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IFE: nº 2.407 - 12 de dezembro de 2008
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: demanda menor poderá aliviar necessidades prementes de investimentos em geração, diz Nivalde de Castro
2 Abrace: crise vai aliviar situação no mercado livre
3 GESEL: Tarifa de energia contratada deve subir e mercado livre cair, avalia Nivalde de Castro
4 Odebrecht desiste de recorrer a Justiça no caso de Jirau
5 Comissão proíbe cobrança de taxa de religação de energia elétrica
6 Governo indica Hubner para comando da Aneel
7 Paraguai processa ex-diretor de Itaipu
8 Conselho de Política Energética é ampliado
9 União libera R$ 1 bilhão para Minas e Energia e Transportes
10 Regularização de cooperativas e restituição de encargos à CCC entram em audiência pública
11 Artigo de Paulo Ludmer: "Vento para que te quero!"

Empresas
1 AES Sul compra 19 MW médios
2 Eletronorte inaugura LTs
3 Tradener recebe autorização para exportar energia para Uruguai
4 Celpe mantém direito a ressarcimento
5 Siif Énergies assume projeto do parque eólico de Quintanilha Machado

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste atingem 48,4%
2 Reservatórios registram 87,8% do volume acumulado no Sul
3 Reservatórios registram 36,7% no Nordeste

4 Submercado Norte chega a 25,4%

Gás e Termelétricas
1 Aprovada, Lei do Gás vai à sanção presidencial
2 Mudanças da nova Lei do Gás devem baixar as tarifas para o consumidor
3 MME afirma que vai regulamentar Lei do Gás de forma rápida
4 MPX Energia protocola EIA para UTE Castilla

Grandes Consumidores
1 Empresas param mais fornos e cortam compra de insumos
2 CSN reduziu produção
3 Usiminas pára alto-forno
4 Cosipa não ficará impune na crise
5 Vallourec-Mannesmann não pretende reduzir produção
6 ArcelorMittal sofre cortes na produção
7 Vale e Baosteel discutem usina capixaba Vera Saavedra Durão
8 Bancos apresentam proposta à Aracruz Vanessa Adachi
9 Presidente da CSN não descarta demissões no setor

Economia Brasileira
1 BC vai usar reservas internacionais para emprestar a empresas
2 FGV: queda de 6% na indústria paulista

3 Pacote de R$ 8,4 bi visa estimular consumo
4 BNDES prevê mais desembolsos em 2009
5 BNDES tem 70% dos recursos de 2009
6 Sinal de corte da Selic derruba juro futuro
7 Lula afirma que não vai faltar crédito
8 Lula manda o BB e a Caixa reduzirem juros
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Shell planeja térmica verde

Biblioteca Virtual do SEE
1 LUDMER, Paulo. "Veto para que te quero!" CanalEnergia. Rio de Janeiro. 11 de dezembro de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: demanda menor poderá aliviar necessidades prementes de investimentos em geração, diz Nivalde de Castro

A recessão que atinge Europa e Estados Unidos e já leva algumas indústrias brasileiras a diminuírem sua produção ou até mesmo a suspendê-las deverá fazer com que o consumo de energia do setor industrial caia em 2009. O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ, Nivalde de Castro, diz que a redução de consumo será facilmente percebida nas indústrias exportadoras de commodities metálicas, que são eletrointensivas. Ele cita a Vale, que já interrompeu e reduziu a produção de algumas de suas plantas. "A tendência é de queda no consumo de energia da indústria, que é o setor que sente imediatamente os efeitos da crise. O mercado cativo dificilmente será afetado e o mercado de transmissão conta com receitas fixas", conta. Para Castro, o efeito disso já é sentido. Ele cita o fato de o preço do megawatt-hora no mercado spot ter caído, em uma semana, de R$ 200 para R$ 130. "Havia energia não-contratada e agora a pressão sobre as geradoras será muito forte, fazendo o preço no mercado livre cair. As geradoras sentirão o impacto de redução de consumo e de preço", diz. Nivalde de Castro acredita que a demanda menor poderá aliviar necessidades prementes de investimentos em geração no curto prazo. "Provavelmente, não teremos a contratação de térmicas a óleo nos próximos leilões", calcula. (Agência Leia - 10.12.2008)

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2 Abrace: crise vai aliviar situação no mercado livre

A Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) considera preocupante a quebra de produção da indústria brasileira diante da crise. "Todos os sinais indicam que haverá uma queda significativa no consumo. Não estamos mais falando mais em crescimento menor, mas em queda mesmo do consumo de energia na indústria. Deverá haver um crescimento vegetativo que compensará parte do que se deixará de produzir para exportação, mas, ainda assim, a situação é preocupante", diz Ricardo Lima, presidente-executivo da Abrace. Lima lembra que algumas comercializadoras e geradoras estavam segurando contratos de 2009 e 2010 para garantir preços melhores, e hoje vivem certo clima de tensão para garantir receitas. "Antes da crise, estimava-se um déficit de 2 mil MW de contratos no mercado livre para o próximo ano. A crise vai aliviar essa situação, mas é difícil prever queda no preço do megawatt-hora. Entretanto, uma redução de preço não significa que haverá compradores para essa energia mais barata. Num cenário de crise, não haverá demanda", afirma Lima. Ele não aposta em sobra de energia, mas em alívio da demanda. O presidente da Abrace acredita que o ideal agora é que a Aneel autorize a redução temporária da perspectiva de demanda. (Agência Leia - 10.12.2008)

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3 GESEL: Tarifa de energia contratada deve subir e mercado livre cair, avalia Nivalde de Castro

O mercado cativo e o mercado livre vivem situações opostas quanto às perspectivas para 2009, o primeiro deverá ter um aumento no preço das tarifas cobradas pelas distribuidoras, fato que o próprio presidente da Aneel, Jerson Kelman, admitiu nesta semana durante o balanço de seu mandato que se encerra em janeiro. Por sua vez, a desaceleração da economia em função da crise financeira e que deve refletir uma parte em novembro e dezembro, mas com mais força no primeiro trimestre de 2009, leva o mercado para a redução de preço nos contratos para o mercado livre. Esse adicional das termoelétricas que é dividido na conta dos consumidores cativos e livres já foi cobrado deste segundo grupo, por isso a tarifa tende a ser reduzida para quem busca energia elétrica fora do mercado regulado. O consenso no mercado de energia é de que 2009 será provavelmente marcado pelo menor uso de termoelétricas e quando isso acontecer a prioridade será pelo uso das centrais abastecidas a gás, que poluem menos e têm um custo menor que as movidas a óleo. Na opinião do economista e coordenador do Gesel/UFRJ, Nivalde de Castro, essa previsão realmente poderá se concretizar. (DCI - 12.12.2008)

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4 Odebrecht desiste de recorrer a Justiça no caso de Jirau

A Odebrecht anunciou nesta quinta-feira, 11 de dezembro, que desistiu de recorrer a Justiça no caso da mudança de eixo de Jirau (RO-3.300 MW). Em anúncio publicado nos jornais, a empresa alega que "em nome dos interesses do país, e para que sejam mantidos os cronogramas de obras governamentais, a Odebrecht não questionará na Justiça os posicionamentos assumidos pelos órgãos competentes". A empresa, contudo, afirma que "mantém suas convicções" sobre os desdobramentos do leilão da usina, ocorriddo no último dia 19 de maio. Para a Odebrecht, a vitória da Energia Sustentável do Brasil foi baseada "em compromissos e condicionantes que (...) contrariam os termos do Edital". Segundo a empresa, a Enersus deslocou em 12,5 quilômetros o eixo da usina para a ilha do Padre, o que, para a construtora, "cria bases para insegurança jurídica no marco regulatório do setor elérico". (CanalEnergia - 11.12.2008)

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5 Comissão proíbe cobrança de taxa de religação de energia elétrica

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 10 de dezembro, proposta que impede a cobrança da taxa de reestabelecimento de serviços públicos, como luz e água, exceto quando o usuário tiver solicitado a interrupção. O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será examinado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. O projeto de lei, de autoria do deputado Walter Brito Neto (PRB-PB), modifica a Lei 8.975/95, que trata do regime de concessão e permissão dos serviços públicos. O deputado Júlio Delgado (PSB-MG), relator do processo, recomendou a aprovação da matéria por considerar a cobrança abusiva. (CanalEnergia - 11.12.2008)

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6 Governo indica Hubner para comando da Aneel

O governo encaminhou ao Senado a indicação do ex-ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, para o cargo de diretor-geral da Aneel. A mensagem foi publicada nessa quinta-feira no Diário Oficial da União. Se aprovado pela Comissão de Infra-Estrutura e pelo plenário do Senado, Hubner substituirá Jerson Kelman, cujo mandato se encerra em janeiro de 2009. Hubner é homem de confiança da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Na quarta-feira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, já havia antecipado, no Rio de Janeiro, que o cargo seria ocupado por Hubner. (Jornal do Commercio - 12.12.2008)

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7 Paraguai processa ex-diretor de Itaipu

A promotoria pública do Paraguai imputou ao ex-diretor da central hidroelétrica de Itaipu, Victor Bernal, supostas irregularidades cometidas durante sua gestão, segundo a imprensa paraguaia. O promotor de Delitos Econômicos, Gustavo Gamba, apresentou, na quarta-feira à tarde, um pedido de imputação contra Bernal pelo delito de lesão de confiança, baseado em uma suposta malversação de fundos destinados a obras sociais. A central de energia administrada pelo Brasil e Paraguai, localizada sobre o Rio Paraná, produz anualmente 90 milhões de MW por hora. Esta é a primeira vez que a promotoria responsabiliza um diretor de Itaipu. Bernal esteve à frente de Itaipu de 2003 até este ano, quando foi eleito senador pelo Partido Colorado. O promotor vai solicitar ao Senado a autorização para abrir o processo contra o senador. (DCI - 12.12.2008)

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8 Conselho de Política Energética é ampliado

O governo decidiu ampliar o CNPE, colegiado interministerial de aconselhamento para assuntos energéticos. Por meio de decreto publicado ontem no Diário Oficial da União, a Presidência da República estabeleceu que passarão também a ter direito a voto no conselho o secretário executivo do MME (cargo que hoje é ocupado por Márcio Zimmermann) e o presidente da EPE (hoje, Maurício Tolmasquim). O decreto também cria a secretaria executiva do CNPE, que terá a função de convidar os integrantes do conselho para as reuniões, organizar as pautas, coordenar os comitês técnicos subordinados ao CNPE e acompanhar a execução das propostas aprovadas pelo presidente para o setor. (DCI - 12.12.2008)


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9 União libera R$ 1 bilhão para Minas e Energia e Transportes

O Diário Oficial da União traz publicada hoje (11) a liberação de R$ 1 bilhão para os Ministérios de Minas e Energia e dos Transportes. De acordo com a Lei n.º 11.855, o recurso será investido na implantação de Centros de Comunitários de Produção de Energia em Minas Gerais e São Paulo, além da promoção de estudos e projetos de infra-estrutura de transportes em todo o país. (Agência Brasil - 11.12.2008)

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10 Regularização de cooperativas e restituição de encargos à CCC entram em audiência pública

A partir desta quinta-feira, 11 de dezembro, a Aneel inicia o período de audiência pública para recolher contribuições para dois processos, que são apenas na modalidade documental. Um deles envolve o aprimoramento da proposta de tratamento regulatório para as cooperativas de eletrificação rural a serem regularizadas como permissionárias de serviços públicos de energia elétrica e que possuem geração própria entre seus ativos. O outro processo vai recolher subsídios para a elaboração de ato regulatório que trata da restituição dos valores de PIS/Pasep e Cofins ao fundo CCC-ISOL, além do custo do consumo de combustíveis. A audiência se estende até o dia 15 de janeiro do próximo ano. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 11. (CanalEnergia - 11.12.2008)

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11 Artigo de Paulo Ludmer: "Vento para que te quero!"

Em artigo ao CanalEnergia, Paulo Ludmer, que é jornalista, engenheiro, professor e consultor afirmou que é notável a evolução positiva da competitividade da energia elétrica de origem eólica. Ratificando sua argumentação, colocou os avanços tecnológicos e regulatórios e que a WWEA prevê a presença operativa de 500 GW eólicos no mundo, em 2020. Diante disso, sentimos que cresce a sensibilidade brasileira para o significado desta movimentação internacional. Por fim, acrescenta que a agilidade brasileira deverá ser decisiva para conhecermos rapidamente um Programa Eólico Nacional, estável, eficiente, convincente, previsível e confiável. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (CanalEnergia - 11.12.2008)

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Empresas

1 AES Sul compra 19 MW médios

A distribuidora AES Sul inicia na sexta-feira, 12/12, processo para aquisição de 198 MW médios de geração distribuída. O leilão, que tem prazo de entrega de 24 meses, deve ser concluído em janeiro. A AES Sul distribui energia para a região centro-oeste do Rio Grande do Sul, de Canoas a Uruguaiana. Integrante da AES Corporation, atende a 4,184 milhões de pessoas em 118 municípios das regiões metropolitana e centro-oeste do estado. A empresa possui 53.417 km de redes de distribuição. (Brasil Energia - 11.12.2008)

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2 Eletronorte inaugura LTs

A Eletronorte inaugurou na quinta-feira, 11/12, as LTs Rio Branco-Epitaciolândia e Rio Branco-Sena Madureira, ambas no Acre. A primeira LT, em 138 kV, tem 195 km de extensão. A segunda, em 69 kV, possui 148 km. As subestações Epitaciolândia e Sena Madureira também serão inauguradas hoje. A empresa investiu cerca de R$ 100 milhões na construção dos empreendimentos, que beneficiarão mais de 100 mil habitantes. Os municípios de Epitaciolândia e Sena Madureira contavam com o abastecimento de energia a partir de térmicas a óleo diesel, que serão paralisadas com a inauguração das LTs. (Brasil Energia - 11.12.2008)

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3 Tradener recebe autorização para exportar energia para Uruguai

A Aneel autorizou a Tradener a exportar até 72 MW ao mercado uruguaio em 2009. Segundo a agência, o envio acontecerá em caráter excepcional, temporário e interruptível por meio da estação conversora de freqüência de Rivera. A decisão foi tomada na terça-feira, 9/12. O início do suprimento está previsto para o próximo dia 1º de janeiro, estendendo-se até 31 de dezembro. No dia 27 de novembro, a empresa venceu a licitação promovida pela Usinas Y Transmissiones Eléctricas, na CCEE. A comercializadora fechou ao preço de R$ 2 por MWh - valor que se refere à taxa de administração da comercializadora e que ainda sofrerá acréscimos de valores da energia elétrica e de outros encargos do sistema. (CanalEnergia - 11.12.2008)

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4 Celpe mantém direito a ressarcimento

A Aneel negou a anulação do despacho 892/2004, que reconhece o direito da Celpe ao ressarcimento dos valores despendidos com a aquisição de energia elétrica da Termopernambuco, no período de 15/05/2004 a 29/03/2005, que estavam sem cobertura tarifária. O relator do processo, o diretor Romeu Donizete Rufino, aprovou as conclusões do parecer da Procuradoria Federal junto à Aneel, que opinou contra a anulação do documento. A decisão foi tomada em reunião da diretoria na terça-feira, 9/12. (CanalEnergia - 11.12.2008)

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5 Siif Énergies assume projeto do parque eólico de Quintanilha Machado

Depois de sete anos de entraves burocráticos e ambientais, o parque eólico de Quintanilha Machado (135 MW), no Rio de Janeiro, deverá sair do papel. A empresa francesa Siif Énergies assumiu integralmente o projeto e pretende inaugurá-lo até o final de 2009. Com investimento de R$ 700 milhões, a usina é o quinto empreendimento do tipo da companhia no Brasil. A expectativa é que a obra seja iniciada em janeiro de 2009 e que gere 1,2 mil empregos. O projeto, que será instalado no município de Arraial do Cabo, terá 54 turbinas com 2,5 MW de potência, cada. Segundo o diretor comercial da Siif, Marcelo Picchi, uma das principais dificuldades foi a definição da linha de transmissão que escoará a energia produzida no parque. (Brasil Energia - 11.12.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste atingem 48,4%

Os reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste atingem 48,4% do volume, com baixa de 0,2%. O índice está 10,8% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Corumbá I e Emborcação operam com 44,76% e 45,24%, respectivamente. (ONS - 12.12.2008)

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2 Reservatórios registram 87,8% do volume acumulado no Sul

Os reservatórios registram 87,8% do volume acumulado no submercado Sul, o que representa baixa de 0,9%. O índice está 67,2% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Machadinho trabalha com 90,2% da capacidade de armazenamento. (ONS - 12.12.2008)

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3 Reservatórios registram 36,7% no Nordeste

Os reservatórios registram 36,7% do volume no submercado Nordeste -, mantêndo-se estável. O índice está 12,1% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 22,04% da capacidade. (ONS - 12.12.2008)

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4 Submercado Norte chega a 25,4%

O nível dos reservatórios do submercado Norte chega a 25,4% do volume acumulado, mantêndo-se estável. A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 16,06% da capacidade armazenada. (ONS - 12.12.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Aprovada, Lei do Gás vai à sanção presidencial

A Câmara dos Deputados aprovou ontem, em votação simbólica, a Lei do Gás. O presidente Lula tem 15 dias para sancionar o novo marco regulatório, cuja versão final é resultado de um acordo entre o MME, a Petrobras e oito associações do setor. O marco regulatório dá poderes legais ao CNPE para formular e implementar um plano de contingência para o GN, em caso de déficit no suprimento do insumo. Com a nova lei, o governo ganha o direito de definir uma lista de prioridades em situações de emergência. Um plano de contingência já chegou a ser preparado pelo ministério, mas teoricamente podia ser contestado pelos segmentos prejudicados, por falta de amparo legal. Uma das maiores controvérsias no projeto - as figuras do autoprodutor, do importador direto e do consumidor livre - foi solucionada no acordo. (Valor Econômico - 12.12.2008)

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2 Mudanças da nova Lei do Gás devem baixar as tarifas para o consumidor

A introdução do regime de concessão para a construção de novos gasodutos no país, prevista pela Lei do Gás, que foi aprovada ontem (11/12) pela Câmara dos Deputados, deverá possibilitar uma maior competitividade no setor. "O objetivo é buscar a modicidade tarifária, com tarifas mais baixas", explica o secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, José Lima de Andrade Neto. Ele garantiu que os contratos já assinados serão preservados e que os estados continuarão tendo competência para definir as regras de distribuição de gás. (Agência Brasil - 11.12.2008)

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3 MME afirma que vai regulamentar Lei do Gás de forma rápida

O MME prevê um trabalho rápido para a regulamentação da Lei do Gás aprovada nesta quinta-feira, 11 de dezembro, segundo José Lima de Andrade Neto, secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis. O marco regulatório do mercado de gás foi destravado após acordo entre agentes, governo e parlamentares. A legislação passou, então, por votação no Senado e na Câmara em menos de uma semana. Com a chancela do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a lei, então, vai para a regulamentação que será comandada pelo MME. De acordo com Moraes, o processo deve ser feito com cuidado para "não distorcer", o que foi concretizado com o acordo. O secretário do MME disse que a regulamentação da lei se dará de forma rápida, já que há consenso no mercado sobre os benefícios da lei. "O trâmite será rápido", frisou. (CanalEnergia - 11.12.2008)

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4 MPX Energia protocola EIA para UTE Castilla

A MPX Energia protocolou o estudo de impacto ambiental para o desenvolvimento da UTE Castilla na retro-área do porto que está sendo implementado pelo Grupo EBX na Hacienda Castilla, no Chile. A estimativa de investimentos no projeto, de acordo com a companhia, é de aproximadamente US$ 2.100/kW instalado. O estudo prevê a instalação de uma usina a carvão pulverizado, com módulos de 350 MW, totalizando até 2.100 MW, o que equivaleria a aproximadamente 20% da capacidade instalada atual do Chile. O Plano da MPX é destinar a energia ao mercado livre chileno, através de contratos que permitirão o repasse integral dos custos de combustível ao preço do insumo. (CanalEnergia - 11.12.2008)

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Grandes Consumidores

1 Empresas param mais fornos e cortam compra de insumos

O mercado siderúrgico brasileiro está vivendo seu "inferno astral". O cenário desenhado por especialistas do setor foi considerado "de tirar o fôlego" por analistas de bancos e consultorias. O reflexo da crise mundial na produção de aço no país foi mais forte do que as próprias usinas esperavam. Isso está levando as companhias a tomar medidas preventivas até a retomada do mercado, esperada para o segundo trimestre de 2009. (Valor Econômico - 12.12.2008)

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2 CSN reduziu produção

A CSN não reduziu produção até agora no país, mas cortou 40% na Lusosider, em Portugal e 40% na sua unidade de Indiana, EUA, ambas laminadoras. Mas, segundo fontes do setor, a empresa deverá "abafar" um de seus altos fornos em Volta Redonda (RJ) no início de janeiro. (Valor Econômico - 12.12.2008)

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3 Usiminas pára alto-forno

Hoje, a Usiminas, líder do setor no país no segmento de aços planos, pára seu alto-forno número 1 até início de março. O alto-forno 2 da companhia já parou para reforma no dia 5 e vai ficar assim até meados de maio. Por causa da piora da demanda por aço, principalmente dos clientes da indústria automobilística, esta parada foi antecipada. Ela estava prevista para junho de 2009. Os dois altos-fornos da Usiminas produzem juntos 1,5 milhão de toneladas. A direção da Usiminas decidiu também reduzir a compra de pelotas, sem previsão para nova aquisição do produto, desde novembro até fevereiro de 2009. (Valor Econômico - 12.12.2008)

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4 Cosipa não ficará impune na crise

A Cosipa, subsidiária integral da Usiminas, também não ficará impune na crise. Não há informação na empresa sobre o nível de redução de sua produção, mas este mês a Cosipa não está comprando nem granulado, nem pelota da Vale, somente minério do tipo fino, mas a um ritmo bem abaixo do de outubro. Os volumes consumidos de minério fino são de 108 mil toneladas ao mês, ante 280 mil toneladas mensais, ou seja, queda de 50%. Mas, este volume também será impactado pela parada programada pela Cosipa para o seu virador de vagões, equipamento usado no recebimento de minério por trem. (Valor Econômico - 12.12.2008)

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5 Vallourec-Mannesmann não pretende reduzir produção

A Vallourec-Mannesmann não pretende reduzir sua produção de tubos sem costura até este final de ano. Mas, está cortando 29% no volume que compra de pelotas e 25% de outros insumos para janeiro. A empresa está dando férias coletivas a partir deste mês para funcionários de sua mina de Pau Branco. (Valor Econômico - 12.12.2008)

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6 ArcelorMittal sofre cortes na produção

As unidades da gigante ArcelorMittal, no Brasil, estão todas com produção sofrendo cortes. A ArcelorMittal Tubarão - de placas e aços planos laminados - está com seu alto-forno 2 parado com previsão para retorno em janeiro de 2010. Dependendo do volume de pedidos para 2009 pode ser que pare seu alto-forno 3, inaugurado no fim do ano passado. Foram programadas férias coletivas de 5 a 25 de dezembro para o p pessoal da área de Laminação de tiras a quente (LTQ). O LTQ produz 2,7 milhões de toneladas ano de bobinas a quente e seu principal mercado é a indústria automobilística e linha branca, muito afetados pela recessão global. A ex-Acesita, de aço inoxidável, também da ArcelorMittal, está operando com um alto-forno. A cada dez dias, os dois altos-fornos da empresa revezam a parada. Reduziu bastante seu programa de compras de granulados e pelotas. Em aços longos, na usina de Monlevade (MG), a gigante mundial está operando com consumo reduzido de sinter-feed e não tem programa de compra de pelotas para os próximos três meses. Esta é a primeira vez na história desta usina que os empregados entrarão em férias coletivas a partir de 21 de dezembro. A unidade da ArcelorMittal em Juiz de Fora já está em férias coletivas, bem como a de Piracicaba (SP) durante todo este mês. (Valor Econômico - 12.12.2008)

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7 Vale e Baosteel discutem usina capixaba Vera Saavedra Durão

O destino da futura usina de placas de aço a ser construída em joint-venture da Vale do Rio Doce com a chinesa Baosteel vai ser definido este fim de semana, na China. A Companhia Siderúrgica de Vitória, que seria instalada no Pólo Industrial e de Serviços de Ubu, município de Anchieta, Espírito Santo, teve o local de construção vetado pelo governo capixaba na semana passada, sob a alegação de questões ambientais. Amanhã, o presidente da Vale, Roger Agnelli, e o diretor-executivo de ferrosos da mineradora, José Carlos Martins, vão se reunir com a direção da Baosteel para definir uma posição clara sobre a postura dos sócios em relação à mudança do local do projeto da CSV. (Valor Econômico - 12.12.2008)

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8 Bancos apresentam proposta à Aracruz Vanessa Adachi

O grupo de bancos credores da fabricante de celulose Aracruz encaminharam à companhia uma proposta de renegociação da dívida de US$ 2,13 bilhões que se originou a partir das operações com derivativos de câmbio. A essência da oferta é que a empresa pague o que deve num prazo de sete anos, com uma taxa de juro de Libor (a taxa interbancária de Londres) mais 7% ao ano. A Libor para operações em dólar de um ano está em 2,53%. O grupo de dez bancos também sugeriu à empresa que reduza o seu endividamento, com a venda de ativos ou um aporte de capital dos controladores. Agora, a Aracruz, controlada pelos grupos Votorantim, Safra e Lorentzen, terá que se posicionar em relação à oferta e a expectativa é que apresente uma contraproposta. Procurada, a empresa informou que não iria se pronunciar. (Valor Econômico - 12.12.2008)

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9 Presidente da CSN não descarta demissões no setor

O presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, não descartou demissões no setor diante da crise econômica mundial. Segundo ele, não é objetivo de nenhum empresário demitir, mas é preciso ter o mínimo de condições para cuidar das empresas. Ele informou também que, por enquanto, não houve alteração nos preços das commodities, porque os contratos vão até abril de 2009. Steinbruch destacou que o problema continua sendo a demanda, pois não adianta nada ter preço, mas não ter ninguém que compre. (Agência Brasil - 11.12.2008)

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Economia Brasileira

1 BC vai usar reservas internacionais para emprestar a empresas

O governo anunciou a criação de uma linha de empréstimo com recursos das reservas internacionais para ajudar empresas privadas e estatais a rolar empréstimos no exterior que vencem até o fim 2009. O objetivo é atenuar pressões sobre a taxa de câmbio e reduzir a sobrecarga no mercado doméstico de crédito, já que as empresas vinham substituindo captações no exterior por empréstimos internos. "As empresas passaram a captar no mercado interno e, assim, pressionaram os custos do crédito bancário", disse Henrique Meirelles, presidente do BC. Esse foi o caso, por exemplo, da Petrobras, que viu suas linhas de captação no exterior serem cortadas e passou a captar dentro do país, incluindo a contratação de empréstimo pela CEF. (Valor Econômico - 12.12.2008)

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2 FGV: queda de 6% na indústria paulista

O primeiro indicador do desempenho industrial paulista no mês de novembro apontou queda na atividade semelhante à de dezembro de 1997, no auge da crise financeira asiática. O Sinalizador da Produção Industrial (SPI), elaborado em parceria entre a FGV e a AES Eletropaulo, indicou para o mês passado queda de 6% na atividade industrial em relação a outubro, com ajuste sazonal. Em relação a novembro de 2007, houve retração de 6,3%. Nos acumulado de 12 meses, a taxa de expansão da atividade industrial fica em 6,7%, ante 8% nos 12 meses até outubro. A pesquisa é feita com base no consumo de energia pelas indústrias no período e apresenta resultados semelhantes aos da pesquisa industrial mensal do IBGE. Em outubro, por exemplo, o SPI apontou redução da atividade industrial paulista de 0,4% e a pesquisa do IBGE registrou queda de 0,2%. (Valor Econômico - 12.12.2008)

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3 Pacote de R$ 8,4 bi visa estimular consumo

Com quatro medidas anunciadas ontem e a esperança de um esforço dos empresários para evitar demissões, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, pretende incentivar o consumo doméstico e, com ele, assegurar um crescimento de 4% em 2009. As medidas são: uma nova tabela do IRPF, que vai liberar R$ 4,9 bilhões para ativar a demanda; a redução do IOF dos atuais 3,38% (sendo que 0,38% é uma compensação ao fim da CPMF), para 1,88% ao mês nas operações de crédito direto ao consumidor e cheque especial; redução do IPI para automóveis, exceto veículos de luxo, que continuarão pagando 25% de imposto. Essas medidas, ao todo, somam R$ 8,4 bilhões que estarão nas mãos do setor privado e que sustentam cerca de 0,3% de crescimento do PIB. A quarta medida é a decisão de usar as reservas cambiais para ajudar empresas privadas e estatais a rolar empréstimos no exterior que vencem entre setembro de 2008 e dezembro de 2009. (Valor Econômico - 12.12.2008)

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4 BNDES prevê mais desembolsos em 2009

Contrário às perspectivas mais sombrias de redução do consumo no país, o BNDES vê mais investimentos no varejo em 2009. A escassez de crédito nos demais bancos deve impulsionar a procura por financiamento no banco de fomento, avalia o chefe do departamento de Bens de Consumo, Comércio e Serviços do BNDES, Carlos Eduardo Castello Branco. Ele projeta aumento na procura por crédito no banco, especialmente por meio da nova linha de R$ 6 bilhões de capital de giro lançada recentemente. Ele acredita que o volume de contratações de crédito será superior ao de 2008, mas ainda inferior ao de 2007, quando houve forte alta na renda dos consumidores. De janeiro a novembro deste ano, os desembolsos para varejistas somaram R$ 4,391 bilhões. (Valor Econômico - 12.12.2008)

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5 BNDES tem 70% dos recursos de 2009

O BNDES já tem garantia de 70% dos recursos necessários para 2009, quando pretende desembolsar cerca de R$ 100 bilhões, informou nesta quinta-feira o presidente da instituição, Luciano Coutinho. De acordo com ele, os desembolsos do banco até novembro deste ano já somam cerca de R$ 80 bilhões. Até o final do ano, Coutinho estimou que deverão ser desembolsados em torno de R$ 90 bilhões. "Está tudo caminhando bem. Estamos em várias frentes obtendo recursos", afirmou Coutinho, que participou nesta manhã da abertura do Seminário Internacional sobre Concessão de Aeroportos, realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). (Gazeta Digital - 12.12.2008)

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6 Sinal de corte da Selic derruba juro futuro

Para não parecer que cedeu às pressões palacianas e dos empresários, o Copom do BC tentou encontrar uma fórmula mágica que lhe permitisse formalmente manter a Selic em 13,75% e, ao mesmo tempo e informalmente, reduzir o custo do dinheiro mínimo utilizado para definir as taxas do crédito bancário. Conseguiu, mas não plenamente. O viés de baixa extra-oficialmente acrescentado à decisão de não mexer na Selic por meio do confuso e ilógico comunicado pós-Copom derrubou os juros futuros. A taxa do swap de 360 dias caiu de 12,95% para 12,81%. Enquanto a Selic é uma meta de curto prazo, que vigora apenas até o Copom seguinte, o swap de 360 dias é de fato o juro básico da economia brasileira. (Valor Econômico - 12.12.2008)

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7 Lula afirma que não vai faltar crédito

Após a reunião de quase quatro horas com Lula, os empresários saíram convencidos de que o governo não irá medir esforços para socorrer as empresas que necessitarem de crédito. O pacote anunciado por Guido Mantega e por Henrique Meirelles só reforça essa tese. Segundo participantes da reunião, Lula pediu até que os empresários informem a ele qualquer dificuldade de crédito para poder tomar as medidas necessárias. "O governo vai fazer o que puder para o impacto da crise ser o menor possível sobre as empresas", diz Jackson Schneider, presidente da Anfavea (associação das montadoras). "O governo abraçou a crise", diz Erivelto Rodrigues, presidente da Austin Rating. (Folha de São Paulo - 12.12.2008)


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8 Lula manda o BB e a Caixa reduzirem juros

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou ao BBe s CEF revisão nas taxas cobradas nos empréstimos. Segundo a ministra, a prioridade do governo será reduzir o custo de capital, ampliar o crédito e manter os investimentos. "Querer obter maior lucratividade em cima da retração brasileira não é correto", disse. A ministra frisou que se referia às taxas de risco e à remuneração cobrada nas operações bancárias. "Me refiro ao spread", explicou Dilma, alegando que não há justificativa técnica para as elevações que têm ocorrido nas taxas de juros, tanto pessoa física como jurídica. Neste mês, as taxas de juro para empréstimo pessoal chegaram a 107,6% ao ano, as maiores desde 1999. (Jornal do Commercio - 12.12.2008)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com forte valorização na abertura dos negócios. Há pouco, a moeda estava a R$ 2,402 na compra e a R$ 2,404 na venda, elevação de 2,51%. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BM & F registravam ganho de 3,07%, a R$ 2,417. Na quinta-feira, o dólar comercial recuou 3,53%, a R$ 2,343 na compra e R$ 2,345 na venda. (Valor Online - 12.12.2008)

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Internacional

1 Shell planeja térmica verde

A Shell e a Essent assinaram um memorando de entendimentos para a realização de estudos de viabilidade com vista à construção de uma térmica de 1.000 MW, com baixa emissão de CO2, na Holanda. O local ainda será definido, mas tudo indica que será no Sudeste do país. O sistema a ser utilizado gaseifica carvão e biomassa para a produção de gás de síntese, usado para produzir hidrogênio. Esse processo torna mais fácil e barato a captação do CO2, que será armazenado em capos deplecionados. O hidrogênio produzido é usado em turbinas para gerar eletricidade. (Brasil Energia - 11.12.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 LUDMER, Paulo. "Veto para que te quero!" CanalEnergia. Rio de Janeiro. 11 de dezembro de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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