l

IFE: nº 2.388 - 13 de novembro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: vencimento de contratos prejudicará novas usinas, afirma Nivalde de Castro
2 GESEL: modelo atual implicaria no desestímulo a novos empreendimentos, diz Nivalde de Castro
3 GESEL sugere renovação da concessão com criação de um mecanismo para diminuição das tarifas
4 Suez é autorizada a iniciar as obras da usina de Jirau
5 Câmara vai fiscalizar cumprimento do edital de Jirau
6 Comercializadores pedem contratos mais curtos
7 Aneel: matriz brasileira tem excesso de térmicas
8 Hidrelétricas devem reduzir em 10% participação no parque gerador em 2012
9 Governo analisa desafios para integração energética
10 Pinguelli: crise pode exigir redirecionamento de investimentos no setor
11 Kelman é acusado de improbidade no caso de usina
12 Novos projetos no PAC
13 A energia solar ao alcance de todos
14 Entrevista com Maurício Tolmasquim: "Com a palavra, o homem do amanhã"

Empresas
1 Previsão da Eletrobrás é reverter prejuízo de distribuidoras
2 Cemig registra lucro de R$ 1,605 bi em nove meses
3 Cemig lucra R$ 547,129 mi no terceiro trimestre
4 Cemig atribui redução de lucro no trimestre à revisão tarifária
5 Maior parte dos investimentos da Cemig acontecerá no quarto trimestre
6 Indústria e comércio impulsionam crescimento de vendas de energia pela Cemig
7 Cemig GT tem lucro 24,1% maior nos nove primeiros meses do ano
8 Cemig GT lucra R$ 243,784 mi no terceiro trimestre

9 Cemig Distribuição tem queda de 5,72% no lucro acumulado até setembro

10 Cemig Distribuição lucra R$ 270,832 mi no terceiro trimestre

11 Copel: lucro cresce 6%, para R$ 286,016 mi

12 Light articula obtenção de R$ 50 mi do PAC

13 Muda data do leilão da Comerc

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Carga crescerá 5,4% em 2009, projeta PEN revisado
2 Zimmermann: "até 2030, teremos que ampliar a capacidade instalada em mais de 120 mil MW"
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 50,49%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 96,55%

5 NE apresenta 39,57% de capacidade armazenada

6 Norte tem 29,47% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Tolmasquim critica sistema de licenciamento ambiental
2 Usinas hidrelétricas podem gerar menos danos ao ambiente, diz Zimmermann

Gás e Termelétricas
1 Incentivo para geração térmica
2 Petrobras quer ampliar parque térmico
3 Duke analisa térmica do PPT
4 Térmicas a diesel desligadas
5 Usina de etanol em Sergipe

Grandes Consumidores
1 Parceria entre Vale e Suzano
2 Alumínio e cobre têm nova queda
3 China estuda manter o nível de importações
4 Retração em aço plano pode ir a 30%

Economia Brasileira
1 BNDES prevê ajuda para 200 empresas
2 Exportadores utilizam US$ 820 mi em 15 dias

3 BNDES "venderá" país como opção ideal para investir
4 Nova mudança no compulsório vai injetar recursos no BNDES
5 Desaceleração do PIB já começa no 4º tri
6 Para atenuar crise, Brasil cobra corte de subsídios
7 BC já injetou no mercado R$ 56 bi
8 Ipea recomenda redução dos juros para que a renda cresça
9 Apesar de uso de R$ 56 bi do compulsório, crédito segue curto
10 Cade: Fusão de bancos terá decisão rápida
11 IGP-10 tem leve desaceleração e sobe 0,73% em novembro
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Ministro líbio prevê crise energética em dois anos

Biblioteca Virtual do SEE
1 TOLMASQUIM, Maurício. "Com a palavra, o homem do amanhã". Revista Brasil Energia. Rio de Janeiro. 29 de setembro de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: vencimento de contratos prejudicará novas usinas, afirma Nivalde de Castro

Um levantamento do GESEL/UFRJ apurou que, a partir de 2015, concessionárias de usinas elétricas terão seus contratos expirados, os quais equivalem a cerca de 17 mil MW. Se o horizonte for 2017, o total de concessões cujos contratos terão terminado somará algo próximo a 22 mil MW, ou um quinto da capacidade instalada do País. De acordo com o coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, caso a licitação desses ativos se dê automaticamente ao término dos contratos - como estabelece a legislação em vigor -, o País enfrentará riscos significativos. De um lado, atrairá grande volume de recursos do mercado para o leilão de usinas velhas - cujo fluxo de caixa é garantido a partir do dia seguinte da nova contratação de concessão -, desestimulando o investimento em novas usinas. De outro, haverá impactos sérios em toda a estrutura de tarifas do sistema elétrico brasileiro, a mercê dos novos contratos. (Gazeta Mercantil - 13.11.2008)

<topo>

2 GESEL: modelo atual implicaria no desestímulo a novos empreendimentos, diz Nivalde de Castro

Segundo o coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, os leilões de ativos velhos, isto é, usinas já em funcionamento, são muito mais atraentes do que leilões para usinas novas. "Quando você ganha uma concessão de uma usina velha, não corre o risco ambiental, não tem obra envolvida no processo e, já no mês seguinte começa a receber dos clientes", enumera. A receita imediata do negócio traz uma vantagem extra: pode ser usada como garantia para o levantamento de financiamentos. "O modelo atual, portanto, implicaria no desestímulo a novos empreendimentos no setor. "Foi mais ou menos o que se deu com as privatizações no passado", alega. "Quem tinha recursos para investir preferiu usá-lo nas usinas velhas. E faltou recursos para ampliar o sistema, redundando, em 2001, no apagão", frisa Nivalde de Castro. Para o professor, se o governo não fizer uma política correta para o setor, o Brasil corre um sério risco de viver um choque tarifário em poucos anos. (Gazeta Mercantil - 13.11.2008)

<topo>

3 GESEL sugere renovação da concessão com criação de um mecanismo para diminuição das tarifas

Para evitar o risco de um colapso no setor elétrico, a proposta do Gesel é de que a União renove a concessão, mas, através da criação de um mecanismo específico, imponha uma diminuição das tarifas em vigor. O benefício será sentido por todos os consumidores, disse o coordenador do GESEL, Nivalde de Castro. "Sem você desarticular ou quebrar toda a estrutura produtiva que as empresas atualmente têm", diz. Na avaliação do economista da UFRJ, já não há necessidade hoje de trazer recurso de leilão para o Tesouro Nacional, como ocorria anteriormente, à época da privatização. (GESEL - Agência Brasil - 12.11.2008)

<topo>

4 Suez é autorizada a iniciar as obras da usina de Jirau

As autoridades ambientais decidiram autorizar o início imediato das obras da usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia. A informação é do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. O consórcio Enersul, responsável pelo projeto avaliado em R$ 8,7 bilhões, terá de cumprir medidas compensatórias, sendo que as principais são um projeto habitacional de R$ 36 milhões em Porto Velho (RO), a manutenção das duas reservas (extrativista e biológica) do Lago do Cuniã e a preservação de espécies animais ameaçadas de extinção. "Será uma norma geral em licenciamentos ambientais. Os outros que preparem o couro. Todo grande licenciamento terá de adotar um parque e uma espécie ameaçada", avisou Minc. Segundo o ministro, a diretoria da ANA reuniu-se ontem para dar a outorga de água. (Valor Econômico - 13.11.2008)

<topo>

5 Câmara vai fiscalizar cumprimento do edital de Jirau

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 12 de novembro, a proposta do deputado federal, Bruno Araújo (PSDB-PE), de fiscalizar o cumprimento do edital de licitação da hidrelétrica de Jirau (RO-3.300 MW). Araújo argumentou que a proposta da Energia Sustentável Brasil difere totalmente do aproveitamento ótimo estabelecido pela Aneel no edital. Segundo o deputado, a mudança de eixo em 9,2 quilômetros causou surpresa aos meios especializados. Para ele, apesar do argumento de que a alteração reduz custos de escavação e derrocamento, a medida "traria diferentes impactos ambientais e sociais, além de consequências técnicas". Araújo levanta ainda a possibilidade de dúvidas quanto ao amparo legal da medida. (CanalEnergia - 12.11.2008)

<topo>

6 Comercializadores pedem contratos mais curtos

A Abraceel vai apresentar três reivindicações ao MME e à Aneel. As comercializadoras querem leilões para geração de energia com contratos de prazos mais curtos (cinco ou dez anos), querem que mecanismos de mercado sejam aplicados na precificação da energia do mercado livre e querem que o governo defina um contrato padrão para as operações de comercialização neste mercado. A pauta de reivindicações foi definida depois que representantes de cinco companhias sócias da Abraceel estiveram na Europa para conhecer os modelos de comercialização de energia em vários países do continente. Sobre a precificação do megawatt/hora no mercado spot, o que os membros da Abraceel querem é acabar com as distorções provocadas pelo "New Wave", o programa utilizado pelo governo que leva em consideração o volume de chuvas e não a oferta e demanda do mercado. (Valor Econômico - 13.11.2008)

<topo>

7 Aneel: matriz brasileira tem excesso de térmicas

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, criticou hoje a predominância das usinas termelétricas nos leilões de energia. Durante seminário promovido pelo TCU, Kelman disse que a soma da energia térmica leiloada nos últimos leilões equivale à mesma energia produzida pelas usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, e de Angra 3. Segundo Kelman, a predominância desse tipo de usina nos leilões tem deixado a matriz energética brasileira mais suja e a energia mais cara. Ele disse que juízes, promotores e responsáveis pelo licenciamento ambiental das hidrelétricas têm "boa intenção'' ao questionar a construção dessas usinas, mas que isso tem levado a uma facilitação da construção de térmicas, que são ainda mais poluentes. (Jornal do Commercio - 13.11.2008)

<topo>

8 Hidrelétricas devem reduzir em 10% participação no parque gerador em 2012

O Planejamento da Operação Energética (PEN) revisado em outubro mostra que a participação de hidrelétricas na matriz elétrica terá redução de 10% em 2012 em relação ao que se apurou em 2007. Além disso, a revisão elevou em quase 5 mil MW a oferta no país em 2012 em relação ao PEN, fechado em maio. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, a revisão foi necessária para incluir os resultados dos leilões de energia de reserva (agosto) e A-3 (setembro), da revisão do crescimento da economia e a antecipação de nove turbinas da hidrelétrica Santo Antônio (RO, 3.150 MW). (CanalEnergia - 12.11.2008)


<topo>

9 Governo analisa desafios para integração energética

A integração energética na América do Sul começa a ganhar mais espaço no setor. Governo e empreendedores começam a analisar com mais detalhes os desafios e oportunidades que interligações com países vizinhos podem representar para o Brasil. O tema, debatido no X Encontro para Debates de Assuntos da Operação, realizado na última terça-feira, 11 de novembro, em São Paulo, ainda depende de análises, mas há consenso de que a implantação depende de vontade política dos governos envolvidos. Para o presidente da Cteep, Sidnei Martini, a questão principal é a decisão política a ser tomada a respeito da integração. (CanalEnergia - 12.11.2008)

<topo>

10 Pinguelli: crise pode exigir redirecionamento de investimentos no setor

A crise financeira vai afetar o setor energético nacional, porque afeta a economia mundial. E poderá exigir uma mudança de escala dos investimentos programados para o setor porque, "se uma determinada atividade econômica voltada à exportação se reduzir, vai diminuir também o consumo energético nessa área". A avaliação foi feita nesta quarta-feira (12) pelo diretor da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Luiz Pinguelli Rosa. O professor, que participa em Londres de um seminário sobre usinas hidrelétricas e mudanças climáticas, defendeu, em entrevista à Agência Brasil, a manutenção dos principais projetos de longo prazo do setor elétrico, como as usinas Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia, que deverão entrar em operação dentro de cinco anos. (DCI - 13.11.2008)

<topo>

11 Kelman é acusado de improbidade no caso de usina

O Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso encaminhou uma ação civil pública à 3ª Vara Federal do Estado contra o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, acusando-o de improbidade administrativa no caso da usina hidroelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO). Procurado pela reportagem, o Ministério Público Federal em Mato Grosso não revelou o conteúdo da ação pública, mas fontes do setor que tiveram acesso à ação revelaram que a acusação refere-se à manifestação feita por Jerson Kelman, antes da emissão da licença ambiental pelo Ibama, a favor da autorização da usina hidroelétrica de Jirau. (DCI - 13.11.2008)

<topo>

12 Novos projetos no PAC

O MME enquadrou quatro eólicas no Reidi, conforme publicado na edição de hoje (12/11) do Diário Oficial. Juntas, as quatro centrais somam 155 MW. Todos os empreendimentos estão situados no estado do Ceará, três no município de Aracati: a EOL Bons Ventos (50 MW), a EOL Canoa Quebrada (57 MW) e EOL Enacel (31,5 MW), todas pertencentes a Bons Ventos Geradora de Energia S.A. A EOL Taíba Albatroz (16,5 MW), por sua vez, está localizada em São Gonçalo do Amarante (CE) e pertence a mesma empresq que as demais centrais. (Brasil Energia - 12.11.2008)

<topo>

13 A energia solar ao alcance de todos

A ONG paulista vem multiplicando pelas residências do Rio de Janeiro um aquecedor solar de baixo custo que possibilita economia de até 40% ao fim do mês - podendo chegar a 60%, como no caso de um centro cultural em Santa Teresa. O aquecedor solar de baixo custo foi desenvolvido pela ONG Sociedade do Sol, junto do Centro de Tecnologia da USP, que disponibilizou o manual de instalação na internet. Todo o sistema custa em torno de R$ 300 e pode gerar até 60% de economia, como aconteceu no Centro Cultural João Fernandes, em Santa Teresa. (Jornal do Brasil - 13.11.2008)

<topo>

14 Entrevista com Maurício Tolmasquim: "Com a palavra, o homem do amanhã"

O principal nome do planejamento energético brasileiro, o presidente da EPE Maurício Tolmasquim, acredita que as térmicas a gás natural voltarão com força nos próximos anos, embora tenham perdido competitividade atualmente com a mudança do cálculo da garantia física. Até lá, o momento ótimo de oferta e preço será da bioeletricidade. Quanto à expansão hidrelétrica, ele continua apostando que os grandes projetos amazônicos sairão do papel, apesar de reconhecer que a Avaliação Ambiental Integrada, criada para agilizar o licenciamento, apenas acrescentou mais uma etapa ao processo. Tolmasquim garante que os estudos do pré-sal são tratados como prioridade pela empresa de pesquisa, e revela que a EPE já fez, inclusive, cálculos para estimar as reservas, mas não confirma se eles batem ou não com os números já divulgados. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Revista Brasil Energia - Outubro de 2008)

<topo>

 

Empresas

1 Previsão da Eletrobrás é reverter prejuízo de distribuidoras

O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobrás, Astrogildo Quental, afirmou ontem que a companhia trabalha com a perspectiva de reverter em 2009 o prejuízo das distribuidoras federalizadas da região Norte e Nordeste e da controlada Eletronorte. Para tanto, o executivo revelou que a holding federal já trabalha na adoção de medidas operacionais para melhorar a gestão das distribuidoras, e aguarda a publicação de uma MP que reestrutura as regras dos sistemas isolados da Região Norte. Entre as medidas de gestão em análise pela companhia estão ações visando o combate às perdas de eletricidade e a redução da inadimplência nessas concessionárias. (Jornal do Commercio - 13.11.2008)

<topo>

2 Cemig registra lucro de R$ 1,605 bi em nove meses

A Cemig registrou lucro líquido consolidado de R$ 1,605 bilhão nos nove primeiros meses do ano, segundo balanço divulgado na terça-feira, 11. O resultado é maior que os R$ 1,468 bilhão obtidos no mesmo período de 2007. No ano, a receita bruta ficou em R$ 12,367 bilhões, contra R$ 11,661 bilhões de igual período do ano passado. A receita líquida da Cemig, por sua vez, cresceu de R$ 7,512 bilhões para R$ 8,135 bilhões de janeiro a setembro entre 2007 e 2008. (CanalEnergia - 12.11.2008)

<topo>

3 Cemig lucra R$ 547,129 mi no terceiro trimestre

A Cemig teve uma queda no lucro líquido consolidado do terceiro trimestre, de R$ 547,129 milhões para R$ 516,237 milhões. De julho a setembro, a receita bruta subiu de R$ 4,091 bilhões para R$ 4,123 bilhões. A receita líquida também cresceu no terceiro trimestre, chegando a R$ 2,754 bilhões, contra os R$ 2,664 bilhões verificados em igual período do ano passado. (CanalEnergia - 12.11.2008)

<topo>

4 Cemig atribui redução de lucro no trimestre à revisão tarifária

O processo de revisão tarifária foi o principal responsável pela redução no lucro líquido da Cemig no 3T08 em relação ao 3T07. De acordo com o diretor de Finanças, Relações com Investidores e de Controle de Participações, Luiz Fernando Rolla, apesar do lucro menor da distribuidora, a geradora compensou a diminuição e garantiu um resultado satisfatório. A empresa finalizou o terceiro trimestre de 2008 com mais de R$ 3 bilhões em caixa, suficiente para bancar as despesas financeiras, além de permitir investimentos. Além disso, somente 4% da dívida tem exposição ao risco cambial. A empresa acredita que a crise não deve trazer impactos imediatos. De acordo com Rolla, a empresa já tem praticamente 100% da energia comercializada até 2011. Entretanto, ele ressaltou que a distribuidora pode ter rendimento menor se a crise afetar a renda dos consumidores. (CanalEnergia - 12.11.2008)

<topo>

5 Maior parte dos investimentos da Cemig acontecerá no quarto trimestre

Sobre o plano de investimentos da Cemig que, até setembro, investiu apenas R$ 640 milhões dos R$ 2,139 bilhões inicialmente previstos para este ano, o diretor de Finanças, Relações com Investidores e de Controle de Participações, Luiz Fernando Rolla, destacou que a projeção é de que a maior parte dos aportes acontecerá no último trimestre. Ele lembrou que ainda serão contabilizadas as aquisições da Lumitrans e da STC pela Eate - empresa na qual a Cemig terá 49,99% de participação. Além disso, o pagamento da aquisição da participação da Brookfield na TBE (cerca de R$ 507 milhões) será efetivado após a aprovação da transação pelos órgãos financiadores e reguladores. (CanalEnergia - 12.11.2008)

<topo>

6 Indústria e comércio impulsionam crescimento de vendas de energia pela Cemig

A Cemig registrou crescimento de 3,3% nas vendas consolidadas de energia, passando de 14,77 GWh no terceiro trimestre de 2007 para 15,255 GWh no mesmo período deste ano. De acordo com o diretor de Finanças, Relações com Investidores e de Controle de Participações, Luiz Fernando Rolla, o crescimento foi impulsionado pelas vendas nos setores industrial e comercial. De julho a setembro, houve crescimento de 10,4% nas vendas a consumidores finais em relação ao mesmo período de 2007. O suprimento registrou queda de 19,3% na mesma base de comparação, alcançando 2.856 GWh, contra 3.540 GWh em igual período anterior. Segundo a empresa, a diminuição se deve à menor venda de curto prazo para comercializadoras e clientes livres. (CanalEnergia - 12.11.2008)

<topo>

7 Cemig GT tem lucro 24,1% maior nos nove primeiros meses do ano

A Cemig GT teve um crescimento de 24,1% no lucro líquido dos nove primeiros meses do ano, que chegou a R$ 776,977 milhões, ante R$ 625,928 milhões de igual período em 2007, segundo balanço divulgado na terça-feira, 11 de novembro. A receita bruta da empresa ficou em R$ 2,817 bilhões de janeiro a setembro deste ano, acima dos R$ 2,5 bilhões obtidos em igual período do ano passado. A geradora teve receita líquida de R$ 2,189 bilhões no acumulado de nove meses, ante R$ 1,952 bilhão em igual período de 2007. (CanalEnergia - 12.11.2008)

<topo>

8 Cemig GT lucra R$ 243,784 mi no terceiro trimestre

No terceiro trimestre, o lucro da Cemig GT subiu de R$ 243,784 milhões para R$ 293,485 milhões entre 2007 e 2008. A receita bruta registrada foi de R$ 1,028 bilhão no terceiro trimestre, contra R$ 953,527 milhões do mesmo trimestre de 2007. A receita da geradora ficou em R$ 806,847 milhões no terceiro trimestre, um avanço sobre os R$ 744,066 milhões do mesmo período anterior. (CanalEnergia - 12.11.2008)

<topo>

9 Cemig Distribuição tem queda de 5,72% no lucro acumulado até setembro

A Cemig Distribuição registrou queda de 5,72% no lucro líquido acumulado no ano até setembro. O resultado ficou em R$ 666,037 milhões, ante R$ 706,470 milhões no mesmo período de 2007, de acordo com balanço divulgado na terça-feira, 11. A receita bruta ficou em R$ 7,571 bilhões de janeiro a setembro, ante R$ 7,275 bilhões no mesmo período do ano anterior. A receita líquida da Cemig-D somou R$ 4,628 bilhões em nove meses, contra R$ 4,337 bilhões em igual período de 2007. (CanalEnergia - 12.11.2008)

<topo>

10 Cemig Distribuição lucra R$ 270,832 mi no terceiro trimestre

No terceiro trimestre, a Cemig Distribuição teve redução no lucro líquido de R$ 270,832 milhões, em 2007, para R$ 178,761 milhões este ano. A receita bruta do período passou de R$ 2,533 bilhões em 2007 para R$ 2,451 bilhões este ano. De julho a setembro, a receita líquida ficou em R$ 1,517 bilhão este ano, pouco abaixo dos R$ 1,540 bilhão obtidos no mesmo período de 2007. (CanalEnergia - 12.11.2008)

<topo>

11 Copel: lucro cresce 6%, para R$ 286,016 mi

A Copel registrou lucro líquido de R$ 286,106 milhões no terceiro trimestre do ano, mostrando evolução de 6% sobre o mesmo período do ano passado. A geração de caixa medida pelo Ebitda caiu 0,9% e totalizou R$ 437,281 milhões. A receita líquida somou R$ 1,387 bilhão e foi 2,4% maior do que no mesmo intervalo de 2007. O resultado financeiro foi positivo em R$ 7,930 milhões, com redução de 15,4%. A receita financeira subiu 13,9%, para R$ 120,641 milhões, e a despesa cresceu 16,8%, para 112,711 milhões. No acumulado de janeiro a setembro, a Copel contabilizou lucro líquido de R$ 899,035 milhões, mostrando evolução de 13,2%. (Jornal do Commercio - 13.11.2008)

<topo>

12 Light articula obtenção de R$ 50 mi do PAC

O vice-presidente Executivo e de Relações com Investidores do Grupo Light, Ronnie Vaz Moreira, informou nesta quarta-feira, 12/10, que a empresa articula com o governo federal a obtenção de, pelo menos, R$ 50 milhões do PAC para investimentos em regularização de ligações em áreas de risco na cidade do Rio de Janeiro. O montante seria aplicado na implantação do sistema de medição eletrônica nas comunidades da Rocinha, Pavão e Pavãozinho, na zona Sul carioca. A extensão dos trabalhos a outros núcleos beneficiados pelo programa exigiria recursos adicionais, calcula o executivo. Os entendimentos com os governos estaduais e municipais estão adiantados e o início das intervenções está previsto para 2009. A entrada das equipes da Light depende de obras de urbanização a cargo dos órgãos públicos. A Aneel também foi consultada sobre a iniciativa porque a idéia é estabelecer uma tarifa social para o projeto. (Brasil Energia - 12.11.2008)

<topo>

13 Muda data do leilão da Comerc

O leilão para compra de 101,73 MW médios para as mineradoras Serra Grande e Rio Paracatu será em 18 de novembro, não mais no dia 14. Segundo as mudanças do cronograma feitas pela Comerc, que promove a concorrência, o preço de reserva será divulgado no dia 14 de novembro. O resultado sai no dia 24. Serão negociados 16 produtos do submercado Sudeste/Centro-Oeste, que têm entrega a partir de 2009. Do volume total, 41,73 MW serão contratados pela Serra Grande e 60 MW pela Rio Paracatu. Para os interessados e grandes geradores e comercializadores de energia elétrica, o edital está disponível no site da Comerc. (Brasil Energia - 12.11.2008)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Carga crescerá 5,4% em 2009, projeta PEN revisado

A revisão do Planejamento da Operação Energética feita em outubro pelo ONS, em conjunto com a EPE, também mostra reflexos nas previsões de carga para o período entre 2009 e 2012. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, o novo cenário energético de médio prazo indica uma pequena redução da previsão de crescimento da carga no ano que vem, mas com percentuais maiores de expansão da carga nos anos seguintes até 2012. As projeções indicam que a carga crescerá 5,4% em 2009. O PEN foi revisado para considerar os resultados dos leilões de energia de reserva e A-3, além da antecipação de nove unidades geradoras da hidrelétrica Santo Antônio, e da redução da projeção de crescimento do PIB de 5% ao ano para 4,5% ao ano em 2009 - mantendo os 5% para os anos de 2010 a 2012. (CanalEnergia - 12.11.2008)

<topo>

2 Zimmermann: "até 2030, teremos que ampliar a capacidade instalada em mais de 120 mil MW"

Márcio Zimmermann, reconheceu que é grande o desafio da matriz elétrica brasileira para acompanhar o crescimento da demanda. Segundo ele, para se gerar o menor custo final de energia possível, será necessário o uso de hidrelétricas, em torno de 70%, somadas a outras formas de energia, como a nuclear, a eólica, além do carvão mineral, da biomassa e das fontes alternativas, que responderão pelos outros 30%. "Até 2030, teremos que ampliar a capacidade instalada em mais de 120 mil MW, o que significa dobrar a capacidade atual. Sabemos, que até lá, trabalhamos com uma implantação de 90 mil MW em hidrelétricas", destacou. (Agência Brasil - 12.11.2008)

<topo>

3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 50,49%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 50,49%, apresentando queda de 0,07% em relação à medição do dia 10 de novembro. A usina de Furnas atinge 70,29% de volume de capacidade. (ONS - 13.11.2008)

<topo>

4 Sul: nível dos reservatórios está em 96,55%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,15% em relação à medição do dia 10 de novembro, com 96,55% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,85% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 13.11.2008)

<topo>

5 NE apresenta 39,57% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,29% em relação à medição do dia 10 de novembro, o Nordeste está com 39,57% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 23,37% de volume de capacidade. (ONS - 13.11.2008)

<topo>

6 Norte tem 29,47% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 29,47% com variação de -0,31% em relação à medição do dia 10 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 23,22% do volume de armazenamento. (ONS - 13.11.2008)

<topo>

 

Meio Ambiente

1 Tolmasquim critica sistema de licenciamento ambiental

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, criticou duramente o atual sistema de licenciamento ambiental afirmando que sua ótica é segmentada. Como exemplo do que chamou de "falta de visão holística" disse que o veto à construção de uma usina hidrelétrica ou a redução do tamanho do reservatório são decisões que, geralmente, desconsideram a quantidade de poluição e o aquecimento que provocam com o maior funcionamento de usinas térmicas. "Em nome do meio ambiente nunca se causou tanto dano ao meio ambiente. A despeito de termos duas pessoas tão proativas no MMA e no Ibama, o sistema não anda. Tem alguma coisa errada", lamentou. Tolmasquim ressaltou que o problema não está nos órgãos ambientais, mas no sistema integrado pelos MPs, ONGs e Judiciário. (Valor Econômico - 13.11.2008)

<topo>

2 Usinas hidrelétricas podem gerar menos danos ao ambiente, diz Zimmermann

Os reais impactos ambientais de cada fonte na matriz elétrica brasileira precisam ser avaliados, sob pena de o país optar por uma ação mais poluente e que gere danos maiores ao meio ambiente. O alerta foi feito ontem pelo secretário-executivo do MME, Márcio Zimmermann, no seminário A Nova Matriz Energética Brasileira. "Toda vez que não colocamos usinas hidrelétricas, optamos por térmicas a óleo, que causam grandes problemas de emissões de CO2", alertou Zimmermann. (Agência Brasil - 12.11.2008)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Incentivo para geração térmica

O MME está estudando uma maneira de beneficiar as térmicas que geram na base nos próximos leilões de energia nova. A medida é fruto da maior contratação de térmicas a óleo no último leilão A-5 em detrmimento de usinas que geram na base. Na ocasião foram negociados 3.280 MW médios térmicos. O secretário executivo do MME, Márcio Zimmermann, conta que é preciso reconhecer a importância dessas usinas que geram a maior parte do tempo. (Brasil Energia - 12.11.2008)

<topo>

2 Petrobras quer ampliar parque térmico

A área de Gás e Energia da Petrobras pretende chegar em 2010 com 7.150 MW instalados. Para atingir a meta, a empresa deve construir cerca de 20 novas usinas.Atualmente, contou a diretora de Gás e Energia, da empresa, Maria das Graças Foster, a Petrobras possui 24 usinas no país. Os empreendimentos representam 5.559 MW instalados, sendo 4.900 MW a gás natural, 472 MW a óleo combustível e 187 MW a partir de pequenas centrais hidrelétricas. (Brasil Energia - 12.11.2008)

<topo>

3 Duke analisa térmica do PPT

A Duke Energy pode reativar a construção de térmica a gás de 500 MW, proposta originalmente no âmbito do antigo Programa Prioritário de Termeletricidade, em 2001, e arquivado por falta de garantias no suprimento do energético. A térmica cobriria com folga a cláusula de expansão de 15% da atual capacidade instalada da companhia - de 2.237 MW -, prevista no edital de privatização e cujo atendimento vem sendo cobrado pelo governo paulista, pressionado pelo Ministério Público. A Aneel isentou-se de qualquer responsabilidade sobre a questão, que também afeta a geradora AES Tietê. (Brasil Energia - 12.11.2008)

<topo>

4 Térmicas a diesel desligadas

A elétrica Celpa desativou duas termelétricas a diesel nos municípios paraenses de Bannach e Vila Karapanã, no Pará. Os quase mil habitantes dos municípios passarão a receber energia diretamente do SIN. De acordo nota divulgada pela empresa nesta quarta-feira (12/11), com a mudança, 20 mil l de óleo por mês deixarão de ser queimados. (Brasil Energia - 12.11.2008)

<topo>

5 Usina de etanol em Sergipe

A usina Gentil Barbosa, da sucroalcooleira Agro Industrial Campo Lindo, foi inaugurada no domingo (9/11), em Nossa Senhora das Dores (SE). O empreendimento produzirá 600 mil l/dia de etanol, além de açúcar e 30 MW de energia elétrica a partir do bagaço de cana-de-açúcar. A fábrica ainda produzirá biodiesel a partir 2010, utilizando plantas oleaginosas como mamona, dendê, girassol e pinhão manso. Os investimentos foram de R$ 150 milhões, 80% deles financiados pelo Banco do Nordeste. (Brasil Energia - 12.11.2008)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Parceria entre Vale e Suzano

O Cade aprovou ontem, em rito sumário, a parceria formada entre a Companhia Vale do Rio Doce e a Suzano Papel e Celulose, anunciada em julho deste ano. O rito sumário é um procedimento simplificado de votação no plenário, adotado quando a operação em análise tem pouco impacto concorrencial. Nos termos do acordo assinado pelas empresas, a Vale passou a fornecer à Suzano madeira de reflorestamento produzida no âmbito do programa Vale Florestar, no sudeste do Pará. A Suzano, por sua vez, comprará propriedades rurais da Vale, inclusive áreas de preservação e parte das florestas de eucalipto localizadas no sudoeste do Maranhão. (Jornal do Commercio - 13.11.2008)

<topo>

2 Alumínio e cobre têm nova queda

Os preços do cobre e do alumínio caíram para o menor nível em três anos em Londres em função do acúmulo de estoques, o que reforçou a especulação de que as mineradoras terão de executar mais cortes de produção para igualar a queda na demanda. Os estoques de alumínio nos galpões monitorados pela Bolsa de Metais de Londres saltaram 67% este ano para o nível mais elevado desde 1995 e os estoques de cobre são os maiores desde 2004. (Gazeta Mercantil - 13.11.2008)

<topo>

3 China estuda manter o nível de importações

As importações de minério de ferro pela China podem não aumentar no próximo ano, pela primeira vez desde, pelo menos, 1999, devido à desaceleração da demanda por parte das siderúrgicas, disse a Associação de Empreendimento de Mineração Metalúrgica. As importações podem permanecer em 400 milhões de toneladas no ano que vem, o mesmo nível de 2008, disse Zou Jian, presidente dessa organização do setor, em uma entrevista em Pequim. A queda acentuada da demanda vai aparecer nos dados sobre importações nos próximos dois meses, acrescentou ele. (O Estado de São Paulo - 13.11.2008)

<topo>

4 Retração em aço plano pode ir a 30%

A demanda por aço no primeiro trimestre de 2009 projeta uma retração de até 30%, dependendo do tipo de produto e aplicação. No caso de chapas laminadas, usadas em carrocerias de automóveis, em bens de linha branca e em máquinas e equipamentos, a expectativa é a mais pessimista prevista no setor. A rede de distribuição, um importante termômetro da indústria de aços planos, indica queda de venda de pelo menos 80 mil toneladas mensais de janeiro a março comparado com o ritmo em que vinha operando até outubro. A rede, que despachava 330 mil toneladas até o mês passado, acaba de rever seus números: agora, no melhor cenário, prevê 250 mil toneladas ao mês no primeiro trimestre, informa Christiano Freire, presidente da Frefer e do Inda, entidade que reúne distribuidoras do país. Com isso, volta-se ao ritmo do início de 2007. "Em 60 dias, passamos do céu ao inferno", diz. (Valor Econômico - 13.11.2008)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 BNDES prevê ajuda para 200 empresas

O governo deverá fornecer empréstimo-ponte para empresas de boa qualidade que estão sofrendo com a crise, para ajudá-las a viabilizar a recuperação em meio à dramática crise financeira global. Foi o que sinalizou ontem o vice-presidente do BNDES, Armando Mariante, depois de uma reunião na OMC, que tratou da falta de financiamento nas trocas globais. Ele disse que não são tantas as empresas precisando do "oxigênio", mas que esse número não seria muito menor do que 200. O novo instrumento não vai priorizar setores e parte do dinheiro pode vir da nova linha de crédito de R$ 10 bilhões, criada recentemente pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Mariante explicou que a decisão deve envolver o Ministério da Fazenda, TN, BNDES e outros órgãos do governo. (Valor Econômico - 13.11.2008)

<topo>

2 Exportadores utilizam US$ 820 mi em 15 dias

Nem as salgadas taxas de juros da linha extraordinária de R$ 5 bilhões que o BNDES abriu para financiar as exportações na modalidade pré-embarque desestimularam as empresas exportadoras brasileiras. Em menos de 15 dias de operação, os agentes financeiros já receberam pedidos de financiamento de US$ 820 milhões, cerca de um terço do montante total. A ampliação da linha de pré-embarque foi anunciada há cerca de um mês pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo presidente do BC, Henrique Meirelles, para amenizar o problema da falta generalizada de crédito que se abateu sobre o mercado brasileiro com a crise financeira internacional. Os recursos extras podem financiar exclusivamente bens de capital e bens de consumo. (Gazeta Mercantil - 13.11.2008)

<topo>

3 BNDES "venderá" país como opção ideal para investir

O Brasil é a "alternativa ideal" para quem quiser ganhar dinheiro diante da crise. Esse é o recado que o BNDES passará hoje a investidores de toda a Europa que estarão em Milão para um encontro sobre as oportunidades de negócios com a Petrobras e no desenvolvimento de projetos do pré-sal. Nas últimas semanas, analistas vêm alertando que a crise nos créditos podem afetar a capacidade da Petrobras de obter recursos para o pré-sal. Segundo o banco UBS, os projetos com as novas reservas vão exigir US$ 600 bilhões nos próximos anos. "Nosso recado aos investidores será claro", afirmou Armando Mariante, vice-presidente do BNDES. (DCI - 13.11.2008)

<topo>

4 Nova mudança no compulsório vai injetar recursos no BNDES

O governo tem prontas novas alterações nos depósitos compulsórios, a parcela de recursos depositadas pelas instituições financeiras no BC, com o objetivo de reforçar a injeção de recursos no sistema bancário. Entre as medidas, está uma que auxiliará a captação de recursos pelo BNDES. Ontem à noite, a equipe econômica discutia os últimos detalhes com a intenção de anunciar as mudanças ainda hoje. Também estavam sendo finalizados ajustes pontuais em medidas que já estão em vigor, mas que precisam de alterações para terem maior efetividade. Não devem ser impostas novas punições aos bancos. Mas não estão descartados incentivos para que os bancos grandes socorram instituições menores. (Folha de São Paulo - 13.11.2008)

<topo>

5 Desaceleração do PIB já começa no 4º tri

Os três últimos meses de 2008 já mostram os reflexos de dois fatores de desaceleração para a economia brasileira - a crise internacional e os aumentos na taxa básica de juros, iniciados em abril. Para os economistas, o resultado do quarto trimestre será um termômetro para a economia no próximo ano. As projeções de crescimento do PIB para o período estão entre 3% e 4% na comparação com os últimos três meses de 2007, o que já representa uma perda de ânimo em relação aos três primeiros trimestres deste ano, que apresentaram expansão de 5,9%, 6,1% e 5% (esse último é a mediana das projeções, pois o PIB será divulgado em dezembro). No cenário pessimista, o crescimento sobre o terceiro trimestre seria nulo, o que, se confirmado, representaria o pior resultado desde o terceiro trimestre de 2005, quando houve recuo de 0,7%, como efeito da crise política da época. (Valor Econômico - 13.11.2008)

<topo>

6 Para atenuar crise, Brasil cobra corte de subsídios

Para o Brasil, os países ricos provocaram uma crise, cuja conta vai acabar sendo paga tambem pelos países em desenvolvimento, e a melhor maneira de atenuar a fatura e dar um sinal positivo aos mercados é concluir rapidamente a Rodada Doha. A constatação foi feita ontem pelo embaixador brasileiro junto à OMC, Roberto Azevedo. Ele abriu fogo no tiroteio dos emergentes diante das consequências da crise, como falta de liquidez e custos de financiamento mais elevados. A reunião foi especialmente importante ontem, às vésperas da reunião de cúpula do G-20, em Washington, que examinará como reformar o sistema financeiro internacional. (Valor Econômico - 13.11.2008)

<topo>

7 BC já injetou no mercado R$ 56 bi

O conjunto de medidas tomadas pelo BC para injetar recursos no mercado já liberou R$ 56,068 bilhões desde setembro. O número foi divulgado ontem BC se refere ao valor recolhido compulsoriamente pelas instituições financeiras junto à autoridade monetária. A liberação desses recursos tem como objetivo reduzir o impacto da crise financeira internacional, que diminuiu drasticamente a oferta de dinheiro disponível nos bancos. Com isso, clientes, empresas e até mesmo os bancos de menor porte têm enfrentado dificuldade para captar recursos no mercado. A liberação de compulsório também foi usada como incentivo à compra de carteiras de bancos pequenos por grandes instituições. (DCI - 13.11.2008)


<topo>

8 Ipea recomenda redução dos juros para que a renda cresça

Se o País continuar crescendo, o trabalho pode voltar a representar a principal fonte de renda do País em 2011, ou seja, depois de 21 anos em posição secundária. Para isso, é necessário que haja uma "recomposição" dos gastos públicos, por meio da redução das despesas com juros da dívida pública e aumento dos gastos com Educação, Saúde e investimentos em infra-estrutura. Esta é a análise do Ipea depois de estudar a renda do brasileiro. O estudo da renda do trabalho tem por base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). A renda total do País é composta pela renda do trabalho, e pelas rendas do capital (oriundas de aplicações financeiras, como ações, títulos públicos e derivativos - mercado futuro, entre outros) e da propriedade (aluguéis, por exemplo). (DCI - 13.11.2008)

<topo>

9 Apesar de uso de R$ 56 bi do compulsório, crédito segue curto

Desde o final de setembro, medidas do BC deram uma folga de aproximadamente R$ 56 bilhões no caixa dos bancos que atuam no país. Essa liberação foi feita por meio de mudanças nas regras do compulsório e buscam aumentar a oferta de crédito, mais restrita com o agravamento da crise financeira global. Compulsório é o nome dado à parcela dos depósitos bancários que é recolhida pelo BC. De cada R$ 100 depositados numa conta corrente, por exemplo, R$ 42 são retidos. Sua função é controlar o volume de dinheiro em circulação no mercado, já que, em tese, um excesso na oferta de moeda pode gerar pressões sobre a inflação. Essa injeção de recursos, no entanto, ainda não foi suficiente para reativar o crédito, vital para o crescimento. (Folha de São Paulo - 13.11.2008)

<topo>

10 Cade: Fusão de bancos terá decisão rápida

Após quatro meses de polêmicas e críticas de suposta pouca experiência, o advogado Arthur Badin, 32, assumiu ontem a presidência do Cade dizendo que será da instituição a palavra final sobre a fusão Itaú-Unibanco. Ele prometeu "julgar rapidamente" a operação. No Senado, foi justamente a posição de Badin sobre a fusão que criará a maior instituição financeira do país que destravou a aprovação ao seu nome. Há polêmica se fusão bancária precisa passar pelo Cade ou basta a autorização do BC, que, procurado via assessoria de imprensa, não quis se manifestar. Ex-procurador-geral do Cade, Badin sofreu pesadas críticas de congressistas e de companhias como Vale e Nestlé por sua suposta pouca experiência para a nova função e porque teria atuado de forma radical contra as empresas enquanto estava no cargo anterior. (Folha de São Paulo - 13.11.2008)

<topo>

11 IGP-10 tem leve desaceleração e sobe 0,73% em novembro

O IGP-10 registrou em novembro um avanço menor do que o verificado em outubro, mostraram dados divulgados nesta quinta-feira. O indicador subiu 0,73 por cento em novembro, seguindo a alta de 0,78 por cento em outubro. Entre os componentes do IGP-10, o IPA avançou 0,81 por cento no mês, depois de ter avançado 0,98 por cento em outubro. O IPC, por sua vez, teve alta de 0,49 por cento em novembro, frente ao ganho de 0,10 por cento em outubro. O INCC registrou alta de 0,74 por cento, seguindo a elevação de 1,0 por cento no mês anterior. O IGP-10 foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 de outubro e 10 de novembro. (Reuters - 13.11.2008)

<topo>

12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera em alta na abertura dos negócios nesta quinta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 2,328 na compra e a R$ 2,330 na venda, valorização de 1,74%. Já no mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na BM & F registravam perda de 0,12%, para a R$ 2,337. Na quarta-feira, o dólar comercial aumentou 1,50%, a R$ 2,288 a compra e R$ 2,290 na venda. (Valor Online - 13.11.2008)

<topo>

 

Internacional

1 Ministro líbio prevê crise energética em dois anos

A queda dos preços é "preocupante" e abre caminho para uma crise energética dentro de dois anos, declarou ontem o ministro de Petróleo líbio, Chuckri Ghanem, que não confirmou os rumores de que a Opep se reunirá antes do encontro programado em Orã, na Argélia. "Estamos observando a uma deterioração do mercado e insistimos na necessidade de implementar as reduções na produção decididas na última reunião", declarou. Preocupados com a queda dos preços, os ministros da Opep perguntam-se "se será necessário tomar medidas em dezembro", declarou Ghanem. O ministro líbio afirmou que "se houver necessidade para uma reunião, nós nos reuniremos, mas nada foi decidido ainda". Ghanem defendeu que o encontro da Opaep no dia 29 de novembro no Cairo será uma oportunidade para que os países árabes da Opep "possam discutir" o tema. (Gazeta Mercantil - 13.11.2008)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 TOLMASQUIM, Maurício. "Com a palavra, o homem do amanhã". Revista Brasil Energia. Rio de Janeiro. 29 de setembro de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ e Eletrobrás