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IFE: nº 2.546 - 03 de agosto de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Chanceler paraguaio minimiza críticas sobre acordo de Itaipu
2 Acre e Rondônia integrados ao SIN
3 MP 466: Anace preocupada com possíveis aumentos de encargos
4 Abrace: custo da energia no Brasil está em uma curva ascendente
5 APMPE: MME vai avaliar elevação do custo da Tusd-G para PCHs
6 Revisão dos Procedimentos de Rede é aprovada pela Aneel
7 Ministro de energia britânico no Brasil
8 Artigo de Osvaldo Soliano Pereira: "Uma matriz elétrica sustentável"

Empresas
1 Eletrobrás investe R$ 1,92 bi
2 CPFL Energia: empresas encerram distribuição de R$ 785,25 mi em debêntures
3 Revisão tarifária: consumidores apresentam contribuições para Celg-D
4 Neoenergia aposta na eficiência energética e investe R$ 57 mi em dois anos
5 CPFL realiza leilão virtual
6 Siemens registra alta de 40% no lucro na área de energia
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Leilões
1 EPE revisa caso-base do Newave para leilão A-3
2 Ersa acredita que termoelétricas dominarão leilão A-3

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sistema elétrico do país vai operar até 2013 com sobra de energia, garante Tolmasquim
2 CCEE: preço do mercado livre de energia atinge valor mínimo
3 Preço Spot - CCEE


Bioeletricidade e Eólica
1 Cogen promove rodada de negócios em MG
2 Projeto cearense prevê energia a partir de microalgas

Gás e Termelétricas
1 Bahiagás se recupera
2 Gas Energy abre escritório de negócios em São Paulo
3 Sem prorrogação para térmica
4 Venda de energia trava Angra 3

Grandes Consumidores
1 Vale investe US$ 155 mi em energia no segundo trimestre
2 ArcelorMittal acirra disputa nos aços planos
3 Grupo monta linha de usinagem no país

Economia Brasileira
1 Artigo de João Basilio Pereima Neto e Fábio Dória Scatolin: O risco do crescimento com poupança externa
2 Exportação para mais países ajuda superávit

3 Investimento recua 17% no 1º trimestre, diz Serasa
4 Títulos recuperam mercado
5 Sobra dinheiro para crédito, diz Mantega
6 Coutinho: PIB deve crescer até 1% este ano
7 Expansão do investimento brasileiro no exterior foi contida pela crise financeira
8 Melhora nos saldos comerciais faz Ipea reduzir projeção de déficit em conta corrente
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 AL: falhas na integração energética
2 Paraguai: revisão de Yacyretá com Argentina
3 Colômbia: altas taxas ainda são um problema
4 EUA: 1,2 GW eólicos
5 Ucrânia: ajuda para reforma no setor energético

Biblioteca Virtual do SEE
1 PEREIRA, Osvaldo Soliano."Uma matriz energética sustentável". Canal Energia. Rio de Janeiro. 31 de julho de 2009.
2 PEREIMA, João Basílio & SCATOLIN, Fabio Dória. "O risco do crescimento com poupança externa". Valor Econômico, São Paulo, 03 de julho de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Chanceler paraguaio minimiza críticas sobre acordo de Itaipu

O chanceler paraguaio Héctor Lacognata tentou minimizar, na última sexta-feira (31), as declarações do deputado José Carlos Aleluia, do DEM, que chamou o Paraguai de "republiqueta populista". "Uma opinião individual não representa a opinião do governo e do povo brasileiro", frisou Lacognata. O chanceler comentou ainda o pedido de José Carlos Aleluia para que seja analisado o recente acordo assinado pelos presidentes Lula e Fernando Lugo sobre Itaipu. "Logicamente, o acordo alcançado 25 de julho é um êxito do governo de Lula e haverá setores que vão tentar ofuscar esse êxito", disse Locognata, "Isso não ofusca o bom momento que atravessam as relações com o governo e o povo brasileiros", insistiu. Aleluia criticou o presidente Lula por utilizar "a energia elétrica para consolidar chefes de Estado incompetentes", em referência ao presidente paraguaio, Fernando Lugo. (Setorial News - 31.07.2009)

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2 Acre e Rondônia integrados ao SIN

A Plena Transmissoras concluiu nesta sexta-feira (1/8) os testes de operação da linha de transmissão Jauru-Vilhena (MT/RO), de 354 km, em 230 kV, que finalmente integrará os atuais sistemas isolados de Acre e Rondônia ao SIN. A empresa aguarda apenas a licença de operação do Ibama para energizar o circuito. Com R$ 270 milhões de investimentos, a linha permitirá a redução de cerca de R$ 500 milhões anuais da CCC, decorrente da desativação de térmicas a óleo combustível nos dois estados. Apesar da integração, a transmissão de energia para Acre e Rondônia terá limitações. Num primeiro momento, apenas 400 MW poderão ser transferidos. Isso porque quando a linha chega a Vilhena (RO), logo após a fronteira com o Mato Grosso, ela é conectada a um sistema já existente da Eletronorte. O segundo circuito da linha que conectaria Vilhena até a hidrelétrica de Samuel (216 MW), no oeste de Rondônia, e dobraria a capacidade de transmissão para 800 MW, ainda não saiu do papel, porque o governo do estado não emite a licença ambiental. (BrasilEnergia - 31.07.2009)

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3 MP 466: Anace preocupada com possíveis aumentos de encargos

A MP 466 que estabelece as regras para a integração dos sistemas isolados ao SIN está gerando diferentes opiniões no setor. Os agente variam entre a condenação da medida por temem uma alta da tarifa dos consumidores, além da extensão por tempo indefinido de um encargo que tinha prazo para acabar, e o apoio a decisão do governo. Ainda analisando a medida, a Associação Nacional de Consumidores de Energia (Anace) está preocupada com possíveis aumentos dos encargos e conseqüentes impactos para o consumidor. "Ficamos preocupados porque estamos com aquele movimento de Itaipu e o governo falou que não aumentará a tarifa. Vão tentar resolver via tesouro que, conseqüentemente, é via contribuinte. Mas no final todas as soluções são via setor elétrico", afirmou o diretor-executivo da Anace, Lúcio Reis. (CanalEnergia - 31.07.2009)

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4 Abrace: custo da energia no Brasil está em uma curva ascendente

Um possível impacto na tarifa seria a tendência de no leilão A-3, a ser realizado dia 27, haver a predominância de térmicas a carvão e a óleo combustível cujo preço-teto está em R$ 146 MWh, mas que chega a até R$ 500 quando em operação. O presidente da Abrace, Ricardo Lima, descreveu como estranho o preço para o leilão A-3. Segundo ele, o diretor da Aneel, Edvaldo Santana, tinha se manifestado sobre esse valor, que seria alto. "Isso aponta que o custo da energia no Brasil está em uma curva ascendente", definiu ele. (DCI - 03.08.2009)

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5 APMPE: MME vai avaliar elevação do custo da Tusd-G para PCHs

O MME se espantou com a alta do custo da Tarifa de Uso de Distribuição da Geração para empreendimentos conectados em 88 kV e 138 kV. Segundo a APMPE, o incremento do encargo pode chegar a 340% para algumas PCHs. Devido a essa elevação, o MME pediu que a APMPE envie correspondência relatando o fato, para que possa estudar a matéria. A entidade afirmou que a nova Tusd-G instituída pela resolução 845/2009 pode inviabilizar a implantação de empreendimentos em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará. Outro tópico tratado pela associação foi a contratação direta, pelas distribuidoras, de empreendimentos de geração distribuída. A APMPE ressaltou que essa compra está limitada ao Valor de Referência. (CanalEnergia - 31.07.2009)

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6 Revisão dos Procedimentos de Rede é aprovada pela Aneel

A Aneel aprovou, em caráter definitivo, a revisão dos Procedimentos de Rede que estabelecem as regras para a operação das instalações de transmissão da Rede Básica do SIN. Dividida em 25 módulos, a versão final dos Procedimentos define os requisitos necessários à realização das atividades de planejamento da operação eletroenergética, administração da transmissão, programação e operação em tempo real no âmbito do SIN. Para a elaboração das normas foram realizadas duas audiências e uma consulta pública pela Aneel. Neste período, segundo a Agência, 32 entidades enviaram 3.780 contribuições que foram analisadas e parcialmente incorporadas ao documento aprovado. O ONS, responsável pela elaboração do docuemento, também organizou uma consulta e um workshop externo, que contou com a participação de 80 agentes do setor. (CanalEnergia - 31.07.2009)

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7 Ministro de energia britânico no Brasil

O ministro de Energia e Mudanças Climáticas do Reino Unido, Ed Miliband, se encontrará nos dias 3 e 4 de agosto com os ministros de Minas e Energia e do Meio Ambiente brasileiros, Edison Lobão e Carlos Minc, respectivamente para discutir sobre a redução de emissões dos gases do efeito estufa em âmbito global. A visita já faz parte das negociações do clima, a serem realizadas em dezembro em Copenhague. (BrasilEnergia - 31.07.2009)

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8 Artigo de Osvaldo Soliano Pereira: "Uma matriz elétrica sustentável"

Osvaldo Soliano Pereira, diretor do CBEM, escreve artigo ao Canal Energia, em que faz uma crítica a como o atual modelo do setor elétrico não contribui para a manutenção de uma matriz limpa e não tem conseguido garantir a modicidade tarifária. Para ele, isso seria diferente se os leilões já realizados tivessem optado por um pouco mais de fontes limpas. A ênfase dele fica nos prejuízos ambientais causados pelo fato de que a maioria da energia arrematada nos leilões provém de fonte fóssil e não necessariamente da fóssil mais limpa, o que bota o Brasil na contramão do mundo, permitido pela permissividade das regras do Conama. Para Pereira, ainda que medidas compensatórias sejam tomadas, dever-se-ia pensar num leilão de grande porte, acompanhado de um programa que sinalizasse aquisições periódicas. O que ele busca é que haja um planejamento do setor elétrico, não deixando apenas ao sabor do mercado o resultado dos leilões como vem acontecendo nos últimos cinco anos e que só desta forma será possível atingir uma matriz elétrica nacional sustentável. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 03.08.2009)


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Empresas

1 Eletrobrás investe R$ 1,92 bi

Os investimentos da Eletrobrás no primeiro semestre atingiram os R$ 1,92 bilhão, 26,6% do montante previsto para 2009. Os dados fazem parte do Relatório de Execução Orçamentária, elaborado pelo Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão. Ao todo, a holding prevê R$ 7,24 bilhões para este ano, o que responde por 9,8% do orçamento planejado para empresas estatais ligadas ao MME. Os maiores investimentos da holding ficaram por conta de Furnas, que aplicou R$ 613 milhões, ou 31,9% dos recursos investidos pela Eletrobrás.A Chesf investiu R$ 273 milhões (14,2%) e a Eletrosul, R$ 253,4 milhões (13,2%). Ao todo, a subsidiária investiu 48,1% de seu orçamento anual. Completam a lista dos cinco maiores investimentos da holding no primeiro semestre a Eletronuclear, com R$ 196,4 milhões aplicados (10,2%), e a Eletronorte, com R$ 172,62 milhões (8,9%). (BrasilEnergia - 31.07.2009)

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2 CPFL Energia: empresas encerram distribuição de R$ 785,25 mi em debêntures

A CPFL Geração, CPFL Paulista (SP) e a RGE (RS) encerraram a distribuição de R$ 785,25 milhões em debêntures simples. A maior das operações, no valor de R$ 425,25 milhões, se refere à segunda emissão de debêntures simples da CPFL Geração. Segundo a CPFL, esta distribuição foi concluída com 88 adquirentes. Outros R$ 185 milhões, referentes à quarta emissão de debêntures simples da RGE, tiveram 87 adquirentes.Os R$ 175 milhões restantes tiveram 143 adquirentes. O montante se refere à quarta emissão de debêntures simples da CPFL Paulista.As debêntures terão prazo de dois anos, com vencimento em 1º de julho de 2011. O valor unitário das ações é de R$ 1 mil. A S&P classifica as operações da CPFL Geração e da CPFL Paulista como brAA e a da RGE como brAA+. O coordenador líder nas operações é o HSBC. (CanalEnergia - 31.07.2009)

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3 Revisão tarifária: consumidores apresentam contribuições para Celg-D

A Aneel realizou na última quinta-feira, 30 de julho, em Goiânia (GO), audiência pública para apresentar o índice preliminar da segunda revisão tarifária periódica da Celg-D. Segundo a Aneel, 110 pessoas participaram da reunião, que recebeu contribuições sobre o efeito médio preliminar, de 7,13%, que depende ainda da adimplência da distribuidora com o pagamento de uma série de encargos do setor, para ser aplicado. Por classe de consumo, os efeitos médios preliminares são de 4,55%, para baixa tensão, e de 12,62%, para alta tensão. Os índices definitivos estão previstos para entrar em vigor no dia 12 de setembro. De acordo com a Aneel, o percentual proposto foi impactado, dentre outros fatores, pelo aumento dos custos com a compra de energia decorrente dos leilões de energia nova e dos custos com encargos setoriais, como por exemplo, a cota Proinfa e o ESS. Além disso, a situação de inadimplência da distribuidora também contribuiu para o efeito proposto. (CanalEnergia - 31.07.2009)

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4 Neoenergia aposta na eficiência energética e investe R$ 57 mi em dois anos

A Neoenergia passou a colocar as fichas na eficiência energética nos últimos anos. A aposta pode ser verificada nos números da companhia, que já investiu entre 2008 e 2009 mais de R$ 57 milhões em projetos de eficiência energética. Os resultados significativos dos projetos de eficiência energética das distribuidoras da Neoenergia estimulam a companhia a investir nesta área. Em programas, a Coelba (BA) empregou nos dois anos R$ 29,917 milhões, a Celpe (PE) contabilizou R$ 23,167 milhões e a Cosern (RN) investiu R$ 4,554 milhões. De acordo com Ana Christina Mascarenhas, assessora de eficiência energética do grupo, a Neoenergia trabalha com projetos iguais nas três concessionárias visando a unificá-los. (CanalEnergia - 31.07.2009)

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5 CPFL realiza leilão virtual

A CPFL Brasil realiza na próxima quinta-feira (6/8) leilão de compra e venda de energia. A concorrência vai ofertar quatro produtos com lote padrão de 1 MW médio. Com período de entrega de 1º a 31 de julho, os produtos têm centro de gravidade nos submercados Sudeste, Sul, Nordeste e Norte. Os interessados devem enviar os documentos necessários até as 10 horas do dia do leilão. Cada empresa credenciada poderá atuar em apenas um dos produtos disponíveis. (BrasilEnergia - 31.07.2009)

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6 Siemens registra alta de 40% no lucro na área de energia

A área de energia conseguiu resultados melhores que a média do grupo. O lucro cresceu 40% para € 863 milhões no terceiro trimestre fiscal. A receita bruta da área subiu 10%, indo para € 6,436 bilhões entre 2008 e 2009. Contudo, os novos pedidos caíram 15% para € 6,849 bilhões de abril a junho. A carteira do setor chegou a € 48 bilhões. A divisão de geração fóssil registrou crescimento de 64% no lucro, somando € 347 milhões do terceiro trimestre. A divisão de Óleo & Gás também teve alta de 39% no lucro, acumulando € 132 milhões no trimestre. O faturamento cresceu 7% para € 1,098 bilhão, já as encomendas cairam 48% para € 807 milhões. Para a divisão de Transmissão de energia, houve uma alta do lucro para 9%, ficando em € 183 milhões, no trimestre. A receita cresceu 9% € 1,532 bilhão no período. Por outro lado, os pedidos cairam 23% para € 1,215 bilhão. Em distribuição, os ganhos aumentaram 10% para € 97 milhões no trimestre. (CanalEnergia - 31.07.2009)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 31-07-2009, o IBOVESPA fechou a 54.765,72 pontos, representando uma alta de 0,53% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,25 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,30%, fechando 20.975,64 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 28,70 ON e R$ 25,80 PNB, alta de 0,70% e 0,39%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 03-08-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 28,70 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 25,70 as ações PNB, baixa de 0,39% em relação ao dia anterior. (Investshop - 03.08.2009)

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8 Curtas

A Energisa divulga na próxima terça-feira (4) os resultados do segundo trimestre de 2009, após o fechamento do mercado. A empresa é responsável por cinco distribuidoras de energia localizadas nos estados de Sergipe, Paraíba, Minas Gerais e Rio de Janeiro. (Setorial News - 31.07.2009)

A Rioluz estuda implantar 10 mil pontos de luz na cidade utilizando a tecnologia de LED, mais eficiente e duradoura em relação a lâmpadas convencionais a vapor de sódio. A troca vai incluir pontos turísticos como a Lagoa Rodrigo de Freitas e regiões do centro da cidade, como a avenida Presidente Vargas. O investimento para essa primeira etapa é estimado em cerca de R$ 40 milhões. (BrasilEnergia - 31.07.2009)

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Leilões

1 EPE revisa caso-base do Newave para leilão A-3

A EPE disponibilizou esta semana para consulta a revisão do caso-base que será utilizado pelos empreendedores nos cálculos das garantias físicas das usinas candidatas à habilitação técnica para o leilão de energia nova A-3, previsto para o dia 27 de agosto. A revisão foi motivada pela revisão de algumas restrições operativas hidráulicas para adequação às diretrizes acordadas entre a EPE e o ONS. Além disso, a EPE disponibilizou o caso-base do modelo MSUI que é compatível à configuração do Newave. (CanalEnergia - 31.07.2009)

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2 Ersa acredita que termoelétricas dominarão leilão A-3

Apesar de a Ersa não ter cadastrado nenhum empreendimento no leilão A-3 deste ano, vem acompanhando o cenário. Na opinião de seu diretor financeiro, Marcelo Souza não deverão ocorrer deságios expressivos em relação ao preço-teto, porque os preços do aço e do cimento impactaram o custo de construção de uma usina, principalmente nas PCHs. "Acredito que os preços deste ano no A-3 serão mais elevados que os apresentados no ano passado", disse Souza. "Mesmo assim para pequenas centrais esse valor pode não apresentar a rentabilidade suficiente para o retorno ao investidor, por isso é bem possível que este leilão seja dominado pelas usinas termoelétricas", destacou ele. (DCI - 03.08.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sistema elétrico do país vai operar até 2013 com sobra de energia, garante Tolmasquim

Uma conjunção de fatores estruturais e conjunturais permitirá ao SIN do país operar até 2013 com sobra de energia equivalente a cerca de 4 mil megawatts médios. A estimativa é do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. "Do ponto de vista conjuntural existe a ótima situação hidrológica vivida este ano, que faz com que os reservatórios estejam bastante cheios. Aliada a isto, temos a queda do consumo vindo da crise financeira internacional e que levará o país a fechar 2009 com retração da demanda energética entre 0,5% e 1%". Pelo lado estrutural há a questão do aumento da oferta prevista para o período. Apesar da retração entre 0,5% e 1% da demanda de energia prevista para o fechamento do ano, Tolmasquim avalia que haverá recuperação da demanda a partir deste segundo semestre do ano, principalmente do ponto de vista do crescimento do consumo industrial. (Agência Brasil - 02.08.2009)

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2 CCEE: preço do mercado livre de energia atinge valor mínimo

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) - utilizado como base para as negociações no mercado livre de energia - está no valor mínimo, pra todos os submercados e em todas as classes de consumo, para a semana de 1 a 7 de agosto. O novo valor é de R$ 16,31. Os dados foram divulgados pela CCEE. De acordo com a CCEE, as chuvas ocorridas no mês de julho nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul foram superiores às previstas no início do mês e influenciaram a nova função de custo futuro, reduzindo o preço nesta semana. (Setorial News - 01.08.2009)

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3 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 01/08/2009 a 07/08/2009.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             16,31  pesada                      16,31  pesada                     16,31  pesada                    16,31
 média                               16,31  média                        16,31  média                       16,31  média                      16,31
 leve                                  16,31  leve                           16,31  leve                          16,31  leve                         16,31
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Bioeletricidade e Eólica

1 Cogen promove rodada de negócios em MG

A Cogen e o Siamig realizam dia 4 de agosto, em Belo Horizonte, rodada de negócios em bioeletricidade. Segundo o vice-presidente executivo da Cogen, Carlos Roberto Silvestrin, a rodada foi motivada pelo potencial de bioeletricidade da ordem de 1,8 mil MW para 38 projetos que existe em MG, principalmente no Triangulo Mineiro. Segundo ele estão sendo feitos estudos de conexão na linha das ICGs. "Estão sendo abertas propostas de parcerias com empresas, como Cemig e CPFL Energia", contou. Entre os principais assuntos estão o processo de outorgas para empreendimentos de bioeletricidade, os procedimentos para habilitação técnica de bioeletricidade nos leilões de energia e a importância da bioeletricidade na complementaridade do SE/CO. O evento contará ainda com a participação de representantes do MME, da EPE, do ONS e do BNDES. (CanalEnergia - 31.07.2009)

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2 Projeto cearense prevê energia a partir de microalgas

Pesquisadores brasileiros estão investindo num projeto que utiliza as microalgas para captura de CO2 em termoelétricas "com perspectivas de negócios internacionais". "As pesquisas estão adiantadas e o teste prático será feito ainda no fim deste ano na termoelétrica do Porto do Pecém", adiantou o professor José Osvaldo Bezerra Carioca, presidente do Cenea, no Ceará. De acordo com ele, o projeto despertou o interesse de países como Inglaterra e França, entre outros, dispostos a futuros negócios. (BrasilAgro - 01.08.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Bahiagás se recupera

A Bahiagás aumentou suas vendas em 30% com a oferta suplementar de gás adquirida no último leilão da Petrobras, realizado em maio deste ano, contou o diretor Técnico e Comercial da empresa, Eduardo Barreto. Foram entregues cerca de 3 milhões de m³ de gás em junho, média próxima à de igual período do ano anterior, na época anterior à crise. "O consumo foi impulsionado majoritariamente pelos clientes industriais, o que já demonstra uma recuperação expressiva na produção do segmento. Estamos começando a nos recuperar", comemora o executivo. A empresa foi a segunda maior compradora da concorrência, que ofertou combustível a curto prazo com preço reduzido. (BrasilEnergia - 31.07.2009)

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2 Gas Energy abre escritório de negócios em São Paulo

A Gas Energy Assessoria Empresarial abriu um escritório de negócios em São Paulo. O objetivo da instalação é atuar de forma mais efetiva no mercado paulista e estar próximo do dia-a-dia de seus clientes. De acordo com o economista Ricardo Pinto, gerente da área técnica da companhia e responsável pelo escritório, a expansão faz parte do planejamento estratégico da Gas Energy e pretende reforçar a atuação da empresa em um mercado de significante representatividade industrial no país. Formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pós-graduado em finanças empresariais pela Fundação Getúlio Vargas, o executivo já teve passagem pela área de novos negócios em petróleo e gás da Ipiranga, onde atuou no desenvolvimento de projetos em upstream e downstream. (CanalEnergia - 31.07.2009)

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3 Sem prorrogação para térmica

A Aneel negou o pedido de prorrogação do cronograma de implantação da Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira (368 MW), ex-Vale do Açu. A decisão foi anunciada na reunião da diretoria do órgão desta semana. A Termoaçu, antiga proprietária da usina, solicitava que a data para entrada em operação comercial da térmica fosse alterada para 1 de setembro de 2008. O pedido de adiamento foi feito em 2008 pela Termoaçu, do grupo Neoenergia. Em janeiro desse ano, a Petrobras passou a deter o controle total da unidade. As datas para implantação da UTE Jesus Soares Pereira já haviam sido alteradas três vezes, sendo que, conforme a última delas, a entrada em operação comercial da térmica ocorreria até 31 de março de 2008. No entanto, a usina começou a operar apenas em setembro de 2008. (BrasilEnergia - 31.07.2009)

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4 Venda de energia trava Angra 3

O governo federal terá que definir o modelo de comercialização da energia da termonuclear Angra 3 (1.350 MW) antes de a Eletronuclear requerer ao BNDES financiamento para a construção da usina. De acordo com o superintendente de Infra-Estrutura do banco de fomento, Nelson Siffert, a questão é condicionante para a análise do banco. A expectativa do banco é que o processo de análise para o financiamento de Angra 3 seja iniciado ainda em 2009. A discussão não é nova. A Eletrobrás estuda desde o ano passado um novo modelo de comercialização da energia produzida pelas usinas Angra 1 e 2, de 657 MW e 1350 MW, e para Angra 3. A energia das duas primeiras usinas hoje é vendida a Furnas. A idéia da holding é justamente desvincular suas duas subsidiárias. A empresa já chegou a cogitar disponibilizar a energia de Angra 3 em leilões de energia nova. (BrasilEnergia - 31.07.2009)

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Grandes Consumidores

1 Vale investe US$ 155 mi em energia no segundo trimestre

A Vale realizou investimentos de US$ 155 milhões em energia no segundo trimestre. O resultado representa crescimento de cerca de 91,35% em relação aos US$ 81 milhões aportados em igual período de 2008. Para 2009, a empresa prevê investimentos da ordem de US$ 249 milhões em energia, sendo US$ 166 milhões em sua participação na UHE Estreito, que tem custo total estimado US$ 514 milhões. Outros US$ 83 milhões devem ser aplicados este ano na UHE Karebbe, na Indonésia. O objetivo do projeto é o suprimento de 90 MW para as operações daquele país, visando a redução de custo de produção devido à substituição do uso de óleo. A previsão de início de operação é o primeiro semestre de 2011. A Vale informou que as obras foram iniciadas e que os principais equipamentos já foram adquiridos. (CanalEnergia - 31.07.2009)

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2 ArcelorMittal acirra disputa nos aços planos

A competição entre as três siderúrgicas de aços laminados planos do Brasil - Usiminas, ArcelorMittal e CSN - cresce a cada ano e tende a ficar mais acirrada. Pelo menos se depender da ArcelorMittal, que tem uma plataforma de crescimento em curso para ocupar mais espaço. Com menos de dez anos de atuação nesse segmento, a ArcelorMittal Tubarão já detém um quinto do consumo total no país. Ao considerar somente a venda de produtos comuns às três fabricantes, sua fatia sobe para 27,6%, conforme dados do setor de 2008. "Somos a única empresa que vai aumentar a oferta de laminados até 2012", diz Benjamin Mário Baptista, presidente da ArcelorMittal Tubarão. "Na venda direta de aço com tecnologia de galvanização a quente para montadoras, de preço mais competitivo, já temos 40% de participação. Os outros 60% são divididos entre Usiminas e CSN", diz o executivo. (Valor Econômico - 03.08.2009)

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3 Grupo monta linha de usinagem no país

A direção do grupo PSA Peugeot Citroën ficou em dúvidas entre investir na ampliação da linha de usinagem que já existe na fábrica da Argentina ou fazer uma nova na unidade de Porto Real (RJ). O tamanho e potencial do mercado brasileiro levaram a empresa a escolher a segunda opção. Concluída três meses antes do previsto, a primeira linha de usinagem de motores do grupo no país, recebeu investimentos de R$ 91 milhões. Os blocos e cabeçotes serão usados nos motores de 1,6 litro dos modelos Citroën C3 e Xsara Picasso e a linha Peugeot 207 fabricados em Porto Real e também serão exportados para a Argentina. A nova linha tem capacidade para produzir 100 mil blocos de ferro fundido e 80 mil cabeçotes de alumínio por ano, em três turnos. (Valor Econômico - 03.08.2009)

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Economia Brasileira

1 Artigo de João Basilio Pereima Neto e Fábio Dória Scatolin: O risco do crescimento com poupança externa

Em artigo publicado no Valor Econômico desta segunda-feira (03/08), os economistas João Basilio Pereima Neto e Fábio Dória Scatolin assinalam o risco do crescimento econômico financiado pela poupança externa, modelo historicamente adotado pelo Brasil. Os autores assinalam que no passado o país recorria a empréstimos e investimento direto e, mais recentemente, passou a recorrer a capital especulativo. O artigo assinala os problemas relativos à uma estratégia de crescimento baseada na poupança externa e a razão pela qual há a permanência de tal racionalidade no país. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 03.08.2009)

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2 Exportação para mais países ajuda superávit

Uma diversificação maior nos destinos das exportações brasileiras deu aos embarques um fôlego adicional que ajudou a amenizar a queda nas vendas ao exterior. Mesmo com diminuição de 22,8% no valor das exportações de janeiro a junho, na comparação com o primeiro semestre de 2008, os embarques brasileiros apresentaram variação positiva para 70 países no mesmo período, segundo levantamento do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco. A diversificação amenizou a queda de demanda dos "clientes" tradicionais e é vista por alguns setores como uma estratégia para manter o volume de vendas ao exterior no segundo semestre, compensando a perspectiva de dólar abaixo de R$ 2 ao fim do ano. Segundo cálculo do Bradesco, excluindo a China do total de exportações do Brasil, o índice de concentração nos destinos dos embarques caiu para 0,037 em junho de 2009. Esse indicador manteve-se em 0,055 em 2007 e 2008 e alcançou no fim do primeiro semestre o menor nível pelo menos desde janeiro de 2000. (Valor Econômico - 03.08.2009)

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3 Investimento recua 17% no 1º trimestre, diz Serasa

Apesar de a economia já apresentar sinais de recuperação, as empresas ainda estão com receio de investir. Uma pesquisa da Serasa Experian mostra que o nível de investimento das companhias brasileiras em março deste ano caiu cerca de 17% em relação ao do ano passado e voltou ao patamar registrado em 2006. No primeiro trimestre deste ano, as empresas investiram em média 8,4% do seu faturamento líquido. Em 2008, o percentual era de 10,1%, de acordo com dados do levantamento. Entre os setores, nenhum se salvou da retração dos investimentos, de acordo com dados contábeis das mil empresas pesquisadas pela Serasa. O setor mais afetado foi a indústria, que hoje investe apenas 6,3% de sua receita, um percentual 33% menor do que em 2008. O setor de serviços continua a liderar o ranking mesmo com redução de 16% no nível de investimento. Em março, a média do setor era de 11,7% do faturamento. Já no comércio, o nível de investimento caiu de 2,4% para 1,9% do faturamento. (Folha de São Paulo - 02.08.2009)

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4 Títulos recuperam mercado

Aos poucos as debêntures têm recuperado seu espaço no mercado de capitais brasileiro. Esses títulos responderam por 28,5% das emissões totais realizadas no primeiro semestre do ano. Em 2008, foram responsáveis por 23,5% do total. Para as empresas, a emissão de debêntures sempre foi uma das alternativas mais procuradas para conseguir levantar recursos. Em 2005, por exemplo, esses títulos responderam por mais de 58% do total emitido. Ao realizar investimentos, as empresas buscam diferentes canais para levantar capital, com destaque para empréstimo bancário e emissão de títulos. No ano passado, no auge da crise, as notas promissórias tomaram espaço das debêntures. A principal diferença entre os títulos é que as notas têm prazos mais curtos. (Folha de São Paulo - 03.08.2009)

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5 Sobra dinheiro para crédito, diz Mantega

São cada vez mais claros os sinais de que a recessão realmente ficou para trás no país. O crédito já se restabeleceu, e os bancos estão até com sobra de recursos para voltar a emprestar em um ritmo mais veloz, ainda que mais baixo do que antes da crise. A conclusão é do ministro da Fazenda, Guido Mantega, após encontro ontem em São Paulo com os maiores banqueiros do país. Segundo Mantega, o objetivo da reunião foi fazer uma avaliação geral da situação do crédito e dos juros na economia. Após o encontro, ele saiu convencido de que a escassez do crédito, que foi um dos maiores problemas da crise, já foi plenamente superada. Agora, o desafio é aumentar o apetite pelo crédito. "Sobra crédito no país", diz Mantega. Para ele, isso se deve basicamente a dois fatores. Em primeiro lugar, ao fato de as empresas não terem ainda retomado o investimento. Depois, aos juros ainda elevados. (Folha de São Paulo - 01.08.2009)

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6 Coutinho: PIB deve crescer até 1% este ano

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou na sexta-feira que o PIB do Brasil deve crescer entre 0,5% e 1% este ano. Ele acredita em um resultado mais próximo de 1%. Coutinho afirmou ainda que o fundo garantidor de crédito para micro e pequenas empresas, que será dirigido pelo BNDES, deve ser anunciado nesta semana. Coutinho ressaltou que o governo deve criar dois fundos garantidores de crédito, cada um com capacidade de financiamento próxima a R$ 4 bilhões. O presidente do BNDES também exortou os bancos comerciais a aumentarem a concessão de crédito para empresas, especialmente as micro e pequenas. (Jornal do Commercio - 03.08.2009)

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7 Expansão do investimento brasileiro no exterior foi contida pela crise financeira

A crise financeira internacional freou a expansão do investimento de empresas brasileiras no setor produtivo do exterior. Dados do BC mostram que, de janeiro a junho, houve retorno líquido de US$ 1,798 bilhão dos recursos aplicados fora do país. Os dados também mostram que a maior parte do retorno de recursos é resultado dos empréstimos intercompanhias, ou seja, do financiamento da matriz no Brasil à filial no exterior, ou entre uma subsidiária no país e outra fora. No semestre, houve retorno de US$ 2,988 bilhões de empréstimos intercompanhias. Os investimentos em participação no capital de empresas tiveram saída do país para o exterior no total de US$ 1,190 bilhão. Apesar disso, em relação ao ano passado, os dados indicam mudanças nos projetos de internacionalização das empresas brasileiras. Para se ter uma ideia, em 2008 os investimentos de empresas brasileiras no exterior acumularam US$ 20,457 bilhões. (Agência Brasil - 02.08.2009)


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8 Melhora nos saldos comerciais faz Ipea reduzir projeção de déficit em conta corrente

O Ipea corrigiu para menos a previsão de déficit em transações correntes neste ano, em razão da "sensível melhora" dos saldos da balança comercial nos últimos meses, de acordo com o diretor de Estudos Macroeconômicos do instituto, João Sicsú. A exemplo de outros analistas financeiros, que começaram 2009 com projeção de déficit de US$ 25 bilhões em conta corrente, que envolve todas as transações comerciais e financeiras com o exterior, o Ipea também trabalhava com expectativa de déficit no intervalo de US$ 18 bilhões a US$ 25 bilhões. Mas, como as importações têm caído mais que as exportações, e com isso gerando saldos comerciais mais fortes do que o mercado esperava, Sicsú disse que a projeção do Ipea agora situa-se numa faixa entre US$ 10,5 bilhões e US$ 17,5 bilhões para o déficit de conta corrente, que no ano passado chegou a US$ 28,3 bilhões. Ele disse que o Ipea foi obrigado a reavaliar a previsão porque, no caso específico, "estávamos mais pessimistas que o mercado". (Agência Brasil - 31.07.2009)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar começou o dia em baixa nesta segunda-feira (3), primeiro dia de pregão no mês de agosto. Em julho, a moeda acumulou queda de 5,04%, no quinto mês consecutivo de recuo. No ano, o recuo chega a 20,06%. Por volta das 9h40, a moeda caía 0,85%, para R$ 1,849. O dólar terminou em queda ante o real nesta sexta-feira (31), diante da pressão de bancos no dia de formação da última Ptax (taxa média do dólar) do mês. A divisa norte-americana caiu 0,48%, a R$ 1,865 na venda, depois de caminhar em território positivo durante a manhã, e renovou a mínima desde setembro do ano passado. (G1 - 03.08.2009)

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Internacional

1 AL: falhas na integração energética

A ideia de desenvolver uma integração energética na região da AL tem gradualmente desaparecido. Esta é uma das conclusões a que chegou Francisco Garcés, diretor do Centro de Economia Internacional Instituto para Liberdade e Desenvolvimento. "Estima-se que, com maior integração, a região poderia poupar mais de US$ 5.000 milhões, além dos benefícios que isso implica em termos de risco de investimento para que um maior nível de segurança no fornecimento de energia", disse Garces em seu relatório "O fracasso de GNL e a integração energética na América Latina". A principal barreira que os países têm de superar é a falta de quadros regulamentares que regem a área interna de cada país. (Economía y Negocios - Chile - 03.08.2009)

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2 Paraguai: revisão de Yacyretá com Argentina

Os paraguaios querem uma redução de 60% da dívida de US$ 15 bilhões que a EBY tem com o governo argentino. Segundo o governo, a dívida leva em conta juros de mercado, o que seria proibido pelo acordo entre os dois países. A EBY calcula que, assim que Yacyretá estiver produzindo com sua capacidade total, em 2011, o Paraguai receberá cerca de US$ 800 milhões por ano pela energia elétrica que será enviada à Argentina mas que esse valor não seria suficiente nem para pagar os juros sobre a dívida. Carlos Cardozo, diretor da EBY, afirma que os preços que a Argentina paga pela energia da hidrelétrica são razoáveis, de cerca de US$ 10 por MW/h. (Valor Econômico - 03.08.2009)

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3 Colômbia: altas taxas ainda são um problema

As altas taxas de energia continuam a revoltar Jose Alejandro Aljure, presidente do conselho da Câmara de Comércio Girardot. "Nas últimas três faturas a energia têm aumentado em até 60 por cento", disse. Dada a situação tensa, o governador Andres Gonzalez viajou para a região do Alto Magdalena. Estes protestos vem acontecendo no momento em que o Ministério de Minas e Energia anunciou a possibilidade de uma redução de 8% nas taxas para os utilizadores de Cundinamarca, que paga 55 pesos a mais que em Bogotá. (Portafolio - Colômbia - 03.08.2009)

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4 EUA: 1,2 GW eólicos

Foram instalados nos EUA no segundo trimestre deste ano 1,2 GW eólicos, segundo relatório divulgado pela AWEA na última sexta-feira. Ao todo este ano, já foram adicionados 4 GW eólicos no país, o que mostra um crescimento de 37,9%. Segundo o CEO da Awea, Denise Bode, apesar do considerável número de projetos eólicos completados , a associação preocupa-se com a diminuição de pedidos e da atividade nas fábricas de turbinas. (BrasilEnergia - 31.07.2009)

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5 Ucrânia: ajuda para reforma no setor energético

As principais instituições financeiras internacionais chegaram hoje a um acordo para ajudar a Ucrânia a médio prazo se o país reformar o setor energético como propôs o Governo de Kiev nos últimos dias, anunciou a Comissão Europeia. O Berd anunciou que concederá à Ucrânia um crédito de US$ 300 milhões. A entidade estuda ainda oferecer uma nova ajuda de US$ 450 milhões em 2010.O BM se comprometeu a emprestar US$ 500 milhões ao país, enquanto o BEI declarou estar disposto a cofinanciar, com US$ 450 milhões, a reforma dos gasodutos ucranianos. (UDOP - 31.07.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 PEREIRA, Osvaldo Soliano."Uma matriz energética sustentável". Canal Energia. Rio de Janeiro. 31 de julho de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 PEREIMA, João Basílio & SCATOLIN, Fabio Dória. "O risco do crescimento com poupança externa". Valor Econômico, São Paulo, 03 de julho de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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