l IFE: nº 2.401 - 04
de dezembro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Workshop busca soluções para assimetria tarifária na área de distribuição Como explicar
que a região mais rica do Brasil, onde a renda per capita é maior, paga
cerca de 50% a menos pela energia elétrica do que a região de Mato Grosso,
com menor rende per capita? Para apontar alternativas para este problema
que provoca desequilíbrio econômico regional, o Grupo de Estudos do Setor
Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ) promove
na próxima quarta-feira, dia 10 de dezembro, o Workshop Assimetria Tarifária
na Distribuição. O objetivo é debater com os profissionais das principais
empresas distribuidoras este ponto da questão tarifária que afeta toda
a cadeia econômica. Como resultado final, o workshop vai formular um documento
a fim de propor alterações junto à Aneel no processo de formaçao de tarifas.
A abertura do workshop será feita pelo ex-ministro de Minas e Energia,
Nelson Hübner, tendo apresentações do procurador da Aneel, Márcio Pina
Marques, que fará a delimitaçao jurídica da questão tarifária; do diretor
da Abradee, Fernando Maia, que fará a interpretação da assimetria tarifária.
Além de mostrar as visões e proposições de representantes da Eletrobrás,
Neoenergia e Energias do Brasil, o workshop vai apresentar a delimitação
econômica da questão feita pela equipe de pesquisadores do GESEL/UFRJ.
A inscrição custa R$ 1.000,00, incluindo material completo para anotações,
2 coffee breaks, almoço e certificado de participação. Inscrições e informações
na Secretaria de eventos do GESEL, com Flora Genial pelos telefones (21)
3873-5249 e (21) 2542-2490 ; ou pelo e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br.
Site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/. (GESEL-IE-UFRJ - 03.12.2008)
2 Justiça mantém suspensa obras da hidrelétrica de Jirau O juiz federal
Élcio Arruda, da 3ª Vara Federal de Rondônia, manteve a liminar, dada
por ele mesmo, que suspende a execução das obras iniciais da usina hidrelétrica
de Jirau, no Rio Madeira (RO). O pedido de reconsideração tinha sido impetrado
na semana pessada pelo Ibama, de acordo com as informações da Agência
Estado. Os ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e Carlos Minc (Meio
Ambiente) contavam com a liberação das obras. Com a decisão também fica
ameaçado os planos do Consócio Enersus de antecipar o programa das obras
para começar a produzir energia já em 2012. (Setorial News - 3.12.2008)
3 Lobão: crise não adiará construção de refinarias O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, negou nesta quarta-feira (3) que as
obras de refinarias das Petrobras não serão adiadas e voltou a defender
o empréstimo que a petrolífera obteve junto à Caixa Econômica Federal.
O ministro adiantou também que os estudos sobre o novo marco regulatório
do setor de petróleo, para a exploração no pré-sal devem ser estar concluídos
até a próxima semana. "Há uma certa demora, para podermos fazer responsavelmente
esses estudos", declarou. De acordo com o ministro de Minas e Energia,
toda a sociedade será ouvida antes que qualquer decisão possa ser tomada
com relação às novas regras. "Não queremos fazer autoritariamente nenhuma
decisão dessa magnitude, sem ouvir todas as correntes ligadas ao setor",
declarou. (Setorial News - 3.12.2008) 4
Alusa acelera Foz do Rio Claro 5 Eólicas: Câmara veta PL que retira índice de nacionalização para usinas do Proinfa A Comissão
de Minas e Energia da Câmara dos Deputados vetou, na última terça-feira,
2 de dezembro, o projeto de lei n° 1.421, de autoria do deputado Rogério
Lisboa (DEM-RJ), que tinha o objetivo de permitir a participação direta
dos fabricantes de equipamentos de geração eólica no Programa de Incentivo
às Fontes Alternativas de Energia Elétrica sem a exigência, por um período
de dez anos, de índice de nacionalização para equipamentos e serviços.
O projeto de lei alteraria a lei número 10.438, de 26 de abril de 2002,
que prevê que o índice de nacionalização dos equipamentos deve ser de,
no mínimo, 50%. (CanalEnergia - 03.12.2008) 6 Artigo de João Francisco Salomão: "Energia - sinal de alerta" Em artigo
ao CanalEnergia, João Francisco Salomão, presidente da Federação das Indústrias
do Estado do Acre (Fieac), afirma que a recente autorização do governo
federal para o início das obras de Santo Antônio delimita um marco histórico
no processo de desenvolvimento da região, principalmente nos estados do
Acre e de Rondônia. Além disso, Salomão diz que ainda que haja problemas
com relação ao equacionamento da questão socioambiental e da sustentabilidade,
existem soluções adequadas. Assim, basta adotá-las, pois o País não pode
ficar paralisado ante um olhar anacrônico da relação entre desenvolvimento
e ecologia. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(CanalEnergia - 03.12.2008) 7 Hubner defende uso de energias limpas Nelson Hubner, ex-ministro interino da Minas e Energia, um dos mais cotados para substituir Jerson Kelman na presidência da Aneel ao término do seu mandato, deu entrevista ao jornal Gazeta Mercantil analisando, entre outros assuntos, a utilização de energias limpas. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (Gazeta Mercantil - 04.12.20008)
Empresas 1 Eletrobrás e Endesa vão estudar projetos conjuntos A Eletrobrás
e a Endesa Brasil assinaram ontem, no Rio de Janeiro, um protocolo de
intenções visando a realização, em conjunto, de estudos de pré-viabilidade
econômica, financeira e técnica de projetos para possíveis parcerias em
novos negócios. O protocolo tem validade de dois anos. Na cerimônia estiveram
presentes os presidentes da Eletrobrás, José Antonio Muniz, da Endesa
Brasil, Marcelo Llévenes, da Endesa Latinoamérica (Espanha), Pedro Larrea,
e do Conselho de Administração da Endesa Brasil, Mario Santos, além do
diretor de Administração da Eletrobrás, Miguel Colasuonno. Para Llévenes,
esta será uma parceria bastante proveitosa. "Estamos nos associando à
maior empresa de energia elétrica do Brasil. Temos um grande respeito
pela capacidade de engenharia e de construir grandes empreendimentos da
Eletrobrás. Portanto, se queremos ser grandes agentes do setor elétrico
no país, temos que nos associar à Eletrobrás", afirmou. (Valor Econômico
- 04.12.2008) 2 Justiça referenda revisões de tarifas da Celpe e Coelce As distribuidoras de energia do Ceará e de Pernambuco, Coelce e Celpe, conseguiram na Justiça referendar as revisões de tarifas feitas pela Aneel em 2005 e que reajustaram os preços da energia para o consumidor em mais de 30%. Nesta semana, a Coelce, do grupo Endesa, foi notificada oficialmente de uma decisão de primeira instância a seu favor, tomada em setembro. Já a Celpe, que pertence à Neoenergia, teve sua tarifa confirmada na terça-feira pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região. Da decisão do TRF só cabe recurso se os procuradores encontrarem argumentos de violação de lei federal ou da Constituição, segundo o advogado Vitor Ferreira de Brito, do escritório Sérgio Bermudes que defende a Celpe. Como o caso envolve uma resolução da Aneel, a Neoenergia está confiante que o assunto tenha terminado. (Valor Econômico - 04.12.2008) 3 Cemig discute oportunidades de negócios em energia elétrica com o setor sucroenergético A Cemig
(MG) realiza a partir desta quarta-feira, 3 de dezembro, em Uberaba (MG),
encontro para discutir oportunidades de negócios em energia elétrica com
o setor sucroenergético com produtores de açúcar e etanol do Triângulo
Mineiro e de Ribeirão Preto (SP). O evento tem como objetivo ampliar parcerias
no segmento de cogeração e divulgar vantagens para a formatação de negócios
na comercialização de energia e de créditos de carbono. O encontro continua
na quinta-feira, 4, com visita dos participantes à hidrelétrica e à estação
ambiental de Volta Grande. A empresa espera a participação de cerca de
200 representantes do setor. De acordo com o diretor de Desenvolvimento
de Novos Negócios da companhia, José Carlos de Mattos, a Cemig tem firmado
protocolos de intenção com diversas empresas interessadas em investir
em cogeração. Ele acredita que esses protocolos evoluem na implantação
e exploração de usinas de cogeração a bagaço de cana-de-açúcar. (CanalEnergia
- 03.12.2008) 4
Distribuidoras do RJ devem recorrer à Justiça 5 Cotiporã Energética incia testes de unidades de PCH no RS A Agência
Nacional de Energia Elétrica autorizou os testes das unidades geradoras
1 e 2 da pequena central hidrelétrica Cotiporã, no município de mesmo
nome, no Rio Grande do Sul. Segundo despacho 4.429 publicado no Diário
Oficial da União desta terça-feira, 2 de dezembro, a Cotiporã Energética
terá prazo de 60 dias para o envio de relatório final confirmando ou corrigindo
a potência estimada das unidades, cada uma com 9,75 MW de potência instalada.
(CanalEnergia - 03.12.2008) 6 Delta Energia avalia que leilão poderá ofertar volume acima de 20 MWmed O leilão
a ser promovido na próxima quinta-feira, 4 de dezembro, pela Delta Energia
poderá vender mais do que os 20 MWmed inicialmente anunciados. De acordo
com Mateus Andrade, sócio da comercializadora, existe a disponibilidade
para vender um volume maior de energia; no entanto, essa decisão só será
tomada durante o certame. "A decisão para aumentar o volume vai depender
da demanda e do preço que estará sendo ofertado", explicou Andrade. O
preço mínimo será anunciado apenas no dia do leilão. Segundo ele, a energia
que será vendida provém de consumidores industriais, que com a redução
no consumo de energia, não utilizarão todo o volume contratado para 2009.
"Já fizemos o contrato com esses consumidores e temos a energia disponível",
assegurou Andrade, acrescentando que a energia é proveniente de hidrelétricas.
(CanalEnergia - 03.12.2008) No pregão
do dia 03-12-2008, o IBOVESPA fechou a 35.296,70 pontos, representando
uma alta de 0,85% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,42
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,90%,
fechando a 15.753,21 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,67 ON e R$ 24,75 PNB, baixa de
0,30% e alta de 0,81%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 04-12-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 27,00 as ações ON, alta de 1,24% em relação ao dia
anterior e R$ 25,10 as ações PNB, alta de 1,41% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 04.12.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Curva de Aversão a Risco para o biênio 2009/2010 recebe contribuições a partir de hoje A Aneel
submete à consulta pública proposta de atualização das CAR dos subsistemas
Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte para o período 2009/2010,
resultante de estudos elaborados pelo ONS. A documentação está disponível
para consulta em Audiências/Consultas/Fórum na página eletrônica da Agência
(www.aneel.gov.br). O período para envio de contribuições por escrito
começa nesta quarta-feira (03/12) e termina em 11 de dezembro. (Aneel
- 03.12.2008) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 49,47% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 49,47%, apresentando queda de 0,12% em relação à medição do dia 01 de dezembro. A usina de Furnas atinge 72,45% de volume de capacidade. (ONS - 04.12.2008) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 92,61% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,32% em relação à
medição do dia 01 de dezembro, com 92,61% de capacidade armazenada. A
usina de Machadinho apresenta 95,43% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 04.12.2008) 4 NE apresenta 36,44% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,01% em relação à medição do dia 01 de dezembro, o Nordeste está
com 36,44% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 20,37% de volume de capacidade. (ONS - 04.12.2008) 5 Norte tem 24,76% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 24,76% com variação de -0,05%
em relação à medição do dia 01 de dezembro. A usina de Tucuruí opera com
15,80% do volume de armazenamento. (ONS - 04.12.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Comissão do Senado aprova projeto da Lei do Gás A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado aprovou nesta quarta-feira, 3 de dezembro, o projeto de lei que institui um marco regulatório para o setor de gás. O relator da matéria, senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), afirmou que o texto é fruto de um consenso do qual fizeram parte, entre outros, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e o senador Aloizio Mercadante (PT-SP). A votação dessa proposta - que ainda terá de ser analisada em duas outras comissões do Senado - foi adiada várias vezes na CCJ. O projeto, que havia sido aprovado na Câmara dos Deputados como PL 6.673/06, tramita no Senado sob a forma do PLC 90/07. Mercadante sugeriu que o texto seja apreciado diretamente em plenário, sem necessidade de passar pelas outras comissões. Para ler a minuta do parecer, clique aqui. (CanalEnergia - 03.12.2008) 2 Abegás: mercado de gás nos trilhos A Abegás
considera que o acordo fechado para a Lei do Gás finalmente coloca nos
trilhos a discussão em torno do assunto, que se arrasta há quatro anos,
afirmou o presidente da Abegás, Armando Laudório.O consenso em torno da
principal polêmica - a permissão para os autoprodutores construírem o
gasoduto sem que passe pela rede de distribuição - foi fundamental para
o fechamento do acordo no Senado. Nesse sentido, ficou decidido que para
que aqueles agentes poderão construir o duto, mas este terá de ser operado
e mantido pela distribuidora mediante o pagamento de tarifa. (Brasil Energia
- 03.12.2008) 3 Envio de gás ao Mato Grosso depende de logística na Bolívia Para que
o reabastecimento de gás natural a Mato Grosso seja realizado, a Companhia
Mato-grossense de Gás aguarda apenas que o governo boliviano assine contrato
que autoriza o transporte do gás nos gasodutos no território boliviano.
A expectativa era que o documento fosse assinado entre ontem à tarde e
hoje. Com a assinatura, as válvulas que controlam o envio do gás a Cuiabá
serão abertas e o gás chegará à companhia e poderá ser enviado aos seis
postos que abastecem com o GNV no Estado. as conversas vinham sendo mantidas
ontem e que tudo indica para um resultado positivo. (Gazeta Digital -
04.12.2008) 4 Petrobras encontra gás na Bacia do Espírito Santo A Petrobras
descobriu indícios da existência de gás na Bacia no Espírito Santo e notificou
a ANP, esta semana. A descoberta ocorreu no bloco BM-ES-5, em alto mar,
a uma profundidade de 60 metros, de acordo com o comunicado de rotina
enviado à ANP. Além disso, a estatal também notificou a Agência, que encontrou
sinais de petróleo no bloco BT-POT-9, em terra, na Bacia Potiguar. (Setorial
News - 3.12.2008) 5 Santa Catarina libera obras no gasoduto Bolívia-Brasil A Defesa Civil de Santa Catarinou liberou, na noite deste terça-feira (2), as obras de conserto no gasoduto Bolívia-Brasil, em Gaspar. As obras serão retomadas nesta quarta-feira. O duto está rompido desde o dia 23, em decorrência das fortes chuvas, e as obras haviam sido suspensas por motivo de segurança. De acordo com o major Márcio Luiz Alves, diretor da Defesa Civil, a empresa TBG, responsável pelo gasoduto, apresentou um plano de contingência especial com o objetivo de garantir a integridade física do pessoal que trabalha na obra. A Defesa Civil vai coordenar a segurança da obra e fazer um acompanhamento até o seu final. (Setorial News - 3.12.2008)
Grandes Consumidores 1 Brasil responde por 76% do corte da Vale A Vale do
Rio Doce anunciou ontem ter demitido 1.300 empregados, sendo 76% dos desligamentos
efetivados no Brasil, principalmente nas áreas de administração, mineração
e logística da Estrada de Ferro Vitória a Minas que teve redução na carga
de minério. As operações em Minas Gerais foram as mais afetadas, onde
a Vale cortou produção nas minas de Feijão, Mar Azul e Jangada, o equivalente
a 30 milhões de toneladas anuais. O número de demitidos equivale a 2,1%
dos 62 mil funcionários da mineradora em 30 países. O presidente da empresa,
Roger Agnelli, já havia antecipado em entrevistas que a companhia está
"fazendo ginástica" para demitir o mínimo possível de pessoal. (Valor
Econômico - 04.12.2008) 2 Nova oferta pela Aracruz é preparada O Grupo
Votorantim deve pedir desconto nos R$ 2,7 bilhões oferecidos em agosto
para a compra de 28% da Aracruz O grupo Votorantim deve fazer em breve
uma nova oferta para comprar a participação de 28% da família Lorentzen
e seus sócios na Arapar. Executivos ligados à Arapar dizem que uma proposta
pode ser encaminhada até o dia 19. Pessoas ligadas ao Votorantim asseguram
que o grupo mantém o interesse e fará nova oferta, mas só depois de renegociado
o pagamento da dívida de US$ 2,1 bilhões da Aracruz causada pelas perdas
com derivativos de câmbio. (Valor Econômico - 04.12.2008) 3 Votorantim demite 118 após adiar projeto de celulose no Sul do País Depois de
adiar o cronograma do projeto Losango, que previa colocar em operação,
no segundo semestre de 2011, uma fábrica de celulose no Rio Grande do
Sul, a VCP demitiu 118 funcionários que trabalhavam no viveiro de mudas
da empresa em Capão do Leão, região sul do estado. Outros 89 empregados
permanecerão trabalhando para a produção de mudas que alimentará a base
florestal de 140 mil hectares. A companhia atribuiu a decisão "aos impactos
da desaceleração da economia global, com a conseqüente redução na demanda
internacional por commodities", o que motivou "medidas de adequação do
nível de produção". Não foi anunciado novo cronograma para a fábrica gaúcha.
O plano original previa que o conselho de administração iria avaliar o
projeto em julho de 2009 e, se aprovado, a compra de equipamentos começaria
no segundo semestre do próximo ano. (DCI - 04.12.2008) 4 Vale demite 1,3 mil funcionários, maioria no Brasil A Vale confirmou
que já demitiu 1,3 mil funcionários no Brasil e no exterior, o que representa
2,1% do total de 60 mil funcionários. No mercado interno, a Vale emprega
47,5 mil pessoas. Segundo a empresa, a maior parte dos funcionários demitidos
e colocados em regime de férias coletivas está concentrada nas unidades
de Minas Gerais. A Vale já havia anunciado a redução de dois terços da
produção de sua joint venture Samarco localizado no estado a partir do
mês passado até "meados de 2009" para ajuste às "condições de mercado
atuais". (DCI - 04.12.2008) 5 Pacotes da China devem favorecer siderúrgicas As maiores
siderúrgicas da China vão "ter vantagens" com a desaceleração econômica,
uma vez que bancos "prudentes" estarão mais do que dispostos a fornecer
crédito, após o corte nos juros e a promessa do governo de US$ 584 bilhões
em gastos, disse a Associação de Mineradoras da China. Os gastos com investimentos
no quarto trimestre deste ano apenas em ferrovias vão criar uma demanda
de 1,6 milhão de toneladas de aço, segundo a Comissão Nacional de Desenvolvimento
e Reforma. (DCI - 04.12.2008) 6 Petroquímica União vende açõese já pode sair da Bolsa A Petroquímica
União informou que em Oferta Pública de Aquisição de Ações, para cancelamento
de registro, movimentou R$ 271,58 milhões em 583 negócios no pregão de
ações, ao preço de R$ 15,39 por ação. (DCI - 04.12.2008) 7 Setor passa rapidamente de escassez a excesso de aço Em dois
meses e meio, o setor siderúrgico passou de um cenário mundial de escassez
de oferta para o outro extremo, de excesso de aço e retração da demanda.
Resultado inevitável: revisão e eventual suspensão de investimentos do
setor. No Brasil, entraram automaticamente na geladeira projetos avaliados
em US$ 13 bilhões, com planos de efetivação a partir de 2010, e que representariam
aumento de capacidade de produção de aço em 16,5 milhões de toneladas.
Segundo avaliação do IBS estes investimentos, tidos como certos até o
início da crise, estão ameaçados. (Gazeta Digital - 04.12.2008)
Economia Brasileira 1 BNDES prevê emprestar R$ 100 bi em 2009 O vice-presidente do BNDES, Armando Mariante, afirmou que o banco trabalha com previsão inicial de R$ 100 bilhões em desembolsos para o ano que vem, acima dos R$ 90 bilhões que devem ser liberados este ano. Mariante explicou que o banco está sendo procurado por empresas para compensar o sumiço do crédito no mercado internacional devido à crise financeira. Segundo ele, até o momento, a instituição tem tido uma atuação "pró-ativa", com a criação de linhas de pré-embarque para exportadores, que atingirão demanda de R$ 1 bilhão, e com a abertura de outra linha de R$ 6 bilhões para garantir capital de giro às companhias. "Entendemos que era hora de o BNDES dar esse socorro, em um momento de crédito mais difícil, mais escasso e mais caro", afirmou Mariante. (Valor Econômico - 04.12.2008) 2 Governo quer atuar para reduzir demissões Os efeitos da crise econômico-financeira sobre o emprego entraram na pauta do governo, que estuda medidas para minimizar o impacto da desaceleração sobre o mercado de trabalho. Ontem, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, reconheceu que a crise internacional vai gerar desemprego no Brasil, ressalvando, contudo, que o país não entrará em recessão. Ministra Dilma Rousseff, para os deputados: desaceleração deve persistir até o fim do primeiro trimestre de 2009. Durante audiência conjunta para seis comissões temáticas da Câmara, Dilma admitiu que o atual cenário "poderá causar inflexão nos empregos", mas disse que o governo vai "utilizar todos os instrumentos possíveis para evitar que essa inflexão seja maior ainda". Após a audiência, ao ser informada de que a Vale demitira 1,3 mil funcionários no mundo e colocara outros 5,5 mil em férias coletivas escalonadas, a ministra acrescentou que "empresas que dependem de exportações terão um ajuste mais difícil". (Valor Econômico - 04.12.2008) 3
Desemprego aumentará em 2009, admite governo 4 Pessimismo cresceu entre empresários Os empresários
da construção civil estão bastante pessimistas. Além das dificuldades
do setor, o que mais os preocupa é o cenário macro-econômico, já que o
desemprego e a queda da renda impactam diretamente o setor. Sondagem realizada
pelo Sindicato das Indústrias da Construção (SindusCon-SP) com 235 empresas,
algumas delas de capital aberto, indica que houve uma reversão considerável
da expectativa em relação ao crescimento econômico. Na comparação com
novembro do ano passado, o recuo foi da ordem de 50%. Os entrevistados
também se mostraram pessimistas em relação à condução da política econômica.
"Os empresários estão mais preocupados com as perspectivas da economia
do que com o próprio setor", disse Sérgio Watanabe, presidente do SindusCon.
(Valor Econômico - 04.12.2008) 5 BC dá sinais de que vai manter os juros inalterados em 13,75% Por ainda
não saber qual será o impacto da desvalorização do real frente ao dólar
e da desaceleração da economia sobre a inflação, o BC dá sinais de que
manterá os juros inalterados em 13,75% ao ano, na reunião da próxima semana
do Copom. Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente
do BC, Henrique Meirelles, primeiro tiveram um encontro e, em seguida,
foram conversar com o presidente Lula, no Palácio do Planalto. Em ambas
as reuniões, ficou claro que o governo não tem uma avaliação conclusiva
sobre o real estado do nível da atividade econômica: se a desaceleração
é forte e prosseguirá, ou se os últimos dados da produção industrial representam
o pior momento da crise, o mês de outubro, quando nem banco emprestava
para banco, e isso não se reproduzirá nos próximos meses. (Valor Econômico
- 04.12.2008) 6 Dilma afirma que Brasil não está em recessão O anúncio da demissão de 1,3 mil funcionários da Vale não significa que o Brasil esteja em crise ou em processo de recessão. A afirmação foi feita ontem (3) pela ministra Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil da Presidência da República, após participar, na Câmara dos Deputados, de audiência pública sobre os efeitos da crise econômica mundial no Brasil. A ministra afirmou que empresas com mais dependência das exportações vão enfrentar maiores dificuldades neste momento de redução de crédito internacional. "Estamos em um processo de desaceleração econômica, mas isso não significa que o Brasil vai entrar em recessão, em uma crise profunda.", disse Dilma. (Agência Brasil - 03.12.2008) 7
País tem saldo negativo de US$ 7,159 bi no fluxo cambial em novembro 8 BC faz novo leilão e destina US$ 1,957 bi a exportador O BC realizou
ontem mais um leilão de venda de dólares para instituições financeiras,
que deverão aplicar os recursos na oferta de financiamento as exportações.
Foram ofertados US$ 2 bilhões e vendidos US$ 1,957 bilhão. O BC aceitou
16 propostas, sendo que os compradores pagarão comissão equivalente a
Libor (taxa de juros do mercado londrino) de terça-feira, mais 1%. A operação
prevê a venda e a recompra dos recursos pelo Banco Central. A data de
liquidação da venda será no próximo dia 5, com taxa de R$ 2,382, e a compra,
no dia 16 de janeiro de 2009, com taxa de R$ 2,405668. (DCI - 04.12.2008)
9 Brasil sentirá menos a crise, avalia Bird Apesar de
considerar que os emergentes estão em melhor situação diante da crise,
o economista-chefe adjunto do Bird, Alessandro Rebucci, disse que o pior
da crise ainda está por vir e pode causar maiores danos na economia global.
Em palestra na edição extraordinária do Fórum Nacional realizado no Rio,
Rebucci considerou que é importante que continuem a ser adotadas medidas
para evitar que a recessão nos países desenvolvidos se torne uma depressão.
Ele criticou a atual arquitetura financeira mundial e afirmou que provavelmente
será necessário um redesenho da ordem econômica. "Achar que o pior já
passou não ajuda. Alguma vida foi reinjetada no mercado financeiro. Acho
que o pior está por vir com reflexos na economia real, pressão sobre as
rendas e orçamentos inclusive nos países que estão em melhor condição",
observou Rebucci. (Valor Econômico - 04.12.2008) O dólar
comercial apresentava há instantes elevação de 1,21%, a R$ 2,503 na compra
e a R$ 2,505 na venda. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados
na BM & F declinavam 0,09%, a R$ 2,520. Ontem, o dólar comercial avançou
3,46%, a R$ 2,473 na compra e R$ 2,475 na venda. (Valor Online - 04.12.2008)
Internacional 1 Argentina acaba com os subsídios para o gás O Governo
argentino anunciou a eliminação de 415 milhões de dólares nos subsídios
ao gás, o que implicará um aumento nas tarifas dos grandes consumidores
residenciais e industriais. Esta é a quarta vez em quatro meses que o
Governo reduz os subsídios à energia numa tentativa de conter o gasto
ante a crescente incerteza sobre a solidez financeira do país. Segundo
fontes ministeriais, o Governo poupará cerca de 415,4 milhões de dólares.
(Portafolio - Colômbia - 03.12.2008) 2 Disponibilidade de energia no Peru O Ministério
de Energia e Minas informou que no primeiro trimestre de 2009 se convocará
um leilão de 500 Mw de potência que gerarão as futuras centrais hidroelétricas.
Este processo busca viabilizar a construção destes projetos de geração.
Detalhou que estes 500 Mw correspondem às centrais hidroelétricas que
já contam com estudos da viabilidade estão prontas para iniciar sua construção.
Este processo permitirá que os investidores possam ter assegurada a energia
que produzirão as centrais hidroelétricas, que por sua vez tornará rentáveis
estes projetos que requerem um grande investimento. Alem disso, o leilão
garantirá o abastecimento a médio e longo prazo, viabilizando entradas
em novos projetos. (El Peruano - Peru - 04.12.2008) 3 Tarifas elétricas peruanas baixariam neste mês Este mês baixariam as tarifas elétricas devida a caída que registra o preço do petróleo residual, combustível que tem impacto importante na fixação tarifaria, projetou o titular do Ministério de Energia e Minas, Pedro Sánchez. Tem sido revisto, explicou, o valor que se transferirá às empresas elétricas, e isto permitiria uma redução, pela qual o Organismo Supervisor do Investimento em Energia e Minério (Osinergmin) deverá aprová-lo no seu momento. Disse que os mecanismos de fixação tarifária que utiliza o regulador datam de muitos anos e que estão bem sustentados, porém não se mostrou a favor de que uma consultora externa revise a fórmula de cálculo das tarifas. (El Peruano - Peru - 04.12.2008) 4
EDF anuncia oferta para compra da Constellation
Biblioteca Virtual do SEE 1 BRASIL. "Minuta do Parecer nº - Da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 90, de 2007, que dispõe sobre as atividades relativas ao transporte de gás natural, de que trata o art. 177 da Constituição Federal". Brasília, 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 CILENTO, Mario. "Energia - sinal de alerta" CanalEnergia. Rio de Janeiro. 03 dezembro 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 AMERICANO, Ana Cecília. "Ex-ministro defende uso de energias limpas". Gazeta Mercantil. São Paulo, 04 de dezembro de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
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