l IFE: nº 2.390 - 17
de novembro de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Fórum do GESEL debate perspectivas do SE em 2009: política energética, planejamento , operação do sistema, regulação e comercialização Analisar e debater
as perspectivas do planejamento energético, da política energética, da
operação do sistema elétrico, da regulação e da comercialização de energia
no mercado livre. Estes são os objetivos do Fórum/GESEL: Perspectivas
do Setor Elétrico Brasileiro - 2009, que o Grupo de Estudos do Setor Elétrico
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ) promoverá no dia
8 de dezembro. O fórum também colocará em destaque a conjuntura e o cenário
macroeconômico e seus possíveis impactos para a economia e o setor elétrico
brasileiro. Para delimitar os parâmetros para o panorama do setor de energia
elétrica em 2009, o fórum reunirá os seguintes nomes: Mauricio Tolmasquim,
Presidente da EPE: Análise dos aspectos e dimensões do Planejamento Energético;
Hermes Chipp, Diretor-Geral do ONS: Cenários e perspectivas para a Operação
do Sistema Elétrico; Edvaldo Santana - Diretor da Aneel: Visão e perspectivas
para a Regulação; Antonio Carlos Fraga Machado - Presidente do Conselho
de Administração da CCEE: Cenários e abordagens para a comercialização
de energia elétrica no Mercado Livre; Márcio Zimmermann - Secretário-Executivo
do MME - Cenários e perspectivas para a Política Setorial (este ainda
depende de confirmação). O Fórum será realizado no Campus da Praia Vermelha
da UFRJ, ao lado do Pão de Açúcar. Horário: 8:30 às 17:30. Mais informações
na Secretaria de eventos do GESEL, com Flora. Telefone: (21) 3873-5249
e (21) 2542-2490 - e-mail: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ -
17.11.2008) 2 DVD do Fórum GESEL/Renovação de Concessões Foi realizado
no dia 13 de novembro de 2008, o Fórum GESEL - Impactos e Riscos do Processo
de Renovação de Concessões no Setor Elétrico. O fórum, promovido pelo
Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(GESEL/UFRJ), debateu os reflexos, para o setor e para o país, da reversão
dos ativos de geradoras, distribuidoras e transmissoras para o governo,
com o fim dos contratos de concessão a partir de 2015; os caminhos para
a licitação; os impactos na modicidade tarifária; e as propostas de prorrogação
dos contratos de cada segmento da cadeia de energia elétrica. O evento
reuniu dirigentes das principais associações envolvidas na questão, como
ABCE, Abrage, Abrate, Abradee, Apine, Abiape, Abrace e Abraceel, e contou
com a moderação do ex-ministro Nelson Hübner. Estamos disponibilizando
copia do Fórum em DVD. Para adquirir, basta contatar a secretaria do Gesel,
via e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br ou pelos telefones 21- 3873-5249 e 21-2542-2490
para conhecer as condições para o envio do DVD. Os slides apresentados
no Fórum, dia 13 de novembro, já estão disponíveis no endereço: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos/P_2008.11.03_ForumGESEL.htm
(GESEL-IE-UFRJ - 06.11.2008) 3 Fórum GESEL: consenso em renovação de contratos de concessão e modicidade tarifária É consenso no
setor elétrico que a decisão do governo sobre a concessão dos ativos que
vencem na próxima década deve ser pela renovação dos contratos, e que
a modicidade tarifária pode ser aplicada para benefício dos consumidores.
Esse é o consenso dos representantes de segmentos do mercado de energia
elétrica que participaram do Fórum Impactos e Riscos do Processo de Renovação
de Concessões no Setor Elétrico Brasileiro, realizado na última quinta-feira,
13 de novembro, no Rio de Janeiro, pelo Gesel/UFRJ. No entanto, agentes
avaliam que ainda há muitos aspectos que demandam análise num curto espaço
de tempo. O entendimento no setor é que a decisão do governo será pela
renovação dos contratos desses ativos, praticamente nas mãos de estatais
estaduais e federais. O presidente da Associação Brasileira de Distribuidores
de Energia Elétrica, Luiz Carlos Guimarães, salientou que a decisão pela
prorrogação é a garantia de sobrevivência das empresas. (GESEL - CanalEnergia
- 14.11.2008) 4 Fórum GESEL: Transmissão em destaque 5 Fórum GESEL: criação dos ICGs desperta preocupação Outro ponto
que despertou preocupação na distribuição e na transmissão foi a criação
dos ICGs. Carlos Guimarães, presidente da Associação Brasileira de Distribuidores
de Energia Elétrica (ABRADEE), e César de Barros Pinto, diretor-executivo
da Associação Brasileira de Grandes Empresas de Transmissão de Energia
Elétrica (Abrate), destacaram que as associações que representam não foram
convidadas para o debate e não têm uma visão clara de como se enquadrará
tais instalações nos ativos das distribuidoras - a regulação prevê reversão
das ICGs para a distribuição após 15 anos de contrato. ICGs e Luz para
Todos - tratados como obrigações especiais - são pontos que demandam atenção,
segundo o executivo, pois abre-se a possibilidade de as empresas não serem
remuneradas pela administração de ativos cujo investimento não foi de
responsabilidade delas. Nivalde de Castro, coordenador do Gesel, avalia
que o governo tende a decidir pela renovação dos contratos, com modicidade.
Ele não crê na relicitação, já que isso implicaria em retirar capital
novo, destinado à expansão do setor, para aquisição de ativos existentes.
(GESEL - CanalEnergia - 14.11.2008) 6 Fórum GESEL: Abraceel defende modicidade tarifária em renovação de concessões A modicidade
tarifária pretendida pelo setor elétrico no processo de renovação das
concessões pode ser alcançada, com o direcionamento de recursos para a
redução do impacto de encargos setoriais. Essa é a avaliação da Abraceel,
a respeito de uma eventual aplicação de renovação via ônus tarifário para
beneficiar consumidores. Segundo o presidente da Abraceel, Paulo Pedrosa,
a definição do tema pode ser dada ainda com a negociação da energia existente
através de leilões a preços de mercado com prazos distintos. Para ele,
a modicidade pode ser feita com a aplicação de recursos na redução de
encargos como Tust, CCC, CDE, ESS, EER e Conta Proinfa, entre outros.
Pedrosa, que participou do Fórum Impactos e Riscos do Processo de Renovação
de Concessões no Setor Elétrico Brasileiro, realizado na última quinta-feira,
13 de novembro, no Rio de Janeiro, pelo GESEL/UFRJ, avalia que o desfecho
do tema passa pelo reconhecimento das diferenças entre as concessões de
geração, transmissão e distribuição e que a decisão precisa ser viável.
(GESEL - CanalEnergia - 14.11.2008) 7 Fórum GESEL: Abrace sugere entrada de clientes livres em leilões de energia existente A Abrace sugeriu que o mercado livre participe dos processos de compra da energia existente de usinas com prazo de concessão próximo do vencimento - e que terão os contratos de comercialização encerrados antes do fim do prazo. Segundo o presidente executivo da Abrace, Ricardo Lima, a proposta tem como objetivo dar isonomia no tratamento dos mercados no momento da aquisição da energia. Lima, que participou do Fórum Impactos e Riscos do Processo de Renovação de Concessões no Setor Elétrico Brasileiro, realizado na última quinta-feira, 13 de novembro, no Rio de Janeiro, pelo GESEL/UFRJ, afirmou que o setor vive um "apagão de contratos", com o direcionamento da energia para o mercado regulado, e com a elevação dos preços da energia. (GESEL - CanalEnergia - 14.11.2008) 8 Autorizadas as obras de Jirau 9 Comissão pede informações sobre mudança do local da usina A Comissão de
Fiscalização Financeira e Controle vai pedir informações sobre as obras
da hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, à Aneel, à ANA e ao Ibama. O
pedido foi feito pelo deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) por meio da Proposta
de Fiscalização e Controle (PFC) 47/08, aprovada na quarta-feira (12)
pela comissão. Bruno Araújo quer saber se a mudança do local de construção
da barragem respeitou o edital de licitação e os estudos de impacto ambiental
e viabilidade técnica. Assim que as informações forem enviadas à comissão,
será marcada uma audiência pública com representantes da Aneel, da ANA
e do Ibama. (DCI - 17.11.2008) 10 Minc diz que pedido de esclarecimento sobre Jirau não deve atrasar
início das obras 11 Após Jirau, prioridade do setor passa a ser Belo Monte Com a licença parcial para o início das obras da segunda usina do Complexo do Madeira, a UHE Jirau e desconsiderando as interpelações jurídicas que podem ocorrer daqui para frente sobre o caso, as atenções do setor elétrico voltam-se para a próxima grande obra na Região Norte, a usina de Belo Monte, no rio Xingu (PA), única das sete usinas que se cogitava construir na região e cuja potência de geração caiu de mais de 20 mil MW para cerca de 11 mil MW. A intenção do governo é de realizar o leilão no segundo semestre de 2009, e para que esse fato realmente aconteça, a EPE espera receber os estudos de viabilidade que a Eletronorte, está desenvolvendo em parceria às construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, até o primeiro trimestre de 2009. Segundo a assessoria de imprensa da EPE, a empresa realizará o estudo de otimização do empreendimento com o objetivo de promover um melhor aproveitamento financeiro e de engenharia que serve de base para a licitação e para os empreendedores interessados na disputa. (DCI - 17.11.2008) 12 Obra limpa em Serra do Facão Serra do Facão, hidrelétrica em construção no rio São Marcos, em Goiás, será um dos primeiros empreendimentos do gênero no país a ter suas emissões, durante a fase de obras, compensadas por meio de 19 mil mudas de árvores nativas do cerrado brasileiro. O plantio acontecerá no município de Catalão, sede do canteiro, ao longo do rio Pirapitininga. A iniciativa voluntária, adicional aos compromissos de licenciamento ambiental, partiu da Camargo Corrêa. A empresa é responsável pela execução da usina e também sócia no Consórcio Gefac, por meio de outra companhia do seu grupo controlador, a Camargo Corrêa Cimentos (5,5%), juntamente com Furnas (49%), Alcoa (35%) e DMEE (10%). A idéia é reduzir também custos de recuperação de áreas degradadas nos canteiros. (Brasil Energia - 14.11.2008) 13 Artigo de Paulo Pedrosa: "União Européia e Brasil - significativas diferenças, grandes oportunidades" Em artigo ao CanalEnergia, Paulo Pedrosa, presidente da Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), e Luiz Fernando Leone Vianna, presidente da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), afirmam que o setor elétrico brasileiro está convidado, no próximo dia 21 de novembro, a refletir sobre sua realidade a partir de uma comparação com o que acontece hoje na UE. As conquistas e desafios de ambos os sistemas serão explorados sob o ponto de vista dos agentes atuando nos mercados e de seus reguladores. Embora as diferenças existentes sejam significativas, são igualmente grandes as oportunidades do diálogo dos setores elétricos brasileiro e europeu. Os trabalhos feitos pela Aneel, CCEE, ONS e MME valorizam as condições do nosso setor elétrico, mas não devemos fugir ao diálogo, como este que surge com os países europeus. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (CanalEnergia - 14.11.2008) 14 Artigo de Paul Krugman: "Economia da depressão" Em artigo à Folha de São Paulo, Paul Krugman chama a atenção para a atual situação econômica americana, nomeada por ele de "economia da depressão", na qual as ferramentas da política econômica perdem a capacidade. Com argumentação baseada em dados atuais comparados a de outros períodos, Krugman aponta para um grande ciclo de contração. Para sair dessa espiral de queda, o governo federal terá de oferecer estímulo na forma de gastos maiores e de maior assistência àqueles que sofrem dificuldades. Sob as condições atuais, a cautela é um risco, porque grandes mudanças para pior já estão em curso e qualquer atraso na ação eleva a chance de um desastre econômico ainda mais sério. O autor conclui afirmando que, em tempos normais, modéstia e prudência quanto às metas de uma nova política costumam ser boas. Nas condições atuais, porém, é muito melhor pecar pelo exagero do que pela cautela. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Folha de São Paulo - 15.11.2008)
Empresas 1 AES Eletropaulo projeta investimentos entre R$ 400 mi e R$ 500 mi em 2009 A previsão de
investimentos da AES Eletropaulo para 2009 está situada entre R$ 400 milhões
e R$ 500 milhões, segundo o presidente da companhia, Britaldo Soares.
A estimativa da distribuidora é de encerrar este ano com R$ 479 milhões
em investimentos realizados. As principais aplicações são em expansão
da rede, melhoria no atendimento e redução de perdas. Soares comentou
que a empresa ainda não tem um número fechado sobre investimentos porque
ainda está fazendo análises de cenários para o ano que vem, diante da
crise financeira internacional e dos reflexos na demanda de energia. (CanalEnergia
- 14.11.2008) 2 AES Uruguaiana teve impacto nulo nas finanças das distribuidoras do grupo A descontratação da energia da AES Uruguaiana, autorizada pela Aneel, em agosto, não refletiu nas finanças das distribuidoras do grupo que tinham contratação com a termelétrica, com problemas de fornecimento de gás argentino. Segundo o presidente da AES Brasil, Britaldo Soares, o custo da exposição involuntária da AES Eletropaulo e AES Sul não interferiu no faturamento das distribuidoras, bem como no custo final da energia para os consumidores. Soares avalia que o impacto da descontração da AES Eletropaulo é pequeno, diante da necessidade da empresa de 10 mil MW para atender a demanda na área de concessão. Já no caso da AES Sul, na qual a descontratação é maior, a idéia também é manter a contratação em todos os leilões de energia, inclusive o A-1. (CanalEnergia - 14.11.2008) 3 AES iniciará obras de PCHs no RJ logo que licença para supressão de vegetação seja liberada A AES Brasil
pretende iniciar as obras das PCHs do Projeto Piabanha, no Rio de Janeiro,
assim que for liberada a licença de supressão de vegetação nos locais
das três usinas, que somam 52 MW de potência instalada. Segundo o presidente
da AES, Britaldo Soares, a perspectiva é que as obras tenham início no
primeiro semestre de 2009, e que o início da operação comercial aconteça
dois anos depois. O executivo destacou que o cronograma das obras deve
ser ajustado após a liberação da licença. (CanalEnergia - 14.11.2008)
4 Cesp registra prejuízo de R$ 114,14 mi no trimestre
5 Lucro da Cemat recua 43% no acumulado até setembro A Cemat registrou
queda de 43% no lucro líquido acumulado em nove meses. O resultado ficou
em R$ 52,139 milhões, contra R$ 91,588 milhões em igual período anterior.
Além disso, o ganho de R$ 15,331 milhões no 3T08 é 33,85% menor que o
do 3T07. A receita bruta da empresa subiu de R$ 1,365 bilhão nos nove
primeiros meses de 2007 para R$ 1,447 bilhão neste ano. No terceiro trimestre,
a receita bruta ficou em R$ 495,189 milhões, contra R$ 460,553 milhões
em igual período do ano passado. A Cemat teve receita líquida de R$ 896,864
milhões de janeiro a setembro, contra R$ 847,774 milhões do ano passado.
A distribuidora obteve receita líquida de R$ 302,112 milhões de julho
a setembro, ante R$ 281,804 milhões nos mesmos meses anteriores. (CanalEnergia
- 14.11.2008) 6 Ceb tem lucro de R$ 78,9 mi até setembro De acordo com
balanço divulgado na Bovespa na sexta-feira, 14, a Ceb obteve lucro líquido
de R$ 78,98 milhões nos nove primeiros meses do ano, decréscimo de cerca
de 17,5% em relação ao apurado no mesmo período do ano passado. No 3T08,
o lucro ficou em R$ 12,79 milhões, contra R$ 16,27 milhões no 3T07. A
receita bruta da empresa foi de R$ 14,49 milhões no trimestre, superando
os R$ 7,88 milhões do 3T07. De janeiro a setembro, a mesma receita alcançou
os R$ 40,22 milhões, contra R$ 25,52 milhões obtidos nos nove meses iniciais
de 2007. A receita líquida da companhia de julho a setembro atingiu os
R$ 12,84 milhões, acima dos R$ 6,99 milhões em igual período do ano passado.
Nos nove primeiros meses deste ano, a receita chegou aos R$ 35,67 milhões,
ante resultado de R$ 22,64 milhões nos mesmos meses de 2007. (CanalEnergia
- 14.11.2008) 7 Enersul registra lucro líquido de R$ 35,8 mi até setembro De acordo com
balanço divulgado na Bovespa na sexta-feira, 14, a Enersul obteve lucro
de R$ 35,82 milhões nos nove primeiros meses do ano, cerca de 14,35% menor
na comparação com o mesmo período do ano passado. No 3T08, a empresa registrou
R$ 5,09 milhões de lucro, contra R$ 3,78 milhões no 3T07. A receita bruta
da empresa que, no terceiro trimestre de 2007 era de R$ 295,5 milhões,
chegou aos R$ 301,48 milhões no 3T08. Nos nove primeiros meses do ano,
a receita bruta ficou em R$ 933,03 milhões, contra R$ 929,18 milhões em
igual período do ano anterior. A receita líquida no trimestre foi de R$
213,68 milhões, superando o resultado de R$ 204,07 milhões no 3T07. De
janeiro a setembro, a mesma receita alcançou os R$ 653,12 milhões, frente
aos R$ 626,8 milhões dos nove primeiros meses de 2007. (CanalEnergia -
14.11.2008) 8 Celesc registrou lucro líquido de R$ 42,85 mi no terceiro trimestre Segundo balanço divulgado na sexta-feira, 14, na Bovespa, a Celesc registrou lucro líquido de R$ 42,85 milhões no 3T08, crescimento de 105,5% em relação ao 3T07. De janeiro a setembro, o lucro ficou em R$ 263,73 milhões, ante resultado de R$ 235,95 milhões nos mesmos meses de 2007. A receita bruta no trimeste foi de R$ 1,32 bilhão, contra R$ 1,16 bilhão obtido no 3T07. A receita bruta de janeiro a setembro ficou em R$ 4,02 bilhões, ante resultado de R$ 3,66 bilhões de igual período de 2007. A receita líquida da empresa alcançou R$ 879,5 milhões no terceiro trimestre, contra R$ 726,59 milhões em no mesmo período do ano passado. De janeiro a setembro, a receita foi de R$ 2,67 bilhões, contra R$ 2,28 bilhões registrados nos mesmos meses do último ano. (CanalEnergia - 14.11.2008) 9 Copel quer retomar projeto da hidrelétrica de São Jerônimo A Copel quer retomar o projeto da UHE São Jerônimo, concedido há cerca de 10 anos, mas até agora paralisado. O empreendimento depende de uma aprovação do Senado. A previsão é de um investimento de R$ 900 milhões, em conjunto, com a Tibagi Empreendimentos, sócia majoritária, com 51%. Segundo Paulo Roberto Trompczynsk, diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações da Copel, a empresa já está negociando com a Tibagi para assumir o controle acionário da usina. A Copel também fará uma renegociação ainda do contrato de venda de energia, que passará por uma atualização dos preços à nova realidade de mercado ou possível venda da energia em leilões de mercado cativo ou livre. (CanalEnergia - 14.11.2008) 10 Celpa tem lucro 82,4% menor no acumulado até setembro A Celpa terminou
o terceiro trimestre com queda de 87,1% no lucro líquido, somando R$ 3,591
milhões. No acumulado do ano, o lucro caiu 82,4%, para R$ 12,722 milhões.
A distribuidora obteve receita bruta de R$ 1,334 bilhão de janeiro a setembro,
acima dos R$ 1,295 bilhão registrados em igual período de 2007. No 3T08,
a receita bruta ficou em R$ 521,677 milhões, ante R$ 440,286 milhões do
3T07. A receita líquida chegou a R$ 886,777 milhões nos nove meses do
ano, um avanço comparado aos R$ 814,177 milhões obtidos no mesmo período
de 2007. A receita somou R$ 343,696 milhões no terceiro trimestre, ante
R$ 288,379 milhões em igual trimeste do ano passado. (CanalEnergia - 14.11.2008)
11 Duke Energy lucra R$ 60,1 mi no trimestre Segundo balanço divulgado na sexta-feira, 14, na Bovespa, a Duke Energy obteve lucro líquido de R$ 60,105 milhões no 3T08, cerca de 693% maior que o registrado no 3T07. Nos nove primeiros meses do ano, o lucro ficou em R$ 92,41 milhões, contra R$ 64,49 milhões em igual período de 2007. A receita bruta da empresa ficou em R$ 215,4 milhões no trimestre, ante R$ 178,44 milhões no 3T07. De janeiro a setembro, a receita ficou em R$ 604 milhões, acima dos R$ 530,15 milhões obtidos nos nove primeiros meses de 2007. A companhia registrou, no 3T08, R$ 184,18 milhões de receita líquida, contra R$ 157,43 milhões no 3T07. A receita líquida chegou a R$ 519,88 milhões de janeiro a setembro, melhorando o resultado do igual período do ano passado, quando ficou em R$ 470,23 milhões. (CanalEnergia - 14.11.2008) 12 Lucro da Eletropaulo recua 25%, para R$ 148,3 mi A Eletropaulo
registrou lucro líquido de R$ 148,3 milhões no 3T08, recuo de 24,9% em
comparação ao 3T07. O Ebtida teve redução de 12,1% no período, para R$
493,4 milhões. Segundo nota divulgada pela Eletropaulo, "a variação do
repasse do PIS/Cofins aos consumidores, que compensou parcialmente o efeito
do reajuste tarifário positivo de 8,01% em julho, e o aumento de R$ 72,1
milhões em outras despesas operacionais, foram os principais motivos para
o resultado" negativo. A receita líquida demonstrou crescimento de 11,6%
entre julho e setembro, na comparação com o mesmo intervalo de 2007, para
R$ 1,9 bilhão. O motivo do incremento, segundo a distribuidora, é o aumento
no volume de eletricidade entregue na sua área de concessão. (Gazeta Mercantil
- 17.11.2008) 13 Ampla tem lucro de R$ 31 mi no 3º trimestre A distribuidora
Ampla, registrou lucro líquido de R$ 31 milhões no 3T08, resultado 137%
maior que o alcançado no 3T07. No acumulado dos primeiros nove meses do
ano, o lucro líquido da distribuidora foi 53,9% maior que o de 2007, totalizando
R$ 158,9 milhões. A receita líquida, por sua vez, atingiu, no 3T08, R$
597,3 milhões, aumento de 22,9% na comparação com o 3T07. Já a dívida
bruta da companhia registrou queda de 1,0% no período, em comparação ao
trimestre anterior, tendo como principais causas as amortizações de financiamentos
obtidos junto ao BNDES - Finem que totalizaram R$ 12,1 milhões no 3T08.
A dívida líquida, por sua vez, totalizou no período R$ 1.255,2 milhões,
o que representou uma redução de 7,3% em comparação a junho de 2008. (Setorial
News - 14.11.2008) 14 Mauá: Copel ajusta últimos detalhes para financiamento do BNDES A Copel retomou
com força os projetos de geração. Um dos principais é a usina de Mauá,
que depois de paralisada por uma liminar, teve as obras iniciadas, recentemente.
O projeto, em conjunto com a Eletrosul, está para receber o financiamento
do BNDES. A diretoria do banco, disse Paulo Roberto Trompczynsk, diretor
de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações da
Copel, deve analisar o contrato entre os dias 14 e 18. Ele espera que
o contrato seja assinado até o fim do ano. A empresa está pleiteando R$
382,837 milhões, o que corresponde a 80% dos itens passíveis de financiamento.
"O montante se refere à parte da Copel. A Eletrosul está buscando seu
próprio financiamento", salientou. (CanalEnergia - 14.11.2008) 15 Três empresas são autorizadas a produzir energia As empresas
Mucuri Energética S/A e Barra Bioenergia S/A foram autorizadas pela Aneel
a estabelecerem-se como produtoras independentes de energia. A permissão
foi transferida a elas pela Construtora Queiroz Galvão S/A e Corona Bioenergia
S/A, respectivamente. De acordo com a Aneel, a Mucuri Energética S/A irá
implantar e explorar a PCH Mucuri. A usina terá 22,5 MW de potência instalada.
A filial da Bioenergia S/A irá implantar e explorar a UTE Bonfim, cuja
capacidade instalada será de 59 MW. Já a Companhia Agrícola Usina Jacarezinho
S/A foi autorizada a estabelecer-se como autoprodutora de energia elétrica
mediante a ampliação da UTE Jacarezinho. A usina passará de 4,6 MW para
8 MW de capacidade instalada. (Setorial News - 14.11.2008) 16 Cesp tem perda de R$ 114 mi por conta do câmbio A Cesp registrou
prejuízo líquido de R$ 114,2 milhões no terceiro trimestre deste ano.
Segundo a companhia, o resultado foi afetado principalmente pelo aumento
das despesas contábeis com variação cambial. O resultado financeiro da
empresas representou uma despesa de R$ 565,7 milhões. Desse montante,
R$ 484,2 milhões se devem a variações monetárias e cambiais sobre a dívida.
"O resultado financeiro decorreu da apropriação de despesas com encargos
de dívidas e variações monetárias e, principalmente, pelo impacto com
variações cambiais decorrentes da valorização de 20,25% do dólar norte
americano frente ao real", explicou a companhia em seu balanço. (Folha
de São Paulo - 15.11.2008) 17 Copel e AES Tietê prevêem demanda contida em 2009 O consumo de
energia elétrica continuará a crescer no Paraná e em São Paulo, segundo
previsões da Copel e da AES Tietê em teleconferências sobre os resultados
do terceiro trimestre de 2008, realizadas na sexta-feira. Para as duas
companhias, o que deverá ocorrer é um arrefecimento do consumo de energia
em função do impacto na economia real que a crise financeira proporcionará
a partir de 2009. Mas a tendência verificada em outubro e na primeira
quinzena de novembro é de crescimento, apesar do menor ritmo. A paranaense
prevê aumento de 2,6% e a paulista preferiu aguardar para divulgar uma
estimativa. (DCI - 17.11.2008) 18 Consumidores e associações apresentam contribuições para revisão tarifária da Sulgipe A Aneel realizou
sexta-feira, 14/11, em Estância (SE), a etapa presencial de contribuições
à audiência pública da segunda revisão tarifária periódica da distribuidora
Sulgipe. O índice médio preliminar da revisão é de -1,61% (negativo).
Após a análise das contribuições enviadas por escrito e colhidas durante
a audiência, a Aneel definirá o índice final da Sulgipe, que entrará em
vigor em 14 de dezembro. A distribuidora fornece energia elétrica para
cerca de 109,4 mil unidades consumidoras em 14 municípios no sul de Sergipe
e dois no nordeste da Bahia. A redução de tarifas proposta é resultante
da maior produtividade da empresa e do menor custo médio de capital (que
define a remuneração das concessionárias). (Aneel - 14.11.2008) 19 Omega quer 1.000 MW em energia renovável A Omega Energia
Renovável, controlada da Winbros Participações, pretende instalar 1.000
MW provenientes de fontes renováveis no Brasil até 2015. Os investimentos
para as 40 usinas previstas são estimados em R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões,
segundo o presidente da empresa, Wilson Brumer. "Nossa meta é continuar
crescendo no segmento com foco em PCHs, mas também estamos começando a
analisar a possibilidade de entrar com geração a partir de biomassa",
diz o representante da empresa, que tem experiência no setor: já presidiu
a Vale e foi secretário secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas
Gerais. (Brasil Energia - 14.11.2008) 20 Iasc 2008 já tem finalistas A Aneel divulgou
a lista das distribuidoras finalistas do prêmio Iasc 2008. Na categoria
Região Sudeste acima de 400 mil unidades consumidoras, estão concorrendo
ao prêmio a Cemig, CPFL e Elektro. A Elektro foi a ganhadora desta categoria
na última edição do prêmio. Entre todas as empresas avaliadas naquele
ano, a melhor classificação foi a da Jaguari, com índice de 65,39% de
satisfação. As vencedoras serão divulgadas no dia 19/11, durante cerimônia
de premiação, marcada para as 10h, no auditório da Aneel, em Brasília.
O Iasc reflete a percepção do consumidor sobre a qualidade dos serviços
prestados pelas 64 concessionárias de distribuição do país. Foram ouvidos
19.520 consumidores residenciais em 473 municípios brasileiros. (Brasil
Energia - 14.11.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica O PLD, nome
técnico do valor da eletricidade no mercado de curto prazo, caiu e será
negociado esta semana a R$ 113,85, redução de 4% em relação aos sete dias
anteriores. Segundo a CCEE, "a queda nos preços foi motivada pela previsão
de chuva, que apresentou-se superior à prevista na semana passada". (Gazeta
Mercantil - 17.11.2008) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 15/11/2008 a 21/11/2008. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente O Ibama
emitiu nesta sexta-feira a licença de operação da hidrelétrica de São
Salvador (241 MW), no rio Tocantins. A licença também é válida para a
linha de transmissão São Salvador-Cana Brava (GO), em 230 kV e com 75,3
km de extensão. A licença do órgão ambiental é válida por quatro anos,
desde que observadas as condicionantes estabelecidas. A hidrelétrica da
GDF Suez será inaugurada em dezembro, com a entrada em operação da primeira
turbina. A usina, que está sob o guarda-chuva do PAC, recebeu investimentos
de R$ 847,6 milhões. (Brasil Energia - 14.11.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Novo contrato representa 1% da necessidade de MT Mesmo que o governo de Mato Grosso firme o contrato com a estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos para envio de gás natural à Companhia Mato-grossense de Gás, o volume representará apenas 1% da necessidade do Estado. A quantidade negociada de governo para governo, segundo o diretor de Assuntos Comerciais da Empresa Pantanal Energia, Fábio Garcia, é de 20 mil metros cúbicos (m3) diários, ante um volume de 2,2 milhões m3 ao dia demandados para geração elétrica. (Gazeta Digital - 15.11.2008) O Ministério
Público Federal, em Angra dos Reis, entrou com uma ação civil pública
contra a Eletrobrás, a Eletronuclear e a Cnen para cobrar "medidas destinadas
à regulamentação e instituição de um fundo para o descomissionamento das
usinas nucleares Angra 1 e 2, após o término de sua vida econômica útil".
O MPF afirma que a falta de regulamentação pela Cnen dos valores e dos
critérios do descomissionamento contribui para ocultar os custos reais
da energia elétrica gerada pelas usinas nucleares. "Por princípio ambiental,
todo empreendimento nuclear deve ter prevista a despesa com a descontaminação
e a desmontagem", argumenta o Ministério Público. (Brasil Energia - 14.11.2008)
Grandes Consumidores 1 Operações financeiras "punem" MMX A mineradora
do empresário Eike Batista registrou prejuízo de R$ 343 milhões no terceiro
trimestre, influenciada por operações de "hedge" (proteção) e pela desvalorização
cambial. O prejuízo da MMX está relacionado ao resultado financeiro. Ela
menciona despesas como o pagamento em reais do equivalente a US$ 15 milhões
destinados ao cumprimento da cláusula rescisória do contrato de assessoria
financeira referente à venda de ativos da MMX Minas-Rio e da MMX Amapá
para a Anglo American. Além disso, teve despesas de R$ 165 milhões de
"hedge" de moeda. A MMX afirma que a atual crise financeira está levando
a um desaquecimento da atividade econômica global "num ritmo nunca antes
visto".Segundo a MMX, a tendência é que haja uma reorganização dos participantes
do mercado, beneficiando os que apresentam maior produtividade. (Folha
de São Paulo - 15.11.2008) 2 Operações financeiras "punem" CSN A CSN divulgou
lucro de R$ 39,6 milhões, montante que representa queda de 94,3% em relação
ao resultado do terceiro trimestre do ano passado, de R$ 699,175 milhões.
A siderúrgica atribuiu a redução dos ganhos a uma perda de R$ 1,3 bilhão
com um derivativo ligado ao desempenho das ações. No balanço, a CSN menciona
uma queda de US$ 23 na cotação das ações dos ADRs (recibos de ações de
empresas estrangeiras negociadas nos EUA), que impactou uma operação financeira
denominada Total Return Equity Swap, praticada desde 2003. A operação
troca a rentabilidade de seus ADRs contra uma determinada taxa de juros.
A companhia diz ter ganho, até o final do primeiro semestre, R$ 3,1 bilhões
com esse tipo de operação. (Folha de São Paulo - 15.11.2008) 3 Votorantim interrompe projeto de níquel em GO A crise econômica
levou a Votorantim Metais, que pertence ao grupo Votorantim, a interromper
parcialmente o projeto de construção de uma nova unidade de produção de
ferro-níquel no município de Niquelândia, em Goiás, onde a empresa já
possui uma mina e uma unidade de beneficiamento de níquel. A Votorantim
pretendia concluir o investimento em meados do ano que vem, mas a empresa
decidiu adiar o término da obra para data ainda incerta. A empresa vai
esperar a melhora do mercado para o reinício das obras. As empreiteiras
que trabalhavam no local já foram informadas da interrupção do projeto.
(Folha de São Paulo - 15.11.2008) 4 Construção civil reduz ritmo e demite mesmo com ajuda Apesar das medidas
de auxílio do governo ao setor de construção civil, as incorporadoras
continuam em ritmo de desaceleração e seguem revisando para baixo seus
planos de lançamentos para este ano. Após divulgar os resultados referentes
ao terceiro trimestre, ontem, a Abyara afirmou que não lançará novos empreendimentos
neste ano. Com isso, a empresa encerra o ano com R$ 1,1 bilhão em lançamentos.
A expectativa inicial era de R$ 2,2 bilhões. "A ordem agora é manter a
cautela e a disciplina financeira", diz a diretora financeira da empresa,
Ana Granato. (Folha de São Paulo - 15.11.2008) 5 GM Brasil anuncia hoje plano para driblar crise A GM do Brasil
anuncia hoje seu plano oficial para tentar driblar a crise e se descolar
ao máximo do fantasma da falência que ronda a sua matriz nos Estados Unidos.
Na última sexta-feira a montadora comunicou o Sindicato dos Metalúrgicos
da cidade de São José dos Campos (SP), que irá conceder férias coletivas
para os trabalhadores do segundo turno da linha de produção da picape
S10. (DCI - 17.11.2008) 6 Vale aposta na força da China para manter investimentos Após visita
recente à China, país que lidera a importação de minérios, o diretor executivo
de Gestão e Sustentabilidade da mineradora brasileira Vale, Demian Fiocca,
voltou otimista ao Brasil. "Minha avaliação é que a China está em situação
bem mais robusta de que outros países. Não é que a China não será atingida
pela turbulência internacional, mas ela tem todos os instrumentos para
reagir com medidas e por isso tem condições de manter o crescimento em
2009", afirmou. Cerca de dez dias depois do corte de aproximadamente 10%
da sua produção de minério de ferro, o que representa 30 milhões de toneladas,
por causa da queda de demanda, a companhia sabe que pode enfrentar da
melhor maneira possível a crise financeira internacional. "A Vale se preparou
e hoje ela está em posição muito sólida, tem ativos de baixo custo e tem
capacidade gerencial", afirmou o diretor de Gestão da Vale, uma das empresas
ganhadoras do Prêmio DCI Empresas do Ano. (DCI - 17.11.2008) 7 Votorantim Cimentos: financiamento de até R$ 600 mi do BNDES A Votorantim
Industrial informou na sexta-feira a aprovação por parte de seus acionistas
da contratação de um financiamento de até R$ 600 milhões do BNDES. O crédito
deve ser destinado às subsidiárias Votorantim Cimentos Brasil e Votorantim
Cimento N/NE, e será aplicado na implantação, ampliação e modernização
de ativos fixos; pesquisa e desenvolvimento; capacitação técnica e gerencial;
atualização tecnológica e tecnologia da informação e capital de giro para
os investimentos em implantação ou ampliação de ativos fixos. (Gazeta
Mercantil - 17.11.2008)
Economia Brasileira 1 Indústria mineradora enfrenta retração mais brusca da história Até alguns meses atrás, as empresas de mineração não conseguiam produzir o suficiente para dar conta da demanda. Agora, elas lutam para sair de um buraco muito profundo. Poucos setores foram atingidos pela retração econômica tão brutalmente como as mineradoras que satisfazem o apetite mundial por ferro, cobre e outras matérias-primas industriais básicas. Elas tiveram enormes lucros nos últimos anos, com a acentuada alta no preço das commodities. Mas essa fase por enquanto já passou. O mais recente sinal veio na sexta-feira, quando a maior mineradora do mundo, a anglo-australiana BHP Billiton, informou que grandes clientes chineses estão tentando sair de acordos para compra de minério de ferro, por causa da paralisação do boom de construções na China. A BHP informou que suas entregas podem cair pelo menos 20% até o fim do ano. (Valor Econômico - 17.11.2008) 2 Crise de crédito é no mercado de títulos Autoridades de todas as esferas do governo americano estão num esforço para encontrar uma maneira de fazer os bancos voltarem a emprestar. Parlamentares têm criticado os bancos por não usar o dinheiro recebido do governo federal para conceder crédito e ameaçaram impor condições sobre novas injeções de capital. Na semana passada, as autoridades baixaram uma norma incentivando os bancos a não restringir os empréstimos. Mas há uma falha nessa lógica. Na verdade, os bancos americanos estão emprestando a níveis recordes. Seus créditos comerciais e industriais totalizaram US$ 1,6 trilhão no início de novembro, segundo dados semanais divulgados pelo Fed, o banco central americano. No trimestre, isso foi 15% mais do que um ano atrás, e um crescimento de 20% a uma taxa anualizada. (Valor Econômico - 17.11.2008) 3 Estados arrecadam 64,41% a mais de ICMS em 10 anos 4 Recessão na zona do euro gera impacto na balança do país O início da
recessão na zona do euro causará fortes impactos na balança comercial
brasileira neste e no próximo ano, como a redução nas exportações de commodities
agrícolas, e pode causar desemprego no campo e na indústria alimentícia
brasileira, segundo avaliação de analistas do setor. Além da redução nas
compras de produtos brasileiros, outro revés temido pelo mercado é a adoção
de medidas protecionistas, para blindar o mercado europeu e beneficiar
as empresas do bloco. Nesse caso, o prejuízo seria maior. "A Europa é
um grande comprador de commodities. Reduzindo a atividade, vai pressionar
para baixo os preços nas Bolsas. Além disso, são produtos de maior valor
agregado, que o Brasil teria dificuldade de colocar em outros mercados",
disse José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio
Exterior do Brasil. (Folha de São Paulo - 15.11.2008) 5 Brasil defende ação fiscal e monetária "encorajadoras" A necessidade
de sintonia internacional no estabelecimento de políticas fiscais e monetárias
"encorajadoras" -com aumento do gasto público e redução de taxas de juros-
foi um dos principais consensos das discussões que o governo brasileiro
manteve ontem na cúpula do G20, em Washington, disseram autoridades brasileiras.
"É preciso adotar medidas anticíclicas coordenadas, reduzindo taxas de
juros, aumentando o crédito e fazendo a liqüidez chegar ao consumidor
e ao produtor", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "São também
necessárias políticas fiscais pesadas, nas quais o setor público aumenta
gastos, investimentos e vantagens fiscais", afirmou ele, após reunião
do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o premiê do Reino Unido, Gordon
Brown. (Folha de São Paulo - 15.11.2008) O BNDES registrou lucro de R$ 5,1 bilhões nos primeiros nove meses deste ano. O resultado representa uma queda de 29,7% em relação a igual período do ano passado, quando o banco havia lucrado R$ 7,2 bilhões. Segundo o BNDES, um dos fatores que contribuíram para a obtenção de ganhos menores foi a redução das taxas de juros cobradas nos últimos anos, resultado da política do governo de diminuir os custos de financiamento do banco. As taxas básicas cobradas nas operações de crédito do BNDES passaram de 0% a 3% para 0% a 1,8%. O resultado de intermediação financeira antes da provisão para risco de crédito passou de R$ 3,89 bilhões no ano passado para R$ 3,2 bilhões neste ano. Segundo Selmo Aromovich, chefe de departamento da área financeira, as taxas estão em queda desde 2006. "O banco tem sido bastante agressivo na redução dos juros. (Folha de São Paulo - 15.11.2008) 7 Exportações brasileiras sentem a crise financeira e despencam 8 Volume de empréstimos deve crescer apenas 15% Menos crédito
e mais inadimplência. Em 2009, bancos, empresas, consumidores e governo
terão meses difíceis, na avaliação de Sérgio Werlang, vice-presidente-executivo
do Itaú e ex-diretor do BC. O ritmo de aumento do volume de empréstimos
deverá cair da média atual de 34% ao ano para menos da metade -15% ao
ano- e a previsão dele é de um crescimento da economia de apenas 2%. "O
crédito irá se acomodar em um outro patamar. Ainda continuará crescendo,
mas bem menos", disse. Isso porque, argumenta, o sistema financeiro que
surgirá depois da crise atual nos mercados terá um poder de alavancagem
menor, fazendo com que o Brasil e o mundo se adaptem a um novo nível de
crescimento econômico. (Folha de São Paulo - 16.11.2008) 9 Investimentos do PAC em infra-estrutura têm redução Principal projeto
do governo Lula e base para a expansão do PIB, o PAC tem falhado nos investimentos
em obras de infra-estrutura logística, como rodovias, ferrovias, hidrovias,
portos e aeroportos. Até 1º de novembro, o governo desembolsou apenas
R$ 1,1 bilhão. Em 2007, o governo aplicou com recursos federais R$ 7 bilhões,
ou 6 vezes mais do que conseguiu até agora. Os números fazem parte de
um levantamento da CNT (Confederação Nacional do Transporte). Os dados
foram extraídos do 5º balanço do PAC apresentado pela ministra-chefe da
Casa Civil, Dilma Rousseff no fim de outubro. O governo contesta o cálculo
e diz que essa situação é transitória. A cifra de R$ 1,1 bilhão equivale
a 24,4% dos R$ 4,5 bilhões em recursos empenhados pelo governo federal
ao longo de 2008, e apenas 13,4% do valor necessário ao governo para cumprir
a meta anual de investimento nesse setor, ou R$ 8,2 bilhões por exercício.
(Folha de São Paulo - 17.11.2008) 10 Receita terá desaceleração forte em 2009 Com a crise
financeira internacional, qual será o comportamento da arrecadação tributária
no país em 2009? Para o presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, "haverá
forte desaceleração da receita no próximo ano". O primeiro motivo para
isso, segundo Amaral, é que já neste trimestre o lucro das empresas será
menor. E o IR e a CSLL sobre esse lucro menor serão recolhidos em janeiro
de 2009. E isso deve se repetir ao longo do ano. O segundo motivo será
a inadimplência. Com a economia aquecida, as empresas mantiveram em dia
o pagamento dos tributos. Já a partir deste mês, segundo Amaral, as empresas
estão fazendo este cálculo: o custo médio do dinheiro para capital de
giro está em 3% ao mês (mais de 42% ao ano). Os tributos em atraso têm
multa de 20% mais a taxa Selic, que está em 13,75% ao ano. Assim, o custo
do atraso de tributos (33,75%) é menor do que o de captar dinheiro. (Folha
de São Paulo - 17.11.2008) 11 Mercado reduz projeção de inflação e mantém a de Selic no ano O mercado reduziu
ligeiramente a expectativa para a inflação, manteve o prognóstico para
a Selic e aumentou a previsão para o câmbio neste ano, segundo pesquisa
semanal do Banco Central divulgada na segunda-feira. Segundo o Focus,
os analistas consultados esperam para 2008 uma alta de 6,39 por cento
para o IPCA, ante estimativa de 6,40 por cento na semana passada. A visão
para a inflação no ano que vem foi mantida em 5,20 por cento. O prognóstico
para a taxa Selic no final deste ano manteve-se em 13,75 por cento, enquanto
para 2009 aumentou de 13,25 para 13,31 por cento.Além disso, para o câmbio,
a projeção de 2008 subiu de 2,05 para 2,10 dólares e a de 2009 aumentou
de 2,01 para 2,10 dólares. (Reuters - 17.11.2008) 12 Bancos já aumentam taxas de juros Os reflexos
da turbulência do mercado financeiro internacional já estão sendo percebidos
nas instituições bancárias que trabalham com financiamentos de imóveis.
No Banco do Brasil, por exemplo, o analista de Mercado, Dariel Elias de
Souza, afirma que os juros aumentaram em até 2%, dependendo da linha de
financiamento. Ele explica que as taxas foram encarecidas porque os bancos
estão sentindo dificuldades na captação de recursos e tomar emprestado
está ficando mais caro.Atualmente, segundo ele para os financiamentos
da linha do SFH estão sendo cobrados entre 8,9% e 10% ao ano mais Taxa
Referencial (TR) para imóveis até R$ 350 mil, no valor pós-fixado. No
pré-fixado fica em torno de 13,75% a 13,86% a.a. Acima de R$ 350 mil a
taxa varia entre 14,48% e 20,77% pré-fixado e no pós de 11,5% a 17,92%,
ambos acrescidos de TR, independente do valor do imóvel. (Gazeta Digital
- 17.11.2008) 13 Refinanciamento do setor agrícola O BNDES pretende
lançar uma linha de refinanciamento de dívidas do setor agrícola, segundo
afirmou o presidente do banco, Luciano Coutinho, nessa sexta-feira. "O
setor agrícola tem um pedaço de inadimplência que estamos examinando como
podemos apoiar e refinanciar. Em breve a gente anunciará isto", disse
Coutinho a jornalistas, durante evento de divulgação de resultados financeiros
do banco estatal de fomento. De acordo com fontes do banco, já ocorreram
reuniões sobre o tema. Esses encontros envolveram representantes de outras
instituições bancárias do País, e novas conversas estão programadas para
esta semana. A linha está sendo coordenada com os bancos públicos que
atuam no financia-mento agrícola e com os ministérios da Fazenda e da
Agricultura. Luciano Coutinho não deu detalhes sobre o montante e nem
a modelagem dessa linha de financiamento. (Gazeta Mercantil - 17.11.2008)
14 Mantega defende redução dos juros mundiais O ministro da
Fazenda, Guido Mantega, defendeu nesta sexta-feira (14) a redução das
taxas de juros no mundo todo, inclusive no Brasil. Segundo ele, há consenso
entre os países do G20 financeiro que a redução do custo financeiro é
fundamental para impulsionar a economia e, assim, neutralizar os efeitos
da crise financeira global. Segundo Mantega, o risco hoje não é apenas
de recessão, mas de depressão econômica. Mantega preferiu, no entanto,
não fazer previsões. "Cada país tem o ritmo e tem as suas necessidades.
Uma coisa é certa, você tem que baixar o custo financeiro em todos os
países porque ele subiu muito recentemente. Tanto no Brasil quanto nos
Estados Unidos, no Reino Unidos e na União Européia, o custo financeiro
tem que cair, senão não haverá retomada da atividade econômica", sentenciou.
(Agência Brasil - 14.11.2008) 15 Medidas do BC ainda não ampliam liquidez As medidas que
o BC tem tomado para melhorar a liquidez dos bancos, liberando recursos
que antes retinha a título de empréstimos compulsórios, não têm agilizado
a concessão de crédito para pequenas e médias empresas. A avaliação é
do professor Cláudio Deddeca, do Departamento de Economia da Unicamp.
Ele argumenta que isso se deve incerteza decorrente da crise financeira
internacional. Segundo o professor, as instituições de crédito dão prioridade
às grandes empresas. (DCI - 17.11.2008) 16 Alimentos sobem menos e IPC-S desacelera na 2a prévia Os custos dos
alimentos subiram em ritmo ligeiramente menor e a inflação pelo IPC-S
apresentou uma pequena desaceleração na segunda prévia de novembro, informou
a FGV, nesta segunda-feira. O IPC-S avançou 0,56 por cento, contra alta
de 0,58 por cento na primeira leitura do mês. "Quatro das sete classes
de despesa componentes do índice registraram decréscimos em suas taxas
de variação, cujo principal destaque partiu do grupo Alimentação", disse
a FGV em nota. Os preços do grupo Alimentação avançaram 1,06 por cento
na segunda prévia, ante elevação de 1,16 por cento na primeira. Com altas
menores, os itens que mais contribuíram para esta desaceleração foram
frutas, arroz e feijão e carnes suínas. (Reuters - 17.11.2008) 17 Atacado alivia e inflação pelo IGP-M tem forte desaceleração A inflação pelo
IGP-M desacelerou significativamente na segunda leitura de novembro, refletindo
menores altas de custos no atacado, segundo dados da FGV desta segunda-feira.
O indicador teve alta de 0,49 por cento, ante avanço de 0,86 por cento
na segunda prévia de outubro. Entre os componentes do IGP-M, o IPA subiu
0,48 por cento na segunda leitura deste mês, bem abaixo da elevação de
1,11 por cento no mesmo período de outubro. Já o IPC avançou 0,41 por
cento, seguindo a alta de 0,13 por cento na segunda leitura do mês passado.
O INCC aumentou 0,71 por cento, contra subida de 0,89 por cento na leitura
anterior. (Reuters - 17.11.2008) O dólar comercial
opera com queda na abertura dos negócios nesta segunda-feira. Há pouco,
a moeda estava a R$ 2,263 na compra e a R$ 2,265 na venda, desvalorização
de 0,22%. Já no mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na
BM & F aumentavam 1,56%, a R$ 2,275. Na sexta-feira da semana passada,
o dólar comercial caiu 4,13%, a R$ 2,268 a compra e R$ 2,270 na venda.
(Valor Online - 17.11.2008)
Internacional 1 Empresas cobiçam fonte de energia do futuro na Bolívia A 3.600 metros
no nível do mar, numa remota região dos Andes, o governo da Bolívia tenta
dar os primeiros passos para a exploração do mineral que pode se transformar
no combustível do futuro e revolucionar a indústria automobilística. O
mineral é o lítio e a região, o Salar de Uyuni, em Potosí, no sudoeste
do país. O Salar é um gigantesco deserto de sais que concentra as maiores
reservas de lítio do mundo - 50,5% do total, segundo estimam autoridades
americanas. A possibilidade de que venha a se tornar a matéria-prima de
baterias de alto rendimento dos carros elétricos do futuro, em estudo
por diversas montadoras, faz com que a reserva seja cobiçada por empresas
estrangeiras. Freddy Beltran, diretor-geral do Ministério de Minério e
Metalúrgica da Bolívia, tem dito que o governo quer parcerias que possibilitem
a produção de derivados que necessitam de investimento e tecnologia. (Valor
Econômico - 17.11.2008) 2 Garantidos 1.356 mi de dólares para o setor elétrico venezuelano O presidente
da Comissão de Energia e Minas da Assembléia Nacional, Angel Rodríguez,
afirmou que os projetos de manutenção e desenvolvimento da infra-estrutura
elétrica para os próximos anos têm várias fontes confiáveis de financiamento,
entre eles os pagamentos de divida contraída pela República. "Segundo
o último relatório do Ministério do Poder Popular para as Finanças, esta
disponibilidade supera os 1.356 milhões de dólares, dos quais o volume
maior corresponde à Central Hidroelétrica Manuel Piar em Tocoma, quarta
e última central hidroelétrica no Baixo Caroní, que se encontra em construção.
Estima-se que a primeira unidade desta obra entre em operação em 2012
e que esteja concluída em 2014" detalhou o senador. (El nacional - Venezuela
- 17.11.2008) 3 Colômbia envia mais energia ao Equador A partir do dia 13, o Equador conta com um reforço adicional no fornecimento de eletricidade da Colômbia, após o lançamento de um segundo enlace de interconexão elétrico entre ambos países, informou o Centro Nacional de Controle de Energia (Cenace). Iván Morales, porta-voz do Cenace, explicou que a interconexão "garantia ao Equador ter uma energia adicional de 230 MW em caso das centrais hidrelétricas produzirem menos energia, devido à estiagem". Equador já conta com uma linha de interconexão elétrica com a Colômbia que proporciona 250 MW. (Portafolio - Colômbia- 14.11.2008) 4 Parlatino discute energia e meio ambiente em Brasília
Biblioteca Virtual do SEE 1 PEDROSA, Paulo; VIANNA, Luiz Fernando Vianna. "União Européia e Brasil - significativas diferenças, grandes oportunidades" CanalEnergia. Rio de Janeiro. 12 de novembro de 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 KRUGMAN, Paul. "Economia da depressão" Folha de São Paulo. São Paulo, 15 de novembro de 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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