l IFE: nº 2.397 - 28
de novembro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel estuda alternativas para Jirau A Aneel
considera "difícil" a antecipação em um ano da entrada em operação da
usina de Jirau, no Madeira, e trabalha com a possibilidade de leiloar,
no próximo ano, em torno de mil MW adicionais de energia térmica para
suprir a demanda em 2012. Só naquele ano, isso implicaria custo extra
de R$ 400 milhões aos consumidores do sistema interligado e a queima de
200 mil toneladas de óleo diesel, com impacto negativo nas emissões de
gases do efeito estufa, explicou o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman.
Ele garantiu, porém, que não há risco de déficit na oferta. "O resultado
não é a falta de energia, mas que ela será bem mais cara e poluente."
(Valor Econômico - 28.11.2008) 2 Lobão alerta sobre possível custo adicional ao sistema O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, fez um alerta. Como os contratos de
térmicas nos leilões de energia são feitos por 15 anos, ele prevê que
o custo adicional ao sistema pode chegar a R$ 4 bilhões. Ele disse manter
esperança na entrada em operação de Jirau em 2012 - pelo edital, ela só
precisa começar a produzir em janeiro de 2013. Liminar concedida semana
passada pela 3ª Vara Federal de Porto Velho suspendeu a licença parcial
de instalação dada pelo Ibama às obras preliminares da usina. A autarquia
já recorreu, mas o consórcio Enersus corre sério risco de perder a "janela
hidrológica" (período seco) deste ano. Se isso ocorrer, o consórcio poderá
retomar os trabalhos apenas em meados de 2009. (Valor Econômico - 28.11.2008)
3 Justiça fiscaliza obra de Jirau A Justiça
Federal de Rondônia realizou uma operação no canteiro de obra da hidrelétrica
de Jirau (3.150 MW), no rio Madeira, para verificar o cumprimento da liminar
que suspende a licença de instalação parcial da usina. Uma denúncia recebida
pela Justiça dava conta que a Enersus não estava cumprindo a ordem de
embargo. Dois oficias de justiça, acompanhados por duas viaturas da Polícia
Federal, estiveram no canteiro de obras do Caldeirão do Inferno e constaram
que as máquinas da empresa "não apresentavam vestígios de uso, uma vez
que seus motores se encontravam frios e os tratores não apresentavam nenhum
sinal de trabalho. Segundo os oficiais de justiça, é possível que uma
nova operação de verificação seja realizada no canteiro de obras da usina.
(Brasil Energia - 27.11.2008) 4
Enersus ainda vê chance 5 Artigo de Márcio Pochmann: "Menos Estado e má repartição da riqueza: as razões da crise global" Em seu artigo
para o jornal Valor Econômico, Márcio Pochmann analisando a crise financeira
mundial e suas causas, argumenta que a contenção do papel do Estado por
quase três décadas foi acompanhado por inquestionável processo de concentração
brutal da renda e riqueza mundial, gerando situações inaceitáveis como
as atuais crises alimentar e climática. Além disso, a liberalização das
economias enfraqueceu o poder dos trabalhadores na barganha pela maior
participação dos salários na renda dos países. Dessa forma, os ideólogos
americanos do neoliberalismo continuaram a estimular a crença de que seria
possível viver como país eternamente super rico num quadro geral de empobrecimento
relativo. Pochmann apresenta então medidas que se tornaram necessárias
para solução como o maior fortalecimento do papel do Estado regulador
em novas bases, bem como a desconcentração da renda e riqueza no mundo,
soluções para ele, similares às utilizadas na crise de 1929. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
(Valor Econômico - 27.11.2008)
Empresas 1 Celesc pede R$ 60 mi ao governo A Celesc
pediu ao governo federal empréstimo de R$ 60 milhões para recuperar a
rede elétrica do estado assolado pelas enchentes. O pedido foi feito pela
companhia e pelo governador Luiz Henrique da Silveira ao presidente Luiz
Inácio Lula da Silva. O dinheiro será usado para construção de postes
e LTs destruídas pelos temporais. De acordo com relato de fontes do Palácio
do Planalto, Lula telefonou para o ministro de Minas e Energia, Edison
Lobão, determinando que encontre formas de atender o pleito. Silveira
está confiante de que será atendido pelo governo federal e afirmou que
a liberação dos recursos anunciados para socorrer o estado será "simultânea
e rápida". O governo federal deve liberar cerca de R$ 1 bilhão para Santa
Catarina. (Brasil Energia - 27.11.2008) 2 Moody's eleva ratings da Copel A Moody's América Latina elevou na quarta-feira, 26, o rating corporativo da Copel de 'Ba2' para 'Baa3' na escala global e de 'Aa2.br' para 'Aa1.br' na escala nacional brasileira. A agência de risco também elevou o rating da 3ª emissão de debêntures da empresa de 'Ba1' para 'Baa3' na escala global e confirmou o rating 'Aa1.br' na escala nacional. A agência elevou a classificação da Copel como resultado de indicadores de crédito estáveis e sólidos juntamente com a recente elevação do nível de suporte do ambiente regulatório do Brasil para empresas do setor elétrico. (CanalEnergia - 27.11.2008) 3 Tradener vence licitação para envio de energia para Uruguai A Tradener
venceu a licitação para o suprimento de energia elétrica ao mercado uruguaio
em 2009. A comercializadora fechou ao preço de R$ 2 por MWh - valor que
se refere à taxa de administração da comercializadora e que ainda sofrerá
acréscimos de valores da energia elétrica e de outros encargos do sistema.
Segundo a CCEE, o montante de energia exportado estará limitado à capacidade
de transmissão de 72 MW. O início do suprimento está previsto para 1º
de janeiro, se estendendo até 31 de dezembro de 2009. O certame foi realizado
pela Usinas Y Transmissiones Eléctricas. A adjudicação do resultado depende
ainda de ato autorizativo e exportação por parte da Aneel. (CanalEnergia
- 27.11.2008) 4
Cteep investe R$ 4,7 mi em P&D 5 Aneel submete à audiência pública segunda revisão tarifária da Energisa Borborema S/A A proposta
para a segunda revisão tarifária periódica da concessionária Energisa
Borborema S/A (EBO) - antiga Celb - foi aprovada na última terça-feira
(25/11) pela diretoria da Aneel e estará em audiência pública a partir
de hoje (27/11) até o dia 24 de dezembro. O índice definitivo de revisão
da distribuidora entrará em vigor em 04 de fevereiro do ano que vem. (Aneel
- 27.11.008) 6 ABB lançará pacote para PCHs A suíça
ABB está em entendimento com fabricantes estrangeiros de turbinas de geração
para PCHs. Já há contatos firmes com fabricantes chineses. A idéia é oferecer
pacotes completos de equipamentos para esse segmento de mercado. Concentrada
hoje em sistemas de controle, supervisão e automação, a ABB deixou de
produzir turbinas desde que vendeu essa linha para a Alstom. A motivação
para buscar um atendimento mais amplo ao mercado, informa Fábio Nugnezi,
gerente de Desenvolvimento de Negócios de Geração de Energia, é o forte
aquecimento observado no mercado de PCHs nos últimos meses. A ABB tem
sido consultada por vários empreendedores, principalmente por grandes
grupos interessados em montar ou modernizar centros de operação. O controle
à distância de usinas pequenas é importante para a viabilização econômica
dessas unidades. Nugnezi calcula que o custo de instalação de PCHs gire
hoje em torno de R$ 5 milhões por MW. (Brasil Energia - 27.11.2008) 7 GE aposta no avanço da geração eólica no Brasil A GE, empresa
fabricante de componentes para diversos segmentos do setor de infra-estrutura,
vai focar ainda mais seus negócios na produção de equipamentos para geração
eólica. A companhia aposta num forte crescimento da participação da fonte
dos ventos na matriz energética brasileira e mundial. "Em 2009, o mundo
vai instalar 25 GW em eólicas", estima Marcelo Prado, diretor de marketing
da GE. A projeção equivale a um quarto do total de eólica instalado no
mundo hoje. "Atualmente o mundo tem 94 GW de eólica", afirma o executivo.
Prado defende o uso de centrais eólicas como fontes complementares a outras
formas de geração, como a hidrelétrica e a nuclear. Além disso, o diretor
de marketing da GE ressalta a importância de o Brasil diversificar a sua
matriz elétrica. (Gazeta Mercantil - 28.11.2008) No pregão do dia 27-11-2008, o IBOVESPA fechou a 36.212,65 pontos, representando uma baixa de 0,70% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,74 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,70%, fechando a 15.805,31 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,11 ON e R$ 24,35 PNB, baixa de 2,13% e 2,60%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 28-11-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,00 as ações ON, baixa de 0,41% em relação ao dia anterior e R$ 24,30 as ações PNB, baixa de 0,21% em relação ao dia anterior. (Investshop - 28.11.2008) A UHE Nova Ponte, da Cemig, recebeu na quarta-feira, 26, o Prêmio Mineiro de Gestão Ambiental (PMGA 2008). A usina foi premiada por trabalhos desenvolvidos na área de meio ambiente e junto às comunidades envolvidas em sua operação. (CanalEnergia - 27.11.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica A Celesc
recuperou 15% do sistema elétrico de alta tensão danificado pelas enchentes
e deslizamentos no estado de Santa Catarina. A empresa informou, contudo,
que ainda existem 64 mil unidades consumidoras sem energia elétrica no
estado. Na região de Blumenau houve recuperação de mais 12% do sistema
de alta tensão, mas 55 mil unidades consumidoras ainda estão sem energia.
A rede elétrica com maior volume de danos está em Blumenau, Brusque, Gaspar
e Luis Alves. Em Itajaí, Camboriú e Ilhota cerca de 7 mil unidades consumidoras
continuam sem eletricidade e em São Bento do Sul, manobras técnicas permitiram
o restabelecimento da energia em Rio Negrinho. (Brasil Energia - 27.11.2008)
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 49,93% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 49,93%, apresentando queda de 0,15% em relação à medição do dia 25 de novembro. A usina de Furnas atinge 72,16% de volume de capacidade. (ONS - 28.11.2008) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 95,43% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,46% em relação à
medição do dia 25 de novembro, com 95,43% de capacidade armazenada. A
usina de Machadinho apresenta 96,76% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 28.11.2008) 4 NE apresenta 36,33% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,08% em relação à medição do dia 25 de novembro, o Nordeste
está com 36,33% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 19,18% de volume de capacidade. (ONS - 28.11.2008)
5 Norte tem 25,60% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 25,60% com variação de -0,14%
em relação à medição do dia 25 de novembro. A usina de Tucuruí opera com
17,69% do volume de armazenamento. (ONS - 28.11.2008)
Meio Ambiente 1 Ibama concede licença prévia da LT Itararé-Jaguariaíva O Ibama
concedeu esta semana a licença prévia da linha de transmissão Itararé-Jaguariaíva.
O empreendimento, que pertence à Londrina Transmissora de Energia, interligará
os municípios de Itararé, em São Paulo, e Jaguariúva, no Paraná. A linha
terá 43,8 quilômetros de extensão e vai operar em tensão de 230 kV. O
Ibama informou que a licença tem validade de dois anos e inclui também
as ampliações a serem realizadas nas duas subestações interligadas. (CanalEnergia
- 27.11.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Justiça Federal suspende licenciamento da UTE Porto do Pecém A Justiça Federal concedeu liminar que determina a paralisação das obras de construção da UTE Porto do Pecém. O pedido de liminar foi impetrado pelo Ministério Publico Federal contra o Estado do Ceará, a Secretaria do Estado do Meio Ambiente, Ibama e MPX Pecém com o objetivo de impedir licenciamentos em todo o Complexo Industrial e Portuário de Pecém, assim como a continuidade das obras da térmica. A Justiça Federal considera que as obras têm potencialidade de causar impactos ambientais e determinou que o Ibama deve ser competente para o licenciamento da usina, e não a Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace). Autores da ação civil pública que resultou na liminar, os procuradores da República Alessander Sales e Márcio Torres consideram que o licenciamento do empreendimento feito pela Semace se limitou a referendar e ratificar todos os documentos e informações apresentados pelo empreendedor, sem propor soluções alternativas para prevenir ou sequer minimizar os impactos provocados pelo empreendimento. (Brasil Energia - 27.11.2008) 2 Santa Catarina e Rio Grande do Sul terão gás do governo O ministro
das Minas e Energia, Edison Lobão, assegurou nesta quinta-feira (27) que
o governo vai enviar carregamento de gás a Santa Catarina e ao Rio Grande
do Sul. Por causa das tempestades dos últimos 90 dias, o duto que abastece
os estados se rompeu. "Estamos trabalhando intensamente na restauração
do gasoduto. Estamos enviando gás numa frota de centenas de caminhões
para Santa Catarina e Rio Grande do Sul para garantir o fornecimento de
diesel", disse ao chegar ao Senado para participar de evento sobre infra-estrutura,
segundo a Agência Brasil. Em nota divulgada na última terça-feira (25),
a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) disse que a
previsão do reparo no trecho do gasoduto rompido no bairro de Belchior,
na região de Gaspar (SC), é de 21 dias desde que as condições climáticas
permitam. (Setorial News - 27.11.2008) 3 Eletronuclear solicita licença de instalação de Angra 3 A Eletronuclear
deu entrada, esta semana, ao pedido de requerimento da licença de instalação
da usina nuclear de Angra 3. A empresa havia protocolado no dia 14 de
novembro o Projeto Básico Ambiental, assim como todas as respostas referentes
às condicionantes, no Ibama, que fará uma análise criteriosa da documentação
para decidir sobre a concessão da licença. (DCI - 28.11.2008)
Grandes Consumidores 1 Gerdau adia aportes e Arcelor vai demitir A redução
na demanda mundial fez com que a produtora brasileira de aço Gerdau anunciasse
ontem que adiou um investimento de US$ 524 milhões em uma nova siderúrgica
na Argentina, enquanto a ArcelorMittal anunciou demissões de nove mil
funcionários no mundo inteiro, mas no Brasil apenas férias coletivas a
1,105 mil funcionários em Minas Gerais. A construção da fábrica da Gerdau
na Argentina estava prevista para começar em novembro. De acordo com o
anúncio anterior da Gerdau sobre o investimento, a nova usina seria instalada
em Perez, na província de Santa Fé, a cerca de cinco quilômetros de uma
usina já existente da subsidiária Sipar Gerdau. Logo após anunciar sua
disposição para fazer cortes de produção em todo o mundo, a ArcelorMittal
começou a intensificar os ajustes no Brasil e já concedeu férias coletivas
a 1,105 mil funcionários nas unidades de aços longos de João Monlevade
e Juiz de Fora, em Minas Gerais, segundo informações dos sindicatos locais,
que foram confirmadas pela companhia. A empresa tem 15,97 mil empregados
no País. (DCI - 28.11.2008) 2 GE e International Paper dão prioridade a aportes no Brasil O Brasil
continua sendo um mercado estratégico para as multinacionais, principalmente
em um momento em que os mercados maduros não projetam crescimento para
2009. Esse movimento não é setorizado, pois duas empresas de diferentes
segmentos afirmaram a mesma posição do Brasil - e América Latina - na
consolidação de resultados anuais. As norte-americanas International Paper
(IP) e a General Electric (GE), com sua divisão de energia, ressaltaram
a manutenção de investimentos no País. Lá fora as duas empresas têm passado
por dificuldades, muitas dessas causadas pela crise financeira. A IP já
definiu o Brasil como ponto estratégico de sua produção. Aqui se tem vantagem
competitiva e ainda é um mercado emergente que continua crescendo fortemente
no consumo de papel", afirmou o presidente da companhia no Brasil, Máximo
Pacheco. Dos US$ 300 milhões previstos para a nova unidade, cerca de 70%
já foi realizado. (DCI - 28.11.2008) 3 Excedente mundial de alumínio deve cair 58% O excedente
mundial de alumínio diminuirá em 58% em 2009 em relação a este ano, num
momento em que os produtores aceleram seus cortes de produção, disse a
Marubeni Corp., a maior importadora japonesa do metal. O superávit vai
cair para 534 mil toneladas, em relação ao 1,26 milhão de toneladas deste
ano, uma vez que o crescimento da demanda, puxado pela China, o maior
país consumidor do metal, vai superar o da oferta, disse ontem a Marubeni
em relatório. O Rio Tinto Group e a Alcoa Inc., respectivamente a segunda
e a terceira maiores produtoras do metal leve, estão entre as empresas
que deixaram ociosa ou desativaram capacidade de produção, movidas pelo
receio de que a turbulência do mercado e a desaceleração da economia mundial
restrinjam a demanda. Os preços do alumínio caíram para seu nível mais
baixo dos últimos três anos na semana passada em Londres. (DCI - 28.11.2008)
4 Gerdau adia investimento de US$ 524 mi A produtora
de aço Gerdau afirmou nesta quinta-feira que adiou investimento de US$
524 milhões em nova siderúrgica na Argentina, que foi anunciado em setembro.
A construção estava prevista para começar em novembro. Representante da
companhia não deu mais detalhes sobre o assunto, dizendo apenas que a
Gerdau irá publicar uma nota ainda nesta quinta-feira com informações
adicionais. A mídia local na Argentina reportou que a decisão de suspender
os investimentos na expansão da usina de Santa Fé foi motivada pela crise
global, que afetou a demanda por aço. De acordo com o anúncio anterior
da Gerdau sobre o investimento, a nova usina seria instalada em Perez,
na província de Santa Fé, a cerca de 5 quilômetros de uma usina já existente
da subsidiária Sipar Gerdau. A previsão era de que a nova usina tivesse
capacidade de produzir 1,1 milhão de toneladas de aço e derivados até
2016. (Jornal do Commercio - 28.11.2008) 5 ArcelorMittal dá férias a 1,105 mil funcionários Depois de
anunciar sua disposição para fazer cortes de produção no mundo, a ArcelorMittal
começou a intensificar os ajustes no Brasil e já concedeu férias coletivas
a 1,105 mil funcionários nas unidades de aços longos de João Monlevade
e Juiz de Fora, em Minas Gerais, segundo informações dos sindicatos locais,
que foram confirmadas pela companhia. A empresa tem 15,97 mil empregados
no País, sem incluir a operação de aço inox.Na Belgo, instalada em Monlevade,
a empresa concedeu férias a 390 pessoas, sendo que 179 empregados do laminador
e áreas de apoio entraram em férias no último dia 25 e retomarão a partir
de 9 de dezembro. Outros 211 funcionários da mesma área terão férias de
12 a 31 de dezembro, conforme informações do Sindicato dos Trabalhadores
Metalúrgicos de João Monlevade confirmadas pela ArcelorMittal. "Esta medida
é destinada a conciliar a redução de estoques com as condições de mercado",
informou a empresa por meio de comunicado. (Jornal do Commercio - 28.11.2008)
Economia Brasileira 1 Indústria de SP cresce 0,2% em outubro O resultado das vendas industriais, beneficiadas pela desvalorização do real no último mês, seguraram o modesto crescimento da atividade industrial paulista em outubro. Para novembro, contudo, os empresários esperam desaceleração. O indicador do nível de atividade (INA) registrou alta de 0,2% em outubro em relação ao mês passado, na série com ajuste sazonal, segundo a pesquisa realizada pela Fiesp e o Ciesp, divulgada ontem. No acumulado ao ano, o crescimento foi de 7,5%, e nos últimos doze meses a alta foi de 7,7%. O crescimento "razoável" na opinião do diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, Paulo Francini, dada a atmosfera de crise financeira, teve como principal razão as vendas reais, uma das variáveis que compõem a pesquisa. (Valor Econômico - 28.11.2008) 2 Crédito ainda não está normalizado, diz Mantega O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que ainda há problemas de crédito no país. "Nosso desafio é aumentar a oferta e reduzir o custo", afirmou, durante o jantar de final de ano da Febraban (Federação Brasileira de Bancos). O presidente da entidade, Fábio Barbosa, por sua vez, afirmou que a concessão de financiamentos continua crescendo. "É o que mostram todas as estatísticas." (Folha de São Paulo - 28.11.2008) 3
Mantega pede esforço de brasileiros para que economia cresça 4% em 2009
4 Para Meirelles, economia do Brasil desacelera, mas continua a crescer O presidente
do BC, Henrique Meirelles, considera que o Brasil está bem posicionado
para enfrentar a crise financeira externa, não só pelas suas reservas
intrnacionais e estrutura de dívida pública, mas pelo crescimento de sua
economia. "Não é uma situação agradável. Nós vamos continuar vendo crise
nos jornais, vamos continuar sentindo problemas de crédito. Uma crise
internacional grave como essa, não deixa ninguém imune, mas é importante
saber que o Brasil tem condições de resistir e continuar crescendo solidamente.
Desacelera, sim, ma continua a crescer", disse Mairelles. (Agência Brasil
- 27.11.2008) 5 Déficit nominal zero pode vir antes de 2010, diz Arno Augustin O secretário
do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou nesta quinta-feira que o Brasil
poderá atingir o déficit nominal zero antes de 2010, o que significa que
as receitas serão suficientes para cobrir todas as despesas públicas,
incluindo os gastos com juros. "Os resultados de 2008 mostram que o país
está caminhando para o déficit nominal zero", afirmou Augustin em depoimento
à Comissão Mista de Orçamento do Congresso. "O resultado pode ser atingido
antes de 2010", acrescentou a jornalistas após a audiência. De janeiro
a outubro, o setor público brasileiro acumulou déficit nominal de 0,08
por cento do PIB, segundo dados divulgados pelo BC na quarta-feira. O
resultado é o melhor da série do BC, iniciada em 1991. (Reuters - 27.11.2008)
6 Economistas prevêem PIB de 2% a 3% em 2009 O crescimento do PIB do Brasil deve ficar entre 2% e 3% em 2009, e a inflação, entre 4,5% e 6%, segundo previsão dos analistas de bancos em reunião ontem, em São Paulo, com diretores do BC. Diferentemente da última reunião, há 90 dias, o tom dessa foi de muito pessimismo. Sem querer apostar num prazo para o término da crise, a maioria dos economistas demonstrou não ver nenhuma chance de melhora no cenário até o fim do ano que vem. O tema que mais mobilizou as atenções foi a discussão a respeito do efeito da valorização do dólar sobre a inflação. Sem haver consenso, uma boa parte dos economistas afirmou que o impacto cambial não será tão forte sobre a inflação. Para muitos, a queda nos preços das commodities irá anular os reflexos que a alta do dólar poderia ter sobre a inflação. Os economistas afirmaram que os efeitos do que eles chamaram de "maxidesvalorização" do real já foram absorvidos pela economia. (Folha de São Paulo - 28.11.2008) 7
Governo deve analisar corte amplo do IOF, afirma CNI 8 IGP-M desacelera com ajuda do câmbio A redução
da pressão cambial de outubro para novembro justificou parte da desaceleração
do IGP-M, cuja alta passou de 0,98% em outubro para 0,38% neste mês. Apesar
do repique recente, a influência do dólar foi mais modesta para os preços
no atacado este mês do que no auge do agravamento da crise internacional
em outubro. Também contribuiu para a desaceleração do indicador o recuo
dos preços de várias commodities no mercado internacional, diminuindo
a pressão sobre insumos e matérias-primas. "Há vários sinais de que estamos
num mundo de inflação menor, com menos pressão das commodities e impacto
cambial mais moderado", avalia Salomão Quadros, coordenador de análises
econômicas do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV. (Valor Econômico
- 28.11.2008) O dólar
comercial apresenta elevação na abertura dos negócios nesta sexta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 2,323 na compra e a R$ 2,325 na venda, avanço
de 1,92%. Já no mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na
BM & F subiam 0,64%, para a R$ 2,325. Na quinta-feira, o dólar comercial
aumentou 0,26%, a R$ 2,279 a compra e R$ 2,281 na venda. (Valor Online
- 28.11.2008)
Internacional 1 Onda de calor provoca apagões na Argentina que causou
recordes de consumo de energia e cortes no fornecimento. O problema, comum
no país sob temperaturas extremas, voltou neste novembro, o mais quente
em 53 anos. A distribuidora Edesur, que atende 6,1 milhões de habitantes,
marcou pico histórico de consumo de energia às 15h30: 3.310 MW. O ministro
de Planejamento, Julio de Vido, negou ontem que haja problemas estruturais
no setor. Atribuiu o problema às temperaturas atípicas. O ministro negou
a possibilidade de piora da situação. Disse que nesta época há menor atividade
industrial no país e menor consumo na Grande Buenos Aires por causa das
férias. (Folha de São Paulo - 28.11.2008) 2 Rússia e Venezuela assinam acordo de cooperação nuclear O presidente
russo, Dmitri Medvedev, assinou ontem um acordo no qual prevê ajudar a
Venezuela a desenvolver um programa nuclear conjunto para fins energéticos.
Moscou espera que a cooperação comece a funcionar no fim de 2009. Medvedev,
que faz um giro pela América Latina, seguiu ontem para Cuba. A cooperação
com a Venezuela envolverá a "prospecção de de urânio em território venezuelano",
disse o governo russo. Ainda ontem, o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov,
disse que o país também está interessado a desenvolver projetos de energia
nuclear com o Equador. (Valor Econômico - 28.11.2008) 3 Sharp cria sociedade e investe em energia solar A Sharp anunciou que vai criar uma sociedade com a elétrica italiana Enel para investir US$ 1 bilhão num projeto de energia solar e numa fábrica de painéis solares na Itália. (Valor Econômico - 28.11.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 POCHMANN, Márcio. "Menos Estado e má repartição da riqueza: as razões da crise global". Valor Econômico. São Paulo. 27 novembro 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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