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IFE: nº 2.396 - 27 de novembro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Executivos e representantes de empresas debatem assimetria tarifária em workshop promovido pelo GESEL/UFRJ
2 Governo garante sucesso do leilão da linha de transmissão do Madeira
3 Jerson Kelman considera leilão um sucesso
4 Tolmasquim analisa crise baseado em resultado do leilão
5 Zimmermann não acha que as estatais garantiram resultado de leilão
6 LTs do Madeira: resultado reflete confiança de investidores, diz Luciano Coutinho
7 Linhão em corrente contínua
8 Licença parcial de Jirau é adequada, diz Ibama
9 Relatório final sobre concessões antigas deve ser apresentado na primeira reunião do CNPE de 2009
10 Deputados federais querem mais discussão sobre regras de outorgas de PCHs
11 IPCA-15: energia elétrica sobe 0,36% em novembro
12 Artigo de Luiz Antonio Ugeda Sanches: "O Canto dos Cisnes do Sistema Elétrico Isolado"

Empresas
1 Furnas vai buscar recursos junto ao BNDES
2 Eletrobrás diz que fará maior sistema mundial
3 Lucro líquido de elétricas cai 14%
4 Elétricas aumentam gastos na operação
5 Distribuidoras: revisão de gastos
6 Eletropaulo: cautela para o próximo ano
7 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de Belo Monte sai em outubro de 2009

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia elétrica sobe 5,5% em outubro, aponta EPE
2 Consumo de energia cai 3,3% em novembro
3 Chipp justifica queda no consumo de energia

4 Cerca de 80 mil imóveis estão ainda sem luz

5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 50,08%

6 Sul: nível dos reservatórios está em 95,89%

7 NE apresenta 36,41% de capacidade armazenada

8 Norte tem 25,74% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Consumo de gás cresce 15,5% em outubro, segundo a Abegás

Grandes Consumidores
1 Chuvas no Sul param setores têxtil e cerâmico

Economia Brasileira
1 PIB cresceu 6% no terceiro trimestre, diz Mantega
2 Bancos públicos vão forçar redução dos juros dos financiamento, diz Meirelles

3 Mudança no compulsório injeta R$ 91 bi no mercado, diz Meirelles
4 Brasil não pode esquecer da inflação, diz Meirelles
5 Meirelles descarta corte de juros só para acompanhar outros países
6 Reforma aumenta a carga tributária
7 Apesar da crise, RJ e PR acumulam crescimento
8 Fluxo cambial tem resultado negativo em novembro
9 Cresce pessimismo frente à atual conjuntura econômica mundial
10 Desemprego em SP recua para 12,5%
11 IPCA-15 acumula alta de 6,54% em 12 meses até novembro
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Chuvas em SC levam Bolívia a exportar mais gás para a Argentina
2 Presidente do Equador acusa a Odebrecht de 'corruptora'

Biblioteca Virtual do SEE
1 SANCHES, Luiz Antonio Ugeda. "O Canto dos Cisnes do Sistema Elétrico isolado" CanalEnergia. Rio de Janeiro. 25 novembro 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Executivos e representantes de empresas debatem assimetria tarifária em workshop promovido pelo GESEL/UFRJ

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ) promoverá, no dia 10 de dezembro, o Workshop - Assimetria Tarifária na Distribuição. O objetivo é debater com os profissionais das principais empresas distribuidoras este ponto da questão tarifária que afeta toda a cadeira econômica. Como resultado final, o workshop, que acontecerá das 8:30 às 17:30, vai formular um documento a fim de propor alterações junto à Aneel no processo de formação de tarifas. O evento contará com a presença do ex-ministro de Minas e Energia, Nelson Hübner, que fará a palestra de abertura; com do procurador da Aneel, Márcio Pina Marques, que fará a delimitação jurídica da questão tarifária; com o diretor da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Fernando Maia; que fará a interpretação da assimetria tarifária. Além de mostrar as visões e proposições de representantes da Eletrobrás, Neoenergia e Energias do Brasil, o workshop vai apresentar a delimitação econômica da questão feita pela equipe de pesquisadores do GESEL/UFRJ. O investimento é de R$ 1.000,00 - incluindo material completo para anotações, certificado de participação, CD com apresentações e DVD com a gravação do workshop. Mais informações e inscrições na Secretaria de Eventos do GESEL, com Flora Genial. Telefone: (21) 3873-5249 e (21) 2542-2490 - e-mail: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br. Site: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel (GESEL-IE-UFRJ - 27.11.2008)

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2 Governo garante sucesso do leilão da linha de transmissão do Madeira

O governo, seja por meio de subsidiárias da Eletrobrás ou por financiamento do BNDES, garantiu a realização do leilão da linha de transmissão de energia que vai conectar as hidrelétricas do rio Madeira ao SIN. A linha foi dividida em sete lotes que serão construídos pelas estatais Eletronorte, Eletrosul, Furnas e Chesf, associadas a empresas privadas nacionais e estrangeiras como a espanhola Abengoa e a brasileira Andrade Gutierrez. A também espanhola Cymi ganhou os lotes B e E sozinha, enquanto a também espanhola Isolux Ingeniería, única a se cadastrar para disputar todas os lotes, não obteve sucesso. A maior disputa foi pelo lote D, que teve vinte lances até que a Isolux perdeu para o consórcio liderado pela Cteep, líder do consórcio Madeira Transmissão, que tinha ainda Furnas e Chesf com 24,5% cada uma. Juntos, os vencedores vão receber R$ 742,37 milhões por ano com a tarifa de transmissão. (Valor Econômico - 27.11.2008)

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3 Jerson Kelman considera leilão um sucesso

O leilão da linha de transmissão de energia que vai conectar as hidrelétricas do rio Madeira ao SIN foi considerado um sucesso pelo diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, mesmo tendo apresentado deságio e competição menores do que se viu em outros certames. Ele atribuiu a disputa menor às atuais incertezas que rondam a economia mundial e que não existiam quando os outros leilões foram realizados. "Esse leilão nos deixou satisfeitos dada a situação internacional e as incertezas de investidores em infra-estrutura", disse Kelman, lembrando que a Aneel realizou dois leilões na mesma semana, o das linhas do Madeira ontem e o de transmissão para usinas de biomassa, na segunda-feira. (Valor Econômico - 27.11.2008)

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4 Tolmasquim analisa crise baseado em resultado do leilão

Para o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o resultado do leilão, com tantas empresas interessadas e fazendo lances, mostrou que a crise internacional não chegou ao Brasil, ou pelo menos não no setor elétrico. "Passamos no teste", destacou Tolmasquim. O consórcio liderado pela Eletronorte, o Integração Norte Brasil, que também tem como sócios a Eletrosul, a Abengoa e a Andrade Gutierrez vai construir três lotes. O investimento será de aproximadamente R$ 3,9 bilhões segundo Jorge Palmeira, presidente da Eletronorte. O presidente de Furnas, Carlos Nadalutti Filho, calculou em R$ 3 bilhões o investimento nos dois lotes que a empresa arrecadou em parceria com a Cteep e a Chesf. (Valor Econômico - 27.11.2008)

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5 Zimmermann não acha que as estatais garantiram resultado de leilão

O secretário-executivo do MME, Márcio Zimmermann, discorda da avaliação de que as estatais garantiram o resultado. No seu entendimento, elas são minoritárias nos consórcios, o que é uma questão técnica. Segundo ele, a participação de três empresas estrangeiras é prova disso. Ademais, Zimmermann disse que seria no mínimo "esquisito" se a Eletrobrás não tivesse participado, já que vem participando, e algumas vezes perdendo, dos leilões de transmissão desde 2003. "Eles operam, têm sistemas de corrente contínua, têm sistemas de longa distância, e a Eletronorte já atua na região. Então seria esquisito se eles não participassem do leilão", afirmou Zimmermann. (Valor Econômico - 27.11.2008)

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6 LTs do Madeira: resultado reflete confiança de investidores, diz Luciano Coutinho

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, considerou que o resultado do leilão de linhas de transmissão do Rio Madeira é reflexo de um bom momento da economia brasileira apesar da situação de crise econômica internacional. Coutinho ressaltou que o leilão foi um sinal da confiança que os investidores nacionais e internacionais depositam no país. "O sucesso de mais esse leilão na atual conjuntura internacional é uma demonstração de que o Brasil possui uma fronteira de investimentos com potencial de alto retorno e baixo risco", disse o presidente do BNDES. (CanalEnergia - 26.11.2008)

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7 Linhão em corrente contínua

A Alternativa Corrente Contínua foi a escolhida para ser a tecnologia usada na construção das linhas de transmissão e subestações que vão escoar a energia das usinas do Madeira (6.450 MW). A escolha foi feita porque o lote B da Alternativa Híbrida não teve interessados. A segunda fase, que começa a ser realizada neste momento, vai decidir quais empresas vão construir cada um dos sete lotes. Nos lotes A, C e G, somente o consórcio Integração Norte Brasil - composto por Eletronorte (24,5%); Eletrosul (24,5%); Abengoa (25,5%) e Andrade Gutierrez (25,5%) apresentou propostas e os envelopes já foram validados. Portanto, o grupo já pode ser considerado o vencedor dos lotes. A RAP ainda não foi informada. (Brasil Energia - 26.11.2008)

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8 Licença parcial de Jirau é adequada, diz Ibama

O presidente do Ibama, Roberto Messias, afirmou ontem que o órgão irá defender a licença parcial que foi concedida ao consórcio Energia Sustentável do Brasil para a mudança da usina hidroelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO). A autorização foi suspensa por uma liminar na semana passada. Segundo Messias, a autorização foi concedida após um trabalho de quatro meses que foi conduzido de forma adequada. Ele reafirma a qualidade da licença para a instalação do canteiro de obras e das ensecadeiras, que permitem desviar o curso do rio. Enquanto não há uma definição sobre a usina, as obras, que estavam em seu quarto dia de execução, continuam interrompidas. O consórcio Energia Sustentável afirmou por meio de sua assessoria que aguardará a autorização do Ibama para reiniciar os trabalhos. (DCI - 27.11.2008)


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9 Relatório final sobre concessões antigas deve ser apresentado na primeira reunião do CNPE de 2009

O secretário-executivo do MME, Márcio Zimmermann, avalia que o relatório final do grupo de trabalho que trata do fim do prazo dos contratos de concessões de ativos de estatais deve ser entregue ao ministro Edison Lobão até o final deste ano e que a apresentação do tema no CNPE deve acontecer na primeira reunião prevista para 2009. Segundo ele, esse relatório vai balizar a decisão política do governo sobre o destino dessas concessões - a grande maioria de ativos de geração, distribuição e transmissão tem contrato encerrado em 2015. Zimmermann explicou, após coletiva sobre os resultados do leilão de linhas de transmissão realizado nesta quarta-feira, 26 de novembro, no Rio de Janeiro, que o grupo está na fase de recebimento de sugestões e pontos de vista das associações setoriais. (CanalEnergia - 26.11.2008)

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10 Deputados federais querem mais discussão sobre regras de outorgas de PCHs

As mudanças no regime de outorga das PCH's foi tema de uma audiência pública realizada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. Os membros da comissão pediram que a Aneel adie a discussão do assunto em reunião pública da diretoria prevista inicialmente para a próxima terça-feira, 2 de dezembro. Segundo os deputados, as propostas da Aneel devem ser mais debatidas pelo Congresso Nacional, por afetarem a legislação sobre águas interiores. Mas, o representante da agência na audiência, Jamil Abid, disse que o assunto já foi bastante discutido. (CanalEnergia - 26.11.2008)

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11 IPCA-15: energia elétrica sobe 0,36% em novembro

A energia elétrica reverteu a queda de 0,26%, registrada em outubro, para ter uma alta de 0,36% em novembro. A inflação foi detectada pelo IPCA-15 divulgado nesta quarta-feira, 26 de novembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O IPCA-15 teve variação de 0,49% no mês, superior à registrada em outubro, em 0,30%. No acumulado do ano, o índice ficou em 5,79% e em 12 meses, em 6,54%.(CanalEnergia - 26.11.2008)

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12 Artigo de Luiz Antonio Ugeda Sanches: "O Canto dos Cisnes do Sistema Elétrico Isolado"

Em artigo ao CanalEnergia, Luiz Antonio Ugeda Sanches, advogado e geógrafo, diretor-geral do Instituto Geodireito (IGD), afirma que o Brasil está em um meio termo, no qual começa-se a apontar como o setor elétrico pretende harmonizar o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental. Dessa forma, Sanches aconselha que o governo deve adequar a população aos efeitos benéficos que a divisão internacional do trabalho conferirá àquela localidade, ou seja, permitir o acesso à energia competitiva enquanto poder de transformação da vida pós-revolução industrial. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (CanalEnergia - 25.11.2008)

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Empresas

1 Furnas vai buscar recursos junto ao BNDES

Segundo Nadalutti Filho, Furnas vai buscar recursos junto ao BNDES porque a empresa não tem, até o momento, acesso a financiamento externo. Ele informou que sua parte no investimento previsto para as duas linhas de transmissão nas quais vai participar será parte em capital próprio, sem detalhar como isso vai ocorrer. "Estamos coerentes com a Lei que criou a super-Eletrobrás, em maio. O financiamento será de acordo com as regras do BNDES e com o que foi postulado para o sistema Eletrobrás", repetiu. (Valor Econômico - 27.11.2008)

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2 Eletrobrás diz que fará maior sistema mundial

A Eletrobrás saiu como a maior vencedora do leilão da LT do Madeira, o Linhão. O certame foi marcado pelo baixo número de lances apresentados e deságio, que foi de 7,15%. Dos sete lotes a maior diferença entre a RAP e o oferecido foi de 29,5% para o lote E, arrematado pela Cymi Holding, subsidiária brasileira da espanhola Cymi S.A., a surpresa do leilão ao conseguir mais outro lote, o B, com deságio de 15% sobre a RAP. O presidente da estatal, José Antonio Muniz, comemorou o sucesso das empresas do Sistema no leilão promovido pela Aneel. "Vamos construir o maior sistema de transmissão do mundo. É a consolidação do Sistema Eletrobrás", afirmou o executivo. (DCI - 27.11.2008)

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3 Lucro líquido de elétricas cai 14%

No balanço consolidado das elétricas, o lucro líquido caiu 14%, ficando em R$ 2,7 bilhões. Mas esse número foi contaminado pelos prejuízos apresentados pela Cesp e Rede Energia. Ambas tiveram fortes gastos financeiros em função da alta do dólar. A Cesp tem um alto endividamento em dólar e a valorização da moeda americana afetou o resultado da companhia. Em geral, as companhias tiveram uma estabilidade no lucro líquido em relação ao mesmo período do ano passado. (Valor Econômico - 27.11.2008)

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4 Elétricas aumentam gastos na operação

As companhias abertas do setor elétrico caminham para fechar os balanços do ano de 2008 com um aumento considerável de seus gastos operacionais. Um levantamento feito pelo Valor Data com 24 empresas do setor (sem a Eletrobrás) mostra que somente no 3T08 as empresas gastaram 14% a mais do que no 3T07. E a trajetória de alta dos custos teve início já no primeiro trimestre do ano. Os gastos maiores não tiveram, entretanto, um impacto negativo nos resultados das elétricas, porque elas chegaram ao terceiro trimestre com registros de índices recordes de crescimento no consumo de energia. Assim, mesmo com revisões tarifárias negativas das distribuidoras, o setor registrou uma receita líquida 10% maior no terceiro trimestre, chegando próximo aos R$ 21 bilhões. (Valor Econômico - 27.11.2008)

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5 Distribuidoras: revisão de gastos

Diante de uma perspectiva de desaceleração do consumo de energia, as empresas de distribuição precisam rever seus gastos, principalmente os chamados gastos gerenciáveis. Com o segundo ciclo de revisão tarifária da maioria das empresas feitas entre o ano passado e esse ano, esperava-se um corte nos custos. O crescimento de mercado inflou fortemente os ganhos das companhias durante quatro anos, até o ano da revisão. Nesse ciclo, as companhias viram suas tarifas caírem, mas a força do consumo as desestimulou a buscar uma compensação. Além de os gastos gerenciáveis terem subido, a energia também está mais cara para as distribuidoras. O presidente da CPFL, Wilson Ferreira Júnior, explicou ainda que o fato de o mercado crescer mais que o esperado, faz com que as companhias tenham que gastar mais para disponibilizar essa energia. (Valor Econômico - 27.11.2008)

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6 Eletropaulo: cautela para o próximo ano

O presidente da Eletropaulo, Britaldo Soares, disse ao apresentar os resultados do consumo de energia do trimestre que o mês de novembro, até a primeira quinzena, ainda registrava um crescimento que não reflete uma virada da economia. "Ainda estamos cautelosos com as previsões para o próximo ano", disse Soares. "Mas a expectativa é que as taxas de crescimento não sejam as mesmas deste ano em função da queda do ritmo da economia". Já o presidente da Copel, Rubens Ghilardi, disse que a previsão é de um crescimento inferior a 3% ante os 6,6% registrados em média nesse ano. A Cemig, que atua no em Minas Gerais, também projeta uma desaceleração forte para 2009, principalmente no consumo industrial. (Valor Econômico - 27.11.2008)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 26-11-2008, o IBOVESPA fechou a 36.469,61 pontos, representando uma alta de 4,76% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,5 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,64%, fechando a 15.696,02 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,70 ON e R$ 24,55 PNB, alta de 5,32% e 6,38%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 27-11-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,08 as ações ON, baixa de 0,72% em relação ao dia anterior e R$ 24,70 as ações PNB, baixa de 0,60% em relação ao dia anterior. (Investshop - 27.11.2008)

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Leilões

1 Leilão de Belo Monte sai em outubro de 2009

O leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (Pará), deverá ocorrer a partir de outubro do próximo ano. A previsão é do secretário Executivo do MME, Márcio Zimmerman, que esteve presente ao leilão das linhas de transmissão das usinas hidrelétricas do rio Madeira (Rondônia), na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (26). (Setorial News - 26.11.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia elétrica sobe 5,5% em outubro, aponta EPE

O consumo de energia elétrica subiu 5,5% em outubro, em relação ao mesmo mês do ano passado, atingindo 34.022 GWh, de acordo com boletim divulgado pela EPE nesta quarta-feira. No ano, a demanda de energia acumula crescimento de 4,4%, chegando a 326.915 GWh. As classes residencial (8%) e comercial (8,3%) registraram os melhores desempenhos do mês, motivados pelo aumento do numero de ligaçoes no Norte e Nordeste. A classe industrial, por sua vez, teve uma alta de 4,4% no consumo de outubro, em relação ao mesmo mês de 2007, pior resultado desde abril de 2007. Segundo a EPE, o indicador vem em trajetória descendente desde janeiro, o que justifica esse tipo de efeito, chamado de "efeito base" e que já era esperado. (CanalEnergia - 26.11.2008)

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2 Consumo de energia cai 3,3% em novembro

O setor elétrico brasileiro começa a sentir os primeiros efeitos da crise mundial. Em novembro, o País deixou de consumir um volume de energia equivalente ao abastecimento de uma região de 2,2 milhões de habitantes. Isso representa queda de 3,3% em relação à carga de energia verificada em outubro, segundo dados do ONS. No período de 12 meses, no entanto, o consumo acumula uma alta de 3,1%. (O Estado de São Paulo - 26.11.2008)

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3 Chipp justifica queda no consumo de energia

O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, atribui a queda no consumo ao efeito sazonal, pois a produção mais pesada, com foco no Natal, ocorre até outubro. Por isso, há uma redução no consumo de eletricidade. Além disso, o horário de verão pegou apenas uma parte do mês de outubro e o mês inteiro de novembro. De qualquer forma, o recuo foi maior que o apurado em igual período do ano passado, quando a queda foi de 1,33%. Outro termômetro da redução do consumo de energia é a queda nos preços do MWh negociado no mercado livre. Segundo o presidente da Comerc, Marcelo Parodi, até alguns meses atrás, as empresas firmavam contratos de R$ 200 o MWh. Hoje, o valor caiu para R$ 130. Com a previsão de demanda menor, muitos geradores que estavam esperando a escassez de 2010 e 2012, estão desovando a energia no mercado. (O Estado de São Paulo - 26.11.2008)

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4 Cerca de 80 mil imóveis estão ainda sem luz

Cerca de 80 mil imóveis continuam sem energia em todo o Estado de Santa Catarina por conta das chuvas dos últimos dias. Segundo as Celesc, 25% do sistema elétrico de alta tensão foi recuperado. Na região de Blumenau, houve recuperação de 17% do sistema, mas 61 mil imóveis ainda estão sem energia. Os maiores problemas estão localizados no município de Luís Alves. Na região de Itajaí, as águas represadas dificultam a realização dos trabalhos. Na região de São Bento do Sul, novos problemas em Rio Negrinho causaram desabastecimento na área de Volta Grande. Ainda segundo a empresa, há dificuldade de acesso à região onde ocorreram os problemas, por isso não há previsão de retorno do abastecimento. Há problemas pontuais nas regiões de Jaraguá do Sul (0,3%), Lages (0,3%) e Florianópolis (0,2%). (DCI - 27.11.2008)

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5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 50,08%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 50,08%, apresentando queda de 0,16% em relação à medição do dia 24 de novembro. A usina de Furnas atinge 72,30% de volume de capacidade. (ONS - 27.11.2008)

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6 Sul: nível dos reservatórios está em 95,89%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,40% em relação à medição do dia 24 de novembro, com 95,89% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 97,86% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 27.11.2008)

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7 NE apresenta 36,41% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,23% em relação à medição do dia 24 de novembro, o Nordeste está com 36,41% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 19,25% de volume de capacidade. (ONS - 27.11.2008)

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8 Norte tem 25,74% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 25,74% com variação de -0,15% em relação à medição do dia 24 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 17,92% do volume de armazenamento. (ONS - 27.11.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Consumo de gás cresce 15,5% em outubro, segundo a Abegás

O consumo total de gás natural cresceu 15,5% no Brasil em outubro de 2008 em comparação com o mesmo mês de 2007, de 44,74 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) para 51,7 milhões de m³/d, de acordo com dados divulgados pela Abegás. Considerando apenas o mercado não-térmico, a expansão nas vendas de gás no período foi de 2,3%, de 36,76 milhões de m³/d para 37,62 milhões de m³/d. O consumo térmico continua registrando forte expansão, puxando para cima a demanda total de gás no país. Na comparação mensal, as vendas para este segmento cresceram 76,4%, de 7,98 milhões de m³/d para 14,08 milhões de m³/d. (Setorial News - 26.11.2008)

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Grandes Consumidores

1 Chuvas no Sul param setores têxtil e cerâmico

Diversas indústrias do setor produtivo do sul do País continuam sofrendo impactos das chuvas que castigam o Estado de Santa Catarina. Segundo o diretor de Relações com a Indústria da Fiesc, Henry Uliano Quaresma, os setores têxtil e de cerâmica são os mais afetados. Além do corte de fornecimento de gás - interrompido devido ao vazamento no gasoduto Brasil-Bolívia, provocado pelas tempestades -, muitas companhias, não estão conseguindo normalizar as operações, já que seus funcionários não conseguem chegar ao local de trabalho. Há também dificuldade de escoamento da produção, que deverá trazer ainda mais prejuízos para as companhias. (DCI - 27.11.2008)

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Economia Brasileira

1 PIB cresceu 6% no terceiro trimestre, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse, durante exposição na reunião com movimentos sociais no Palácio do Planalto, que o PIB no terceiro trimestre deste ano, que deverá ser divulgado nos próximos dias, deverá apresentar um crescimento próximo a 6%. "No primeiro semestre, estávamos crescendo a 5,9%. No segundo trimestre, 6,1% ao ano. No terceiro trimestre, crescemos algo próximo a 6%, uma marca muito superior à média histórica", informou o ministro. Segundo ele, a trajetória de crescimento do PIB só não deverá se manter por conta da crise financeira internacional. Mantega afirmou que o Brasil é, entre os países emergentes, o que menos tem sofrido impacto da crise financeira mundial. (DCI - 27.11.2008)

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2 Bancos públicos vão forçar redução dos juros dos financiamento, diz Meirelles

O presidente do BC, Henrique Meirelles, afirmou, há pouco, que, além das medidas já tomadas pelo BC na área de compulsórios, os bancos públicos federais atuarão mais fortemente para impulsionar a liberação de crédito a juros menores. O alvo principal, além dos consumidores, é o setor produtivo. Os bancos oficiais estão liderando um processo também de concessão de crédito a juros mais baratos, a taxas menos elevadas, o que vai forçar a redução dos outros (bancos) - afirmou Meirelles, após participar do XIV Congresso Nacional de Jovens Lideranças Empresariais, em Goiânia. (O Globo - 27.11.2008)

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3 Mudança no compulsório injeta R$ 91 bi no mercado, diz Meirelles

As mudanças promovidas pelo BC nas regras do recolhimento do compulsório injetaram R$ 91 bilhões no mercado. Segundo o presidente do BC, Henrique Meirelles, essas medidas ajudaram a combater a menor oferta de financiamentos bancários que se observou depois do agravamento da crise. O número foi apresentado a deputados e senadores durante audiência pública promovida pelo Congresso.O valor liberado para os bancos corresponde a cerca de 60% do total de empréstimos liberados mensalmente pelo sistema financeiro no país -sem considerar as operações em que as taxas de juros são controladas pelo governo, como financiamentos do BNDES a empresas e empréstimos habitacionais que usam recursos do FGTS e da caderneta de poupança. (Folha de São Paulo - 27.11.2008)

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4 Brasil não pode esquecer da inflação, diz Meirelles

O presidente do BC, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira que o país "não pode esquecer da inflação" nem imitar receitas anticrise de outros países para garantir a continuidade do crescimento. "Não devemos esquecer a inflação, inflação não é forma de crescer rápido", afirmou Meirelles quando questionado em uma comissão do Congresso sobre por que o país não reduz a taxa de juros para promover a atividade. Meirelles citou que, enquanto muitos países ao redor do mundo estão reduzindo as taxas para fazer frente à recessão, outros, como Rússia e Hungria, têm elevado o juro em meio a uma desvalorização cambial. (Reuters - 26.11.2008)

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5 Meirelles descarta corte de juros só para acompanhar outros países

O presidente do BC, Henrique Meirelles, descartou ontem (26) a possibilidade de o Copom baixar a Selic na reunião de dezembro, de modo a acompanhar algumas economias mais fortes que derrubaram suas taxas como forma de enfrentar a crise financeira internacional. Em audiência na Comissão Mista de Planos e Orçamentos do Congresso Nacional, Meirelles disse que não podia fazer sinalização a respeito, porque "não seria de boa governança". Ressaltou, no entanto, que cada país toma a decisão mais adequada na condução de sua economia, em momentos de crise, lembrando, porém, que "nem sempre o remédio de um serve para outros". (Agência Brasil - 26.11.2008)

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6 Reforma aumenta a carga tributária

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, afirmou ontem que o projeto de reforma tributária que está prestes a ser votado na Câmara dos Deputados apresenta pontos negativos ao desenvolvimento econômico do País e defendeu a alteração de alguns tópicos. Após participar de reunião do Conselho Superior Estratégico da entidade, o empresário destacou que a atual proposta eleva a carga tributária, prolonga em demasia a transição da legislação do ICMS e cria mecanismos prejudiciais à indústria e ao emprego nacional. Paulo Skaf ressaltou que os empresários são favoráveis à reforma tributária, que é "urgente" e "já deveria ter sido adotada há muito tempo". Contudo, ao analisar a proposta nos últimos dias, foram identificados pontos que, na sua avaliação, precisam ser alterados. (Jornal do Commercio - 27.11.2008)

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7 Apesar da crise, RJ e PR acumulam crescimento

Apesar da restrição de crédito provocada pela crise financeira mundial, as exportações das indústrias do Rio de Janeiro e do Paraná acumulam alta nos primeiros dez meses do ano, comparados ao mesmo período de 2007. Por outro lado, os números de outubro apontam para os contrastes entre os dois estados. Enquanto o Rio de Janeiro teve uma alta de 34,2%, em relação a outubro de 2007, o dados da indústria paranaense mostram uma queda de 10,6% no volume de exportações. As exportações do Rio de Janeiro até outubro deste ano somaram US$ 15,2 bilhões, resultado que já é maior que o total exportado no ano de 2007 inteiro, de US$ 14,3 bilhões, segundo a Firjan. (DCI - 27.11.2008)


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8 Fluxo cambial tem resultado negativo em novembro

O saldo da entrada e saída de dólares (fluxo cambial) no país ficou negativo em US$ 2,639 bilhões, até a última semana deste mês. No acumulado do ano, o resultado é positivo em US$ 9,910 bilhões, contra US$ 80,506 bilhões, registrado no mesmo período de 2007. O fluxo cambial é formado pelas contas financeira e comercial. A conta financeira é o registro das entradas e saídas de recursos das Bolsas de Valores, investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações.Essa conta é mais sujeita às oscilações do mercado financeiro e costuma ficar negativa em momentos de turbulência econômica. (Agência Brasil - 26.11.2008)

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9 Cresce pessimismo frente à atual conjuntura econômica mundial

O Índice de Sentimento dos Especialistas em Economia (ISE), da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) atingiu em novembro 78,6 pontos apontando uma queda de 9,1% em relação a outubro, quando o indicador marcou 86,5 pontos. Essa é a quarta queda consecutiva do índice e mostra o aumento do pessimismo dos economistas frente à atual conjuntura econômica mundial. O índice varia de 0 a 200, indicando pessimismo abaixo de 100 pontos e otimismo acima desse patamar. (Valor Econômico - 27.11.2008)

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10 Desemprego em SP recua para 12,5%

O desemprego na região metropolitana de São Paulo caiu para 12,5% em outubro, ante 13,5% em setembro, segundo pesquisa da Fundação Seade e do Dieese divulgada ontem. Trata-se da menor taxa para o mês desde 1992. No mês passado, o contingente de desempregados foi estimado em 1,317 milhão de pessoas em São Paulo -108 mil a menos do que em setembro. Já o nível de ocupação cresceu 1% em relação ao mês anterior. (Folha de São Paulo - 27.11.2008)

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11 IPCA-15 acumula alta de 6,54% em 12 meses até novembro

O IPCA-15 subiu 0,49% em novembro, acima da taxa de 0,30% apurada em outubro. Com o avanço, a prévia da inflação oficial do País acumula nos últimos 12 meses variação de 6,54%, superior ao teto da meta estabelecida pelo governo. A meta central perseguida pelo BC em 2008 e 2009 é de 4,5%, com tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Mesmo com as projeções apontando para novas acelerações até o final de 2008, a inflação deve encerrar o ano abaixo dos 6,5%, segundo economistas consultados pela Gazeta Mercantil, que prevêem uma taxa anual de 6,4%. Para novembro, a expectativa é de que índice cheio suba entre 0,50% e 0,55%. (Gazeta Mercantil - 27.11.2008)

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12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com acentuada desvalorização no início dos negócios nesta quinta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 2,208 na compra e a R$ 2,210 na venda, queda de 2,85%. Já no mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na BM & F subiam 0,22%, para a R$ 2,215. Na quarta-feira, o dólar comercial recuou 2,06%, a R$ 2,273 a compra e R$ 2,275 na venda. (Valor Online - 27.11.2008)

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Internacional

1 Chuvas em SC levam Bolívia a exportar mais gás para a Argentina

Um inesperado corte no fornecimento de gás ao Brasil, como consequência dos desastres climáticos em Santa Catarina, permitiu à Bolívia quadruplicar o volume do hidrocarboneto exportado à Argentina, informou na quarta-feira o governo boliviano. O ministro de Hidrocarbonetos, Saúl Avalos, disse a jornalistas que o envio de gás à Argentina nos últimos dois dias atingiu a média de 6 milhões de m³/dia, contra o quase 1,5 milhão bombeados na semana passada. A exportação ao Brasil, que era de 30 milhões de metros cúbicos, foi cortada para um volume não especificado como conseqüência das fortes chuvas e inundações que danificaram um gasoduto no Estado catarinense. (O Globo - 27.11.2008)

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2 Presidente do Equador acusa a Odebrecht de 'corruptora'

O presidente do Equador, Rafael Correa, classificou ontem de "desproporcional e fora de lugar" a decisão do Brasil de chamar para consultas seu embaixador em Quito. E acusou, sem dar provas nem indícios, a construtora Odebrecht de corrupção, indicando-a como responsável pela crise diplomática entre os dois países. A empresa nega a acusação. Correa sugeriu ainda que o Equador pode comprar aviões militares de outro país caso o Brasil decida suspender a venda de aeronaves da Embraer. "A culpa do que está acontecendo é da Odebrecht, empresa corrupta e corruptora que causou danos ao país, e de certos contratos de empréstimo que têm sido um verdadeiro assalto, como esse para financiar a empresa [hidrelétrica] San Francisco", disse o presidente. A principal queixa sobre o contrato de pagamento da dívida é a cobrança de juros sobre juros. O código civil equatoriano proíbe essa cobrança acumulada, mas o financiamento outorgado pelo BNDES foi renegociado e aceito pelo governo Correa. Quito apresentou semana passada um pedido de arbitragem internacional do contrato. O presidente afirmou ainda que "a unidade latino-americana se vê afetada quando há companhias como Odebrecht, financiadas por créditos que incluem anatocismo". (Valor Econômico - 27.11.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SANCHES, Luiz Antonio Ugeda. "O Canto dos Cisnes do Sistema Elétrico isolado" CanalEnergia. Rio de Janeiro. 25 novembro 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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