l IFE: nº 2.396 - 27
de novembro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Executivos e representantes de empresas debatem assimetria tarifária em workshop promovido pelo GESEL/UFRJ O Grupo
de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(GESEL/UFRJ) promoverá, no dia 10 de dezembro, o Workshop - Assimetria
Tarifária na Distribuição. O objetivo é debater com os profissionais das
principais empresas distribuidoras este ponto da questão tarifária que
afeta toda a cadeira econômica. Como resultado final, o workshop, que
acontecerá das 8:30 às 17:30, vai formular um documento a fim de propor
alterações junto à Aneel no processo de formação de tarifas. O evento
contará com a presença do ex-ministro de Minas e Energia, Nelson Hübner,
que fará a palestra de abertura; com do procurador da Aneel, Márcio Pina
Marques, que fará a delimitação jurídica da questão tarifária; com o diretor
da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee),
Fernando Maia; que fará a interpretação da assimetria tarifária. Além
de mostrar as visões e proposições de representantes da Eletrobrás, Neoenergia
e Energias do Brasil, o workshop vai apresentar a delimitação econômica
da questão feita pela equipe de pesquisadores do GESEL/UFRJ. O investimento
é de R$ 1.000,00 - incluindo material completo para anotações, certificado
de participação, CD com apresentações e DVD com a gravação do workshop.
Mais informações e inscrições na Secretaria de Eventos do GESEL, com Flora
Genial. Telefone: (21) 3873-5249 e (21) 2542-2490 - e-mail: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br.
Site: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel (GESEL-IE-UFRJ - 27.11.2008) 2 Governo garante sucesso do leilão da linha de transmissão do Madeira O governo,
seja por meio de subsidiárias da Eletrobrás ou por financiamento do BNDES,
garantiu a realização do leilão da linha de transmissão de energia que
vai conectar as hidrelétricas do rio Madeira ao SIN. A linha foi dividida
em sete lotes que serão construídos pelas estatais Eletronorte, Eletrosul,
Furnas e Chesf, associadas a empresas privadas nacionais e estrangeiras
como a espanhola Abengoa e a brasileira Andrade Gutierrez. A também espanhola
Cymi ganhou os lotes B e E sozinha, enquanto a também espanhola Isolux
Ingeniería, única a se cadastrar para disputar todas os lotes, não obteve
sucesso. A maior disputa foi pelo lote D, que teve vinte lances até que
a Isolux perdeu para o consórcio liderado pela Cteep, líder do consórcio
Madeira Transmissão, que tinha ainda Furnas e Chesf com 24,5% cada uma.
Juntos, os vencedores vão receber R$ 742,37 milhões por ano com a tarifa
de transmissão. (Valor Econômico - 27.11.2008) 3 Jerson Kelman considera leilão um sucesso O leilão
da linha de transmissão de energia que vai conectar as hidrelétricas do
rio Madeira ao SIN foi considerado um sucesso pelo diretor-geral da Aneel,
Jerson Kelman, mesmo tendo apresentado deságio e competição menores do
que se viu em outros certames. Ele atribuiu a disputa menor às atuais
incertezas que rondam a economia mundial e que não existiam quando os
outros leilões foram realizados. "Esse leilão nos deixou satisfeitos dada
a situação internacional e as incertezas de investidores em infra-estrutura",
disse Kelman, lembrando que a Aneel realizou dois leilões na mesma semana,
o das linhas do Madeira ontem e o de transmissão para usinas de biomassa,
na segunda-feira. (Valor Econômico - 27.11.2008) 4
Tolmasquim analisa crise baseado em resultado do leilão 5 Zimmermann não acha que as estatais garantiram resultado de leilão O secretário-executivo
do MME, Márcio Zimmermann, discorda da avaliação de que as estatais garantiram
o resultado. No seu entendimento, elas são minoritárias nos consórcios,
o que é uma questão técnica. Segundo ele, a participação de três empresas
estrangeiras é prova disso. Ademais, Zimmermann disse que seria no mínimo
"esquisito" se a Eletrobrás não tivesse participado, já que vem participando,
e algumas vezes perdendo, dos leilões de transmissão desde 2003. "Eles
operam, têm sistemas de corrente contínua, têm sistemas de longa distância,
e a Eletronorte já atua na região. Então seria esquisito se eles não participassem
do leilão", afirmou Zimmermann. (Valor Econômico - 27.11.2008) 6 LTs do Madeira: resultado reflete confiança de investidores, diz Luciano Coutinho O presidente
do BNDES, Luciano Coutinho, considerou que o resultado do leilão de linhas
de transmissão do Rio Madeira é reflexo de um bom momento da economia
brasileira apesar da situação de crise econômica internacional. Coutinho
ressaltou que o leilão foi um sinal da confiança que os investidores nacionais
e internacionais depositam no país. "O sucesso de mais esse leilão na
atual conjuntura internacional é uma demonstração de que o Brasil possui
uma fronteira de investimentos com potencial de alto retorno e baixo risco",
disse o presidente do BNDES. (CanalEnergia - 26.11.2008) A Alternativa Corrente Contínua foi a escolhida para ser a tecnologia usada na construção das linhas de transmissão e subestações que vão escoar a energia das usinas do Madeira (6.450 MW). A escolha foi feita porque o lote B da Alternativa Híbrida não teve interessados. A segunda fase, que começa a ser realizada neste momento, vai decidir quais empresas vão construir cada um dos sete lotes. Nos lotes A, C e G, somente o consórcio Integração Norte Brasil - composto por Eletronorte (24,5%); Eletrosul (24,5%); Abengoa (25,5%) e Andrade Gutierrez (25,5%) apresentou propostas e os envelopes já foram validados. Portanto, o grupo já pode ser considerado o vencedor dos lotes. A RAP ainda não foi informada. (Brasil Energia - 26.11.2008) 8
Licença parcial de Jirau é adequada, diz Ibama 9 Relatório final sobre concessões antigas deve ser apresentado na primeira reunião do CNPE de 2009 O secretário-executivo
do MME, Márcio Zimmermann, avalia que o relatório final do grupo de trabalho
que trata do fim do prazo dos contratos de concessões de ativos de estatais
deve ser entregue ao ministro Edison Lobão até o final deste ano e que
a apresentação do tema no CNPE deve acontecer na primeira reunião prevista
para 2009. Segundo ele, esse relatório vai balizar a decisão política
do governo sobre o destino dessas concessões - a grande maioria de ativos
de geração, distribuição e transmissão tem contrato encerrado em 2015.
Zimmermann explicou, após coletiva sobre os resultados do leilão de linhas
de transmissão realizado nesta quarta-feira, 26 de novembro, no Rio de
Janeiro, que o grupo está na fase de recebimento de sugestões e pontos
de vista das associações setoriais. (CanalEnergia - 26.11.2008) 10
Deputados federais querem mais discussão sobre regras de outorgas de PCHs
11 IPCA-15: energia elétrica sobe 0,36% em novembro A energia elétrica reverteu a queda de 0,26%, registrada em outubro, para ter uma alta de 0,36% em novembro. A inflação foi detectada pelo IPCA-15 divulgado nesta quarta-feira, 26 de novembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O IPCA-15 teve variação de 0,49% no mês, superior à registrada em outubro, em 0,30%. No acumulado do ano, o índice ficou em 5,79% e em 12 meses, em 6,54%.(CanalEnergia - 26.11.2008) 12 Artigo de Luiz Antonio Ugeda Sanches: "O Canto dos Cisnes do Sistema Elétrico Isolado" Em artigo ao CanalEnergia, Luiz Antonio Ugeda Sanches, advogado e geógrafo, diretor-geral do Instituto Geodireito (IGD), afirma que o Brasil está em um meio termo, no qual começa-se a apontar como o setor elétrico pretende harmonizar o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental. Dessa forma, Sanches aconselha que o governo deve adequar a população aos efeitos benéficos que a divisão internacional do trabalho conferirá àquela localidade, ou seja, permitir o acesso à energia competitiva enquanto poder de transformação da vida pós-revolução industrial. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (CanalEnergia - 25.11.2008)
Empresas 1 Furnas vai buscar recursos junto ao BNDES Segundo
Nadalutti Filho, Furnas vai buscar recursos junto ao BNDES porque a empresa
não tem, até o momento, acesso a financiamento externo. Ele informou que
sua parte no investimento previsto para as duas linhas de transmissão
nas quais vai participar será parte em capital próprio, sem detalhar como
isso vai ocorrer. "Estamos coerentes com a Lei que criou a super-Eletrobrás,
em maio. O financiamento será de acordo com as regras do BNDES e com o
que foi postulado para o sistema Eletrobrás", repetiu. (Valor Econômico
- 27.11.2008) 2 Eletrobrás diz que fará maior sistema mundial A Eletrobrás saiu como a maior vencedora do leilão da LT do Madeira, o Linhão. O certame foi marcado pelo baixo número de lances apresentados e deságio, que foi de 7,15%. Dos sete lotes a maior diferença entre a RAP e o oferecido foi de 29,5% para o lote E, arrematado pela Cymi Holding, subsidiária brasileira da espanhola Cymi S.A., a surpresa do leilão ao conseguir mais outro lote, o B, com deságio de 15% sobre a RAP. O presidente da estatal, José Antonio Muniz, comemorou o sucesso das empresas do Sistema no leilão promovido pela Aneel. "Vamos construir o maior sistema de transmissão do mundo. É a consolidação do Sistema Eletrobrás", afirmou o executivo. (DCI - 27.11.2008) 3 Lucro líquido de elétricas cai 14% No balanço
consolidado das elétricas, o lucro líquido caiu 14%, ficando em R$ 2,7
bilhões. Mas esse número foi contaminado pelos prejuízos apresentados
pela Cesp e Rede Energia. Ambas tiveram fortes gastos financeiros em função
da alta do dólar. A Cesp tem um alto endividamento em dólar e a valorização
da moeda americana afetou o resultado da companhia. Em geral, as companhias
tiveram uma estabilidade no lucro líquido em relação ao mesmo período
do ano passado. (Valor Econômico - 27.11.2008) 4
Elétricas aumentam gastos na operação 5 Distribuidoras: revisão de gastos Diante de
uma perspectiva de desaceleração do consumo de energia, as empresas de
distribuição precisam rever seus gastos, principalmente os chamados gastos
gerenciáveis. Com o segundo ciclo de revisão tarifária da maioria das
empresas feitas entre o ano passado e esse ano, esperava-se um corte nos
custos. O crescimento de mercado inflou fortemente os ganhos das companhias
durante quatro anos, até o ano da revisão. Nesse ciclo, as companhias
viram suas tarifas caírem, mas a força do consumo as desestimulou a buscar
uma compensação. Além de os gastos gerenciáveis terem subido, a energia
também está mais cara para as distribuidoras. O presidente da CPFL, Wilson
Ferreira Júnior, explicou ainda que o fato de o mercado crescer mais que
o esperado, faz com que as companhias tenham que gastar mais para disponibilizar
essa energia. (Valor Econômico - 27.11.2008) 6 Eletropaulo: cautela para o próximo ano O presidente
da Eletropaulo, Britaldo Soares, disse ao apresentar os resultados do
consumo de energia do trimestre que o mês de novembro, até a primeira
quinzena, ainda registrava um crescimento que não reflete uma virada da
economia. "Ainda estamos cautelosos com as previsões para o próximo ano",
disse Soares. "Mas a expectativa é que as taxas de crescimento não sejam
as mesmas deste ano em função da queda do ritmo da economia". Já o presidente
da Copel, Rubens Ghilardi, disse que a previsão é de um crescimento inferior
a 3% ante os 6,6% registrados em média nesse ano. A Cemig, que atua no
em Minas Gerais, também projeta uma desaceleração forte para 2009, principalmente
no consumo industrial. (Valor Econômico - 27.11.2008) No pregão
do dia 26-11-2008, o IBOVESPA fechou a 36.469,61 pontos, representando
uma alta de 4,76% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,5
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,64%,
fechando a 15.696,02 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,70 ON e R$ 24,55 PNB, alta de 5,32%
e 6,38%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 27-11-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 26,08 as ações ON, baixa de 0,72% em relação ao dia anterior e R$
24,70 as ações PNB, baixa de 0,60% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 27.11.2008)
Leilões 1 Leilão de Belo Monte sai em outubro de 2009 O leilão
da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (Pará), deverá ocorrer
a partir de outubro do próximo ano. A previsão é do secretário Executivo
do MME, Márcio Zimmerman, que esteve presente ao leilão das linhas de
transmissão das usinas hidrelétricas do rio Madeira (Rondônia), na Bolsa
de Valores do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (26). (Setorial News
- 26.11.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia elétrica sobe 5,5% em outubro, aponta EPE O consumo
de energia elétrica subiu 5,5% em outubro, em relação ao mesmo mês do
ano passado, atingindo 34.022 GWh, de acordo com boletim divulgado pela
EPE nesta quarta-feira. No ano, a demanda de energia acumula crescimento
de 4,4%, chegando a 326.915 GWh. As classes residencial (8%) e comercial
(8,3%) registraram os melhores desempenhos do mês, motivados pelo aumento
do numero de ligaçoes no Norte e Nordeste. A classe industrial, por sua
vez, teve uma alta de 4,4% no consumo de outubro, em relação ao mesmo
mês de 2007, pior resultado desde abril de 2007. Segundo a EPE, o indicador
vem em trajetória descendente desde janeiro, o que justifica esse tipo
de efeito, chamado de "efeito base" e que já era esperado. (CanalEnergia
- 26.11.2008) 2 Consumo de energia cai 3,3% em novembro O setor elétrico brasileiro começa a sentir os primeiros efeitos da crise mundial. Em novembro, o País deixou de consumir um volume de energia equivalente ao abastecimento de uma região de 2,2 milhões de habitantes. Isso representa queda de 3,3% em relação à carga de energia verificada em outubro, segundo dados do ONS. No período de 12 meses, no entanto, o consumo acumula uma alta de 3,1%. (O Estado de São Paulo - 26.11.2008) 3 Chipp justifica queda no consumo de energia O diretor-geral
do ONS, Hermes Chipp, atribui a queda no consumo ao efeito sazonal, pois
a produção mais pesada, com foco no Natal, ocorre até outubro. Por isso,
há uma redução no consumo de eletricidade. Além disso, o horário de verão
pegou apenas uma parte do mês de outubro e o mês inteiro de novembro.
De qualquer forma, o recuo foi maior que o apurado em igual período do
ano passado, quando a queda foi de 1,33%. Outro termômetro da redução
do consumo de energia é a queda nos preços do MWh negociado no mercado
livre. Segundo o presidente da Comerc, Marcelo Parodi, até alguns meses
atrás, as empresas firmavam contratos de R$ 200 o MWh. Hoje, o valor caiu
para R$ 130. Com a previsão de demanda menor, muitos geradores que estavam
esperando a escassez de 2010 e 2012, estão desovando a energia no mercado.
(O Estado de São Paulo - 26.11.2008) 4 Cerca de 80 mil imóveis estão ainda sem luz Cerca de
80 mil imóveis continuam sem energia em todo o Estado de Santa Catarina
por conta das chuvas dos últimos dias. Segundo as Celesc, 25% do sistema
elétrico de alta tensão foi recuperado. Na região de Blumenau, houve recuperação
de 17% do sistema, mas 61 mil imóveis ainda estão sem energia. Os maiores
problemas estão localizados no município de Luís Alves. Na região de Itajaí,
as águas represadas dificultam a realização dos trabalhos. Na região de
São Bento do Sul, novos problemas em Rio Negrinho causaram desabastecimento
na área de Volta Grande. Ainda segundo a empresa, há dificuldade de acesso
à região onde ocorreram os problemas, por isso não há previsão de retorno
do abastecimento. Há problemas pontuais nas regiões de Jaraguá do Sul
(0,3%), Lages (0,3%) e Florianópolis (0,2%). (DCI - 27.11.2008) 5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 50,08% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 50,08%, apresentando
queda de 0,16% em relação à medição do dia 24 de novembro. A usina de
Furnas atinge 72,30% de volume de capacidade. (ONS - 27.11.2008) 6 Sul: nível dos reservatórios está em 95,89% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,40% em relação à
medição do dia 24 de novembro, com 95,89% de capacidade armazenada. A
usina de Machadinho apresenta 97,86% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 27.11.2008) 7 NE apresenta 36,41% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,23% em relação à medição do dia 24 de novembro, o Nordeste
está com 36,41% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 19,25% de volume de capacidade. (ONS - 27.11.2008)
8 Norte tem 25,74% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 25,74% com variação de -0,15%
em relação à medição do dia 24 de novembro. A usina de Tucuruí opera com
17,92% do volume de armazenamento. (ONS - 27.11.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Consumo de gás cresce 15,5% em outubro, segundo a Abegás O consumo total de gás natural cresceu 15,5% no Brasil em outubro de 2008 em comparação com o mesmo mês de 2007, de 44,74 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) para 51,7 milhões de m³/d, de acordo com dados divulgados pela Abegás. Considerando apenas o mercado não-térmico, a expansão nas vendas de gás no período foi de 2,3%, de 36,76 milhões de m³/d para 37,62 milhões de m³/d. O consumo térmico continua registrando forte expansão, puxando para cima a demanda total de gás no país. Na comparação mensal, as vendas para este segmento cresceram 76,4%, de 7,98 milhões de m³/d para 14,08 milhões de m³/d. (Setorial News - 26.11.2008)
Grandes Consumidores 1 Chuvas no Sul param setores têxtil e cerâmico Diversas
indústrias do setor produtivo do sul do País continuam sofrendo impactos
das chuvas que castigam o Estado de Santa Catarina. Segundo o diretor
de Relações com a Indústria da Fiesc, Henry Uliano Quaresma, os setores
têxtil e de cerâmica são os mais afetados. Além do corte de fornecimento
de gás - interrompido devido ao vazamento no gasoduto Brasil-Bolívia,
provocado pelas tempestades -, muitas companhias, não estão conseguindo
normalizar as operações, já que seus funcionários não conseguem chegar
ao local de trabalho. Há também dificuldade de escoamento da produção,
que deverá trazer ainda mais prejuízos para as companhias. (DCI - 27.11.2008)
Economia Brasileira 1 PIB cresceu 6% no terceiro trimestre, diz Mantega O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse, durante exposição na reunião com movimentos sociais no Palácio do Planalto, que o PIB no terceiro trimestre deste ano, que deverá ser divulgado nos próximos dias, deverá apresentar um crescimento próximo a 6%. "No primeiro semestre, estávamos crescendo a 5,9%. No segundo trimestre, 6,1% ao ano. No terceiro trimestre, crescemos algo próximo a 6%, uma marca muito superior à média histórica", informou o ministro. Segundo ele, a trajetória de crescimento do PIB só não deverá se manter por conta da crise financeira internacional. Mantega afirmou que o Brasil é, entre os países emergentes, o que menos tem sofrido impacto da crise financeira mundial. (DCI - 27.11.2008) 2 Bancos públicos vão forçar redução dos juros dos financiamento, diz Meirelles O presidente do BC, Henrique Meirelles, afirmou, há pouco, que, além das medidas já tomadas pelo BC na área de compulsórios, os bancos públicos federais atuarão mais fortemente para impulsionar a liberação de crédito a juros menores. O alvo principal, além dos consumidores, é o setor produtivo. Os bancos oficiais estão liderando um processo também de concessão de crédito a juros mais baratos, a taxas menos elevadas, o que vai forçar a redução dos outros (bancos) - afirmou Meirelles, após participar do XIV Congresso Nacional de Jovens Lideranças Empresariais, em Goiânia. (O Globo - 27.11.2008) 3
Mudança no compulsório injeta R$ 91 bi no mercado, diz Meirelles 4 Brasil não pode esquecer da inflação, diz Meirelles O presidente
do BC, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira que o país "não
pode esquecer da inflação" nem imitar receitas anticrise de outros países
para garantir a continuidade do crescimento. "Não devemos esquecer a inflação,
inflação não é forma de crescer rápido", afirmou Meirelles quando questionado
em uma comissão do Congresso sobre por que o país não reduz a taxa de
juros para promover a atividade. Meirelles citou que, enquanto muitos
países ao redor do mundo estão reduzindo as taxas para fazer frente à
recessão, outros, como Rússia e Hungria, têm elevado o juro em meio a
uma desvalorização cambial. (Reuters - 26.11.2008) 5 Meirelles descarta corte de juros só para acompanhar outros países O presidente
do BC, Henrique Meirelles, descartou ontem (26) a possibilidade de o Copom
baixar a Selic na reunião de dezembro, de modo a acompanhar algumas economias
mais fortes que derrubaram suas taxas como forma de enfrentar a crise
financeira internacional. Em audiência na Comissão Mista de Planos e Orçamentos
do Congresso Nacional, Meirelles disse que não podia fazer sinalização
a respeito, porque "não seria de boa governança". Ressaltou, no entanto,
que cada país toma a decisão mais adequada na condução de sua economia,
em momentos de crise, lembrando, porém, que "nem sempre o remédio de um
serve para outros". (Agência Brasil - 26.11.2008) 6 Reforma aumenta a carga tributária O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, afirmou ontem que o projeto de reforma tributária que está prestes a ser votado na Câmara dos Deputados apresenta pontos negativos ao desenvolvimento econômico do País e defendeu a alteração de alguns tópicos. Após participar de reunião do Conselho Superior Estratégico da entidade, o empresário destacou que a atual proposta eleva a carga tributária, prolonga em demasia a transição da legislação do ICMS e cria mecanismos prejudiciais à indústria e ao emprego nacional. Paulo Skaf ressaltou que os empresários são favoráveis à reforma tributária, que é "urgente" e "já deveria ter sido adotada há muito tempo". Contudo, ao analisar a proposta nos últimos dias, foram identificados pontos que, na sua avaliação, precisam ser alterados. (Jornal do Commercio - 27.11.2008) 7
Apesar da crise, RJ e PR acumulam crescimento 8 Fluxo cambial tem resultado negativo em novembro O saldo
da entrada e saída de dólares (fluxo cambial) no país ficou negativo em
US$ 2,639 bilhões, até a última semana deste mês. No acumulado do ano,
o resultado é positivo em US$ 9,910 bilhões, contra US$ 80,506 bilhões,
registrado no mesmo período de 2007. O fluxo cambial é formado pelas contas
financeira e comercial. A conta financeira é o registro das entradas e
saídas de recursos das Bolsas de Valores, investimentos em títulos, remessas
de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos,
entre outras operações.Essa conta é mais sujeita às oscilações do mercado
financeiro e costuma ficar negativa em momentos de turbulência econômica.
(Agência Brasil - 26.11.2008) 9 Cresce pessimismo frente à atual conjuntura econômica mundial O Índice
de Sentimento dos Especialistas em Economia (ISE), da Federação do Comércio
do Estado de São Paulo (Fecomercio) atingiu em novembro 78,6 pontos apontando
uma queda de 9,1% em relação a outubro, quando o indicador marcou 86,5
pontos. Essa é a quarta queda consecutiva do índice e mostra o aumento
do pessimismo dos economistas frente à atual conjuntura econômica mundial.
O índice varia de 0 a 200, indicando pessimismo abaixo de 100 pontos e
otimismo acima desse patamar. (Valor Econômico - 27.11.2008) 10 Desemprego em SP recua para 12,5% O desemprego
na região metropolitana de São Paulo caiu para 12,5% em outubro, ante
13,5% em setembro, segundo pesquisa da Fundação Seade e do Dieese divulgada
ontem. Trata-se da menor taxa para o mês desde 1992. No mês passado, o
contingente de desempregados foi estimado em 1,317 milhão de pessoas em
São Paulo -108 mil a menos do que em setembro. Já o nível de ocupação
cresceu 1% em relação ao mês anterior. (Folha de São Paulo - 27.11.2008)
11 IPCA-15 acumula alta de 6,54% em 12 meses até novembro O IPCA-15
subiu 0,49% em novembro, acima da taxa de 0,30% apurada em outubro. Com
o avanço, a prévia da inflação oficial do País acumula nos últimos 12
meses variação de 6,54%, superior ao teto da meta estabelecida pelo governo.
A meta central perseguida pelo BC em 2008 e 2009 é de 4,5%, com tolerância
de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Mesmo com as projeções
apontando para novas acelerações até o final de 2008, a inflação deve
encerrar o ano abaixo dos 6,5%, segundo economistas consultados pela Gazeta
Mercantil, que prevêem uma taxa anual de 6,4%. Para novembro, a expectativa
é de que índice cheio suba entre 0,50% e 0,55%. (Gazeta Mercantil - 27.11.2008)
O dólar
comercial opera com acentuada desvalorização no início dos negócios nesta
quinta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 2,208 na compra e a R$ 2,210
na venda, queda de 2,85%. Já no mercado futuro, os contratos de dezembro
negociados na BM & F subiam 0,22%, para a R$ 2,215. Na quarta-feira, o
dólar comercial recuou 2,06%, a R$ 2,273 a compra e R$ 2,275 na venda.
(Valor Online - 27.11.2008)
Internacional 1 Chuvas em SC levam Bolívia a exportar mais gás para a Argentina Um inesperado
corte no fornecimento de gás ao Brasil, como consequência dos desastres
climáticos em Santa Catarina, permitiu à Bolívia quadruplicar o volume
do hidrocarboneto exportado à Argentina, informou na quarta-feira o governo
boliviano. O ministro de Hidrocarbonetos, Saúl Avalos, disse a jornalistas
que o envio de gás à Argentina nos últimos dois dias atingiu a média de
6 milhões de m³/dia, contra o quase 1,5 milhão bombeados na semana passada.
A exportação ao Brasil, que era de 30 milhões de metros cúbicos, foi cortada
para um volume não especificado como conseqüência das fortes chuvas e
inundações que danificaram um gasoduto no Estado catarinense. (O Globo
- 27.11.2008) 2 Presidente do Equador acusa a Odebrecht de 'corruptora' O presidente
do Equador, Rafael Correa, classificou ontem de "desproporcional e fora
de lugar" a decisão do Brasil de chamar para consultas seu embaixador
em Quito. E acusou, sem dar provas nem indícios, a construtora Odebrecht
de corrupção, indicando-a como responsável pela crise diplomática entre
os dois países. A empresa nega a acusação. Correa sugeriu ainda que o
Equador pode comprar aviões militares de outro país caso o Brasil decida
suspender a venda de aeronaves da Embraer. "A culpa do que está acontecendo
é da Odebrecht, empresa corrupta e corruptora que causou danos ao país,
e de certos contratos de empréstimo que têm sido um verdadeiro assalto,
como esse para financiar a empresa [hidrelétrica] San Francisco", disse
o presidente. A principal queixa sobre o contrato de pagamento da dívida
é a cobrança de juros sobre juros. O código civil equatoriano proíbe essa
cobrança acumulada, mas o financiamento outorgado pelo BNDES foi renegociado
e aceito pelo governo Correa. Quito apresentou semana passada um pedido
de arbitragem internacional do contrato. O presidente afirmou ainda que
"a unidade latino-americana se vê afetada quando há companhias como Odebrecht,
financiadas por créditos que incluem anatocismo". (Valor Econômico - 27.11.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 SANCHES, Luiz Antonio Ugeda. "O Canto dos Cisnes do Sistema Elétrico isolado" CanalEnergia. Rio de Janeiro. 25 novembro 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|