l IFE: nº 2.387 - 12
de novembro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Fórum GESEL/Renovação de Concessões: último dia de inscrição Se você
deseja participar do Fórum GESEL - Impactos e Riscos do Processo de Renovação
de Concessões no Setor Elétrico, que acontece nesta quinta-feira, dia
13 de novembro, ainda há tempo. Hoje, dia 12 de novembro, é o último dia
de inscrição. O fórum, promovido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ), vai debater os
reflexos, para o setor e para o país, da reversão dos ativos de geradoras,
distribuidoras e transmissoras para o governo, com o fim dos contratos
de concessão a partir de 2015; os caminhos para a licitação; os impactos
na modicidade tarifária; e as propostas de prorrogação dos contratos de
cada segmento da cadeia de energia elétrica. O evento reunirá dirigentes
das principais associações envolvidas na questão, como ABCE, Abrage, Abrate,
Abradee, Apine, Abiape, Abrace e Abraceel, além de contar com a moderação
do ex-ministro Nelson Hübner. Mais informações e inscrições no site www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/forum/
ou na Secretaria de eventos do GESEL, com Flora. Telefone: (21) 3873-5249
e (21) 2542-2490 - E-mail: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ -
12.11.2008) 2 Licença ambiental para obras da usina de Jirau sai nesta quarta-feira, afirma Lobão A licença
ambiental provisória do projeto da usina hidrelétrica de Jirau, no Rio
Madeira (RO), deve ser anunciada hoje pelo Ibama. A informação é do ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, mas não foi confirmada pelo instituto
e pelo MMA. Lobão falou em seminário do TCU sobre a nova matriz energética
brasileira. Está chegando a época das chuvas e esgota-se o tempo para
o início das obras de Jirau, mas Lobão disse confiar no compromisso do
consórcio contratado para trabalhar em três turnos, o que evitaria atrasos
na programação inicial. O ministro disse que não há risco de falta de
energia no país. A crise do "apagão", segundo ele, foi provocada por problemas
na transmissão de energia, quadro já superado. (Valor Econômico - 12.11.2008)
3 Setor energético será o "motor" do desenvolvimento brasileiro, diz Lobão Os planos
de investimentos do Brasil na área energética e o interesse do empresariado
garantem que o setor será o motor do desenvolvimento brasileiro, com a
geração de energia sem impacto sobre o meio ambiente. A afirmação foi
feita pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em palestra durante
a instalação do seminário A Nova Matriz Energética Brasileira, promovido
pelo TCU. Segundo Lobão, ninguém tem condições de criticar o Brasil no
que diz respeito ao que liga o meio ambiente à geração elétrica, pois
quase 90% das usinas brasileiras são movidas por força hidráulica. Ele
se referiu a críticas feitas em alguns países que vinculam a poluição
do meio ambiente com as fontes de geração de energia. (Agência Brasil
- 11.11.2008) 4
BNDES lista R$ 65 bi em projetos irreversíveis 5 Paraná briga por Baixo Iguaçu Desde que
a estatal Copel perdeu para a Neoenergia a licitação para a construção
da Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu, no fim de setembro, o governador do
Paraná, Roberto Requião (PMDB), não perde a oportunidade de responsabilizar
o governo federal e o Banco do Brasil pela derrota. Depois de anunciar
em outubro que iria tratar pessoalmente do assunto com o presidente Lula
e a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, e de ter dito nos bastidores
semanas atrás que sem a Copel a hidrelétrica não seria construída no Estado,
Requião afirmou ontem que vai "fazer de tudo para que o Estado do Paraná
construa essa usina". O governador só não contou aos participantes da
reunião semanal, transmitida pelo canal de televisão estatal Paraná Educativa,
que a Copel e a Neoenergia mantém há dias conversas que poderão resultar
numa parceria para levar adiante a obra que terá investimentos superiores
a R$ 1 bilhão. O impasse nas negociações estaria na definição do controle
do empreendimento. (Valor Econômico - 12.11.2008) 6 Desvio de impostos no setor elétrico resultou em aumento de 5% na conta de luz Os desvios
de impostos sobre o consumo do setor elétrico, nos últimos anos, já ocasionaram
perdas de cerca de R$ 10 bilhões, seja por furto, falha operacional ou
ausência de medição. O resultado disso foi um aumento de 5% nas contas
de luz. Os dados foram apresentados hoje (11) pelo ministro do TCU, Augusto
Nardes. "É necessário uma eficiência maior, porque, no final, quem paga
a conta são os consumidores", disse. Segundo ele, os prejuízos causados
pelas perdas de energia em 2007 possibilitariam abastecer os estados de
Minas Gerais, Ceará, Bahia e Pernambuco durante um ano. Nardes também
destacou que os gastos com manutenção e qualidade dos equipamentos de
transmissão de energia não são suficientes. (Agência Brasil - 11.11.2008)
7 Medição fasorial está prestes a ganhar mercado após homologação pelo ONS A implantação da medição fasorial no sistema interligado vai abrir um novo mercado para as empresas fornecedoras desses equipamentos. E o início do nicho de mercado começa a ficar mais próximo. O ONS tem dois projetos para a implantação do Sistema de Medição Sincronizada de Fasores, e a sua aplicação ainda depende da homologação de equipamentos. O plano é que a medição fasorial tenha início até julho de 2009, segundo Hector Andrés Rodriguez Volskis, engenheiro do ONS. A medição fasorial foi apresentada no primeiro dia do X Encontro de Debates para Assuntos da Operação, na última segunda-feira, 10 de novembro, em São Paulo. Um dos projetos prevê o uso da medição das fases nas ferramentas de apoio à tomada de decisão em tempo real. (CanalEnergia - 11.11.2008)
Empresas 1 Eletrobrás tem lucro líquido de R$ 2,1 bi no terceiro trimestre A Eletrobrás
fechou o balanço do terceiro trimestre deste ano com lucro líquido de
R$ 2,113 bilhões, o que equivale a uma variação de 1.314,1% em relação
ao prejuízo alcançado no terceiro trimestre de 2007. Nos acumulado do
ano, a estatal obteve lucro líquido de R$ 3,098 bilhões, o que equivale
a aumento de R$ 3.493,3% em relação ao prejuízo alcançado de janeiro a
setembro de 2007. A empresa ressaltou que, a partir deste trimestre, as
chamadas federalizadas, que eram registradas como investimentos temporários,
passaram a ser registradas como investimentos de caráter permanente e
integram agora as demonstrações contábeis consolidadas do sistema Eletrobrás.
(CanalEnergia - 11.11.2008) 2 Energisa Sergipe lucra R$ 42,568 mi no acumulado até setembro A Energisa Sergipe obteve lucro líquido de R$ 42,568 milhões de janeiro a setembro, segundo balanço disponibilizado na Bovespa na terça-feira, 11. O resultado é cerca de 10,58% inferior ao lucro alcançado no mesmo período do ano passado. A receita bruta da subsidiária ficou em R$ 467,506 milhões nos nove primeiros meses do ano, ante o resultado de R$ 459,31 milhões obtido no mesmo período do ano passado. A receita líquida aumentou de R$ 306,647 milhões, nos nove primeiros meses de 2007, para R$ 313,316 milhões no mesmo período deste ano. (CanalEnergia - 11.11.2008) 3 Energisa Sergipe lucra R$ 1,98 mi no terceiro trimestre No terceiro
trimestre, a Energisa Sergipe registrou lucro líquido de R$ 1,98 milhões,
contra R$ 13,526 milhões obtidos em igual período de 2007. Na comparação
entre os terceiros trimestres deste ano e de 2007, a receita bruta diminuiu
de R$ 150,931 milhões para R$ 142,291 milhões. A receita líquida ficou
em R$ 94,705 milhões contra R$ 103,088 milhões em igual período de 2007.
(CanalEnergia - 11.11.2008) 4
Cemar tem lucro líquido de R$ 139,979 mi no acumulado do ano 5 Cemar lucra R$ 52,609 mi no terceiro trimestre No terceiro
trimestre, o lucro líquido da Cemar ficou em R$ 52,609 milhões, contra
R$ 51,686 milhões no mesmo período de 2007. A receita bruta obtida no
período foi de R$ 374,624 milhões, acima dos R$ 327,773 milhões, obtidos
em igual trimestre de 2007. No terceiro trimestre, a receita líquida ficou
em R$ 266,217 milhões, contra R$ 233,874 milhões em 2007. (CanalEnergia
- 11.11.2008) 6 Cemig tem lucro de R$ 516 mi no trimestre A Cemig
registrou lucro líquido consolidado de R$ 516,237 milhões no terceiro
trimestre do ano, mostrando queda de 5,65% sobre o mesmo período do ano
passado. O Ebitda somou R$ 1,100 bilhão e foi 1,72% menor. A margem Ebitda
caiu de 42,03% para 39,96%. A receita líquida totalizou R$ 2,754 bilhões,
com aumento de 3,37%. O lucro operacional somou R$ 807,511 milhões, com
redução de 7,74%. O resultado financeiro negativo cresceu 220,9%, para
R$ 122,947 milhões. (DCI - 12.11.2008) 7 Equatorial Energia tem lucro 19% maior no terceiro trimestre O lucro
líquido da Equatorial Energia registrou um aumento de 19% no terceiro
trimestre do ano, totalizando R$ 61 milhões. Em nota divulgada na terça-feira,
11, a empresa informa que a receita operacional líquida do terceiro trimestre
cresceu 10,3% se comparada ao terceiro trimestre de 2007, atingindo R$
587,4 milhões. O EBITDA do terceiro trimestre foi registrado em R$ 208
milhões. Já as vendas de energia do terceiro trimestre de 2008 da Cemar
apresentaram crescimento de 7,3% em relação ao terceiro trimestre de 2007.
O total de energia vendida atingiu 889 GWh. (Setorial News - 11.11.2008)
8 Equatorial Energia lucra R$ 206 mi no acumulado do ano No acumulado do ano, a Equatorial Energia registrou lucro líquido de R$ 206 milhões. A receita líquida da companhia registrou R$ 1,7 bilhão, o que representa um avanço de 7,5% acima do mesmo período do ano passado. Esse crescimento reflete uma elevação de 12,3% na receita líquida da Cemar e de 4,2% na da Light. No acumulado do ano, o EBITDA consolidado da empresa totalizou R$ 546,9 milhões, com crescimento de 11,1% em comparação com igual período do ano anterior. (Setorial News - 11.11.2008) 9 Lucro líquido da Energisa recua para R$ 19,2 mi O lucro líquido da Energisa teve seu lucro líquido reduzido no terceiro trimestre deste ano, de R$ 166 milhões em 2007 para R$ 19,2 milhões. Os resultados foram divulgados na segunda-feira, 10. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o lucro líquido foi de R$ 133,2 milhões enquanto que em igual período do ano passado foi de R$ 243 milhões. Em balanço divulgado à imprensa, a Energisa informa que todas as suas controladas possuem operações de swap cambial, porque a dívida da companhia é em dólar. Isso permitiu que uma grande parte da desvalorização ocorresse, reduzindo assim, o impacto nos encargos da empresa de R$ 68 milhões para R$ 4,1 milhões. (Setorial News - 11.11.2008) 10 Energisa aposta em geração para o mercado livre Apesar de
ter vendido ativos de geração no ano passado, a Energisa não deixou a
produção de energia de lado. Segundo o diretor de Relações com Investidores
da companhia, Maurício Perez Botelho, as três PCHs, cujos investimentos
foram anunciados no final de outubro, serão destinados à venda de energia
para o mercado livre. Botelho destacou que as usinas são parte de um plano
de formar um portfólio para negociar diretamente com o mercado livre.
(CanalEnergia - 11.11.2008) 11 AES Sul: ações na Justiça atrapalham liquidação referente ao racionamento A AES Sul conseguiu a recontabilização do período de setembro de 2000 a setembro de 2002. A decisão judicial desconsidera os efeitos do despacho Aneel 288/02, que considerou a operação da AES Sul durante o racionamento irregular. Contudo 11 agentes conseguiram liminares na Justiça que os livraram de pagar R$ 474.870.780,16 na liquidação, de um total de R$ 541.491.104,00 previsto na operação. O total liquidado foi de R$ 35.944.428,93. A diferença de R$ 30.675.895,03 corresponde ao montante de inadimplência da liquidação. Segundo a CCEE, participaram desta liquidação 54 agentes credores e 31 agentes devedores, sendo que, destes últimos, 17 pagaram os valores devidos, 11 obtiveram liminar e três ficaram inadimplentes. (CanalEnergia - 11.11.2008) 12 Exposição de dívida em dólar fará Cesp ter prejuízo no terceiro trimestre A Cesp deve
publicar na sexta-feira, em sua divulgação de resultados trimestrais,
prejuízo líquido decorrente da valorização do dólar frente ao real. De
acordo com analistas, a forte exposição da dívida da empresa em moeda
estrangeira, que ainda soma cerca de 30% do total, será responsável pelo
movimento negativo. Conforme análise da corretora Socopa, por exemplo,
a Cesp deve apresentar prejuízo líquido de R$ 35,6 milhões entre julho
e setembro deste ano. A receita líquida da empresa deverá ter crescimento
de 4% no intervalo de um ano, passando para R$ 590 milhões no período.
Na comparação trimestral, está prevista uma perda de 2%, sobre os R$ 602
milhões verificados entre abril e junho. (DCI - 12.11.2008) 13 Chesf pagará R$ 39 mil a 14 trabalhadores terceirizados A Chesf
firmou termo de ajustamento de conduta perante o Ministério Público do
Trabalho em Alagoas, comprometendo-se a pagar cerca de R$ 39 mil a 14
empregados da Agreste Terceirização e Comércio Ltda. Com o acordo, a Chesf
assumiu a dívida que a empresa tinha com os trabalhadores e depositará
os respectivos valores nas contas bancárias de cada um deles. De acordo
com o procurador do Trabalho Cássio Araújo, a quitação da dívida não impede
que o empregado reivindique na Justiça outros direitos que sejam desrespeitados.
A Chesf entregará os comprovantes, cumprindo o prazo. (DCI - 12.11.2008)
14 Enersul moderniza faturamento A Enersul
começa a substituir seu sistema de gestão comercial. Os trabalhos que
visam agilizar e modernizar o processo emissão de contas e controle de
arrecadação de receitas estão em andamento desde setembro. Esta foi uma
das primeiras medidas tomadas pela companhia depois de firmada a transferência
dos seus ativos para o Grupo Rede. A previsão é de que a implantação seja
concluída até março de 2009. O novo sistema permitirá que a Enersul melhore
seus processos internos e reduza problemas operacionais. (Brasil Energia
- 11.11.2008) Os índios
da etnia tuxá, que se encontravam desde a madrugada de segunda-feira,
na Subestação da Chesf, em Salvador, decidiram desocupar as instalações
da empresa e retornar ao município de Rodelas, no interior da Bahia. A
decisão é fruto de um acordo obtido pelo Ministério Público Federal (MPF/BA)
em reunião realizada ontem com a empresa e representantes tuxá. A procuradora
da República no município de Paulo Afonso, Mirella Aguiar, agendou para
a próxima semana uma reunião para discutir o problema com representantes
da etnia, da Funai e da diretoria da Chesf. (DCI - 12.11.2008) No pregão
do dia 11-11-2008, o IBOVESPA fechou a 37.261,90 pontos, representando
uma alta de 1,32% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,35
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,00%,
fechando a 14.681,39 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,70 ON e R$ 24,30 PNB, alta de 10,51%
e 9,91%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 12-11-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 26,60 as ações ON, baixa de 0,37% em relação ao dia anterior e R$
24,30 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop -
12.11.2008)
Leilões 1 CCEE divulga detalhamento da sistemática do leilão A-1 A CCEE divulgou
o detalhamento da sistemática do leilão A-1, previsto para 28 de novembro.
O certame será realizado em duas etapas, sendo a primeira com negociação
em múltiplas rodadas com um preço corrente e um preço de lance em cada
rodada. Já a segunda fase ocorrerá com uma única rodada a preços discriminatórios.
O leilão ofertará um produto com início de suprimento a partir de 1º de
janeiro de 2009 e com prazo de duração de cinco anos. Segundo a sistemática,
o lastro para venda expresso em lotes será o resultado do valor aportado
como garantia financeira divido por R$ 5 mil por MW médio. Segundo a sistemática,
na segunda fase, em caso de empate de preços de lance, o desempata será
realizado mediante seleção randômica. A CCEE já havia divulgado o preço-teto
de R$ 121 por MWh. (CanalEnergia - 11.11.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS vai propor ao CMSE medidas operativas para que níveis-meta sejam alcançados O ONS vai
propor ao CMSE medidas operativas que compensem a ausência da subestação
de Tijuco Preto, fora do sistema elétrico há dois meses. A subestação,
em tensão de 765/345 kV, tem previsão de retorno ao sistema nesta próxima
quarta-feira, 12 de novembro. A idéia é de manter geração térmica, de
modo que o plano de se chegar ao nível meta de 53% no Sudeste/Centro-Oeste
e de 35% no Nordeste, seja alcançado até o final de novembro, segundo
o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp. O executivo contou que a saída da
subestação resultou na impossibilidade de transmitir cerca de 2.500 MWmed
do Sul para o SE/CO, o que resultou na perda de 2% de armazenamento. Com
isso, contou Chipp, o armazenamento previsto para o final do mês poderá
ficar abaixo dos níveis-meta previstos inicialmente, pois o SE/CO ficaria
com armazenamento de 50% no final de novembro, enquanto o Nordeste fecharia
o mês com 33%. (CanalEnergia - 11.11.2008) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 50,56% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 50,56%, apresentando queda de 0,20% em relação à medição do dia 9 de novembro. A usina de Furnas atinge 70,43% de volume de capacidade. (ONS - 12.11.2008) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 96,40% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,03% em relação à medição
do dia 9 de novembro, com 96,40% de capacidade armazenada. A usina de
Machadinho apresenta 99,78% de capacidade em seus reservatórios. (ONS
- 12.11.2008) 4 NE apresenta 39,86% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,26% em relação à medição do dia 9 de novembro, o Nordeste está
com 39,86% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 23,84% de volume de capacidade. (ONS - 12.11.2008) 5 Norte tem 29,78% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 29,78% com variação de -0,29%
em relação à medição do dia 9 de novembro. A usina de Tucuruí opera com
23,57% do volume de armazenamento. (ONS - 12.11.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Lobão nega que usinas de álcool tenham sido suspensas em função da crise O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, negou hoje que projetos de 47 usinas de álcool tenham sido cancelados em função da crise. Para ele, houve apenas adiamento. O ministro lembrou que o orçamento do PAC é de meio trilhão de reais. "o que será muito dinheiro injetado na economia sem atraso". Lobão participa em Brasília de encontro promovido pelo TCU para discutir a oferta e a demanda de energia. Durante os dois dias de debate serão abordados temas como a energia nuclear e o meio ambiente, a produção de biocombustíveis e os riscos de desabastecimento. (Agência Brasil - 11.11.2008) 2 Biomassa elevará demanda por reforços na malha de São Paulo A operação
do sistema terá que se preparar para a entrada em massa da geração distribuída.
A avaliação é do coordenador de Energia da Secretaria de Saneamento e
Energia do Estado de São Paulo, José Ricardo Mafra Amorim. Segundo ele,
estudos indicam que a integração da biomassa resulta em alterações significativas
nos níveis de curto-circuito em áreas de influência, em especial, nas
instalações com tensão em até 138 kV. Esses estudos recomendam, inclusive,
ajustes na geração e medidas operativas constantes no estado até 2012,
quando está prevista a conclusão dessas obras. Amorim contou que o estudo
identificou 134 barras com variação do nível de curto-circuito acima de
10% com a entrada de usinas de biomassa. Além disso, 38 disjuntores de
12 instalações podem apresentar superação até 2010, segundo ele. O estudo
foi realizado em conjunto com o ONS, a EPE, a Cteep, as distribuidoras
das holdings Rede Energia e CPFL Energia no estado, e a Elektro, além
da Cogen-SP e Única. (CanalEnergia - 11.11.2008)
Grandes Consumidores 1 Empresas de saneamento poderão ter desconto em energia As empresas
de saneamento básico poderão ter descontos na tarifa de energia. A proposta
será apresentada na próxima reunião do CNPE e é defendida pelo ministro
do Meio Ambiente, Carlos Minc, que prometeu levá-la à discussão no CNPE.
A informação é do ministro das Cidades, Márcio Fortes, que esteve presente
na abertura do VII Reunião do Fórum Nacional dos Secretários Estaduais
de Saneamento, nesta terça-feira (11), no Rio de Janeiro. A idéia é dar
um incentivo maior à estas empresas maior incentivo para atuação. Entretanto,
secretários presentes ao fórum, pediram mais recursos para investir em
saneamento em cidades com população inferior a 50 mil habitantes, para
evitar futuros problemas em todos os estados. (Setorial News - 11.11.2008)
2 Usinas siderúrgicas ajustam as operações A ArcelorMittal
congelou em outubro seus planos de investimentos de US$ 2,6 bilhões para
expansão diante das turbulências nos mercados financeiros. A fragilização
das perspectivas levou a ArcelorMittal, sediada em Luxemburgo, a dizer
em 17 de setembro que conseguiria reduzir a produção da Europa e dos Estados
Unidos em 15%, se necessário, para sustentar os preços do aço. A empresa
pretende crescer em economias emergentes como as de China, Índia e Brasil,
aumentando, ao mesmo tempo, seu controle sobre matérias-primas como minério
de ferro e coque siderúrgico, a fim de reduzir os custos (Gazeta Mercantil
- 12.11.2008) 3 Alcoa realiza novo corte na produção A Alcoa
cortou mais 350 mil toneladas de sua capacidade de produção mundial de
alumínio, a mais recente redução de uma grande produtora frente à deterioração
dos mercados. A gigante norte-americana divulgou que precisa fazer os
cortes por meio de seu sistema de fundição devido ao enfraquecimento da
demanda por alumínio, o que eleva seu volume total de redução de produção
para 615 mil toneladas, ou 15% de sua capacidade total. As reduções ainda
seguem o corte de 720 mil toneladas pela maior produtora da China, a Aluminium
Corp of China (Chalco), anunciado no mês passado. (Gazeta Mercantil -
12.11.2008) Duas indústrias
metalúrgicas da região de Campinas demitiram, por carta, 680 trabalhadores
no início desta semana. Segundo informações do Sindicato dos Metalúrgicos
de Campinas e Região, 480 funcionários da Invicta Vigorelli Metalúrgica
S.A., em Limeira, e outros 200, da Torque S.A., de Rio Claro, foram dispensados.
De acordo com o presidente do sindicato, Jair dos Santos, as demissões
são reflexo da crise mundial. Nesta quinta-feira, representantes do sindicato
se reúnem com trabalhadores. (DCI - 12.11.2008) 5 Goldman Sachs reduz previsão de preço de metais O cobre,
o níquel e a platina alcançarão neste ano cotação inferior à anteriormente
prevista, depois que os proprietários do metal estocado venderam seus
ativos para levantar recursos, disse o Goldman Sachs Group Inc. O contrato
de cobre para entrega imediata deverá ser negociado a US$ 7.022 a tonelada,
4% menor que o estimado. O níquel também recuou 4%, para US$ 21.636 a
tonelada, e a platina 3%, chegando a US$ 1.580 a onça. (DCI - 12.11.2008)v
6 Mineração aguarda melhora externa e atrasa investimentos Ao contrário
da indústria siderúrgica brasileira, que está focada em atender o mercado
doméstico, as mineradoras terão que aguardar uma melhora significativa
do mercado externo para reavaliar suas projeções. A mineração brasileira
sofrerá mais para se recuperar em 2009 devido às previsões de recessão
em mercados de países maduros e também ao crescimento mais baixo em mercados
emergentes, fato que já carimbou a postergação de investimentos previstos
do setor. "Nesse momento, a única certeza é que ninguém tem certeza. Se
formos pensar em termos de variáveis importantes, precisamos saber qual
será o novo câmbio, que irá afetar os custos de investimentos", afirmou
o professor da Universidade de Uberaba e também especialista em mineração,
Germano Mendes de Paula. (DCI - 12.11.2008) 7 Vale admite interesse em bauxita de Gana A Vale admitiu
ontem em comunicado ter interesse em desenvolver um projeto de bauxita
e alumina, matérias-primas para fabricação de alumínio, em Gana, mas informou
que os estudos sobre o negócio ainda não foram concluídos. Na mesma nota,
mineradora negou ter interesse no processo de reabertura de uma fundição
de alumínio da companhia local Valco, com quem assinou no ano passado
um memorando de entendimento com vistas a fazer um estudo de pré-viabilidade
para o projeto de bauxita e alumina. (Valor Econômico - 12.11.2008) 8 Vale aceita ajustar volumes em contratos com clientes A Vale informou
nesta terça-feira que está aberta a ajustar os volumes de minério de ferro
em seus contratos com os clientes, considerando os cortes de produção
que estão ocorrendo na indústria siderúrgica."Diante da situação do mercado
siderúrgico, a Vale compreende o fato de seus clientes não poderem receber
todas as quantidades previstas em contrato", informou a mineradora em
comunicado. (Reuters - 11.11.2008)
Economia Brasileira 1 Crise: empresas ainda mantêm planos Num momento em que várias empresas adiam investimentos devido ao agravamento da crise global, grandes projetos que contam com recursos do BNDES seguem o seu curso normal. Um levantamento com 10 empresas que fecharam contratos com o banco a partir de abril, totalizando empréstimos de R$ 4,265 bilhões, mostra que o cronograma original de todos eles está mantido, apesar da piora da situação internacional. Um dos setores em que o dinheiro do BNDES tem bastante importância é o sucroalcooleiro, no qual várias companhias encontram dificuldades para financiar projetos de investimento. (Valor Econômico - 12.11.2008) 2 Economia deve receber R$ 15 bi extras neste fim de ano O aumento das contratações com carteira assinada e os reajustes no 13º salário e no programa Bolsa Família permitirão uma injeção extra na economia brasileira de R$ 15,1 bilhões neste ano, de acordo com cálculo da LCA Consultores, com base em dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Ao todo, o pagamento do salário extra e o programa social do governo federal somarão um desembolso até o fim do ano de R$ 88,9 bilhões, o que representa um incremento de 20,48% sobre os R$ 73,8 bilhões do ano passado. De acordo com cálculo do Dieese, neste ano, o pagamento do 13º salário aos trabalhadores do mercado formal, aposentados e pensionistas será de R$ 77,995 bilhões, 21,8% acima do total desembolsado no ano passado, de R$ 64,022 bilhões, o que dá uma diferença de R$ 13,973 bilhões sobre 2007. (Valor Econômico - 12.11.2008) 3
BB fecha a compra de bancos 4 Após queda em outubro, Meirelles vê retomada do crédito O presidente
do BC, Henrique Meirelles, voltou a afirmar nesta terça-feira que a média
de concessão de crédito no país caiu em outubro em relação a setembro,
mas já começou a se recuperar no fim do mês passado, reagindo às medidas
do governo. Meirelles também falou sobre adoção de políticas anticíclicas
por países afetados pela crise financeira mundial, mas ressaltou que,
em se tratando de política monetária, cada governo deve adequá-la à realidade
de sua economia. "Todos temos que fazer políticas anticíclicas, sim, política
fiscal, sim, política de liquidez, sim, e cada um tem que adotar a política
monetária adequada, sim", afirmou. "As pessoas (países) estão doentes,
precisam tratar? Sim, mas o remédio difere para cada um, porque os remédios
têm efeitos colaterais." do cadastro positivo". (Reuters - 11.11.2008)
5 Mantega descarta freio no crescimento O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira, em SP, que, apesar
de o Brasil registrar a partir de agora um crescimento menor do que apurava
antes da piora da crise financeira internacional, não há necessidade de
interrupção do crescimento, como deve ocorrer em outros países. De acordo
com o FMI, os EUA, a zona do euro e o Japão devem exibir taxas negativas
de expansão em 2009 em função da queda do nível de atividade provocada
pelo credit crunch. "Para que possamos garantir a continuidade (do crescimento
sustentável), é preciso que os governos (federal e estaduais) tomem iniciativas
no sentido de atender os vários setores que estão apresentando um estrangulamento
momentâneo das linhas de crédito", afirmou. (Gazeta Digital - 12.11.2008)
6 Empresários pedem que governo corte gastos durante a crise Executivos de importantes empresas nacionais reunidos ontem (11) em encontro promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em SP, recomendaram que o governo faça adequações em suas contas aos tempos de crise e corte gastos, principalmente com o funcionalismo. Segundo eles, estados, municípios e a Federação deveriam seguir o exemplo de corporações, que estão fazendo poupança para enfrentar mais bem preparados uma possível recessão econômica mundial. "As empresas estão se ajustando, cortando despesas, hora-extra, contratação. É importante que o governo também se adeqüe à realidade", afirmou o presidente do Conselho do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau. (Agência Brasil - 11.11.2008) 7
Meirelles reitera que redução de juros depende do Copom 8 CVM aprova normas para adaptar contabilidade brasileira a padrões internacionais O Colegiado
da CVM aprovou ontem (11) cinco normas que fazem parte do processo de
adaptação da contabilidade brasileira aos padrões internacionais. A partir
de 2010, os balanços das companhias brasileiras deverão se ajustar às
normas estrangeiras. O novo diretor da autarquia, Eliseu Martins disse
que esse processo prevê a adoção de cerca de 40 documentos para que os
balanços das empresas brasileiras possam se ajustar às normas internacionais
de contabilidade. Falta ainda um conjunto de 18 normas, que serão analisadas
ao longo de 2009. Segundo Martins, o cronograma inicialmente previsto
está sendo cumprido, e o Brasil deverá ficar entre os primeiros países
a ter todos os balanços individuais (de uma empresa) de acordo com as
normas internacionais. (Agência Brasil - 11.11.2008) 9 Brasil busca acordo comercial com México Com a esperança
de que a retração do mercado dos EUA estimule o México abrir-se a outros
mercados, representantes do Ministério do Desenvolvimento do Brasil desembarcam
hoje na capital mexicana, acompanhados de comitiva de autoridades e empresários,
para sugerir, mais uma vez, um acordo de livre comércio com o país. "O
Brasil quer aprofundar os acordos comerciais com o México, e já ofereceu
mais de uma alternativa", diz o secretário-executivo do ministério, Ivan
Ramalho. Segundo ele, o governo aceitou imediatamente quando, após meses
de relutância, os mexicanos acenaram com a reunião marcada para hoje.
(Valor Econômico - 12.11.2008) 10 IPC-Fipe sobe 0,57% na 1ª quadrissemana de novembro A inflação
ao consumidor em São Paulo abriu o mês em alta. O IPC-Fipe subiu 0,57%
na primeira quadrissemana de novembro, depois de ter fechado outubro com
alta de 0,50%, mostraram dados divulgados nesta terça-feira. É a terceira
alta semanal consecutiva. Os custos com Habitação, que subiram 0,76%,
responderam por quase metade da variação do IPC nesta primeira leitura
de novembro. As despesas com Alimentação também pesaram sobre o índice.
Os preços dos alimentos subiram 0,56% na primeira quadrissemana do mês,
seguindo alta de 0,36% no fechamento de outubro. (O Globo - 12.11.2008)
O dólar
comercial opera em alta na abertura dos negócios nesta quarta-feira. Há
pouco, a moeda estava a R$ 2,236 na compra e a R$ 2,238 na venda, valorização
de 0,58%. Já no mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na
BM & F registravam ganho de 0,69%, para a R$ 2,250. Na terça-feira, o
dólar comercial valorizou 1,50%, a R$ 2,223 a compra e R$ 2,225 na venda.
(Valor Online - 12.11.2008)
Internacional 1 Revisadas tarifas elétricas peruanas As constantes
pressões do setor industrial e dos consumidores levaram o Organismo Supervisor
de Investimentos em Energia e Minas (Osinergmin) a reconsiderar a revisão
da fórmula de cálculo utilizada para modificar o aumento das tarifas da
energia elétrica. Alfredo Dammert, presidente do Osinergmin, disse que
se algum dos setores envolvidos solicita uma reconsideração da fórmula
de cálculo, a instituição avaliaria os fundamentos do pedido e tomaria
uma decisão em menos de três semanas. Contudo afirmou que o incremento
da tarifa elétrica determinada para novembro não terá nenhuma modificação,
e que em todo caso uma possível reconsideração na fórmula serviria para
as tarifas futuras. (La República - Peru - 12.11.2008) 2 Enel divulga lucro do terceiro trimestre A Enel,
elétrica italiana, divulgou lucro de US$ 3 bilhões no terceiro trimestre,
mais que o triplo do de um ano atrás, puxado pela incorporação da espanhola
Endesa (dona da Coelce e Ampla no Brasil), pelo crescimento internacional
e por um ganho tributário de US$ 899 milhões. (Valor Econômico - 12.11.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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