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IFE: nº 2.389 - 14 de novembro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Fórum GESEL: Apine cobra solução imediata para concessões
2 Fórum GESEL: Apine defende soluções que garantam a existência do mercado livre
3 Fórum GESEL: Abiape sugere que geradoras forneçam gratuitamente a energia consumida pela baixa renda
4 Fórum GESEL: ABCE avalia que renovação de concessões deverá demandar poucas mudanças legislativas
5 Fórum GESEL: Abrage está preocupada com energia existente negociada a partir de 2004
6 Setor elétrico recebe R$ 6,5 bi do BNDES até outubro
7 BNDES pode financiar até 90% das linhas de transmissão do Rio Madeira
8 Ibama aprova mudança de local para a usina de Jirau
9 Ibama vai ampliar compensação em Jirau
10 ANA: outorga para a retirada de água do Rio Madeira
11 Uruguai compra energia brasileira
12 Financiamento para usinas do Madeira deve sair até o início de 2009
13 Reidi: MME enquadra quatro empreendimentos eólicos
14 Segue regularização de cooperativas

Empresas
1 Lucro da Eletropaulo cai 25%
2 AES Tietê apresenta lucro no trimestre
3 Lucro da Elektro cai 29,2% no terceiro trimestre
4 CEEE-D reverte prejuízo e lucra R$ 13,333 mi até setembro
5 CEEE GT registra R$ 18,389 mi de lucro no trimestre
6 Rede Energia registra prejuízo de R$ 224,194 mi até setembro
7 Consumo de energia da Cemar cresce 3,9% até setembro

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Perspectiva energia: com consumo menor, preços caem no mercado livre
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 50,42%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 96,48%

4 NE apresenta 39,20% de capacidade armazenada

5 Norte tem 29,04% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Campo de Júpiter tem mais óleo que gás, garante Galp
2 Serra do Navio obtém vitória
3 Ação contra Eletronuclear cobra segurança

Grandes Consumidores
1 Stora Enso prepara oferta por fatia da Aracruz na Veracel
2 Vale aprova incorporação da Onça Puma
3 Preço do aço deve ter queda maior com decisão da China

Economia Brasileira
1 Consultas ao BNDES mantêm ritmo em outubro
2 Desembolsos do BNDES atingem R$ 71,52 bi

3 Indústria paulista corta 10 mil empregos em outubro
4 Para Belluzzo e Fraga, governo deve fazer ajuste fiscal anticíclico
5 BC age para evitar pressão nos juros
6 Lucro do BB cresce 36,9% no 3o trimestre
7 Crise e juros em alta elevam a inadimplência em 5%
8 Governo estuda adotar novas medidas de socorro, diz Lula
9 IGP-10 desacelera com queda de preços agrícolas em novembro
10 FGV: impacto do câmbio na inflação já atingiu o 'teto'
11 BC vende US$ 2,33 bi mas dólar sobe 3,4%
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 AIE prevê queda na produção mexicana de gás

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Fórum GESEL: Apine cobra solução imediata para concessões

O problema da renovação das concessões para geradoras, distribuidoras e comercializadoras de energia, que vencem até 2015, precisa de uma solução imediata, já para o próximo ano. Caso isso não ocorra, o mercado energético sofrerá um impacto grande no preço da energia, devido à descontratação de aproximadamente 17 mil MW, causada pelo encerramento das concessões. A afirmação é do presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia (Apine), Luiz Fernando Leone Vianna. Leone fez a afirmação durante o fórum Impactos e Riscos do Processo de Renovação de Concessões no Setor Elétrico, promovido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), em Botafogo, na Zona Sul carioca. Então nós temos que necessariamente ter uma solução, até porque 2010 é um ano de transição, um ano muito difícil de tomar qualquer decisão a nível de Congresso Nacional", lembra Leone Vianna. (Setorial News - 13.11.2008)

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2 Fórum GESEL: Apine defende soluções que garantam a existência do mercado livre

A Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine) defendeu, ontem, que a existência do mercado livre seja assegurada no processo de renovação de concessões do setor. Dizendo-se completamente favorável à prorrogação dos contratos, como querem geradoras e distribuidoras, o diretor de Regulação da Apine, Edson Luiz da Silva, afirmou que o mercado livre é necessário para garantir uma maior sinalização de preços ao consumidor, dentro do princípio de maior competitividade. Silva teme que a decisão de renovação dos contratos, ao priorizar a modicidade tarifária, acabe inviabilizando a existência do mercado livre. "Haveria uma restrição no acesso ao mercado livre, podendo inviabilizá-lo", afirmou o diretor, durante o Fórum Impactos e Riscos do Processo de Renovação de Concessões no Setor Elétrico, promovido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ). (DCI - 14.11.2008)

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3 Fórum GESEL: Abiape sugere que geradoras forneçam gratuitamente a energia consumida pela baixa renda

A Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape) irá propor ao governo que as geradoras forneçam gratuitamente a energia consumida pela baixa renda. Segundo o presidente da Abiape, Mário Menel, esta seria uma contrapartida para reivindicar ao governo que não houvesse um ônus para a renovação dos contratos. O ônus seria uma forma de o governo cobrar pela nova concessão, que não poderia ser renovada mais uma vez. "A contrapartida é uma forma de o benefício ir direto para o consumidor, sem que haja um peso excessivo para as geradoras", disse, lembrando que, apesar de 80 milhões de pessoas serem incluídas na condição de baixa renda, o consumo deste montante equivale a apenas 3,5% do total distribuído no País, atualmente. (DCI - 14.11.2008)

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4 Fórum GESEL: ABCE avalia que renovação de concessões deverá demandar poucas mudanças legislativas

A renovação das concessões das empresas do setor elétrico deverá demandar mudanças legislativas mínimas, na visão da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE). Segundo a coordenadora do Comitê Regulatório da ABCE, Elena Landau, eventuais leis que venham a ser adotadas deverão se prender exclusivamente ao tema, evitando alterações no atual modelo regulatório. Ela citou como exemplo a lei 10.438/2002, que inicialmente era voltada para o Acordo Geral do Setor Elétrico, após o racionamento, mas que incorporou uma série de medidas que não eram relacionadas com o tema. Na avaliação da entidade, as leis deverão dar isonomia entre as empresas estatais e privadas no quesito regime de geração. No caso da distribuição, a sugestão da ABCE é restabelecer um dispositivo que permitia a prorrogação dos contratos das concessionárias - revogado pela lei 9.427/1998. E no caso da transmissão, acrescentou Elena Landau, a proposta é de consolidar a regulamentção do setor, já que há empresas que hoje precisam passar por um processo de revisão tarifária e outras não. A executiva participou nesta quinta-feira, dia 13 de novembro, do Fórum GESEL - Impactos e Riscos do Processo de Renovação de Concessões no Setor Elétrico, promovido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ). (CanalEnergia - 13.11.2008)

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5 Fórum GESEL: Abrage está preocupada com energia existente negociada a partir de 2004

Um levantamento feito entre os associados da Abrage indica que 18 mil MW de 49 usinas vencerão em 2015. Segundo o diretor-executivo da Abrage, Maurício Soares, a preocupação é com os contratos de energia existente negociados a partir de 2004. Ao participar do Fórum GESEL - Impactos e Riscos do Processo de Renovação de Concessões no Setor Elétrico, promovido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, Soares destacou que a Abrage ainda não tem proposta definida e que o tema ainda está sendo debatido na entidade. Ele observou que estas 49 usinas negociaram cerca de 15 mil MW médios, dos quais 8.288 MW médios vencem em 2012, 6.534 MW médios vencem em 2013 e 949 MW médios vencem em 2014. (CanalEnergia - 13.11.2008)

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6 Setor elétrico recebe R$ 6,5 bi do BNDES até outubro

O setor elétrico recebeu R$ 6,511 bilhões, de janeiro a outubro deste ano, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Em 12 meses, o desembolso já chega a R$ 9,009 bilhões, o que significa alta de 87% sobre o mesmo período anterior, segundo o balanço divulgado pelo BNDES nesta quinta-feira, 13 de novembro. As aprovações para o setor somam R$ 10,932 bilhões no período de um ano, sendo R$ 6,087 bilhões de janeiro a outubro deste ano. No total, a evolução do setor já é de 26% sobre os 12 meses anteriores. O setor elétrico fica atrás apenas do segmento de transporte rodoviários tanto em aprovações como em desembolsos. (CanalEnergia - 13.11.2008)

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7 BNDES pode financiar até 90% das linhas de transmissão do Rio Madeira

O BNDES anunciou que irá oferecer empréstimo-ponte (empréstimo emergencial de curto prazo), além do financiamento nas condições do PAC - que é de 70 % do valor total -, para o leilão das linhas de transmissão do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, em Rondônia, marcado para o próximo dia 26. De acordo com o presidente do banco, Luciano Coutinho, o empréstimo-ponte vai financiar até 20% do investimento total e terá um prazo de 18 meses. Com isso, o financiamento do BNDES para o empreendimento pode chegar até 90% do total do valor, incluindo os investimentos previstos pelo PAC. Segundo o diretor do banco para infra-estrutura e insumos básicos, Wagner Bittencourt, as linhas de transmissão de energia do Rio Madeira devem exigir investimentos entre R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões. Ele informou que a decisão do BNDES de conceder o empréstimo-ponte para o leilão das linhas do Madeira se deu porque um grande número de empresas interessadas em participar do processo procurou o banco de fomento em busca de financiamento, já que não estavam conseguindo crédito no mercado. Bittencourt lembrou ainda que, em 2009, será realizado a licitação para a construção da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). (Setorial News - 13.11.2008)

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8 Ibama aprova mudança de local para a usina de Jirau

Deu a lógica quanto ao licenciamento do projeto da segunda usina hidroelétrica do complexo do rio Madeira: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizou a mudança do local da usina de Jirau para a Ilha do Padre, conforme projeto apresentado pelo consórcio vencedor, o Energia Sustentável do Brasil. Essa decisão vai ao encontro do documento enviado pelo presidente da Aneel, Jerson Kelman, ao Ibama, recomendando a aprovação do projeto e, ao que afirmou o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, em entrevista exclusiva publicada no especial "Energia em Ação" do DCI, de que a solução proposta era a melhor. (DCI - 14.11.2008)


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9 Ibama vai ampliar compensação em Jirau

O consórcio responsável pela construção da usina hidrelétrica de Jirau, liderado pela Suez, terá de realizar outras medidas compensatórias para as próximas fases do empreendimento. O presidente do Ibama, Roberto Messias, esclareceu que, por enquanto, o conjunto de três obrigações já definidas referem-se apenas à autorização para o canteiro de obras, uma pedreira e a ensecadeira (dique). "Outras, certamente, virão quando for dada a licença ambiental global do empreendimento, o que deve ocorrer no início de 2009", afirmou. Messias criticou a qualidade do projeto apresentado pelo consórcio vencedor e revelou que a licença global ainda depende da entrega de projetos da eclusa, para viabilizar a navegação, do remanso e da sedimentação. Ele deixou claro que o instituto validou o novo eixo (Ilha do Padre) do empreendimento e garantiu que o impacto ambiental, apesar de ter área alagada maior, é "muito semelhante" ao da localização anterior. (Valor Econômico - 14.11.2008)

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10 ANA: outorga para a retirada de água do Rio Madeira

O presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), José Machado, explicou que foi dada outorga para a retirada de água do Rio Madeira para uso humano e na obra. A captação, frente ao volume do rio, foi considerada "ínfima". Ele esclareceu que ainda não foi dada a outorga de água para o empreendimento, mas informou que já chegou à ANA o pedido da Aneel para a mudança da reserva de água em usina. Uma das condições exigidas pela ANA é que o remanso provocado pela intervenção - limite de alcance das águas - não chegue à fronteira com a Bolívia. Essa condição também foi exigida para usina de Santo Antonio, no mesmo rio. (Valor Econômico - 14.11.2008)

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11 Uruguai compra energia brasileira

O Uruguai, por meio das Usinas Y Transmissiones Eléctricas UTE, realizará leilão para compra de até 72 MW médios vindos do Brasil. O período de fornecimento é de janeiro a dezembro do ano que vem e a entrega será feita por meio da Estação Conversora de Freqüência de Rivera, fronteira com Santana do Livramento (RS). A energia a ser oferecida deverá ter caráter interruptível. O montante de energia exportável será estimado com base no Programa Mensal de Operação (PMO). As revisões semanais, por sua vez, devem ser ajustadas conforme a Programação Diária e a operação em tempo real, devendo sempre respeitar os critérios de segurança eletroenergética. Os interessados na exportação de energia para o Uruguai deverão ser membros da CCEE na qualidade de gerador ou comercializador de energia elétrica. Deverão estar também adimplentes com suas obrigações na CCEE. (Brasil Energia - 13.11.2008)

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12 Financiamento para usinas do Madeira deve sair até o início de 2009

A diretoria do BNDES deverá aprovar o crédito para as obras de construção das usinas hidroelétricas do Rio Madeira, Jirau e Santo Antônio, até o início do ano que vem, "talvez ainda este ano". A previsão foi feita pelo diretor de infra-estrutura do banco, Wagner Bittencourt, em entrevista coletiva para anunciar o desempenho da instituição em outubro. Segundo Bittencourt, as aprovações dos empréstimos para o Rio Madeira vão influir para que o setor de infra-estrutura supere a indústria no total de aprovações em 12 meses futuramente. No período de 12 meses até outubro, as aprovações para o setor de indústria foram de R$ 56,074 bilhões, enquanto para o setor de infra-estrutura foram de R$ 45,107 bilhões. (DCI - 14.11.2008)

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13 Reidi: MME enquadra quatro empreendimentos eólicos

O Ministério de Minas e Energia enquadrou quatro centrais geradoras eólicas no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-estrutura. A decisão favorece a Bons Ventos Geradora de Energia, conforme portaria publicada no Diário Oficial da União da última quarta-feira, 12 de novembro. Os empreendimentos estão localizados no Ceará e somam 155 MW de capacidade instalada. No município de Aracati estão as eólicas Bons Ventos (50 MW), Canoa Quebrada (57 MW) e Enacel (31,5 MW). O outro empreendimento enquadrado é a eólica Taíba Albatroz, em São Gonçalo do Amarante e com potência instalada de 16,5 MW. (CanalEnergia - 13.11.2008)

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14 Segue regularização de cooperativas

A Aneel enquadrou mais duas cooperativas de eletrificação rural catarinenses como permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica, conforme publicado nesta quinta-feira (13/11) no Diário Oficial da União. A Cooperativa Distribuidora de Energia Vale do Araçá (Ceraçá) e a Cooperativa de Eletrificação Rural de Braço do Norte (Cerbranorte) passam a ter, agora, suas tarifas homologadas pela Aneel, como qualquer outra distribuidora. Na última terça-feira (11/11), as também catarinenses Ceral Anitápolis e Coorsel foram regularizadas. (Brasil Energia - 13.11.2008)

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Empresas

1 Lucro da Eletropaulo cai 25%

A Eletropaulo registrou lucro líquido de R$ 148,3 milhões no terceiro trimestre de 2008, resultado 24,9% inferior ao apurado em igual período do ano passado. O resultado da empresa no período foi influenciado pelos efeitos do reajuste tarifário de 8,01% aprovado pela Aneel, pelo repasse de PIS/Cofins e pelo aumento de R$ 281,8 milhões (21,7%) em despesas operacionais. A Eletropaulo distribuiu no período 8.635,3 GWh para o mercado cativo, alta de 5,9% na comparação com o faturado em igual trimestre de 2007. A receita de fornecimento foi de R$ 2,3 bilhões, incremento de 5,8% em relação ao 3T07. O mercado total de julho a setembro foi de 10.508,8 GWh, alta de 4,9% na comparação com o 3T07. (Brasil Energia - 13.11.2008)

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2 AES Tietê apresenta lucro no trimestre

A geradora AES Tietê apresentou lucro líquido de R$ 187,74 milhões no 3T08, o que representa uma alta de 33% em relação ao 3T07. A receita líquida da companhia avançou 16,2% na mesma comparação, atingindo R$ 423 milhões no último trimestre. O Ebitda da AES Tietê, por sua vez, teve uma alta de 20,6%, atingindo R$ 333,66 milhões entre julho e setembro deste ano. A margem Ebitda aumentou 2,9 pontos percentuais entre o terceiro trimestre de 2007 e igual intervalo deste ano, alcançando 78,9%. Os dados, divulgados há pouco pela companhia, são consolidados. (DCI - 14.11.2008)

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3 Lucro da Elektro cai 29,2% no terceiro trimestre

A Elektro Eletricidade e Serviços S.A encerrou o 3T08 com um lucro líquido de R$ 253,8 milhões, queda de 29,2% comparado ao 3T07. No entanto, a receita operacional líquida acumulada nos nove primeiros meses do ano foi de R$ 1,8 bilhão, 6,9% superior ao registrado em igual período de 2007. De janeiro a setembro de 2008, a Elektro distribuiu 7.999 GWh de energia aos clientes finais, superando em 9,1% o mesmo período do ano anterior. Já a geração operacional de caixa, medida pelo EBITDA, caiu 16,0%, ficando em R$ 544,6 milhões, no mesmo período. (Setorial News - 13.11.2008)

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4 CEEE-D reverte prejuízo e lucra R$ 13,333 mi até setembro

A CEEE-D reverteu prejuízo de R$ 6,095 milhões, lucrando R$ 13,333 milhões no acumulado no ano até setembro. A reversão de perdas também ocorreu no terceiro trimestre. A distribuidora passou de um prejuízo de R$ 9,038 milhões para R$ 10,646 milhões entre 2007 e 2008. A distribuidora teve receita bruta de R$ 1,758 bilhão de janeiro a setembro, contra R$ 1,572 bilhão em igual período anterior. No terceiro trimestre, a empresa teve receita de R$ 555,832 milhões, ante R$ 502,376 milhões em 2007. Já a receita líquida da companhia subiu de R$ 999,572 milhões para R$ 1,2 bilhão nos nove primeiros meses de 2007 e este ano. A CEEE-D somou receita líquida de R$ 391,671 milhões no terceiro trimestre, avanço sobre R$ 317,670 milhões no mesmo trimestre de 2007. (CanalEnergia - 13.11.2008)

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5 CEEE GT registra R$ 18,389 mi de lucro no trimestre

A CEEE GT obteve lucro líquido de R$ 18,389 milhões no terceiro trimestre, 44% inferior ao alcançado no mesmo período do ano passado. Até setembro, a companhia registrou lucro de R$ 86,537 milhões, contra R$ 74,457 milhões em igual período de 2007. A receita bruta da empresa ficou em R$ 178,017 milhões no 3T08, ante R$ 144,606 milhões no 3T07. Nos nove primeiros meses do ano, a receita foi de R$ 512,165 milhões, superando os R$ 479,513 milhões no mesmo período do ano passado. No terceiro trimestre, a receita líquida da CEEE GT chegou aos R$ 152,229 milhões acima dos R$ 124,335 milhões em igual período anterior. De janeiro a setembro, na comparação com mesmo período de 2007, a receita líquida subiu de R$ 418,616 milhões para R$ 441,749 milhões. (CanalEnergia - 13.11.2008)

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6 Rede Energia registra prejuízo de R$ 224,194 mi até setembro

A Rede Energia divulgou na quinta-feira, 13, prejuízo de R$ 224,194 milhões no acumulado do ano até setembro. O resultado amplia as perdas registradas no mesmo período do ano passado de R$ 37,789 milhões. No terceiro trimestre, o prejuízo cresceu de R$ 4,120 milhões, em 2007, para R$ 248,893 milhões este ano. A holding teve receita bruta de R$ 4,166 bilhões de janeiro a setembro, maior que a aferida em igual período de 2007 de R$ 3,836 bilhões. A Rede obteve receita de R$ 1,550 bilhão no terceiro trimestre, contra R$ 1,302 bilhão em igual período de 2007. A receita líquida ficou em R$ 2,706 bilhões nos nove primeiros meses do ano, ante os R$ 2,432 bilhões de igual período de 2007. No terceiro trimestre, a receita líquida pulou de R$ 835,994 milhões para R$ 1,003 bilhão no período de comparação. (CanalEnergia - 13.11.2008)

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7 Consumo de energia da Cemar cresce 3,9% até setembro

A Cemar obteve crescimento de 3,9% no volume de energia consumida na comparação entre os nove primeiros meses deste ano com o mesmo período de 2007, passando para 2.436 GWh. No terceiro trimestre, a distribuidora registrou consumo total de 889 GWh, o que representa crescimento de 7,3%, motivada pelas classes residencial e comercial. A distribuidora registrou redução de 0,3% nas perdas de energia acumuladas nos últimos 12 meses, passando de 28,9% no 3T07, para 28,6% no 3T08. (CanalEnergia - 13.11.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Perspectiva energia: com consumo menor, preços caem no mercado livre

Os preços da energia no mercado spot deverão cair em função da diminuição do ritmo de expansão do consumo no Brasil provocada pela crise financeira. Os preços já tiveram uma pequena redução, e agentes do setor elétrico relatam que já é comum a busca por contratos de compra de energia de duração menor, na expectativa sobre como o mercado livre deverá se comportar nos próximos anos."O fato é que já começa a aparecer energia disponível para contratos no mercado livre a partir de 2009 e 2010, o que não acontecia", conta Paula Dornellas, coordenadora técnica de energia elétrica da Abrace. O presidente da Comerc Comercializadora, Marcelo Parodi, aposta em uma redução do preço do MWh de mais de 30%, em função da redução do consumo industrial. (Agência Leia - 13.11.2008)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 50,42%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 50,42%, apresentando queda de 0,07% em relação à medição do dia 11 de novembro. A usina de Furnas atinge 70,21% de volume de capacidade. (ONS - 14.11.2008)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 96,48%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,07% em relação à medição do dia 11 de novembro, com 96,48% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,34% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 14.11.2008)

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4 NE apresenta 39,20% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,37% em relação à medição do dia 11 de novembro, o Nordeste está com 39,20% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 22,90% de volume de capacidade. (ONS - 14.11.2008)

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5 Norte tem 29,04% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 29,04% com variação de -0,43% em relação à medição do dia 11 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 22,73% do volume de armazenamento. (ONS - 14.11.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Campo de Júpiter tem mais óleo que gás, garante Galp

O campo petrolífero Júpiter contém mais petróleo em relação a gás do que se imaginava originalmente, disse o executivo-chefe da companhia portuguesa Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira. A companhia detém uma fatia de 20% no bloco BM-S-24, na Bacia de Santos, onde fica Júpiter, enquanto a Petrobras possui 80%. Segundo Oliveira, a reserva também possui mais gás carbônico do que o esperado. "Ele será injetado novamente, melhorando o fator de recuperação de petróleo", afirmou o executivo. As empresas ainda não fizeram uma estimativa de reservas para Júpiter, mas acreditavam antes que a descoberta contivesse principalmente gás natural. Oliveira disse que a Galp e a Petrobras acreditam que o tamanho das reservas do campo petrolífero Júpiter seja semelhante ao do vizinho Tupi, onde as reservas recuperáveis são estimadas em até 8 bilhões de barris de petróleo equivalente. Oliveira disse que, levando em conta os dados geológicos, a Galp "pode afirmar com confiança que nós já temos 1 bilhão de barris de recursos confirmados". (DCI - 14.11.2008)

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2 Serra do Navio obtém vitória

A Amapari Energia, controladora da térmica Serra do Navio (23,3 MW), obteve decisão judicial (tutela antecipada) que determina o enquadramento do empreendimento no mecanismo de reembolso da CCC-Isol. Procurada pelo EnergiaHoje, a Aneel informou que recebeu a tutela na última segunda-feira (10/11) e que vai recorrer da decisão. Em maio deste ano, a agência vetou o pedido da companhia de incluir a térmica no esquema. Pela operação a Amapari venderia energia para a CEA como produtora independente e a MMX, do mesmo grupo empresarial, compraria a mesma energia por preços subsidiados pela CCC. A Aneel estimou custos de até R$ 60 milhões nas tarifas dos demais consumidores do sistema interligado com a operação. A térmica, a diesel, é uma parceria entre a MPX (51%) e a Eletronorte (49%). Localizada no município de Serra do Navio, no Amapá, a térmica já está em fase de testes. (Brasil Energia - 13.11.2008)

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3 Ação contra Eletronuclear cobra segurança

O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) moveu ação civil pública contra a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), a Eletrobrás e a Eletronuclear para cobrar a regulamentação e instituição de um fundo para descontaminação e desmantelamento, chamado descomissionamento, das usinas nucleares Angra I e II, após o término de sua vida econômica útil. Para o MPF, a falta de regulamentação pela CNEN dos valores e dos critérios do descomissionamento contribui para ocultar os custos reais da energia elétrica gerada pelas usinas nucleares. Por princípio ambiental, todompreendimento nuclear deve ter prevista a despesa com a descontaminação e a desmontagem. Segundo o procurador André de Vasconcelos Dias, autor da ação, os custos do descomissionamento devem ser diluídos e quanto maior a demora na definição e na regulamentação de seus valores reais, pela CNEN, maior será o valor a ser embutido no cálculo da tarifa a ser paga pelos futuros consumidores. (DCI - 14.11.2008)

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Grandes Consumidores

1 Stora Enso prepara oferta por fatia da Aracruz na Veracel

A fragilidade da Aracruz, às voltas com um prejuízo bilionário provocado por operações malsucedidas com derivativos cambiais, despertou a cobiça dos concorrentes estrangeiros. A Stora Enso, maior produtora de papel do mundo, estuda fazer uma oferta pelos 50% que a Aracruz possui na Veracel, fábrica de celulose instalada no Sul da Bahia. Executivos envolvidos na operação falavam ontem numa proposta de aproximadamente US$ 2 bilhões, valor ainda sujeito a ajustes. Se a negociação for adiante, a Stora Enso, que já é dona de metade da Veracel, passará a controlar sozinha a empresa. Além da Stora Enso, os grandes interessados na concretização do negócio são os bancos que têm mais de US$ 2 bilhões para receber da Aracruz, por conta das operações com derivativos. Eles têm pressa para receber. Parte dos bancos credores da Aracruz, encabeçados pelo JP Morgan, faz força para que ela venda à Stora Enso sua parte na Veracel, pegue o dinheiro e quite sua dívida com eles. A Aracruz, porém, tem outra idéia em mente: continuar na Veracel e brigar para arrancar dos bancos um prazo de dez a quinze anos para liquidar o débito, além de conseguir uma redução nos juros. Para assessorá-la na negociação, até agora sigilosa, a Stora Enso contratou os bancos de investimentos Itaú BBA, UBS e Pátria. (O Estado de São Paulo - 14.11.2008)

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2 Vale aprova incorporação da Onça Puma

A mineradora Vale do Rio Doce aprovou ontem a incorporação de sua subsidiária integral Mineração Onça Puma, que atua no Pará. O intuito, disse, é simplificar a estrutura societária, melhorar a alocação de recursos e reduzir custos. A companhia informa também que mantém os compromissos assumidos com anteriormente com o governo do Canadá, no contexto do Investment Canada Act, por ocasião da compra da Inco Ltd. e que se referem à gestão dos ativos de níquel. (DCI - 14.11.2008)

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3 Preço do aço deve ter queda maior com decisão da China

Os preços de produtos siderúrgicos deverão ser pressionados para baixo com a eliminação de tarifas de exportação para produtos acabados de aço de alto valor agregado, como bobinas a quente. De acordo com analistas ouvidos pelo DCI, o efeito dependerá da demanda mundial, que está afetada por conta da crise financeira internacional. Por outro lado, a mineração deverpa ser beneficiada, já que a demanda chinesa voltará a crescer. A Vale, que anunciou recentemente corte de 10% de sua produção de ferro por conta da queda da demanda chinesa, poderá tirar proveito. O diretor executivo de Gestão e Sustentabilidade da mineradora , Demian Fiocca, que se reuniu com executivos chineses há três semanas, afirmou que a China tem todos os instrumentos para reagir à crise e tem condições de manter crescimento em 2009. "O minério da Vale tem, ainda, diferencial de qualidade e a estrutura das relações com a China são de longo prazo", afirmou Fiocca. (DCI - 14.11.2008)

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Economia Brasileira

1 Consultas ao BNDES mantêm ritmo em outubro

A crise financeira não reduziu o apetite dos empresários pelos recursos do BNDES. As consultas das empresas à instituição de fomento somaram R$ 52 bilhões entre agosto e outubro, diante de R$ 37 bilhões registrados em igual período do ano passado, um crescimento de 40,5%. Para o presidente do banco, Luciano Coutinho, a comparação com os valores do ano passado mostra que a turbulência financeira não reduziu o ímpeto por investimentos no país, ao mesmo tempo em que os empresários foram obrigados a correr para o BNDES de forma a garantir recursos que antes eram supridos pelo mercado e que acabaram ficando escassos com o aperto de liquidez. "Até agora, surpreendentemente, a crise não bateu na porta do BNDES. As consultas de investimento se aceleraram, inclusive em outubro. O apetite privado para investir permanece muito firme e isso tem demandado uma atuação afirmativa de apoiar o investimento", afirmou Coutinho. (Valor Econômico - 14.11.2008)

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2 Desembolsos do BNDES atingem R$ 71,52 bi

Entre janeiro e outubro deste ano, os desembolsos do BNDES atingiram R$ 71,52 bilhões, uma alta de 44% em relação a igual período do ano passado e volume recorde para os dez primeiros meses de um ano. Em 12 meses, os desembolsos foram de R$ 86,594 bilhões, alta de 30% em relação aos 12 meses anteriores. Já as aprovações foram de R$ 90,484 bilhões entre janeiro e outubro, valor 30% superior ao verificado em igual período de 2007. Em 12 meses, as aprovações somaram R$ 119,633 bilhões, 33% acima do observado nos 12 meses imediatamente anteriores. Coutinho acredita que o banco atingirá este ano a casa de R$ 90 bilhões em desembolsos e acredita que o ritmo vai continuar forte no ano que vem. Segundo ele, os enquadramentos de R$ 154 bilhões até outubro mostram que a instituição deverá manter o esforço para conseguir funding para 2009. (Valor Econômico - 14.11.2008)

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3 Indústria paulista corta 10 mil empregos em outubro

O índice de emprego da indústria paulista caiu 0,13% em outubro, em relação a setembro, na série com ajuste sazonal, contabilizando a redução de 10 mil vagas. O resultado do levantamento feito pela Fiesp, divulgado ontem, já revela efeitos da crise financeira nas contratações do fim de ano. A redução no mês não ocorria desde 2003, quando a indústria registrou baixa de 0,63%. Na avaliação de Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, a queda no nível de emprego, que mostrava crescimentos sucessivos ao longo do ano, reflete sinais da crise e aponta para uma mudança no cenário nos próximos meses. "É uma inflexão na curva. Vamos percorrer um caminho de redução das taxas de crescimento, com eventuais perdas", acredita Francini. (Valor Econômico - 14.11.2008)

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4 Para Belluzzo e Fraga, governo deve fazer ajuste fiscal anticíclico

Para atenuar os efeitos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira, o governo deveria acelerar a liberação dos depósitos compulsórios feitos pelos bancos no Banco Central (BC) e fazer um ajuste fiscal anticíclico, preservando os investimentos públicos em infra-estrutura e cortando outras despesas correntes. As opiniões, convergentes, são de dois economistas de correntes de pensamento distintas - o professor Luiz Gonzaga Belluzzo, da Unicamp, e o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. Ontem, os dois debateram a crise na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE). Belluzzo disse que, neste momento, o governo não deve fazer um ajuste pró-cíclico, ou seja, aumentar o esforço fiscal em meio à desaceleração da economia. "Poderia ser desastroso", alertou. Fraga, hoje o principal sócio da Gávea Investimentos, também acredita que este não é o momento para fazer ajuste fiscal, mas sugeriu que o governo administre as expectativas, sinalizando a realização de reformas voltadas para a sustentação das contas públicas no longo prazo. "Não defendo arrocho fiscal no curto prazo, mas são necessárias reformas para diminuir o tamanho do Estado e o déficit previdenciário", ponderou. "O ideal é ter um olhar para o futuro. Não dá para ficar esperando para fazer as reformas." (Valor Econômico - 14.11.2008)

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5 BC age para evitar pressão nos juros

O Banco Central fez um ajuste nas regras sobre os recolhimentos compulsórios nos depósitos bancários para evitar incertezas que pudessem pressionar os juros do mercado. A decisão recompõe em R$ 40 bilhões a demanda por títulos públicos. As estimativas do governo são de que as diversas medidas adotadas até agora pelo BC reduziram a procura por título públicos em R$ 50 bilhões. Mudou a forma como os bancos recolhem o compulsório adicional sobre depósitos à vista, a prazo e poupança. Antes, os bancos faziam o recolhimento em dinheiro e recebiam do BC remuneração pela taxa Selic. Agora, o recolhimento será feito em títulos públicos, que pagam basicamente a taxa Selic aos bancos. (Valor Econômico - 14.11.2008)

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6 Lucro do BB cresce 36,9% no 3o trimestre

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 1,867 bilhão no terceiro trimestre deste ano, alta de 36,9% em relação ao lucro obtido em igual período de 2007. Desconsiderados os efeitos extraordinários, o lucro recorrente do trimestre superou os R$ 2 bilhões (R$ 2,04 bilhões), 24% maior do que o observado no mesmo trimestre de 2007. O resultado corresponde a retorno anualizado sobre patrimônio líquido médio de 30,5% no terceiro trimestre deste ano, ante 26,3% em igual intervalo de 2007. O crédito total (incluindo carteira externa, interna e prestação de garantias) alcançou os R$ 214,5 bilhões, crescimento de 6,9% no trimestre. Os ativos totais do BB chegaram a R$ 459 bilhões (considerada a consolidação proporcional da participação do banco em 12 empresas), uma evolução de 30,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. No trimestre, o crescimento foi de 10,2%. (Jornal do Commercio - 14.11.2008)

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7 Crise e juros em alta elevam a inadimplência em 5%

A crise financeira já começa a ter impacto na inadimplência da pessoa física no Brasil. O índice calculado pela Serasa de inadimplência da pessoa física aumentou 4,9% em outubro em relação ao mês anterior. Em comparação a outubro do ano passado, a alta foi de 6,9%. Já no acumulado dos dez primeiros meses deste ano, o indicador subiu 7,5%. No ano passado, a inadimplência tinha subido apenas 0,3% no período de janeiro a outubro em relação a mesmo período de 2006. Segundo o assessor econômico da Serasa, Carlos Henrique de Almeida, o aumento da inadimplência em outubro já pode ser atribuído, em grande parte, à crise econômica que se agravou em meados de setembro. "As incertezas geradas pela crise fizeram com que o crédito se tornasse mais caro e mais seletivo, e isso gera essa alta da inadimplência", diz Almeida. (Folha de São Paulo - 14.11.2008)


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8 Governo estuda adotar novas medidas de socorro, diz Lula

O governo estudará novas medidas de socorro a empresas para combater a falta de liquidez no mercado e evitar que os possíveis danos da crise financeira acabem gerando uma onda de desemprego. A intenção foi manifestada ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que destacou a importância de preservar a saúde dos setores automobilístico e da construção civil. O presidente disse que se reunirá em Washington com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, com quem discutirá a possibilidade de novas ações. "Vamos tomar [as decisões] à medida que os segmentos da economia brasileira apresentarem concretamente problemas", disse Lula. O presidente explicou que os setores "prioritários" são o da indústria automobilística, pelo peso "na cadeia produtiva e no PIB [Produto Interno Bruto] industrial", e o da construção civil, "pela importância que tem na geração de emprego". (Folha de São Paulo - 14.11.2008)

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9 IGP-10 desacelera com queda de preços agrícolas em novembro

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) subiu 0,73% em novembro, um recuo de 0,05 ponto percentual em relação a outubro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar de discreta, a desaceleração surpreendeu o mercado, que projetava alta entre 0,8% e 1,25%. No ano, o IGP-10 acumula inflação de 10,24%. Em 12 meses a elevação acumulada é de 11,99%. Puxado pela redução de preços de matérias-primas, especialmente as agrícolas, o Índice de Preços por Atacado (IPA), que representa 60% do indicador geral, desacelerou de 0,98% para 0,81% entre outubro e novembro. A desaceleração do IGP-10 em novembro, ante outubro, foi puxada pela surpreendente deflação (0,54% para -0,85%) dos produtos agrícolas, sobretudo pelas baixas nos preços da soja e do milho. (Gazeta Mercantil - 14.11.2008)

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10 FGV: impacto do câmbio na inflação já atingiu o 'teto'

O impacto do dólar sobre a inflação já chegou em seu limite, podendo, inclusive, não mostrar mais tanta intensidade nos indicadores. Essa é a afirmação do coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getulio Vargas (FGV), Salomão Quadros. O diagnóstico foi feito após a divulgação dos indicadores do Índice Geral de Preços 10 (IGP-10), que apresentou leve desaceleração e ficou em 0,73% em novembro, depois de ter registrado alta de 0,78% em outubro. "O câmbio ainda está presente, não é a toa que os produtos industriais subiram. Porém, daqui para o final do mês o cenário ficará mais claro. Acredito que o repique da inflação por conta do câmbio já atingiu seu teto", afirma. O economista alega que os indicadores anteriores captaram mais a volatilidade do dólar, mas apesar de se manter nas alturas, a tendência do dólar é de estabilização ou queda. "Apesar da oscilação do câmbio nas ultimas semanas ele não demonstrou trajetória de aceleração", relata. (DCI - 14.11.2008)

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11 BC vende US$ 2,33 bi mas dólar sobe 3,4%

O Banco Central chegou a vender US$ 2,33 bilhões ontem em linhas de crédito à exportação (US$ 1,302 bilhão), no mercado futuro (US$ 493,1 milhões em swaps cambiais) e no mercado à vista (US$ 535 milhões, segundo estima a NGO Corretora de Câmbio). Não conseguiu impedir, no entanto, a alta de 3,4% no dólar, que fechou a R$ 2,368, depois de ter batido em R$ 2,40. Desde seu nível mínimo neste ano, o dólar já subiu 51%. Mais uma vez, o pessimismo externo predominou no mercado de câmbio e a aversão ao risco determinou o desmonte de posições em reais e a repatriação de recursos externos por parte de fundos de hedge e bancos forçados a cobrir margem. Os investidores externos usam mercados líquidos como o Brasil para conseguir saída em momentos que precisam repor margens no exterior ou fazer caixa frente aos saques dos clientes. (Valor Econômico - 14.11.2008)

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12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com forte queda na abertura dos negócios nesta sexta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 2,297 na compra e a R$ 2,299 na venda, desvalorização de 2,91%. Já no mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na BM & F declinavam 0,68%, a R$ 2,308. Na quinta-feira, o dólar comercial avançou 3,40%, a R$ 2,366 a compra e R$ 2,368 na venda. (Valor Online - 14.11.2008)

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Internacional

1 AIE prevê queda na produção mexicana de gás

A Agência Internacional de Energia prevê uma queda de 25% na produção mexicana de gás natural líquido em 2015, para 2,4 milhões de barris diários, devido à falta de exploração e desenvolvimento de campos. (Valor Econômico - 14.11.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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