l IFE: nº 2.546 - 03
de agosto de 2009 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Chanceler paraguaio minimiza críticas sobre acordo de Itaipu O chanceler
paraguaio Héctor Lacognata tentou minimizar, na última sexta-feira (31),
as declarações do deputado José Carlos Aleluia, do DEM, que chamou o Paraguai
de "republiqueta populista". "Uma opinião individual não representa a
opinião do governo e do povo brasileiro", frisou Lacognata. O chanceler
comentou ainda o pedido de José Carlos Aleluia para que seja analisado
o recente acordo assinado pelos presidentes Lula e Fernando Lugo sobre
Itaipu. "Logicamente, o acordo alcançado 25 de julho é um êxito do governo
de Lula e haverá setores que vão tentar ofuscar esse êxito", disse Locognata,
"Isso não ofusca o bom momento que atravessam as relações com o governo
e o povo brasileiros", insistiu. Aleluia criticou o presidente Lula por
utilizar "a energia elétrica para consolidar chefes de Estado incompetentes",
em referência ao presidente paraguaio, Fernando Lugo. (Setorial News -
31.07.2009) 2 Acre e Rondônia integrados ao SIN A Plena Transmissoras
concluiu nesta sexta-feira (1/8) os testes de operação da linha de transmissão
Jauru-Vilhena (MT/RO), de 354 km, em 230 kV, que finalmente integrará
os atuais sistemas isolados de Acre e Rondônia ao SIN. A empresa aguarda
apenas a licença de operação do Ibama para energizar o circuito. Com R$
270 milhões de investimentos, a linha permitirá a redução de cerca de
R$ 500 milhões anuais da CCC, decorrente da desativação de térmicas a
óleo combustível nos dois estados. Apesar da integração, a transmissão
de energia para Acre e Rondônia terá limitações. Num primeiro momento,
apenas 400 MW poderão ser transferidos. Isso porque quando a linha chega
a Vilhena (RO), logo após a fronteira com o Mato Grosso, ela é conectada
a um sistema já existente da Eletronorte. O segundo circuito da linha
que conectaria Vilhena até a hidrelétrica de Samuel (216 MW), no oeste
de Rondônia, e dobraria a capacidade de transmissão para 800 MW, ainda
não saiu do papel, porque o governo do estado não emite a licença ambiental.
(BrasilEnergia - 31.07.2009) 3 MP 466: Anace preocupada com possíveis aumentos de encargos A MP 466 que
estabelece as regras para a integração dos sistemas isolados ao SIN está
gerando diferentes opiniões no setor. Os agente variam entre a condenação
da medida por temem uma alta da tarifa dos consumidores, além da extensão
por tempo indefinido de um encargo que tinha prazo para acabar, e o apoio
a decisão do governo. Ainda analisando a medida, a Associação Nacional
de Consumidores de Energia (Anace) está preocupada com possíveis aumentos
dos encargos e conseqüentes impactos para o consumidor. "Ficamos preocupados
porque estamos com aquele movimento de Itaipu e o governo falou que não
aumentará a tarifa. Vão tentar resolver via tesouro que, conseqüentemente,
é via contribuinte. Mas no final todas as soluções são via setor elétrico",
afirmou o diretor-executivo da Anace, Lúcio Reis. (CanalEnergia - 31.07.2009)
4 Abrace: custo da energia no Brasil está em uma
curva ascendente 5 APMPE: MME vai avaliar elevação do custo da Tusd-G para PCHs O MME se espantou
com a alta do custo da Tarifa de Uso de Distribuição da Geração para empreendimentos
conectados em 88 kV e 138 kV. Segundo a APMPE, o incremento do encargo
pode chegar a 340% para algumas PCHs. Devido a essa elevação, o MME pediu
que a APMPE envie correspondência relatando o fato, para que possa estudar
a matéria. A entidade afirmou que a nova Tusd-G instituída pela resolução
845/2009 pode inviabilizar a implantação de empreendimentos em Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul e Pará. Outro tópico tratado pela associação foi a
contratação direta, pelas distribuidoras, de empreendimentos de geração
distribuída. A APMPE ressaltou que essa compra está limitada ao Valor
de Referência. (CanalEnergia - 31.07.2009) 6 Revisão dos Procedimentos de Rede é aprovada pela Aneel A Aneel aprovou,
em caráter definitivo, a revisão dos Procedimentos de Rede que estabelecem
as regras para a operação das instalações de transmissão da Rede Básica
do SIN. Dividida em 25 módulos, a versão final dos Procedimentos define
os requisitos necessários à realização das atividades de planejamento
da operação eletroenergética, administração da transmissão, programação
e operação em tempo real no âmbito do SIN. Para a elaboração das normas
foram realizadas duas audiências e uma consulta pública pela Aneel. Neste
período, segundo a Agência, 32 entidades enviaram 3.780 contribuições
que foram analisadas e parcialmente incorporadas ao documento aprovado.
O ONS, responsável pela elaboração do docuemento, também organizou uma
consulta e um workshop externo, que contou com a participação de 80 agentes
do setor. (CanalEnergia - 31.07.2009) 7 Ministro de energia britânico no Brasil O ministro de Energia e Mudanças Climáticas do Reino Unido, Ed Miliband, se encontrará nos dias 3 e 4 de agosto com os ministros de Minas e Energia e do Meio Ambiente brasileiros, Edison Lobão e Carlos Minc, respectivamente para discutir sobre a redução de emissões dos gases do efeito estufa em âmbito global. A visita já faz parte das negociações do clima, a serem realizadas em dezembro em Copenhague. (BrasilEnergia - 31.07.2009) 8 Artigo de Osvaldo Soliano Pereira:
"Uma matriz elétrica sustentável"
Empresas 1 Eletrobrás investe R$ 1,92 bi Os investimentos
da Eletrobrás no primeiro semestre atingiram os R$ 1,92 bilhão, 26,6%
do montante previsto para 2009. Os dados fazem parte do Relatório de Execução
Orçamentária, elaborado pelo Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão.
Ao todo, a holding prevê R$ 7,24 bilhões para este ano, o que responde
por 9,8% do orçamento planejado para empresas estatais ligadas ao MME.
Os maiores investimentos da holding ficaram por conta de Furnas, que aplicou
R$ 613 milhões, ou 31,9% dos recursos investidos pela Eletrobrás.A Chesf
investiu R$ 273 milhões (14,2%) e a Eletrosul, R$ 253,4 milhões (13,2%).
Ao todo, a subsidiária investiu 48,1% de seu orçamento anual. Completam
a lista dos cinco maiores investimentos da holding no primeiro semestre
a Eletronuclear, com R$ 196,4 milhões aplicados (10,2%), e a Eletronorte,
com R$ 172,62 milhões (8,9%). (BrasilEnergia - 31.07.2009) 2 CPFL Energia: empresas encerram distribuição de R$ 785,25 mi em debêntures A CPFL Geração, CPFL Paulista (SP) e a RGE (RS) encerraram a distribuição de R$ 785,25 milhões em debêntures simples. A maior das operações, no valor de R$ 425,25 milhões, se refere à segunda emissão de debêntures simples da CPFL Geração. Segundo a CPFL, esta distribuição foi concluída com 88 adquirentes. Outros R$ 185 milhões, referentes à quarta emissão de debêntures simples da RGE, tiveram 87 adquirentes.Os R$ 175 milhões restantes tiveram 143 adquirentes. O montante se refere à quarta emissão de debêntures simples da CPFL Paulista.As debêntures terão prazo de dois anos, com vencimento em 1º de julho de 2011. O valor unitário das ações é de R$ 1 mil. A S&P classifica as operações da CPFL Geração e da CPFL Paulista como brAA e a da RGE como brAA+. O coordenador líder nas operações é o HSBC. (CanalEnergia - 31.07.2009) 3 Revisão tarifária: consumidores apresentam contribuições para Celg-D A Aneel realizou
na última quinta-feira, 30 de julho, em Goiânia (GO), audiência pública
para apresentar o índice preliminar da segunda revisão tarifária periódica
da Celg-D. Segundo a Aneel, 110 pessoas participaram da reunião, que recebeu
contribuições sobre o efeito médio preliminar, de 7,13%, que depende ainda
da adimplência da distribuidora com o pagamento de uma série de encargos
do setor, para ser aplicado. Por classe de consumo, os efeitos médios
preliminares são de 4,55%, para baixa tensão, e de 12,62%, para alta tensão.
Os índices definitivos estão previstos para entrar em vigor no dia 12
de setembro. De acordo com a Aneel, o percentual proposto foi impactado,
dentre outros fatores, pelo aumento dos custos com a compra de energia
decorrente dos leilões de energia nova e dos custos com encargos setoriais,
como por exemplo, a cota Proinfa e o ESS. Além disso, a situação de inadimplência
da distribuidora também contribuiu para o efeito proposto. (CanalEnergia
- 31.07.2009) 4 Neoenergia aposta na eficiência energética e investe
R$ 57 mi em dois anos A CPFL Brasil
realiza na próxima quinta-feira (6/8) leilão de compra e venda de energia.
A concorrência vai ofertar quatro produtos com lote padrão de 1 MW médio.
Com período de entrega de 1º a 31 de julho, os produtos têm centro de
gravidade nos submercados Sudeste, Sul, Nordeste e Norte. Os interessados
devem enviar os documentos necessários até as 10 horas do dia do leilão.
Cada empresa credenciada poderá atuar em apenas um dos produtos disponíveis.
(BrasilEnergia - 31.07.2009) 6 Siemens registra alta de 40% no lucro na área de energia A área de energia
conseguiu resultados melhores que a média do grupo. O lucro cresceu 40%
para 863 milhões no terceiro trimestre fiscal. A receita bruta da área
subiu 10%, indo para 6,436 bilhões entre 2008 e 2009. Contudo, os novos
pedidos caíram 15% para 6,849 bilhões de abril a junho. A carteira do
setor chegou a 48 bilhões. A divisão de geração fóssil registrou crescimento
de 64% no lucro, somando 347 milhões do terceiro trimestre. A divisão
de Óleo & Gás também teve alta de 39% no lucro, acumulando 132 milhões
no trimestre. O faturamento cresceu 7% para 1,098 bilhão, já as encomendas
cairam 48% para 807 milhões. Para a divisão de Transmissão de energia,
houve uma alta do lucro para 9%, ficando em 183 milhões, no trimestre.
A receita cresceu 9% 1,532 bilhão no período. Por outro lado, os pedidos
cairam 23% para 1,215 bilhão. Em distribuição, os ganhos aumentaram
10% para 97 milhões no trimestre. (CanalEnergia - 31.07.2009) No pregão do
dia 31-07-2009, o IBOVESPA fechou a 54.765,72 pontos, representando uma
alta de 0,53% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,25
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,30%, fechando 20.975,64 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 28,70 ON e R$ 25,80 PNB, alta de 0,70%
e 0,39%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 03-08-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 28,70 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 25,70
as ações PNB, baixa de 0,39% em relação ao dia anterior. (Investshop -
03.08.2009) A Energisa divulga na próxima terça-feira (4) os resultados do segundo trimestre de 2009, após o fechamento do mercado. A empresa é responsável por cinco distribuidoras de energia localizadas nos estados de Sergipe, Paraíba, Minas Gerais e Rio de Janeiro. (Setorial News - 31.07.2009) A Rioluz estuda implantar 10 mil pontos de luz na cidade utilizando a tecnologia de LED, mais eficiente e duradoura em relação a lâmpadas convencionais a vapor de sódio. A troca vai incluir pontos turísticos como a Lagoa Rodrigo de Freitas e regiões do centro da cidade, como a avenida Presidente Vargas. O investimento para essa primeira etapa é estimado em cerca de R$ 40 milhões. (BrasilEnergia - 31.07.2009)
Leilões 1 EPE revisa caso-base do Newave para leilão A-3 A EPE disponibilizou
esta semana para consulta a revisão do caso-base que será utilizado pelos
empreendedores nos cálculos das garantias físicas das usinas candidatas
à habilitação técnica para o leilão de energia nova A-3, previsto para
o dia 27 de agosto. A revisão foi motivada pela revisão de algumas restrições
operativas hidráulicas para adequação às diretrizes acordadas entre a
EPE e o ONS. Além disso, a EPE disponibilizou o caso-base do modelo MSUI
que é compatível à configuração do Newave. (CanalEnergia - 31.07.2009)
2 Ersa acredita que termoelétricas dominarão leilão A-3 Apesar de a Ersa não ter cadastrado nenhum empreendimento no leilão A-3 deste ano, vem acompanhando o cenário. Na opinião de seu diretor financeiro, Marcelo Souza não deverão ocorrer deságios expressivos em relação ao preço-teto, porque os preços do aço e do cimento impactaram o custo de construção de uma usina, principalmente nas PCHs. "Acredito que os preços deste ano no A-3 serão mais elevados que os apresentados no ano passado", disse Souza. "Mesmo assim para pequenas centrais esse valor pode não apresentar a rentabilidade suficiente para o retorno ao investidor, por isso é bem possível que este leilão seja dominado pelas usinas termoelétricas", destacou ele. (DCI - 03.08.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sistema elétrico do país vai operar até 2013 com sobra de energia, garante Tolmasquim Uma conjunção
de fatores estruturais e conjunturais permitirá ao SIN do país operar
até 2013 com sobra de energia equivalente a cerca de 4 mil megawatts médios.
A estimativa é do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. "Do ponto de
vista conjuntural existe a ótima situação hidrológica vivida este ano,
que faz com que os reservatórios estejam bastante cheios. Aliada a isto,
temos a queda do consumo vindo da crise financeira internacional e que
levará o país a fechar 2009 com retração da demanda energética entre 0,5%
e 1%". Pelo lado estrutural há a questão do aumento da oferta prevista
para o período. Apesar da retração entre 0,5% e 1% da demanda de energia
prevista para o fechamento do ano, Tolmasquim avalia que haverá recuperação
da demanda a partir deste segundo semestre do ano, principalmente do ponto
de vista do crescimento do consumo industrial. (Agência Brasil - 02.08.2009)
2 CCEE: preço do mercado livre de energia atinge valor mínimo O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) - utilizado como base para as negociações no mercado livre de energia - está no valor mínimo, pra todos os submercados e em todas as classes de consumo, para a semana de 1 a 7 de agosto. O novo valor é de R$ 16,31. Os dados foram divulgados pela CCEE. De acordo com a CCEE, as chuvas ocorridas no mês de julho nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul foram superiores às previstas no início do mês e influenciaram a nova função de custo futuro, reduzindo o preço nesta semana. (Setorial News - 01.08.2009) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 01/08/2009 a 07/08/2009. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Bioeletricidade e Eólica 1 Cogen promove rodada de negócios em MG A Cogen
e o Siamig realizam dia 4 de agosto, em Belo Horizonte, rodada de negócios
em bioeletricidade. Segundo o vice-presidente executivo da Cogen, Carlos
Roberto Silvestrin, a rodada foi motivada pelo potencial de bioeletricidade
da ordem de 1,8 mil MW para 38 projetos que existe em MG, principalmente
no Triangulo Mineiro. Segundo ele estão sendo feitos estudos de conexão
na linha das ICGs. "Estão sendo abertas propostas de parcerias com empresas,
como Cemig e CPFL Energia", contou. Entre os principais assuntos estão
o processo de outorgas para empreendimentos de bioeletricidade, os procedimentos
para habilitação técnica de bioeletricidade nos leilões de energia e a
importância da bioeletricidade na complementaridade do SE/CO. O evento
contará ainda com a participação de representantes do MME, da EPE, do
ONS e do BNDES. (CanalEnergia - 31.07.2009) 2 Projeto cearense prevê energia a partir de microalgas Pesquisadores brasileiros estão investindo num projeto que utiliza as microalgas para captura de CO2 em termoelétricas "com perspectivas de negócios internacionais". "As pesquisas estão adiantadas e o teste prático será feito ainda no fim deste ano na termoelétrica do Porto do Pecém", adiantou o professor José Osvaldo Bezerra Carioca, presidente do Cenea, no Ceará. De acordo com ele, o projeto despertou o interesse de países como Inglaterra e França, entre outros, dispostos a futuros negócios. (BrasilAgro - 01.08.2009)
Gás e Termoelétricas A Bahiagás aumentou suas vendas em 30% com a oferta suplementar de gás adquirida no último leilão da Petrobras, realizado em maio deste ano, contou o diretor Técnico e Comercial da empresa, Eduardo Barreto. Foram entregues cerca de 3 milhões de m³ de gás em junho, média próxima à de igual período do ano anterior, na época anterior à crise. "O consumo foi impulsionado majoritariamente pelos clientes industriais, o que já demonstra uma recuperação expressiva na produção do segmento. Estamos começando a nos recuperar", comemora o executivo. A empresa foi a segunda maior compradora da concorrência, que ofertou combustível a curto prazo com preço reduzido. (BrasilEnergia - 31.07.2009) 2 Gas Energy abre escritório de negócios em São Paulo A Gas Energy
Assessoria Empresarial abriu um escritório de negócios em São Paulo. O
objetivo da instalação é atuar de forma mais efetiva no mercado paulista
e estar próximo do dia-a-dia de seus clientes. De acordo com o economista
Ricardo Pinto, gerente da área técnica da companhia e responsável pelo
escritório, a expansão faz parte do planejamento estratégico da Gas Energy
e pretende reforçar a atuação da empresa em um mercado de significante
representatividade industrial no país. Formado pela Universidade Federal
do Rio Grande do Sul e pós-graduado em finanças empresariais pela Fundação
Getúlio Vargas, o executivo já teve passagem pela área de novos negócios
em petróleo e gás da Ipiranga, onde atuou no desenvolvimento de projetos
em upstream e downstream. (CanalEnergia - 31.07.2009) 3 Sem prorrogação para térmica A Aneel negou
o pedido de prorrogação do cronograma de implantação da Usina Termelétrica
Jesus Soares Pereira (368 MW), ex-Vale do Açu. A decisão foi anunciada
na reunião da diretoria do órgão desta semana. A Termoaçu, antiga proprietária
da usina, solicitava que a data para entrada em operação comercial da
térmica fosse alterada para 1 de setembro de 2008. O pedido de adiamento
foi feito em 2008 pela Termoaçu, do grupo Neoenergia. Em janeiro desse
ano, a Petrobras passou a deter o controle total da unidade. As datas
para implantação da UTE Jesus Soares Pereira já haviam sido alteradas
três vezes, sendo que, conforme a última delas, a entrada em operação
comercial da térmica ocorreria até 31 de março de 2008. No entanto, a
usina começou a operar apenas em setembro de 2008. (BrasilEnergia - 31.07.2009)
4 Venda de energia trava Angra 3 O governo federal
terá que definir o modelo de comercialização da energia da termonuclear
Angra 3 (1.350 MW) antes de a Eletronuclear requerer ao BNDES financiamento
para a construção da usina. De acordo com o superintendente de Infra-Estrutura
do banco de fomento, Nelson Siffert, a questão é condicionante para a
análise do banco. A expectativa do banco é que o processo de análise para
o financiamento de Angra 3 seja iniciado ainda em 2009. A discussão não
é nova. A Eletrobrás estuda desde o ano passado um novo modelo de comercialização
da energia produzida pelas usinas Angra 1 e 2, de 657 MW e 1350 MW, e
para Angra 3. A energia das duas primeiras usinas hoje é vendida a Furnas.
A idéia da holding é justamente desvincular suas duas subsidiárias. A
empresa já chegou a cogitar disponibilizar a energia de Angra 3 em leilões
de energia nova. (BrasilEnergia - 31.07.2009)
Grandes Consumidores 1 Vale investe US$ 155 mi em energia no segundo trimestre A Vale realizou
investimentos de US$ 155 milhões em energia no segundo trimestre. O resultado
representa crescimento de cerca de 91,35% em relação aos US$ 81 milhões
aportados em igual período de 2008. Para 2009, a empresa prevê investimentos
da ordem de US$ 249 milhões em energia, sendo US$ 166 milhões em sua participação
na UHE Estreito, que tem custo total estimado US$ 514 milhões. Outros
US$ 83 milhões devem ser aplicados este ano na UHE Karebbe, na Indonésia.
O objetivo do projeto é o suprimento de 90 MW para as operações daquele
país, visando a redução de custo de produção devido à substituição do
uso de óleo. A previsão de início de operação é o primeiro semestre de
2011. A Vale informou que as obras foram iniciadas e que os principais
equipamentos já foram adquiridos. (CanalEnergia - 31.07.2009) 2 ArcelorMittal acirra disputa nos aços planos A competição
entre as três siderúrgicas de aços laminados planos do Brasil - Usiminas,
ArcelorMittal e CSN - cresce a cada ano e tende a ficar mais acirrada.
Pelo menos se depender da ArcelorMittal, que tem uma plataforma de crescimento
em curso para ocupar mais espaço. Com menos de dez anos de atuação nesse
segmento, a ArcelorMittal Tubarão já detém um quinto do consumo total
no país. Ao considerar somente a venda de produtos comuns às três fabricantes,
sua fatia sobe para 27,6%, conforme dados do setor de 2008. "Somos a única
empresa que vai aumentar a oferta de laminados até 2012", diz Benjamin
Mário Baptista, presidente da ArcelorMittal Tubarão. "Na venda direta
de aço com tecnologia de galvanização a quente para montadoras, de preço
mais competitivo, já temos 40% de participação. Os outros 60% são divididos
entre Usiminas e CSN", diz o executivo. (Valor Econômico - 03.08.2009)
3 Grupo monta linha de usinagem no país A direção do
grupo PSA Peugeot Citroën ficou em dúvidas entre investir na ampliação
da linha de usinagem que já existe na fábrica da Argentina ou fazer uma
nova na unidade de Porto Real (RJ). O tamanho e potencial do mercado brasileiro
levaram a empresa a escolher a segunda opção. Concluída três meses antes
do previsto, a primeira linha de usinagem de motores do grupo no país,
recebeu investimentos de R$ 91 milhões. Os blocos e cabeçotes serão usados
nos motores de 1,6 litro dos modelos Citroën C3 e Xsara Picasso e a linha
Peugeot 207 fabricados em Porto Real e também serão exportados para a
Argentina. A nova linha tem capacidade para produzir 100 mil blocos de
ferro fundido e 80 mil cabeçotes de alumínio por ano, em três turnos.
(Valor Econômico - 03.08.2009)
Economia Brasileira 1 Artigo de João Basilio Pereima Neto e Fábio Dória Scatolin: O risco do crescimento com poupança externa Em artigo publicado no Valor Econômico desta segunda-feira (03/08), os economistas João Basilio Pereima Neto e Fábio Dória Scatolin assinalam o risco do crescimento econômico financiado pela poupança externa, modelo historicamente adotado pelo Brasil. Os autores assinalam que no passado o país recorria a empréstimos e investimento direto e, mais recentemente, passou a recorrer a capital especulativo. O artigo assinala os problemas relativos à uma estratégia de crescimento baseada na poupança externa e a razão pela qual há a permanência de tal racionalidade no país. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 03.08.2009) 2 Exportação para mais países ajuda superávit Uma diversificação maior nos destinos das exportações brasileiras deu aos embarques um fôlego adicional que ajudou a amenizar a queda nas vendas ao exterior. Mesmo com diminuição de 22,8% no valor das exportações de janeiro a junho, na comparação com o primeiro semestre de 2008, os embarques brasileiros apresentaram variação positiva para 70 países no mesmo período, segundo levantamento do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco. A diversificação amenizou a queda de demanda dos "clientes" tradicionais e é vista por alguns setores como uma estratégia para manter o volume de vendas ao exterior no segundo semestre, compensando a perspectiva de dólar abaixo de R$ 2 ao fim do ano. Segundo cálculo do Bradesco, excluindo a China do total de exportações do Brasil, o índice de concentração nos destinos dos embarques caiu para 0,037 em junho de 2009. Esse indicador manteve-se em 0,055 em 2007 e 2008 e alcançou no fim do primeiro semestre o menor nível pelo menos desde janeiro de 2000. (Valor Econômico - 03.08.2009) 3 Investimento recua 17% no 1º trimestre, diz Serasa Aos poucos as
debêntures têm recuperado seu espaço no mercado de capitais brasileiro.
Esses títulos responderam por 28,5% das emissões totais realizadas no
primeiro semestre do ano. Em 2008, foram responsáveis por 23,5% do total.
Para as empresas, a emissão de debêntures sempre foi uma das alternativas
mais procuradas para conseguir levantar recursos. Em 2005, por exemplo,
esses títulos responderam por mais de 58% do total emitido. Ao realizar
investimentos, as empresas buscam diferentes canais para levantar capital,
com destaque para empréstimo bancário e emissão de títulos. No ano passado,
no auge da crise, as notas promissórias tomaram espaço das debêntures.
A principal diferença entre os títulos é que as notas têm prazos mais
curtos. (Folha de São Paulo - 03.08.2009) 5 Sobra dinheiro para crédito, diz Mantega São cada vez
mais claros os sinais de que a recessão realmente ficou para trás no país.
O crédito já se restabeleceu, e os bancos estão até com sobra de recursos
para voltar a emprestar em um ritmo mais veloz, ainda que mais baixo do
que antes da crise. A conclusão é do ministro da Fazenda, Guido Mantega,
após encontro ontem em São Paulo com os maiores banqueiros do país. Segundo
Mantega, o objetivo da reunião foi fazer uma avaliação geral da situação
do crédito e dos juros na economia. Após o encontro, ele saiu convencido
de que a escassez do crédito, que foi um dos maiores problemas da crise,
já foi plenamente superada. Agora, o desafio é aumentar o apetite pelo
crédito. "Sobra crédito no país", diz Mantega. Para ele, isso se deve
basicamente a dois fatores. Em primeiro lugar, ao fato de as empresas
não terem ainda retomado o investimento. Depois, aos juros ainda elevados.
(Folha de São Paulo - 01.08.2009) 6 Coutinho: PIB deve crescer até 1% este ano O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou na sexta-feira que o PIB do Brasil deve crescer entre 0,5% e 1% este ano. Ele acredita em um resultado mais próximo de 1%. Coutinho afirmou ainda que o fundo garantidor de crédito para micro e pequenas empresas, que será dirigido pelo BNDES, deve ser anunciado nesta semana. Coutinho ressaltou que o governo deve criar dois fundos garantidores de crédito, cada um com capacidade de financiamento próxima a R$ 4 bilhões. O presidente do BNDES também exortou os bancos comerciais a aumentarem a concessão de crédito para empresas, especialmente as micro e pequenas. (Jornal do Commercio - 03.08.2009) 7 Expansão do investimento brasileiro no exterior foi contida pela
crise financeira 8 Melhora nos saldos comerciais faz Ipea reduzir projeção de déficit em conta corrente O Ipea corrigiu
para menos a previsão de déficit em transações correntes neste ano, em
razão da "sensível melhora" dos saldos da balança comercial nos últimos
meses, de acordo com o diretor de Estudos Macroeconômicos do instituto,
João Sicsú. A exemplo de outros analistas financeiros, que começaram 2009
com projeção de déficit de US$ 25 bilhões em conta corrente, que envolve
todas as transações comerciais e financeiras com o exterior, o Ipea também
trabalhava com expectativa de déficit no intervalo de US$ 18 bilhões a
US$ 25 bilhões. Mas, como as importações têm caído mais que as exportações,
e com isso gerando saldos comerciais mais fortes do que o mercado esperava,
Sicsú disse que a projeção do Ipea agora situa-se numa faixa entre US$
10,5 bilhões e US$ 17,5 bilhões para o déficit de conta corrente, que
no ano passado chegou a US$ 28,3 bilhões. Ele disse que o Ipea foi obrigado
a reavaliar a previsão porque, no caso específico, "estávamos mais pessimistas
que o mercado". (Agência Brasil - 31.07.2009) O dólar começou
o dia em baixa nesta segunda-feira (3), primeiro dia de pregão no mês
de agosto. Em julho, a moeda acumulou queda de 5,04%, no quinto mês consecutivo
de recuo. No ano, o recuo chega a 20,06%. Por volta das 9h40, a moeda
caía 0,85%, para R$ 1,849. O dólar terminou em queda ante o real nesta
sexta-feira (31), diante da pressão de bancos no dia de formação da última
Ptax (taxa média do dólar) do mês. A divisa norte-americana caiu 0,48%,
a R$ 1,865 na venda, depois de caminhar em território positivo durante
a manhã, e renovou a mínima desde setembro do ano passado. (G1 - 03.08.2009)
Internacional 1 AL: falhas na integração energética A ideia de desenvolver
uma integração energética na região da AL tem gradualmente desaparecido.
Esta é uma das conclusões a que chegou Francisco Garcés, diretor do Centro
de Economia Internacional Instituto para Liberdade e Desenvolvimento.
"Estima-se que, com maior integração, a região poderia poupar mais de
US$ 5.000 milhões, além dos benefícios que isso implica em termos de risco
de investimento para que um maior nível de segurança no fornecimento de
energia", disse Garces em seu relatório "O fracasso de GNL e a integração
energética na América Latina". A principal barreira que os países têm
de superar é a falta de quadros regulamentares que regem a área interna
de cada país. (Economía y Negocios - Chile - 03.08.2009) 2 Paraguai: revisão de Yacyretá com Argentina Os paraguaios
querem uma redução de 60% da dívida de US$ 15 bilhões que a EBY tem com
o governo argentino. Segundo o governo, a dívida leva em conta juros de
mercado, o que seria proibido pelo acordo entre os dois países. A EBY
calcula que, assim que Yacyretá estiver produzindo com sua capacidade
total, em 2011, o Paraguai receberá cerca de US$ 800 milhões por ano pela
energia elétrica que será enviada à Argentina mas que esse valor não seria
suficiente nem para pagar os juros sobre a dívida. Carlos Cardozo, diretor
da EBY, afirma que os preços que a Argentina paga pela energia da hidrelétrica
são razoáveis, de cerca de US$ 10 por MW/h. (Valor Econômico - 03.08.2009)
3 Colômbia: altas taxas ainda são um problema As altas taxas de energia continuam a revoltar Jose Alejandro Aljure, presidente do conselho da Câmara de Comércio Girardot. "Nas últimas três faturas a energia têm aumentado em até 60 por cento", disse. Dada a situação tensa, o governador Andres Gonzalez viajou para a região do Alto Magdalena. Estes protestos vem acontecendo no momento em que o Ministério de Minas e Energia anunciou a possibilidade de uma redução de 8% nas taxas para os utilizadores de Cundinamarca, que paga 55 pesos a mais que em Bogotá. (Portafolio - Colômbia - 03.08.2009) 4 EUA: 1,2 GW eólicos 5 Ucrânia: ajuda para reforma no setor energético As principais
instituições financeiras internacionais chegaram hoje a um acordo para
ajudar a Ucrânia a médio prazo se o país reformar o setor energético como
propôs o Governo de Kiev nos últimos dias, anunciou a Comissão Europeia.
O Berd anunciou que concederá à Ucrânia um crédito de US$ 300 milhões.
A entidade estuda ainda oferecer uma nova ajuda de US$ 450 milhões em
2010.O BM se comprometeu a emprestar US$ 500 milhões ao país, enquanto
o BEI declarou estar disposto a cofinanciar, com US$ 450 milhões, a reforma
dos gasodutos ucranianos. (UDOP - 31.07.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 PEREIRA, Osvaldo Soliano."Uma matriz energética sustentável". Canal Energia. Rio de Janeiro. 31 de julho de 2009. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 PEREIMA, João Basílio & SCATOLIN, Fabio Dória. "O risco do crescimento com poupança externa". Valor Econômico, São Paulo, 03 de julho de 2009. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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