l IFE: nº 2.547 - 04
de agosto de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Plano Decenal de Expansão de Energia é disponibilizado O MME aprovou
o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2008/2017), que já está disponível
na página do Ministério na internet (www.mme.gov.br). A Portaria 287,
com a medida, está publicada na edição de segunda-feira (3) do Diário
Oficial da União. A publicação é resultado das análises feitas sobre as
contribuições recebidas pelo MME sobre o documento, que esteve em consulta
pública até 28 de fevereiro. A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento
Energético (SPE) do MME dará sequência ao processo de aperfeiçoamento
dos critérios, metodologias e procedimentos referentes ao PDE. Para ler
o volume 1 do Plano Decenal, clique aqui.
Para ler o volume 2, clique aqui.
(Agência Brasil - 03.08.2009) 2 Lobão diz que novo marco regulatório será entregue esta semana para Lula O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, disse na sexta-feira que deve entregar
entre hoje e quarta-feira as propostas de novo marco regulatório ao presidente
Lula. O estudo foi desenvolvido por uma comissão ministerial e dentre
as regras que o presidente deverá receber está a criação de dois fundos
e a divisão dos royalties com todos os estados da Federação. Esses dois
fundos a que se referiu o ministro, e que deverão ser o destino das receitas
que o governo obterá com a exploração do petróleo e do gás da camada pré-sal,
são o já citado fundo social e um fundo soberano, que faria aplicações
no exterior, evitando uma valorização excessiva do real e a chamada doença
holandesa, supervalorização da moeda do país europeu pela exploração de
jazidas de gás. (DCI - 03.08.2009) 3 Assessor de Obama vem ao Brasil para discutir cooperação energética entre os dois países O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, se encontra nesta terça-feira (4) com
o assessor de Segurança Nacional do presidente dos Estados Unidos, general
Jim Jones, que vem ao Brasil para discutir as possibilidades de cooperação
energética entre os dois países. A visita de Jones dá continuidade aos
entendimentos bilaterais, que se aceleraram a partir da visita do secretário
executivo do MME, Márcio Zimmermann, aos EUA, na primeira quinzena de
julho, e do ministro Edison Lobão, entre 18 a 22 de julho. Os encontros
buscam identificar oportunidades para investimentos dos EUA setor energético
brasileiro, com uma maior participação de empresas norte-americanas da
área no Brasil e para uma participação crescente da Petrobras no mercado
de petróleo e gás norte-americano. (Setorial News - 03.08.2009) 4
Projeto de Lei prioriza licenciamento de aproveitamentos hidráulicos estratégicos
5 Apine apresenta ao MME metodologia de cálculo para revisão de garantia física A Apine
avalia que a questão da revisão da energia garantida deve ser solucionada
em breve, após cinco anos de debates entre geradores e governo. A entidade
apresentou ao MME uma proposta de metodologia para cálculo de remuneração
de investimentos que resultem em aumento da garantia física, tanto de
hidrelétricas quanto de térmicas. A apresentação foi feita ao secretário
de Planejamento e Desenvolvimento do MME, Altino Ventura Filho, a técnicos
da EPE e do Centro de Pesquisas em Energia Elétrica, além de associados
da Apine. Os técnicos do governo vão analisar a proposta num prazo de
30 dias, antes de uma nova reunião. Segundo o presidente do conselho de
administração da Apine, Luiz Fernando Vianna, a proposta é necessária
para o reconhecimento dos investimentos que permitam aumento da energia
assegurada de forma adequada. (CanalEnergia - 03.08.2009) 6 Procedimentos de comercialização entram em consulta pública A Aneel
abriu consulta pública para o recebimento de contribuições visando a elaboração
de ato regulamentar que será expedido pela agência para a aprovação de
sete procedimentos de comercialização. Os interessados podem enviar contribuições
até as 18 horas do dia 31 de agosto. (CanalEnergia - 03.08.2009)
Empresas 1 MP 466 trará reflexos positivos para o resultado do Grupo Eletrobrás A MP 466
trará reflexos positivos para os resultados das empresas do grupo Eletrobrás.
Para José Antonio Muniz Lopes, presidente da holding, as mudanças determinadas
pela MP serão essenciais para a reestruturação da Eletrobrás, por trazer
economia ainda não estimada, mas "muito significativa". A economia da
Eletrobrás virá da mudança do cálculo da CCC. A empresa afirma que, anteriormente,
alguns desses custos não eram considerados, obrigando a Eletronorte a
arcar com eles. Pelo cronograma, a interligação dos principais mercados
começa este ano com Acre e Rondônia, indo até 2011, com Amazonas e Amapá.
Há a possibilidade de se integrar Boa Vista (RR) nesse período, segundo
os técnicos da Eletrobrás. Com a interligação, 99,6% do mercado de energia
brasileiro estará conectado em único sistema. Cerca de 200 localidades
continuarão isoladas, em decorrência, da inviabilidade econômico-financiera
de levar redes de transmissão. (CanalEnergia - 03.08.2009) A distribuidora de energia elétrica Coelce anunciou ontem o início de uma emissão de R$ 245 milhões em debêntures. Os títulos serão emitidos em duas séries. A primeira série vai totalizar R$ 90,5 milhões, com vencimento em 15 de julho de 2011, e a empresa pagará juros de 0,95 ponto percentual acima da taxa DI. A segunda série de debêntures será de R$ 154,5 milhões, com vencimento em 15 de julho de 2014 e juros de 7,5 pontos percentuais acima da variação da inflação pelo IPCA. O Itaú BBA é o coordenador líder da operação. A Coelce é controlada pela Endesa Brasil, subsidiária da companhia espanhola de energia Endesa S.A. (Valor Econômico - 04.08.2009) 3 Companhias de energia emitem debêntures Três companhias
do setor de energia anunciaram emissão de debêntures ontem. A CPFL Geração
de Energia realizará uma emissão no valor de R$ 315 milhões. Outra empresa
do setor a anunciar uma operação com debêntures foi a Rio Grande Energia,
com volume financeiro de R$ 185 milhões. Por fim, a Companhia Paulista
de Força e Luz anunciou sua emissão de debêntures no valor de R$ 175 milhões.
(DCI - 04.08.2009) 4
CPFL Paulista recebe declaração de utilidade pública para linha de distribuição
5 Cteep e Chesf terão R$ 13,39 milhões de RAP para reforços A Aneel
autorizou reforços em instalações de transmissão da Cteep e da Chesf.
As empresas terão direito ao recebimento de parcelas da receita anual
permitida de R$ 11,94 milhões e R$ 1,45 milhão, respectivamente. A Cteep
instalará um autotransformador trifásico na subestação Capão Bonito, de
um banco de transformadores monofásicos na SE Taubaté, de dois bancos
de capacitores na SE Interlagos e adequações no setor de 230 kV na SE
Itapeti. As subestações estão localizadas no estado de São Paulo. Os reforços
da Chesf compreendem obras na LT Pituaçu - Narandiba, que terá adequados
os circuitos 1 e 2 para operar em 230 kV e reforços na SE Pituaçu com
a implantação de dois módulos de entrada de linha em 230 kV e remanejamento
do módulo de interligação de barramentos. As melhorias são necessárias
para a implantação da nova subestação Narandiba, em Salvador (BA). (CanalEnergia
- 03.08.2009) 6 Bandeirante, CPFL Piratininga e CEEE-D têm índices tarifários em consulta pública A Aneel
iniciou período de consulta pública para avaliar as propostas dos índices
definitivos do segundo ciclo de revisões tarifárias da Bandeirante (SP),
CPFL Piratininga (SP) e CEEE-D (RS). Os índices propostos são respectivamente
de -11,32%, -13,82% e -0,43%. Os interessados poderão enviar contribuições
até o próximo dia 28 de agosto, pelos e-mails cp047_2009@aneel.gov.br
(Bandeirante), cp048_2009@aneel.gov.br (Piratininga) e cp049_2009@aneel.gov.br
(CEEE-D). Os interessados em enviar sugestões também poderão encaminhá-las
por fax, no número (61) 2192-8839 ou por correio, para o endereço SGAN
- Quadra 603 - Módulo I - Térreo / Protocolo Geral da Aneel, CEP 70.830-030,
Brasília - DF. (CanalEnergia - 03.08.2009) 7 Nova produtora implantará PCH em Minas Gerais A Aneel
autorizou a Luz Boa S/A a atuar como produtora independente de energia.
A empresa vai implantar e explorar a pequena central hidrelétrica Oliveira.
Com 2,8 MW de capacidade instalada, a usina ficará localizada no município
de Oliveira, em Minas Gerais. De acordo com a Aneel, o empreendimento
terá redução de 50% nas tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão
(Tust) e de distribuição (Tusd) que incidirão na produção e no consumo
da energia comercializada, caso a potência injetada não seja superior
a 30 MW. (CanalEnergia - 03.08.2009) No pregão do dia 03-08-2009, o IBOVESPA fechou a 55.997,81 pontos, representando uma alta de 2,25% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,42 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,17%, fechando 21.222,09 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 28,50 ON e R$ 25,76 PNB, baixa de 0,70% e 0,16%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 04-08-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 28,60 as ações ON, alta de 0,35% em relação ao dia anterior e R$ 25,80 as ações PNB, alta de 0,16% em relação ao dia anterior. (Investshop - 04.08.2009)
Leilões 1 Aneel recebe pedidos de esclarecimento sobre edital do leilão A-3 A Aneel
receberá pedidos de esclarecimentos sobre o edital do leilão A-3 até dia
4 de agosto. As respostas às solicitações que forem encaminhadas serão
publicadas até o próximo dia 7 de agosto. O leilão é direcionado a novos
empreendimentos de geração do SIN ainda não outorgados, a projetos de
ampliação de usinas existentes e a empreendimentos de importação.Os compradores
serão as distribuidoras que declararam MME até o último dia 1º de junho
as necessidades de compra de energia para atendimento à totalidade do
mercado a partir de 2012. O preço-teto foi definido em R$ 144,00 por MWh
para empreendimentos hídricos e de R$ 146,00 por MWh para usinas de outras
fontes. (CanalEnergia - 03.08.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia cresce de junho a julho, mas continua menor do que o de 2008 O consumo
de energia elétrica no país, em julho, foi 1,5% maior do que o de junho,
mas, na comparação com julho de 2008 foi 1,5% menor. Essa tendência vem
se verificando desde o início da crise financeira internacional. Segundo
o Boletim de Carga Mensal do ONS, a elevação constatada no mês passado
contraria a tendência sazonal do período - uma vez que foram verificadas
baixas temperaturas no mês de julho, inferiores às ocorridas no mesmo
mês do ano passado. "E pode indicar [o aumento do consumo em julho] uma
evolução positiva com vistas à retomada do crescimento de carga de energia
elétricas em alguns setores da indústria, principalmente na região sudeste
do país", constatou o ONS. (Agência Brasil - 03.08.2009) 2 Consumo de energia nos Subsistemas Segundo boletim do ONS O boletim Boletim de Carga Mensal do ONS diz que os valores preliminares para o Subsistema Sudeste/Centro-Oeste indicam um crescimento de 3,1% em julho, em relação a junho, no consumo de energia. Na comparação com julho de 2008, a variação do consumo é negativa (-2%). No acumulado dos últimos doze meses, a demanda é negativa em 0,3%. No Subsistema da Região Sul, houve queda de 1% no mês passado, em relação ao mês anterior. Em comparação com julho de 2008, a queda foi de 3%. No acumulado dos últimos doze meses, crescimento de 1,1%. No Nordeste, houve variação positiva no consumo de energia de 1,7%, de junho para julho, mesmo percentual de expansão em relação a julho de 2008. Nos acumulado dos doze meses, a taxa foi de 1,3% de crescimento. No Subsistema Norte, em julho, houve uma variação negativa de 1,% em relação a junho. Na comparação com julho de 2008, verificou-se também uma variação negativa (-0,2%), enquanto o acumulado dos últimos doze meses apresentou um crescimento de 1,8%. (Agência Brasil - 03.08.2009) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 76,18% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 76,18%, apresentando
queda de 0,06% em relação à medição do dia 29 de julho. A usina de Furnas
atinge 91,02% de volume de capacidade. (ONS - 04.08.2009) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 70,78% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 3,12% em relação à medição
do dia 29 de julho, com 70,78% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho
apresenta 81,48% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 04.08.2009)
5 NE apresenta 84,59% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,84% em relação à medição do dia 29 de julho, o Nordeste está
com 84,59% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 81,53% de volume de capacidade. (ONS - 04.08.2009) 6 Norte tem 83,93% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 83,93%, apresentando queda de
1,33% em relação à medição do dia 29 de julho. A usina de Tucuruí opera
com 79,82% do volume de armazenamento. (ONS - 04.08.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Geração elétrica a biomassa ganha espaço no Brasil Números
da Aneel mostram que a biomassa representou um terço da energia nova que
entrou em operação no país até julho deste ano, superando a entrada em
operação de fontes tradicionais. Até julho deste ano, um volume de 565,4
MW de usinas a biomassa ingressou no sistema, dos quais 70% a partir de
projetos movidos a bagaço da cana-de-açúcar. Para 2009, a previsão da
Aneel é de que a oferta oriunda da biomassa some 1,68 mil MW de capacidade.
Para 2010, a expectativa é que a fonte acrescente ao sistema outros 953,7
MW de potência. (Monitor Mercantil - 03.08.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Angra 2: último transporte de combustível nuclear acontece em agosto Já está a caminho a 7ª recarga de Angra 2, turbinada com o novo combustível HTP (High Termom Performance), um elemento de alta performance projetado pela Areva. O último transporte, que levará os oito elementos restantes, está previsto para acontecer no início de agosto. No dia 26 de junho, o primeiro comboio saiu da Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), em Resende, no Sul Fluminense, para a usina em Angra dos Reis levando os primeiros oito elementos combustíveis desta recarga, de um total de 56. A produção está caminhando conforme programado no cronograma revisado no fim de junho. Depois de constatar que não houve danificação nos produtos, estes são armazenados no chamado Depósito de Combustível Novo (DCN), no sítio da usina, onde ficam aguardando a parada da usina para troca dos elementos. (Setorial News - 03.08.2009)
Grandes Consumidores 1 Vale reduz custos com energia A Vale reduziu
os custos com energia no seu processo industrial. A participação dos gastos
com consumo de energia no custo dos produtos vendidos (CPV) caiu de 17,4%
no segundo trimestre de 2008, para 15,5% em igual período deste ano. Em
termos absolutos, o custo com energia caiu de R$ 1,373 bilhão para R$
1,036 bilhão. Apenas o consumo com energia elétrica custou R$ 399 milhões
no segundo trimestre deste ano, pouco abaixo dos R$ 410 milhões observados
nos três primeiros meses de 2009. A participação dos gastos com energia
elétrica no CPV, no entanto, manteve-se em 6%. De abril a junho de 2008,
essa fatia era de 6,2%, correspondendo a um gasto de R$ 487 milhões. "Tendo
em vista nosso foco no aumento de competitividade no longo prazo, transformamos
o smelter de alumínio de nossa subsidiária Valesul com capacidade de produção
de 95 mil toneladas métricas, numa pequena produtora de tarugos de alumínio,
cuja operação é muito menos intensiva em energia, processando lingotes
de alumínio primário e sucata adquiridos de terceiros", informou a companhia
em seu relatório financeiro do segundo trimestre de 2009.(BrasilEnergia
- 03.08.2009)
Economia Brasileira 1 Importações crescem, e superávit da balança comercial cai em julho Pelo terceira vez consecutiva, as importações brasileiras cresceram ante o mês anterior. Em julho, o aumento das compras do exterior, aliado à queda das exportações, levou à redução do saldo comercial. Especialistas dizem que a desvalorização do dólar, que voltou para a casa de R$ 1,90, poderá tornar a queda do saldo da balança uma tendência no segundo semestre. A valorização cambial torna as importações mais baratas e faz com que as empresas exportadoras tenham faturamento menor. Em julho, o saldo foi de US$ 2,92 bilhões, o terceiro maior do ano. Mas, se comparado com o mesmo mês de 2008 e com junho, houve queda de 12% e 42,2%, respectivamente. As importações somaram US$ 9,84 bilhões, 4% mais altas que em junho; as exportações, US$ 14,46 bilhões, 10,7% menores que no mês anterior. (Folha de São Paulo - 04.08.2009) 2 Indústria cresce 3,4% no 2º trimestre A produção industrial cresceu pelo sexto mês consecutivo e encerrou junho com incremento de 0,2% em relação a maio, feitos os ajustes sazonais. Com esse resultado, a indústria encerrou o segundo trimestre com expansão de 3,4% sobre os três primeiros meses do ano, de acordo com dados divulgados pelo IBGE. Das quatro categorias analisadas, três apresentaram crescimento em junho. A maior expansão ocorreu no grupo de bens de capital, de 2,1%, o que foi apontado por economistas como um sinal de recuperação do investimento. No trimestre, a categoria acumulou aumento de 5,5%. Surpreendeu negativamente os economistas o desempenho da categoria bens de consumo semiduráveis e não duráveis. O grupo foi o único a apresentar queda em junho, de 2,6% em relação a maio. (Valor Econômico - 04.08.2009) 3
Indústria tem queda recorde de 13,4% no semestre 4 Produção de máquinas já esboça reação O setor
de bens de capital, um dos mais atingidos pela crise, começa a dar sinais
de reação. Em junho, o faturamento da indústria de máquinas e equipamentos
chegou a R$ 5,57 bilhões, alta de 10,6% em relação a maio. Embora as quedas
ainda sejam expressivas em relação ao ano passado, o setor mostra uma
tendência de melhora, disse ontem o presidente da Abimaq, Luiz Aubert
Neto. A Abimaq já trabalha com um cenário de 14% de queda na receita do
setor neste ano, uma sensível melhora em relação à projeção mais pessimista,
de 24% de decréscimo. O alento veio especialmente das medidas anunciadas
pelo governo no final de junho, em particular as linhas de financiamento
do BNDES subsidiadas pelo governo para a compra de máquinas. Mesmo com
a ajuda do governo, Aubert argumenta que, para se reerguer, o setor de
máquinas e equipamentos precisa de ações de desoneração de investimentos,
taxas de juros menores na economia e um câmbio mais competitivo. (Folha
de São Paulo - 04.08.2009) 5 Recessão acabou no 2º trimestre, afirma Meirelles O presidente
do BC, Henrique Meirelles, afirmou ontem que o País está em velocidade
de plena recuperação do nível de atividade. "A economia brasileira mostra
sinais de ter crescido no segundo trimestre e de continuar a crescer no
terceiro trimestre", avaliou. "Isso mostra uma trajetória clara de que
há sinais antecedentes de que o País já saiu da recessão". Meirelles espera
que o Brasil chegue ao fim de 2009 "em uma trajetória de expansão" e que
2010 seja o início de um processo de retomada do crescimento sustentado
que prevaleceu nos últimos anos. No encontro, Meirelles também afirmou
que o Uruguai pode ser o próximo país da América do Sul a adotar, junto
com o Brasil, o sistema de comércio em moeda local. Esse acordo permite
que os países signatários façam operações comerciais através de suas respectivas
divisas, sem a necessidade de câmbio para o dólar americano. (O Estado
de São Paulo - 04.08.2009) 6 Focus: Mercado eleva estimativa do PIB e reduz IPCA em 2010 O mercado financeiro piorou a previsão para a performance da economia, mas reduziu o cenário para a inflação no fim deste ano, enquanto melhorou a previsão pra o PIB e diminuiu a do IPCA em 2010, segundo relatório Focus divulgado nesta segunda-feira. A previsão para o PIB em 2009 passou de queda de 0,34% para declínio de 0,38%, mas o cenário para 2010 melhorou, apontando crescimento de 3,60% ante expansão de 3,50% na semana anterior. Para a inflação medida pelo IPCA deste ano, o relatório apontou 4,50%, ante previsão de 4,53% semana anterior, enquanto o prognóstico para o ano que vem subiu de 4,40 para 4,35%. Os dois números estão abaixo do centro da meta perseguido pelo governo, de 4,50%. A estimativa para a taxa Selic no fim deste ano permaneceu em 8,75% e, para o fim 2010, persistiu em 9,25%. (Reuters - 03.08.2009) 7
Analistas do mercado financeiro estimam inflação menor para este ano 8 Inflação pelo IPC-S acelera em julho ante junho A inflação
pelo IPC-S acelerou em julho frente a junho, mas manteve o mesmo ritmo
de alta da última prévia do mês. O indicador subiu 0,34% em julho, ante
igual expansão na terceira quadrissemana do mês passado e alta de 0,12%
em junho, informou a FGV, nesta segunda-feira. Entre os itens individuais,
duas das principais pressões de alta foram tarifa de eletricidade e aluguel
residencial. (Reuters - 03.08.2009) 9 IPC-Fipe acelera e sobe 0,33% em julho A inflação
ao consumidor em São Paulo acelerou em julho, subindo 0,33% no mês passado
ante 0,13% em junho. Pesquisa da Reuters com 20 economistas apontava para
uma mediana do IPC da Fipe em alta de 0,31%. As estimativas oscilaram
de 0,25 a 0,37%, resultando em média de 0,32%. (Reuters - 04.08.2009)
O dólar
comercial opera com alta na abertura dos negócios nesta terça-feira. Há
pouco, a moeda estava a R$ 1,836 na compra e a R$ 1,838 na venda, acréscimo
de 0,16%. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM
& F registravam ganho de 0,57%, a R$ 1,847. Na segunda-feira, o dólar
comercial declinou 1,60%, saindo a R$ 1,833 na compra e a R$ 1,835 na
venda. (Valor Online - 04.08.2009)
Internacional 1 Itália: Enel e EDF criam parceria para energia nuclear A Enel e
a EDF criaram uma joint venture chamada Sviluppo Nucleare Italia Srl destinada
ao desenvolvimento de estudos de viabilidade para a construção de pelo
menos quatro reatores do tipo EPR na Itália. As elétricas terão cada uma
50% participação na joint venture, com sede em Roma. A nota divulgada
salienta ainda que, assim que os estudos das plantas forem concluídos
e as decisões necessárias sobre investimentos forem tomadas, "empresas
individuais serão criadas para construir, ter a propriedade e operar cada
uma das plantas dos EPRs". O presidente e CEO da EDF, Pierre Gadonneix,
afirmou que a parceria está em consonância com a estratégia do Grupo EDF
de consolidar sua posição na Europa e de se configurar como "o líder mundial
do renascimento da energia nuclear."(BrasilEnergia - 03.08.2009) 2 Câmara dos EUA corta em um terço o apoio aos renováveis Um terço
do subsídio às companhias de energia renovável dos Estados Unidos foram
cortados na última sexta-feira, em votação na Câmara dos Representantes
do país. Cerca de US$2 bilhões, irão para um programa de carros mais eficientes,
que não necessariamente usem energia renovável. O corte efetivo dos recursos
que estavam previstos para as companhias de energia renovável pode chegar
a US$ 20. A decisão foi tomada em detrimento do crescente apoio da administração
de Barack Obama aos renováveis. (DCI - 04.08.2009) 3 Austrália: criação de mercado de carbono O governo australiano ainda precisa de mais sete votos no Senado para aprovar a criação do mercado de permissão de emissões de CO2 no país. Para aprová-lo, o líder da oposição no Parlamento, Malcolm Turnbull, pede a inclusão de nove emendas ao projeto de lei, entre elas uma maior compensação para os setores de carvão e eletricidade.O mercado de carbono australiano cobriria mil das maiores companhias do país, e as obrigaria a cortar as emissões ou comprar permissões caso preferissem manter os níveis de poluição. A legislação prevê uma meta de redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) de até 25% em 2020, com base no ano de 2000. (UDOP - 03.08.2009) 4
Reino Unido: Ministério de Energia e Mudanças Climáticas financia energia
eólica 5 Espanha: Iberdrola inaugura primeira central de biomassa A planta
tem capacidade de fornecer eletricidade para 14.000 pessoas, todas as
pessoas ligadas a Señorío de Molina de Aragón. O projeto, resultado da
colaboração com a Junta de Castilla-La Mancha e do Município de Corduente
é projetado para a limpeza e poda de cerca de 26.000 toneladas de resíduos
por ano, proveniente das montanhas da floresta da área.(UDOP - 03.08.2009)
6 Nova Zelândia: incentivos para energia renovával De acordo
com Mike Underhill, chefe da Eficiência Energética e Conservação da Autoridade
para a Nova Zelândia "Somos um pequeno país com uma longa linha costeira
e significativo potencial energético das ondas: estima-se que cerca de
8.000 MW, com mais 1.000 MW de energia das marés energia. Inscrições estão
abertas para o Marine Energy Deployment Fund, programa do governo neozelandês
que este ano oferece NZ $ 2 milhões para o desenvolvimento de projetos
pré-comerciais de energia das ondas e das marés para serem implantados
nas águas do país. Os candidatos devem ser entidades jurídicas que estejam
registrados na Nova Zelândia e têm até 23 novembro para apresentar as
suas candidaturas. (UDOP - 03.08.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 MME. "Plano Decenal de Expansão de Energia: 2008 - 2017. Volume 1". Brasília, 03 de agosto de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 MME. "Plano Decenal de Expansão de Energia: 2008 - 2017. Volume 2". Brasília, 03 de agosto de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 BRASIL. "Projeto de Lei do Senado no 179". Brasília, 12 de maio de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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