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IFE: nº 2.394 - 25 de novembro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Fórum/GESEL - Perspectivas 2009: secretário-executivo do MME, Marcio Zimmermann, confirma participação
2 GESEL: recorrer ao mercado financeiro para garantir financiabilidade do setor ainda é uma realidade distante, diz Nivalde de Castro
3 Ibama vai recorrer contra liminar que paralisou Jirau
4 Enersus mantém obras no Madeira
5 Kelman sugere que setor debata gestão de demanda
6 UE e Brasil acertam reforçar cooperação em provisão de energia sustentável
7 Aneel estipula novas metas para SP
8 Aneel autorizou a operação comercial de unidades geradoras no Amazonas e no Mato Grosso do Sul
9 Utilidade pública: declaradas terras em quatro estados

Empresas
1 Energisa: receita operacional bruta atinge R$2,016 bi em 10 meses de 2008
2 Energisa inicia compra de ações de sua emissão na Bovespa
3 Energisa: crescimento do consumo de energia se mantém elevado em outubro
4 Energia de Itaipu pode subir até 15% para distribuidoras
5 Eletropaulo prevê mais cinco anos de disputa judicial com a Fazenda
6 CPFL prevê redução dos aportes
7 Eletrobrás e IPT já podem testar eficiência energética
8 Endesa Brasil diz que crise não afeta empresa

Leilões
1 Leilão A-1 é cancelado
2 Deságio de 16% no leilão de transmissão de energia 'limpa'
3 Elecnor sai vitoriosa na disputa por lote B em leilão de biomassa

4 Espanhola Cobra vence lote A do leilão de linha de transmissão

5 Fórum LTCA entra com ação para suspender leilão de LT do Rio Madeira

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Mais de 160 mil sem luz em SC
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 50,44%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 96,53%

4 NE apresenta 36,87% de capacidade armazenada

5 Norte tem 26,01% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 ANP divulga amanhã em Manaus 10ª Rodada de Licitações
2 Gás natural caro favorece o óleo
3 Chuvas provocam a interrupção do fornecimento de gás em Santa Catarina e Rio Grande do Sul
4 TBG ainda não tem previsão sobre normalização do fornecimento de gás no Sul
5 Sulgás suspende fornecimento de gás para indústria

Grandes Consumidores
1 Braskem usa mais energia elétrica
2 MMX garante que há 103 altos-fornos de ferro parados
3 Meta de produção da MMX, para este ano, cai 8%
4 Usiminas quer reduzir jornada, diz sindicato
5 Instabilidade afeta venda de minério de ferro em outubro

Economia Brasileira
1 Governo vai manter estímulos à economia
2 Mantega diz que oferta de crédito está 80% normalizada

3 Governo fará tudo para o país crescer 4% em 2009, diz Mantega
4 Governo estuda reduzir alíquota do IR
5 Tesouro reduz emissão de títulos públicos em outubro
6 Investimento estrangeiro direto no país é recorde
7 Exportações registram aumento de 12,7%
8 Indústria negocia com bancos para evitar crise de derivativos
9 País volta a ser devedor em dólar no mercado interno
10 Projeções do mercado para IPCA de 2008 e 2009 permanecem inalteradas
11 IPC-Fipe sobe 0,54% na 3a quadrissemana de novembro
12 IPC-S sobe 0,57% na 3ª- leitura
13 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Governo equatoriano reconhece divida com Odebrecht de $ 5,3 mi
2 Galp investe em energia das ondas em Portugal
3 Crise e Obama dão impulso a energia limpa

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Fórum/GESEL - Perspectivas 2009: secretário-executivo do MME, Marcio Zimmermann, confirma participação

O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Marcio Zimmermann, confirmou participação no Fórum/GESEL: Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro - 2009, que o Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ) realizará no dia 8 de dezembro, no Rio de Janeiro. O fórum vai analisar e debater as perspectivas do planejamento energético, da política energética, da operação do sistema elétrico, da regulação e da comercialização de energia no mercado livre, além de colocará em destaque a conjuntura e o cenário macroeconômico atual e seus possíveis impactos para a economia e o setor elétrico brasileiro. Além de Marcio Zimmermann, o fórum, para delimitar os parâmetros sobre o panorama do setor de energia elétrica para o próximo ano, terá apresentações de Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE; Hermes Chipp, diretor-geral do ONS; Edvaldo Santana, diretor da Aneel; e Antônio Carlos Fraga Machado, presidente do Conselho de Administração da CCEE. Mais informações e inscrições na Secretaria de Eventos do GESEL, com Flora Genial. Telefone: (21) 3873-5249 e (21) 2542-2490 - e-mail: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ - 25.11.2008)

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2 GESEL: recorrer ao mercado financeiro para garantir financiabilidade do setor ainda é uma realidade distante, diz Nivalde de Castro

O "Encontro Brasil-Europa - Mercados de Energia, Eficiência e Sustentabilidade", realizado em São Paulo, na semana passada, foi o palco do debate sobre o funcionamento do mercado livre na Europa, diante da recente liberalização das migrações para quaisquer consumidores. O objetivo foi o de conhecer as diferentes alternativas para dar suporte à comercialização no continente, após a flexibilização total do mercado e com as tratativas para a integração energética dos 27 países da União Européia. Para o coordenador do GESEL/UFRJ, Nivalde José de Castro, recorrer ao mercado financeiro para garantir financiabilidade de projetos do setor ainda está numa realidade distante no país. De acordo com ele, o país ainda está com a geração associada à expansão e o mercado de capitais do Brasil ainda não atingiu grau de maturidade suficiente para garantir recursos para financiar o aumento de oferta. Castro destacou que o BNDES ainda é o principal financiador de projetos de infra-estrutura no Brasil e que os empreendedores precisam conceder garantias para a obtenção do crédito. (CanalEnergia - 24.11.2008)

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3 Ibama vai recorrer contra liminar que paralisou Jirau

A procuradoria do Ibama promete ingressar hoje ou amanhã com um recurso na Justiça Federal para tentar derrubar a liminar que suspende a licença de instalação concedida para o início da construção da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO). O Ibama foi notificado na sexta-feira da decisão do juiz Élcio Arruda, da 3ª Vara Federal de Porto Velho. O pedido de liminar seguia uma ação questionando todo o processo de licenciamento de Jirau. (Folha de São Paulo - 25.11.2008)

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4 Enersus mantém obras no Madeira

O consórcio Enersus informou que manteve normalmente, ontem, a abertura dos canteiros de obras para construir a usina hidrelétrica de Jirau. Segundo o consórcio, a liminar concedida pela Justiça Federal de Porto Velho, que suspende a licença preliminar de instalação emitida pelo Ibama na semana passada, não cita diretamente o Enersus e por isso não impede a mobilização. O leilão da linha de transmissão que conectará as usinas do Madeira ao sistema interligado, de Porto Velho a Araraquara (SP), também corre risco. Um fórum de 30 entidades locais entrou com uma ação na 1ª Vara Federal de Rondônia pedindo a suspensão da licitação. O fórum é contra as soluções - corrente contínua e híbrida - aventadas no leilão, previsto para amanhã. (Valor Econômico - 25.11.2008)

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5 Kelman sugere que setor debata gestão de demanda

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, disse que o momento energético atual abre espaço para a realização de debates a respeito de prevenção e proteção de consumidores a eventuais riscos de racionamento. Segundo Kelman, como o cenário é de tranqüilidade, a situação abre espaço para se debater a implementação de mecanismos de gestão de demanda, sem a pressão de crises. O dirigente destacou que tratar de gestão de demanda num momento de estabilidade não significa que o país tem risco de racionamento próximo. Kelman observou que o risco de déficit com que as autoridades energéticas trabalham é de 5% - ou seja, em um horizonte de 50 anos, é possível projetar a ocorrência de problemas relacionados à déficit de energia com maior grau de probabilidade. (CanalEnergia - 24.11.2008)

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6 UE e Brasil acertam reforçar cooperação em provisão de energia sustentável

O comissário europeu de Energia, Andris Piebalgs, e o ministro brasileiro de Minas e Energia, Edison Lobão, acertaram hoje reforçar sua cooperação bilateral em matéria de energia, de cara a conseguir provisões energéticas "sustentáveis e confiáveis". Além disso, a UE e o Brasil se propuseram a unir esforços em pesquisa na segunda geração de biocombustíveis, e decidiram promover sua cooperação industrial tanto em tecnologias como o "carvão limpo". O comissário europeu de Energia, Andris Piebalgs, e o ministro brasileiro de Minas e Energia, Edison Lobão, acertaram hoje reforçar sua cooperação bilateral em matéria de energia, de cara a conseguir provisões energéticas "sustentáveis e confiáveis". (Gás Brasil - 24.11.2008)

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7 Aneel estipula novas metas para SP

A Aneel estipulou as novas metas de duração (DEC) e a freqüência (FEC) de interrupções no fornecimento de energia elétrica para quatro distribuidoras de energia de São Paulo para o próximo ano. Mas os valores para o período 2009-2012 serão divulgados na próxima semana no Diário Oficial da União. As metas foram estabelecidas para CEEE, Companhia Jaguari de Energia, CPFL Paulista e CPFL Sul Paulista. As novas metas DEC e FEC deverão ser informados aos consumidores destas distribuidoras em carta anexa à conta de energia. De acordo com a Aneel, o DEC indica o tempo médio em que as unidades consumidoras ficaram sem energia e o FEC indica o número médio de vezes que ocorreu interrupção no fornecimento dessas unidades. (Gás Brasil - 24.11.2008)

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8 Aneel autorizou a operação comercial de unidades geradoras no Amazonas e no Mato Grosso do Sul

A Aneel autorizou a operação comercial de unidades geradoras no Amazonas e no Mato Grosso do Sul. Em Manaus (AM), a decisão favoreceu a Manaus Energia que iniciou a operação de 20 unidades geradoras da UTE Flores, que totalizam 32 MW de capacidade instalada, de acordo com despacho 4.329 publicado no Diário Oficial da União de sexta-feira, 21 de novembro. A Aneel liberou ainda a operação da unidade 2, de 14 MW, da pequena central hidrelétrica Porto das Pedras, localizada nos municípios sulmatogrossenses de Água Clara e Chapadão do Sul, e que pertence à Empresa Energética Porto das Pedras. A decisão foi publicada em despacho 4.328 do D.O.U. (CanalEnergia - 24.11.2008)


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9 Utilidade pública: declaradas terras em quatro estados

A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terra em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e no Rio de Janeiro necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão. Em São Paulo, as terras, que têm 18,53 quilômetros de extensão, serão destinadas à passagem da linha de distribuição da subestação Iacanga. Outros 12,8 quilômetros em Minas Gerais serão utilizados para a passagem da linha de transmissão que vai da pequena central hidrelétrica Piedade à SE Avatinguara. Em Macaé (RJ), uma área de 82 mil metros quadrados será desapropriada para a implantação da subestação Iriri. No Mato Grosso, 122 quilômetros de terras serão aproveitados para o estabelecimento da faixa de segurança para a linha de transmissão que vai conectar as subestações Juba e Jauru. Segundo a Aneel, a implantação da LT possibilitará o escoamento da produção de energia elétrica das PCHs da região, além da hidrelétrica de Dardanelos (MT, 261 MW). (CanalEnergia - 24.11.2008)

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Empresas

1 Energisa: receita operacional bruta atinge R$2,016 bi em 10 meses de 2008

A receita operacional bruta consolidada do Grupo Energisa atingiu a cifra de R$ 2,016 bilhões em 10 meses de 2008, ou seja, um acréscimo de 0,7% em relação a de igual período de 2007. A maior empresa do Grupo, Energisa Paraíba, foi o destaque no crescimento individual de receita, com 11,3%, seguida pela Energisa Minas Gerais, com 4,5%. (Energisa - 24.11.2008)

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2 Energisa inicia compra de ações de sua emissão na Bovespa

O Conselho de Administração da Energisa aprovou, no dia 17 de novembro, o plano de aquisição de ações de emissão da própria Companhia, com o objetivo de mantê-las em tesouraria para posterior alienação ou cancelamento. A administração acredita que as ações da Energisa estão subavaliadas e com baixa liquidez, influenciadas pelas atuais turbulências do mercado financeiro mundial. Serão adquiridas até 6,7 milhões de ações (5% das ações em circulação), sendo até 2 milhões em ordinárias e até 4,7 milhões em preferenciais. O prazo para aquisição se estende até 12 de novembro de 2009. A Energisa possui 135.067.462 ações em circulação, sendo 40.471.320 ações ordinárias e 94.596.142 ações preferenciais. As corretoras autorizadas a realizar as compras são a Theca e a Banif. (Energisa - 24.11.2008)

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3 Energisa: crescimento do consumo de energia se mantém elevado em outubro

Apesar da crise financeira internacional, o consumo de energia vem se mantendo em patamares elevados nas áreas de concessão das cinco distribuidoras do Grupo Energisa, com destaque para a demanda dos consumidores atendidos pelas controladas que operam na região Nordeste. O crescimento do consumo em Sergipe foi o destaque. A Energisa Sergipe registrou uma alta de 14,9% no consumo de energia em outubro, seguida pela Energisa Paraíba (6,4%) e Energisa Borborema (6,3%). Conseqüentemente, as vendas consolidadas de energia do Grupo totalizaram 538 GWh no mês e a receita operacional bruta consolidada atingiu R$ 219 milhões. O consumo consolidado de energia elétrica dos consumidores cativos das cinco distribuidoras controladas pela Energisa cresceu 7,6% em 10 meses de 2008, atingindo 5.166 GWh, com destaque para o aumento de consumo nas áreas de concessão das controladas Energisa Sergipe, com 9,9%, Energisa Paraíba, 7,6% e Energisa Borborema, 7,1%. (Energisa - 24.11.2008)

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4 Energia de Itaipu pode subir até 15% para distribuidoras

A Itaipu Binacional já encaminhou para a Aneel sua proposta de reajuste da tarifa da energia produzida pela usina para 2009, na sua venda para as companhias Eletrobrás e a Ande paraguaia, prevendo um aumento de 1,8% no preço do KW/mês, que passará de US$ 21,99 para US$ 22,60, informou a diretora financeira da usina, Margaret Groff. Segundo Jorge Miguel Samek, diretor brasileiro da Itaipu, a partir da proposta de reajuste, a Eletrobrás vai calcular a nova tarifa com que a energia chegará às distribuidoras brasileiras, levando em conta a aplicação do fator de ajuste que considera principalmente a inflação norte-americana do período, já que a hidrelétrica binacional faz toda sua contabilidade em dólar. (Gazeta Mercantil - 25.11.2008)

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5 Eletropaulo prevê mais cinco anos de disputa judicial com a Fazenda

A direção da Eletropaulo prevê um prazo de quatro a cinco anos para o desenlace da disputa judicial referente ao pagamento de encargos tributários. É nesse intervalo que a companhia espera ver julgada de forma definitiva pelo STF a questão das três execuções fiscais ajuizadas pela Fazenda Nacional, que há quase dez anos tenta cobrar da Eletropaulo valores referentes ao recolhimento da Cofins em operações de energia elétrica entre 1992 e 1999. A disputa está hoje na casa dos R$ 650 milhões a R$ 700 milhões. A Eletropaulo alega já ter em seu poder uma sentença favorável sobre o mérito da cobrança, conquistada em outubro e que extingue as execuções fiscais. (Valor Econômico - 25.11.2008)

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6 CPFL prevê redução dos aportes

O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, afirmou ontem que, para 2009, os investimentos programados deverão ser inferiores ao montante previsto para 2008, de cerca de R$ 1,1 bilhão. Segundo o executivo, a revisão sobre as prioridades dos investimentos da companhia tem como objetivo preservar o caixa. (DCI - 25.11.2008)

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7 Eletrobrás e IPT já podem testar eficiência energética

A Eletrobrás e o IPT celebraram na segunda-feira, 24, às 14h, a conclusão do processo de capacitação dos laboratórios de Equipamentos Elétricos e Óticos, de Ventiladores e de Aquecedores e Reservatórios. Os três laboratórios receberam investimentos da ordem de R$ 1 milhão e passarão a realizar os testes de eficiência energética de equipamentos visando à concessão do Selo Procel de Economia de Energia. Os recursos foram recebidos pela Eletrobrás do Global Environment Facility, por meio do Bird, com o objetivo de incentivar o desenvolvimento do projeto de eficiência energética para o Brasil. No total, cerca de US$ 6 milhões foram aplicados na capacitação de 22 laboratórios. (Setorial News - 24.11.2008)

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8 Endesa Brasil diz que crise não afeta empresa

A crise financeira internacional não refletiu e não deve afetar as operações da Endesa no Brasil. Segundo o diretor de regulação da companhia, José Alves de Mello Franco, a empresa ainda não percebeu retração no consumo de energia das duas distribuidoras do grupo - Ampla e Coelce - e não há planos para alteração dos investimentos. "Ainda não há nenhuma previsão concreta sobre o desempenho do PIB, nem do consumo de energia", disse Franco. Com isso, os investimentos para manutenção das operações das distribuidoras e das geradoras, além da Cien estão mantidos. O único efeito da crise, ressaltou, é o adiamento, sem data definida, da abertura de capital da Endesa Brasil. (CanalEnergia - 24.11.2008)

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Leilões

1 Leilão A-1 é cancelado

A CCEE cancelou o leilão de energia existente (A-1), que estava programado para a próxima sexta-feira (28/11). O cancelamento foi motivado pela falta de depósito de garantias financeiras pela Eletronorte e a Tradener, que seriam vendedoras na concorrência. A CCEE já havia habilitado 35 distribuidoras para o leilão. O A-1 negociaria contratos de cinco anos com início de suprimento a partir de 1º de janeiro de 2009. O preço inicial estabelecido seria de R$ 121/MWh. (Brasil Energia - 24.11.2008)

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2 Deságio de 16% no leilão de transmissão de energia 'limpa'

O primeiro leilão de concessão de linhas de transmissão de energia para interligar 27 usinas de biomassa e PCH ao SIN teve deságio médio de 16,15%. Os investimentos estão estimados em torno de R$ 1 bilhão. Segundo Jerson Kelman, diretor-geral da Aneel, o resultado é animador em relação ao leilão das linhas de transmissão do rio Madeira, que será realizado amanhã. Para ele, o leilão foi mais do que um pregão de linhas de transmissão. A peculiaridade do leilão é unir nos mesmos lotes, de linhas que pertencem à Rede Básica, instalações de interesse exclusivo das centrais de geração para conexões compartilhadas (ICG) e de caráter exclusivo e individual das centrais de geração (IEG). (DCI - 25.11.2008)

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3 Elecnor sai vitoriosa na disputa por lote B em leilão de biomassa

A Elecnor Transmissão de Energia venceu a disputa pelo lote B no leilão de linhas de transmissão de acesso à rede básica para a energia produzida a partir de usinas de biomassa. A empresa brasileira garantiu receita anual máxima permitida de R$ 34,767 milhões com deságio de 10% com relação ao teto. O lote B engloba linhas linhas de transmissão e subestações no Mato Grosso do Sul. (O Globo - 25.11.2008)

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4 Espanhola Cobra vence lote A do leilão de linha de transmissão

A espanhola Cobra Instalaciones y Servicios venceu a disputa pelo lote A do leilão de linhas de transmissão de acesso à rede básica para usinas produtoras de energia a partir de biomassa. A empresa garantiu receita anual permitida máxima de R$ 48,55 milhões, com deságio de 18%. Segundo a Aneel, o leilão de hoje visa a concessões para instalação, operação e manutenção de aproximadamente 2.044 quilômetros de novas linhas de transmissão e 22 subestações. As instalações de transmissão irão conectar 27 usinas de biomassa e PCHs dos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul ao SIN. (O Globo - 25.11.2008)

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5 Fórum LTCA entra com ação para suspender leilão de LT do Rio Madeira

O Fórum Linha de Transmissão em Corrente Alternada (LTCA) impetrou ação popular na 1ª Vara Federal de Rondônia para suspender o leilão da linha de transmissão do Rio Madeira, previsto para a próxima quarta-feira, 26 de novembro. O juiz Mauro Barbosa já deu prazo para a Aneel se manifestar sobre o pedido. A organização é contra as opções tecnológicas - corrente contínua e híbrida - disponibilizadas no certame. Para o Fórum LTCA, que congrega 30 entidades do estado, ambas opções inviabilizam a utilização da energia ao longo do trajeto entre Porto Velho (RO) e Araraquara (SP). O fórum argumenta que os custos para acesso em corrente contínua são economicamente inviáveis, sendo mais barato o levantamento de uma nova linha. (CanalEnergia - 24.11.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Mais de 160 mil sem luz em SC

As chuvas intensas que castigam o litoral e parte do Médio Vale do Itajaí, no estado de Santa Catarina, deixaram 160,72 mil unidades consumidoras sem energia elétrica em virtude de danos causados à rede ou a pedido da Defesa Civil, por motivo de segurança. A Celesc informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que mobilizou 86 equipes para prestar atendimento nos locais onde estão permitidos procedimentos de emergência. A região mais atingida é Blumenau, onde 61,21 mil unidades consumidoras estão sem eletricidade. (Brasil Energia - 24.11.2008)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 50,44%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 50,44%, apresentando queda de 0,06% em relação à medição do dia 22 de novembro. A usina de Furnas atinge 72,45% de volume de capacidade. (ONS - 25.11.2008)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 96,53%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,15% em relação à medição do dia 22 de novembro, com 96,53% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,71% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 25.11.2008)

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4 NE apresenta 36,87% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,11% em relação à medição do dia 22 de novembro, o Nordeste está com 36,87% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 19,55% de volume de capacidade. (ONS - 25.11.2008)

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5 Norte tem 26,01% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 26,01% com variação de -0,14% em relação à medição do dia 22 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 18,26% do volume de armazenamento. (ONS - 25.11.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 ANP divulga amanhã em Manaus 10ª Rodada de Licitações

A ANP promove amanhã (26/11) na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) o seminário Décima Rodada de Licitações de Blocos para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural. O encontro, que conta com o apoio do governo do estado e da Federação das Indústrias, terá a presença do diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, que participará da abertura ao lado do presidente da Fieam, Antônio Carlos da Silva. A ANP estará ofertando na 10ª Rodada 130 blocos exploratórios em terra, divididos em oito setores, de sete bacias sedimentares: Sergipe-Alagoas, Amazonas, Paraná, Potiguar, Parecis, Recôncavo e São Francisco. Serão oferecidos aproximadamente 70 mil quilômetros quadrados em áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural. (Agência Brasil - 25.11.2008)

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2 Gás natural caro favorece o óleo

A queda brusca nos preços do petróleo fará com que o óleo combustível fique mais barato do que o gás natural nacional se a Petrobras não renegociar valores com as distribuidoras. Empresas já avaliam migrar para o óleo. Estudo da consultoria Gás Energy mostra que nos Estados onde o preço do gás é repassado imediatamente para as tarifas ele já está mais caro do que o óleo e deve continuar assim durante o próximo ano. Em São Paulo, a pressão do custo é absorvida pela Comgás, que reajusta preços uma vez por ano. A companhia já pediu uma revisão extraordinária das tarifas ao governo estadual. (Valor Econômico - 25.11.2008)

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3 Chuvas provocam a interrupção do fornecimento de gás em Santa Catarina e Rio Grande do Sul

O fornecimento de gás para o Rio Grande do Sul e cinco cidades de Santa Catarina está interrompido por causa do temporal que provocou um deslizamento de terra na BR-470 e destruiu parte de um gasoduto da Companhia de Gás de Santa Catarina. Segundo o diretor-presidente da SCGás, Ivan Ranzolin, os registros da tubulação foram imediatamente fechados e interrompeu o envio de gás para os municípios de Blumenau, Pomerode, Gaspar, Indaial e Timbó. Uma equipe foi imediatamente para o local do acidente, mas o deslizamento de terra bloqueou a estrada, dificultando o acesso ao local. Anteontem (23/11) a queda de uma encosta, em Blumenau, atingiu a tubulação do gasoduto Brasil-Bolívia e a empresa responsável pelo gasoduto, a TBG, fechou os registros, interrompendo o fluxo de gás no tronco entre Blumenau (SC), Guaramirim (SC) e parte do Rio Grande do Sul. (Agência Brasil - 24.11.2008)

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4 TBG ainda não tem previsão sobre normalização do fornecimento de gás no Sul

A Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil confirmou a suspensão temporária, desde à noite de anteontem (23/11), do fornecimento de gás natural à região da Grande Florianópolis e do Rio Grande do Sul em conseqüência do temporal que atingiu Santa Catarina. A empresa informou que técnicos já estão no local e que nas próximas horas deverá divulgar uma posição sobre o tempo que será necessário para restabelecer o fornecimento de gás para a região.Em nota divulgada anteriormente, a TBG informava que "devido às fortes chuvas e inundações ocorridas na região de Santa Catarina, foi identificada ontem a ocorrência de um acidente no duto, seguido de fogo e ruído elevado, no trecho do gasoduto Bolívia-Brasil, na localidade de Belchior, na região de Gaspar/SC". (Agência Brasil - 24.11.2008)

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5 Sulgás suspende fornecimento de gás para indústria

A Sulgás informou que o fornecimento de gás natural para consumidores industriais está suspenso desde às 17 horas desta segunda-feira (24/11), devido à danificação do gasoduto Bolívia-Brasil em Santa Catarina. O gasoduto foi afetado por deslizamentos de terra provocado pelas fortes chuvas que atingem o estado. Segundo a empresa, o corte não afeta usuários comerciais e residenciais. A distribuidora já havia adotado um plano de contingência com a redução do fornecimento aos grandes consumidores industriais e a suspensão da entrega do combustível aos postos de GNV. (Setorial News - 24.11.2008)

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Grandes Consumidores

1 Braskem usa mais energia elétrica

O rompimento da rede de gasoduto Brasil-Bolívia, que resultou na suspensão do fornecimento de gás aos clientes industriais da Sulgás, obrigará a Braskem a ampliar o consumo de energia elétrica junto à distribuidora AES Sul. De acordo com o gerente de Relações Institucionais da companhia na região Sul, João Ruy Dornelles Freire, a possibilidade de aumento da demanda é prevista no contrato assinado com a distribuidora. (Jornal do Commercio - 25.11.2008)

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2 MMX garante que há 103 altos-fornos de ferro parados

O diretor-geral da mineradora MMX, Joaquim Martino Ferreira, afirmou, ontem, que 103 altos-fornos de ferro-gusa, dos 161 que operam no Brasil, estão parados devido ao desaquecimento de demanda e queda de preços provocados pelo aprofundamento da crise financeira internacional. Também por conta do arrefecimento do mercado, a companhia já revisou para baixo a sua projeção de produção para o ano. A MMX deverá produzir no ano 5,7 milhões de toneladas e não as 6,2 milhões de toneladas que estavam previstas. Conforme já anunciado pela empresa, a unidade de ferro-gusa da companhia será paralisada no dia 30 deste mês. O retorno do trabalho só ocorrerá quando o mercado tiver normalizado e com preços mais altos. (DCI - 25.11.2008)

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3 Meta de produção da MMX, para este ano, cai 8%

A meta de produção minério de ferro MMX para este ano caiu 8%, de 6,2 milhões toneladas para 5,7 milhões de toneladas, em virtude da paralisação das atividades da Usina de Metálicos e da Mina de Corumbá, localizadas no estado de Mato Grosso do Sul. A informação é do diretor-geral da companhia, Joaquim Martino, em reunião , ontem, com analistas e investidores na sede da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais em São Paulo. O executivo informou que, embora ainda não tenha ocorrido queda na demanda pelo minério de ferro da MMX, a companhia irá fazer corte nos custos no próximo ano, além de apostar numa maior produtividade. Por causa do cenário de desaceleração da economia internacional, há três semanas a empresa iniciou o processo de suspensão das operações em Mato Grosso do Sul, que deverá ser concluído até o próximo dia 30. (Jornal do Commercio - 25.11.2008)

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4 Usiminas quer reduzir jornada, diz sindicato

A Usiminas propôs a redução da carga horária e a suspensão de contratos de trabalho aos seus funcionários da usina Intendente Câmara, em Ipatinga (MG), segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga, filiado à Força Sindical. A entidade informou que a proposta é reduzir a carga semanal de 40 horas para 25 horas, enquanto os contratos de trabalho seriam suspensos por seis meses. Segundo o presidente do Sindipa, Luiz Carlos de Miranda, a proposta foi rejeitada pelos trabalhadores. "Se a Usiminas tomar a decisão de demitir algum trabalhador em nome da crise, vamos fazer paralisação total", disse. (Jornal do Commercio - 25.11.2008)

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5 Instabilidade afeta venda de minério de ferro em outubro

A instabilidade do mercado no Brasil, particularmente na indústria automotiva, já causou efeitos nas vendas nacionais de minério de ferro em outubro, quando apresentaram queda de 33,37% em relação ao mesmo mês de 2007, e somaram 2,9 bilhões de toneladas. Em 10 meses, as vendas totalizaram 38,75 bilhões de toneladas, 11,9% abaixo das 44,03 bilhões de toneladas de igual período do ano passado. Já as vendas de pelotas caíram 26,89%, para 471 milhões de toneladas. No acumulado do ano, porém, a alta é de 17,73%, para 5,48 milhões de toneladas comercializadas. (Gazeta Mercantil - 25.11.2008)

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Economia Brasileira

1 Governo vai manter estímulos à economia

A estratégia do governo para enfrentar os efeitos da crise financeira sobre a economia real será a atuação em setores específicos, que enfrentavam ou enfrentam grandes dificuldades, mas são grandes empregadores, explicou, ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Nessa lista aparecem o setor agrícola, a construção civil e o setor automobilístico que, na visão de Mantega, representam 24% a 25% do PIB brasileiro. Mantega apresentou sua visão da crise aos demais ministros durante a reunião ministerial, na Granja do Torto, e negou que o governo vá lançar qualquer tipo de pacote econômico para enfrentar os problemas. Disse que a estratégia foi e continuará sendo de atuação pontual e setorial e que o governo mantém a previsão de alcançar um crescimento de 4% do PIB em 2009. (Valor Econômico - 25.11.2008)

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2 Mantega diz que oferta de crédito está 80% normalizada

A oferta de crédito no país melhorou muito neste mês, em relação a outubro, quando a crise financeira internacional tornou-se mais aguda. "Não está, ainda, no ponto satisfatório, mas eu diria que está operando cerca de 80% do que estava antes", afirmou hoje (24) o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao fazer um balanço da reunião ministerial realizada na Granja do Torto. Mantega disse que o país vai ter queda de demanda por conta do menor crédito, mas enfatizou que o governo como um todo está atento aos impactos setoriais da crise. Razão porque o BNDES está colocando R$ 10 bilhões para capital de giro das empresas, e o Banco do Brasil está criando linha de crédito de R$ 5 bilhões também para capital de giro das pequenas e médias empresas. (Agência Brasil - 24.11.2008)

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3 Governo fará tudo para o país crescer 4% em 2009, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, contou que na reunião ministerial, desta segunda-feira, avaliou-se que os diversos setores da economia do país vão bem, apesar dos efeitos no Brasil da crise financeira internacional. Ele disse que o governo já conseguiu atender áreas prioritárias da economia, como o agrícola, da construção civil e de pequenas e médias empresas, ressaltando que o caráter altamente empregadores desses setores foi decisivo para escolhê-los. O ministro voltou a dizer que, enquanto EUA e UE devem ter crescimento negativo do PIB em 2009, o Brasil deve ter apenas uma desaceleração, sem retração. Ele ressaltou também a importância de manter os investimentos no país. "Se necessário for faremos a redução de tributos. O IOF, por exemplo, reduz custo financeiro" (O Globo - 25.11.2008)

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4 Governo estuda reduzir alíquota do IR

Além de reduzir o IOF, o governo estuda também reduções no IR da pessoa física e a desoneração da folha de pagamento entre as medidas que poderão ser adotadas em 2009 para garantir o crescimento econômico de 4%. As mudanças no IR têm o objetivo de reduzir as alíquotas e tornar o tributo mais progressivo, uma antiga promessa petista. Segundo a Folha apurou, o alvo é beneficiar a classe média. A equipe econômica entende que a baixa renda está parcialmente protegida da crise por meio do Bolsa Família e da política de reajuste do mínimo. A dificuldade é que, para reduzir o tributo pago por uma parte dos trabalhadores, o governo tem de elevar a alíquota máxima do IR, de 27,5%. Uma mudança legal que, se for feita em 2009, só entraria em vigor em 2010 pela exigência de que aumentos de tributos sejam aprovados no ano anterior ao do início da sua cobrança. (Folha de São Paulo - 25.11.2008)

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5 Tesouro reduz emissão de títulos públicos em outubro

A crise levou o Tesouro Nacional a emitir menos títulos públicos no mês passado. Para evitar pagar juros muito altos no período de instabilidade no mercado, o Tesouro chegou a cancelar leilões e adotou a estratégia de oferecer lotes menores com prazos mais curtos. Segundo o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Guilherme Pedras, os efeitos da crise sobre o mercado de títulos públicos foi pior em outubro do que em novembro. Por isso, no mês passado, foram suspensos por três semanas seguidas leilões já programados de títulos prefixados. No fim do mês, o Tesouro chegou a fazer quatro leilões de compra e venda, apenas para dar ao mercado uma referência dos juros. (Folha de São Paulo - 25.11.2008)

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6 Investimento estrangeiro direto no país é recorde

A alguns dias do fim de novembro, o fluxo de investimentos estrangeiros diretos para o Brasil já supera o valor projetado BC para todo o ano de 2008. Até ontem, segundo dados preliminares fechados pelo BC, o ingresso de capital externo somava US$ 37,1 bilhões, acima da estimativa de US$ 35 bilhões. O número se refere a investimentos feitos por estrangeiros na compra de companhias brasileiras ou na expansão da capacidade produtiva de empresas que já estão instaladas no país. Estima-se que, ao todo, multinacionais estrangeiras tenham cerca de US$ 370 bilhões investidos no Brasil. O ingresso de investimentos ocorrido até agora também supera os US$ 34,6 bilhões registrados em 2007, que até então era o maior resultado já visto na série estatística do BC, que começa em 1947. (Folha de São Paulo - 25.11.2008)

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7 Exportações registram aumento de 12,7%

Nas três primeiras semanas de novembro, o superávit comercial atingiu US$ 893 milhões, devido a vendas externas de US$ 11,875 bilhões e compras de US$ 10,982 bilhões, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Durante todo o ano, até a terceira semana deste mês, o superávit comercial é de US$ 21,7 bilhões, com exportações de US$ 181,2 bilhões e importações de US$ 159,5 bilhões, média diária respectiva de US$ 802 milhões e US$ 705,9 milhões. No ano passado, no mesmo intervalo, a balança foi superavitária em US$ 35,8 bilhões. Na semana de 17 a 23 de novembro, a balança comercial registrou déficit de US$ 318 milhões. No período, com cinco dias úteis, as exportações somaram US$ 3,355 bilhões, com média diária de US$ 671 milhões. (Valor Econômico - 25.11.2008)


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8 Indústria negocia com bancos para evitar crise de derivativos

A indústria está costurando um acordo com os bancos para tentar uma solução que evite uma onda de ações judiciais contra empresas que fizeram contratos com derivativos. Para evitar que se repita no Brasil o que aconteceu nos derivativos nos Estados Unidos - um dos principais causadores da atual crise global - a Fiesp anunciou, ontem, que vai procurar nos próximos dias a Febraban para negociar uma solução para o problema. Essa situação poderia prejudicar não apenas as empresas, mas toda a economia, que poderia ser abalada por perdas significativas, em caso de condenações. (DCI - 25.11.2008)

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9 País volta a ser devedor em dólar no mercado interno

A participação da dívida cambial do governo sobre sua dívida mobiliária interna total voltou a ser positiva em outubro após quase três anos, refletindo a estratégia do BCl de prover liquidez cambial ao mercado em meio à crise financeira global. Dados divulgados nesta segunda-feira pelo TN mostram que no mês passado a participação da dívida cambial sobre a dívida interna total, incluindo os contratos de swap, ficou em 1,32 por cento, frente a uma participação negativa de 2,35 por cento em setembro. Foi a primeira vez desde dezembro de 2005 que o passivo cambial do governo no mercado interno superou seus ativos e a reversão reflete os contratos de swap tradicionais ofertados pelo governo ao longo das últimas semanas. (Reuters - 24.11.2008)

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10 Projeções do mercado para IPCA de 2008 e 2009 permanecem inalteradas

Os economista ouvidos pelo Banco Central na pesquisa semanal Focus mantiveram as previsões de inflação para 2008 e 2009. A expectativa para o IPCA em 2008 é de 6,39%. A meta de inflação é de 4,5%, podendo chegar a 6,5% no intervalo de tolerância (teto da meta). Para o próximo ano, a taxa prevista também foi mantida em 5,20%. A estimativa para a inflação para os próximos 12 meses passou de 5,37% para 5,40%. Em relação a outros índices de inflação, a expectativa do mercado para o IGP-DI em 2008 caiu de 10,97% para 10,90%, o IGP-M recuou de 11,07% para 10,92% e o IPC da Fipe passou de 6,56% para 6,55%. Para 2009, a previsão para o IGP-DI passou de 5,80% para 5,75%, a do IGP-M caiu de 6% para 5,95% e a do IPC-Fipe ficou em 4,72%. Segundo a pesquisa, as previsões para o dólar no fim do ano ficaram em R$ 2,10. (Valor Econômico - 25.11.2008)

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11 IPC-Fipe sobe 0,54% na 3a quadrissemana de novembro

O IPC da cidade de São Paulo subiu 0,54 por cento na terceira quadrissemana de novembro, seguindo a alta de 0,58 por cento na leitura anterior, informou a Fipe nesta terça-feira. Os custos com Alimentação tiveram a maior alta do período, de 0,82 por cento, depois de terem avançado 0,70 por cento na segunda quadrissemana. O avanço dos preços dos alimentos acabou sendo compensado pela desaceleração dos custos com Habitação, Transportes e Saúde, que tiveram aumentos menores do que os verificados na leitura anterior, garantindo assim uma pequena desaceleração do IPC na terceira leitura de novembro. (Reuters - 25.11.2008)

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12 IPC-S sobe 0,57% na 3ª- leitura

O IPC-S subiu 0,57 por cento na terceira prévia de novembro, ante alta de 0,56 por cento na leitura anterior, informou a FGV ontem. Três das sete classes de despesas do índice registraram aumento em suas taxas de variação. Os preços do grupo Alimentação avançaram 1,14% na terceira prévia, ante elevação de 1,06% na segunda prévia de novembro. O grupo foi o que mais contribuiu para o avanço do IPC-S. A terceira leitura do IPC-S mediu os preços registrados entre os dias 23 de outubro e 22 de novembro, comparado aos coletados entre 23 de setembro e 22 de outubro. (Gazeta Mercantil - 25.11.2008)

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13 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com desvalorização na abertura dos negócios nesta terça-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 2,306 na compra e a R$ 2,308 na venda, queda de 0,73%. No mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na BM & F declinavam 0,23%, a R$ 2,315. Na segunda-feira, o dólar comercial desabou 5,41%, a R$ 2,323 a compra e R$ 2,325 na venda. (Valor Online - 25.11.2008)

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Internacional

1 Governo equatoriano reconhece divida com Odebrecht de $ 5,3 mi

Está acordado que o Estado deve à construtora brasileira um montante de $ 5,3 milhões pelos tratores, caminhões, geradores de energia, materiais e outros, que são propriedade da Odebrecht e permanecerão no projeto, anunciou Byron Granda, presidente de Hidrotoapi. O montante acordado foi estabelecido por peritos nesse tipo de avaliação, por isso as partes aceitaram mutuamente o valor estipulado. O objetivo é não atrasar mais o projeto, pois de acordo com o cronograma reajustado, as obras preliminares devem estar terminadas em março de 2009, considerando que as obras principais da central hidrelétrica estão programadas para começar em abril. Para cumprir os prazos das obras, Hidrotoapi já contratou 90 técnicos e trabalhadores, que já trabalharam no projeto e foram despedidos pela Odebrecht. (Expreso - Equador - 25.11.2008)

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2 Galp investe em energia das ondas em Portugal

A Galp Energia está investindo na implantação de um projeto piloto para a geração de energia elétrica a partir das ondas do mar na costa portuguesa. A empresa assinou na segunda-feira, 24/11, um contrato com o Centro da Energia das Ondas para a contratação de tecnologia para implantação do empreendimento. A decisão de instalar o projeto foi motivada pelas boas características da costa marítima ocidental de Portugal e a disponibilidade da rede elétrica próxima da costa. A definição do planejamento e o orçamento do projeto devem ser concluídos em 2009. (Brasil Energia - 24.11.2008)

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3 Crise e Obama dão impulso a energia limpa

Entre os raros setores da economia que podem de algum modo se beneficiar com a crise global, destaca-se o das chamadas energias limpas. A eleição de Barack Obama e as indicações de que uma nova política energética terá papel central em sua gestão trouxeram impulso inédito ao tema. Dentro do que chamou de um "novo capítulo" nas posições americanas no debate sobre mudanças climáticas, o presidente eleito anunciou investimentos de US$ 150 bilhões nos próximos dez anos para o desenvolvimento e pesquisa de energias limpas, além da criação de um sistema federal de comércio de emissões de gases."O plano de Obama é estimular a economia e a geração de empregos privilegiando o uso das energias limpas", afirmou o físico austríaco Fritjof Capra. (Folha de São Paulo - 25.11.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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