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IFE: nº 2.395 - 26 de novembro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL/UFRJ e o do setor elétrico para 2009: Fórum, Workshop e Laboratório de Crise
2 Gesel: Nivalde de Castro aponta lado positivo da crise
3 EPE: liminar não atrasa Jirau
4 Crise externa não deve afetar metas do plano decenal de energia
5 Procel prevê investimentos de R$ 60 mi este ano
6 Aperfeiçoamentos na metodologia do 2º ciclo de revisão tarifária são aprovados pela Aneel
7 Reidi: MME enquadra novos projetos de transmissão e geração
8 Artigo de Luiz Fernando Vianna: "A hora e a vez da energia nuclear"
9 Artigo de Cristiano Romero: "Jerson Kelman e o interesse público"

Empresas
1 CEA tem mais um reajuste tarifário não-aplicável
2 Elektro lança esquema especial para verão
3 Cteep vai emitir R$ 200 mi em notas
4 Celesc divulga números sobre desabastecimento
5 Celesc é incluída no Índice de Sustentabilidade Empresarial
6 Tradener diz que desistiu de leilão A-1 em função do preço inicial
7 Tradener compra para Retiro Baixo
8 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de LT do Madeira tem deságio de 7,15%
2 Grupos que congregam as subsidiárias da Eletrobrás saem vitoriosos
3 Investimentos nos lotes arrematados pelo consórcio Madeira Energia estão orçados em R$ 3 bi

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: carga de energia cresce 3,4% em um ano
2 SC: 100 mil unidades ainda sem luz
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 50,24%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 96,29%

5 NE apresenta 36,64% de capacidade armazenada

6 Norte tem 25,89% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Reparo do gasoduto Brasil-Bolívia levará 21 dias se chuvas diminuírem
2 Agentes fecham acordo sobre Lei do Gás
3 Despacho de térmicas gerou custo de R$ 1,7 bi para consumidor até agosto
4 Entidades criticam uso de térmica para evitar racionamento de São Paulo
5 STJ retira de pauta ação que pedia suspensão da licença de Angra 3

Grandes Consumidores
1 Usiminas afetada na produção
2 Gerdau reduz produção
3 Produção de aço mantém-se estável
4 Vale aposta no crescimento dos emergentes
5 Mineradora canadense espera por licença
6 Ásia retoma contato e anima Gerdau e VCP

Economia Brasileira
1 Superávit primário do governo central cresce 55%
2 Confiança do consumidor é a menor desde 2005

3 BC "injeta" recursos na economia
4 Crédito está se normalizando, diz Febraban
5 OCDE: Expansão do Brasil cai a 3% em 2009
6 Custo do crédito sobe e preocupa governo
7 Governo quer IR maior de banco e de quem lucrar mais
8 Taxa média de juros atinge 45% ao ano
9 Esforço fiscal soma R$ 14,7 bi em outubro
10 Crédito cresce 2,9% em outubro, mas novos empréstimos caem 3%
11 Inflação em São Paulo registra desaceleração segundo a Fipe
12 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 VIANNA, Luiz Fernando. "A hora e a vez da energia nuclear" CanalEnergia. Rio de Janeiro. 25 novembro 2008.
2 ROMERO, Cristiano. "Jerson Kelman e o interesse público". Valor Econômico. São Paulo. 26 novembro 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL/UFRJ e o do setor elétrico para 2009: Fórum, Workshop e Laboratório de Crise

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ) realiza três importantes eventos para finalizar o ano de 2008 e podermos sistematizar informações e conhecimentos para 2009. 1- No dia 8 de dezembro, acontece o Fórum GESEL/UFRJ Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro para 2009, que vai analisar e debater as perspectivas do planejamento energético, da política energética, da operação do sistema elétrico, da regulação e da comercialização de energia no mercado livre. O fórum terá apresentações de Marcio Zimmermann, secretário-executivo do MME; Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE; Hermes Chipp, diretor-geral do ONS; Edvaldo Santana, diretor da Aneel; e Antônio Carlos Fraga Machado, presidente do Conselho de Administração da CCEE. 2- No dia 10 de dezembro, acontece o Workshop Assimetria Tarifária na Distribuição. O objetivo é discutir com profissionais das principais empresas distribuidoras, buscando elementos para propor alterações junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 3- O GESEL/UFRJ realizará no dia 15 de dezembro a primeira reunião do recém-criado Laboratório da Crise. Trata-se de um ambiente de debate criado para acompanhar e analisar os efeitos da crise no setor elétrico. Este Laboratório irá funcionar durante 2009, examinando os diferentes e complexos reflexos da crise econômica sobre a demanda de energia elétrica. A reunião do dia 15 de dezembro terá como ponto de discussão estudo elaborado pelo GESEL e serão convidados técnicos da EPE, ONS, da CCEE, empresas grandes consumidoras de energia elétrica, associações setoriais e outras entidades. Mais informações e inscrições na Secretaria de eventos do GESEL, com Flora. Telefone: (21) 3873-5249 e (21) 2542-2490 - e-mail: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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2 Gesel: Nivalde de Castro aponta lado positivo da crise

Segundo o diretor-geral do ONS Hermes Chipp, ainda é cedo para rever as projeções para 2009. Primeiro, diz ele, é preciso avaliar se as políticas do governo, aqui e no exterior, vão surtir algum efeito sobre a economia. Ele afirma, porém, que em setembro o ONS e a EPE já tinham revisto o consumo em 2009. A nova projeção, que considera uma alta do PIB de 4%, indica que o consumo aumentará 4,8%. A previsão anterior era de 5,2%. Para o coordenador do Grupo de Estudo do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, Nivalde Castro, a crise foi "ótima" para o setor elétrico do ponto de vista de geração. "Agora podemos fazer um planejamento melhor, gerar menos energia de usinas a óleo diesel e contratar menos energia em leilões". De outro lado, a conta de luz ficará mais cara para o consumidor. Isso porque 20% da energia que abastece o País vem de Itaipu, vendida em dólar. (O Estado de São Paulo - 26.11.2008)

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3 EPE: liminar não atrasa Jirau

A liminar judicial que pode suspender a obra da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO), não vai atrasar a entrada em operação da unidade, segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim. Segundo Tolmasquim, a liminar não inviabiliza a meta de antecipação da usina de Jirau. "A suspensão não me causa surpresa e virou uma questão corriqueira no Brasil. Alguma ONG vai à Justiça e consegue uma liminar. O consórcio provavelmente vai conseguir cassar a liminar. O bom senso vai prevalecer e a obra não está ameaçada", disse Tolmasquim. "Tenho falado com os empreendores e tudo indica que vai ser mesmo antecipado de 2013 para 2012. A usina de Santo Antõnio será até maio de 2012, mas tem grandes perspectivas de se antecipar (mais). Se instalou uma competição para ver quem vai terminar antes. Quem ganha é o consumidor", acrescentou o presidente da EPE. (Jornal do Commercio - 26.11.2008)

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4 Crise externa não deve afetar metas do plano decenal de energia

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou ontem que a crise financeira internacional não deverá influenciar de forma negativa os cenários estabelecidos no plano decenal 2008/2017 que será concluído em dezembro. O plano abrange todas as fontes de energia disponíveis no país. O plano considera uma taxa de crescimento do PIB de 5% ao ano, embora, para 2009, a EPE trabalhe com uma taxa menor, de 4%. O presidente da EPE admitiu, no entanto, que a crise internacional poderá, no curto prazo, tanto reduzir a demanda como, eventualmente, atrasar alguns projetos. (Agência Brasil - 26.11.2008)

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5 Procel prevê investimentos de R$ 60 mi este ano

O Procel deve terminar o ano com investimentos de R$ 60 milhões. O montante é superior aos R$ 52,780 milhões aplicados no ano passado, segundo balanço de ações divulgado na terça-feira, 25. A expectativa é avançar sobre a economia de 3,93 bilhões de kWh conseguida este ano, o equivalente a 1% do consumo nacional anual. A meta do programa é acumular uma economia de cerca de 6 bilhões de kWh em 2008, segundo Emerson Salvador, chefe da divisão de Eficiência Energética na Oferta da Eletrobrás. O investimento de 2007 caiu em relação ao ano anterior porque foi concluído um programa com o Banco Mundial para capacitação de laboratórios. Foram capacitados 22 laboratórios para o processo de etiquetagem do Selo Procel. (CanalEnergia - 25.11.2008)

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6 Aperfeiçoamentos na metodologia do 2º ciclo de revisão tarifária são aprovados pela Aneel

A Aneel homologou hoje (25/11) os resultados da audiência pública nº 52/2007 que trata dos aperfeiçoamentos dos critérios que serão utilizados no segundo ciclo de revisão tarifária periódica das concessionárias de distribuição de energia elétrica. Com a decisão, os aperfeiçoamentos das metodologias serão utilizados nas revisões do segundo ciclo, iniciado em 2007, para as 42 revisões que tiveram resultados provisórios anteriores a essa alteração, além das 19 revisões que ainda não tiveram resultados provisórios publicados. A área técnica procederá aos cálculos da proposta de revisão tarifária definitiva das concessionárias e encaminhará para a apreciação da Diretoria Colegiada no decorrer do ano de 2009. (Aneel - 25.11.2008)

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7 Reidi: MME enquadra novos projetos de transmissão e geração

O Ministério de Minas e Energia enquadrou projetos de transmissão e geração de energia elétrica no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-estrutura. A decisão beneficia as transmissoras Coqueiros, Cteep, Serra Paracatu, Interligação Elétrica Pinheiros, Pedras, EBTE, além das sociedades de propósito específico Barra da Paciência Energia, Corrente Grande Energia e São Gonçalo Energia. Os empreendimentos estão localizados nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Os enquadramentos constam em portarias do MME publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira, 25 de novembro. Clique aqui para ver o documento. (CanalEnergia - 25.11.2008)

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8 Artigo de Luiz Fernando Vianna: "A hora e a vez da energia nuclear"

Em artigo ao CanalEnergia, Luiz Fernando Vianna, presidente do conselho de administração da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), afirma que a aprovação da construção de Angra 3 é o primeiro passo para a retomada dos investimentos na área nuclear. Agora, o desafio é viabilizar um marco regulatório seguro para atrair empresas privadas. Vianna destaca que Angra 3 já obteve a Licença Ambiental Prévia, embora sua liberação tenha sido objeto de algumas exigências exageradas por parte do órgão licenciador e diz que o caminho agora é dar prosseguimento ao plano de implantação de usinas nucleares no Brasil, destacando o papel do setor privado. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (CanalEnergia - 25.11.2008)


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9 Artigo de Cristiano Romero: "Jerson Kelman e o interesse público"

Em seu artigo para o jornal Valor Econômico, Cristiano Romero analisa as avaliações e acusações a Jerson Kelman, diretor-geral da Aneel, pelo seu posicionamento favorável ao início das obras de construção da hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, visto que a licença ambiental de construção ainda não foi dada pelo IBAMA, e de tentativa de influenciar a decisão do IBAMA com seus pronunciamentos. Na avaliação de Kelman, se a licença provisória fosse dada, a energia vinda de Jirau poderia começar a ser gerada mais cedo, visto que após a elevação do Rio Madeira, fica impossível instalar a barragem. Não sendo gerada, essa energia ficaria a cargo das termelétricas, mais poluentes e caras. Assim, Romero argumenta que as acusações à Jerson foram feitas sem nenhum fato concreto e que a opinião dele não significa que não se deva realizar um licenciamento ambiental em obras de interesse nacional, como o MP entendeu e que, diante disso, a atuação do MP, no afã de fiscalizar, cometeu certas arbitrariedades, quando na verdade o problema teria um viés mais burocrático e anticapitalista, emperrando a modernização do país em muitos aspectos. A lentidão das obras do bem-intencionado PAC seria uma prova disso. Para ler na integra, clique aqui. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico - 26.11.2008)

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Empresas

1 CEA tem mais um reajuste tarifário não-aplicável

A diretoria da Aneel aprovou na terça-feira, 25, reajuste tarifário da CEA, que deveria entrar em vigor no dia 30. Com inadimplência generalizada em suas obrigações setoriais, a empresa não pagou encargos e nem a energia que recebe e, por isso, não pode aplicar o aumento das tarifas. O reajuste tarifário da empresa ficou em 1,9% com efeito médio para os consumidores de 40,56%. A discrepância é explicada pelo acúmulo de reajuste não repassados aos clientes da empresa. Joísa Campanher, diretora-relatora do processo, pediu que a Aneel encaminhe ofício ao MME reforçando a necessidade de declaração da caducidade da concessão da empresa. O pedido está no MME há cerca de um ano sem resposta. Devido à situação de inadimplência, a empresa não recebe recursos de CCC, RGR e CDE desde 2004, segundo a diretora. A empresa é administrada pelo governo do estado do Amapá. (CanalEnergia - 25.11.2008)

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2 Elektro lança esquema especial para verão

A Elektro lança na próxima sexta-feira, 28 de novembro, no Guarujá (SP), a edição 2008/2009 do Plano Verão. Na ocasião, a empresa apresentará as ações, investimentos e estrutura operacional e técnica destinados a atender o crescimento da demanda de energia elétrica no litoral durante o período, quando o consumo nesta região chega a triplicar. (CanalEnergia - 25.11.2008)

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3 Cteep vai emitir R$ 200 mi em notas

O conselho de administração da Cteep informou ontem que aprovou na última sexta-feira a emissão de R$ 200 milhões em notas promissórias pela empresa. A companhia de transmissão de energia pretende vender 200 papéis com valor nominal de R$ 1 milhão cada. As notas terão prazo de vencimento de 180 dias e prevêem remuneração de 120% da variação do CDI. A emissão de notas é a forma de captação preferida pelas empresas durante a crise. (DCI - 26.11.2008)

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4 Celesc divulga números sobre desabastecimento

Segundo relatório divulgado pela Celesc, houve recuperação de 23% do abastecimento no sistema elétrico atingido pelas chuvas. Isso significa que aproximadamente 31 mil unidades consumidoras tiveram restabelecimento de sua energia. Na região de Blumenau, houve recuperação 15% da rede elétrica. Na região de Itajaí houve recuperação de mais de 25% e, na região de Joinville, a recuperação chegou a 30%. Na região de São Bento do Sul, os problemas em Rio Negrinho, na região de Volta Grande, foram sanados, não há mais consumidores desatendidos. Na região da Grande Florianópolis, o município de Nova Trento tem 2,8% das unidades consumidoras sem energia. Major Gercino já foi quase totalmente recuperada; Ainda há problemas parciais de abastecimento nas regiões de Rio do Sul (0,1%), Tubarão (0,1%) e Criciúma (0,1%). (Celesc - 25.11.2008)

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5 Celesc é incluída no Índice de Sustentabilidade Empresarial

A BM&FBovespa divulgou na terça-feira, 25, a nova carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial. Segundo a instituição, a Celesc foi incluída no índice, enquanto Copel, Petrobras e Weg foram excluídas. O ISE vigora até o dia 30 de novembro do ano que vem. As outras empresas do setor que fazem parte do ISE são AES Eletropaulo, AES Tietê, Eletrobrás, Energias do Brasil, Cemig, Cesp, Coelce, Tractebel Energia, CPFL Energia e Light. O ISE é composto por 38 papéis de 30 empresas que apresentaram alto grau de comprometimento com sustentabilidade e responsabilidade social, segundo a instituição. Os ativos totalizam R$ 372 bilhões em valor de mercado. (CanalEnergia - 25.11.2008)

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6 Tradener diz que desistiu de leilão A-1 em função do preço inicial

O sócio-diretor da Tradener, Walfrido Ávila, disse na terça-feira, 25, que a decisão da empresa de não aportar garantias financeiras para participar do leilão de energia existente A-1, previsto para o próximo dia 28, se deu em função do preço inicial do certame, de R$ 121 por MWh. Segundo ele, o preço inicial foi divulgado após o início do processo do certame. Ávila explicou que, mesmo sem o preço inicial, a decisão da empresa foi a de participar do leilão. No entanto, a expectativa era de que o preço-teto fosse superior, próximo do valor de referência. Ainda de acordo com ele, a baixa adesão de geradores no leilão pode ser um recado ao mercado: ou está faltando energia para negociação ou os empreendedores estão preferindo não participar do leilão. (CanalEnergia - 25.11.2008)

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7 Tradener compra para Retiro Baixo

A Tradener recebe até próxima quinta-feira (27/11) proposta para chamada pública para a compra de até 111 MW médios para o consórcio Retiro Baixo Energética. O objetivo da concorrência é atender os contratos de venda de energia já firmados pela empresa, que previa iniciar a operação da hidrelétrica Retiro Baixo (82 MW) em janeiro. A usina, no entanto, só começa a gerar no início de 2010. O leilão é composto por três produtos, que prevêem a compra de até 37 MW médios, cada, com período de fornecimento de 1º de janeiro de 2009 até 31 de dezembro do mesmo ano. O preço máximo do primeiro produto está definido em R$ 130/MWh. Já o preço do segundo corresponderá ao PLD médio do mês de referência da proposta, acrescido de um percentual desse mesmo PLD, com preço teto de R$ 145/MWh. A proposta do terceiro produto deverá especificar o prêmio em R$/MWh, limitado ao máximo de R$ 15/MWh. O valor do prêmio será aplicado sobre a totalidade da energia em cada mês do período de fornecimento em que não houver opção de compra. Nos meses em que a Tradener confirmar o exercício da compra, o preço da energia será de R$ 145/MWh. (Brasil Energia - 25.11.2008)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 25-11-2008, o IBOVESPA fechou a 34.812,86 pontos, representando uma alta de 1,83% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,72 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,59%, fechando a 15.595,75 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,30 ON e R$ 24,55 PNB, alta de 1,15% e baixa de 0,84%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 26-11-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,08 as ações ON, alta de 0,37% em relação ao dia anterior e R$ 24,70 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 26.11.2008)

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Leilões

1 Leilão de LT do Madeira tem deságio de 7,15%

O leilão das linhas de transmissão do Rio Madeira ocorreu de maneira rápida e tranqüila na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro nesta quarta-feira, 26 de novembro. Como previsto pelo GESEL, a disputa entre os investidores foi comedida com um deságio de 7,15% sobre a Receita Anual Permitida Máxima de R$ 799,535 milhões dos sete lotes. Os lances vencedores acumularam R$ 742,374 milhões. (CanalEnergia - 26.11.2008)

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2 Grupos que congregam as subsidiárias da Eletrobrás saem vitoriosos

Os lotes D e G, que compreendem as linhas entre Porto Velho e Araraquara - com 2.375 quilômetros - ficaram com os consórcios Madeira Transmissão e Integração Norte Brasil, respectivamente. Os dois grupos congregam as subsidiárias da Eletrobrás - Chesf, Furnas, Eletrosul e Eletronorte. A maior disputa foi a correspondente ao lote D com 22 lances, sendo 20 em viva-voz. Contudo, o deságio sobre a RAP máxima de R$ 176,626 milhões foi de apenas 0,21%. O lote foi arrematado pelo Madeira Transmissão formado por Cteep (51%), Furnas (24,5%) e Chesf (24,5%). O consórcio também ficou com o lote F, correspondente a duas estações retificadora e inversora. O maior deságio oferecido foi de 29,5% pelo lote E feito pela Cymi Holding. A empresa arrematou as linhas Araraquara-Araraquara de Furnas e Araraquara-Araraquara Cteep por R$ 15,463 milhões de RAP. A Isolux chegou a ser eliminada da disputa pelo lote B por ter feito lance acima da RAP máxima de R$ 41,707 milhões. (CanalEnergia - 26.11.2008)

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3 Investimentos nos lotes arrematados pelo consórcio Madeira Energia estão orçados em R$ 3 bi

O presidente de Furnas, Carlos Nadalutti Filho, disse que os investimentos nos lotes arrematados pelo consórcio Madeira Energia estão orçados em R$ 3 bilhões. Já o presidente da Eletronorte prevê para os seus lotes investimento de R$ 3 bilhões. A estatal faz parte do consórcio Integração Norte Brasil, que conta também com Eletrosul (24,50%), Abengoa (25,50%) e Andrade Gutierrez (25,50%). A Eletronorte é líder do consórcio com participação de 24,50%. Além do lote G, o grupo arrematou os lotes A e C. (CanalEnergia - 26.11.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: carga de energia cresce 3,4% em um ano

A carga de energia elétrica do SIN cresceu 3,4% no acumulado dos últimos 12 meses, informou, nesta terça-feira, o ONS. Já em novembro deste ano, foi verificada uma expansão de 1,8%, em relação ao mesmo mês do ano passado. De acordo com o operador, o subsistema Norte foi o que apresentou maior variação na carga de energia em novembro de 2008, subindo 4,6%, em comparação a igual mês do ano anterior. Em seguida, estão os subsistemas Sul, com variação positiva de 2,6%, Nordeste, com 2,5% e Sudeste/Centro-Oeste, com crescimento de 1,1%. No entanto, em relação ao mês de outubro deste ano, a carga gerada pelo SIN em novembro caiu 3,3%, devido, segundo NOS, a manifestações da crise financeira global na economia brasileira. (Setorial News - 25.11.2008)

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2 SC: 100 mil unidades ainda sem luz

A Celesc informou na terça-feira, 25/11, que conseguiu restabelecer o fornecimento de energia em cerca de 31 mil unidades consumidoras no estado de Santa Catarina. Mais de 100 mil unidades consumidoras - 4,7% do fornecimento total - ainda estão sem o abastecimento depois das fortes chuvas que atingiram o estado nos últimos dias. (Brasil Energia - 25.11.2008)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 50,24%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 50,24%, apresentando queda de 0,20% em relação à medição do dia 23 de novembro. A usina de Furnas atinge 72,37% de volume de capacidade. (ONS - 26.11.2008)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 96,29%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,24% em relação à medição do dia 23 de novembro, com 96,29% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,71% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 26.11.2008)

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5 NE apresenta 36,64% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,23% em relação à medição do dia 23 de novembro, o Nordeste está com 36,64% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 19,37% de volume de capacidade. (ONS - 26.11.2008)

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6 Norte tem 25,89% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 25,89% com variação de -0,12% em relação à medição do dia 23 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 18,09% do volume de armazenamento. (ONS - 26.11.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Reparo do gasoduto Brasil-Bolívia levará 21 dias se chuvas diminuírem

Em nota divulgada há pouco, a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil informa que a previsão para conclusão das obras de reparo no trecho do gasoduto rompido no bairro de Belchior, na região de Gaspar (SC), é de 21 dias desde que as condições climáticas permitam. A TBG e a Petrobras, diz a nota, mantiveram entendimentos com as distribuidoras de gás natural SCGás e Sulgás, que abastecem os estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, a fim de garantir um plano de contingência para o fornecimento de 30 mil metros cúbicos diários - volume suficiente para atender os serviços essenciais (residências, hospitais e comércio) durante o período da obra. (Agência Brasil - 25.11.2008)

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2 Agentes fecham acordo sobre Lei do Gás

Agentes do setor de gás natural fecharam um acordo sobre a Lei do Gás, em reunião realizada, nesta terça-feira (25/11), no MME. O próximo passo será a apresentação do acordo ao relator do projeto da Lei do Gás, senador Jarbas Vasconcelos, na Comissão de Constituição e Justiça, no Senado, por onde tramita a discussão do marco regulatório. O entendimento conta com o apoio da Petrobras, da Abar, da Abegás, da Abrace e do IBP, além do próprio MME, que vem coordenando as discussões. (Setorial News - 25.11.2008)

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3 Despacho de térmicas gerou custo de R$ 1,7 bi para consumidor até agosto

O Instituto Acende Brasil e a PSR Consultoria lançaram nesta terça-feira, 25 de novembro, a sexta edição do programa Energia Transparente. Segundo o presidente do Acende Brasil, Claudio Sales, a publicação faz uma análise da relação custo-benefício imposta por medidas preventivas do governo para evitar racionamentos nos próximos anos como o acionamento das térmicas e a contratação de energia de reserva. O estudo aponta que o despacho fora da ordem de mérito representou, de janeiro a agosto deste ano, o custo de R$ 1,7 bilhão para o consumidor, contra R$ 24 milhões no ano passado e R$ 207 milhões, em 2006. Clique aqui para ver o estudo. (CanalEnergia - 25.11.2008)

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4 Entidades criticam uso de térmica para evitar racionamento de São Paulo

O custo de se manter as usinas termelétricas ligadas como uma forma de prevenir um racionamento de energia tem sido tão alto que não vale o benefício da segurança do fornecimento, segundo estudo divulgado ontem pelo Instituto Acende Brasil e a PSR Consultoria. Nas diversas análises feita pela PSR, o atual sistema de nível meta dos reservatórios das usinas hidrelétricas, estabelecido pelo ONS, não compensa o que o consumidor paga para ter essa segurança. Custaria na média cerca de R$ 5,7 mil por MW/h, enquanto o próprio governo coloca como aceitável um custo de R$ 2,5 mil por MW/h para se evitar um racionamento. Além disso, em apenas 18% dos casos os níveis tornariam a relação custo e benefício vantajosa para o sistema. (Valor Econômico - 26.11.2008)

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5 STJ retira de pauta ação que pedia suspensão da licença de Angra 3

O Superior Tribunal de Justiça retirou de pauta o julgamento da ação movida pelo Ministério Público Federal contra o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, visando a suspensão da concessão da licença ambiental da construção da usina nuclear de Angra III. Segundo a Advocacia-Geral da União, ainda não há previsão de uma nova data. A legalidade da licença estava prevista para ser defendida pelo chefe da Procuradoria-Geral Federal, Marcelo de Siqueira Freitas, nesta terça-feira, 25 de novembro. (CanalEnergia - 25.11.2008)

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Grandes Consumidores

1 Usiminas afetada na produção

Um dos principais motivos dos cortes na produção de aço foram as férias coletivas anunciadas por montadoras como Volkswagen, GM e Fiat, que atingiram em cheio o setor. "O revés foi tão violento e rápido que pegou as empresas com estoque elevado. Isso fez com que as encomendas fossem totalmente paralisadas", diz o analista-chefe da Gradual Corretora, Paulo Esteves. Nesse caso, a empresa mais atingida é a Usiminas, responsável por 40% da produção nacional de aços planos - matéria-prima que atende, principalmente, a indústria automobilística. Já a atual retração na demanda por aços longos, utilizados na construção civil, vem do exterior. A Açominas, da Gerdau, produtora de aços longos que diminuirá em 16% sua capacidade anual de produção, por exemplo, exporta 80% da sua produção. (O Estado de São Paulo - 26.11.2008)

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2 Gerdau reduz produção

Ontem, foi a vez de a Gerdau antecipar a manutenção programada de suas operações nas subsidiárias Açominas, em Minas Gerais, e Siderperú, no Peru. A companhia prevê um volume de vendas 24% menor já neste quarto trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado. Para o economista Fábio Silveira, da RC Consultores, o movimento mostra que as empresas se preparam para uma desaceleração do crescimento doméstico. "O setor siderúrgico abastece indústrias de diferentes segmentos de consumo, como construção civil e bens duráveis, que já mostram indícios de esfriamento." Segundo dados do IBS, construção civil, automotivo e de bens de capital consomem 70% da produção nacional de aço. (O Estado de São Paulo - 26.11.2008)

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3 Produção de aço mantém-se estável

A produção brasileira de aço bruto em outubro foi de 2,9 milhões de toneladas, com queda de 3,7% em relação a setembro e recuo de 0,1% em relação a outubro do ano passado, o que representa estabilidade. Em 2008 até outubro, a produção totalizou 29,7 milhões de toneladas, 6,5% superior a igual período do ano anterior. Os números foram informados há pouco pelo IBS. A maior parte é de laminados, que são produtos siderúrgicos de maior valor que os semi-acabados. Em outubro, a produção de laminados foi de 2,3 milhões de toneladas, aumento de 2,5% em relação a setembro. A produção nos primeiros dez meses de 2008, totalizou 22 milhões de toneladas, superior em 3% sobre o mesmo período de 2007.( Jornal do Commercio - 26.11.2008)

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4 Vale aposta no crescimento dos emergentes

O diretor financeiro da Vale, Fábio Barbosa, afirmou que a empresa trabalha com um cenário em que os países em desenvolvimento devem apresentar uma expansão de 5 pontos percentuais acima das economias maduras em 2009, que devem registrar recessão em função da crise financeira global. Segundo ele, a companhia está preparada para enfrentar os desafios que o credit crunch impõe ao mundo, que deve sofrer uma desaceleração expressiva no curto prazo, mas deverá se recuperar no longo prazo. "A Vale está muito preparada para enfrentar esse cenário desafiador, pois possui ativos de classe mundial e sua curva de custos é baixa", disse. (DCI - 26.11.2008)

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5 Mineradora canadense espera por licença

A mineradora canadense Adriana Resources espera conseguir até o segundo trimestre do ano que vem a licença de instalação para o porto que pretende construir na Baía de Sepetiba, em frente à ilha de Itacuruçá, no Rio de Janeiro. O projeto da companhia se divide em duas fases, com orçamento total estimado em US$ 750 milhões. O projeto do porto está sob o guarda-chuva da subsidiária Brazore, que planeja gastar US$ 225 milhões na primeira fase, com início de operação em 2011. (DCI - 26.11.2008)

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6 Ásia retoma contato e anima Gerdau e VCP

O telefone dos fornecedores brasileiros para o mercado asiático voltou a tocar na última semana para cotações de preços, o que pode ser um sinal de retomada da demanda. A afirmação foi feita por duas empresas de grande representatividade em seus setores, a VCP e a siderúrgica Gerdau. "Após mais de dois meses de silêncio, a China dá sinais de que começa a se mexer, eles começaram a ligar para fazer cotações", afirmou Marcelo Castelli, diretor de operações da VCP. Afirmação parecida foi feita pelo o diretor-presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, que disse que clientes tradicionais da companhia já começaram a procurar a empresa, principalmente os do Oriente Médio, leste europeu e "alguns" na Ásia. "Em geral, os estoques no mundo já estão mais baixos", afirmou o executivo. (DCI - 26.11.2008)

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Economia Brasileira

1 Superávit primário do governo central cresce 55%

O governo central bateu, mais uma vez, recordes nos resultados de superávit primário. Em outubro o superávit foi de R$ 14,65 bilhões, o que significa a melhor marca para esse mês. No ano, o valor acumulado é de R$ 95,6 bilhões, igualmente recorde para o período, e equivalente a 4,03% do PIB. O valor é 55,8% acima do verificado no mesmo período do ano passado. O superávit primário acumulado está acima da meta fiscal prevista para 2008, incluídos os R$ 14,2 bilhões do fundo soberano (R$ 77,6 bilhões). Segundo o secretário do Tesouro, Arno Augustin, esse resultado prova que a avaliação do governo está correta ao propor a criação de um fundo soberano com recursos equivalentes a 0,5% do PIB. "É a execução de superávits acima da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) como instrumento anticíclico", afirmou. (Valor Econômico - 26.11.2008)

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2 Confiança do consumidor é a menor desde 2005

Depois de registrar queda de 10% em outubro em relação ao mesmo período do ano passado, o ICC apresentou em novembro retração ainda mais acentuada, nesse tipo de comparação: 15,2%. Nos meses de outubro e novembro deste ano, a redução no índice foi de 4,2%, ao passar de 101,1 para 96,9 pontos. O resultado, divulgado ontem pela FGV, foi o menor desde setembro de 2005, início da série histórica. O índice é composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor. Segundo a pesquisa, o resultado de novembro foi influenciado principalmente pela pior avaliação do consumidor sobre a situação financeira familiar e pelo menor ímpeto para compras de bens duráveis nos próximos meses. (Valor Econômico - 26.11.2008)

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3 BC "injeta" recursos na economia

O BB autorizou as instituições financeiras, nesta terça-feira, a direcionar parte de seus recolhimentos compulsórios sobre depósitos a prazo para certificados de depósitos interfinanceiros do BNDES. Segundo nota, a medida permitirá a liberação de cerca de R$ 6,2 bilhões para o BNDES, que tem tido dificuldades para atender o aumento da demanda por financiamentos em meio à crise global de crédito. A medida complementa as ações do BC no sentido de melhorar a distribuição de recursos no sistema financeiro nacional e as condições do mercado de crédito para pequenas e médias empresas - afirmou o BC. (O Globo - 26.11.2008)

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4 Crédito está se normalizando, diz Febraban

O presidente da Febraban e do Santander, Fábio Barbosa, considerou os números do crédito divulgados ontem pelo BC a maior demonstração de que o sistema financeiro não tinha paralisado a liberação dos empréstimos. Os dados do BC apontam um crescimento do crédito de 2,9% em outubro em relação a setembro, e de 34,6% nos últimos 12 meses, o que fez com que a relação crédito/PIB atingisse o recorde de 40,2%. "Esses números mostram que o sistema continuou concedendo crédito", afirmou. De acordo com Barbosa, o que aconteceu foi que houve, nos últimos meses, um aumento muito grande da procura por crédito bancário depois de terem secado tanto as linhas de financiamento externas como as possibilidades de levantar recursos no mercado de capitais. (Folha de São Paulo - 26.11.2008)

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5 OCDE: Expansão do Brasil cai a 3% em 2009

A OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) afirmou que a economia brasileira não está imune à deterioração do ambiente financeiro global e vai se desacelerar no ano que vem. Segundo ela, o PIB brasileiro vai se expandir em 5,3% neste ano e 3% em 2009 -no início do mês, o FMI fez previsão semelhante. Para a OCDE, o crescimento vai ser estimulado principalmente pela demanda interna. Uma retomada do ritmo é prevista para o fim do ano que vem e em 2010, quando o PIB deve avançar 4,5%. (Folha de São Paulo - 26.11.2008)

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6 Custo do crédito sobe e preocupa governo

Depois de pouco mais de dois meses tentando administrar os impactos negativos da crise financeira externa na economia brasileira, o governo mudou o foco de suas preocupações. Em vez da oferta de crédito, agora é o custo dos empréstimos o alvo das medidas em discussão. Segundo levantamento do BC, o custo médio de um empréstimo bancário chegou a 45% ao ano neste começo de mês, se considerada a média dos contratos firmados entre os dias 1º e 12 de novembro. Em outubro, essa taxa estava em 42,9% ao ano e, em setembro, em 40,4%. Para o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, a escalada dos juros não deve ser interrompida enquanto as turbulências nos mercados globais não diminuírem. (Folha de São Paulo - 26.11.2008)

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7 Governo quer IR maior de banco e de quem lucrar mais

O governo Luiz Inácio Lula da Silva quer restabelecer, em sua proposta de reforma tributária, a possibilidade de cobrar um IR maior dos bancos e, eventualmente, de outros setores da economia com lucros acima da média. Essa brecha existia na versão original da reforma, apresentada em março pelo Executivo. No entanto foi suprimida pelo relator do projeto na Câmara dos Deputados, Sandro Mabel (PR-GO), cujo texto foi aprovado na semana passada em uma comissão especial e deve ter a votação iniciada no plenário da Casa até a próxima semana. A reforma prevê a fusão do IR das pessoas jurídicas e da CSLL, dois tributos que incidem igualmente sobre os ganhos das empresas. (Folha de São Paulo - 26.11.2008)


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8 Taxa média de juros atinge 45% ao ano

A taxa média de juros no crédito com recursos livres atingiu 42,9% ao ano, em outubro, com alta de 2,5 pontos percentuais em relação ao nível de 40,4% de setembro, divulgou nesta terça-feira o BC. E, segundo o chefe do departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, as taxas de juros atingiram 45% ao ano, com alta de 2,1 pontos percentuais nos primeiros oito dias úteis de novembro em relação aos oito primeiros dias de outubro. A pessoa física teve alta de 5 pontos percentuais, para 59,8% ao ano, enquanto o custo para pessoa jurídica subiu 0,2 ponto percentual, para 31,9% ao ano. Em outubro, o segmento pessoa jurídica foi o que teve maior alta, 3,3 pontos percentuais, para 31,6% ao ano, ante 28,3% em setembro. Para pessoa física, a taxa média subiu 1,7 ponto percentual, para 54,8% ao ano. (Gazeta Digital - 26.11.2008)

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9 Esforço fiscal soma R$ 14,7 bi em outubro

O esforço fiscal do Governo Central, formado pelo TN, Previdência Social e BC, para o pagamento do juro da dívida pública no mês passado foi um recorde para outubro. O superávit primário atingiu R$ 14,7 bilhões, resultado de receitas primárias de R$ 55,6 bilhões e de despesas de R$ 41 bilhões, e superou em 141% os R$ 6,1 bilhões apurados em setembro, revelou ontem o Tesouro Nacional. É também o maior resultado desde abril, quando o superávit foi de R$ 16,7 bilhões. Diante de tal resultado, o superávit acumulou no ano, até outubro, R$ 95,6 bilhões, o equivalente a 4,03% do PIB. O resultado é o maior desde o início da série do Tesouro Nacional, em 1997. (Gazeta Mercantil - 26.11.2008)

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10 Crédito cresce 2,9% em outubro, mas novos empréstimos caem 3%

A crise financeira internacional levou a uma redução nas concessões de novos empréstimos bancários em outubro, de acordo com os dados divulgados ontem pelo BC. O volume desses financiamentos caiu 3% em relação a setembro. Se for considerada a média diária dessas concessões, a redução foi ainda maior: 7,3%. Em setembro, os bancos emprestaram, em média, R$ 7,4 bilhões por dia, valor que caiu para R$ 6,8 bilhões no mês passado. Com isso, o estoque de crédito na economia diminuiu o ritmo de crescimento para 2,9%, atingindo R$ 1,186 trilhão em outubro. Esse montante equivale a 40,2% do PIB, novo recorde da série iniciada em julho de 1994. (O Estado de São Paulo - 26.11.2008)

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11 Inflação em São Paulo registra desaceleração segundo a Fipe

O IPC do município de São Paulo registrou desaceleração na terceira prévia do mês de novembro. De acordo com o relatório divulgado hoje (25) pela Fipe, na terceira quadrissemana deste mês (de 24 de outubro a 22 de novembro), o índice fechou em 0,54%, contra 0,58% verificado na quadrissemana anterior (de 16 de outubro a 15 de novembro). A queda, de 0,04 ponto percentual é a primeira verificada desde meados de outubro, quando as altas da carne e dos cereais começaram a pressionar a inflação. Segundo o coordenador do IPC, Antonio Evaldo Comune, desta vez, o que mais colaborou para a redução do índice foram as baixas nos preços do feijão e das chamadas frutas de época: -12,86% e -7,76%, respectivamente. (Agência Brasil - 25.11.2008)

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12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com valorização na abertura dos negócios nesta quarta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 2,351 na compra e a R$ 2,353 na venda, elevação de 1,29%. Já no mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na BM & F subiam 0,59%, a R$ 2,354. Na terça-feira, o dólar comercial recuou 0,08%, a R$ 2,321 na compra e R$ 2,323 na venda. (Valor Online - 26.11.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 VIANNA, Luiz Fernando. "A hora e a vez da energia nuclear" CanalEnergia. Rio de Janeiro. 25 novembro 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 ROMERO, Cristiano. "Jerson Kelman e o interesse público". Valor Econômico. São Paulo. 26 novembro 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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