l IFE: nº 2.385 - 10
de novembro de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Minc: licença para obras de Jirau deve sair até o fim da próxima semana O Ibama deverá
liberar, até o fim da semana que vem, o início das obras da hidrelétrica
de Jirau, no Rio Madeira (RO). Segundo informou ao Estado o Ministério
do Meio Ambiente, Carlos Minc, a licença ambiental autorizará a construção
da hidrelétrica no novo local proposto pelo consórcio Enersus, liderado
pela Suez Energia. Logo após vencer o leilão da usina, em maio, o Enersus
anunciou que pretendia construir Jirau em um local nove quilômetros distante
daquele que estava previsto originalmente no edital de licitação. Assim
como ocorreu na concessão da licença para a outra usina do Madeira, a
de Santo Antônio, o Ibama exigirá algumas medidas mitigatórias - ações
de prevenção de riscos ao meio ambiente - a serem adotadas pelo consórcio
que vai construir Jirau. (O Estado de são Paulo - 10.11.2008) 2 Aneel pretende deliberar sobre Prodist no dia 25 de novembro A resolução
que tratará dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema
Elétrico Nacional (Prodist) está com previsão de deliberação pelos diretores
da Aneel na reunião semanal do próximo dia 25 de novembro. A Aneel disponibilizou
para consulta a minuta de resolução e a versão final dos oito módulos
que fazem parte dos procedimentos. Segundo a minuta, estão previstas regras
e diretrizes para planejamento da expansão, acesso aos sistemas de distribuição,
cálculo de perdas e qualidade no fornecimento, entre outros pontos. O
Prodist pretende disciplinar o relacionamento entre as distribuidoras
e os demais agentes, bem como com a agência, no que se refere aos processos
de mediação, regulação e fiscalização. (CanalEnergia - 07.11.2008) A Aneel disponibilizou
a minuta da resolução que trata de procedimentos para registro, elaboração
de projetos, aceite, análise, seleção e aprovação projetos de pequenas
central hidrelétrica. A proposta, aperfeiçoamento da resolução 395/1998
da Aneel, está com deliberação prevista para a reunião semanal da diretoria
da agência prevista para o dia 25 de novembro. Segundo a minuta, as principais
alterações propostas estão baseadas em quatro premissas, que são o foco
das avaliações na caracterização do potencial hidráulico; a redução no
tempo de tramitação de um processo na Aneel; novos critérios para desempate,
no caso de dois ou mais interessados no mesmo aproveitamento; e aplicação
de penalidades para o descumprimento de exigências da proposta, em especial,
relativos aos cronogramas de implementação das PCHs. (CanalEnergia - 07.11.2008)
4 Copom mantém projeção de reajuste de 1,1% para
tarifas de energia elétrica em 2008 5 Nelson Hübner: Contratos de energia velha - um ponto crucial para a prorrogação das concessões Conhecedor
da questão envolvendo as concessões de distribuição, geração e transmissão,
o ex-ministro de Minas e Energia, Nelson Hübner, avalia que é possível,
sim, fazer a prorrogação dos contratos das empresas com incorporação dos
princípios da modicidade tarifária prevista pelo atual marco regulatório.
Hübner começou a estudar o tema quando ocupou o ministério. No caso, para
ativos de geração e transmissão, o benefício pode ser adotado mediante
incorporação dos custos de operação & manutenção (O&M), remuneração de
eventuais ativos não indenizados e pagamento da taxa de retorno do investidor,
segundo ele. Para a distribuição, comenta, a revisão tarifária periódica
já incorpora os ganhos de escala, e nesse caso, o ideal seria a manutenção
da concessão em função do atendimento de condições técnicas que poderiam
ser estabelecidas nos contratos de concessão. Hübner será o moderador
do Fórum Impactos e Riscos do Processo de Renovação de Concessões no Setor
Elétrico, que o Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ) promove nesta quinta-feira, dia 13 de novembro.
Inscrições e mais informações sobre o fórum, que reunirá dirigentes da
ABCE, Abrage, Abrate, Abradee, Apine, Abiape, Abraceel e Abrace, você
encontra no site www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/forum/.
Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 10.11.2008)
Empresas 1 Eletrobrás estuda fazer nova captação via recibos de ações No dia 31 de
outubro, a Eletrobrás iniciou sua negociação no pregão da Bolsa de Valores
de Nova York (Nyse, na sigla em inglês), passando suas ADRs do Nível 1
(balcão) para o Nível 2. Mas a companhia já estuda a possibilidade de
captar recursos no mercado internacional, passando as ADRs para outro
nível, em que será realizada uma oferta de ações. Segundo Astrogildo Fraguglia
Quental, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobrás,
a companhia já está estudando o cenário internacional e a oferta deverá
ocorrer em 2010. Ele disse que a companhia tem também uma captação já
aprovada. (DCI - 10.11.2008) 2 Cteep ganha mais no trimestre A Cteep registrou lucro líquido de R$ 231,1 milhões no terceiro trimestre de 2008, aumento de 17,7% em relação a igual período do ano passado. O aumento da receita foi o principal motivo para o aumento dos ganhos. A empresa recebeu, no período US$ 448,8 milhões, alta de 28,2% frente ao terceiro trimestre de 2007. O Ebitda atingiu R$ 369,6 milhões no período, 17,1% acima do mesmo período em 2007. O endividamento da empresa aumentou no 3T08, a companhia obteve do BNDES crédito de R$ 329,1 milhões, 66% do investimento total realizado pela Cteep no período. Os investimentos foram concentrados em melhorias e reforços do sistema, parte do Plano de Investimentos Plurianual 2008/2010 da companhia. A RAP do terceiro trimestre somou R$ 504,1 milhões, crescimento de 18,9% em relação a igual período no ano passado. (Brasil Energia - 07.11.2008) 3 Light registra lucro líquido de R$ 207,8 mi no terceiro trimestre A Light registrou
lucro líquido de R$ 207,8 milhões no 3T08, elevando o montante em comparação
com os R$ 50 milhões totalizados no mesmo período de 2007. A receita líquida
chegou a R$ 1,3 bilhão no terceiro trimestre deste ano, elevando em 11,1%
o montante apurado em igual período de 2007. O Ebitda encerrou o trimestre
com R$ 364 milhões. Entre os destaques no período está a redução da dívida
líquida em 14,7% no final do terceiro trimestre, em comparação com o verificado
no final do segundo trimestre, ao registrar passivo de R$ 1,3 bilhão,
sendo 93% em moeda nacional. Além disso, a Light teve ainda arrecadação
de 100,2% entre julho e setembro, enquanto as perdas totais fecharam o
período com 20,47% - 0,21 pontos percentuais abaixo do que foi apurado
no final de 2007. (CanalEnergia - 07.11.2008) 4 Light registra lucro líquido de R$ 697,1 mi no
acumulado do ano 5 Tractebel Energia encerra terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 228,7 mi A Tractebel
Energia registrou lucro líquido de R$ 228,7 milhões no 3T08, reduzindo
em 16,2% o montante verificado no mesmo período de 2007, segundo o balanço
da companhia divulgado na sexta-feira, 7. A receita líquida encerrou o
trimestre passado com R$ 866,2 milhões, elevando em 1,4% o valor obtido
no mesmo período do ano passado. O Ebitda teve crescimento de 0,7% no
terceiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano
anterior, ao somar R$ 513,0 milhões. (CanalEnergia - 07.11.2008) 6 Tractebel Energia lucra 12,8% mais no acumulado do ano Nos nove primeiros
meses deste ano, o lucro da Tractebel Energia foi 12,8% maior, ao totalizar
R$ 839,5 milhões contra R$ 744,6 milhões. No acumulado do ano, a receita
líquida ficou em R$ 2,591 bilhões, contra R$ 2,262 bilhões. A expansão
do Ebitda no período ficou em 21,9% - R$ 1,649 bilhão. De acordo com a
empresa, os investimentos realizados ficaram em R$ 165,7 milhões, 50,4%
superior ao apurado no mesmo período do ano passado. Do montante, R$ 15,8
milhões foram direcionados para os projetos de manutenção e revitalização
do parque gerador, R$ 87,8 milhões foram destinados para a construção
da UHE São Salvador; R$ 20,4 milhões à aquisição das PCHs José Gelazio
da Rocha e Rondonópolis; e outros R$ 9,2 milhões para a construção da
UTE Andrade. (CanalEnergia - 07.11.2008) 7 Cemig GT terá RAP de R$ 4,726 mi para reforços A Aneel autorizou
a Cemig GT a realizar reforços na SE Barreiro. A agência estabeleceu a
RAP de R$ 4,726 milhões para remunerar os investimentos, que consistem
na instalação de um banco de transformadores 345/138 kV de 375 MVA, uma
fase reserva e um novo pátio de 138 kV. Segundo a Aneel, o valor do investimento
é de R$ 28 milhões. Os reforços integram o Plano de Ampliações e Reforços
na Rede Básica e no Programa de Expansão de Transmissão, consolidados
no PAR/PET 2008-2010. A subestação é responsável pelo atendimento de 25%
da carga da região central de Minas Gerais. (CanalEnergia - 07.11.2008)
8 Rede Energia inicia período para exercício do direito de preferência em aumento de capital A Rede Energia informou na sexta-feira, 7, que iniciou hoje o período de exercício do direito de preferência relativa ao aumento de capital social da companhia, de até R$ 117,687 milhões. Com isso, o aumento do capital será de R$ 599.375.702,78 para até R$ 717.062.457,14, com emissão de até 17.643.133 ações PN. A holding aprovou o aumento de capital na assembléia geral extraordinária realizada na quinta-feira, 6. A operação poderá ser parcialmente homologada, sendo o limite mínimo de subscrição a ser capitalizado pelo BNDESPar de R$115.162.107,62. O montante corresponde à emissão de 17.264.612 ações PN e é relativo ao crédito que a instituição detém contra o Rede Energia. O período do direito de preferência será encerrado no dia 8 de dezembro. O preço da emissão foi confirmado em R$ 6,6704 por ação. (CanalEnergia - 07.11.2008) 9 Copel aposta em pequena hidroelétrica como alternativa O presidente da Copel, Rubens Ghilardi, afirmou que a empresa tem em caixa R$ 400 milhões para aplicar em aquisições de PCHs. A meta da empresa é participar, na condição de sócia majoritária, de 10 a 12 projetos no Estado do Paraná. O volume estimado de investimentos para a implementação dos projetos é de R$ 1,2 bilhão, a serem proporcionalmente integralizados pela Copel e os demais sócios. De acordo com Ghilardi a empresa já conta com uma linha de crédito do BNDES caso precise de mais recursos. Até 2015, a Copel planeja investir R$ 6,4 bilhões em UHEs, PCHs, PCTs e também fontes alternativas de energia, aumentando em 2.121 MW a capacidade instalada. Em transmissão de energia, a empresa destinará R$ 320 milhões e outros R$ 100 milhões em distribuição. (DCI - 10.11.2008) 10 Redução da tarifa da Sulgipe vai à audiência presencial A Aneel marcou
para o dia 14 de novembro a audiência pública presencial para definir
a revisão tarifária da Sulgipe. A proposta prevê uma redução de - 1,61%
para as tarifas da distribuidora. A sessão pública será aberta às 14h
no auditório do Senai, localizado na Avenida Raimundo Silveira Souza,
nº 512. O objetivo é colher contribuições de consumidores e representantes
de instituições públicas e privadas, de órgãos de defesa do consumidor,
de associações de moradores e demais segmentos da sociedade civil para
o processo de revisão da concessionária. A proposta de revisão das tarifas
da Sulgipe está em processo de audiência pública desde o último dia 22
de outubro. Após a análise das contribuições enviadas, a diretoria colegiada
da Aneel irá aprovar o índice definitivo de correção das tarifas que entrará
em vigor no dia 14 de dezembro de 2008. A distribuidora fornece energia
para 109,4 mil unidades consumidoras em 14 municípios. (Setorial News
- 07.11.2008) 11 Cemig-GT é autorizada a realizar reforço em subestação A Aneel autorizou nesta sexta-feira (7) a Cemig-GT a realizar reforços na Subestação (SE) Barreiro, que atende a 25% da energia da central de Minas Gerais. Para remunerar os investimentos, a empresa terá direito a parcelas da RAP no valor de R$ 4.726.459. De acordo com a Aneel, as obras abrangem a instalação de um banco de transformador 345/138 kV de 375 MVA, uma fase reserva e um novo pátio de 138 kV. O valor do investimento é de cerca de R$ 28 milhões. Os reforços que serão realizados foram propostos no Plano de Ampliações e Reforços na Rede Básica (PAR) e no Programa de Expansão de Transmissão (PET), e estão consolidados no PAR/PET 2008-2010. (Setorial News - 07.11.2008) A Comerc realizará
no próximo dia 14 de novembro um leilão para a compra de 101,73 MW médios
para as empresas de mineração Serra Grande e a Rio Paracatu Mineração.
O leilão terá 16 produtos do submercado Sudeste/Centro-Oeste com entrega
a partir de 2009. Do volume total, 41,73 MW serão contratados pela Serra
Grande e 60 MW pela Rio Paracatu. O preço de reserva será divulgado aos
vendedores no dia 11de novembro e o resultado, no dia 21 de novembro.
O edital está disponível no site da Comerc para geradores e comercializadores
interessados. (Brasil Energia - 07.11.2008) No pregão do
dia 07-11-2008, o IBOVESPA fechou a 36.665,11 pontos, representando uma
alta de 0,83% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,52
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,54%,
fechando a 14.504,59 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,64 ON e R$ 22,52 PNB, alta de 0,24%
e baixa de 1,05%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 10-11-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 25,05 as ações ON, alta de 1,66% em relação ao dia
anterior e R$ 23,56 as ações PNB, alta de 4,62% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 10.11.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 08/11/2008 a 14/11/2008. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Marco regulatório para o pré-sal: propostas definidas O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que, na próxima reunião da Comissão Interministerial que discute o marco regulatório para exploração e desenvolvimento das áreas do pré-sal, deverá ser definida a proposta a ser encaminhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, isso só não ocorreu na última reunião porque a Petrobras pediu para fazer "uma apresentação técnico-geológica". "Foi uma apresentação bastante esclarecedora, para dar mais embasamento ao que vamos encaminhar ao presidente", disse o ministro, comentando que todos os membros da comissão ficaram "empolgados" com o que viram. Ainda segundo Lobão, as várias opções de regulamentação do pré-sal farão parte uma listagem, com a respectiva avaliação dos membros da comissão. (Jornal do Commercio - 10.11.2008) 2 UTE Barbosa Lima Sobrinho opera com óleo combustível A UTE Barbosa
Lima Sobrinho (386 MW) começa a operar com óleo combustível, em regime
de testes, a partir do dia 15 deste mês. A térmica, inicialmente a gás
natural, foi autorizada pela Aneel a operar com suas oito turbinas com
o combustível alternativo. Esta é a segunda térmica da Petrobras a ser
convertida para o uso de dois energéticos. Em janeiro, a Petrobras havia
colocado em operação a térmica Sepé Tiaraju, em Canoas (RS), em modo bicombustível.
A próxima térmica a ser convertida é a Termoceará, que entra em operação
com o combustível alternativo até o final deste mês. (Brasil Energia -
07.11.2008) A Aneel liberou
para operação comercial a partir desta sexta-feira (7/11) a unidade geradora
de 12,33 MW da UTE Ecoluz. Localizada no município de Guarapuava (PR),
a UTE Ecoluz opera com resíduos de madeira como combustível e pertence
à Ecoluz do Paraná. (Brasil Energia - 07.11.2008) 4 Unica: há mais de 5 mil MW disponíveis da cana-de-açúcar Ainda há disponíveis
mais de 5 mil MW em bioeletricidade cogerada a partir do bagaço da cana-de-açúcar
disponíveis para serem negociados em 2009 no Brasil, garante a Unica,
associação que representa o setor de açúcar e álcool. A capacidade é referente
ao que deixou de ser negociado no leilão de reserva em 2008, quando foram
viabilizados 2,5 mil MW. Os investidores da área, contudo, ainda reclamam
do preço. "Para que esse saldo de capacidade seja negociado nas próximas
concorrências, é preciso que haja preços remuneradores", afirmou o diretor-executivo
da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Eduardo Leão de Sousa,
durante evento em São Paulo. (Brasil Energia - 07.11.2008)
Grandes Consumidores 1 MMX adia projeto de US$ 200 mi Depois de reduzir
os valores das ações da MMX Mineração e Metálicos na BMF&Bovespa, a crise
na economia mundial agora obriga a companhia a suspender produção e investimentos
no Brasil. Em comunicado, a empresa, braço de mineração do Grupo EBX,
anunciou que reduzirá o ritmo de suas operações neste último trimestre
de 2008. As primeiras medidas incluem a suspensão integral, a partir do
final deste mês, das atividades da Usina de Metálicos e da mina de Corumbá,
localizadas em Mato Grosso do Sul. Também está adiado por tempo indeterminado
os investimentos na Usina de Tarugos de Corumbá, que previa desembolsos
de US$ 200 milhões. (Gazeta Mercantil - 10.11.2008) 2 Consumo de cimento sobe 15,7% até outubro As vendas de
cimento chegaram a 43,4 milhões de toneladas no período de janeiro a outubro,
segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento, divulgados
na sexta-feira. Isso representou um aumento de 15,7% sobre mesmo período
do ano anterior. Apenas no mês de outubro, foram vendidas 4,8 milhões
de toneladas, 7,2% mais sobre mesmo mês do ano passado. A média de volume
por dia útil, 180,2 mil toneladas, foi 1,4% menor que em setembro. (Gazeta
Mercantil - 10.11.2008) 3 Previ ainda quer pedir assembléia na Aracruz A iniciativa
espontânea do conselho de administração da Aracruz, de convocar assembléia
para avaliar a abertura de um processo de responsabilidade civil contra
Isac Roffé Zagury, ex-diretor financeiro da companhia, não modifica os
planos da Previ, caixa dos funcionários do Banco do Brasil, de reunir
um grupo de investidores para pedir explicações à empresa sobre os prejuízos
com derivativos e avaliar a possibilidade de uma ação contra os administradores
em geral. O conselho de administração submeterá à assembléia, no dia 24,
a decisão de processar apenas Zagury após as perdas de US$ 2,1 bilhões,
geradas por uma exposição da ordem de US$ 10 bilhões ao risco do câmbio
- dos quais 85% em instrumentos superalavancados. (Valor Econômico - 10.11.2008)
Economia Brasileira 1 Crise: Contra crise, G-20 propõe ampliar gastos Em uma reunião sem grandes resultados concretos para a reforma da arquitetura financeira global, os ministros de Finanças e presidentes dos bancos centrais do G-20 recomendaram a adoção de políticas anticíclicas para combater a crise, destacando a expansão dos gastos públicos e a importância de estímulos monetários. Embora as preocupações com a inflação não tenham sido aposentadas, o comunicado do grupo que reúne os 19 países mais industrializados do mundo e a UE deixa claro que a prioridade agora é impulsionar o crescimento mundial em meio à mais grave crise financeira desde 1929. Durante o encontro, o Brasil e os principais países em desenvolvimento insistiram na necessidade de aumentar a sua participação nas instituições de governança global, mas a idéia foi vista de modo reticente por países ricos como Estados Unidos e França. O governo brasileiro apresentou um documento em que propõe o fortalecimento do G-20, elevando o nível do grupo de um fórum de ministros de Finanças e banqueiros centrais para chefes de Estado e de governo.(Valor Econômico - 10.11.2008) 2 Crise: impactos negativos no ciclo de expansão em 2009 A perspectiva de retração da economia mundial e de desaceleração do mercado doméstico está levando alguns segmentos econômicos a postergar investimentos em novas plantas e em projetos de modernização e expansão. Pelo menos por enquanto, esse cenário não assusta fabricantes e importadores brasileiros de máquinas e equipamentos, que terão um 2008 de ouro. A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) prevê uma expansão de negócios de 25% neste ano e a Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei), de 20%. Para o ano que vem, no entanto, o balanço oscilará entre o azul e o vermelho. A Abimei projeta que suas encomendas encolherão 20% e a Abimaq espera repetir os números de 2008. Para a Abimaq, a crise financeira internacional interromperá um ciclo de crescimento que já dura quatro anos. (Gazeta Mercantil - 10.11.2008) 3 Crise: reflexos devem reduzir inflação, diz Mantega 4 Crise: benefícios à repatriação de capital A atual conjuntura
econômica, com dólar valorizado e juros menores nos Estados Unidos, é
ideal para os brasileiros que têm capital no exterior trazerem os recursos
para o Brasil. A análise é de Roberto Justo, sócio do escritório de advocacia
Choaib, Paiva e Justo, especializado em atender clientes do setor de "private
banking" de bancos como Itaú, Bradesco e BB. Segundo ele, a demanda por
consultoria sobre a melhor forma para trazer os recursos aplicados no
exterior cresceu após a quebra do banco Lehman Brothers, no dia 15 de
setembro, que provocou a disparada da cotação da moeda norte-americana.
Desde então, o escritório já estruturou a entrada de cerca de R$ 100 milhões.
E, segundo Justo, o fluxo ainda continua. O motivo, diz ele, é a oportunidade
de transformar a mesma quantia em dólares em um volume maior de reais
criada pela mudança cambial. Outro fator é o diferencial de juros -nos
EUA a taxa básica de juros é de 1% ao ano. Já no Brasil é de 13,75%.(Folha
de São Paulo - 10.11.2008) 5 Proposta do Brasil inclui órgão supervisor global O Brasil irá
propor que seja criado um órgão supervisor global, ou um "supervisor dos
supervisores", para acompanhar os mercados financeiros que hoje estão
globalizados e integrados. A informação consta do documento elaborado
ao final do encontro dos ministros de finanças e presidentes de bancos
centrais do G20. A proposta será levada como sugestão para a reunião de
cúpula de chefes de Estado do G20, que será realizada no próximo dia 15,
em Washington. De acordo com o documento, esta instituição supranacional
eventualmente poderia ser o FMI, desde que este passe por reformas. Resumidamente,
o documento de nove páginas diz que as medidas recentes apresentadas pelos
governos internacionais começaram a surtir efeitos positivos e estabilizadores
de curto prazo, mas ainda resta a tarefa de normalizar os canais de crédito
e os fluxos financeiros. (Jornal do Commercio - 10.11.2008) 6 Governo mantém metas de superávit fiscal e de crescimento do PIB, diz Mantega Apesar de reconhecer a perspectiva de desaceleração da economia no próximo ano, como reflexo da crise financeira internacional, o governo federal mantém as metas de superávit fiscal e de crescimento do PIB, garantiu, dia 7 de novembro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Não descarto que haja uma desaceleração da demanda e tenhamos uma desaceleração de crescimento aqui", afirmou ele, durante entrevista coletiva. Ponderou, no entanto, que o objetivo do governo é perseguir, para 2009, um PIB em torno de 4%, ainda que a previsão do FMI seja de 3%. "Se vai ser 3,9%, 4,1%, 4,2% ou 3,8% isso é uma firula econômica, mesmo porque não conseguimos acertar na mosca", disse o ministro. "O governo, apesar da desaceleração que pode haver nos próximos meses, vai tomar as medidas que permitirão que a economia não tenha uma queda forte na demanda, no emprego e no crescimento", assegurou. (Agência Brasil - 07.11.2008) 7 Mercado eleva estimativas de inflação de 2008 e 2009 8 IPCA acumula alta de 6,41% em 12 meses O IPCA subiu
0,45% em outubro, aumento significativamente superior ao avanço de 0,26%
verificado em setembro. O indicador, divulgado na última sexta-feira pelo
IBGE, acumulou alta de 5,23% até outubro deste ano, e de 6,41% nos últimos
12 meses. Com o avanço de outubro, o crescimento acumulado dos últimos
12 meses se aproximou muito do teto da meta de inflação para este ano,
calculado em 6,5%. Para o triênio de 2008 a 2010 a meta de inflação é
de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. O
IPCA é o índice oficial de inflação do Brasil, utilizado como referência
para o estabelecimento da política de metas do governo. Os produtos alimentícios
apresentaram alta de 0,69% em outubro, após queda de 0,18% em agosto e
de 0,27% em setembro. O grupo Alimentação e Bebidas respondeu por 35%
da alta do IPCA no mês, sendo o principal responsável pela variação positiva
do índice no período. (Gazeta Mercantil - 10.11.2008) O dólar comercial
opera em baixa na abertura dos negócios nesta segunda-feira. Há pouco,
a moeda estava a R$ 2,117 na compra e a R$ 2,119 na venda, queda de 1,89%.
Já no mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na BM & F registravam
perda de 1,52%, a R$ 2,135. Na sexta-feira da semana passada, o dólar
comercial desvalorizou 2,04%, a R$ 2,158 a compra e R$ 2,160 na venda.
(Valor Online - 10.11.2008)
Internacional 1 Venezuela terá acordo nuclear O presidente
venezuelano, Hugo Chávez, comemorou na noite de sábado os acordos assinados
com a Rússia na última semana e mencionou um futuro convênio de cooperação
bilateral para desenvolver energia nuclear com fins pacíficos em seu país.
O acordo de cooperação deverá ser concretizado na visita do presidente
russo Dimitri Medvedev a Caracas, prevista para o final deste mês. Na
última sexta-feira, Rússia e Venezuela assinaram 15 acordos de cooperação,
entre os quais se destacam os destinados a impulsionar a indústria naval
e automobilística, além da criação de um fundo binacional de US$ 4 bilhões.
(Gazeta Mercantil - 10.11.2008) 2 Venezuela e Rússia iniciam exploração conjunta de gás As empresas
Petróleos de Venezuela (PDVSA) e Gazprom (Rússia) iniciaram nesta sexta-feira,
a perfuração do primeiro poço para a exploração de gás offshore nas águas
do Golfo da Venezuela. Estimativas oficiais indicam a existência de 756
bilhões de m³ de gás natural nos 30 mil Km² da área de exploração, ao
norte do estado de Falcon, região noroeste do país. De acordo com a PDVSA,
as áreas incluídas no projeto são de baixo risco exploratório, com características
geológicas favoráveis a um potencial rico em hidrocarbonetos. Participaram
do ato formal de inauguração dos trabalhos de perfuração no lote Urumaco
I, que abrange uma extensão de 998 Km², o presidente venezuelano Hugo
Chávez e o vice-primeiro-ministro russo, Igor Sechin. (Setorial News -
07.11.2008) 3 NRG Energy rejeita oferta de compra A NRG Energy, empresa proprietária de 44 usinas geradoras de energia dos EUA, informou ter rejeitado uma oferta de compra não negociada de US$ 6,1 bilhões feita pela Exelon, sob o argumento de que a proposta subestima o valor da companhia. A Exelon é a maior operadora de energia nuclear dos EUA. (Valor Econômico - 10.11.2008) 4 Energia limpa perde recursos no mundo
Biblioteca Virtual do SEE 1 GESEL. Nelson Hübner: Contratos de energia velha - um ponto crucial para a prorrogação das concessões. IFE no. 2.385. Rio de Janeiro, 10 de novembro de 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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