l IFE: nº 2.399 - 02
de dezembro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Nivalde de Castro analisa perspectivas do setor elétrico para 2009 O setor
elétrico prepare-se para entrar 2009 com um questionamento que já preocupa
outros segmentos da economia brasileira: como conviver com uma crise internacional
que atinge a economia? É com esta indagação na cabeça que governantes,
executivos, especialistas, técnicos e dirigentes setoriais precisam mirar
o planejamento energético, a política energética, a regulação, a operação
do sistema e o mercado de grandes consumidores para os próximos anos.
Esses temas, aliás, estão na pauta do Fórum GESEL Perspectivas do Setor
Elétrico Brasileiro para 2009, que o Grupo de Estudos do Setor Elétrico
da Universidade Federal do Rio de Janeiro promoverá na próxima segunda-feira,
dia 8 de dezembro. "Os impactos da crise serão diferenciados entre os
dois mercados - ACL (mercado livre) e ACR (mercado regulado)", analisa
o professor Nivalde de Castro, coordenador do GESEL/UFRJ. Ele, no entanto,
não vê risco para a expansão da oferta, pois considera que o planejamento
tem mecanismos de ajuste do mercado, como preço-teto e demanda levada
aos leilões. Para ele, uma grande preocupação do setor para 2009 é a assimetria
tarifária, que gera desequilíbrio econômico regional que precisa ser enfrentado
e solucionado. Para ler a íntegra da entrevista, clique aqui.
Inscrições e informações para o fórum na Secretaria de eventos do GESEL,
com Flora Genial pelos telefones (21) 3873-5249 e (21) 2542-2490 ; ou
pelo e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br. Site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/.
(GESEL-IE-UFRJ - 02.12.2008) 2 GESEL: Crise financeira pode beneficiar setor elétrico Ao contrário
do restante da economia brasileira, para o setor elétrico a crise financeira
terá conseqüências positivas no próximo ano. Esta é a conclusão de um
estudo do Gesel/UFRJ. A queda do consumo dará mais folga aos reservatórios
das usinas hidrelétricas - evitando o risco de apagão - e vai diminuir
a pressão sobre os preços da energia no mercado livre, aliviando o caixa
de empresas e distribuidoras que precisarão comprar energia ali em 2009.
Outro impacto positivo será a falta de necessidade de ligar usinas térmicas,
mais poluentes, que têm sido acionadas para dar conta da demanda crescente.
"O maior problema do setor elétrico é quando ele não tem capacidade de
suprir a demanda por energia. A queda da demanda é boa para o setor, que
ficará desestressado em 2009", diz o professor Nivalde de Castro. (GESEL
- O Globo - 02.12.2008) 3 Desaceleração da economia não deve afetar investimento de elétricas, diz Mailson da Nóbrega O setor
elétrico está fora da lista dos que serão mais atingidos pela atual crise
financeira global, segundo o economista Mailson da Nóbrega, que participou
de webcast promovido pela Comerc, nesta segunda-feira, 1° de dezembro.
O economista disse que os investimentos do setor não devem ser afetados
por serem, como característica principal, de longo prazo. Ele disse que
as fontes de financiamento não secaram totalmente. O BNDES continuará
a ser o grande financiador do setor. Por outro lado, ele disse que a abertura
de capital em bolsa perdeu força devido a atual instabilidade do mercado.
Mas, Nóbrega ressaltou que os private equities não devem ser descartados.
(CanalEnergia - 01.12.2008) 4
Estudo da EPE diz que País precisa de novas usinas 5 EPE analisa com atenção expansão da energia nuclear A EPE está
olhando com atenção a possibilidade de expansão da geração nuclear na
matriz energética nacional. E ela já tem a percepção de que o setor privado
será essencial para garantir o crescimento dessa fonte. Na avaliação do
diretor de Estudos Econômicos e Energérticos da EPE, Amílcar Guerreiro,
o mercado deve refletir a respeito da ainda existente resistência à participação
privada nesse campo. O executivo ressaltou que a sociedade ainda resiste
à opção nuclear, mas que já há aceitação maior. O problema, segundo ele,
recai sobre as alternativas à base nuclear como geração de base - gás
natural e carvão importado. Numa comparação entre as fontes, Guerreiro
destacou que o gás possui maior aceitação ambiental e elevado interesse
de investimentos privados, enquanto ainda há restrições de infra-estrutura
e limitação do potencial nacional - sem considerar as perspectivas do
pré-sal. (CanalEnergia - 01.12.2008) 6 Pernambuco atinge metas do Luz Para Todos O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, participa nesta segunda-feira, 1° de
dezembro, em Pernambuco, de solenidade de conclusão das obras do programa
Luz Para Todos no estado. O estado cumpriu a meta, com a ligação de 854
mil residências entre 2004 e 2008, o que corresponde a 7% acima do previsto.
Já os contratos em andamento no estado, entre a Eletrobrás e a Celpe (PE)
prevêem investimentos da ordem de R$ 300 milhões. Já foram repassados
R$ 234,6 milhões pelo governo federal ao estado, sendo R$ 146,1 milhões
a fundo perdido. (CanalEnergia - 01.12.2008) 7 Aneel liberou 28 unidades geradoras A Aneel liberou 28 unidades geradoras da UTE Flores (93,7 MW) e os doze aerogeradores da eólica Paracuru (23,4 MW), de 2,1 MW cada, para início de operação comercial a partir desta segunda-feira (01/12). Ao todo são 53 MW novos injetados no sistema. Localizada em Manaus (AM), a UTE Flores pertence à Manaus Energia. Das 28 unidades liberadas para operar comercialmente, 20 são de 1 MW, e oito de 1,2 MW. A central queima óleo combustível para gerar energia. (Brasil Energia - 01.12.2008) 8
Recife sedia seminário sobre energia, meio ambiente e desafios mundiais
9 Artigo de Odair Gonçalves Dias: "Fusão nuclear: resposta de um nucleopata" Em artigo
à Folha de São Paulo, Odair Gonçalves Dias, presidente da Comissão Nacional
de Energia Nuclear, comenta o artigo do professor Rogério Cezar de Cerqueira
que discorre sobre o absurdo de um suposto pagamento de US$ 1 bilhão que
o Brasil estaria fazendo ao International Thermonuclear Experimental Reactor
para se tornar associado, quando poderia pagar apenas US$ 1 milhão. Gonçalves
diz que o artigo foi baseado em fontes mal-informadas e esclarece alguns
pontos sobre o assunto. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(Folha de São Paulo - 02.12.2008) 10
Artigo de Silvia Calou: "Questão ambiental e suprimento de energia" A ABilumi (Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação) avalia que a economia de energia no país pode aumentar com a divulgação dos resultados do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica. Segundo a ABilumi, a troca de uma lâmpada comum de 60W por uma fluorescente de 15W gera uma economia de R$ 2 em um mês (CanalEnergia - 01.12.2008) A APMPE vai receber no próximo dia 17 de dezembro o Prêmio de Responsabilidade Ambiental do Estado do Rio Grande do Sul, categoria Entidade. O reconhecimento se deve ao apoio ao crescimento das fontes complementares no estado, notadamente as PCHs. (CanalEnergia - 01.12.2008)
Empresas 1 Eletroacre e Ceron têm novas tarifas em vigor As distribuidoras
Eletroacre (AC) e Ceron (RO) têm desde o último domingo, 30 de novembro,
novas tarifas em vigor. Os consumidores de baixa tensão acreanos tiveram
aumento de 20,04% e os de alta tensão de 18,89% no subgrupo A3a, e de
19,90%, no A4. Em Rondônia, o aumento foi de 13,30% para baixa tensão
e de 13,71% para o A3 e de 13,45% para o A4. Segundo a Aneel, os percentuais
de reajuste das distribuidoras refletem, dentre outros fatores, o aumento
das despesas das empresas com compra de energia e a variação do IGP-M.
(CanalEnergia - 01.12.2008) 2 S&P atribui rating preliminar brAAAf ao FIDC da Energisa A Standard & Poor's atribuiu rating preliminar 'brAAAf' ao FIDC Energisa 2008, em sua escala nacional Brasil. Segundo a classificadora, o rating indica que a estrutura, os mecanismos de reforço de qualidade de crédito, além da qualidade dos ativos servem de lastro às cotas seniores do FIDC Energisa 2008 fornecem proteção "extremamente forte" contra perdas advindas de inadimplência, baseado em diferentes cenários de estresse. O índice tem base no histórico de inadimplência e de transição de ratings da S&P. (CanalEnergia - 01.12.2008) 3 Definidas metas de DEC e FEC para três distribuidoras A Aneel
estabeleceu na última semana as novas metas de duração (DEC) e freqüência
(FEC) de interrupções no fornecimento de energia para a Enersul (MS),
no período de 2009 a 2013, e para a CPFL Santa Cruz e CPFL Mococa, de
2009 a 2012. Segundo a Aneel, os indicadores estão definidos e serão publicados
nas próximas semanas no D.O.U. A agência determinou ainda que as distribuidoras
informem os novos valores de DEC e FEC na conta de energia de todos os
consumidores ou em carta anexa à fatura. A Aneel aprovou ainda a revisão
das metas de DEC e FEC da Eletroacre (AC) para 2009. Os novos valores
também serão publicados posteriormente no Diário Oficial. (CanalEnergia
- 01.12.2008) 4
Eletropaulo fecha 41 acordos em 47 ações A comercializadora
Delta Energia realizará, na próxima quinta-feira, um dos primeiros leilões
de venda de energia para 2009. Serão ofertados 20 MW médios produzidos
por fontes convencionais (hidroelétricas), correspondentes a 175 mil MWh
e que serão fornecidos entre janeiro e dezembro do próximo ano. (DCI -
02.12.2008) 6 Aneel divulga cartilhas com tarifas da CEB As tarifas
de energia elétrica da concessionária CEB estão disponíveis na nova edição
da cartilha "Por dentro da conta de luz", que a Aneel disponibiliza aos
consumidores da concessionária de Brasília (DF), no site da agência reguladora
disponibiliza em seu site na Internet (www.aneel.gov.br). Dividida em
duas partes, a cartilha principal traz explicações gerais sobre o que
está embutido no custo da energia, dicas para economizar energia e os
processos de reajuste anual e de revisão tarifária periódica das concessionárias
de distribuição. (Setorial News - 01.12.2008) 7 Funcoge entrega prêmio para as melhores práticas de gestão e socioambientais Quatro empresas
do setor tiveram seus projetos socioambientais e de capacitação escolhidos
como os melhores em suas respectivas categorias no Prêmio Fundação Coge,
realizado na noite da sexta-feira, 28/11, no Rio de Janeiro. A primeira
premiada foi a Elektro com o projeto "Sistema de Gestão do Conhecimento".
A Emae, por sua vez, levou o prêmio de Ações de Responsabilidade Social
com "Programa de Voluntariado Empresarial". Já a CPFL Energia levou a
categoria de Ações Ambientais com "Gestão Ambiental integrada do reservatório
da Usina UHE Americana". A Cemig ficou com o último prêmio da noite com
"Redesenhando o SESMT- Integração e Regionalização" na categoria Gestão
da Segurança e Saúde no Trabalho. (CanalEnergia - 01.12.2008) No pregão do dia 01-12-2008, o IBOVESPA fechou a 34.740,50 pontos, representando uma baixa de 5,07% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,73 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 3,04%, fechando a 15.304,90 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,65 ON e R$ 24,80 PNB, baixa de 1,30% e alta de 1,64%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 02-12-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,00 as ações ON, alta de 1,31% em relação ao dia anterior e R$ 25,32 as ações PNB, alta de 2,10% em relação ao dia anterior. (Investshop - 02.12.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Reservatórios descartam falta de energia O nível
mais elevado dos reservatórios das hidrelétricas faz o governo trabalhar
com um cenário otimista e descartar a possibilidade de haver falta de
energia no ano que vem. Os dados do ONS mostram que, no dia 30 de novembro,
as represas das regiões Sudeste e Centro-Oeste operavam a 49,7% da capacidade.
No mesmo dia, no ano passado, os reservatórios mantinham 48,2% da água
que podem armazenar. No Nordeste, os reservatórios operavam, no domingo
passado, a 36,4% da capacidade, ante os 29,4% do mesmo período no ano
passado. Na Região Sul, as represas armazenavam, no dia 30 do mês passado,
93,5% de sua água. No fim de novembro de 2007, essa taxa era de 75,5%.
Apesar de os números deste ano serem mais favoráveis, eles estão mais
próximos das chamadas curvas de aversão ao risco. (Jornal do Commercio
- 02.12.2008) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 49,70% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 49,70%, apresentando queda de 0,03% em relação à medição do dia 29 de novembro. A usina de Furnas atinge 72,52% de volume de capacidade. (ONS - 02.12.2008) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 93,49% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,26% em relação à
medição do dia 29 de novembro, com 93,49% de capacidade armazenada. A
usina de Machadinho apresenta 93,74% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 02.12.2008) 4 NE apresenta 36,38% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,26% em relação à medição do dia 29 de novembro, o Nordeste
está com 36,38% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 19,93% de volume de capacidade. (ONS - 01.12.2008)
5 Norte tem 24,93% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 25,60% com variação de -0,08%
em relação à medição do dia 29 de novembro. A usina de Tucuruí opera com
16,38% do volume de armazenamento. (ONS - 02.12.2008)
Gás e Termoelétricas O Ministério de Minas e Energia e os setores da cadeia produtiva do gás chegaram a um acordo. O projeto da lei do gás deve ser votado amanhã no Senado. (Folha de São Paulo - 02.12.2008) 2 Petrobras coloca em operação plataforma para produção de petróleo e gás A Petrobras
informou ontem (1/12) que colocou em operação, no Campo de Marlim Leste,
na Bacia de Campos, a plataforma P-53. Ela é a primeira unidade de produção
de petróleo e gás cujo casco foi inteiramente construído no país. Com
investimento de cerca de US$ 1,6 bilhão, a P-53 é a primeira unidade de
produção a operar no Campo de Marlim Leste. (Agência Brasil - 01.12.2008)
3 Distribuidoras de gás de SP querem novo reajuste de preço Pressionadas
pelos reajustes promovidos pela fornecedora Petrobras, as distribuidoras
de gás natural de São Paulo querem repassar esses aumentos para os consumidores
do insumo ainda nesta semana. A intenção das concessionárias de realizar
um reajuste extraordinário provocou grande preocupação no setor industrial,
que alega que este não é o momento de subir o preço, já que o mundo vive
um cenário de insegurança causado pela crise financeira mundial. "A Fiesp
é radicalmente contrária à intenção de aumentar o preço do gás no Estado",
afirma Carlos Cavalcanti, diretor de energia da entidade. (Gás Brasil
- 01.12.2008) 4 Eletronorte abre chamada pública para instalar térmica em Manaus A Eletronorte
informou na segunda-feira, 1° de dezembro, que abriu chamada pública para
identificar parceiros privados interessados em participar de elaboração
de estudos de viabilidade e formação de SPE para construção de térmica
a gás natural em Manaus. Segundo a estatal, os estudos e a futura SPE
terá também a responsabilidade de desenvolver o sistema de transmissão
da usina, em 230 kV. A UTE será em ciclo combinado e com potência de 600
MW. A chamada pública ficará aberta até o próximo dia 15 de dezembro.
Após a formação, a SPE terá que obter autorização da Aneel para operar
como produtor independente e obter as respectivas licenças ambientais.
Os interessados poderão preencher os formulários de cadastramento e enviá-los
pelo e-mail uteccmanaus@eletronorte.gov.br. (CanalEnergia - 01.12.2008)
5 GDF Suez quer investir no programa nuclear brasileiro O presidente da francesa GDF Suez, Gérard Mestrallet, afirmou ontem que a companhia tem grande interesse em participar do novo programa nuclear brasileiro, em gestação no governo. Principal geradora privada no País e sócia da hidrelétrica de Jirau, a companhia não crê em efeitos devastadores da crise econômica e busca oportunidades para expandir seus negócios. "Nossos investimentos não serão paralisados de maneira nenhuma", afirmou o executivo. Segundo ele, a GDF Suez acompanha de perto o andamento das discussões sobre o novo programa nuclear, que prevê a construção de pelo menos seis novas usinas no Brasil até 2030. (Jornal do Commercio - 02.12.2008)
Grandes Consumidores 1 Inauguração de siderúrgica é adiada Com a decisão
da maior produtora alemã de aço, a ThyssenKrupp, de cortar US$ 1,3 bilhão
em gastos em 2009, deve ficar para o final do ano que vem a inauguração
da CSA, no pólo industrial da zona oeste do Rio. Pelo planejamento inicial,
o funcionamento da siderúrgica deveria começar em março próximo. Anunciado
no fim de semana passado, na Alemanha, o corte feito pela ThyssenKrupp
é o resultado mais drástico da constatação da empresa de que as vendas
de aço cairão em conseqüência da redução da procura por parte da clientela
-montadoras, empresas da construção civil e fabricantes de maquinários,
especialmente. No comunicado oficial, a siderúrgica não arrisca uma avaliação
de quanto a comercialização do aço poderá cair em decorrência da crise
que afeta a economia global. (Folha de São Paulo - 02.12.2008) 2 Petrobras cresce e Vale encolhe na nova carteira da Bovespa As ações
da Petrobras e da BM&F Bovespa devem aumentar sua participação no principal
índice da Bolsa de Valores de São Paulo no início de 2009, enquanto a
fatia dos papéis da Vale deve diminuir. De acordo com a primeira prévia
do Ibovespa para o período de janeiro a abril, divulgada nesta segunda-feira,
a nova carteira deve seguir com os 66 ativos atuais. Mas a representatividade
das ações do índice deve mudar. Em conjunto, o peso das ações da Petrobras
vai crescer dos atuais 18,2 por cento para 19,4 por cento, indica a prévia.
O papel preferencial da companhia sai de 15,4 para 16,4 por cento, segundo
a projeção, fortalecendo-se como a mais importante do mercado acionário
doméstico. (Reuters - 01.12.2008) 3 Vendas de minério de ferro caem 33% no Brasil A redução
na produção siderúrgica brasileira também fez as vendas nacionais de minério
de ferro caírem. Em outubro, somente a Vale vendeu no País 2,93 milhões
de toneladas de minério de ferro, o que representa queda de 33,3% em relação
ao volume comercializado em igual mês de 2007. Já as vendas de pelotas
somaram 471 mil toneladas, queda de 28,4%, em igual comparação. Os dados
são do Sindicato Nacional da Indústria da Extração de Ferro e Metais Básicos.
(Gazeta Mercantil - 02.12.2008) O alumínio
teve a maior queda em três anos ontem na Bolsa de Metais de Londres (LME),
com a demanda menor. A produção encolheu em níveis recordes na China,
maior comprador de cobre, e no ritmo mais alto em 26 anos nos EUA. O alumínio
para entrega em três meses caiu 1,7%, para US$ 1,725 mil a tonelada, depois
de chegar a US$ 1,721 mil, nível mais baixo desde 7 de julho de 2005.
(Gazeta Mercantil - 02.12.2008)
Economia Brasileira 1 BNDES destina R$ 6 bi para financiar capital de giro O BNDES destinará R$ 6 bilhões para financiamento de capital de giro para empresas brasileiras. Batizada de Programa Especial de Crédito (PEC), a linha destinará até R$ 50 milhões por empresa, com limite de 20% da receita operacional bruta da companhia. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, acredita que as empresas já poderão fazer os pedidos de verba a partir da semana que vem e que, para empresas com bom relacionamento com o banco de fomento, o dinheiro deverá estar disponível até 15 dias depois do pedido. "O teto estabelecido visa ampliar e permitir que os recursos cheguem a pequenas e médias empresas. A linha foi criada porque as necessidades de financiamento se avolumaram " , frisou Coutinho. (Valor Econômico - 02.12.2008) 2 Crédito mais caro deve desacelerar produção no último trimestre do ano A produção industrial deve registrar desaceleração nos meses de outubro (cujo resultado será divulgado hoje pelo IBGE) e uma retração mais significativa em novembro, resultado do encarecimento do crédito voltado para a exportação e da redução da atividade no setor automotivo e em setores eminentemente exportadores. Para o quarto trimestre, economistas estimam que a produção deva crescer 3%, menos da metade das projeções feitas para o terceiro trimestre, entre 6,7% e 7%. Para outubro, na comparação com setembro, as previsões variam de menos 0,8% até alta de 0,5%. Três indicadores relativos à atividade industrial em novembro indicam piora nos resultados em comparação com outubro. (Valor Econômico - 02.12.2008) 3
Exportações e importações têm forte desaceleração 4 País terá dificuldade em alcançar meta de exportação para 2008, diz secretário O país pode
não alcançar a meta de exportações de US$ 202 bilhões neste ano, admitiu
hoje (1º) o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral. Segundo ele, a queda acentuada
no preço do petróleo nas últimas semanas e a destruição do porto de Itajaí,
danificado pelas chuvas em Santa Catarina, criarão dificuldades para o
Brasil atingir o valor previsto. Mesmo que as exportações fiquem abaixo
do estimado, o secretário disse que o resultado, de qualquer forma, será
positivo. "Se não alcançarmos a meta, chegaremos muito perto. Devemos
encerrar o ano com pelo menos US$ 200 bilhões em vendas externas, o que
já será recorde", afirmou Barral, ao comentar o resultado da balança comercial
em novembro. (Agência Brasil - 01.12.2008) 5 Queda de consumo vai segurar inflação, diz Mantega O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, avalia que o recuo do consumo interno compensará
a pressão inflacionária causada pela desvalorização do real. Segundo ele,
ritmo de crescimento do consumo no varejo deverá cair para perto de 10%.
"Teremos alguma pressão inflacionária por conta da desvalorização do real,
mas momentânea e passageira porque a demanda está caindo", diz ele. Para
o ano que vem, a meta de inflação está fixada em 4,5%, e o ministro diz
que ela não fica prejudicada pela atual conjuntura. O ministro não considera
que a desaceleração do consumo interno será ruim, pois ele ainda se manterá
forte. Dessa forma, ele afirma que a projeção de crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) de 4% para 2009 não está alta. (Valor Econômico -
02.12.2008) 6 Ritmo na compra de máquinas cai de 48% para 10% As importações brasileiras de bens de capital tiveram uma desaceleração brusca em novembro. Depois de crescer 48,6% no acumulado de janeiro a outubro, as compras externas desses produtos avançaram apenas 10% no mês passado sobre novembro de 2007, na comparação da média diária, segundo números do MDIC. Para os economistas, é um indicador de que as empresas brasileiras reduziram o ritmo de seus investimentos, preocupadas com a crise internacional. Em relação a outubro deste ano, as importações de bens de capital chegaram a cair 12% em novembro. também pelo valor da média diária das importações. (Valor Econômico - 02.12.2008) 7
BC abandona meta de inflação de 2009 8 "Spread" custa R$ 33 bi à indústria, diz Fiesp O "spread"
bancário brasileiro custa R$ 33,4 bilhões às indústrias de transformação
por ano. Se a diferença entre a taxa de juros cobrada pelos bancos e a
que eles pagam para captar recursos seguisse os padrões internacionais,
esse custo cairia para R$ 7,6 bilhões, uma redução de R$ 25,8 bilhões.
As informações são de levantamento feito por José Ricardo Roriz Coelho,
diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp. Apesar
de o "spread" bancário brasileiro já se destacar como um dos maiores do
mundo há anos, as taxas cresceram ainda mais em razão da crise. Em outubro,
o "spread" cobrado em todas as operações de crédito aumentou para 36,26%,
1,96 ponto percentual acima do registrado em setembro. (Folha de São Paulo
- 02.12.2008) 9 Brasil pode entrar em recessão, diz Morgan Stanley A economia
brasileira pode se contrair durante dois trimestres consecutivos no final
de 2008 e no início de 2009, entrando em uma "recessão técnica", afirmou
o Morgan Stanley nesta segunda-feira. O banco de investimento, um dos
primeiros a mencionar a possibilidade de recessão no país, espera atualmente
que o Brasil cresça cerca de 2 por cento no próximo ano. O banco afirmou,
no entanto, que uma perspectiva externa mais pessimista impõe riscos negativos
a sua previsão de 2009. "Um número próximo de zero não pode ser descartado",
afirmou o economista Marcelo Carvalho do Morgan Stanley em nota, acrescentando
que o Brasil "pode cair em uma recessão técnica nos próximos trimestres".
(Reuters - 01.12.2008) 10 Economia brasileira pode crescer 0,5% no próximo ano, estima ONU A economia
brasileira pode crescer apenas 0,5% no próximo ano, de acordo com relatório
da ONU divulgado ontem (1 de janeiro). Num cenário otimista, o crescimento
brasileiro seria de 3% em 2009. As informações são da BBC Brasil. O cenário
pessimista traçado pela ONU prevê a manutenção da turbulência nos mercados
financeiros mundiais e um declínio ainda maior na concessão de empréstimos
nos países desenvolvidos, além de uma crise de confiança prolongada na
economia global. As previsões do relatório para a economia mundial têm
como base dois cenários econômicos. No cenário básico, pessimista, os
mercados financeiros voltam ao normal no prazo de até nove meses e os
países desenvolvidos anunciam novos pacotes de estímulo à economia. (Agência
Brasil - 01.12.2008) 11 Mercado espera crescimento do país abaixo de 3% em 2009 A economia
brasileira deve registrar no próximo ano uma taxa expansão abaixo de 3,0
por cento e a inflação deve se manter em patamar elevado, assim como o
juro, mostrou pesquisa divulgada nesta segunda-feira. De acordo com levantamento
do BC com economistas e empresas do país, a taxa de crescimento do PIB
em 2009 deve ser de 2,80 por cento, abaixo da marca de 3,0 por cento projetada
até o levantamento da semana anterior. Para este ano, as projeções ainda
apontam para um crescimento de 5,24 por cento. A piora na estimativa para
2009 reflete a deterioração das perspectivas para a economia global, afetada
pela crise financeira que se arrasta há mais de um ano pelos mercados
mundiais. (Reuters - 01.12.2008) 12 Governo amplia seguro de crédito à exportação O Seguro
de Crédito à Exportação (SCE) com participação do Fundo de Garantia à
Exportação (FGE) deverá ser ampliado. O Ministério da Fazenda estuda uma
série de medidas nessa área para implementar algumas no curto prazo e
outras no médio prazo, informou Luiz Eduardo Melin, chefe-de-gabinete
do ministro da Fazenda, Guido Mantega, no Encontro Nacional de Comércio
Exterior (Enaex), realizado no Rio. Entre as medidas em estudo, para o
curto prazo, estão o pagamento de juros de mora; o aumento da cobertura
"para riscos comerciais e para riscos políticos e extraordinários, equiparando-a
aos níveis internacionalmente praticados"; e possibilidade de indenização
em moeda estrangeira, de acordo com o contrato. (DCI - 02.12.2008) 13 IPC desacelera e sobe 0,39% em novembro A inflação
ao consumidor na cidade de São Paulo desacelerou em novembro, mostraram
dados divulgados nesta terça-feira. O IPC da Fipe subiu 0,39 por cento
no mês passado, ante alta de 0,50 por cento em outubro. Economistas consultados
pela Reuters previam uma taxa de 0,50 por cento para o índice em novembro,
segundo a mediana de 18 prognósticos, que oscilaram de 0,48 a 0,54 por
cento. A maior contribuição para a desaceleração do IPC no fechamento
de novembro veio dos custos com Habitação, que subiram 0,33 por cento
no mês passado, ante alta de 0,76 por cento em outubro. (Reuters - 02.12.2008)
14 IPC-S fecha novembro com alta de 0,56% O IPC-S,
medido pela FGV, apresentou a maior taxa para o período na quarta semana
do mês, no segundo semestre do ano com alta de 0,56%. Mas essa variação
indicou pequena desaceleração sobre o resultado da terceira semana de
novembro (0,57%). O principal motivo para o leve recuo foi a diminuição
no ritmo de remarcações de preços de alimentos, que atingiram alta média
de 0,99%, índice menor do que o registrado na terceira semana (1,14%).
As carnes bovinas apresentaram alta de 2,61%, percentual abaixo da medição
anterior (4,11%); as frutas passaram de uma alta de 5,82% para 3,96% e
o arroz e feijão tiveram queda de 3,85% ante um recuo anterior de 1,40%.
(Agência Brasil - 01.12.2008) O dólar
comercial opera com leve avanço na abertura dos negócios nesta terça-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 2,320 na compra e a R$ 2,322 na venda, valorização
de 0,08%. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BM
& F perdiam 1,09%, a R$ 2,341. Ontem, o dólar comercial subiu 0,21%, a
R$ 2,318 a compra e R$ 2,320 na venda. (Valor Online - 02.12.2008)
Internacional 1 Cortes de energia tumultuam a Argentina Os blecautes
voltaram a tumultuar a vida dos argentinos na semana passada, após forte
onda de calor. O problema não é a falta de energia, mas de manutenção
e investimentos na rede de distribuição. Perto das eleições presidenciais
de outubro, o governo mandou cortar a energia das indústrias para não
interromper o consumo das residências - atitude considerada "eleitoreira"
pelos críticos e a oposição. Este ano, sem eleições e com a economia em
desaquecimento, o governo aparentemente mudou a estratégia. As indústrias
não sofreram restrições. Em compensação, as residências enfrentam apagões
e tiveram um reajuste de 18% no gás encanado. (Valor Econômico - 02.12.2008)
2 Hidrotoapi inicia trabalhos de manutenção das obras As autoridades
de Hidrotoapi retomaram ontem as conversas com os representantes da construtora
Odebrecht, na busca de um acordo para finalizar o contrato sobre a execução
do projeto Toachi-Pilatón. Segundo Byron Granda, presidente de Hidrotoapi,
existem dois itens pendentes que se tentará superar no decorrer desta
semana. Partindo dos acordos já firmados, Hidrotoapi aspira que Odebrecht
lhe devolva $ 99 milhões do adiantamento que o Estado entregou à construtora.
Por outro lado, Odebrecht quer devolver menos de $90 milhões, o que tem
impedido um acordo para dar por terminado o contrato. Contudo, esta semana,
a empresa Hidrotoapi começará os trabalhos de manutenção das vias de acesso
e do túnel feito Odebrecht. (Expreso - Equador - 02.12.2008) 3 GDF-Suez mantém aportes de 30 bi em três anos Com seis UHEs em construção no Brasil o grupo GDF Suez avalia que a crise financeira pode aliviar o custo dos investimentos. O desaquecimento da demanda no mundo deve reduzir, segundo o presidente do grupo, Gerard Mestrallet, o preço de equipamentos e aço necessários aos projetos em andamento. Presente em todos os tipos de fontes de energia no País, o grupo também está de olho no único segmento proibido à iniciativa privada: a energia nuclear. Controladora da Tractebel Energia, a maior empresa privada do setor de geração no País, a companhia francesa vai manter os investimentos de 30 bilhões previstos para os próximos três anos em todo o globo. (Gazeta Mercantil - 02.12.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 GESEL. Nivalde de Castro analisa perspectivas do setor elétrico para 2009. IFE no. 2.399. Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 EPE. Considerações sobre repotenciação e modernização de usinas hidrelétricas. Rio de Janeiro, 01 de dezembro de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 CALOU, Silvia. "Questão ambiental e suprimento de energia". Valor Econômico. São Paulo. 2 dezembro 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 4 GONÇALVES, Odair Dias. "Fusão nuclear: resposta de um nucleopata" Folha de São Paulo. São Paulo. 02 dezembro 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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