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IFE: nº 2.400 - 03 de dezembro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Fórum GESEL/UFRJ coloca em debate temas que estarão na agenda do setor elétrico em 2009
2 Advogado ligado à Odebrecht participa de ação contra Jirau
3 Minc espera que liminar que paralisou obras de Jirau seja derrubada
4 Justiça nega tentativa de suspensão de licenciamento da UHE Mauá
5 GESEL: Crise financeira terá impactos diferentes nos mercados de energia do país
6 BNDES aprova operação de limite de crédito para o setor elétrico
7 Siemens negocia contratos para hidrelétrica de Jirau

Empresas
1 Itaipu bate recorde horário em novembro
2 BNDES libera crédito de R$900 mi para EDP-Energias do Brasil
3 Cemig busca sinergia no 10º bid
4 Aneel vence impasse judicial sobre revisão tarifária da Celpe em 2005
5 Distribuidoras vão pagar R$ 27,038 mi em CCC
6 Ceam terá que pagar R$ 132,5 mil de multa
7 Manaus Energia inicia testes de 28 unidades da UTE Flores
8 Cosern assumirá serviços de cooperativa no RN

9 BIP Netherlands Holding recebe controle de transmissoras

10 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Atraso nas garantias deixa leilões do em xeque
2 Leilão A-3: Cibepar pede prorrogação de prazo para depósito de garantias

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Lobão garante que não faltará energia nos próximos quatro anos
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 49,59%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 92,93%

4 NE apresenta 36,43% de capacidade armazenada

5 Norte tem 24,81% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Lobão diz que gás boliviano não está fazendo falta
2 Porto de Itajaí e gasoduto voltam a operar em até 20 dias
3 Nova térmica no AM
4 Arsesp analisa pedido de Comgás
5 Eletronuclear: tarifa sobe 8,67% para R$ 130,79 por MWh

Grandes Consumidores
1 Abal divulga sua última previsão para 2008
2 Siderúrgicas japonesas pedem o cancelamento de entregas
3 Vale não vê continuidade do aumento de preços de matérias-primas
4 Aracruz não chega a acordo com bancos

Economia Brasileira
1 Produção cai 1,7% em outubro, com queda em máquinas e automóveis
2 Redução da atividade industrial brasileira já era esperada, diz Miguel Jorge

3 FGTS libera mais R$ 3 bi para setor de construção
4 Mantega descarta retração da economia
5 Investimento terá desaceleração, diz BNDES
6 Fiesp defende proteção à indústria contra importado
7 Juros no país estão "acima do bom senso", afirma Lula
8 CNI vincula investimento à queda na taxa de juros
9 Juro alto reduz o lucro dos bancos, diz BC
10 MP que autoriza o BC a socorrer bancos é aprovada
11 Governo insiste na previsão de 4% de crescimento em 2009
12 Governo pode financiar importação de insumos 11 Governo insiste na previsão de 4% de crescimento em 2009
13 Escassez de dólares afetará PIB de 2009
14 Investimentos no PAC ultrapassarão R$ 1 tri
15 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Paraguai vai auditar dívida externa e pode incluir Itaipu
2 EDF deve fazer nova oferta pra compra de grupo americano
3 Bancos e setor de energia ajudam alta do mercado europeu
4 Edison explorará campo de gás egípcio
5 YTL Power anuncia compra de geradora

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Fórum GESEL/UFRJ coloca em debate temas que estarão na agenda do setor elétrico em 2009

Crise econômica internacional, renovação das concessões, assimetria tarifária, continuidade dos leilões de geração e transmissão, tendências de preço da energia para o mercado livre, investimentos em novos projetos para garantir a oferta futura de energia, segurança energética e licenciamento ambiental. Esta lista de temas está na pauta do Fórum/GESEL: Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro - 2009, que o Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ) promove na próxima segunda-feira, dia 8 de dezembro, no Rio de Janeiro. O objetivo é analisar e debater as perspectivas do planejamento energético, da política energética, da operação do sistema elétrico, da regulação e da comercialização de energia no mercado livre, além de discutir os impactos da crise econômica no setor elétrico brasileiro. Para delimitar os parâmetros para o panorama do setor de energia elétrica em 2009, o fórum reunirá os seguintes nomes: Marcio Zimmerman, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME); Mauricio Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE); Hermes Chipp, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS); Edvaldo Santana, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); e Antônio Carlos Fraga Machado, presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Inscrições e informações na Secretaria de eventos do GESEL, com Flora Genial pelos telefones (21) 3873-5249 e (21) 2542-2490 ; ou pelo e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br. Site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/. (GESEL-IE-UFRJ - 03.12.2008)

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2 Advogado ligado à Odebrecht participa de ação contra Jirau

A Licença de Instalação da UHE Jirau foi suspensa por liminar da 3ª Vara da Justiça Federal de Rondônia. A ação, proposta pelo Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais, questiona a emissão de licença parcial e a mudança do eixo da usina. Segundo divulgado na Folha de São Paulo, logo após a advogada da ONG propor a ação, ela transferiu seus poderes para Cleyton Conrad Kussler, advogado que trabalha para a Odebrecht em Porto Velho. A Odebrecht participava do consórcio que perdeu o leilão de Jirau e também participou dos estudos de viabilidade da usina. Vale lembrar todos os esforço da Odebrecht em criar barreiras à entrada de competidores, através de contratos de exclusividade que o CADE e SDE conseguiram derrubar. Esta atitude de barrar o inicio das obras na janela hidrológica de 2008, pode colocar em risco a possibilidade da sociedade brasileira ter acesso a energia limpa, renovável e barata, pois a alternativa será, em última instância, o acionamento de usinas térmicas a óleo. (Folha de São Paulo - 28.11.2008 e GESEL-IE-UFRJ, 03.12.2008)

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3 Minc espera que liminar que paralisou obras de Jirau seja derrubada

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, acredita que a liminar que suspendeu o início das obras da hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, deve ser derrubada. O recurso movido pelo Ibama será julgado nesta quarta-feira, pelo juiz da 3ª Vara Federal da Justiça em Rondônia. "A expectativa é que amanhã a gente consiga reverter isso (as obras) na Justiça local sem precisar recorrer ao TRF da Primeira Região", afirmou Minc. Organizações ambientais conseguiram, no dia 21 de novembro, a liminar que suspendia a licença concedida pelo Ibama para a instalação do canteiro de obras. No dia 28 do mesmo mês, o Ibama entrou pedido de reconsideração. (Setorial News - 02.12.2008)

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4 Justiça nega tentativa de suspensão de licenciamento da UHE Mauá

O juiz federal Antônio César Bocheneck, da 2ª Vara Federal de Ponta Grossa, negou liminar requerida pela ONG Liga Ambiental que tinha como objetivo suspender o licenciamento ambiental da hidrelétrica de Mauá (PR, 361 MW). O grupo alegou que a concessão da licença de instalação foi emitida com a licença prévia expirada. A justiça reconheceu que o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) deveria ter verificado o cumprimento das exigências antes da emissão da licença de instalação. Apesar disso, a decisão indeferiu a medida cautelar considerando a falta de demonstração do perigo da demora na decisão final do processo. (CanalEnergia - 02.12.2008)

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5 GESEL: Crise financeira terá impactos diferentes nos mercados de energia do país

A crise econômica internacional terá impactos diferenciados nos mercados livre e regulado. Na avaliação do professor Nivalde de Castro, coordenador do GESEL/UFRJ, os impactos da crise vão depender da intensidade da queda do PIB e a duração dos efeitos. Castro destaca que o mercado livre já verifica um "desestressamento rápido e forte", que pode ser medido pelo preço da energia negociada nos contatos bilaterais. Para o mercado cativo, avalia, a desaceleração da demanda não deve gerar graves conseqüências. Castro destacou, porém, que a valorização do dólar frente ao real deve resultar em aumento das tarifas - reflexo dos contratos de Itaipu, que são dolarizados. Para o ano que vem, Castro afirma que não vê repetição do risco para a operação do sistema, diante da postura preventiva do ONS, com a implantação dos níveis-meta dos reservatórios. No campo regulatório, um ponto de preocupação do setor é o da assimetria tarifária, que tem gerado distorções e desequilíbrio econômico regional. (GESEL -CanalEnergia - 02.12.2008)

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6 BNDES aprova operação de limite de crédito para o setor elétrico

O BNDES aprovou ontem a primeira operação de limite de crédito para o setor elétrico, liberando financiamento de 900 milhões de reais para a EDP-Energias do Brasil. Os recursos serão destinados ao plano de investimentos do grupo para 2008-2012. (DCI - 03.12.2008)

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7 Siemens negocia contratos para hidrelétrica de Jirau

Interessada em fornecer equipamentos para a usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO), a alemã Siemens já iniciou conversas com a belgo-francesa Suez, empresa que lidera o consórcio vencedor do leilão. A informação foi dada pelo diretor de Energia da filial brasileira da Siemens, Newton Duarte, depois da apresentação dos resultados da empresa em seu ano fiscal de 2008, que acabou no último dia 30 de setembro. Segundo o executivo, a Siemens quer fornecer ao empreendimento turbinas e geradores, além de outros componentes para subestações. (Valor Econômico - 03.12.2008)

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Empresas

1 Itaipu bate recorde horário em novembro

O maior volume já produzido pela usina binacional de Itaipu em uma hora foi atingido no dia 20 de novembro: 7.178 MWh/h, no setor de 50 Hz. O recorde anterior era do dia 13 de outubro, 7.054 MWh, informou a instituição nesta terça-feira (2). No mês, a usina produziu 7.381.531 MWh. De janeiro a outubro, a produção acumulada chega a 87.316.923 MWh. Segundo seus diretores, basta repetir a geração de novembro para Itaipu atingir 94.698.454 MWh, superando finalmente o recorde histórico do ano 2000, de 93,493.428 MWh. E a produção deste ano só não será maior porque nestes dois últimos meses do ano a geração ficou abaixo da média mensal de 2008: 8.608.950 MWh. (Setorial News - 02.12.2008)

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2 BNDES libera crédito de R$900 mi para EDP-Energias do Brasil

O BNDES aprovou na terça-feira a primeira operação de limite de crédito para o setor elétrico, liberando financiamento de 900 milhões de reais para a EDP-Energias do Brasil. Segundo o banco, os recursos serão destinados à complementação do plano de investimentos do grupo para o período 2008-2012, que prevê uma carteira de 4,6 bilhões de reais em projetos. Os projetos incluem a construção de seis PCHs, refletindo tendência de aumento da participação dessas pequenas usinas no parque gerador do grupo. (Reuters - 02.12.2008)

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3 Cemig busca sinergia no 10º bid

Estreante em leilões da ANP, a Cemig vai buscar na 10ª rodada da agência, programada para o próximo dia 18, sinergia entre os seus negócios de energia elétrica e gás natural. A empresa mineira confirmou na terça-feira, 2, que pretende disputar a concessão de blocos na Bacia do São Francisco no leilão. A meta da empresa é expandir a oferta do energético para a Gasmig, distribuidora mineira de gás natural, que também é controlada pela própria Cemig. A empresa pretende expandir a oferta do combustível no estado e também converter a térmica Iguarapé (131 MW), que hoje opera a óleo combustível, para gás natural. (Brasil Energia - 02.12.2008)

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4 Aneel vence impasse judicial sobre revisão tarifária da Celpe em 2005

O TRF-5 julgou procedente a apelação da Aneel contra a sentença da 3ª Vara Federal de Pernambuco, sobre o processo de revisão tarifária periódica da Celpe, em 2005. Segundo o processo analisado na terça-feira, 2, o tribunal de segunda instância reconheceu que não havia ilegalidade ou ilegitimidade na decisão da agência, que na ocasião homologou percentual de 32,54%. A decisão não refletirá em recálculos nas tarifas da Celpe. (CanalEnergia - 02.12.2008)

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5 Distribuidoras vão pagar R$ 27,038 mi em CCC

As distribuidoras vão recolher R$ 27,038 milhões referente às quotas da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis do Sistema Isolado de novembro. O valor deverá ser recolhido até o dia 10 de dezembro. As empresas do Sudeste pagarão a maior quota de R$ 15,35 milhões, segundo despacho 4.412 da Aneel publicado no D.O.U. da segunda-feira, 1º de dezembro. As concessionárias do Sul vão recolher R$ 5,051 milhões e as do Nordeste, R$ 3,772 milhões. As distribuidoras do Centro-Oeste pagarão R$ 1,74 milhão e Norte, R$ 1,123 milhão. (CanalEnergia - 02.12.2008)

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6 Ceam terá que pagar R$ 132,5 mil de multa

A Aneel negou recurso e manteve multa aplicada à Ceam por não enviar os relatórios do programa de P&D dentro do prazo, além de descumprir o investimento mínimo fixado pela agência. A Aneel decidiu recusar o recurso, entregue com atraso, e manteve a multa de R$ 132.553,55. A Aneel também reduziu multa aplicada à Santa Cruz Energia, que foi punida pelo descumprimento do cronograma para o início de operação comercial da central geradora Eolielétrica Púlpito. A Aneel deu provimento parcial ao recurso interposto pela geradora e reduziu a multa aplicada de R$ 90.011,62 para R$ 900,11. (CanalEnergia - 02.12.2008)

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7 Manaus Energia inicia testes de 28 unidades da UTE Flores

A Aneel autorizou os testes de 28 unidades geradoras da térmica Flores, em Manaus. A Manaus Energia, responsável pelo empreendimento, terá até 60 dias para enviar relatório final confirmando ou corrigindo a potência das unidades, que somam 29,6 MW de capacidade instalada adicional. Segundo despacho 4.406 publicado no D.O.U. da segunda-feira, 1º de dezembro, 20 unidades tem 1 MW de potência, enquanto as outras oito tem 1,2 MW cada. Além disso, a Aneel aprovou o início da operação de 12 unidades geradoras, cada uma com 2,1 MW, da central geradora eólica Paracuru, no Ceará. Com potência limitada a 1,95 MW, as unidades somam 23,4 MW. O empreendimento pertence à Eólica Paracuru Geração e Comercialização de Energia. (CanalEnergia - 02.12.2008)

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8 Cosern assumirá serviços de cooperativa no RN

A Cosern assumirá os serviços de distribuição exercidos pela Cooperativa de Eletrificação Rural do Alto Oeste (Ceraol). A Aneel determinou a mudança alegando que a cooperativa não vem prestando atendimento adequado aos consumidores. Segundo a resolução autorizativa 1.695 publicada no D.O.U. da segunda-feira, 1º de dezembro, a empresa terá até 60 dias para assumir os serviços de distribuição nos seis municípios da área de atuação da Ceraol. O mesmo prazo foi dado pela agência para o levantamento, identificação e avaliação dos ativos da cooperativa que deverão ser incorporados pela concessionária mediante indenização. (CanalEnergia - 02.12.2008)

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9 BIP Netherlands Holding recebe controle de transmissoras

A Aneel aprovou na última semana a transferência, da Brookfield Brasil TBE Participações para a BIP Netherlands Holding B.V., do controle acionário das transmissoras Eate, Erte, Etep, ECTE e Entre. As empresas exploram trechos de linhas de transmissão em diversos pontos do território brasileiro, segundo a Aneel. (CanalEnergia - 02.12.2008)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 02-12-2008, o IBOVESPA fechou a 35.000,84 pontos, representando uma alta de 0,75% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,64 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,01%, fechando a 15.304,90 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,75 ON e R$ 24,55 PNB, alta de 0,38% e baixa de 1,01%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 03-12-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,75 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 25,32 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 03.12.2008)

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Leilões

1 Atraso nas garantias deixa leilões do em xeque

Uma só empresa, a Cibe Participações, que pertence aos grupos Bertin e Equipav, se comprometeu a produzir 63% da energia contratada nos dois últimos leilões do governo federal, ou 2.671 MW, e essa concentração começa a mostrar os riscos a que está exposto o governo federal para fechar o balanço de oferta e demanda do insumo nos próximos anos. A empresa não depositou as garantias devidas, na última sexta-feira, para levar adiante o projeto de construção de seis usinas termelétricas vendidas no leilão de A-3, em que a energia é entregue a partir de 2011. Com isso, o risco é de agora a empresa também não ter como garantir as obras de outras 15 usinas que vendeu no leilão de A-5, realizado em setembro, em que a energia é entregue a partir de 2013. (Valor Econômico - 03.12.2008)

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2 Leilão A-3: Cibepar pede prorrogação de prazo para depósito de garantias

A Cibe Participações e Empreendimentos informou nesta terça-feira, 2 de dezembro, que pediu prorrogação de 90 dias no prazo para entrega das garantias de fiel cumprimento da construção e da operação das seis térmicas a óleo combustível B1 contratadas no último leilão A-3, realizado no último dia 17 de setembro. Segundo a Cibepar, o pedido de adiamento foi feito porque, devido às condições atuais de mercado de crédito, não houve condições de conseguir a apólice junto às seguradoras. A requisição está sendo analisada pela Aneel. Segundo a Aneel, o diretor Romeu Rufino foi sorteado para relatar o assunto. A previsão é que Rufino coloque o assunto em discussão em uma das duas últimas reuniões de diretoria deste ano, em 9 ou 16 de dezembro. Caso não seja aceito o pedido de prorrrogação, a Comissão de Licitação tem duas opções: convocar os concorrentes que não fizeram lances ou convocar novo leilão. (CanalEnergia - 02.12.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Lobão garante que não faltará energia nos próximos quatro anos

Não há risco de apagão nem de falta de petróleo, gás natural, diesel ou etanol no país até 2012. A garantia é do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, após reunião ontem do Conselho Nacional de Política Energética que fez um balanço sobre oferta e demanda de energia no país para os próximos quatro anos. Edison Lobão afirmou que o cronograma de construção de hidrelétricas e térmicas está sob controle, e manifestou otimismo quanto a uma decisão da Justiça Federal de Rondônia sobre a construção da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO). (Agência Brasil - 02.12.2008)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 49,59%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 49,59%, apresentando queda de 0,11% em relação à medição do dia 30 de novembro. A usina de Furnas atinge 72,45% de volume de capacidade. (ONS - 03.12.2008)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 92,93%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,56% em relação à medição do dia 30 de novembro, com 92,93% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 94,25% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 03.12.2008)

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4 NE apresenta 36,43% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,05% em relação à medição do dia 30 de novembro, o Nordeste está com 36,43% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 20,18% de volume de capacidade. (ONS - 03.12.2008)

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5 Norte tem 24,81% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 24,81% com variação de -0,12% em relação à medição do dia 30 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 16,06% do volume de armazenamento. (ONS - 03.12.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Lobão diz que gás boliviano não está fazendo falta

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou que o país deixou de receber entre dois e quatro milhões de metros cúbicos de gás boliviano por dia em razão dos danos causados ao gasoduto Bolívia-Brasil pelas chuvas em Santa Catarina. Ele garantiu que esse volume não está fazendo falta e que o país não está pagando pelo gás não recebido, pois o produto está sendo comercializado, pela Bolívia, com outros países. (Agência Brasil - 02.12.2008)

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2 Porto de Itajaí e gasoduto voltam a operar em até 20 dias

O porto de Itajaí e o trecho catarinense do Gasoduto Brasil-Bolívia, atingidos pelas enchentes em Santa Catarina, devem voltar a operar em no máximo 20 dias. As estimativas foram feitas ontem pelos ministros Pedro Britto (Secretaria Especial dos Portos) e Edison Lobão (Minas e Energia). Segundo Britto, a prioridade na recuperação do porto será a dragagem da área. Ele acredita que, em no máximo 20 dias, o porto volte a operar. O governo já anunciou que vai liberar R$ 350 milhões para as obras de recuperação. "O problema mais urgente é fazer a dragagem do canal de aproximação. Esperamos que entre 15 e 20 dias o porto comece a operar", afirmou. O ministro disse que em até três meses o porto estará funcionando com plena capacidade. (Valor Econômico - 03.12.2008)

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3 Nova térmica no AM

A Eletronorte abriu chamada pública para buscar parceiros privados para elaborar estudos de viabilidade de uma térmica com 600 MW de capacidade instalada e operando em ciclo combinado. A usina seria instalada no município de Manaus, que ainda não está conectado ao SIN. As empresas interessadas têm até o próximo dia 15 para enviar propostas. A chamada pública também prevê a implantação de um sistema de transmissão associado à usina, em 230 kV. A idéia é formar uma SPE para obter autorização da Aneel para operar como produtor independente de energia. (Brasil Energia - 02.12.2008)

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4 Arsesp analisa pedido de Comgás

A Arsesp ainda não decidiu se autoriza o pedido da Comgás de repasse tarifário para cobrir perdas com a defasagem no preço do gás. A decisão deve sair ainda nesta semana. Se autorizado, o repasse significa uma alta de 30% na tarifa do gás industrial. A tendência é que o repasse seja dividido em duas ou três vezes. (Folha de São Paulo - 03.12.2008)

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5 Eletronuclear: tarifa sobe 8,67% para R$ 130,79 por MWh

A diretoria da Aneel autorizou nesta terça-feira, 2 de dezembro, o reajuste da tarifa da Eletronuclear em 8,67%. Com isso, o preço da energia nuclear sobe para R$ 130,79 por MWh a partir da próxima sexta-feira, 5. Segundo Romeu Rufino, diretor-relator da matéria, o preço foi impactado pelo aumento "significativo" de custos diretos e de reestruturação de dívida. (CanalEnergia - 02.12.2008)

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Grandes Consumidores

1 Abal divulga sua última previsão para 2008

A Abal divulgou, ontem, sua última previsão do ano para o mercado interno de alumínio. Segundo a entidade, o consumo doméstico de produtos transformados de alumínio em 2008 deve atingir o volume de pouco mais de 1 milhão de toneladas, representando um aumento de 12% em relação ao ano de 2007. (DCI - 03.12.2008)

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2 Siderúrgicas japonesas pedem o cancelamento de entregas

A Nippon Steel, a segunda maior siderúrgica do mundo, está pedindo que as mineradoras cancelem algumas entregas de minério de ferro e coque siderúrgico porque está reduzindo a produção. Segundo fontes ligadas à empresa, as solicitações foram feitas após o anúncio do aumento dos cortes na produção no segundo semestre deste ano, devido à queda na demanda. A Sumitomo Metal Industries, a terceira maior siderúrgica do Japão, também está considerando cancelamentos, de acordo com declarações do porta-voz Toshifumi Matsui à imprensa internacional. A Kobe Steel, por sua vez, está aguardando o cancelamento dos embarques, segundo o porta-voz da empresa, Hiroyuku Hashimoto (DCI - 03.12.2008)

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3 Vale não vê continuidade do aumento de preços de matérias-primas

A Vale afirmou nesta quarta-feira que não espera outro ano de aumento contínuo de preços de matérias-primas por conta da desaceleração global. "Nós temos uma crise de crédito, contração na economia, grandes processos de redução de estoques de matérias-primas em andamento e a demanda está realmente fraca", afirmou Fidel Blanco, diretor administrativo de vendas de minério de ferro da Vale durante conferência em Paris. (Reuters - 03.12.2008)

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4 Aracruz não chega a acordo com bancos

A Aracruz informou, na noite de segunda-feira, que não chegou a acordo com os bancos sobre o pagamento das operações financeiras atreladas ao dólar -os chamados derivativos cambiais. Feitos para proteger as exportações da empresa ante o fortalecimento do real, os derivativos geraram perda de US$ 2,13 bilhões à Aracruz com a alta súbita do dólar. (Folha de São Paulo - 03.12.2008)

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Economia Brasileira

1 Produção cai 1,7% em outubro, com queda em máquinas e automóveis

Os efeitos da crise financeira internacional atingiram a indústria brasileira em outubro, quando houve queda de 1,7% na produção frente a setembro, a maior baixa na comparação com ajuste sazonal desde novembro do ano passado, quando o recuo foi de 2,1%. Para o IBGE, o resultado de outubro foi puxado pelas férias coletivas e paralisações planejadas (no setor automotivo) ou não planejadas, principalmente em bens intermediários. Na comparação com outubro de 2007, a alta foi de apenas 0,8%, mesmo com outubro deste ano tendo um dia útil a mais. No acumulado do ano, a alta recuou de 6,4% até setembro para 5,8% no mês passado. Para ler o relatório "Indicadores IBGE - Pesquisa Industrial Mensal Produção Física", na íntegra, clique aqui. Para ler o resumo do documento, clique aqui. (Valor Econômico - 03.12.2008)

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2 Redução da atividade industrial brasileira já era esperada, diz Miguel Jorge

A redução de 1,7% na produção industrial de outubro em comparação a setembro deste ano foi grande, mas já era esperada, afirmou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. Segundo ele, nas atuais circunstâncias da crise financeira internacional com recessão na Europa e nos Estados Unidos, o resultado divulgado hoje pelo IBGE ainda é positivo. "É uma queda grande, mas [calculada] sobre um crescimento que era muito fora do normal", disse o ministro, ao justificar que, em meio a atual crise financeira mundial, seria muito difícil para o setor produtivo brasileiro manter os bons resultados registrados nos últimos anos. (Agência Brasil - 02.12.2008)

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3 FGTS libera mais R$ 3 bi para setor de construção

O setor de construção imobiliária terá, em 2009, uma nova linha de crédito do FGTS, no montante de R$ 3 bilhões. O valor foi aprovado ontem pelo Conselho Curador do fundo e é mais uma medida negociada pelo setor com o governo para minimizar os efeitos da crise financeira internacional sobre a indústria da construção no Brasil. A decisão foi anunciada pelo ministro do Trabalho e presidente do Conselho Curador do FGTS, Carlos Lupi. A linha especial não se destina a financiamentos tradicionais e sim a operações como compra de debêntures de emissão de construtoras ou aquisição de cotas de fundos de investimento vinculados a empreendimentos imobiliários (fundos imobiliários ou de direitos creditórios). (Valor Econômico - 03.12.2008)

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4 Mantega descarta retração da economia

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, assegurou ontem, depois de reunião com líderes partidários no Senado, que o país não entrará em recessão. Segundo Mantega, a retração de 1,7% na produção industrial em outubro, divulgada ontem pelo IBGE, é natural pois o país vive o impacto da crise internacional desde outubro. "Estávamos com um bom desempenho até setembro. A partir de outubro, passamos a sofrer o impacto da crise internacional, é normal que haja uma desaceleração por problemas decorrentes da falta de crédito", disse o ministro. Mesmo assim, Mantega sustentou que a desaceleração brasileira será bem mais branda que a verificada em outros países, como os Estados Unidos, que estão em recessão. "Não vamos entrar em recessão técnica. O crescimento será positivo", afirma. (Valor Econômico - 03.12.2008)

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5 Investimento terá desaceleração, diz BNDES

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que os investimentos produtivos, que crescem a 18%, segundo ele, devem se desacelerar para um ritmo de 8% a 10% nos próximos meses. Os investimentos produtivos -que são máquinas e equipamentos e outros itens constituídos para produzir bens e serviços- se expandiram em 16,2% no segundo trimestre deste ano, quando o PIB brasileiro cresceu 6,1%. A alta desses investimentos foi a 18ª consecutiva e recorde na série histórica do IBGE, iniciada em 1996. Coutinho negou que o banco de fomento sofrerá grandes abalos com a crise de crédito internacional. Ele também confirmou que o BNDES irá emitir debêntures a serem compradas pelo FI-FGTS (fundo de investimento em infra-estrutura do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em um volume de US$ 7 bilhões. (Folha de São Paulo - 03.12.2008)

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6 Fiesp defende proteção à indústria contra importado

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, afirma que os problemas de restrição do crédito e de elevação dos juros provocados pela crise financeira foram os principais responsáveis pelo resultado negativo da produção industrial em outubro, mas sua maior preocupação é com os próximos meses. Para Paulo Skaf, além de se preocupar em ajudar a irrigar o crédito na economia, o governo deveria também começar a prestar atenção à ameaça de uma invasão de produtos importados no país. Ele defende a adoção de medidas para "preservar" (ele evita a palavra proteção) a indústria no país. (Folha de São Paulo - 03.12.2008)

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7 Juros no país estão "acima do bom senso", afirma Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ontem a 11 governadores reunidos em Recife que gastem o máximo que puderem em investimentos públicos para combater a crise. Ele disse que as ações do governo de fomento ao crédito ainda não tiveram efeito e que o país tem uma taxa de juros "acima daquilo que o bom senso indica que deveríamos ter". "Neste momento em que temos bases de garantia de estabilização [...], temos que dizer o seguinte: precisamos economizar o máximo que a gente puder em custeio e gastar o máximo que a gente puder em investimentos públicos, em obras públicas", disse aos governadores. (Folha de São Paulo - 03.12.2008)


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8 CNI vincula investimento à queda na taxa de juros

Empresários da indústria vincularam a manutenção dos investimentos para aumentar a produção a uma mudança do arranjo da política macroeconômica do governo federal. A crise financeira acentuou o discurso das empresas contra os juros altos e o câmbio valorizado, e segundo Armando Monteiro Neto, presidente da CNI, mudar esse arranjo macroeconômico é condição para superar a crise. "Até há pouco tempo a política econômica era baseada em câmbio valorizado e juro alto, mas é hora de fazer um ajuste porque o câmbio se depreciou", diz ele. O empresário falou após reunião em São Paulo do Fórum Nacional da Indústria para discutir estratégias para superar os efeitos da recessão econômica mundial. (Valor Econômico - 03.12.2008)

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9 Juro alto reduz o lucro dos bancos, diz BC

Antes mesmo do agravamento da crise internacional, o lucro dos bancos que operam no Brasil encolheu no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Pressionados pelos maiores custos impostos pela alta da taxa Selic, os ganhos apurados pelas instituições financeiras recuaram 26% nesse período. Os números constam de levantamento feito pelo BC a partir das demonstrações financeiras fechadas pelos 101 bancos comerciais que atuam no país. Mas isso não significa que o setor bancário como um todo esteja enfrentando grandes dificuldades, já que o lucro acumulado entre julho e setembro ainda é expressivo: somou R$ 9,8 bilhões, levando o resultado dos primeiros nove meses do ano para R$ 35,4 bilhões, com alta de 12% em relação ao mesmo período de 2007. (Folha de São Paulo - 03.12.2008)

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10 MP que autoriza o BC a socorrer bancos é aprovada

O Senado aprovou ontem à noite, em votação simbólica e sem alterações, projeto de conversão à medida provisória 442, que muda a forma como o BC faz empréstimos para socorrer bancos com dificuldade de caixa, o chamado redesconto. Esta havia sido a primeira medida editada pelo governo para conter os efeitos da crise financeira internacional no Brasil. Ela dá ao BC poder de aceitar carteiras de bancos como garantia de empréstimos emergenciais. Mas instituições que venderem carteiras de crédito que se tornarem insolventes podem ser punidas. A Câmara dos Deputados havia aprovado o texto no final de outubro. Agora, com a aprovação pelo Senado, o texto vai à sanção presidencial. (Folha de São Paulo - 03.12.2008)

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11 Governo insiste na previsão de 4% de crescimento em 2009

Professor de Finanças do Ibmec-RJ, Nelson de Souza acredita que o crescimento no próximo ano ficará em torno de 2,5%, mas ressalta que não gosta de fazer previsões já que muitos fatores interferem e que poderão mudar rapidamente. Entre os quais citou as atividades industrial e agrícola, além do comportamento das pessoas e das exportações. A crise se espalhou pelo resto do mundo e, no Brasil, todo o setor de bens duráveis já está sendo atingido - constata. - Apesar de todo o esforço do governo em aumentar o crédito, as atividades sofreram redução. O economista acredita que, em 2009, o setor automobilístico ainda deverá demitir mais gente, já que decretou férias coletivas com altos estoques e vendas baixas. (Jornal do Brasil - 03.12.2008)

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12 Governo pode financiar importação de insumos

O assessor de gestão estratégica da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Ali Saab, defendeu ontem, na Câmara dos Deputados, que o BNDES financie a importação de matéria-prima para a produção de fertilizantes. Ele não deu detalhes sobre a proposta, mas lembrou que um grupo de 21 cooperativas do Paraná formou um consórcio para tentar quebrar o monopólio existente no mercado brasileiro de fertilizantes através da importação direta e compra conjunta. O grupo começará a atuar no ano que vem. Além do financiamento para importação, o governo também estuda uma linha de crédito de R$ 2,5 bilhões para capital de giro das misturadoras de fertilizantes, também com recursos do BNDES. Durante sua apresentação, Saab estimou que as empresas têm 6,8 milhões de toneladas de fertilizantes em estoque. (Jornal do Commercio - 03.12.2008)

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13 Escassez de dólares afetará PIB de 2009

Depois de três anos marcados pela abundância de dólares, o Brasil volta a conviver com a escassez de capital estrangeiro. Com a crise global, a oferta de recursos externos em 2009 deverá ser mais modesta, tanto pelo lado da conta corrente como da conta de capitais. O superávit comercial tende a continuar em queda, o investimento estrangeiro direto deve encolher e o fluxo para aplicações em bolsa e em renda fixa não deve ser dos mais expressivos. Essa combinação deve implicar uma taxa de câmbio mais desvalorizada e uma taxa de crescimento mais baixa - o consenso dos analistas ouvidos pelo Banco Central (BC) aponta uma expansão de 2,8% em 2009, mas há previsões na casa de 2%, bem menos que os mais de 5% esperados para este ano. (Valor Econômico - 03.12.2008)

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14 Investimentos no PAC ultrapassarão R$ 1 tri

Os investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento, que somavam R$ 690 bilhões quando o PAC foi lançado, em 2007, hoje ultrapassam R$ 1,1 trilhão, somando os valores que serão aplicados até 2010 com as previsões para investimentos posteriores. Os números foram apresentados pela ministra Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil da Presidência da República, durante o 9º Fórum de Governadores do Nordeste. Segundo a ministra, alguns programas foram incluídos no PAC, como os do trem-bala. (DCI - 03.12.2008)

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15 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com avanço na abertura dos negócios nesta quarta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 2,435 na compra e a R$ 2,437 na venda, alta de 1,88%. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BM & F registravam ganho de 1,02%, para a R$ 2,455. Na terça-feira, o dólar comercial avançou 3,10%, a R$ 2,390 a compra e R$ 2,392 na venda. (Valor Online - 03.12.2008)

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Internacional

1 Paraguai vai auditar dívida externa e pode incluir Itaipu

O governo do Paraguai vai criar uma comissão para avaliar a legalidade da dívida externa do país. A decisão, anunciada ontem pelo presidente Fernando Lugo, se assemelha à iniciativa do governo do Equador. A dívida paraguaia é de pouco mais de US$ 2 bilhões. O Brasil não figura entre os principais credores. Parte do que tem a receber se refere ao financiamento do BNDES, concedido há cerca de três anos para a pavimentação de uma estrada no país vizinho. A dívida relacionada à construção da hidrelétrica binacional de Itaipu não é computada na dívida externa paraguaia. Por não fazer parte da dívida externa, em tese, a conta da hidrelétrica não estaria sujeita à análise da futura comissão. Lugo, no entanto, não especificou se Itaipu está realmente de fora da "auditoria". (Valor Econômico - 03.12.2008)

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2 EDF deve fazer nova oferta pra compra de grupo americano

A EDF, energética estatal francesa, pode fazer uma nova oferta para comprar a americana Constellation Energy Group, depois de perdê-la para uma oferta rival da MidAmerican Energy, do bilionário Warren Buffett, disseram pessoas a par da questão. O prazo final para a EDF é 23 de dezembro, quando os acionistas da Constellation votam a oferta de US$ 4,7 bilhões de Buffett. (Valor Econômico - 03.12.2008)

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3 Bancos e setor de energia ajudam alta do mercado europeu

As bolsas de valores européias fecharam em alta nesta terça-feira de volatilidade, depois que ações de bancos se recuperaram da queda registrada na véspera e o setor de energia se valorizou. As ações do setor de energia foram as que mais somaram pontos ao índice, assim que o preço do petróleo saiu do patamar mais baixo em três anos e meio. Papéis do setor bancário também contribuíram para os ganhos do índice, com destaque para Santander, Royal Bank of Scotland e UBS. (Reuters - 02.12.2008)

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4 Edison explorará campo de gás egípcio

A Edison, energética italiana, anunciou ter vencido concorrência para explorar o campo egípcio de gás natural Abu Qir. A Edison pagará US$ 1,4 bilhão à estatal Egyptian General Petroleum pela exploração, produção e desenvolvimento da reserva e investirá mais US$ 1,7 bilhão. (Valor Econômico - 03.12.2008)

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5 YTL Power anuncia compra de geradora

A YTL Power International, energética da Malásia, anunciou acordo para comprar por US$ 2,4 bilhões a geradora PowerSeraya, controlada pelo fundo soberano de Cingapura, Temasek Holdings. (Valor Econômico - 03.12.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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