l IFE: nº 2.400 - 03
de dezembro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Fórum GESEL/UFRJ coloca em debate temas que estarão na agenda do setor elétrico em 2009 Crise econômica
internacional, renovação das concessões, assimetria tarifária, continuidade
dos leilões de geração e transmissão, tendências de preço da energia para
o mercado livre, investimentos em novos projetos para garantir a oferta
futura de energia, segurança energética e licenciamento ambiental. Esta
lista de temas está na pauta do Fórum/GESEL: Perspectivas do Setor Elétrico
Brasileiro - 2009, que o Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ) promove na próxima segunda-feira,
dia 8 de dezembro, no Rio de Janeiro. O objetivo é analisar e debater
as perspectivas do planejamento energético, da política energética, da
operação do sistema elétrico, da regulação e da comercialização de energia
no mercado livre, além de discutir os impactos da crise econômica no setor
elétrico brasileiro. Para delimitar os parâmetros para o panorama do setor
de energia elétrica em 2009, o fórum reunirá os seguintes nomes: Marcio
Zimmerman, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME);
Mauricio Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE);
Hermes Chipp, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS);
Edvaldo Santana, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel);
e Antônio Carlos Fraga Machado, presidente do Conselho de Administração
da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Inscrições e
informações na Secretaria de eventos do GESEL, com Flora Genial pelos
telefones (21) 3873-5249 e (21) 2542-2490 ; ou pelo e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br.
Site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/. (GESEL-IE-UFRJ - 03.12.2008)
2 Advogado ligado à Odebrecht participa de ação contra Jirau A Licença
de Instalação da UHE Jirau foi suspensa por liminar da 3ª Vara da Justiça
Federal de Rondônia. A ação, proposta pelo Fórum Brasileiro de ONGs e
Movimentos Sociais, questiona a emissão de licença parcial e a mudança
do eixo da usina. Segundo divulgado na Folha de São Paulo, logo após a
advogada da ONG propor a ação, ela transferiu seus poderes para Cleyton
Conrad Kussler, advogado que trabalha para a Odebrecht em Porto Velho.
A Odebrecht participava do consórcio que perdeu o leilão de Jirau e também
participou dos estudos de viabilidade da usina. Vale lembrar todos os
esforço da Odebrecht em criar barreiras à entrada de competidores, através
de contratos de exclusividade que o CADE e SDE conseguiram derrubar. Esta
atitude de barrar o inicio das obras na janela hidrológica de 2008, pode
colocar em risco a possibilidade da sociedade brasileira ter acesso a
energia limpa, renovável e barata, pois a alternativa será, em última
instância, o acionamento de usinas térmicas a óleo. (Folha de São Paulo
- 28.11.2008 e GESEL-IE-UFRJ, 03.12.2008) 3 Minc espera que liminar que paralisou obras de Jirau seja derrubada O ministro
do Meio Ambiente, Carlos Minc, acredita que a liminar que suspendeu o
início das obras da hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, deve ser derrubada.
O recurso movido pelo Ibama será julgado nesta quarta-feira, pelo juiz
da 3ª Vara Federal da Justiça em Rondônia. "A expectativa é que amanhã
a gente consiga reverter isso (as obras) na Justiça local sem precisar
recorrer ao TRF da Primeira Região", afirmou Minc. Organizações ambientais
conseguiram, no dia 21 de novembro, a liminar que suspendia a licença
concedida pelo Ibama para a instalação do canteiro de obras. No dia 28
do mesmo mês, o Ibama entrou pedido de reconsideração. (Setorial News
- 02.12.2008) 4
Justiça nega tentativa de suspensão de licenciamento da UHE Mauá 5 GESEL: Crise financeira terá impactos diferentes nos mercados de energia do país A crise
econômica internacional terá impactos diferenciados nos mercados livre
e regulado. Na avaliação do professor Nivalde de Castro, coordenador do
GESEL/UFRJ, os impactos da crise vão depender da intensidade da queda
do PIB e a duração dos efeitos. Castro destaca que o mercado livre já
verifica um "desestressamento rápido e forte", que pode ser medido pelo
preço da energia negociada nos contatos bilaterais. Para o mercado cativo,
avalia, a desaceleração da demanda não deve gerar graves conseqüências.
Castro destacou, porém, que a valorização do dólar frente ao real deve
resultar em aumento das tarifas - reflexo dos contratos de Itaipu, que
são dolarizados. Para o ano que vem, Castro afirma que não vê repetição
do risco para a operação do sistema, diante da postura preventiva do ONS,
com a implantação dos níveis-meta dos reservatórios. No campo regulatório,
um ponto de preocupação do setor é o da assimetria tarifária, que tem
gerado distorções e desequilíbrio econômico regional. (GESEL -CanalEnergia
- 02.12.2008) 6 BNDES aprova operação de limite de crédito para o setor elétrico O BNDES
aprovou ontem a primeira operação de limite de crédito para o setor elétrico,
liberando financiamento de 900 milhões de reais para a EDP-Energias do
Brasil. Os recursos serão destinados ao plano de investimentos do grupo
para 2008-2012. (DCI - 03.12.2008) 7 Siemens negocia contratos para hidrelétrica de Jirau Interessada em fornecer equipamentos para a usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO), a alemã Siemens já iniciou conversas com a belgo-francesa Suez, empresa que lidera o consórcio vencedor do leilão. A informação foi dada pelo diretor de Energia da filial brasileira da Siemens, Newton Duarte, depois da apresentação dos resultados da empresa em seu ano fiscal de 2008, que acabou no último dia 30 de setembro. Segundo o executivo, a Siemens quer fornecer ao empreendimento turbinas e geradores, além de outros componentes para subestações. (Valor Econômico - 03.12.2008)
Empresas 1 Itaipu bate recorde horário em novembro O maior
volume já produzido pela usina binacional de Itaipu em uma hora foi atingido
no dia 20 de novembro: 7.178 MWh/h, no setor de 50 Hz. O recorde anterior
era do dia 13 de outubro, 7.054 MWh, informou a instituição nesta terça-feira
(2). No mês, a usina produziu 7.381.531 MWh. De janeiro a outubro, a produção
acumulada chega a 87.316.923 MWh. Segundo seus diretores, basta repetir
a geração de novembro para Itaipu atingir 94.698.454 MWh, superando finalmente
o recorde histórico do ano 2000, de 93,493.428 MWh. E a produção deste
ano só não será maior porque nestes dois últimos meses do ano a geração
ficou abaixo da média mensal de 2008: 8.608.950 MWh. (Setorial News -
02.12.2008) 2 BNDES libera crédito de R$900 mi para EDP-Energias do Brasil O BNDES aprovou na terça-feira a primeira operação de limite de crédito para o setor elétrico, liberando financiamento de 900 milhões de reais para a EDP-Energias do Brasil. Segundo o banco, os recursos serão destinados à complementação do plano de investimentos do grupo para o período 2008-2012, que prevê uma carteira de 4,6 bilhões de reais em projetos. Os projetos incluem a construção de seis PCHs, refletindo tendência de aumento da participação dessas pequenas usinas no parque gerador do grupo. (Reuters - 02.12.2008) 3 Cemig busca sinergia no 10º bid Estreante
em leilões da ANP, a Cemig vai buscar na 10ª rodada da agência, programada
para o próximo dia 18, sinergia entre os seus negócios de energia elétrica
e gás natural. A empresa mineira confirmou na terça-feira, 2, que pretende
disputar a concessão de blocos na Bacia do São Francisco no leilão. A
meta da empresa é expandir a oferta do energético para a Gasmig, distribuidora
mineira de gás natural, que também é controlada pela própria Cemig. A
empresa pretende expandir a oferta do combustível no estado e também converter
a térmica Iguarapé (131 MW), que hoje opera a óleo combustível, para gás
natural. (Brasil Energia - 02.12.2008) 4
Aneel vence impasse judicial sobre revisão tarifária da Celpe em 2005
5 Distribuidoras vão pagar R$ 27,038 mi em CCC As distribuidoras
vão recolher R$ 27,038 milhões referente às quotas da Conta de Consumo
de Combustíveis Fósseis do Sistema Isolado de novembro. O valor deverá
ser recolhido até o dia 10 de dezembro. As empresas do Sudeste pagarão
a maior quota de R$ 15,35 milhões, segundo despacho 4.412 da Aneel publicado
no D.O.U. da segunda-feira, 1º de dezembro. As concessionárias do Sul
vão recolher R$ 5,051 milhões e as do Nordeste, R$ 3,772 milhões. As distribuidoras
do Centro-Oeste pagarão R$ 1,74 milhão e Norte, R$ 1,123 milhão. (CanalEnergia
- 02.12.2008) 6 Ceam terá que pagar R$ 132,5 mil de multa A Aneel
negou recurso e manteve multa aplicada à Ceam por não enviar os relatórios
do programa de P&D dentro do prazo, além de descumprir o investimento
mínimo fixado pela agência. A Aneel decidiu recusar o recurso, entregue
com atraso, e manteve a multa de R$ 132.553,55. A Aneel também reduziu
multa aplicada à Santa Cruz Energia, que foi punida pelo descumprimento
do cronograma para o início de operação comercial da central geradora
Eolielétrica Púlpito. A Aneel deu provimento parcial ao recurso interposto
pela geradora e reduziu a multa aplicada de R$ 90.011,62 para R$ 900,11.
(CanalEnergia - 02.12.2008) 7 Manaus Energia inicia testes de 28 unidades da UTE Flores A Aneel
autorizou os testes de 28 unidades geradoras da térmica Flores, em Manaus.
A Manaus Energia, responsável pelo empreendimento, terá até 60 dias para
enviar relatório final confirmando ou corrigindo a potência das unidades,
que somam 29,6 MW de capacidade instalada adicional. Segundo despacho
4.406 publicado no D.O.U. da segunda-feira, 1º de dezembro, 20 unidades
tem 1 MW de potência, enquanto as outras oito tem 1,2 MW cada. Além disso,
a Aneel aprovou o início da operação de 12 unidades geradoras, cada uma
com 2,1 MW, da central geradora eólica Paracuru, no Ceará. Com potência
limitada a 1,95 MW, as unidades somam 23,4 MW. O empreendimento pertence
à Eólica Paracuru Geração e Comercialização de Energia. (CanalEnergia
- 02.12.2008) 8 Cosern assumirá serviços de cooperativa no RN A Cosern assumirá os serviços de distribuição exercidos pela Cooperativa de Eletrificação Rural do Alto Oeste (Ceraol). A Aneel determinou a mudança alegando que a cooperativa não vem prestando atendimento adequado aos consumidores. Segundo a resolução autorizativa 1.695 publicada no D.O.U. da segunda-feira, 1º de dezembro, a empresa terá até 60 dias para assumir os serviços de distribuição nos seis municípios da área de atuação da Ceraol. O mesmo prazo foi dado pela agência para o levantamento, identificação e avaliação dos ativos da cooperativa que deverão ser incorporados pela concessionária mediante indenização. (CanalEnergia - 02.12.2008) 9 BIP Netherlands Holding recebe controle de transmissoras A Aneel aprovou na última semana a transferência, da Brookfield Brasil TBE Participações para a BIP Netherlands Holding B.V., do controle acionário das transmissoras Eate, Erte, Etep, ECTE e Entre. As empresas exploram trechos de linhas de transmissão em diversos pontos do território brasileiro, segundo a Aneel. (CanalEnergia - 02.12.2008) No pregão
do dia 02-12-2008, o IBOVESPA fechou a 35.000,84 pontos, representando
uma alta de 0,75% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,64
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,01%,
fechando a 15.304,90 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,75 ON e R$ 24,55 PNB, alta de 0,38%
e baixa de 1,01%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 03-12-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 26,75 as ações ON, estável em relação ao dia anterior
e R$ 25,32 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop
- 03.12.2008)
Leilões 1 Atraso nas garantias deixa leilões do em xeque Uma só empresa,
a Cibe Participações, que pertence aos grupos Bertin e Equipav, se comprometeu
a produzir 63% da energia contratada nos dois últimos leilões do governo
federal, ou 2.671 MW, e essa concentração começa a mostrar os riscos a
que está exposto o governo federal para fechar o balanço de oferta e demanda
do insumo nos próximos anos. A empresa não depositou as garantias devidas,
na última sexta-feira, para levar adiante o projeto de construção de seis
usinas termelétricas vendidas no leilão de A-3, em que a energia é entregue
a partir de 2011. Com isso, o risco é de agora a empresa também não ter
como garantir as obras de outras 15 usinas que vendeu no leilão de A-5,
realizado em setembro, em que a energia é entregue a partir de 2013. (Valor
Econômico - 03.12.2008) 2 Leilão A-3: Cibepar pede prorrogação de prazo para depósito de garantias A Cibe Participações e Empreendimentos informou nesta terça-feira, 2 de dezembro, que pediu prorrogação de 90 dias no prazo para entrega das garantias de fiel cumprimento da construção e da operação das seis térmicas a óleo combustível B1 contratadas no último leilão A-3, realizado no último dia 17 de setembro. Segundo a Cibepar, o pedido de adiamento foi feito porque, devido às condições atuais de mercado de crédito, não houve condições de conseguir a apólice junto às seguradoras. A requisição está sendo analisada pela Aneel. Segundo a Aneel, o diretor Romeu Rufino foi sorteado para relatar o assunto. A previsão é que Rufino coloque o assunto em discussão em uma das duas últimas reuniões de diretoria deste ano, em 9 ou 16 de dezembro. Caso não seja aceito o pedido de prorrrogação, a Comissão de Licitação tem duas opções: convocar os concorrentes que não fizeram lances ou convocar novo leilão. (CanalEnergia - 02.12.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Lobão garante que não faltará energia nos próximos quatro anos Não há risco
de apagão nem de falta de petróleo, gás natural, diesel ou etanol no país
até 2012. A garantia é do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão,
após reunião ontem do Conselho Nacional de Política Energética que fez
um balanço sobre oferta e demanda de energia no país para os próximos
quatro anos. Edison Lobão afirmou que o cronograma de construção de hidrelétricas
e térmicas está sob controle, e manifestou otimismo quanto a uma decisão
da Justiça Federal de Rondônia sobre a construção da Usina Hidrelétrica
de Jirau, no Rio Madeira (RO). (Agência Brasil - 02.12.2008) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 49,59% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 49,59%, apresentando queda de 0,11% em relação à medição do dia 30 de novembro. A usina de Furnas atinge 72,45% de volume de capacidade. (ONS - 03.12.2008) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 92,93% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,56% em relação à
medição do dia 30 de novembro, com 92,93% de capacidade armazenada. A
usina de Machadinho apresenta 94,25% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 03.12.2008) 4 NE apresenta 36,43% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,05% em relação à medição do dia 30 de novembro, o Nordeste está
com 36,43% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 20,18% de volume de capacidade. (ONS - 03.12.2008) 5 Norte tem 24,81% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 24,81% com variação de -0,12%
em relação à medição do dia 30 de novembro. A usina de Tucuruí opera com
16,06% do volume de armazenamento. (ONS - 03.12.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Lobão diz que gás boliviano não está fazendo falta O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou que o país deixou de receber entre dois e quatro milhões de metros cúbicos de gás boliviano por dia em razão dos danos causados ao gasoduto Bolívia-Brasil pelas chuvas em Santa Catarina. Ele garantiu que esse volume não está fazendo falta e que o país não está pagando pelo gás não recebido, pois o produto está sendo comercializado, pela Bolívia, com outros países. (Agência Brasil - 02.12.2008) 2 Porto de Itajaí e gasoduto voltam a operar em até 20 dias O porto
de Itajaí e o trecho catarinense do Gasoduto Brasil-Bolívia, atingidos
pelas enchentes em Santa Catarina, devem voltar a operar em no máximo
20 dias. As estimativas foram feitas ontem pelos ministros Pedro Britto
(Secretaria Especial dos Portos) e Edison Lobão (Minas e Energia). Segundo
Britto, a prioridade na recuperação do porto será a dragagem da área.
Ele acredita que, em no máximo 20 dias, o porto volte a operar. O governo
já anunciou que vai liberar R$ 350 milhões para as obras de recuperação.
"O problema mais urgente é fazer a dragagem do canal de aproximação. Esperamos
que entre 15 e 20 dias o porto comece a operar", afirmou. O ministro disse
que em até três meses o porto estará funcionando com plena capacidade.
(Valor Econômico - 03.12.2008) A Eletronorte
abriu chamada pública para buscar parceiros privados para elaborar estudos
de viabilidade de uma térmica com 600 MW de capacidade instalada e operando
em ciclo combinado. A usina seria instalada no município de Manaus, que
ainda não está conectado ao SIN. As empresas interessadas têm até o próximo
dia 15 para enviar propostas. A chamada pública também prevê a implantação
de um sistema de transmissão associado à usina, em 230 kV. A idéia é formar
uma SPE para obter autorização da Aneel para operar como produtor independente
de energia. (Brasil Energia - 02.12.2008) 4 Arsesp analisa pedido de Comgás A Arsesp
ainda não decidiu se autoriza o pedido da Comgás de repasse tarifário
para cobrir perdas com a defasagem no preço do gás. A decisão deve sair
ainda nesta semana. Se autorizado, o repasse significa uma alta de 30%
na tarifa do gás industrial. A tendência é que o repasse seja dividido
em duas ou três vezes. (Folha de São Paulo - 03.12.2008) 5 Eletronuclear: tarifa sobe 8,67% para R$ 130,79 por MWh A diretoria da Aneel autorizou nesta terça-feira, 2 de dezembro, o reajuste da tarifa da Eletronuclear em 8,67%. Com isso, o preço da energia nuclear sobe para R$ 130,79 por MWh a partir da próxima sexta-feira, 5. Segundo Romeu Rufino, diretor-relator da matéria, o preço foi impactado pelo aumento "significativo" de custos diretos e de reestruturação de dívida. (CanalEnergia - 02.12.2008)
Grandes Consumidores 1 Abal divulga sua última previsão para 2008 A Abal divulgou,
ontem, sua última previsão do ano para o mercado interno de alumínio.
Segundo a entidade, o consumo doméstico de produtos transformados de alumínio
em 2008 deve atingir o volume de pouco mais de 1 milhão de toneladas,
representando um aumento de 12% em relação ao ano de 2007. (DCI - 03.12.2008)
2 Siderúrgicas japonesas pedem o cancelamento de entregas A Nippon
Steel, a segunda maior siderúrgica do mundo, está pedindo que as mineradoras
cancelem algumas entregas de minério de ferro e coque siderúrgico porque
está reduzindo a produção. Segundo fontes ligadas à empresa, as solicitações
foram feitas após o anúncio do aumento dos cortes na produção no segundo
semestre deste ano, devido à queda na demanda. A Sumitomo Metal Industries,
a terceira maior siderúrgica do Japão, também está considerando cancelamentos,
de acordo com declarações do porta-voz Toshifumi Matsui à imprensa internacional.
A Kobe Steel, por sua vez, está aguardando o cancelamento dos embarques,
segundo o porta-voz da empresa, Hiroyuku Hashimoto (DCI - 03.12.2008)
3 Vale não vê continuidade do aumento de preços de matérias-primas A Vale afirmou
nesta quarta-feira que não espera outro ano de aumento contínuo de preços
de matérias-primas por conta da desaceleração global. "Nós temos uma crise
de crédito, contração na economia, grandes processos de redução de estoques
de matérias-primas em andamento e a demanda está realmente fraca", afirmou
Fidel Blanco, diretor administrativo de vendas de minério de ferro da
Vale durante conferência em Paris. (Reuters - 03.12.2008) 4 Aracruz não chega a acordo com bancos A Aracruz
informou, na noite de segunda-feira, que não chegou a acordo com os bancos
sobre o pagamento das operações financeiras atreladas ao dólar -os chamados
derivativos cambiais. Feitos para proteger as exportações da empresa ante
o fortalecimento do real, os derivativos geraram perda de US$ 2,13 bilhões
à Aracruz com a alta súbita do dólar. (Folha de São Paulo - 03.12.2008)
Economia Brasileira 1 Produção cai 1,7% em outubro, com queda em máquinas e automóveis Os efeitos da crise financeira internacional atingiram a indústria brasileira em outubro, quando houve queda de 1,7% na produção frente a setembro, a maior baixa na comparação com ajuste sazonal desde novembro do ano passado, quando o recuo foi de 2,1%. Para o IBGE, o resultado de outubro foi puxado pelas férias coletivas e paralisações planejadas (no setor automotivo) ou não planejadas, principalmente em bens intermediários. Na comparação com outubro de 2007, a alta foi de apenas 0,8%, mesmo com outubro deste ano tendo um dia útil a mais. No acumulado do ano, a alta recuou de 6,4% até setembro para 5,8% no mês passado. Para ler o relatório "Indicadores IBGE - Pesquisa Industrial Mensal Produção Física", na íntegra, clique aqui. Para ler o resumo do documento, clique aqui. (Valor Econômico - 03.12.2008) 2 Redução da atividade industrial brasileira já era esperada, diz Miguel Jorge A redução de 1,7% na produção industrial de outubro em comparação a setembro deste ano foi grande, mas já era esperada, afirmou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. Segundo ele, nas atuais circunstâncias da crise financeira internacional com recessão na Europa e nos Estados Unidos, o resultado divulgado hoje pelo IBGE ainda é positivo. "É uma queda grande, mas [calculada] sobre um crescimento que era muito fora do normal", disse o ministro, ao justificar que, em meio a atual crise financeira mundial, seria muito difícil para o setor produtivo brasileiro manter os bons resultados registrados nos últimos anos. (Agência Brasil - 02.12.2008) 3
FGTS libera mais R$ 3 bi para setor de construção 4 Mantega descarta retração da economia O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, assegurou ontem, depois de reunião com líderes
partidários no Senado, que o país não entrará em recessão. Segundo Mantega,
a retração de 1,7% na produção industrial em outubro, divulgada ontem
pelo IBGE, é natural pois o país vive o impacto da crise internacional
desde outubro. "Estávamos com um bom desempenho até setembro. A partir
de outubro, passamos a sofrer o impacto da crise internacional, é normal
que haja uma desaceleração por problemas decorrentes da falta de crédito",
disse o ministro. Mesmo assim, Mantega sustentou que a desaceleração brasileira
será bem mais branda que a verificada em outros países, como os Estados
Unidos, que estão em recessão. "Não vamos entrar em recessão técnica.
O crescimento será positivo", afirma. (Valor Econômico - 03.12.2008) 5 Investimento terá desaceleração, diz BNDES O presidente
do BNDES, Luciano Coutinho, disse que os investimentos produtivos, que
crescem a 18%, segundo ele, devem se desacelerar para um ritmo de 8% a
10% nos próximos meses. Os investimentos produtivos -que são máquinas
e equipamentos e outros itens constituídos para produzir bens e serviços-
se expandiram em 16,2% no segundo trimestre deste ano, quando o PIB brasileiro
cresceu 6,1%. A alta desses investimentos foi a 18ª consecutiva e recorde
na série histórica do IBGE, iniciada em 1996. Coutinho negou que o banco
de fomento sofrerá grandes abalos com a crise de crédito internacional.
Ele também confirmou que o BNDES irá emitir debêntures a serem compradas
pelo FI-FGTS (fundo de investimento em infra-estrutura do Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço) em um volume de US$ 7 bilhões. (Folha de São Paulo
- 03.12.2008) 6 Fiesp defende proteção à indústria contra importado O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, afirma que os problemas de restrição do crédito e de elevação dos juros provocados pela crise financeira foram os principais responsáveis pelo resultado negativo da produção industrial em outubro, mas sua maior preocupação é com os próximos meses. Para Paulo Skaf, além de se preocupar em ajudar a irrigar o crédito na economia, o governo deveria também começar a prestar atenção à ameaça de uma invasão de produtos importados no país. Ele defende a adoção de medidas para "preservar" (ele evita a palavra proteção) a indústria no país. (Folha de São Paulo - 03.12.2008) 7
Juros no país estão "acima do bom senso", afirma Lula 8 CNI vincula investimento à queda na taxa de juros Empresários
da indústria vincularam a manutenção dos investimentos para aumentar a
produção a uma mudança do arranjo da política macroeconômica do governo
federal. A crise financeira acentuou o discurso das empresas contra os
juros altos e o câmbio valorizado, e segundo Armando Monteiro Neto, presidente
da CNI, mudar esse arranjo macroeconômico é condição para superar a crise.
"Até há pouco tempo a política econômica era baseada em câmbio valorizado
e juro alto, mas é hora de fazer um ajuste porque o câmbio se depreciou",
diz ele. O empresário falou após reunião em São Paulo do Fórum Nacional
da Indústria para discutir estratégias para superar os efeitos da recessão
econômica mundial. (Valor Econômico - 03.12.2008) 9 Juro alto reduz o lucro dos bancos, diz BC Antes mesmo
do agravamento da crise internacional, o lucro dos bancos que operam no
Brasil encolheu no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre
imediatamente anterior. Pressionados pelos maiores custos impostos pela
alta da taxa Selic, os ganhos apurados pelas instituições financeiras
recuaram 26% nesse período. Os números constam de levantamento feito pelo
BC a partir das demonstrações financeiras fechadas pelos 101 bancos comerciais
que atuam no país. Mas isso não significa que o setor bancário como um
todo esteja enfrentando grandes dificuldades, já que o lucro acumulado
entre julho e setembro ainda é expressivo: somou R$ 9,8 bilhões, levando
o resultado dos primeiros nove meses do ano para R$ 35,4 bilhões, com
alta de 12% em relação ao mesmo período de 2007. (Folha de São Paulo -
03.12.2008) 10 MP que autoriza o BC a socorrer bancos é aprovada O Senado
aprovou ontem à noite, em votação simbólica e sem alterações, projeto
de conversão à medida provisória 442, que muda a forma como o BC faz empréstimos
para socorrer bancos com dificuldade de caixa, o chamado redesconto. Esta
havia sido a primeira medida editada pelo governo para conter os efeitos
da crise financeira internacional no Brasil. Ela dá ao BC poder de aceitar
carteiras de bancos como garantia de empréstimos emergenciais. Mas instituições
que venderem carteiras de crédito que se tornarem insolventes podem ser
punidas. A Câmara dos Deputados havia aprovado o texto no final de outubro.
Agora, com a aprovação pelo Senado, o texto vai à sanção presidencial.
(Folha de São Paulo - 03.12.2008) 11 Governo insiste na previsão de 4% de crescimento em 2009 Professor
de Finanças do Ibmec-RJ, Nelson de Souza acredita que o crescimento no
próximo ano ficará em torno de 2,5%, mas ressalta que não gosta de fazer
previsões já que muitos fatores interferem e que poderão mudar rapidamente.
Entre os quais citou as atividades industrial e agrícola, além do comportamento
das pessoas e das exportações. A crise se espalhou pelo resto do mundo
e, no Brasil, todo o setor de bens duráveis já está sendo atingido - constata.
- Apesar de todo o esforço do governo em aumentar o crédito, as atividades
sofreram redução. O economista acredita que, em 2009, o setor automobilístico
ainda deverá demitir mais gente, já que decretou férias coletivas com
altos estoques e vendas baixas. (Jornal do Brasil - 03.12.2008) 12 Governo pode financiar importação de insumos O assessor
de gestão estratégica da Secretaria de Política Agrícola do Ministério
da Agricultura, Ali Saab, defendeu ontem, na Câmara dos Deputados, que
o BNDES financie a importação de matéria-prima para a produção de fertilizantes.
Ele não deu detalhes sobre a proposta, mas lembrou que um grupo de 21
cooperativas do Paraná formou um consórcio para tentar quebrar o monopólio
existente no mercado brasileiro de fertilizantes através da importação
direta e compra conjunta. O grupo começará a atuar no ano que vem. Além
do financiamento para importação, o governo também estuda uma linha de
crédito de R$ 2,5 bilhões para capital de giro das misturadoras de fertilizantes,
também com recursos do BNDES. Durante sua apresentação, Saab estimou que
as empresas têm 6,8 milhões de toneladas de fertilizantes em estoque.
(Jornal do Commercio - 03.12.2008) 13 Escassez de dólares afetará PIB de 2009 Depois de
três anos marcados pela abundância de dólares, o Brasil volta a conviver
com a escassez de capital estrangeiro. Com a crise global, a oferta de
recursos externos em 2009 deverá ser mais modesta, tanto pelo lado da
conta corrente como da conta de capitais. O superávit comercial tende
a continuar em queda, o investimento estrangeiro direto deve encolher
e o fluxo para aplicações em bolsa e em renda fixa não deve ser dos mais
expressivos. Essa combinação deve implicar uma taxa de câmbio mais desvalorizada
e uma taxa de crescimento mais baixa - o consenso dos analistas ouvidos
pelo Banco Central (BC) aponta uma expansão de 2,8% em 2009, mas há previsões
na casa de 2%, bem menos que os mais de 5% esperados para este ano. (Valor
Econômico - 03.12.2008) 14 Investimentos no PAC ultrapassarão R$ 1 tri Os investimentos
no Programa de Aceleração do Crescimento, que somavam R$ 690 bilhões quando
o PAC foi lançado, em 2007, hoje ultrapassam R$ 1,1 trilhão, somando os
valores que serão aplicados até 2010 com as previsões para investimentos
posteriores. Os números foram apresentados pela ministra Dilma Rousseff,
chefe da Casa Civil da Presidência da República, durante o 9º Fórum de
Governadores do Nordeste. Segundo a ministra, alguns programas foram incluídos
no PAC, como os do trem-bala. (DCI - 03.12.2008) O dólar
comercial opera com avanço na abertura dos negócios nesta quarta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 2,435 na compra e a R$ 2,437 na venda, alta
de 1,88%. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BM
& F registravam ganho de 1,02%, para a R$ 2,455. Na terça-feira, o dólar
comercial avançou 3,10%, a R$ 2,390 a compra e R$ 2,392 na venda. (Valor
Online - 03.12.2008)
Internacional 1 Paraguai vai auditar dívida externa e pode incluir Itaipu O governo
do Paraguai vai criar uma comissão para avaliar a legalidade da dívida
externa do país. A decisão, anunciada ontem pelo presidente Fernando Lugo,
se assemelha à iniciativa do governo do Equador. A dívida paraguaia é
de pouco mais de US$ 2 bilhões. O Brasil não figura entre os principais
credores. Parte do que tem a receber se refere ao financiamento do BNDES,
concedido há cerca de três anos para a pavimentação de uma estrada no
país vizinho. A dívida relacionada à construção da hidrelétrica binacional
de Itaipu não é computada na dívida externa paraguaia. Por não fazer parte
da dívida externa, em tese, a conta da hidrelétrica não estaria sujeita
à análise da futura comissão. Lugo, no entanto, não especificou se Itaipu
está realmente de fora da "auditoria". (Valor Econômico - 03.12.2008)
2 EDF deve fazer nova oferta pra compra de grupo americano A EDF, energética
estatal francesa, pode fazer uma nova oferta para comprar a americana
Constellation Energy Group, depois de perdê-la para uma oferta rival da
MidAmerican Energy, do bilionário Warren Buffett, disseram pessoas a par
da questão. O prazo final para a EDF é 23 de dezembro, quando os acionistas
da Constellation votam a oferta de US$ 4,7 bilhões de Buffett. (Valor
Econômico - 03.12.2008) 3 Bancos e setor de energia ajudam alta do mercado europeu As bolsas de valores européias fecharam em alta nesta terça-feira de volatilidade, depois que ações de bancos se recuperaram da queda registrada na véspera e o setor de energia se valorizou. As ações do setor de energia foram as que mais somaram pontos ao índice, assim que o preço do petróleo saiu do patamar mais baixo em três anos e meio. Papéis do setor bancário também contribuíram para os ganhos do índice, com destaque para Santander, Royal Bank of Scotland e UBS. (Reuters - 02.12.2008) 4
Edison explorará campo de gás egípcio 5 YTL Power anuncia compra de geradora A YTL Power
International, energética da Malásia, anunciou acordo para comprar por
US$ 2,4 bilhões a geradora PowerSeraya, controlada pelo fundo soberano
de Cingapura, Temasek Holdings. (Valor Econômico - 03.12.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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