanto em petróleo como em hidrelétricas. Esses investimentos
estão previstos, então é claro que são bem vindos", relatou Zimmermann
após a reunião. Ele não revelou, no entanto, qual poderia ser o valor
do financiamento americano. Segundo ele, um dos projetos que poderia receber
recursos do banco de fomento norte-americano seria o do futuro complexo
hidrelétrico do Rio Tapajós (PA), que ainda está em fase de estudos e
inventário. (O Estado de São Paulo - 05.08.2009) 6 Projeto de lei: eficiência em produtos e serviços Um projeto
de lei em tramitação no Senado prevê que todos os produtos e serviços
deverão conter informações sobre a eficiência e consumo de energia. O
projeto é de autoria do senador Renato Casagrande (PSB-ES) e consta da
pauta da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização
e Controle (CMA). A proposta altera o Código de Defesa do Consumidor para
incluir requisitos formais e de conteúdo de eficiência e consumo energético
em produtos e serviços. A regulamentação da norma ficará a cargo do Executivo.
Casagrande argumenta, na justificação da proposta, que o país deve construir
mecanismos para enfrentar as consequências das mudanças climáticas e reduzir
os efeitos do aquecimento global. (BrasilEnergia - 04.08.2009) Parceria Brasil-Canadá irá desenvolver turbinas para PCHs, voltadas para aproveitamentos de baixa queda e ultra-baixa queda, com desnível entre 12 m e 3 m, respectivamente. O objetivo é utilizar os equipamentos na Amazônia e na região Norte do Canadá. A primeira fase do programa, com duração de cinco anos, está orçada em R$ 5,73 milhões, já em fase de liberação. Desses, R$ 4 milhões serão desembolsados pela Finep e R$ 1,73 milhão por parte de organismo de fomento canadense. O trabalho faz parte do convênio de cooperação tecnológica na área de energias renováveis firmado entre os dois países, com a participação de diversas instituições brasileiras e canadenses da área de pesquisa. (BrasilEnergia - 04.08.2009) 8
Curtas
Empresas A Neoenergia
registrou lucro líquido de R$ 688,09 milhões no primeiro semestre do ano,
queda de 5,18% na comparação com o resultado apurado nos seis primeiros
meses de 2008, quando a empresa lucrou R$ 725,6 milhões. No segundo trimestre,
o resultado da empresa caiu 2,7%, passando de R$ 370 milhões (2T08) para
R$ 360 milhões (2T09). O Ebtida nos seis primeiros meses do ano foi de
R$ 1,19 bilhão, queda de 8,42% na comparação com os R$ 1,3 bilhão apurados
em igual período do ano passado. No trimestre, o Ebitda caiu 0,06%, passando
de R$ 612,9 milhões para R$ 612,6 milhões. Os resultados da empresa foram
influenciados negativamente pela redução das tarifas da Coelba e Cosern.
O fornecimento de energia elétrica das distribuidoras da holding no primeiro
semestre foi de 13,63 mil GWh, alta 1,71% na comparação com a demanda
de 13,4 mil GWh apurados nos seis primeiros meses de 2008. (BrasilEnergia
- 04.08.2009) 2 Lucro da Energisa cresce 75% no trimestre A Energisa registrou lucro líquido consolidado de R$ 103,9 milhões no segundo trimestre, crescimento de 74,9% na comparação com igual período de 2008, quando o valor foi de R$ 59,4 milhões. Segundo a empresa, o resultado foi impactado positivamente pelo aumento do consumo de energia entre os clientes cativos. A receita operacional bruta também se destacou entre os números do segundo trimestre ao subir 7,1% na comparação com o mesmo período de 2008 e fechar o trimestre a R$ 636,2 milhões. O resultado do semestre igualmente merece destaque. O lucro líquido acumulado entre janeiro e junho deste ano somou R$ 170,4 milhões, incremento de 49,5% sobre o primeiro semestre de 2008. De janeiro a junho deste ano, a companhia investiu R$ 180,9 milhões, volume 39% superior ao montante investido no mesmo período do ano passado. (Jornal do Brasil - 04.08.2009) 3 Light antecipa divulgação de balanço do 2º trimestre A Light
informou nesta terça-feira que irá divulgar seu balanço trimestral na
sexta-feira, dia 7, após o fechamento do mercado. A distribuidora de energia
fluminense alterou a data de divulgação, marcada originalmente para o
dia 11, mas manteve a data da teleconferência com analistas para comentar
os resultados do segundo trimestre para o dia 12, quarta-feira da semana
que vem, às 10h. (Jornal do Brasil - 04.08.2009) 4
CEEE-D conclui captação de R$ 80 milhões com a Caixa 5 Índice definitivo para Elektro A Aneel
aprovou o resultado definitivo da segunda revisão tarifária da Elektro,
homologando um índice negativo de 20,52%, ante ao índice preliminar negativo
de 19,60%, estabelecido em 2008. A decisão foi anunciada na reunião da
diretoria da autarquia federal, nesta terça (4/8). Durante o encontro,
um representante da distribuidora paulista presente à sessão contestou
os índices. O diretor Edvaldo Santana, no entanto, ponderou que, a fins
de minimizar o impacto da medida, o reposicionamento poderia ter sido
aplicado de forma parcelada, mas salientou que os diretores não poderiam
considerar esse contra-argumento ao deliberar a questão e aprovar o reajuste
definitivo, pois dependeriam de nova avaliação da SRE. (BrasilEnergia
- 04.08.2009) 6 Aneel aprova reajuste tarifário de subsidiária da Energias do Brasil A Energias
do Brasil comunicou nesta terça-feira (4) que a Aneel aprovou um reajuste
tarifário de 10,01% para a sua subsidiária do Espírito Santo, a EDP Escelsa,
que pleiteava um aumento de 15,12% nas taxas. "Considerando-se ajustes
financeiros já incluídos nas tarifas da EDP Escelsa, associados à recuperação
relativa a períodos passados, o reajuste médio nas tarifas de energia
elétrica será de 10,01%", afirma a nota divulgada pela companhia. Cabe
lembrar que no processo de reajuste tarifário, a Aneel considera a variação
de custos que as empresas experimentaram nos últimos doze meses. (InfoMoney
- 04.08.2009) 7 Eletropaulo e Prefeitura de São Paulo prorrogam prazo de pagamento de parcela Em comunicado
enviado nesta terça-feira (4), a Eletropaulo informou sobre duas alterações
em um acordo assinado com a Prefeitura de São Paulo em relação às obras
dos Programas de Intervenções no Sistema Municipal de Iluminação Pública
e de Enterramento de Redes Aéreas. Segundo a companhia, o contrato previa
a conclusão, até o dia 31 de dezembro de 2013, das obras do programa e
o pagamento da primeira parcela da Prefeitura no dia 30 de julho deste
ano, no valor de R$ 117,8 milhões. No entanto, no último dia 30 a Eletropaulo
e o órgão governamental acertaram a antecipação da conclusão das obras
para até o dia 31 de dezembro de 2012 e a prorrogação do pagamento para
o próximo dia 10 de agosto. (InfoMoney - 04.08.2009) 8 Governador de Goiás discute Celg com MME e Eletrobrás O governador de Goiás, Alcides Rodrigues, tem reunião nesta terça-feira, 4 de agosto, com o Ministério de Minas e Energia e com a Eletrobrás. Segundo a Agência Goiana de Informação, entre outros pontos, o governador deve negociar a liberação de empréstimo para a Celg. A empresa possui dívida que supera R$ 1 bilhão com a Eletrobrás e quase R$ 200 milhões com a Cachoeira Dourada. (CanalEnergia - 04.08.2009) 9 Cteep prevê investimentos de R$ 2,1 bilhões entre 2009-2011 e prioriza modernização de subestações e LTs Com investimentos estimados em R$ 2,1 bilhões para o período 2009-2011, a Cteep está utilizando boa parte dos recursos na modernização de subestações e linhas de transmissão em sua área de atuação. Somente para esse ano, os investimentos previstos para melhorias e reforços chegam a R$ 547,8 milhões. Para os próximos dois anos, os investimentos projetados são de R$ 505,2 milhões e R$ 258,4 milhões, respectivamente. De acordo com a Cteep, para esse ano estão previstas 56 energizações entre subestações e linhas de transmissão em todo o estado de São Paulo. "Essas modernizações visam ampliar a confiabilidade na transmissão", afirmou a companhia. Dentre os projetos previstos, a empresa já realizou a modernização do sistema de transmissão no Vale do Paraíba, nas subestações Água Vermelha, Oeste, Assis e Bom Jardim, além de concluir as obras do Complexo Jupiá, investindo cerca de R$ 152,9 milhões. (CanalEnergia - 04.08.2009) 10 Enguia quita dívida na CCEE A Enguia
realizou ontem (3/8) um depósito de R$ 7,8 milhões referentes à sua inadimplência
na CCEE. Com isso, a empresa está novamente adimplente no mercado. Na
última terça-feira (28/7), a empresa havia perdido a autorização da Aneel
para atuar como produtora independente de energia em sete UTE no Ceará
por conta de não honrar o pagamento de R$ 5,3 milhões. Hoje, a empresa
entrou com um pedido de suspensão da decisão da Aneel. O diretor de engenharia
da empresa, Raul Ferreira, conta que o motivo da inadimplência foi um
desajuste entre os cálculos do CVU das suas usinas e a variação do preço
do óleo diesel, combustível das térmicas. (BrasilEnergia - 04.08.2009)
11 Segunda revisão tarifária da Boa Vista Energia é submetida a audiência pública A proposta para a segunda revisão tarifária periódica da distribuidora Boa Vista Energia S/A (RR) foi aprovada hoje (04/08) pela diretoria da Aneel. A audiência pública de revisão da concessionária de Roraima receberá contribuições por escrito da próxima quinta-feira (06/08) até o dia 23 de setembro deste ano. Para os consumides de baixa tensão, o efeito médio preliminar foi de -10,33%, enquanto para os de alta tensão foi de -12,33%. Os índices definitivos entrarão em vigor em 1º de novembro de 2009. No dia 25 de setembro, a Aneel realizará audiência pública em Boa Vista (RR), para colher contribuições ao vivo. O local e o horário da reunião serão divulgados posteriormente. (Aneel - 04.08.2009) 12 Autorizado o reajuste das tarifas de distribuidoras em três estados A Aneel
autorizou hoje (04/08) o reajuste das tarifas das empresas Escelsa, Celpa,
Celesc e Iguaçu, que atendem, respectivamente, os estados do ES, PA e
SC. As novas tarifas das quatro distribuidoras passam a vigorar a partir
desta sexta-feira (07/08). No reajuste da Escelsa por classe de consumo,
os efeitos médios serão de 9,44%, para baixa tensão, e de 11,12% para
alta tensão. Os clientes de baixa tensão da Celesc terão índice de 6,92%,
enquanto a média para os consumidores de alta tensão da companhia ficou
em 6,99%. Já os consumidores da Iguaçu terão efeito médio de 0,61% para
baixa tensão e de 3,44% para alta tensão. Os clientes de baixa tensão
da Celpa terão índice de 3,52%, enquanto os de alta tensão terão efeito
médio de 4,24%. (Aneel - 04.08.2009) 13 Cemig inaugura programa de energia solar em MG Serão inaugurados
nesta quarta-feira (5) os sistemas de energia solar do Aquecimento de
Água com Energia Solar em Conjuntos Habitacionais, da Cemig. Cerca de
300 famílias do Conjunto Habitacional Celso Alves Pedrosa, em Betim, na
Região Metropolitana de Belo Horizonte, serão beneficiadas com o programa.
Os sistemas instalados têm capacidade para aquecer 200 litros de água,
suficientes para abastecer cinco banhos diários em condições normais de
temperatura. A instalação dos sistemas de aquecimento contou com investimentos
de R$ 500 mil. Os recursos destinados ao PEE Cemig/Aneel representaram,
só no ano passado, R$ 23,5 milhões em investimentos no Estado. Proporcionaram
redução no consumo de energia de 56.278 MWh/ano e redução na demanda de
ponta de 12,8 MW. (Setorial News - 04.08.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 76,03% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 76,03%, apresentando
queda de 0,15% em relação à medição do dia 02 de agosto. A usina de Furnas
atinge 90,94% de volume de capacidade. (ONS - 05.08.2009) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 73,04% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 2,26% em relação à medição do dia 02 de agosto, com 73,04% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 90,87% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 05.08.2009) 3 NE apresenta 84,57% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,02% em relação à medição do dia 02 de agosto, o Nordeste está
com 84,57% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 81,41% de volume de capacidade. (ONS - 05.08.2009) 4 Norte tem 83,39% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 83,93%, apresentando queda de
0,54% em relação à medição do dia 02 de agosto. A usina de Tucuruí opera
com 79,13% do volume de armazenamento. (ONS - 05.08.2009)
Meio Ambiente 1 Cai liminar que paralisava licenciamento de Belo Monte O Ibama
conseguiu derrubar a liminar que paralisava havia dois meses o licenciamento
da hidrelétrica de Belo Monte. Com a nova decisão judicial, a autarquia
poderá retomar a contagem do prazo mínimo de 45 dias para a divulgação
dos estudos de impacto ambiental do empreendimento, antes da realização
de audiências públicas com a sociedade civil. Ao derrubar a liminar, o
presidente do TRF da 1ª Região, Jirair Aram Meguerian, argumentou que
a realização das audiências não prejudicam o processo de licenciamento,
cabendo ao Ibama discutir a sua "conveniência e oportunidade". O assunto
deverá ser julgado em caráter definido na primeira instância. Como as
audiências públicas ocorrerão somente no fim de setembro, o governo já
não conta mais com o leilão neste ano. Depois das audiências, o Ibama
deve fazer toda a análise ambiental. (Valor Econômico - 05.08.2009) 2 Brasil mantém 3º lugar em projetos de MDL O Brasil manteve, em julho, a terceira colocação entre os países que mais realizam projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), vendendo créditos no mercado de carbono: são 159 projetos aprovados, a maior parte deles no setor energético (76). Há também projetos de redução de gás metano (69), o sudeste lidera com 43% das atividades, com maior participação do estado de São Paulo. Existem hoje 1.699 projetos em MDL registrados no Conselho Executivo da ONU, que geram anualmente 306 milhões de créditos de carbono. A China permanece na liderança com 579, seguida da Índia (438). O México é o quarto colocado (115). China, Índia, Brasil e México somam 76% dos projetos de MDL, gerando cerca de 244 milhões de Reduções Certificadas de Emissões (RCEs) ao ano. A China se destaca ao responder por 59% das RCEs. (Jornal do Brasil - 04.08.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Pesquisa para desenvolvimento de cana resistente a seca O CTC e
a alemã Basf acordaram cooperação técnica na área de biotecnologia vegetal
com foco no desenvolvimento de variedades de cana geneticamente modificadas
e tolerantes à seca. A expectativa é colocar variedades de cana-de-açúcar
25% mais produtivas no mercado brasileiro nos próximos dez anos. O aumento
de produtividade deve criar receita significativa a ser compartilhada
entre as unidades produtoras de açúcar, etanol e energia, os fornecedores
de cana, o CTC e a Basf. (BrasilEnergia - 04.08.2009) 2 Bioenergia: Governo Aécio Neves assina termo de cooperação técnica com a Itália O Governo Aécio Neves por meio da Sectes e a Fapemig assinaram um termo de cooperação técnica com a Região do Piemonte, Itália. Na área de Bioenergia, o projeto, já pronto e aprovado pelos dois estados, prevê investimentos de 1.000.000,00. O objetivo do encontro foi inserir a Fapemig nas ações de cooperação já existentes com a região do Piemonte e Saarland, na Alemanha, além de abrir novas possibilidades de cooperação. (UDOP - 04.08.2009) 3 Eólica Gargaú firma seguro acima dos R$ 140 milhões com Allianz A seguradora
Allianz é a responsável pela apólice de riscos de engenharia e responsabilidade
civil da usina eólica Gargaú no norte do RJ. A companhia concedeu ainda
seguro perda de lucro esperado, que garante a receita da venda de energia,
em caso de ocorrência de danos físicos que possam impactar no início da
operação da usina. Segundo a Allianz, o valor em risco é de mais de R$
140 milhões. Com previsão de entrada em operação em 2010, o empreendimento
pertence ao grupo da Ecopart Investimentos S.A. e contará com 28,05 MW
de capacidade instalada, distribuídas em 17 aerogeradores. A eólica Gargaú
está prevista no Proinfa. (CanalEnergia - 04.08.2009) 4 Investimento de R$ 100 mi em projeto de energia eólica na Paraíba Depois de
consolidar os investimentos da usina eólica Millennium, a Pacific Hydro
no Brasil prepara a ampliação dessa unidade geradora de energia para começar
as obras nos primeiros meses de 2010, com investimentos de R$ 100 milhões
e capacidade de atender a mais de 5% de toda a energia consumida na Paraíba.
O planejamento de expansão do parque Vale dos Ventos contempla a Paraíba
em mais 20 MW. Durante os três anos em que a empresa passou trabalhando
na implantação do projeto não foi encontrado nenhum problema difícil de
resolver, principalmente com a ajuda do governo estadual. (UDOP - 04.08.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Governo vai licitar gasodutos O texto com a regulamentação da lei do gás (Lei 11.909/09) já está na Casa Civil para ser analisado em seus aspectos jurídicos e institucionais. A minuta de decreto enviada pelo MME ao órgão deixa o setor de gás com um modelo semelhante ao de transmissão de energia elétrica. A infraestrutura será objeto de licitações públicas sob o regime de concessão, com prazo de 30 anos, podendo ser prorrogados por igual período. A regulamentação foi dividida em decretos: um para tratar do plano de contingenciamento e o outro para regulamentar o restante da lei. Participaram das discussões para elaboração da minuta o MME, a ANP, a EPE, a Petrobras, transportadores, IBP, Abegás, o Fórum dos Secretários Estaduais de Energia, a Abar, e representantes dos grandes consumidores de energia. (F.P.) (BrasilEnergia - 04.08.2009) 2 UTE Guariroba inicia operação comercial de 12 MW A Aneel
autorizou o início da operação comercial da unidade geradora UG1 da termelétrica
Guariroba. Localizado no município de Pontes Gestal, em São Paulo, o empreendimento
pertence à Usina Guariroba. A unidade tem 12 MW de potência instalada,
conforme despacho 2.807 publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira,
3 de agosto. (CanalEnergia - 04.08.2009) 3 INB licita conversão de urânio A INB abriu
uma licitação para a contratação de uma empresa que converta o concentrado
de urânio em hexafluoreto de urânio natural (UF6) para atender à demanda
das usinas de Angra 1, 2 e 3, de 2010 a 2014. Na prática, a empresa contratada
será responsável pela purificação de 2,5 mil toneladas de yelowcake, transformando-o
em urânio pronto para a utilização na geração de energia. A expectativa
é que o resultado da concorrência seja divulgado no início de outubro.
As empresas interessadas deverão entregar suas propostas até o dia 17
de setembro. Recentemente, a INB fechou uma parceria com o Grupo Galvani
para a exploração da jazida de urânio de Itataia, em Santa Quitéria. O
empreendimento receberá R$ 800 milhões em investimentos, deverá entrar
em operação em 2012 e terá capacidade de produção de 1,6 mil t/ano de
concentrado de urânio. (BrasilEnergia - 04.08.2009) 4 Congelada exportação de gás a Cuiabá O gasoduto
de Cuiabá está vazio e não há investimentos em produção de maiores volumes
de gás natural, criticou Fernando Rodriguez, analista de petróleo. Perante
as declarações do presidente da Yacimientos Petroliferos Fiscales Bolivianos,
Carlos Villegas, de que o Brasil compra cada dia menor volume de gás natural
boliviano, o senador respondeu com uma anedota: "Vou contar o que disse
o ex-viceministro de Hidrocarbonetos, Issac Avalos, ao sair um relatório
de auditoria: estamos exportando para a Argentina 6,9 MMCD e eu disse
que maravilha. Mas era que havíamos deixado de exportar ao Brasil 11MMCD
", diz ele. Ele lamentou que as autoridades do setor não digam a verdade
na hora de exportar gás natural do exterior, "por que se o Brasil deseja
comprar de nós, a Argentina também tem um limite de aquisição, já que
o gasoduto tem uma capacidade de tranporte de mais de 6 -7 MMCD. Se o
Brasil deixar de comprar entre 11 a 12 MMCD, o restante do gás que não
é vendido permanecerão nos campos". (El Diario - Bolívia - 05.08.2009)
Grandes Consumidores 1 Governo quer que a Vale invista mais no País Dono de
6,9% do capital votante da Vale, por meio do BNDES, o governo federal
tenta imprimir à mineradora uma agenda mais agressiva de investimentos
no Brasil. O presidente Lula manifestou, mais de uma vez, descontentamento
com os cortes de investimentos e de pessoal na empresa no pós-crise. Ao
lado da Petrobrás, a Vale seria um dos suportes no cronograma de grandes
obras apoiadas pelo governo. A Vale sustenta que mantém o foco dos projetos
no Brasil. As dificuldades na obtenção de licenciamento ambiental teria
motivado a retirada de projetos importantes do portfólio, como as usinas
siderúrgicas do Espírito Santo e do Maranhão. Segundo fonte do BNDES,
está em andamento uma política de convencimento e negociação, mas não
há soluções impostas "a ferro e fogo". Essa negociação se daria em torno
da manutenção de projetos estratégicos. (O Estado de São Paulo - 05.08.2009)
2 Vale já enxerga sinais claros de recuperação da economia global A Vale já
enxerga sinais claros de recuperação no mercado, o que deixaria para trás
a crise que afetou a empresa desde setembro do ano passado e que fez sua
produção de minério de ferro despencar. Numa projeção anualizada para
a produção de minério de ferro em 2009, considerando o fraco resultado
do primeiro semestre, a mineradora produziria no ano 212 milhões de toneladas,
ante quase 300 milhões em 2008. Mas segundo o diretor financeiro da Vale,
Fabio Barbosa, há uma evidente indicação de desestocagem em outras regiões,
e não apenas na China, e essa folga na produção deixa a empresa em melhores
condições para tirar proveito da retomada da economia global e ampliar
a sua produção no segundo semestre. (Jornal do Commercio - 05.08.2009)
Economia Brasileira 1 Economia mostra recuperação e alguns setores já estão "bombando", diz Paulo Bernardo O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, demonstrou confiança na recuperação da economia brasileira, apesar da queda histórica verificada no último semestre. Segundo ele, o governo já esperava uma retração no mercado e tomou medidas de reação à crise. "O resultado foi ruim, mas não veio nenhuma coisa que nós não soubéssemos", afirmou Paulo Bernardo. O ministro reconheceu que alguns setores ainda sentem mais fortemente os efeitos da recessão mundial, mas afirmou que outros já demonstram que estão reagindo à crise. "Ainda há setores, principalmente ligados a commodities metálicas, metal-mecânica e à exportação, que merecem atenção maior. Mas se você olhar outros setores da indústria, já mudou completamente. Os setores automobilístico, de indústrias eletrônicas, da linha branca, de material de construção e de construção civil estão bombando neste momento", disse. (Agência Brasil - 04.08.2009) 2 Inflação em São Paulo sobe para 0,33% em julho O IPC no município de São Paulo registrou alta de 0,33% em julho, diante de 0,13% registrado em junho, e chegou ao mesmo nível em que se encontrava em maio, segundo dados divulgados ontem pela Fipe. Os preços na categoria alimentação subiram 0,90% em, julho, muito acima da alta de 0,19% ocorrida em junho. A categoria habitação teve elevação de 0,23%, índice também significativamente superior ao referente a junho, de 0,09%. Na categoria transportes os preços reverteram a deflação de 0,25% vista em junho e subiram 0,19% no mês passado. A categoria saúde registrou alta de 0,79%, ligeiramente abaixo do 0,87% visto em junho. (Valor Econômico - 05.08.2009) 3
Bancos melhoram projeção para a economia brasileira em 2009 e 2010 4 Brasil volta a ter superávit com a Argentina Julho marcou
o fim do breve período de déficit comercial do Brasil com a Argentina.
A balança ficou favorável ao mercado brasileiro em US$ 81 milhões. Segundo
a consultoria Abeceb, o saldo é resultado de US$ 1,049 bilhão em exportações
brasileiras para o mercado argentino e US$ 968 milhões em importações
de produtos do país vizinho. As exportações brasileiras para o mercado
argentino tiveram em julho uma queda de 40,5% em comparação com o mesmo
mês do ano passado. Na contramão, as vendas argentinas para o Brasil sofreram
muito menos, com baixa de 11,6%. A recessão na Argentina levou a um aumento
das barreiras aos produtos brasileiros. Como consequência, viu-se uma
queda no comércio bilateral em julho de US$ 2,107 bilhões. Neste ano,
entre março e junho, o Brasil teve déficit na balança comercial com a
Argentina pela primeira vez desde abril de 2003. (O Estado de São Paulo
- 05.08.2009) 5 Fipe: gripe suína ajuda a deter inflação em SP A gripe
suína ajudou a inflação, segundo o coordenador da Pesquisa de Preços da
Fipe, Antonio Evaldo Comune. O item viagem teve a segunda maior queda
do IPC, de 2,30%, o que significou uma contribuição negativa de 5,65%
para o indicador de 0,33% em julho na capital paulista. Segundo Comune,
a inflação teria sido 5% maior que o índice divulgado ontem se não fossem
os cancelamentos das excursões. Por isso, o item despesas pessoais fechou
julho com variação de 0,01%, ante alta de 0,21% em junho. (O Estado de
São Paulo - 05.08.2009) 6 IGP-DI deverá ter 4ª queda do ano em julho O IGP-DI deve ter registrado em julho a quarta deflação do ano, refletindo uma queda nos custos agrícolas, segundo pesquisa da Reuters. O número de meses de deflação neste ano surpreendeu os economistas e a sequência deve acabar entre setembro e outubro, segundo a pesquisa. Segundo a mediana de projeções de 17 analistas, o IGP-DI deve ter caído 0,39% em julho, depois do recuo de 0,32% em julho. Seria o segundo mês seguido de deflação. A faixa de estimativas ficou entre baixa de 0,32% e 0,40%, resultando em uma média de 0,37%. Anteriormente, os economistas previam que deflações do IGP-DI não seriam vistas no segundo semestre, mas agora já preveem que elas podem persistir por mais tempo. A FGV divulgará o IGP-DI na quinta-feira às 8h. (Jornal do Brasil - 04.08.2009) 7
Empresários mostram otimismo O dólar
comercial opera em baixa na abertura dos negócios. Há pouco, a moeda estava
a R$ 1,816 na compra e a R$ 1,818 na venda, recuo de 0,27%. No mercado
futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F registravam decréscimo
de 0,08%, a R$ 1,825. Ontem, o dólar comercial declinou 0,65%, para R$
1,821 na compra e R$ 1,823 na venda. (Valor Online - 05.08.2009)
Internacional 1 Petroperu deve ser modernizada segundo especialistas em energia do Peru Em um contexto
onde a participação do Estado volta a ser importante dentro da economia
mundial, no Peru segue latente o fantasma da estatização. Prova disso
é a perda da presença do Estado em setores estratégicos como os de minério,
hidrocarbonetos e eletricidade. Enquanto o Peru desacredita a presença
direta do Estado, empresas estatais de países vizinhos operam com êxito
neste país: Petrobras do Brasil, Ecopetrol da Colombia e Enap do Chile.
O especialista em temas energéticos, Roger Arévalo, questionou que na
última década não se impulsionou a incorporação da Petroperu ao mercado
internacional. Mas não é somente na área de hidrocarbonetos que o país
perdeu a predominância. A participação em geração elétrica atualmente
é dominada pela estatal Enel da Itália, principal acionista da Endesa;
a estatal china Shougesa dol grupo Shougang Corporation e da empresa Electroandes,
de capital norueguês. Para Jorge Manco Zaconetti, da Universidad Nacional
Mayor de San Marcos, as empresas estatais de outros países tem uma posicão
crescente na exploração de recursos naturais, comportam-se no mercado
de maneira eficiente e no marco de estratégias nacionais de desenvolvimento.
É o que queremos para Petroperu. (La Republica.pe - 04.08.2009) 2 Peru: redução tarifária terá impacto positivo para o consumidor O ex-ministro
de Minas e Energia do Peru, Carlos Herrera Descalzi, disse que qualquer
redução de tarifas de serviços essenciais, como eletricidade, são sempre
boas notícias para o povo, comentando a recente decisão do Osinergmin
(Organismo Supervisor de la Inversión en Energía y Mineria) peruano. "O
consumo de eletricidade tem reduzido e por isso existem menos exigências,
o que permitiu essa redução". Ele disse ainda que "Como uma fórmula, a
redução tarifária implementada pelo Osinergmin está correto, porque é
coerente com o que acontece nos mercados internacionais. Para a indústria,
também é uma boa notícia, visto que veio em momentos difíceis". (La República
- Peru - 04.08.2009) 3 Peru: Primeira fase do plano da Cálidda é viável O MEM peruano recomendou que Cálidda Gas Natural del Perú melhore o seu plano quinquenal de 2009-2013, já que foi identificado que somente a primeira etapa de expansão da rede principal de sistemas de distribuição de gás natural será viável. De acordo com o plano, a primeira fase envolve a expansão do atual sistema de distribuição de gás natural de 225 milhões de pés cúbicos/dia para 420 milhões, o que seria atingido em Janeiro de 2011. Segundo o relatório transmitido ao MEM pelo Osinergmin, a partir de Janeiro de 2011 a Cálidda não terá capacidade para transportar gás natural para garantir o tratamento adequado da sua demanda projetada, já que a partir deste mês apresentará um déficit de 160 mil metros cúbicos por dia.(El Peruano - Peru - 03.08.2009) 4
Paraguai: Lugo disse que uma grande dívida de EBY é investigada 5 Bolívia pretende exportar energia em 2015 O ministro
boliviano de Energia, Miguel Yagüe, anunciou que seu país pretende exportar
eletricidade para o Brasil, Peru e Chile a partir de 2015, quando hidrelétricas
estarão prontas para garantir mercados interno e externo. Ele adicionou
que na agenda do presidente boliviano, Evo Morales, constam alguns projetos
hidrelétricos e que a partir de setembro vai buscar financiamento para
estes projetos, que deverão entrar em funcionamento em 2015. Ele estima
que o projeto da hidrelétrica Cachuela represente um investimento de 1,500
milhões a 1,800 milhões de dólares. Ainda afirmou que se espera que no
máximo em novembro estejam assinados contratos para essas construções.(La
República - Peru - 03.08.2009) 6 Bolívia: aumento de abastecimento de gás natural domiciliar A boliviana
YPFB está expandindo as instalações de gás domiciliar a nível nacional
e uma amostra disto foi a entrega de 694 novas instalações na área de
Pasankeri. A empresa está empenhada em concluir mais 656 unidades até
o final do ano por uma rede de 12.500 metros instalados. O ministro de
Hidrocarbonetos, Oscar Coca disse que este ano o departamento de La Paz
vai atingir 35 mil conexões de gás em casa e em todo o país cerca de 100
mil usuários serã beneficiados. A autoridade disse que a partir de agosto
a tarifa para o gás natural irá diminuir, o que será um benefício para
toda a população, principalmente aquela parcela com menos recursos.(El
Diario - Bolívia - 05.08.2009) 7 Bolívia enfrenta opiniões contrárias à viabilidade de abastecimento de El Mutún Embora o
governo boliviano tenha informado que haverá suficiente produção de gás
natural para a industrialização do ferro, visando promover El Mutún, o
ex-ministro de Hidrocarbonetos anunciou que a Bolívia carece dos volumes
suficientes para o empreendimento econômico. Explicou ainda que o desenvolvimento
dos campos levaria de dois a cinco anos e, no entanto, o governo não tem
planos ou projetos para iniciar a prospecção e exploração desses campos.
A falta de investimento não permitirá o aumento da produção de gás natural,
e a YPFB não poderá resolver, por falta de recursos. A autoridade não
vê possibilidades no futuro próximo que a produção da Bolívia possa chegar
a 5 mil milhões de metros cúbicos de gás natural adicionais para poder
cobrir o mercado de El Mutún. (El Diario - Bolívia - 05.08.2009) 8 Chile: Controladoria realiza uma análise dos problemas no setor da elétrico Nos últimos
meses, o setor da eletricidade chileno cunhou a frase "repressão dos projetos",
referindo-se aos crescentes problemas jurídicos que enfrentam a maior
parte das iniciativas neste domínio. Por isso, o Controlador Geral da
República, Ramiro Mendoza, comentou como o setor de energia enfrenta o
seu desenvolvimento a partir do aspecto normativo. Mendoza disse que o
crescimento da indústria tem tornado complexo o processo de tomada de
decisão, pela multiplicidade de regulamentos e pela falta de conhecimento
deles. Alguns exemplos de conflitos recentes causados por isso foi da
planta de Peñalolén, da Metrogas e a termelétrica Campiche que a AES Gener
estava construindo em Puchuncaví até que os tribunais retiraram suas licenças
ambientais.(Economía y Negócios - Chile - 05.08.2009) 9 Colômbia: Lucros da Isagen subiram 94% Até junho
desse ano a Isagen obteve um lucro líquido de 230,842 milhões de pesos.
A empresa também relatou um lucro operacional superior a 73% quando comparado
ao mesmo período de 2008. Da mesma forma, ele obteve uma margem operacional
de 45% e uma margem Ebidta de 53%. De acordo com o seu gerente geral,
Luis Fernando Rico, o bom resultado é reflexo da produção de eletricidade
mais de 5.000 GWh que a empresa teve no primeiro semestre. Essa se deu
graças à disponibilidade de 92,31% alcançados pelas centrais hidrelétricas
San Carlos, Miel I, Jaguas y Calderas, e 46,14% de sua fonte térmica Termocentro
localizado na Cimitarra, Santander. (Portafolio - Colômbia - 04.08.2009)
10 Ucrânia reduzirá em 50% importações de gás natural Segundo
o vice-presidente do Governo da Ucrânia, Alexander Turchinov, o país deve
promover uma política de poupança de energia e a redução pela metade das
importações de combustível. "O principal objetivo é reduzir em 50% as
importações de gás natural por meio da diminuição do consumo de energia",
Turchinov disse em uma entrevista. Nos atuais termos do contrato assinado
entre a empresa ucraniana Naftogaz e o consórcio russo Gazprom, por um
período de dez anos, a Ucrânia tem de comprar 52 milhões de metros cúbicos
de gás russo por ano a partir de 2010. (UDOP - 04.08.2009)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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