l

IFE: nº 2.405 - 10 de dezembro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Especialistas e técnicos debatem impactos da crise econômica no setor elétrico
2 GESEL: Tarifas são até 50% mais altas em região pobre
3 Aneel exige garantias da Cibe para construir usinas
4 EPE vai trabalhar com menos "sobra" sem usinas da Cibe Participações
5 Nelson Hubner: setor de energia sofrerá impactos reduzidos com a crise
6 UHE Baguari: consórcio solicita licença de operação
7 Estreito: reunião discute andamento das compensações aos impactados
8 Baixo Iguaçu deve esperar mais 180 dias para conseguir licença prévia
9 Apmpe considera positiva proposta para outorgas de PCHs
10 Reidi: enquadrados projetos do linhão Tucuruí-Manaus-Macapá
11 Assembléia do Rio aprova recondução de conselheiros de agência reguladora
12 Amorim diz que Equador pagará BNDES até decisão
13 Liberadas 32,2 MW de unidades geradoras de PCH e UTE
14 Aneel divulga cotas provisórias de Proinfa para 2009
15 TAR proposto para 2009 é de R$ 62,33 por MWh
16 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás rejeita ônus de possível renegociação de Itaipu
2 Aneel autoriza Itaipu a reajustar tarifa em 8,7%
3 Cemig e Energisa MG têm novas metas de DEC e FEC
4 Terna reestrutura dívida
5 Cibepar: negado pedido de prorrogação do prazo para entrega de garantias de usinas do A-3
6 Aneel divulga índices finais da revisão tarifária da distribuidora Sulgipe
7 Curtas

Leilões
1 Eletrobrás prevê leilão das usinas do Tapajós para junho de 2010

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo cresce 5,1% em SP
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 48,86%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 89,51%

4 NE apresenta 36,84% de capacidade armazenada

5 Norte tem 25,32% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 TRF libera obras da usina de Porto do Pecém I
2 Bio Energias Renováveis prevê instalação de térmica para o primeiro semestre
3 Serra: Estado não pode autorizar um reajuste muito forte no preço do gás
4 Transporte de gás natural é normalizado em SC

Grandes Consumidores
1 Crise segura expansão das vendas de aço
2 BHP exporta menos minério de ferro
3 Usinas de gusa operam com 20% dos fornos
4 Klabin espera elevar vendas externas

Economia Brasileira
1 Crise vai frear um longo ciclo de investimento
2 Desaceleração vai ser mais curta no Brasil, diz Meirelles

3 Para Mantega, retração será passageira
4 Minipacote vai reduzir IR, IOF e IPI
5 Indústria tem melhor desempenho em 4 anos
6 Investimento em 2009 deve ficar próximo de zero
7 Receita com tributos cresce mais que o PIB
8 Mantega: Brasil deve trabalhar para crescer 4% em 2009
9 IBGE revisa expansão do PIB em 2007 de 5,4% para 5,7%
10 IPC em SP fica em 0,28%
11 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Governo argentino crê que Gas Plus aumentará até 8% das reservas
2 Reservatórios cheios trazem tranquilidade durante o verão argentino
3 Uruguay inaugurará seu primeiro parque eólico
4 UE faz acordo por energia renovável em 2020

Biblioteca Virtual do SEE
1 GOVERNO do Estado de São Paulo - Secretaria de Saneamento e Energia. Boletim Informativo. São Paulo, outubro de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Especialistas e técnicos debatem impactos da crise econômica no setor elétrico

O Grupo de Estudos do Setor de Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ) realiza na próxima segunda-feira, dia 15 de dezembro, a primeira reunião do Laboratório da Crise (Lab-Crise), um ambiente de debate criado para acompanhar e analisar os efeitos da crise financeira internacional no setor elétrico. Especialistas e técnicos da EPE, ONS, CCEE, empresas grandes consumidoras de energia elétrica, associações setoriais e de outras entidades participarão deste primeiro encontro. O laboratório irá funcionar durante 2009, examinando os diferentes e complexos reflexos da crise econômica sobre a demanda de energia elétrica. Além dos encontros com profissionais do setor, o Lab-Crise vai produzir artigos e estudos, coletar, examinar e disponibilizar dados, informações e elementos que ajudem e subsidiem os elementos para responder à questão central. Informações e inscrições contatar a Secretaria de eventos do GESEL, com Flora Genial. Telefone (21) 3873-5249 ou (21) 2542-2490. e-mail: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br. Site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/ (GESEL-IE-UFRJ - 10.12.2008)

<topo>

2 GESEL: Tarifas são até 50% mais altas em região pobre

Pesquisadores do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ) desenvolveram um estudo no qual apontam uma disparidade no sistema elétrico brasileiro que prejudica o desenvolvimento econômico de regiões mais pobres. Enquanto áreas pouco povoadas e com renda mais baixa pagam uma determinada tarifa, cidades como São Paulo e Brasília, que possuem renda per capita mais elevada, têm uma tarifa quase 50% mais baixa. Segundo o professor Nivalde de Castro, esse fato se deve à necessidade de mais investimentos em áreas isoladas, como no Mato Grosso, e como há menos consumidores o rateio acaba por elevar a tarifa. Para debater esse problema, o Gesel reúne, hoje, especialistas e profissionais de diversas distribuidoras. Entre os assuntos que estão em pauta, o professor indica o repasse de descontos diretamente aos consumidores e uma posição mais clara quanto à renovação das concessões. Porém, Castro ressalta, "nosso objetivo não é o de mudar a metodologia". (DCI - 10.12.2008)

<topo>

3 Aneel exige garantias da Cibe para construir usinas

A Aneel negou o pedido feito pela Cibe Participações, dos grupos Bertin e Equipav, para a prorrogação do prazo de entregar das garantias que lhe dariam o direito de construir seis usinas termelétricas vendidas no leilão de energia nova. O valor das garantias seria de R$ 196 milhões, correspondente a 5% do total do investimento, segundo informações da Aneel. Isso significaria um investimento total nas seis usinas de cerca de R$ 4 bilhões e não de R$ 1,5 bilhão como informou a companhia quando pediu a prorrogação. O processo ainda terá continuidade e a agência analisa se vai cancelar os negócios que foram fechados pela empresa no leilão. Até lá a empresa pode fazer o depósito das garantias e então a Aneel segue com o processo para tratar das multas por descumprimento do edital. A grande preocupação é se a Cibe terá condições de apresentar outros R$ 380 milhões em garantias no próximo dia 26 de dezembro para fazer frente ao projeto de 15 usinas termelétricas, cuja energia foi vendida no leilão A-5, com entrega para 2013. Como a garantia de fiel cumprimento representa 5% do investimento, o total a ser aportado nas termelétricas chegaria a R$ 7,6 bilhões. (Valor Econômico - 10.12.2008)

<topo>

4 EPE vai trabalhar com menos "sobra" sem usinas da Cibe Participações

Sem as usinas da Cibe Participações, a EPE vai trabalhar com menos "sobra" de energia no balanço para 2011, quando as seis primeiras usinas deveriam entrar em operação. Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, a situação de 2011 é confortável porque existem 1.879 MW médios de energia excedentes. Isso significa que mesmo sem os 611 MW médios das usinas da MC2, haverá uma sobra de 1.279 MW médios. "Sem essas usinas diminuiu a folga que existe. É claro que eu, como planejador, quero essa energia, mas é a Aneel quem vai ter que julgar o mérito e a questão do edital em si para ver se o segundo colocado pode ser chamado e, ainda, se tem interesse. Tudo tem que ser analisado", explicou Tolmasquim. Ele disse que também há a hipótese de se realizar outro leilão para contratar essa energia, mas acha improvável que ele aconteça já que além da sobra existe a previsão legal para que as distribuidoras possam comprar energia no mercado à vista, se necessário. "Já estamos há dois anos do início de entrada (da energia comprada da MC2) e como fisicamente existe um excedente não seria factível outro leilão já que não existe uma razão de emergência", disse Tolmasquim. Mas o balanço ficará comprometido para o ano de 2013, porque a MC2 vendeu mais de 2.000 MW médios para aquele período. A alternativa, nesse caso, é suprir essa necessidade nos próximos leilões. (Valor Econômico - 10.12.2008)

<topo>

5 Nelson Hubner: setor de energia sofrerá impactos reduzidos com a crise

O ex-ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, acredita que os efeitos da crise internacional sobre o setor elétrico brasileiro não devem ultrapassar o quadro de redução da demanda por parte das grandes empresas exportadoras, principalmente, dos setores de mineração e metalurgia. Ele disse que, nesse primeiro momento, houve uma redução da demanda pelas grandes consumidoras de energia, que foram impactadas de forma mais imediata pela crise e reduziram o consumo. De forma geral, contudo, Hubner analisa que os efeitos serão reduzidos. Ele assegurou que não há maiores conseqüências da crise sobre a economia, uma vez que o mercado regulado é todo contratado com antecedência. Isso abre espaço para "acomodar um crescimento um pouco acima ou abaixo das previsões". Por isso, segundo ele, não há problema no Brasil em relação à oferta de energia. (DCI - 10.12.2008)

<topo>

6 UHE Baguari: consórcio solicita licença de operação

O Consórcio UHE Baguari solicitou à Superintendência Regional de Meio Ambiente de Minas Gerais (Supram) a licença de operação para a usina de Baguari (MG, 140 MW), que está em fase final de construção na região leste mineira. Segundo Furnas, integrante do consórcio, o órgão terá o prazo de 120 dias para analisar o processo de concessão da licença, que permitirá o enchimento do reservatório no final de maio e a antecipação da geração comercial da hidrelétrica em dois meses. Localizada no Rio Doce, a usina tem previsão de entrada em operação em julho de 2009, sendo que a primeira turbina deve entrar em operação no dia 23 de julho do mesmo ano. O consórcio é formado por Neoenergia (51%), Cemig (34%) e Furnas (15%). (CanalEnergia - 09.12.2008)

<topo>

7 Estreito: reunião discute andamento das compensações aos impactados

O Ceste e os impactados pela hidrelétrica de Estreito (TO/MA, 1.087 MW) participaram na última semana, de reunião realizada em Araguaína (TO) para discutir o processo de compensação aos atingidos pela formação do lago. Segundo o procurador da República Álvaro Manzano, a reunião foi motivada pela fase adiantada da obra e o pequeno avanço nas negociações entre empreendedor e impactados, além da grande procura da solução do impasse na procuradoria. Requisitada pelo MPF em Tocantins, a reunião teve ainda a participação do Movimento dos Atingidos por Barragens, do Conselho Indigenista Missionário e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Os impactados, segundo o MPF/TO, denunciaram a forma de avaliação das benfeitorias, o critério de classificação dos atingidos, pressão para aceitação dos valores propostos pelo consórcio, assim como a participação permanente do MPF e do Incra de Brasília no processo de negociação. (CanalEnergia - 09.12.2008)

<topo>

8 Baixo Iguaçu deve esperar mais 180 dias para conseguir licença prévia

Uma das prioridades do governo federal no PAC, a hidrelétrica de Baixo Iguaçu (350 MW), da Neoenergia, no Paraná, deverá esperar pelo menos mais 180 dias para conseguir sua licença prévia, anulada pela Justiça. O presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Victor Hugo Burko, contou que está montando uma junta técnica para avaliar o parecer - contrário - do Instituto Chico Mendes pela Biodiversidade (ICMBio), gestor do parque nacional na região, sobre a construção do empreendimento. Para Burko, o parecer do ICMBio é inconsistente. "Me posicionei contrariamente neste caso pela forma como eles fizeram as coisas", diz. O ICMBio informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que está avaliando o assunto. (Brasil Energia - 09.12.2008)


<topo>

9 Apmpe considera positiva proposta para outorgas de PCHs

A aprovação do aperfeiçoamento da resolução 395/1998, que estabelece novos procedimentos para outorgas de pequenas centrais hidrelétricas, foi bem recebida pelos agentes que atuam no setor. A aprovação das novas regras pela Aneel ocorreu na reunião semanal de diretoria, realizada nesta terça-feira, 9 de dezembro. Segundo o presidente da Apmpe (Associação Brasileira de Pequenas e Médias Empresas de Energia Elétrica), Ricardo Pigatto, a nova proposta vai moralizar o setor, evitando ação de "oportunistas e aproveitadores" no segmento. Segundo ele, cerca de 270 projetos ou 3 mil MW estão aguardando alguma definção da agência. Ele avalia que as propostas vão agilizar o andamento dos processos na Aneel. (CanalEnergia - 09.12.2008)

<topo>

10 Reidi: enquadrados projetos do linhão Tucuruí-Manaus-Macapá

O MME enquadrou projetos de transmissão do linhão Tucuruí-Manaus-Macapá no Reidi. A decisão, publicada no Diário Oficial da União da última segunda-feira, 8 de dezembro, favorece as empresas Linhas de Macapá Transmissora de Energia e Linhas de Xingu Transmissora de Energia. No Pará e Amapá, foram enquadradas as linhas de transmissão Jurupari - Oriximiná, em tensão de 500 kV, Jurupari - Laranjal (230 kV) e Laranjal - Macapá (230 kV), além das subestações Oriximiná, Laranjal e Macapá, que pertencem à transmissora Linhas de Macapá. No Pará, a Linhas de Xingu teve integradas ao Reidi as LTs Tucuruí - Xingu (500 kV) e Xingu - Jurupari (500/230 kV), incluindo as subestações Xingu e Jurupari. (CanalEnergia - 09.12.2008)

<topo>

11 Assembléia do Rio aprova recondução de conselheiros de agência reguladora

A Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou na última semana a recondução de José Carlos dos Santos Araújo e Darcília Aparecida da Silva Leite ao conselho da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa). No último dia 14 de novembro, os nomes haviam sido avalizados pela Comissão de Normas Internas e Proposições da Alerj. A decisão acompanha ainda as indicações do governo do estado. Araújo é arquiteto com pós-graduação em Petróleo e Gás, enquanto Darcília é advogada e professora. (CanalEnergia - 09.12.2008)

<topo>

12 Amorim diz que Equador pagará BNDES até decisão

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse ontem que o Equador vai continuar pagando as parcelas do empréstimo de US$ 243 milhões que tem com o BNDES para a construção da Usina Hidrelétrica de San Francisco. Esse pagamento vai continuar até que a Câmara de Comércio Internacional julgue o pedido do presidente equatoriano, Rafael Corrêa, de suspensão da dívida. "Houve muitas expressões dizendo que o Equador já teria dado um calote, mas o que ouvimos de maneira formal por parte do embaixador do Equador é que ele pretende pagar as parcelas até que haja uma decisão da Corte, que pode ser do mérito, a longo prazo, ou cautelar, julgada antes", disse ao participar de audiência pública sobre o assunto na Comissão de Relações Exteriores do Senado. (DCI - 10.12.2008)

<topo>

13 Liberadas 32,2 MW de unidades geradoras de PCH e UTE

A Aneel liberou na semana passada a operação comercial de unidades geradoras de uma pequena central hidrelétrica e uma térmica, que totalizam 32,2 MW de potência instalada. Segundo despacho publicado no Diário Oficial da União, a Aneel autorizou a liberação das unidades geradoras UG1 e UG2, de 3 MW cada, da PCH Pequi, localizada no estado do Mato Grosso e de titularidade da empresa Hidrelétrica Pequi. A agência também liberou 20 unidades geradoras da UTE Flores, totalizando uma capacidade instalada adicional de 26,2 MW. A usina fica localizada no município de Manaus, no Amazonas, e é de propriedade da empresa Manaus Energia. A UTE tinha início da operação comercial programado para a última sexta-feira, 5, conforme resolução publicada no Diário Ofical da União. (CanalEnergia - 09.12.2008)

<topo>

14 Aneel divulga cotas provisórias de Proinfa para 2009

A Aneel disponibilizou para consulta as tabelas das quotas provisórias do Proinfa, para rateio entre as empresas em 2009. O documento apresenta os valores relativos a distribuidoras e as parcelas para consumidores livres e autoprodutores nas distribuidoras e transmissoras, entre outros dados. (CanalEnergia - 09.12.2008)

<topo>

15 TAR proposto para 2009 é de R$ 62,33 por MWh

A Aneel disponibilizou para consulta em sua página na internet a nota técnica que trata da revisão da TAR (Tarifa Atualizada de Referência) para 2009, que entra em vigor no próximo dia 1° de janeiro. A nota é resultado da audiência pública 060/2008, realizada no período de 30 de outubro a 17 de novembro passado. Segundo a nota técnica, o valor proposto da TAR para o ano que vem é de R$ 62,33 por MWh. (CanalEnergia - 09.12.2008)

<topo>

16 Curtas

A Aneel autorizou a operação comercial de cinco unidades geradoras da eólica Canoa Quebrada, no Ceará. A usina, que pertence à Rosa dos Ventos Geração e Comercialização de Energia, está localizada no município de Aracati. A decisão foi publicada no despacho 4.531 do Diário Oficial da União da última segunda-feira, 8 de dezembro. (CanalEnergia - 09.12.2008)

A VaTech fechou um contrato de € 250 milhões com o consórcio Madeira Energia (Mesa) para o fornecimento de 12 turbinas do tipo bulbo, 12 geradores e 24 sistemas reguladores de tensão para a hidrelétrica de Santo Antônio (3.150 MW), a primeira usina do rio Madeira, em Rondônia. (Brasil Energia - 09.12.2008)

<topo>

 

Empresas

1 Eletrobrás rejeita ônus de possível renegociação de Itaipu

O presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, afirmou na terça-feira, 9, que a estatal não pretende ficar com o ônus decorrente de proposta que teria sido feita pelo governo do Paraguai de transferir para o governo brasileiro a quase totalidade da dívida de US$ 19,6 bilhões relativa ao projeto de construção da Usina de Itaipu. "Como se trata de um tratado, não há alterações em nível de empresas. Se tiver que alterar algo, esta alteração tem de ser feita entre governos, e não entre as empresas envolvidas. É um assunto que extrapola a questão empresarial.", afirmou Lopes. (DCI - 10.12.2008)

<topo>

2 Aneel autoriza Itaipu a reajustar tarifa em 8,7%

A Aneel autorizou aumento de 8,7% para as tarifas de Itaipu a partir de janeiro de 2009. Como mostra reportagem do Globo, isso significa que as 19 distribuidoras das regiões do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país que compram da hidrelétrica binacional - Light e Ampla entre elas - vão pagar mais pela energia. Haverá, desta forma, reflexo para os consumidores finais, na época do reajuste anual. No entanto, o impacto do reajuste da energia de Itaipu só chegará aos consumidores dos 31 municípios atendidos pela Light, inclusive a região Metropolitana do Rio, em novembro do próximo ano. Isto porque todos os custos incorridos pelas distribuidoras, incluindo a compra de energia de Itaipu, somente são repassados para as tarifas por ocasião do reajuste anual, que no caso da Light ocorreu no último dia 7 de novembro. Já o repasse para as tarifas dos consumidores dos 66 municípios atendidos pala Ampla acontecerá em março do próximo ano, quando é feita a revisão tarifária. (O Globo - 10.12.2008)

<topo>

3 Cemig e Energisa MG têm novas metas de DEC e FEC

A Aneel estabeleceu novas metas de duração (DEC) e freqüência (FEC) de interrupções no fornecimento de energia elétrica das distribuidoras Energisa Minas Gerais (MG) e Cemig (MG). Os valores são válidos, respectivamente, para os períodos de 2009 a 2012 e 2009 a 2013. A agência publicará os índices em resoluções no Diário Oficial da União nas próximas semanas. Segundo a Aneel, as metas de outras cinco distribuidoras que passaram pela revisão este ano deverão ser estabelecidas até o final de 2008. (CanalEnergia - 09.12.2008)

<topo>

4 Terna reestrutura dívida

A transmissora Terna Participações avalia o lançamento de debêntures para reestruturação da dívida de curto prazo, informou o presidente da empresa, Alessandro Fiocco, nesta terça-feira (09/12). A dívida, de R$ 640 milhões - 38% do passivo total - foi contraída para bancar aquisições recentes feitas pela transmissora. A operação deve ocorrer no início de 2009, devido à falta de referencial quanto a cálculo da taxa de captação, segundo o diretor Financeiro, Tiziano Ceccarini. O prazo alvo para resgate é calculado em três anos. A empresa se mantém atenta a oportunidades de expansão, por meio de aquisições no mercado secundário. (Brasil Energia - 09.12.2008)

<topo>

5 Cibepar: negado pedido de prorrogação do prazo para entrega de garantias de usinas do A-3

A diretoria da Aneel negou o pedido da empresa Cibe Participações de prorrogação do prazo em 90 dias para entrega de garantias de fiel cumprimento, referentes às usinas leiloadas no último A-3. A empresa deveria ter aportado as garantias no dia 28 de novembro, no valor de R$ 196,278 milhões. Durante a 48° Reunião Pública da Aneel, a empresa alegou que a crise financeira impõe dificuldades na obtenção de financiamento, motivo pelo qual não foi feito o depósito na data prevista pelo edital do certame. Além disso, a Cibepar afirmou já ter recebido uma carta de um grande fundo de investimentos interessado em aportar R$ 250 milhões nos empreendimentos. De acordo com a companhia, a negociação estaria em fase final de conclusão. (CanalEnergia - 09.12.2008)

<topo>

6 Aneel divulga índices finais da revisão tarifária da distribuidora Sulgipe

A diretoria colegiada da Aneel aprovou terça-feira, 9/12, os índices finais de revisão tarifária da Sulgipe. As novas tarifas passam a vigorar a partir de domingo, 14/12, para 109,4 mil unidades consumidoras em 12 municípios do sul de Sergipe e dois no nordeste da Bahia. O efeito médio da revisão é de 1,8% e será aplicado de forma diferenciada por classe de consumo. Para os consumidores de baixa tensão, o reajuste ficou em 1,03%. Para os consumidores de alta tensão da classe A3, o reajuste ficou em -3,73% (negativo), enquanto para os da classe A4, em 6,07%. (Aneel - 09.12.2008)

<topo>

7 Curtas

A Aneel aprovou na última semana a transferência, da Tosli Acquisition BV para a Itisa Holding LLC, do controle societário da Itiquira Energética S/A (Itisa). A empresa detém a concessão de exploração da hidrelétrica de Itiquira (156 MW), localizada no Mato Grosso. A Aneel estabeleceu o prazo de 90 dias para a implementação e formalização da operação. (CanalEnergia - 09.12.2008)

<topo>

 

Leilões

1 Eletrobrás prevê leilão das usinas do Tapajós para junho de 2010

O governo pretende realizar a licitação da concessão do complexo hidrelétrico no rio Tapajós (PA) em junho de 2010, informou o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes, que confirmou o leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte, também no Pará, para setembro de 2009, apesar da crise. Belo Monte, no rio Xingu, terá capacidade para gerar 11,2 mil megawatts e o complexo de Tapajós, composto por cinco usinas --São Luiz de Tapajós, Jatobá, Cachoeira dos Patos, Jamanxim e Cachoeira do Caí--, 10,6 mil megawatts. (Reuters - 09.12.2008)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo cresce 5,1% em SP

O consumo de energia em São Paulo no mês de outubro subiu 5,1% em relação a outubro de 2007, para 10.367 GWh. No acumulado do ano até outubro, os consumidores demandaram 4,1% a mais do que em igual período de 2007. A classe industrial continua a corresponder à maior parte do consumo, com 45,8% do mercado. Residencial, com 26,2% e comercial com 17,3%. As usinas geradoras produziram 59.239 GWh no acumulado até outubro de 2008, o que significou um acréscimo de 5,1% sobre o mesmo período de 2007. Já no acumulado dos últimos doze meses, a produção foi de 70,121 GWh, uma variação de 5,9% em relação a igual período de 2007. (Brasil Energia - 09.12.2008)

<topo>

2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 48,86%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 48,86%, apresentando queda de 0,16% em relação à medição do dia 07 de dezembro. A usina de Furnas atinge 71,73% de volume de capacidade. (ONS - 10.12.2008)

<topo>

3 Sul: nível dos reservatórios está em 89,51%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,81% em relação à medição do dia 07 de dezembro, com 89,51% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 96,32% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 10.12.2008)

<topo>

4 NE apresenta 36,84% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,10% em relação à medição do dia 07 de dezembro, o Nordeste está com 36,84% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 21,78% de volume de capacidade. (ONS - 10.12.2008)

<topo>

5 Norte tem 25,32% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 25,32% com variação de +0,22% em relação à medição do dia 07 de dezembro. A usina de Tucuruí opera com 15,77% do volume de armazenamento. (ONS - 10.12.2008)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 TRF libera obras da usina de Porto do Pecém I

As obras da UTE Porto de Pecém I, que tinham sido paralisadas por decisão judicial no final de novembro, foram retomadas pela MPX Energia e pela EDP Energias do Brasil. As empresas conseguiram derrubar a liminar de primeira instância no TRF-5 na sexta-feira. A alegação do MPF do Ceará é de que o órgão ambiental do estado não tinha competência para promover o licenciamento ambiental da usina e ainda que as obras da termelétrica só poderiam seguir depois de realização de um estudo ambiental integrado do complexo industrial do Porto de Pecém. O TRF-5 acolheu as alegações da MPX e da EDP e entendeu que o órgão ambiental estadual não está impedido de realizar licenciamento ambiental de empreendimentos específicos projetados para o Complexo Industrial do Pécem. (Setorial News - 09.12.2008)

<topo>

2 Bio Energias Renováveis prevê instalação de térmica para o primeiro semestre

A Bio Energias Renováveis prevê para o primeiro semestre do ano a instalação de uma térmica de 35 MW, que gera energia a partir da queima de capim-elefante. A planta, orçada em R$ 140 milhões, ainda não tem local definido. Segundo o diretor comercial da empresa, Felipe Barroso, a expectativa é que o projeto entre em operação em 2010. Sem adiantar mais detalhes sobre o empreendimento, o diretor afirmou que as parcerias para o projeto estão sendo fechadas e os estudos de viabilidade serão definidos até março do ano que vem. Para Barroso, o potencial de expansão da biomassa no país é enorme, principalmente quando a fonte utilizada é o capim-elefante. (Brasil Energia - 09.12.2008)

<topo>

3 Serra: Estado não pode autorizar um reajuste muito forte no preço do gás

O governador José Serra não vê com bons olhos o repasse integral da defasagem na tarifa de gás natural solicitado pela Comgás. O tucano tem dito que, neste contexto de crise econômica, o Estado não pode autorizar um reajuste muito forte no preço do produto. O pedido da distribuidora, que chega a 46% no caso do GNV, está em análise pela área de energia do governo paulista. (Folha de São Paulo - 10.12.2008)

<topo>

4 Transporte de gás natural é normalizado em SC

A Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) informou que está sendo retomada a operação de transporte de gás natural para os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O fornecimento de gás foi interrompido por mais de dez dias depois que o gasoduto, no trecho que passa pelo município de Gaspar, foi atingido por um deslizamento de terra causado pela chuva na região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Ao se romper o gasoduto sofreu uma explosão seguida de incêndio. (DCI - 10.12.2008)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Crise segura expansão das vendas de aço

A siderurgia brasileira, apesar do tranco na demanda interna a partir de meados de outubro, vai fechar o ano no azul. Mas o cenário para 2009 ainda está nebuloso para as fabricantes de aço do país. O setor aguarda que os principais consumidores locais de seus produtos - construção civil (30%), indústria automotiva (26%) e bens de capital (20%) - indiquem em que patamar vão operar para poderem definir seu ritmo de atividade. "Lá fora os negócios estão parados, travando as exportações, e aqui vemos uma quadro de demanda retraída", afirma Marco Pólo de Melo Lopes, vice-presidente executivo do IBS. "2009 ainda é uma interrogação", diz. A entidade acaba de fazer a nova revisão do desempenho do setor neste ano. (Valor Econômico - 10.12.2008)

<topo>

2 BHP exporta menos minério de ferro

A BHP Billiton, a maior mineradora do mundo, remeteu a partir da Austrália o menor volume de minério de ferro dos últimos nove meses, em meio à queda vertical da demanda por parte da China. A empresa, a terceira maior produtora mundial de minério de ferro, exportou 10,1 milhões de toneladas a partir do Estado da Austrália Ocidental em novembro, de acordo com o site da Autoridade Portuária de Port Hedland. Esse é o menor volume de remessa mensal do produto desde fevereiro, quando foram despachadas 8,5 milhões de toneladas para o exterior, e significa uma retração de 1,4% em relação a outubro. (Gazeta Mercantil - 10.12.2008)

<topo>

3 Usinas de gusa operam com 20% dos fornos

Os produtores de ferro-gusa apresentaram ontem à tarde ao governador mineiro, Aécio Neves, a dramática situação do setor no estado. Do total de cem fornos que estavam em operação em setembro, apenas 20 continuam em atividades, uma redução de aproximadamente 80%, segundo informou o presidente do Sindicato da Indústria de Ferro (Sindifer-MG), Paulino Cícero, que foi ministro das Minas e Energia no governo Itamar Franco. Outro industrial presente à reunião, Ronan Eustáquio da Silva, acionista da siderúrgica Valinhos, informou que a capacidade de produção instalada no estado é de 470 mil toneladas mensais porém apenas 170 mil toneladas foram produzidas e novembro, queda de 63,8%, com tendência de queda ainda mais vertiginosa. (Gazeta Mercantil - 10.12.2008)

<topo>

4 Klabin espera elevar vendas externas

A maior fabricante de papéis para embalagens do Brasil, Klabin, espera elevar suas vendas externas de papel cartão, voltado a produtos como alimentos, em cerca de 30% em 2009 sobre este ano, para 130 mil toneladas. A expansão será motivada pela queda do real ante o dólar, entre outros. (DCI - 10.12.2008)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Crise vai frear um longo ciclo de investimento

O agravamento da crise financeira internacional vai frear um dos ciclos mais longos de crescimento dos investimentos no país. A taxa de expansão dos investimentos, indicada no PIB como formação bruta de capital fixo, cresceu por 19 trimestres consecutivos, tendo alcançado no terceiro trimestre deste ano crescimento de 19,7% em comparação com igual intervalo de 2007, e de 6,7% em comparação com o segundo trimestre, com ajuste sazonal. No último trimestre do ano, estimam economistas, a taxa de crescimento deve alcançar no máximo 9% em relação ao mesmo período do ano passado - uma variação de um dígito não ocorre há seis trimestres. Para 2009, as perspectivas são de variação menor, entre 3% e 4%. A taxa de 19,7% é a maior variação dentro da nova série histórica elaborada pelo IBGE, com início em 1996. (Valor Econômico - 10.12.2008)

<topo>

2 Desaceleração vai ser mais curta no Brasil, diz Meirelles

O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse que os números do PIB referentes ao terceiro trimestre, que apontam uma expansão de 6,8% da economia em relação a igual período de 2007, "dão motivos suficientes para acreditar que a desaceleração econômica no Brasil será mais curta e de menor intensidade que em outros países". Para ele, os dados comprovam a solidez e a força da economia brasileira no momento de agravamento da crise financeira internacional. Meirelles destacou dois componentes do PIB: os investimentos e o consumo, que avançaram a taxas superiores ao resto da economia. (Valor Econômico - 10.12.2008)

<topo>

3 Para Mantega, retração será passageira

Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o crescimento de 6,8% do PIB, no terceiro trimestre deste ano foi impulsionado pelo investimento, cujo crescimento foi de 19,7% em relação a igual período do ano passado. Ele ressaltou esse dado como um elemento de qualidade do crescimento, que indica modernização do parque industrial, aumento de produtividade e capacitação para o país enfrentar o mercado internacional depois que a crise mundial passar. Guido Mantega, ministro da Fazenda: estão "redondamente enganados" os que esperam recessão em 2009 no Brasil. (Valor Econômico - 10.12.2008)

<topo>

4 Minipacote vai reduzir IR, IOF e IPI

O Ministério da Fazenda tem praticamente pronto um minipacote de bondades tributárias para anunciar nesta semana, com o objetivo de combater os efeitos da crise. Ele contempla a redução de três tributos: Imposto de Renda (IR), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em setores como o de automóveis. As medidas devem ser submetidas amanhã pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao crivo do presidente Lula. A questão das desonerações tributárias, inclusive da contribuição previdenciária patronal sobre a folha de pagamento, também deve ser debatida em um encontro de Lula com duas dezenas de empresários. O encontro está agendado para amanhã de manhã, no Planalto. (O Estado de São Paulo - 10.12.2008)

<topo>

5 Indústria tem melhor desempenho em 4 anos

Sob a ótica da produção, a indústria foi o grande destaque do PIB do terceiro trimestre. O setor registrou expansão de 7,1% na comparação com o mesmo período de 2007. Foi o melhor resultado desde o segundo trimestre de 2004 (12,1%). Em relação ao segundo trimestre, a alta foi de 2,6% na taxa com ajuste sazonal, a mais alta desde o terceiro trimestre de 2006 (3,3%). No acumulado de janeiro a setembro, o PIB industrial avançou 6,5%. Na indústria do PIB (que engloba mais setores), o desempenho mais vigoroso foi o da construção civil -alta de 11,7% ante o terceiro trimestre de 2007. O ramo foi impulsionado pelo crédito habitacional e pelo aumento da renda e da ocupação, segundo Rebeca Palis, gerente das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE. (Folha de São Paulo - 10.12.2008)

<topo>

6 Investimento em 2009 deve ficar próximo de zero

Um dos vetores do crescimento desde 2004, o nível de investimentos deve se tornar um empecilho para a economia voltar a deslanchar, na melhor das hipóteses, a partir de meados de 2009, segundo analistas. Após forte expansão, a previsão é que 2009 seja um ano de investimento zero ou até negativo. Diante das incertezas, os empresários não colocarão dinheiro novo na produção. A capacidade ociosa das empresas aumentará e diminuirá a necessidade de estoque. O resultado será uma desaceleração puxada pela estagnação de investimentos. A expectativa é de queda de até 1% no PIB no quarto trimestre deste ano em relação ao terceiro trimestre. Para 2009, os economistas vislumbram a possibilidade de mais um resultado negativo ou zero no primeiro trimestre, e o crescimento ficaria entre 2% e 2,8% no ano. (Folha de São Paulo - 10.12.2008)

<topo>

7 Receita com tributos cresce mais que o PIB

Mais uma vez, o volume de impostos sobre os produtos subiu acima do PIB: 10,1% em relação ao terceiro trimestre de 2007, segundo o IBGE. É a maior alta desde os 10,3% do primeiro trimestre de 2000. No acumulado de janeiro a setembro, o avanço dos tributos ficou em 9,1%, percentual também superior ao PIB (6,4%). O motivo da forte expansão dos tributos reside especialmente no incremento das importações, segundo Rebeca Palis, gerente das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE. Com a alta de 22,8% no volume de bens e serviços adquiridos no exterior ante o terceiro trimestre de 2007, diz Palis, houve expansão muito grande do Imposto de Importação. "As importações estão crescendo muito acima do PIB. Isso puxou o volume total de impostos no PIB." (Folha de São Paulo - 10.12.2008)


<topo>

8 Mantega: Brasil deve trabalhar para crescer 4% em 2009

O desempenho da economia brasileira no terceiro trimestre foi "muito bom" e dá musculatura ao país para enfrentar a crise financeira global, afirmou nesta terça-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele admitiu que a atividade desacelerará no quarto trimestre, quando o PIB deve crescer entre 3 e 3,5 por cento na comparação com igual período de 2007, mas conclamou trabalhadores e empresários a trabalharem para, em conjunto com o governo, garantir uma meta de crescimento de 4 por cento em 2009. "Em 2009 teremos um crescimento menor, mas ainda será positivo. Aqueles que estão falando em recessão estão profundamente enganados", afirmou Mantega a jornalistas nesta terça-feira. (Reuters - 09.12.2008)

<topo>

9 IBGE revisa expansão do PIB em 2007 de 5,4% para 5,7%

O IBGE revisou para cima o crescimento da economia brasileira no ano passado. Segundo dados divulgados nesta terça-feira, o PIB do país cresceu 5,7 por cento em 2007, acima dos 5,4 por cento anunciados anteriormente. O IBGE revisou também o desempenho econômico do Brasil no primeiro trimestre deste ano. O PIB, segundo os novos dados, cresceu 1,7 por cento entre janeiro e março de 2008 na comparação com o último trimestre de 2007, bem acima do 0,8 por cento informado inicialmente. Já a expansão do segundo trimestre sobre o primeiro trimestre deste ano foi mantida em 1,6 por cento. (Reuters - 09.12.2008)

<topo>

10 IPC em SP fica em 0,28%

O IPC no município de São Paulo registrou alta de 0,28% na primeira quadrissemana de dezembro -30 dias até 7 deste mês-, abaixo da registrada no encerramento de novembro, 0,39%, e menor também desde a terceira quadrissemana de março, quando ficou em 0,26%. Os dados foram divulgados ontem pela Fipe.O IPC mede a variação dos preços com famílias com renda até 20 salários mínimos. (Folha de São Paulo - 10.12.2008)

<topo>

11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera valorização na abertura dos negócios nesta quarta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 2,484 na compra e a R$ 2,486 na venda, avanço de 0,60%. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BM & F subiam 0,88%, a R$ 2,50. Na terça-feira, o dólar comercial recuou 1,19%, a R$ 2,469 na compra e R$ 2,471 na venda. (Valor Online - 10.12.2008)

<topo>

 

Internacional

1 Governo argentino crê que Gas Plus aumentará até 8% das reservas

Os despachos oficiais crêem que para 2012 poderão incorporar cerca de 35.300 milhões de m³ de gás natural novos. Assím se freiaria a tendência decrescente dos recursos, que hoje rondam os 441.000 milhões de m³. Além disso, estimam que antes do fim do ano haverá cerca de 30 projetos Gas Plus aprovados com investimentos de u$s 2 bilhões. Nas dependências governamentais já afinam o lápis para quantificar como impactará o programa Gas Plus, que permite maiores preços para a nova oferta do fluido, nas reservas nacionais do hidrocarboneto, que desde 2005 retrocederam 3%, segundo dados da Secretaría de Energia. Segundo os primeiros diagnósticos, a iniciativa do Governo permitirá ampliar as reservas em 8% dentro de quatro anos. (Inversor Energetico - Argentina - 10.12.2008)

<topo>

2 Reservatórios cheios trazem tranquilidade durante o verão argentino

A boa quantidade de neve caída durante o inverno, acompanhada por um período constante de precipitações na segunda metade de 2008, terminou com a época de secas que caracterizou a região de Comahue durante todo o ano passado e início do atual. A água de degelo que se acumulou nos reservatorios do rio Negro permitiu recuperar o nível das maiores represas hidrelétricas da região. A central mais prejudicada pela falta de afluentes era El Chocón, cuja cota no inicio do ano rondava os 367 metros. Dez meses depois, a unidade controlada pela espanhola Endesa acumulou seu máximo de reservas. Na mesma situação se encontram Piedra del Águila, operada por Sadesa, e Alicurá, de AES. (Inversor Energetico - Argentina - 10.12.2008)

<topo>

3 Uruguay inaugurará seu primeiro parque eólico

Já está em desenvolvimento o primeiro parque eólico uruguaio. Localizado no distrito de Rocha, a 30 km da capital, conta com uma capacidade instalada de 10 Mw de potência. A 140 metros acima do nivel do mar, se trata de um dos maiores parques eólicos da América Latina. Quando conectada directamente ao sistema eléctrico, possibilitará a entrada de energia de procedência eólica à rede da estatal UTE. Desenvolvido por Agroland, firma agroindustrial pertencente ao grupo Nuevo Manantial, o complexo de Loma Alta é o primero de cinco parques eólicos em territorio uruguaio. Com um total de 16 moinhos, dos quais 12 têm 40 metros de altura e podem gerar 500 Kw, enquanto que os outros medem 70 metros e são capazes de produzir 1.000 Kw. (Inversor Energetico - Argentina - 10.12.2008)

<topo>

4 UE faz acordo por energia renovável em 2020

A União Européia (UE) obteve nesta terça-feira um acordo para que 20% da energia que consumir em 2020 seja renovável, uma das medidas de combate à mudança climática que a cúpula européia desta semana busca aprovar. A aprovação foi obtida durante reunião entre representantes da Comissão Européia, do Conselho Europeu e do Parlamento Europeu. Segundo o acordo, os 27 países da UE terão objetivos nacionais vinculativos para conseguir esses 20% no conjunto do bloco, assim como planos de ação detalhados para alcançar esse fim. A Comissão Européia terá poderes para fazer um acompanhamento do cumprimento desses planos nacionais e lançar procedimentos de infração contra os países que não cumprirem. (Setorial News - 09.12.2008)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 GOVERNO do Estado de São Paulo - Secretaria de Saneamento e Energia. Boletim Informativo. São Paulo, outubro de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ e Eletrobrás