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IFE: nº 2.403 - 08 de dezembro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Workshop sobre assimetria tarifária: últimos dia para inscrição
2 Laboratório da Crise: GESEL/UFRJ debate com agentes impactos para setor elétrico
3 GESEL: Odebrecht demonstra comportamento pouco afeito à concorrência saudável e leal
4 Minc: Disputa por Jirau é guerra comercial
5 Consórcio retoma a construção de Jirau
6 GESEL: blindagem do setor elétrico diante da crise financeira internacional está garantida, diz Nivalde de Castro
7 GESEL: segundo Castro, demanda de cativo cai mais devagar e tarifa residencial subirá
8 GESEL: desenvolvimento econômico funciona como blindagem, diz Castro
9 GESEL: financiamento para os empreendimentos ofertados nos leilões já foi sanado pelo BNDES, argumenta Nivalde de Castro
10 GESEL: Nivalde de Castro analisa leilões de energia e licenciamento ambiental
11 Aneel aprova regras de comercialização de energia para 2009
12 Tarifa de Energia Hidráulica será de R$ 73,37 por MWh em 2009
13 Ligação de sistema Acre-Rondônia ao SIN ocorrerá apenas em 2009
14 LTs da Cobra adiadas
15 Curtas

Empresas
1 Tractebel conclui aquisição de PCHs
2 Tractebel ainda investe R$1,5 bi até o fim do ano
3 Eletrobrás e Itaipu assinam parceria com Nações Unidas
4 CEEE-GT e Eletronorte recebem autorização para implantar reforços
5 Celesc aplica R$ 1,2 mi para reconstruir rede elétrica na região de Itajaí
6 Siif Énergies vai colocar em operação mais 321,6 MW até o final de 2009
7 Siif Énergies apresenta planos para crescer mais 1 mil MW
8 Eletrosul realiza audiência pública para esclarecer a implantação de hidrelétrica

9 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS questiona Instituto Acende Brasil
2 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Aneel zera garantia física de UTE Uruguaiana
2 UTE São Judas Tadeu inicia testes de unidade geradora
3 Usinas não sabem o que fazer com excesso de cana de açúcar
4 Bio Energias Renováveis: Em defesa da biomassa

Grandes Consumidores
1 Baosteel deve adiar empresa de US$ 4 bi com a Vale
2 Demanda cai e Braskem interrompe produção em linha de eteno na Bahia
3 Produção de ferro-gusa cai pela metade com turbulência

Economia Brasileira
1 Brasil tem cenário melhor que resto do mundo, diz OCDE
2 Novo pacote mira agricultura, construção civil e indústria

3 Construtoras pedem mais gasto público para crescer em 2009
4 Ministério decide criar grupo para monitorar criação de vagas
5 Produção industrial cai na maior parte do país
6 Crise reduz inflação em novembro, diz IBGE
7 Para BNDES, aportes em infra-estrutura devem ser preservados ao longo de 2009
8 Crise não abala a confiança na economia
9 Crise ameaça interromper melhora nas contas públicas
10 Ritmo do investimento cai 50% no trimestre
11 Previsão de expansão de 4% para PIB em 2009 é otimista, diz ministro
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Edison investirá em hidrocarbonetos mesma quantia que em eletricidade
2 Estatal libanesa pretende comprar participação em empresa italiana
3 Produção industrial da Espanha tem maior queda em 15 anos
4 EUA eliminam 1,2 mi de vagas em três meses

Biblioteca Virtual do SEE
1 CHIP, Hermes. Energia em debate. DCI. São Paulo, 28 de novembro de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Workshop sobre assimetria tarifária: últimos dia para inscrição

Como explicar que a região mais rica do Brasil, onde a renda per capita é maior, paga cerca de 50% a menos pela energia elétrica do que a região de Mato Grosso, com menor renda per capita? Para apontar alternativas para este problema que provoca desequilíbrio econômico regional, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ) promove nesta quarta-feira, dia 10 de dezembro, o Workshop Assimetria Tarifária na Distribuição. O objetivo é debater com os profissionais das principais empresas distribuidoras este ponto da questão tarifária que afeta toda a cadeia econômica. Como resultado final, o workshop vai formular um documento a fim de propor alterações no processo de formação de tarifas junto à Aneel. A abertura do workshop será feita pelo ex-ministro de Minas e Energia, Nelson Hübner, tendo apresentações do procurador da Aneel, Márcio Pina Marques, que fará a delimitaçao jurídica da questão tarifária; do diretor da Abradee, Fernando Maia, que fará a interpretação da assimetria tarifária; e do diretor de Regulação da Energias do Brasil, Dorel Soares Ramos, que mostrará alternativas para equacionar o problema. O workshop vai apresentar ainda a delimitação econômica da questão feita pela equipe de pesquisadores do GESEL/UFRJ. A inscrição custa R$ 1.000,00, incluindo material completo para anotações, 2 coffee breaks, almoço e certificado de participação. Inscrições e informações na Secretaria de eventos do GESEL, com Flora Genial pelos telefones (21) 3873-5249 e (21) 2542-2490 ; ou pelo e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br. Site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/. (GESEL-NUCA-IE - 08.12.2008)

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2 Laboratório da Crise: GESEL/UFRJ debate com agentes impactos para setor elétrico

A crise internacional, que já respinga seus efeitos em vários segmentos produtivos da economia, também está na ordem do dia na área de energia. O GESEL/UFRJ realizará na próxima segunda-feira, dia 15 de dezembro, a primeira reunião do Laboratório da Crise. Trata-se de um ambiente de debate criado para acompanhar e analisar os efeitos da crise financeira internacional no setor elétrico. O laboratório irá funcionar durante 2009, examinando os diferentes e complexos reflexos da crise econômica sobre a demanda de energia elétrica. Esta primeira reunião terá como ponto de discussão estudo elaborado pelo GESEL/UFRJ. Para o encontro, estão convidados técnicos da EPE, ONS, CCEE, empresas grandes consumidoras de energia elétrica, associações setoriais e outras entidades. Mais informações e inscrições na Secretaria de Eventos do GESEL, com Flora Genial. Telefone: (21) 3873-5249 e (21) 2542-2490 - e-mail: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br. Site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/. (GESEL-NUCA-IE - 08.12.2008)

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3 GESEL: Odebrecht demonstra comportamento pouco afeito à concorrência saudável e leal

O IFE nº 2.400 já havia adiantado este tema. Trata-se de uma questão muito grave para o futuro do atual modelo e do próprio setor. Em síntese, um dos advogados que impetrou, a pedido de ONG´s, uma ação impedindo o início das obras de Jirau, já trabalhou para a Odebrecht, perdedora do leilão. Este fato é grave e demonstra um comportamento pouco afeito à concorrência saudável e minimamente leal que deveria prevalecer no setor. Para quem entende do setor elétrico, é difícil e estranho constatar este comportamento que, na hipótese do GESEL, só se explica pelo fato da estratégia adotada pela Odebrecht nos dois leilões ter dado errada: oferecer um valor imbatível para Santo Antônio esperando vencer em Jirau e com isto capitular externalidades e economias de escala com as duas obras que compensariam e garantiriam uma taxa de retorno maior. A derrota inesperada em Jirau desmontou a estratégia e diminuiu a TIR. Mas o leilão cumpriu plenamente os objetivos determinados pelo Modelo: expansão com modicidade para a sociedade brasileira. Caso deseje ler o estudo do GESER, clique aqui. (Folha de São Paulo e GESEL-NUCA-IE - 06.12.2008)

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4 Minc: Disputa por Jirau é guerra comercial

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou na sexta-feira que os ambientalistas defensores da paralisação das obras da usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, Rondônia, foram manobrados por interesses do que chamou de guerra comercial. Ele se disse satisfeito com a derrubada da liminar do juiz Élcio Arruda, da 3ª Vara Federal do estado, ocorrida na noite anterior e que havia impedido a continuação dos trabalhos no local. "As obras já haviam começado quando uma liminar de um juiz de Rondônia suspendeu as obras. O que está por trás disso é uma guerra comercial. Descobrimos que o advogado dos ambientalistas é o mesmo da Odebrecht.", disse ele. Segundo informou na sexta-feira a assessoria do TRF, instância que cassou a liminar, as obras seriam retomadas imediatamente e o cronograma não foi comprometido. (Jornal do Commercio - 08.12.2008)

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5 Consórcio retoma a construção de Jirau

O Consórcio Energia Sustentável do Brasil (Enersus) retomou, na sexta-feira, as obras para a construção da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia. As obras foram suspensas por dez dias por causa de liminar concedida pela Justiça de Rondônia para o Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Fboms), que questionaram a alteração no local das obras e a concessão de licença ambiental parcial. A Aneel e o Ibama recorreram contra a liminar na quinta-feira passada. O presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) de Brasília, desembargador Jirair Meguerian, aceitou o recurso e cassou a liminar na noite de quinta. Com essa decisão, foi restabelecido o cronograma para que seja possível a antecipação da energia produzida em Jirau para 2012. "Nós perdemos algum tempo", admitiu o presidente da Energia Sustentável do Brasil, Victor Paranhos. "Começamos a obra por um semana, tivemos de parar por dez dias e retomamos a todo o vapor para cumprir a antecipação que nos permitirá vender energia em 2012", explicou. (Valor Econômico - 08.12.2008)

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6 GESEL: blindagem do setor elétrico diante da crise financeira internacional está garantida, diz Nivalde de Castro

A blindagem do setor elétrico diante da crise financeira internacional está garantida porque vai sobrar energia na área industrial, conforme avaliou o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ (Gesel), Nivalde de Castro. Em estudo feito pelo grupo, a conclusão é de que, com a paralisação parcial de atividades da indústria, o consumo de energia do setor vai começar a cair, por causa da desaceleração da atividade econômica. O primeiro movimento de redução do consumo de energia foi observado nas indústrias que produzem bens intermediários, como alumínio, zinco e níquel, chamados produtos eletro-intensivos, destinados à exportação. Como a queda da demanda nos Estados Unidos, e mais recentemente na Europa e Japão, foi muito abrupta, Castro disse que a produção desses bens foi paralisada e as indústrias ficaram com energia sobrando. O efeito foi positivo para "desestressar" o mercado livre, onde essas indústrias consomem energia elétrica. (Agência Brasil - 06.12.2008)

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7 GESEL: segundo Castro, demanda de cativo cai mais devagar e tarifa residencial subirá

O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ (Gesel), Nivalde de Castro, disse que a demanda para os consumidores do marcado cativo cai menos rapidamente do que no setor industrial. E como esse mercado tem um mecanismo de ajuste bem formulado, Castro acredita que "o máximo que vai acontecer é a lucratividade das empresas distribuidoras diminuir de 2008 para 2009, pois elas venderão menos energia". Já para os consumidores residenciais, a tendência da tarifa, segundo o economista, é subir, porque dois componentes da tarifa de energia elétrica do mercado cativo são vinculados à taxa de câmbio. Um deles é a energia comprada da usina de Itaipu em dólar. O segundo componente é que uma parcela da estrutura tarifária das distribuidoras é indexada ao IGP-M, cuja tendência é capturar a valorização do dólar. Castro alertou, entretanto, que uma terceira variável pode ajudar a diminuir o preço da tarifa residencial. É a utilização das usinas termelétricas movidas a óleo e a gás, da qual ainda não se tem uma estimativa, porque seu uso depende das chuvas que cairão no país em dezembro, estendendo-se até abril do próximo ano. (Agência Brasil - 06.12.2008)

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8 GESEL: desenvolvimento econômico funciona como blindagem, diz Castro

Embora ainda existam incertezas quanto a duas variáveis da crise, que se referem à sua profundidade e duração, o professor da UFRJ assegurou que o foco dado pelo governo nos últimos anos ao desenvolvimento econômico a partir do mercado interno funciona como uma espécie de blindagem contra a crise. Isso contribui para minimizar seus efeitos negativos. A política de melhoria da distribuição de renda, que deslocou as classes E e D para a nova classe C brasileira, onde o nível de consumo é maior, "vai ter um efeito anticíclico em relação à crise que o Brasil vai passar". Ou seja, o Brasil vai ser afetado, mas não de forma intensa, devido ao foco dado ao fortalecimento do mercado interno. E os reflexos disso sobre a demanda do setor elétrico são muito favoráveis, indicou Castro. (Agência Brasil - 06.12.2008)


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9 GESEL: financiamento para os empreendimentos ofertados nos leilões já foi sanado pelo BNDES, argumenta Nivalde de Castro

O economista Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), afirmou que outro eventual problema, referente ao financiamento para os empreendimentos ofertados nos leilões de energia, já foi sanado pelo BNDES. "O BNDES, de certa maneira, já mitigou essa dificuldade do empreendedor e dos consórcios conseguirem financiamento." O economista da UFRJ advertiu que o custo de financiamento dessas linhas vai ser maior, ou seja, as taxas de juros serão mais elevadas, "porque a garantia não é mais a garantia da obra, e, sim, a garantia da empresa que está no consórcio. Então, são juros mais caros. Mas, pelo mecanismo do preço do teto e do deságio no leilão, eu faço esse ajuste". (Agência Brasil - 06.12.2008)

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10 GESEL: Nivalde de Castro analisa leilões de energia e licenciamento ambiental

Sobre a oferta de energia no setor elétrico, Nivalde de Castro, coordenador do Gesel/UFRJ, destacou outro instrumento importante do Estado brasileiro para garantir a realização de todos os leilões. "Ele [governo] tem o Sistema Eletrobrás como instrumento de política energética. Ele estimula que as empresas do grupo Eletrobrás formem consórcios". Segundo o economista, a capacidade do grupo Eletrobrás de alavancar recursos garante a realização dos leilões de energia. "Isso mostra como o marco regulatório está sólido." Em relação ao licenciamento ambiental, o coordenador do Gesel afirmou que esse problema será resolvido gradativamente, na medida em que a regulação do licenciamento for se consolidando. "Cada vez eu vou ter mais claro qual é o tipo de exigência que a legislação pede em relação ao aproveitamento hidrelétrico, dentro da nova lei ambiental. É questão de tempo." (Agência Brasil - 06.12.2008)

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11 Aneel aprova regras de comercialização de energia para 2009

As Regras de Comercialização de Energia Elétrica para 2009 foram aprovadas pela Aneel e passam a valer a partir de janeiro. O conjunto de normas já havia sido ratificado pela CCEE e foi aperfeiçoado pela Aneel. Os aperfeiçoamentos aprovados estão relacionados, entre outros, à modulação dos contratos bilaterais das distribuidoras; à modulação da energia assegurada e à alteração no cálculo do lastro para venda de energia elétrica de autoprodutores. A Aneel sugeriu em relação à modulação dos contratos bilaterais que quando a parte compradora for uma distribuidora e a parte vendedora for parte relacionada à compradora, a modulação deverá permanecer sendo feita de maneira ex-post, ou seja, no mês seguinte ao das operações de compra e venda de energia. Porém será realizada pelo Sistema de Contabilização e Liquidação (SCL), com base no perfil de carga do agente de distribuição. Já para a modulação da energia assegurada, a agência propôs que a energia assegurada de usinas motorizadas pertencentes ao Mecanismo de Realocação de Energia, à exceção de Itaipu, será modulada de acordo com o perfil da geração total dessas usinas. Para a alteração no cálculo do lastro para venda de energia a autoprodutores, a Aneel recomendou para ser concedido aos autoprodutores o mesmo tratamento dado a produtores independentes no que se refere à apuração do lastro para venda de energia elétrica. (CanalEnergia - 05.12.2008)

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12 Tarifa de Energia Hidráulica será de R$ 73,37 por MWh em 2009

A Aneel estabeleceu os valores da Tarifa de Energia Hidráulica para 2009. Segundo a Resolução Homologatória 746, publicada nesta sexta-feira, 5 de dezembro, o valor da TEH será de R$ 73,37 por MWh, entrando em vigor a partir do dia 1º de janeiro. A tarifa é utilizada para dar valor à energia hidráulica equivalente das empresas que atuam no sistema isolado. (CanalEnergia - 05.12.2008)

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13 Ligação de sistema Acre-Rondônia ao SIN ocorrerá apenas em 2009

O sistema isolado de Acre e Rondônia deverá ser incluído ao Sistema Interligado Nacional (SIN) a partir de maio de 2009. De acordo com o gerente de planejamento da ONS, Mário Daher, a interligação, que estava marcada para outubro deste ano, atrasou por conta da licença ambiental do estado de Rondônia, que ainda não foi expedida. O Ibama, por sua vez, já concedeu a licença para a interligação, que ocorrerá por meio de corrente alternada. Com a ligação, segundo o gerente Executivo do Centro de Operação do Sistema (CMOS) do ONS, Braz Campanholo Fiho, os dois estados podem deixar de gerar energia elétrica utilizando usinas termelétricas a óleo combustível, tornando possível uma diminuição dos gastos com o combustível. O estado deixaria de recolher, entretanto, o Imposto por Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) referente a este combustível; uma quantia em torno de R$ 250 milhões por ano. (Agência Brasil - 05.12.2008)

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14 LTs da Cobra adiadas

O início da operação das linhas de transmissão São Simão-Marimbondo-Ribeirão Preto, ambas em 500 kV, foi adiado para meados de junho e julho do próximo ano. As atividades das LTs estavam previstas para fevereiro de 2009, mas foram atrasadas, segundo o diretor da Cobra Cobra Instalaciones Y Servicios, Alfonso Brummer, devido à demora do licenciamento ambiental para o início da construção dos empreendimentos. Brummer informou que o adiamento já foi autorizado pela Aneel. As LTs foram arrematadas pela empresa espanhola no segundo leilão de transmissão, realizado em outubro de 2006. (Brasil Energia - 05.12.2008)

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15 Curtas

O governo federal inaugura amanhã (6/12) obras de eletrificação do Programa Luz Para Todos na comunidade Rio Branquinho, em Manaus. A Manaus Energia investiu R$ 1,1 milhão no projeto, que vai beneficiar 112 domicílios e cerca de 560 pessoas. (Brasil Energia - 05.12.2008)

O consórcio Baguari (Neoenergia, Cemig e Furnas) requereu a licença de operação da hidrelétrica Baguari (140 MW) na Superintendência Regional de Meio Ambiente de Minas Gerais (Supram). Pelo prazo legal, o órgão ambiental tem 120 dias para analisar o processo. (Brasil Energia - 05.12.2008)

A Agência Nacional de Energia Elétrica registrou os estudos de viabilidade de duas hidrelétricas na bacia do Rio Paraná, que totalizam 117,2 MW. A BE - Empresa de Estudos Energéticos deverá entregar os estudos das hidrelétricas Volta Grande Baixa (54,7 MW) e Paranhos (62,5 MW), localizados no Paraná, ao protocolo da Aneel até os dias 15 e 16 de abril de 2010, respectivamente. (CanalEnergia - 05.12.2008)

A Associação Nacional dos Consumidores de Energia ganhou mais um associado: a mineradora AngloGold Ashantia, segundo comunicado divulgado nesta quarta-feira, 3 de dezembro. De acordo com o gerente de energia da mineradora, Mário Alvarenga, a associação tem realizado um reconhecido trabalho em prol de seus associados e da comunidade geral, buscando o aprimoramento do setor elétrico. (CanalEnergia - 05.12.2008)

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Empresas

1 Tractebel conclui aquisição de PCHs

A Tractebel concluiu na sexta-feira, 5/12, a aquisição da Tupan Energia Elétrica e da Hidropower Energia. A compra das empresas foi anunciada em julho por R$ 231,9 milhões. A primeira empresa possui a concessão da PCH Rondonópolis, de 26,6 MW e em operação desde dezembro de 2007, e a segunda da PCH Engenheiro José Gelazio da Rocha, de 23,7 MW de potência e em operação desde fevereiro do mesmo ano. Segundo comunicado enviado à Bovespa, o valor da aquisição ainda será ajustado pela variação do capital de giro e do endividamento das empresas entre 31 de dezembro de 2007 e a data do anúncio da aquisição. O endividamento líquido das companhias somava R$ 110 milhões em dezembro de 2007. (Brasil Energia - 05.12.2008)

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2 Tractebel ainda investe R$1,5 bi até o fim do ano

A Tractebel ainda pretende investir R$ 1,5 bilhão até o final do ano, sendo R$ 100 milhões em manutenção, R$ 230 milhões na conclusão da hidrelétrica de São Salvador (243 MW)- prevista para iniciar operação ainda este mês-, R$ 385 milhões em Estreito (1.087 MW), R$ 635 milhões na aquisição da UHE Ponte de Pedra (176,1 MW) e R$ 204 milhões na aquisição das duas PCHs. A empresa pretende investir R$ 562 milhões no próximo ano. (Brasil Energia - 05.12.2008)

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3 Eletrobrás e Itaipu assinam parceria com Nações Unidas

A Eletrobrás e a Itaipu Binacional assinaram parceria com a ONU para o Desenvolvimento Industrial (Onudi) para ampliar experiências de projetos ambientais das duas empresas em outros países, sobretudo da América Latina, África e Caribe. Entre as ações está o programa Cultivando Água Boa, que prevê a recuperação de passivos ambientais, desenvolvido em 29 municípios da bacia do Paraná 3. As partes assinaram o acordo na quinta-feira, 4/12, em Viena, na Áustria. (CanalEnergia - 05.12.2008)

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4 CEEE-GT e Eletronorte recebem autorização para implantar reforços

A CEEE-GT e Eletronorte foram autorizadas pela Aneel a realizar reforços em SEs e LTs nos estados do Pará, Maranhão, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. As empresas terão direito a uma RAP total da ordem de R$ 22,5 milhões, que serão repassados a partir da entrada em operação comercial dos reforços. As intervenções fazem parte do Programa de Ampliações e Reforços e do Programa de Expansão da Transmissão, ambos no ciclo 2008 a 2010, elaborados, respectivamente, pelo ONS e pela EPE. Já a Eletronorte recebeu foi autorizada pela Aneel a reforçar as subestações Altamira (PA), Jaurú (MT), Coxipó (MT) e Imperatriz (MA). As parcelas da RAP para a Eletronorte são da ordem de R$ 8,8 milhões. (CanalEnergia - 05.12.2008)

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5 Celesc aplica R$ 1,2 mi para reconstruir rede elétrica na região de Itajaí

A Celesc Distribuição iniciou na terça-feira, 3/12, uma operação emergencial que pretende restabelecer a cidade de Luiz Alves, que ficou isolada parcialmente por causa das fortes chuvas que atingiram o estado. A operação emergencial está orçada em R$ 1,2 milhão. A idéia é construir uma rede alternativa com 32 km, a partir da subestação Salseiros, em Itajaí, substituindo a rede anterior, destruída com as chuvas. As obras devem durar 10 dias. A distribuidora faz parte do "Grupo de Reação", instaurado por meio de decreto do governo estadual para atender à situação de emergência e calamidade pública em regiões diversas do estado. (CanalEnergia - 05.12.2008)

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6 Siif Énergies vai colocar em operação mais 321,6 MW até o final de 2009

Além da central eólica de Paracuru, de 23,4 MW, a SIIF Énergies do Brasil pretende colocar em operação mais 321,6 MW, espalhados por quatro parques eólicos, sendo três deles localizados no Ceará e o outro no Rio de Janeiro. Os investimentos totais da empresa nos parques, incluindo o realizado na eólica Paracuru, inaugurada na sexta-feira, 5/12, chegam a R$ 1,7 bilhão. Somente na Central Eólica Quintilha Machado, que fica em Arraial do Cabo (RJ) e terá capacidade instalada de 135 MW, serão gastos cerca de R$ 700 milhões. (CanalEnergia - 05.12.2008)

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7 Siif Énergies apresenta planos para crescer mais 1 mil MW

Atualmente com projetos em carteira que totalizam 345 MW, espalhados por quatro centrais eólicas no Ceará e uma no Rio de Janeiro, a Siif Énergies do Brasil tem planos para expandir sua capacidade de geração em 1 mil MW. Segundo o diretor da Siif no Brasil, Marcelo Picchi, esses novos empreendimentos estariam espalhados pelo país, com foco no Nordeste. "Já estamos estudando a possibilidade de desenvolver os novos projetos, que somariam 1 mil MW", afirmou o executivo. No entanto, de acordo com ele, o andamento desses novos projetos estaria condicionado a alguns incentivos do governo, como um programa de leilões específico para eólicas. (CanalEnergia - 05.12.2008)

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8 Eletrosul realiza audiência pública para esclarecer a implantação de hidrelétrica

A Eletrosul realiza audiência pública no dia 19 de dezembro para esclarecer a implantação da hidrelétrica São Domingos (48 MW). A usina será instalada no rio Verde, entre as cidades de Água Clara e rimas do rio Pardo, no Mato Grosso do Sul. O empreendimento foi leiloado em 2001 e teve o contrato de concessão assinado com a empresa Master São Domingos Energia em 2002. Em agosto do ano passado, a Aneel autorizou a transferência da concessão da hidrelétrica para a Eletrosul. A estatal prevê investir R$ 200 milhões na construção da usina, que deve entrar em operação em 2012. A hidrelétrica está no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura (Reidi), incentivo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. A usina ainda depende da licença de instalação do Ibama para sair do papel. (Brasil Energia - 05.12.2008)

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9 Curtas

A Cesp tem em seu plano de conservação ambiental 23 espécies das 436 que constam na lista da fauna ameaçada de extinção no estado de São Paulo, divulgada pela secretaria do Meio Ambiente em outubro. (CanalEnergia - 05.12.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS questiona Instituto Acende Brasil

Em carta publicada na seção dos leitores do DCI, o Diretor Geral do ONS, Dr Hermes Chip questiona afirmativa feia pelo presidente do Instituto Acende Brasil em referência a matéria "A Conta que ninguém fez" de 26-11-2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (DCI - 28.11.2008)

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2 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de XXX.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             xxx  pesada                      xxx  pesada                     xxx  pesada                    xxx
 média                               xxx  média                        xxx  média                       xxx  média                      xxx
 leve                                  xxx  leve                           xxx  leve                          xxx  leve                         xxx
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Aneel zera garantia física de UTE Uruguaiana

A Agência Nacional de Energia Elétrica alterou o valor da garantia física da UTE Uruguaiana, que passa a ser igual a zero, até que a AES Uruguaiana Empreendimentos comprove a capacidade de geração de energia em valor superior ao montante ora definido. A resolução foi publicada nesta sexta-feira, 5 de dezembro, no Diário Oficial da União. Além disso, de acordo com a Aneel, o Operador Nacional do Sistema Elétrico e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica deverão considerar o valor constante desta resolução como limite de disponibilidade de geração, para fins de elaboração do Programa Mensal de Operação Eletroenergética e suas revisões, e de garantia física de energia, para a constituição de lastro para contratos de compra e venda de energia elétrica. (CanalEnergia - 05.12.2008)

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2 UTE São Judas Tadeu inicia testes de unidade geradora

A Aneel autorizou a operação em testes da unidade geradora 1 da termelétrica São Judas Tadeu, em Minas Gerais. Localizada no município de Jaíba, a usina pertence à Sada Bio-Energia e Agricultura. A empresa terá até 60 dias para enviar relatório final confirmando ou corrigindo a potência da unidade, estimada em 8 MW, segundo despacho 4.473 publicado no Diário Oficial da União da última quinta-feira, 4 de dezembro. (CanalEnergia - 05.12.2008)

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3 Usinas não sabem o que fazer com excesso de cana de açúcar

A crise internacional atinge o setor sucroalcooleiro, especialmente a produção de etanol, uma das principais apostas do governo para incluir o Brasil entre as potências econômicas mundiais. Influenciada pela queda do preço do petróleo no mercado internacional, a cotação do álcool despencou e a margem de ganho desapareceu. A crise interrompeu o financiamento da produção e as usinas estão sem recursos para preparar a moagem da próxima safra. Algumas não conseguiram pagar fornecedores e estão com dificuldade em rescindir contratos com a mão-de-obra usada na safra. Pelo menos três grupos tradicionais - Companhia Albertina, João Lyra e Naoum - entraram com pedidos de recuperação judicial. "As empresas já estavam em situação difícil e a crise acelerou o processo", diz o diretor-técnico da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), Antonio de Pádua Rodrigues. Segundo ele, a fuga do capital que financiava atividades sucroalcooleiras põe em risco a safra de 2009. "O desmonte de toda a usina para a revisão anual e a reforma de 15% a 20% dos canaviais exigem soma considerável de recursos, hoje não disponíveis." (Jornal do Commercio - 08.12.2008)

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4 Bio Energias Renováveis: Em defesa da biomassa

"Se hoje não introduzirmos a biomassa de uma forma competitiva e sustentável, em 2030 precisaremos buscar recursos emergenciais". O alerta é do diretor comercial da Bio Energias Renováveis, Felipe Barroso. O executivo afirmou, em entrevista, que com o esgotamento do potencial hídrico, a segunda fonte seria a nuclear, mas ainda existem impasses que impedem seu estabelecimento como questões ambientais e alto custo com investimento inicial. A melhor solução, portanto, seria a biomassa. Barroso defende a introdução da geração termelétrica a partir de matérias-primas alternativas, como o capim elefante. O potencial brasileiro para a geração de energia elétrica a partir de fontes de biomassa é, no futuro, o equivalente a duas usinas do Rio Madeira e precisa ser explorado, na opinião de Barroso. (Brasil Energia - 05.12.2008)

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Grandes Consumidores

1 Baosteel deve adiar empresa de US$ 4 bi com a Vale

A Baosteel Group Corp., a maior siderúrgica da China, disse que a construção de uma joint venture de US$ 4 bilhões com a Vale no Brasil para a produção de chapas de aço poderá ser adiada em seis a nove meses porque o governo do Estado do Espírito Santo quer que ela seja instalada em lugar diferente do originalmente escolhido. O governo do Espírito Santo quer deslocá-la para 80 quilômetros ao sul de Anchieta, o local inicialmente definido, por motivos ambientais, disse Liu An, da Baosteel, diretor do projeto. A Baosteel, que tinha planejado começar a construção em setembro próximo, está estudando a proposta, disse ele. (Folha de São Paulo - 06.12.2008)

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2 Demanda cai e Braskem interrompe produção em linha de eteno na Bahia

A redução da demanda mundial por produtos petroquímicos levou a brasileira Braskem a interromper a produção de uma de suas linhas de eteno. O local escolhido foi a unidade de Camaçari, na Bahia, que possui duas linhas do insumo utilizado na produção de polietilenos (PE). A paralisação das operações de uma linha de eteno era estudada pela empresa há algumas semanas desde que a fabricante passou a operar com nível de utilização abaixo de 90%. De acordo com o presidente da Braskem, Bernardo Gradin, a companhia opera neste momento com capacidade instalada entre 75% e 80%, por isso o fechamento de uma das linhas de produção era considerado economicamente mais viável do que operar com as quatro linhas de produção a baixos níveis de utilização. As operações da linha foram interrompidas no último dia 23. (DCI - 08.12.2008)

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3 Produção de ferro-gusa cai pela metade com turbulência

A produção de ferro-gusa, principal matéria-prima para a produção do aço, já sofreu redução de 50%, segundo levantamento realizad. Os guseiros independentes, reunidos principalmente nos Estados de Minas Gerais, Pará e Maranhão, terão mais dificuldade para se recuperar dos danos provocados pela crise financeira internacional, já que exportam mais da metade de sua produção. Um dos principais clientes são os Estados Unidos. Além da forte queda de demanda por produtos siderúrgicos em todo o mundo, o preço do insumo também impactou negativamente o setor. A tonelada do gusa, até julho, estava cotada em US$ 830 e, hoje, não passa dos US$ 300. "Acredito que esse preço já tenha chegado ao piso. Essa situação deve melhorar quando houver melhora na economia norte-americana. O mercado interno dificilmente ajudará os guseiros", afirmou o analista de mineração e siderurgia da Tendências Consultoria, Alexandre Galotti. (DCI - 08.12.2008)

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Economia Brasileira

1 Brasil tem cenário melhor que resto do mundo, diz OCDE

Em um cenário de aprofundamento da desaceleração para a economia global em outubro, o Brasil aparece como o único ponto positivo, apesar de já dar sinais de recuo. Segundo a OCDE, entre os principais industrializados e emergentes como China e Índia, só o Brasil não aponta para uma "forte desaceleração". De acordo com relatório mensal da entidade que reúne 30 dos países mais ricos do mundo, os dados "continuam a apontar para um enfraquecimento em todas as sete grandes economias, mas, comparado com o mês anterior [setembro], o cenário se deteriorou significativamente para as economias que não integram a OCDE, com China, Índia e Rússia agora também enfrentando fortes desacelerações. (Folha de São Paulo - 06.12.2008)

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2 Novo pacote mira agricultura, construção civil e indústria

A equipe econômica entregará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na próxima semana, um novo pacote de medidas para tentar injetar recursos na economia, aliviar o caixa das empresas e estimular a demanda e o crescimento em 2009. O montante dos recursos e os setores beneficiados, porém, serão decisão do presidente já que envolve renúncia fiscal. Na avaliação da equipe do ministro Guido Mantega (Fazenda), como a perspectiva é de queda na arrecadação em 2009 por causa de ritmo menor de crescimento, não será possível adotar todas as medidas de uma vez. Nas palavras de um assessor da Fazenda, o pacote inclui um pouco mais de tudo do que já foi anunciado. Uma das opções apresentadas é a redução do IOF para estimular o crédito, medida que não conta com a simpatia de toda a equipe econômica. Folha de São Paulo - 06.12.2008)

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3 Construtoras pedem mais gasto público para crescer em 2009

O governo terá que gastar mais e destravar obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em 2009 para garantir o crescimento da construção civil. Depois do baque pela falta de crédito e da expectativa de retração na economia, o setor está dependente de obras públicas para manter um crescimento "razoável" no ano que vem, segundo Paulo Safady Simão, presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção). Neste ano, o setor espera crescer 8,5%. Para 2009, não há estimativa. "Não quero me comprometer com um número porque o cenário não é claro. (Folha de São Paulo - 06.12.2008)

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4 Ministério decide criar grupo para monitorar criação de vagas

Pressionado a adotar medidas que evitem o aumento do desemprego, o Ministério do Trabalho decidiu criar um grupo para monitorar os programas financiados com recursos do FGTS e do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) destinados à manutenção e geração de empregos. O grupo será formado por representantes do ministério, das centrais sindicais e das confederações patronais e terá que prestar informações ao ministro da pasta. No caso do FAT, os recursos são destinados aos programas de seguro-desemprego, abono salarial e de geração de emprego e renda e desenvolvimento econômico. Já o FGTS é usado no financiamento de investimentos em habitação, saneamento básico e infra-estrutura. (Folha de São Paulo - 06.12.2008)

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5 Produção industrial cai na maior parte do país

A produção industrial em outubro registrou queda em 10 das 14 regiões pesquisadas na comparação com o mês anterior, informou ontem o IBGE. As quedas mais acentuadas foram observadas no Espírito Santo (-5,7%), no Rio Grande do Sul (-5,5%) e na região Nordeste (-5,1%). Juntamente com Bahia (-3,9%), Amazonas (-3,5%), Pernambuco (-3,1%), Santa Catarina (-2.2%) e Minas Gerais (-1,9%), acumularam redução superior à média de 1,7% em todo o Brasil. Só foram registradas variações positivas na produção do Pará (3,1%), de Goiás (2,5%), do Ceará (1,3%) e do Paraná (1,2%). (Folha de São Paulo - 06.12.2008)

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6 Crise reduz inflação em novembro, diz IBGE

Graças à crise, o IPCA de novembro se desacelerou para 0,36%, resultado que evita o estouro do teto da meta de inflação do governo para 2008 -6,5%. Em outubro, o índice havia sido de 0,45%, segundo o IBGE. Sob efeito da redução do consumo e da queda do preço das commodities em decorrência da turbulência externa, o IPCA de novembro surpreendeu as estimativas de alta na casa dos 0,50% e recolocou as previsões abaixo do teto da meta. Em 12 meses, o índice ficou em 6,39%. No ano, a variação soma 5,61%, de acordo com o IBGE. Esses dois impactos da crise anularam, pelo menos em novembro, a pressão do câmbio sobre os preços, especialmente de alimentos e bens duráveis. (Folha de São Paulo - 06.12.2008)

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7 Para BNDES, aportes em infra-estrutura devem ser preservados ao longo de 2009

Para o BNDES, boa parte dos investimentos na área de infra-estrutura e em alguns setores da indústria, como o automobilístico, devem ter o ritmo mantido ao longo dos próximos meses, a despeito da crise. Para Marcelo Nascimento, economista do banco oficial, dificilmente grandes projetos serão abandonados. "Na infra-estrutura, a rigidez da necessidade de investimento é muito grande. A empresa ou já ganhou a concessão ou já passou por várias etapas. Deixar passar, uma vez assumido o compromisso, pode trazer perdas muito grandes. Por isso, dificilmente quem estiver nessa situação vai rever o investimento", afirma. (Folha de São Paulo - 07.12.2008)


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8 Crise não abala a confiança na economia

A crise financeira internacional ainda não bateu às portas da população brasileira, que segue confiante na economia e na manutenção do emprego e mantém praticamente intacta a mesma disposição de gastar nos próximos meses. Pesquisa Datafolha mostra que 76% dos brasileiros afirmam não ter desistido de comprar nenhum bem ou produto por causa das incertezas financeiras. Na pesquisa, apenas 21% declaram ter desistido de algum plano de aquisição por causa da crise -6% deixaram de comprar automóveis; 2%, motocicletas; 3%, eletrodomésticos; 2%, computadores ou produtos de informática; e 2%, imóveis, por exemplo. (Folha de São Paulo - 07.12.2008)

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9 Crise ameaça interromper melhora nas contas públicas

A esperada desaceleração da economia brasileira já ameaça interromper a melhora dos principais indicadores das contas públicas em 2009, além de explicitar os custos da política de expansão de gastos da União conduzida no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Enquanto as projeções de crescimento econômico no próximo ano caminham dos 5% originalmente prometidos pelo governo para os menos de 3% esperados entre os analistas de mercado, torna-se mais difícil cumprir as previsões orçamentárias de redução do déficit da Previdência Social e da dívida pública, ambos medidos como proporção do PIB. (Folha de São Paulo - 07.12.2008)

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10 Ritmo do investimento cai 50% no trimestre

As empresas reduziram bruscamente suas encomendas de máquinas e equipamentos no Brasil e no exterior porque estão preocupadas com o impacto da crise global e pela insuficiência de crédito no mercado. A queda é generalizada entre os setores industriais e sinaliza forte desaceleração dos investimentos. Depois de acumular alta de 16% entre janeiro e setembro na comparação com o mesmo período de 2007, o crescimento do investimento do país deve cair pela metade no quarto trimestre. As fabricantes de bens de capital perderam um terço da carteira de pedidos em relação ao período pré-crise, informa a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). (Valor Econômico - 08.12.2008)

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11 Previsão de expansão de 4% para PIB em 2009 é otimista, diz ministro

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, classificou hoje como "otimista" a previsão de crescimento de 4% para o PIB nacional em 2009, várias vezes citadas pelo colega da Fazenda, Guido Mantega. Na avaliação de Miguel Jorge, "ainda é cedo" para fazer projeções para o crescimento econômico no próximo ano, mas afirmou que se tivesse que arriscar um palpite estimaria um salto próximo a 3%. Segundo o último boletim Focus. " Eu acho 4% otimista. Gostaria muito de apostar num número desses, mas eu apostaria em algo mais próximo de 3% " (O Globo - 08.12.2008)

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12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com forte desvalorização no início dos negócios nesta segunda-feira. A moeda estava há pouco a R$ 2,397 na compra e a R$ 2,399 na venda, queda de 3,22%. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BM & F declinavam 1,14%, a R$ 2,418. Na sexta-feira da semana passada, o dólar comercial recuou 2,24%, a R$ 2,477 na compra e R$ 2,479 na venda. (Valor Online - 08.12.2008)

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Internacional

1 Edison investirá em hidrocarbonetos mesma quantia que em eletricidade

A Edison, energética italiana, informou que vai investir US$ 4,5 bilhões em hidrocarbonetos ao longo dos próximos seis anos, e outros US$ 4,5 bilhões em eletricidade. (Valor Econômico - 08.12.2008)

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2 Estatal libanesa pretende comprar participação em empresa italiana

O fundo estatal de energia da Líbia pretende comprar uma participação minoritária na petrolífera italiana Eni, informou Shokri Ghanem, executivo da empresa estatal líbia National Oil. Segundo ele, a participação, entre 2% e 10%, depende das condições do mercado. (Valor Econômico - 08.12.2008)

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3 Produção industrial da Espanha tem maior queda em 15 anos

A produção industrial na Espanha retrocedeu em outubro pelo sexto mês consecutivo, na maior queda em 15 anos. Em outubro, a produção da indústria da quinta maior economia européia se contraiu em 12,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a agência de estatísticas oficial do país. Em setembro, a queda havia sido de 8,8%. A produção de automóveis foi uma das mais afetadas, com recuo de 29,2% em relação a outubro de 2007. (Folha de São Paulo - 06.12.2008)

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4 EUA eliminam 1,2 mi de vagas em três meses

A recessão econômica varreu 533 mil postos de trabalho nos EUA em novembro, elevando a taxa de desemprego de 6,5% para 6,7%, disse o Departamento do Trabalho. É a maior perda em um mês em 34 anos nos EUA, um sinal forte de que a contração da economia se acelerou dramaticamente. De acordo com o Departamento do Trabalho, há hoje 10,3 milhões de desempregados nos Estados Unidos. Os dados de novembro, com a 11ª queda mensal consecutiva, ficaram muito acima da previsão de economistas, que esperavam corte de 350 mil vagas. Desde janeiro, mais de 1,9 milhão de vagas em praticamente todas as áreas foram dizimados, com acentuada aceleração nos últimos três meses. (Folha de São Paulo - 06.12.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CHIP, Hermes. Energia em debate. DCI. São Paulo, 28 de novembro de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira, Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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