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IFE: nº 2.398 - 01 de dezembro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Inscrições para Fórum GESEL/Perspectivas 2009 estão abertas
2 Ibama recorre de decisão contra licença ambiental para hidrelétrica de Jirau
3 Consórcio da Suez prevê que liminar contra obras cairá hoje
4 Compensação social por hidrelétricas
5 PNE 2030 terá revisão divulgada no segundo semestre de 2009
6 MME forma grupo de trabalho para estudar geração fotovoltáica
7 Cresce número de pedidos de registro de PCH
8 Fundação Coge elege novos membros para conselhos curador e diretor

Empresas
1 Eletrobrás e Celesc fecham repasse de R$ 60 mi para recuperar sistema
2 Chesf reforça transmissão
3 Manaus Energia inicia operação de 17 unidades geradoras da UTE Flores
4 Londrina Transmissora de Energia recebe Licença Prévia para LT
5 Curtas

Leilões
1 Aneel: leilões serão mantidos
2 Aneel homologa resultado do leilão A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Preço do gás para a indústria pode subir 30% em SP
2 ANP ofertará áreas com gás em Mato Grosso
3 Cemig vai estrear em leilão de petróleo
4 Eletronorte escolhe sócio para implantação e operação de térmica
5 Cemig inaugura subestação a óleo vegetal
6 Iniciativa privada pode investir em geração nuclear, diz estudo jurídico

Grandes Consumidores
1 Usiminas corta até 40% dos investimentos
2 Vale leva empresa de gás e petróleo
3 Braskem vai utilizar us$ 160,2 mi do BNDES
4 Alumínio acumula queda de 27% no ano

Economia Brasileira
1 Fazenda trava com BC disputa sobre juro ao consumidor
2 País pode crescer só 0,5% em 2009, diz ONU

3 Governo pressiona por redução dos juros
4 Crédito para empresas teve recuperação de só 1,2%
5 Confiança da indústria cai ao pior nível em cinco anos
6 País tem alta taxa de fechamento de empresas
7 Lula diz que aprovará a reforma tributária
8 Ipea: governo deveria alterar seu perfil de gastos
9 PIB do trimestre deverá fechar em 5,2%
10 Bernardo diz que País não tem risco de recessão
11 IPC-S fecha novembro com alta de 0,56%, a maior do 2o semestre
12 Dólar ontem e hoje

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Inscrições para Fórum GESEL/Perspectivas 2009 estão abertas

O planejamento energético, a política energética, a operação do sistema elétrico, a regulação setorial e a comercialização de energia no mercado livre estão na pauta de debates do Fórum GESEL Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro para 2009. O fórum, promovido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, acontecerá na próxima segunda-feira, dia 8 de dezembro, no Rio de Janeiro. Num cenário de crise econômica internacional e buscando delimitar os parâmetros sobre o panorama do setor de energia elétrica para o próximo ano, o fórum terá apresentações Marcio Zimmermann, secretário-executivo do MME; Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE; Hermes Chipp, diretor-geral do ONS; Edvaldo Santana, diretor da Aneel; e Antônio Carlos Fraga Machado, presidente do Conselho de Administração da CCEE. Inscrições e informações na Secretaria de eventos do GESEL, com Flora Genial pelos telefones (21) 3873-5249 e (21) 2542-2490; ou pelo e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br. Site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/ (GESEL-IE-UFRJ - 01.12.2008)

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2 Ibama recorre de decisão contra licença ambiental para hidrelétrica de Jirau

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apresentou sexta-feira um pedido para que a Justiça Federal de Rondônia reconsidere a decisão liminar que suspendeu a licença de instalação da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO). (Agência Brasil - 28.11.2008)

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3 Consórcio da Suez prevê que liminar contra obras cairá hoje

A liminar que resultou na paralisação das obras da usina hidroelétrica de Jirau, no rio Madeira, pode ser reconsiderada hoje, e assim, possibilitar o atendimento ao cronograma de obras estabelecido pelo consórcio responsável, o Enersus. O principal motivo, segundo Victor Paranhos, presidente da empresa, é o prolongamento, acima do normal, do período de seca na região. "Se a liminar que impede a continuação das obras cair hoje, é possível fazermos um esforço brutal para seguirmos com o cronograma", avaliou. Segundo ele, todo o maquinário está no local onde a obra estava sendo realizada. (DCI - 01.12.2008)

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4 Compensação social por hidrelétricas

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados aprovou o projeto que obriga os proprietários e concessionários de hidrelétricas situadas em cursos d'água a adotarem medidas que reduzam o impacto do empreendimento em atividades econômicas desenvolvidas na jusante do rio. O texto, aprovado na forma de substitutivo do deputado Cezar Silvestri (PPS-PR) ao Projeto de Lei 5972/05, do ex-senador Teotônio Vilela Filho, também prevê que as medidas de proteção sejam sugeridas pelo empreendedor e que estejam presentes nos estudos de impacto ambiental da hidrelétrica. O descumprimento das medidas poderá provocar multas de acordo com a Lei de Crimes Ambientais. O projeto também já foi aprovado na Comissão de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Sustentável e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário da Casa. (DCI - 01.12.2008)

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5 PNE 2030 terá revisão divulgada no segundo semestre de 2009

O PNE 2005-2030 está em fase de revisão na EPE e deve ser lançado no segundo semestre de 2009. Segundo o diretor de Estudos Econômicos e Energéticos da EPE, Amílcar Guerreiro, a revisão do PNE deve levar o horizonte de análise para 2035, com base em dados de 2007. O plano deve considerar, entre outros pontos, o crescimento médio do consumo de energia de 4% durante o período e a revisão da expansão da oferta da biomassa. Já com relação ao Plano Decenal de Expansão da Energia 2008-2017, a previsão é que o lançamento ocorra ainda em dezembro. De acordo com Guerreiro, a EPE também pretende incluir nas projeções de demanda nos próximos anos as previsões de setores como eficiência energética e transportes. (CanalEnergia - 28.11.2008)

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6 MME forma grupo de trabalho para estudar geração fotovoltáica

O MME formou um grupo de trabalho para estudar a geração distribuída com sistemas fotovoltáicos. A intenção do MME é ter subsídios para montar uma proposta de política para a geração fotovoltáica conectada à rede, em particular em edificações urbanas, como um fator de otimização de gestão de demanda e de promoção ambiental do país, em curto, médio e longo prazo. O grupo terá seis meses para elaborar os estudos para propor condições e sugerir critérios para a nova política. O GT será formado por sete especialistas do ministério e de universidades. O grupo será coordenado por Paulo Leoneli, diretor substituto do Departamento de Desenvolvimento Energético do MME. Além do MME, participarão do grupo Cepel, USP, UFSC e Unifacs. (CanalEnergia - 28.11.2008)

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7 Cresce número de pedidos de registro de PCH

A alteração das regras para a construção de PCHs no país levou a uma corrida das empreendedores à Aneel para registrar seus projetos antes das mudanças, que devem ser aprovadas ainda neste ano. É que a partir da entrada em vigor da nova regulamentação a Aneel vai exigir depósitos em garantia dos projetos, estabelecerá prazos para a entrada em operação comercial das usinas e ainda dará preferência para os donos de estudos de inventário. Somente no mês de novembro, a Aneel recebeu mais de duzentos pedidos de registros de projetos básicos e estudos de inventários. Entre abril e outubro deste ano, os pedidos superaram o número de 800. Todos esses projetos vão seguir o curso das regras ainda em vigor na Resolução 395, que só será alterada a partir da aprovação de um novo texto pela diretoria colegiada da Aneel. Havia uma expectativa de que o tema entrasse na pauta de amanhã da reunião de diretoria, o que não aconteceu. De qualquer forma, espera-se que até o fim do ano o novo texto da resolução seja aprovado. O número de projetos básicos de PCHs já chega a quase 1.000 em análise na agência. (Valor Econômico - 01.12.2008)

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8 Fundação Coge elege novos membros para conselhos curador e diretor

A Fundação Coge elegeu nesta sexta-feira, 28 de novembro, os membros dos conselhos diretor e curador. Os novos componentes exercerão mandato no biênio 2009-2010. O conselhor curador será presidido por Miguel Culasuonno, diretor da Eletrobrás, que foi reconduzido. O vice-presidente será Luis Fernando Couto Amaro da Silva, conselheiro da CCEE. Já o conselho diretor terá como presidente Marco Antônio Rodrigues da Cunha, diretor de gestão empresarial da Cemig. Ele era vice-presidente do conselho curador. As duas vice-presidências do conselho serão ocupadas por Jorge Nunes de Oliveira, diretor de gestão e infra-estrutura do Cepel, e Arlindo Casagrande Filho, diretor de recursos humanos e infra-estrutura da CPFL Paulista. (CanalEnergia - 28.11.2008)


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Empresas

1 Eletrobrás e Celesc fecham repasse de R$ 60 mi para recuperar sistema

A Eletrobrás e Celesc fecharam na sexta-feira, 28, acordo para liberação, em caráter de emergência, de um empréstimo de R$ 60 milhões para a reconstrução do sistema elétrico de Santa Catarina. A distribuidora catarinense receberá a primeira parcela de R$ 15 milhões na quarta-feira, 3. A fonte dos recursos será a Reserva Global de Reversão, fundo setorial administrado pela Eletrobrás. O montante será aplicado no Vale do Rio Itajaí-Açu, área mais atingida pelos temporais dos últimos dias. O acordo foi fechado em reunião entre os presidentes da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, e da Celesc, Eduardo Pinho Moreira. (CanalEnergia - 28.11.2008)

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2 Chesf reforça transmissão

A Chesf instalará reforços nos equipamentos de transmissão de energia em três SEs. Com duração média de 18 meses, as obras foram autorizadas esta semana pela Aneel. A empresa receberá RAP de R$ 1,3 milhão quando os reforços entrarem em funcionamento. Na SE Cícero Dantas, será implantado o terceiro transformador 230/69 kV - 50 MVA e conexões associadas, módulo de interligação de barras em 69 kV, e complemento do módulo de conexão de transformador com a mesma voltagem. A SE João do Piauí terá o complemento do módulo de conexão para os transformadores 230/69 kV, de 100 MVA. Na SE Açu II, haverá a substituição do segundo transformador de 230/138 kV, de 55 MVA, por outro de 230/138 kV, de 100 MVA. (Brasil Energia - 28.11.2008)

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3 Manaus Energia inicia operação de 17 unidades geradoras da UTE Flores

A Aneel autorizou a operação comercial de 17 unidades geradoras da termelétrica Flores, localizada em Manaus (AM), e que pertence à Manaus Energia. De acordo com o despacho 4.373 publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 27 de novembro, as unidades somam 17 MW de capacidade instalada, 1 MW de cada. (CanalEnergia - 28.11.2008)

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4 Londrina Transmissora de Energia recebe Licença Prévia para LT

A Londrina Transmissora de Energia recebeu do Ibama a Licença Prévia para a linha de transmissão (230Kv, 43,8 km) Itararé-Jaguariaíva, entre São Paulo e Paraná. A licença do órgão ambiental é válida por dois anos e também compreende as ampliações a serem realizadas nas duas subestações interligadas. A concessão do empreendimento foi arrematada pela espanhola Abengoa em 2006, por com RAP de R$ 9,79 milhões, deságio de 42,18% sobre a RAP do edital, de R$ 16,93 milhões. A licença prévia, portanto, só foi emtitida dois anos após o pregão. Cabe lembrar que esta licença não autoriza o início das obras, dependendo ainda da emissão da LI. Mesmo assim, a previsão é que a linha entre em operação em 2009, com investimento de R$ 127,13 milhões. (DCI - 01.12.2008)

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5 Curtas

A Ampla fará o plantio de cerca de nove mil mudas de árvores no Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Niterói. No sábado, 29, a concessionária assinou com o Instituto Estadual de Florestas a parceria que tem como objetivo neutralizar 2,6 mil toneladas de dióxido de carbono emitidas pela companhia. (CanalEnergia - 28.11.2008)

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Leilões

1 Aneel: leilões serão mantidos

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, disse que o planejamento do setor energético não pode ficar condicionado às ameaças de embargo de obras importantes. Ele se referia a pedidos de liminar para que o leilão de linhas de transmissão do rio Madeira, realizado semana passada, e também da decisão da Justiça em embargar a concessão da licença de instalação para a usina de Jirau. Duas ações populares foram impetradas na Justiça de Rondônia pedindo a suspensão do leilão. Os pedidos estão sendo analisados. O secretário-executivo do MME, Marcio Zimmermann, disse que um dos argumentos contra o leilão, de que a energia do Madeira não seria direcionada para a região Norte, é falso. Zimmermann destacou que a interligação com o sistema isolado, entre o Acre e Rondônia, começará a sair do papel em março, com a inauguração de linhas de transmissão interligando o Centro-Oeste àquela região. (Jornal do Commercio - 01.12.2008)

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2 Aneel homologa resultado do leilão A-5

A Aneel homologou esta semana o resultado do leilão A-5, que aconteceu no último dia 30 de setembro. A agência também adjudicou o objeto do leilão aos empreendimentos vendedores que negociaram energia. Os contratos de comercialização de energia no ambiente regulado relativos à oferta hidrelétrica serão celebrados na modalidade quantidade de energia elétrica, enquanto os CCEARs de ofertas de outras fontes serão assinados por disponibilidade de energia elétrica, com início de fornecimento a partir de 2013. (CanalEnergia - 28.11.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 29/11/2008 a 05/12/2008.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             97,08  pesada                      95,35  pesada                     97,08  pesada                    97,08
 média                               95,35  média                        95,35  média                       95,35  média                      95,35
 leve                                  95,35  leve                           95,35  leve                          95,35  leve                         95,35
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Preço do gás para a indústria pode subir 30% em SP

O governo de São Paulo se reúne hoje para decidir se autoriza ou não pedido da Comgás de repasse tarifário para cobrir perdas com a defasagem no preço do gás. Se autorizado, esse repasse representará aumento de 30% na tarifa de gás cobrada da indústria paulista. O reajuste sobre o preço do gás residencial deve ser menor. A tendência do governo, segundo a Folha apurou, é não autorizar que haja o repasse pedido pela Comgás, maior distribuidora do país. A empresa distribui gás canalizado para mais de 700 mil consumidores paulistas. A reunião para discutir se autoriza ou não o pedido deverá contar com a presença de Mauro Ricardo, secretário estadual de Fazenda; Dilma Pena, secretária de Minas e Energia; Aloysio Nunes Ferreira, chefe da Casa Civil, e de representantes da Arsesp. Ao pedir autorização ao governo para o repasse, a Comgás afirma que compra o gás da Petrobras a preço superior ao que repassa ao consumidor. (Folha de São Paulo - 01.12.2008)

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2 ANP ofertará áreas com gás em Mato Grosso

Uma das regiões que mais produzem grãos no planeta pode abrigar as primeiras plantas de exploração de petróleo e gás natural do Centro-Oeste. A estimativa é da ANP, que ofertará em dezembro seis blocos exploratórios localizados na região da Chapada dos Parecis (em Mato Grosso, a 350 km de Cuiabá)."A bacia de Parecis tem fortes indícios de gás natural", disse à reportagem Magda Chambriard, diretora da ANP. Os seis blocos somam 14 mil quilômetros quadrados -a segunda maior extensão entre os oito setores em terra ofertados nas regiões Sul (Paraná), Sudeste (Minas Gerais), Norte (Amazonas) e Nordeste (Bahia, Sergipe, Alagoas e Rio Grande do Norte). (Folha de São Paulo - 29.11.2008)

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3 Cemig vai estrear em leilão de petróleo

A Cemig vai estrear nos leilões da ANP na décima rodada, prevista para 17 e 18 de dezembro, quando serão ofertados 130 blocos em terra. Além da Cemig, o governo de Minas habilitou também a Codemig, que atua na realização de projetos, obras, serviços e empreendimentos, com destaque para o setor de infra-estrutura. Até ontem, 30 empresas tinham sido habilitadas. (Folha de São Paulo - 29.11.2008)

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4 Eletronorte escolhe sócio para implantação e operação de térmica

A Eletronorte escolherá até meados de dezembro a empresa para formar uma SPE para implantação e operação de uma térmica a biomassa de 50 MW. Segundo o diretor de Novos Negócios da estatal, Wilson Fernandes, os técnicos da empresa já estão visitando os sites para a construção da usina. A escolha da empresa aconteceria em outubro, mas o atraso, de acordo o executivo, deveu-se à grande quantidade de propostas recebidas. A Eletronorte divulgou a chamada pública em julho. A usina será constituída por duas unidades geradoras, de 25 MW cada. A Eletronorte vai aproveitar duas unidades já compradas e que nunca foram utilizadas. A empresa vencedora da chamada pública vai arcar com os custos de instalação e implantação da térmica. (Brasil Energia - 28.11.2008)

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5 Cemig inaugura subestação a óleo vegetal

A Cemig inaugura na segunda-feira, 01/12, uma subestação móvel, de 138 kV, totalmente isolada a óleo vegetal. O equipamento será utilizado no atendimento a emergências e reparos. A unidade foi desenvolvida pela companhia mineira e a ABB. O equipamento tem capacidade de 15 MVA, suficiente para atender a uma população de aproximadamente 50 mil habitantes. Além de agilizar a prestação dos serviços, a SE móvel apresenta um alto desempenho elétrico e térmico. O óleo vegetal utilizado é totalmente biodegradável e não contém produtos que possam prejudicar o meio ambiente. (Brasil Energia - 28.11.2008)

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6 Iniciativa privada pode investir em geração nuclear, diz estudo jurídico

A produção de energia elétrica por meio de usinas nucleares não é monopólio da União, na avaliação do advogado Julião Coelho, contratado pela Associação Brasileira de Produtores Independentes de Energia Elétrica para analisar os aspectos jurídicos do tema. Segundo Coelho, a Constituição Federal abre espaço em favor da participação privada na geração nuclear ao prever o regime de permissão no uso de radiosiótopos para usos industriais. Coelho explicou que o artigo 21 da Constituição estabelece que "sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas", como é o caso do combustível utilizado por usinas nucleares. Além disso, a noção de indústria é definida como uma atividade caracterizada pela transformação de matérias-primas para produção de bens. (CanalEnergia - 28.11.2008)

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Grandes Consumidores

1 Usiminas corta até 40% dos investimentos

A Usiminas já decidiu cortar de 30% a 40% o investimento inicial previsto para o ano que vem, de R$ 7 bilhões, como reação à crise econômica internacional. Com a maior parte de suas vendas de aços planos direcionada à indústria automobilística nacional, a siderúrgica já sente uma forte diminuição dos pedidos do setor e deu a partida em um processo de redução da produção. Segundo o presidente da Usiminas, Marco Antônio Castello Branco, a crise também afetou os planos para a nova unidade de Santana do Paraíso (MG), que será construída no terreno ocupado hoje por um aeroporto da Usiminas. Inicialmente, a empresa planejava começar as obras da unidade para que ela estivesse apta a usar sua capacidade total de produção, de 5 milhões de toneladas, em 2011 (Folha de São Paulo - 30.11.2008)

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2 Vale leva empresa de gás e petróleo

A Vale anunciou a compra da PGT (Petroleum Geoscience Technology Ltda.) por R$ 15 milhões, que devem ser pagos em parcelas anuais até 2013. A Vale afirmou, por meio de um comunicado divulgado ontem, que a aquisição da empresa especializada em exploração e produção de petróleo e gás está alinhada à sua estratégia de investir na produção própria de gás natural para suprir suas operações no Brasil e no exterior. (Folha de São Paulo - 29.11.2008)

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3 Braskem vai utilizar us$ 160,2 mi do BNDES

A Braskem S.A., a maior processadora de produtos petroquímicos da América Latina, pretende empregar R$ 370 milhões (US$ 160,2 milhões) de financiamento do BNDES, o banco de fomento estatal brasileiro, em novos projetos. A empresa deu a unidade de polietileno de Triunfo (RS), em garantia pelo empréstimo, disse Nelson Letaif, porta-voz da Braskem. Os recursos são parte da linha de crédito de R$ 600 milhões oferecida pelo BNDES à Braskem no ano passado. (Folha de São Paulo - 29.11.2008)

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4 Alumínio acumula queda de 27% no ano

O alumínio registrou a maior seqüência de perdas em nove anos em Londres, empurrado por especulações de que o aumento das vendas externas do produto chinês, o maior produtor mundial, vão exacerbar a situação de superoferta mundial. O contrato de alumínio para entrega em três meses caiu US$ 14, ou 0,79%, para US$ 1.756 a tonelada, na Bolsa de Metais de Londres (LME), elevando a retração de novembro para 12,6%. O metal perdeu valor por cinco meses consecutivos, o mais longo período de retração desde o encerrado em fevereiro de 1999. No ano, o metal registra queda de 27%. Os estoques de alumínio nos armazéns monitorados pela LME deram um salto de 6.975 toneladas, para 1,8 milhão de toneladas, o maior volume desde 6 de dezembro de 1994. (Gazeta Mercantil - 01.12.2008)

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Economia Brasileira

1 Fazenda trava com BC disputa sobre juro ao consumidor

O Ministério da Fazenda e o BC têm travado uma disputa de bastidores por causa da decisão do governo de tentar forçar os bancos a reduzir o "spread" embutido no custo dos empréstimos. Na prática, o que o governo quer com isso é evitar a alta das taxas cobradas dos consumidores, pois o "spread" é quanto o banco cobra a mais para repassar o dinheiro aos seus clientes. Nele estão incluídos desde impostos e risco de inadimplência à margem de lucro esperada. Com a crise financeira internacional, os juros nessas operações têm subido, o que reforça ainda mais a retração no mercado de crédito. E isso terá efeito negativo sobre o crescimento da economia em 2009. Para a Fazenda, uma queda no "spread" depende de redução na Selic, a taxa de juros fixada pelo BC em 13,75% ao ano e que serve de referência para as instituições financeiras definirem o custo dos financiamentos. (Folha de São Paulo - 01.12.2008)

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2 País pode crescer só 0,5% em 2009, diz ONU

O Brasil poderá ter crescimento econômico quase nulo em 2009, caso se materialize o cenário pessimista traçado pelas Nações Unidas ante o agravamento da crise financeira. Se as condições continuarem a piorar e em seis meses os pacotes lançados por vários governos no mundo não surtirem o efeito de estimular o consumo e a produção e destravar o crédito, a previsão da ONU é que o PIB brasileiro tenha expansão de apenas 0,5% em 2009 e que a economia global recue 0,4%. As projeções, antecipadas ontem em Doha, estão no relatório anual da organização sobre as perspectivas econômicas mundiais, que será divulgado em janeiro. Como de hábito, o estudo tem três cenários: o base, o otimista e o pessimista. No cenário base, o crescimento econômico do Brasil em 2009 ficaria em 2,9%, pouco abaixo da estimativa atual do FMI, de 3%. É justamente de 3% o percentual "otimista" da ONU. (Folha de São Paulo - 01.12.2008)

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3 Governo pressiona por redução dos juros

Falando a cerca de 200 banqueiros na noite de anteontem em São Paulo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, deixou claro que é intenção do governo liderar uma cruzada pela redução dos "spreads" bancários, mas não deu pistas das medidas que podem ser adotadas. Durante o tradicional jantar de final de ano promovido pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Mantega afirmou que o custo financeiro elevado está dificultando a retomada do nível de atividade e que "a prioridade do governo é reduzir esse custo para nível compatível com o crescimento sustentável da economia". "Se cada um fizer a sua parte, podemos ter crescimento de 4% em 2009. É um objetivo ambicioso, mas exequível", destacou, referindo-se à importância da recuperação do mercado de crédito para o crescimento econômico. (Folha de São Paulo - 29.11.2008)

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4 Crédito para empresas teve recuperação de só 1,2%

Estatísticas utilizadas pelo presidente do BC, Henrique Meirelles, em palestra ontem, na Federação de Comércio do Estado do Rio, ilustram o "colapso" de crédito que atingiu as empresas desde setembro, com o agravamento da crise financeira global. Nos primeiros oito dias úteis de novembro, a concessão de crédito para empresas teve alta de apenas 1,2% -contra elevação de 14,8% para as pessoas físicas, no mesmo período. Os números corroboram a preocupação de muitos economistas, que temem agora que a falta de crédito afete a saúde financeira das empresas, o chamado "risco corporativo". Na média, a concessão de crédito cresceu 5,7% nos oito primeiros dias úteis deste mês. Apesar da recuperação, é insuficiente diante da contração de outubro -nos oito primeiros dias úteis do mês passado, o volume de crédito cedeu 13% na comparação com o mesmo período de setembro. Apesar disso, Meirelles disse que o Brasil está forte para enfrentar a crise financeira global com o país registrando crescimento da massa salarial, do consumo doméstico e do nível de atividade industrial. (Folha de São Paulo - 29.11.2008)

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5 Confiança da indústria cai ao pior nível em cinco anos

O cenário de crise financeira internacional levou o pessimismo dos industriais ao seu pior grau em cinco anos. O ICI da FGV caiu 19,4% entre outubro e novembro, passando de 104,4 para 84,1 pontos, o menor nível desde julho de 2003. Em outubro, o indicador já havia apresentado queda de 9,2% ante setembro, na primeira medição depois do pedido de concordata do banco de investimentos norte-americano Lehman Brothers. Piorou a percepção dos empresários tanto em relação à situação atual como em relação às expectativas para até os próximos seis meses. Na resposta sobre o nível de demanda por produtos industriais, por exemplo, apenas 4,6% disseram que as encomendas continuam fortes, ante 17,9% em outubro. Já sobre a situação futura, 23% dos empresários consultados prevêem melhora dos negócios nos próximos seis meses, enquanto 27,7% vislumbram piora. Segundo a FGV, trata-se do pior resultado para esse quesito desde dezembro de 1998. (Folha de São Paulo - 29.11.2008)

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6 País tem alta taxa de fechamento de empresas

De 2000 a 2006, o número de empresas registradas no Brasil aumentou, em média, 232,8 mil por ano, passando de 3,7 milhões para 5,1 milhões. O maior incremento ocorreu no ano de 2001, com 499 mil unidades, e o menor, em 2006, com apenas 46,4 mil. Os dados constam do estudo "Demografia de Empresas 2006". Segundo a pesquisa, divulgada ontem pelo IBGE, em média 726,6 mil empresas abriram as portas a cada 12 meses, enquanto 493,8 mil fecharam. Isso representa uma taxa média de entrada no mercado de 16,9%, contra uma taxa de saída de 11,2%. Na comparação com dados da OCDE, o IBGE verificou que os resultados brasileiros, nos dois casos, são bem mais elevados do que os verificados em muitos países desenvolvidos. Na Austrália, por exemplo, essas mesmas taxas de entrada e saída são de 11,2% e 4,1%, respectivamente. Já na Suécia, de 11,7% e 5%. (Folha de São Paulo - 29.11.2008)

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7 Lula diz que aprovará a reforma tributária

Apesar de ter sido advertido na semana passada pelo governador de São Paulo, José Serra, e pela oposição no Congresso, das dificuldades de aprovação da reforma tributária, o presidente Lula avisou que vai insistir na tentativa de aprovar o texto básico ainda este ano. "A reforma tributária é emblemática para o governo e aprová-la é uma forma de combater a síndrome da crise", disse o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, José Múcio. O ministro informou que o assunto estará na pauta da reunião de coordenação política que será realizada hoje, no Palácio do Planalto, e que discutirá, mais uma vez, os reflexos da crise financeira mundial na economia brasileira. Depois de adotar medidas pontuais para combater a crise, o presidente está preocupado agora com o lado psicológico da população e é a isso que se Múcio se refere. (Jornal do Commercio - 01.12.2008)


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8 Ipea: governo deveria alterar seu perfil de gastos

Para o presidente do Ipea, a superação da crise dependerá de decisões políticas, e que 2009 será um grande teste para o governo Lula. Com a desaceleração econômica que se projeta para os próximos anos, "empresas reduzirão investimentos, famílias conterão o consumo". Por este motivo, Pochmann considera fundamental mudar a composição do gasto brasileiro, reduzir a taxa Selic e o desperdício com o pagamento de juros. Desta forma, haverá mais recursos disponíveis para mantér o nível de atividade econômica. (Gazeta Mercantil - 01.12.2008)

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9 PIB do trimestre deverá fechar em 5,2%

A retração da economia brasileira deve aparecer a partir último trimestre de 2008, quando os efeitos da política de aperto monetário, iniciado em abril pelo Banco Central, e o agravamento da crise financeira internacional se tornarem mais significativos no desempenho do PIB. Essa é a percepção do economista do Ipea, órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, Leonardo Mello de Carvalho. Segundo ele, no terceiro trimestre deste ano (de julho a setembro), o PIB deve crescer 5,2% sobre igual etapa de 2007. Já na comparação com o segundo trimestre de 2008, o avanço deve ser apenas de 3,2% - estima o economista do IPEA. Enquanto que para o quarto trimestre ele assegura que o crescimento ficará bem abaixo do terceiro, mas não arrisca previsão. (Gazeta Mercantil - 01.12.2008)

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10 Bernardo diz que País não tem risco de recessão

O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, afirmou na sexta-feira, em Curitiba, que é inevitável que a economia do Brasil apresente reflexos da crise mundial, mas garantiu que o País não corre o risco de sofrer recessão, como está ocorrendo na Europa e Ásia. Segundo o ministro, apenas alguns setores serão imediatamente afetados, como o de automóveis que já apresenta queda de 2,1% na produção. Ele garantiu que todas as medidas tomadas pelo governo até agora serão mantidas. (DCI - 01.12.2008)

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11 IPC-S fecha novembro com alta de 0,56%, a maior do 2o semestre

O IPC-S fechou o mês de novembro com alta de 0,56 por cento, o maior avanço para semanas de encerramento de mês registrada no segundo semestre, informou a FGV nesta segunda-feira. Na terceira semana de novembro, o IPC-S havia subido 0,57 por cento. No fechamento de outubro, o indicador teve alta de 0,47 por cento. "Em relação à última apuração, a principal contribuição para o recuo da taxa do IPC-S partiu do grupo Alimentação", afirmou a FGV em comunicado. (Reuters - 01.12.2008)

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12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra alta na abertura dos negócios nesta segunda-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 2,356 na compra e a R$ 2,358 na venda, acréscimo de 1,85%. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BM & F subiam 1,23%, a R$ 2,378. Na sexta-feira da semana passada, o dólar comercial avançou 1,49%, a R$ 2,313 a compra e R$ 2,315 na venda. (Valor Online - 01.12.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira, Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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