l IFE: nº 2.392 - 19
de novembro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Fórum do GESEL debate perspectivas do SE em 2009: política energética, planejamento , operação do sistema, regulação e comercialização Analisar
e debater as perspectivas do planejamento energético, da política energética,
da operação do sistema elétrico, da regulação e da comercialização de
energia no mercado livre. Estes são os objetivos do Fórum/GESEL: Perspectivas
do Setor Elétrico Brasileiro - 2009, que o Grupo de Estudos do Setor Elétrico
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ) promoverá no dia
8 de dezembro. O fórum também colocará em destaque a conjuntura e o cenário
macroeconômico e seus possíveis impactos para a economia e o setor elétrico
brasileiro. Para delimitar os parâmetros para o panorama do setor de energia
elétrica em 2009, o fórum reunirá os seguintes nomes: Mauricio Tolmasquim,
Presidente da EPE: Análise dos aspectos e dimensões do Planejamento Energético;
Hermes Chipp, Diretor-Geral do ONS: Cenários e perspectivas para a Operação
do Sistema Elétrico; Edvaldo Santana - Diretor da Aneel: Visão e perspectivas
para a Regulação; Antonio Carlos Fraga Machado - Presidente do Conselho
de Administração da CCEE: Cenários e abordagens para a comercialização
de energia elétrica no Mercado Livre; Márcio Zimmermann - Secretário-Executivo
do MME - Cenários e perspectivas para a Política Setorial (este ainda
depende de confirmação). O Fórum será realizado no Campus da Praia Vermelha
da UFRJ, ao lado do Pão de Açúcar. Horário: 8:30 às 17:30. Mais informações
na Secretaria de eventos do GESEL, com Flora. Telefone: (21) 3873-5249
e (21) 2542-2490 - e-mail: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ -
19.11.2008) 2 Tolmasquim: condições de financiamento para linhas de transmissão são "excepcionais" Mauricio
Tolmasquim, presidente da EPE, considerou positiva as condições de financiamento
divulgadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para
as linhas de transmissão do complexo hidrelétrico do Rio Madeira (RO,
6.450 MW), cujo leilão será no próximo dia 26 de novembro, no Rio de Janeiro.
Para ele, as condições são "excepcionais" e com possibilidade de atrair
investidores. No leilão, entre outros investidores, está prevista a participação
do consórcio composto por Chesf, Furnas e Cteep, e outro formado por Eletronorte,
Cemig e Andrade Gutierrez. (CanalEnergia - 17.11.2008) 3 Reservatórios: palavra final é da área ambiental do governo, diz EPE O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse nesta terça-feira, 18 de novembro,
que a palavra final sobre a configuração dos reservatórios das futuras
hidrelétricas no país é da área ambiental do governo. Segundo ele, é preciso
que se faça uma reflexão sobre os prós e contras da decisão de se aceitar
apenas usinas a fio d'água. "Reservatórios maiores resultarão em mais
impacto local, enquanto reservatórios menores implicam em mais termelétricas",
destacou Tolmasquim. Na última segunda-feira, no mesmo evento, o ministro
do Meio Ambiente, Carlos Minc, assegurou que "a era dos grandes reservatórios
chegou ao fim". (CanalEnergia - 17.11.2008) 4
PSR Consultoria: lago menor, mais térmicas 5 Aneel adia novas regras ara o cálculo das revisões tarifárias A diretoria
da Aneel decidiu adiar para data indefinida a definição das novas regras
para o cálculo das revisões tarifárias periódicas das distribuidoras de
energia. A resolução saiu da pauta da reunião de ontem para que os diretores
tenham mais tempo para analisar o tema. (DCI - 19.11.2008) 6 Especialista da Unicamp defende aprimoramentos na política energética em favor do planejamento O professor
do Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético da Universidade
Estadual de Campinas, Sérgio Valdir Bajay, avalia que o governo precisa
aprimorar pontos da política energética para que o planejamento energético
seja mais eficiente. Uma das questões observadas por ele é a necessidade
de integração entre as políticas energética e ambiental. Segundo ele,
atualmente a política energética está centrada na parte federal, enquanto
a definição de políticas ambientais tem forte atuação de estados e municípios.
O especialisa defendeu também a redefinição do papel do Conselho Nacional
de Política Energética, que deveria ter atuação semelhante a de um fórum,
com espaço para atuação de agentes setoriais nos comitês temáticos e realização
de "green papers" - consultas públicas que seriam realizadas antes da
definição de medidas políticas no setor. (CanalEnergia - 17.11.2008) 7 Aneel declara terras no Paraná e Ceará A Aneel declarou de utilidade pública, na última semana, áreas de terras necessárias para a implantação de empreendimentos de transmissão no Paraná e Ceará. As faixas de terras no Paraná serão destinadas à implantação da linha de transmissão Londrina - Maringá C2, da ATE V Londrina Transmissora de Energia. Com cerca de 96,3 quilômetros de extensão, a área passa pelos municípios de Londrina, Arapongas, Apucarana, Mandaguari, Marialva e Maringá. No Ceará, a decisão beneficia a Central Eólica Praia Volta do Rio para a passagem de uma linha de transmissão interligando as subestações Acaraú II e Sobral III, com 90 quilômetros de extensão. (CanalEnergia - 17.11.2008) 8
Aneel autoriza novos produtores em três estados
Empresas 1 Chesf no leilão de linhas de transmissão da próxima semana O presidente
da Chesf, Dilton do Conti Oliveira, revelou que a estatal vai disputar
três dos seis lotes que serão licitados na semana que vem, no Rio de Janeiro,
no leilão de linhas de transmissão para as usinas de Jirau e Santo Antônio,
no rio Madeira, em Rondônia. A subsidiária da Eletrobrás entrará no pregão
associada a Furnas e Cteep. "Sempre que entramos em uma competição, buscamos
sair vencedores, desde que sem prejuízo empresarial", frisou Oliveira.
Além disso, a Chesf trabalha com um cenário parecido ao da Cesp, de possível
vencimento de algumas concessões de usinas hidroelétricas em 2015. (DCI
- 19.11.2008) 2 Energisa realiza recompra de até 6,7 mi de ações O conselho de Administração da Energisa aprovou na segunda-feira, 17, o plano de aquisições de ações de emissão da própria companhia. Segundo a empresa, o objetivo da recompra de ações é mantê-las em tesouraria para posterior alienação ou cancelamento. A diretoria da Energisa acredita que as ações estão subavaliadas e com baixa liquidez, influenciadas pelo atual cenário financeiro mundial. De acordo com a empresa, serão adquiridas até 6,7 milhões de ações, o que representa 5% das ações totais. Deste montante, até 2 milhões serão ordinárias e até 4,7 milhões preferenciais. O prazo para a compra se estende até 12 de novembro de 2009. As corretoras Theca e a Banif estão autorizadas a realizar a recompra. (CanalEnergia - 17.11.2008) 3 Celesc Geração realiza leilão para venda de energia A Celesc
Geração realiza na quarta-feira, 19, leilão para venda de energia elétrica
no mercado de curto prazo. O certame terá um produto proveniente das PCHs
da geradora e com energia disponibilizada de 1º a 30 de novembro e com
centro de gravidade no submercado Sul. Os interessados devem se habilitar
até às 10 horas do dia do leilão. A quantidade de energia e o preço mínimo
para venda serão divulgados até às 12 horas do dia do certame, que será
composto de quatro rodadas entre às 14 e 16 horas. O resultado será divulgado
no mesmo dia até às 18 horas no site da Celesc. (CanalEnergia - 17.11.2008)
4
Em dez anos de existência, Tractebel dobra de tamanho Energisa
S.A. informa aos acionistas e ao mercado em geral que seu Conselho de
Administração, em reunião realizada em 17 de novembro de 2008, aprovou
o Plano de Aquisições de Ações de Emissão da Própria Companhia de acordo
com as seguintes condições: a) Objetivos: permanência em tesouraria e
posterior alienação ou cancelamento. A presente proposta se justifica
no fato de que as ações da Energisa S/A negociadas no mercado acham-se
subavaliadas e com baixa liquidez, influenciada pelas atuais turbulências
do mercado financeiro mundial.b) Quantidade de ações a serem adquiridas:
6.700.000 (seis milhões e setecentas mil) ações, sendo até 2.000.000 (dois
milhões) ações ordinárias e até 4.700.000 (quatro milhões e setecentas
mil) ações preferenciais de emissão da Companhia, o que corresponde a,
respectivamente, 5,0%, 4,9% e 5,0% das ações totais e na espécie de emissão
da Companhia em circulação no mercado em 12 de novembro de 2008. c) Prazo
para aquisição: desde a data de publicação deste fato relevante até 12.11.2009.
d) Quantidade de ações em circulação: 135.067.462 ações, sendo 40.471.320
ações ordinárias e 94.596.142 ações preferenciais. Atualmente a Companhia
não possui ações em tesouraria. e) Corretoras autorizadas: Theca Corretora
de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Ltda e Banif Corretora de Câmbio
e Valores S.A. (Energisa - 17.11.2008) No pregão
do dia 18-11-2008, o IBOVESPA fechou a 34.094,66 pontos, representando
uma baixa de 4,54% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
3,20 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,39%, fechando a 15.422,45 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,75 ON e R$ 24,55 PNB,
alta de 0,94% e baixa de 0,73%, respectivamente, em relação ao fechamento
do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 19-11-2008 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,85 as ações ON, alta de 0,37%
em relação ao dia anterior e R$ 24,70 as ações PNB, alta de 0,61% em relação
ao dia anterior. (Investshop - 19.11.2008) A CPFL Paulista
divulgou um novo alerta da ação de ladrões que se fazem passar por funcionários
da empresa. Segundo o alerta, os golpistas agem uniformizados e alegam
que vão verificar um suposto defeito no medidor. Os funcionários da CPFL
trabalham com uniformes e têm crachá com fotografia. (DCI - 19.11.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Tolmasquim: crise não deve causar grandes mudanças no consumo de energia elétrica Para o presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, a crise internacional e o desaquecimento
da economia brasileira não devem causar grandes mudanças no consumo de
energia elétrica no Brasil. De acordo com o executivo, as projeções da
empresa para 2009, já revisadas, são de crescimento de 4% do Produto Interno
Bruto (PIB) e de 4,8% de aumento na demanda por energia. (Valor Econômico
- 19.11.2008) 2 EPE revê projeção de consumo de energia para 2009 O consumo de energia elétrica será menor, em 2009, por causa dos efeitos da crise financeira internacional sobre o desempenho das indústrias brasileiras. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse ontem que os números da expectativa de consumo elaborados pela EPE foram revistos. Na estimativa da EPE, que leva em conta uma expansão em torno dos 4% para o PIB de 2009, o consumo de energia continuará a crescer, mas num ritmo menor. Em 2008 ele ficará em torno dos 4,8%, e não dos 5,2% previstos anteriormente. Para o principal executivo da EPE, mesmo com a redução da expectativa de aumento da demanda energética para 2009, o consumo ainda ficará acima das estimativas para este ano, de 4%. (Agência Brasil - 18.11.208) 3 PSR Consultoria prevê necessidade de adição de 17 mil MWmed entre 2014 e 2020 O sócio-consultor
da PSR Consultoria, Mario Veiga, disse nesta terça-feira que o país terá
que construir 17 mil MWmed entre 2014 e 2020, com base nos resultados
da contratação de energia nos últimos leilões, para atender a uma eventual
manutenção do patamar de crescimento da economia. Segundo ele, o montante
foi calculado para um PIB médio de 4,3% ao ano, descontando a entrada
em operação de Angra 3 em 2016 e Belo Monte em 2017. O consultor considerou
positiva a proposta do governo de retomar o projeto da hidrelétrica binacional
de Garabi, de 1.800 MW, e de construir cinco hidrelétricas no Peru, com
envio da energia para o Brasil. (CanalEnergia - 17.11.2008) 4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 50,72% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 50,72%, mantendo-se
estável em relação à medição do dia 16 de novembro. A usina de Furnas
atinge 72,23% de volume de capacidade. (ONS - 19.11.2008) 5 Sul: nível dos reservatórios está em 96,50% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,03% em relação à
medição do dia 16 de novembro, com 96,50% de capacidade armazenada. A
usina de Machadinho apresenta 99,78% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 19.11.2008) 6 NE apresenta 37,96% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,32% em relação à medição do dia 16 de novembro, o Nordeste
está com 37,96% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 20,75% de volume de capacidade. (ONS - 19.11.2008)
7 Norte tem 27,48% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 27,48% com variação de -0,29%
em relação à medição do dia 16 de novembro. A usina de Tucuruí opera com
20,68% do volume de armazenamento. (ONS - 19.11.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Pré-sal será arma contra crises, prevê Tolmasquim A exploração das reservas do pré-sal do litoral brasileiro serão importante instrumento de política anticíclica para combater crises econômicas através do investimento na indústria nacional. A avaliação é do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. "São investimentos enormes que, se direcionados para a economia brasileira, serão um poderoso elemento anticíclico da crise, no sentido de se utilizar mais a indústria nacional", afirmou Tolmasquim, que participou ontem, no Rio, do 12º Congresso Brasileiro de Energia, promovido pela Coppe/UFRJ. Para o executivo, a exploração das reservas do pré-sal são viáveis no longo prazo, independentemente da oscilação dos preços do petróleo. "O pré-sal é viável. Não vou dizer o nível exato do preço, mas o pré-sal é uma atividade para os próximos 50 anos no Brasil. Não tenho dúvida de que o preço do petróleo neste período é suficiente para viabilizá-lo." O presidente da EPE acrescentou que a produção de óleo no pré-sal mudará a posição geopolítica do Brasil, que passará a ser um importante exportador de petróleo e derivados. (Valor Econômico - 19.11.2008) 2 Petrobras: produção de gás natural aumenta 26% em outubro A Petrobras
aumentou a produção de gás natural nos campos brasileiros em 26% no último
mês, chegando a 53,717 milhões de metros cúbicos por dia, ante 42,589
milhões de m³/dia no mesmo mês de 2007. No exterior, a produção da empresa
totalizou 16,910 milhões de m³/dia. Com isso, a empresa fechou o mês com
70,627 milhões de m³/dia produzidos. A produção de petróleo e gás natural,
em média, da companhia ficou em 2,210 milhões de barris equivalentes de
petróleo por dia, indicando um aumento de 10,9% em relação a outubro do
ano passado, nos campos nacionais. (CanalEnergia - 17.11.2008) 3 Ministério Público discorda de licença ambiental para construção de termoelétrica O Ministério
Público do Pará discorda da licença ambiental concedida à Vale para construção
de uma usina termoelétrica, no município de Barcarena, e poderá entrar
com uma ação na Justiça solicitando a sua suspensão. A licença foi liberada
pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente do Pará, COEMA, por meio da Secretaria
de Estado de Meio Ambiente. Para o promotor Raimundo Morais, a usina termoelétrica
de Barcarena representa uma ameaça ambiental por causa da grande quantidade
de carbono que será despejada na atmosfera. A Vale informou, por meio
da sua assessoria de imprensa, que os padrões adotados nos estudos de
emissão de gases da futura usina estão de acordo com critérios do Banco
Mundial e do Conama. (Agência Brasil - 18.11.208) 4 Porto do Pecém II: MPX assina contrato de EPC no valor de US$ 536,7 mi A MPX Energia
assinou contrato de US$ 536,7 milhões com a Mabe Construção e Administração
de Projetos para a construção e montagem EPC (Engineering, Procurement
and Construction) da térmica Porto do Pecém II. De acordo com a MPX, o
contrato foi firmado na modalidade "empreitada global" (lump sum turn
key), com preço e prazo fixos e garantias de execução e de performance
da unidade. O contrato também assegura o início da operação da usina em
junho de 2012, além de prever mecanismos de incentivo ao consórcio construtor
para antecipação de entrega da unidade. A Mabe é uma sociedade constituída
pelas empresas Tecnimont e EFACEC. (CanalEnergia - 17.11.2008) 5 CGTEE inicia estudos para implantação de fase D de Candiota A CGTEE iniciou estudos para a construção da Fase D de Candiota. Segundo a companhia, chineses, japoneses e ucranianos demonstraram interesse em participar como sócios nesse projeto. Entretanto, a empresa admite que pode investir apenas com a Eletrobrás. A fase D poderá ser instalada em área próxima à usina e ter duas unidades de 600 MW ou duas de 350 MW. A previsão da empresa é que os estudos da térmica sejam concluídos até março de 2009. " Temos carvão e experiência. Quanto mais oferta de energia melhor para os consumidores e ótimo para o carvão gaúcho", afirmou o presidente da CGTEE, Sereno Chaise. (CanalEnergia - 17.11.2008)
Grandes Consumidores 1 Votorantim decide cortar produção de zinco em MG A crise
econômica mundial, que derrubou os preços dos metais não ferrosos, forçou
o grupo Votorantim a cortar a produção de sua usina de Juiz de Fora (MG).
Todos os funcionários da unidade entrarão em férias coletivas a partir
de dezembro pelo período de um mês. A empresa decidiu também ajustar o
quadro funcional, de aproximadamente 600 pessoas, com corte em torno de
10%. Em comunicado, a empresa informou que "está efetuando o desligamento
de 55 colaboradores em seu quadro de Juiz de Fora (MG) e concedendo férias
coletivas durante o mês dezembro nesta unidade". (Valor Econômico - 19.11.2008
2 Usiminas antecipa manutenção de alto forno A Usiminas
decidiu antecipar em seis meses a manutenção do alto forno 2 da Usina
Intendente Câmara, em Ipatinga (MG). A manutenção estava inicialmente
programada para junho de 2009 e agora está marcada para 5 de dezembro
deste ano. Com a reprogramação, a siderúrgica diz que espera adequar a
produção à demanda projetada. Durante a manutenção, a produção de ferro
gusa deverá ser reduzida em cerca de 300 mil toneladas, ou perto de 3%
da capacidade anual. (DCI - 19.11.2008) 3 Para metalúrgicos, crise é passageira O economista
Luiz Gonzaga Belluzzo foi falar sobre a crise financeira e seus impactos
sobre o Brasil. Metalúrgicos das grandes montadoras (Ford, Volkswagen,
Mercedes Benz) e das autopeças lotaram a sala reservada para o evento.
Na platéia, muitos estão com férias coletivas marcadas, mas a maioria
apenas para o fim do ano, como é tradicional na base do sindicato. Os
semblantes eram menos nublados do que se poderia esperar. E as preocupações
também. Nas autopeças, o temor de demissões é maior; nas montadoras, os
trabalhadores mantém os planos de consumo para o Natal, esperando que
os brasileiros também continuem comprando carros novos. (Valor Econômico
- 19.11.2008) 4 Setor automotivo tem crédito suficiente para driblar crise, diz Miguel Jorge O ministro
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, disse
ontem (18/10) que o setor automobilístico, em geral, continua com seu
crédito assegurado e que não há crise no setor. "Uma prova disto é que
os cidadãos estão comprando automóveis financiados, embora com alguma
queda", afirmou. Ele lembrou que o governo tomou medidas para irrigar
o crédito e que, na área de infra-estrutura, vem sendo priorizadas as
obras do PAC. (Agência Brasil - 18.11.208) 5 Distribuidores de aço pedirão barreiras Os distribuidores
de aço, representados pelo Inda, vão pedir ao governo a imposição de uma
alíquota de importação para a entrada do aço no mercado interno. A intenção
é proteger o mercado do aço chinês. (DCI - 19.11.2008)
Economia Brasileira 1 Dívida pública limita financiamento privado O processo de estabilização da economia iniciado pelo Plano Real não foi suficiente para criar um ambiente favorável ao financiamento de longo prazo na economia brasileira. O BNDES ainda é a principal fonte de crédito dessa natureza e as empresas recorrem muito pouco aos mecanismos de financiamento direto, como a emissão de debêntures. As raízes dessa deficiência estão em problemas ainda não resolvidos pelo fim da inflação crônica e que, com a crise financeira em curso, tendem a se agravar. Dois economistas da área de pesquisa e acompanhamento econômico do BNDES - André Albuquerque Sant'Anna e Adriana Inhudes Gonçalves da Cruz - analisaram um dos fatores que inibem o financiamento direto das empresas: a dívida pública, com prazos de rolagem ainda curtos e custos elevados. (Valor Econômico - 19.11.2008) 2 BNDES negocia nova fonte de recursos O BC estuda a possibilidade de fazer mais uma liberação de depósitos compulsórios, desta vez para viabilizar captações do BNDES no mercado interbancário. O presidente da instituição, Luciano Coutinho, informou ontem que a medida está sendo negociada pelo Ministério da Fazenda com o BC, podendo ser anunciada já nos próximos dias. Ele espera que, com o estímulo, os grandes bancos emprestem até R$ 7,5 bilhões ao BNDES. No total, o banco pretende tomar até R$ 10 bilhões no interbancário, para reforçar as fontes de recursos de seus financiamentos ao setor produtivo. Os outros R$ 2,5 bilhões não dependem da liberação de compulsórios porque já foram negociados com a Caixa Econômica Federal, explicou Coutinho. (Valor Econômico - 19.11.2008) 3
Cartão BNDES bate recorde em outubro 4 Crescimento do PIB impulsiona "economia subterrânea" do país A expansão
da economia formal não diminui o nível da informalidade, a chamada "economia
subterrânea". Pelo contrário: até impulsiona. O dado consta da segunda
edição do Índice de Economia Subterrânea, da FGV e do Etco, divulgado
ontem. A economia não formalizada teve avanço de 4,7% entre dezembro de
2007 e junho de 2008, ante resultado do semestre anterior. No mesmo semestre,
o PIB avançou 6% (ante o mesmo período de 2007). O estudo do pesquisador
Fernando de Holanda Barbosa Filho mostra que a expansão da economia formal
absorve, sim, trabalhadores informais, o que não freia a economia subterrânea.
(Folha de São Paulo - 19.11.2008) 5 Comércio cresce 1,2% no mês de setembro Ainda imune
à crise, em setembro o comércio varejista cresceu 1,2% em volume de vendas
na comparação livre de efeitos sazonais com agosto -alta de 1,1%. Foi
o sétimo mês seguido de expansão, segundo o IBGE. Em relação a setembro
de 2007, o avanço foi de 9,4%, pouco menor do que os 9,9% de agosto. Apesar
do incremento das vendas, especialistas esperam desaceleração nos dados
no último trimestre, já delineada em outubro. A freada atingirá mais os
bens duráveis, afetados pelo crédito mais caro e escasso e pela disparada
do câmbio após o agravamento da crise. (Folha de São Paulo - 19.11.2008)
6 Reforma tributária deverá ficar para 2009 Depois de negociações que se arrastaram até a noite de ontem sem acordo com a oposição e os governadores, o governo Lula prepara uma saída honrosa para a proposta de reforma tributária apresentada em março como prioridade da agenda legislativa deste ano. A saída em estudo terá a aparência inicial de uma vitória: aprovar, em votação a ser iniciada hoje, nova versão do texto, de autoria do deputado Sandro Mabel, na comissão especial da Câmara encarregada de examinar o projeto. Com isso, a comissão, presidida pelo ex-ministro Antonio Palocci Filho, poderá anunciar o cumprimento de sua tarefa, e o governo poderá dizer que a reforma avançou neste ano, mantendo-se na agenda legislativa de 2009. (Folha de São Paulo - 19.11.2008) 7
Banco Central leiloa US$ 1,15 bi para financiar exportadores 8 Desemprego no Brasil tem em outubro 2a menor taxa da história A taxa de
desemprego no país atingiu em outubro o segundo menor patamar da série
histórica, iniciada em março de 2002, informou o IBGE nesta quarta-feira.
A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país
era de 7,5% em outubro, ante 7,6% em setembro. A menor taxa já registrada
pelo IBGE foi em dezembro do ano passado, de 7,4%. (Reuters - 19.11.2008)
O IPC no
município de São Paulo, calculado pela Fipe registrou alta de 0,58% na
segunda quadrissemana de novembro, ligeira correção para cima em relação
à abertura do mês (0,57%). Na categoria saúde, os preços subiram 0,69%,
superando a leitura da semana passada (0,63%). Os preços de vestuário
subiram 0,57%, ligeiramente acima da variação registrada no fim do mês
passado, 0,55%. (Valor Econômico - 19.11.2008) 10 IPC-S registra variação de 0,56% O IPC-S,
da FGV, que registrou variação de 0,56%, 0,02 ponto percentual abaixo
da taxa da apuração passada, apontou desaceleração em três das sete capitais
pesquisadas. Em São Paulo, houve desaceleração de 0,65%, na primeira leitura,
para 0,54% na segunda. Em Recife, passou de 0,68% para 0,43%. Em Salvador,
foi de 0,41% para 0,37%. No Rio, o índice registrou aceleração - de alta
de 0,55%, na primeira leitura, para 0,64% na segunda. Em Belo Horizonte,
foi de 0,49% a 0,59%. Em Brasília, saiu de 0,93% para 1,14%. Em Porto
Alegre, subiu de 0,55% para 0,74%. (Valor Econômico - 19.11.2008) O dólar
comercial opera com valorização desde a abertura dos negócios nesta quarta-feira
(19). Por volta das 10h39, a moeda norte-americana subia 1,24%, aos R$
2,356. Na abertura, a moeda estava a R$ 2,328 na compra e a R$ 2,330 na
venda, alta de 0,12%. Já no mercado futuro, os contratos de dezembro negociados
na BM & F cediam 0,63%, a R$ 2,335. Na terça-feira, o dólar comercial
fechou em uma forte alta, em um pregão onde operou com valorização desde
os primeiros instantes do pregão. Ao final do dia, a moeda americana registrou
alta de 2,19%, negociada aos R$ 2,323. (Valor Online - 19.11.2008)
Internacional 1 Bolívia não quer mais hidrelétricas O Governo
da Bolívia anunciou que iniciou estudos com a ajuda do Canadá para avaliar
o impacto de duas centrais hidrelétricas que Brasil construirá no rio
Madera. O Ministro dos Negócios estrangeiros, David Choquehuanca, reconheceu
que este é um dos "temas sensíveis" na relação com o Brasil e disse que
seu país necessita contar com os estudos técnicos para encarar as conversas
com as autoridades brasileiras. O Governo de Bolívia se opõe à construção
de hidrelétricas porque crer que essa zona amazônica será danificada com
inundações e terá conseqüências sobre as populações que vivem perto. (La
República - Peru - 19.11.2008) 2 Industria cortará o orçamento da CNE em 15% O Ministério
da Indústria, dirigido Miguel Sebastián, aproveitou a elaboração do Real
Decreto que deve regular as Tarifas de Último Recurso (TUR) no setor elétrico
para recortar o pressuposto da Comissão Nacional da Energia (CNE), que
em 2007 aumentou em 27 milhões de euros. No Real Decreto se planeja um
recorte entre 15% e 20% nas três taxas que financiam o regulador energético.
Estas são as que se aplicam às vendas de petróleo, à eletricidade e ao
gás. O recorte será significativo, admitem fontes do regulador. No momento,
as previsões de demanda em 2009, ao menos no que se refere à eletricidade
e gás se mantêm positivas. (El País - Espanha - 19.11.2008) 3 Ambientalista defende geração hídrica e nuclear como saída para minimizar emissões Um dos fundadores do Greenpeace, o ambientalista Patrick Moore voltou a defender as usinas nucleares como a solução para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa, dos quais 86% são provenientes da geração de energia. Ele defende que seja estabelecido um limite para o consumo de combustíveis fósseis e, a partir daí, que seja iniciado um movimento de redução. "Os empreendimentos responsáveis pela maior parte dessa queda são as nucleares e as hidrelétricas", ressaltou. (Brasil Energia - 18.11.2008) 4
Usina nuclear no Irã
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