l IFE: nº 2.384 - 07
de novembro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL: poderá haver aumento refletindo a valorização do dólar, afirma Nivalde de Castro A energia
elétrica poderá ficar mais cara em 2009, dependendo da valorização do
dólar no país, diante dos efeitos da crise financeira internacional. A
análise foi feita nesta quinta-feira pelo coordenador do GESEL/UFRJ, Nivalde
de Castro. O economista avaliou que, quando forem feitos os reajustes
anuais das tarifas, poderá haver aumento refletindo a valorização do dólar,
provocada pela crise. "A crise externa está provocando uma elevação do
dólar, não porque os fundamentos da economia estejam sendo questionados.
Mas, sim, porque os investidores externos e os aplicadores na Bolsa de
Valores e no mercado de títulos, que estavam com posições no Brasil, devido
à crise nos Estados Unidos e nos países desenvolvidos, estão, agora, sendo
obrigados a mandar dólares para fora para recompor posições em seus países
de origem", explicou. Segundo Castro, a demanda maior por dólares faz
com que a moeda suba. Com essa valorização, segundo o especiaista, é natural
que haja aumento do Indice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que acaba
se reflete nas tarifas das distribuidoras de energia. (GESEL - DCI - 06.11.2008)
2 GESEL: crise externa terá efeitos brandos sobre o setor elétrico, diz Roberto Brandão A crise
financeira mundial terá impacto relativamente brando sobre o setor elétrico
brasileiro, afirmou hoje (6) o economista Roberto Brandão, do Gesel, da
UFRJ. "Pela natureza dos recebíveis, dos contratos de longo prazo e dos
financiamentos, feitos sobretudo pelo sistema BNDES, é um setor relativamente
pouco afetado pela crise", avaliou o economista. Roberto Brandão admitiu,
porém, que a crise externa pode levar algumas empresas do setor elétrico
a experimentar dificuldades de rolagem de dívida no mercado de capitais,
fora do sistema BNDES, por exemplo. "Mas o setor, de uma forma geral é
um dos menos afetados". Em conseqüência da crise, Brandão disse que deverá
ser registrada uma desaceleração do PIB, que é a soma das riquezas produzidas
no país, acompanhada de uma desaceleração do crescimento do consumo de
energia. "A gente não está prevendo nenhuma retração econômica e tampouco
do consumo de energia. Só uma desaceleração", explicou. (GESEL - Agência
Brasil - 06.11.2008) 3 Lobão diz que licença ambiental de Jirau deve sair esta semana A autorização
ambiental para o início das obras não permanentes da usina hidrelétrica
de Jirau, no rio Madeira (RO), deverá sair ainda nesta semana, disse ontem
o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Com a liberação, o consórcio
vencedor do leilão para construção da usina poderá instalar o canteiro
de obras e as ensecadeiras, que desviam o curso do rio. Lobão não soube
informar se a autorização será concedida para o projeto original da usina
ou para sua segunda versão, apresentada pelo consórcio vencedor como mais
eficiente, ecológica e barata. A Aneel já deu primeiro parecer favorável
ao segundo projeto. (Valor Econômico - 07.11.2008) 4
Lobão espera uma decisão sobre a renovação das concessões para este ano
5 Lobão: Brasil é um campo de segurança com investimento firme O ministro
Edison Lobão disse ontem que há investidores de outros países interessados
em aplicar seus recursos no Brasil. Ele citou que já foi consultado por
canadenses com US$ 2 bilhões e árabes com fundos de US$ 1 trilhão, mas
ele próprio descartou a possibilidade desse montante originário do Oriente
Médio ser aplicado totalmente no Brasil. "O Brasil é um campo de segurança
com investimento firme, retorno garantido, com democracia forte e com
legislação que contempla a segurança dos contratos. Portanto, não há nenhum
problema de investimento no Brasil", afirmou Lobão. (DCI - 07.11.2008)
6 BNDES vai garantir empréstimo ponte para obras do linhão O BNDES
está aberto aos consórcios que pretendem disputar as linhas de transmissão
do Rio Madeira para conceder os empréstimos pontes necessários aos empreendimentos.
O chefe do departamento de energia elétrica do banco, Nelson Siffert,
disse que o banco já tinha esse produto em sua prateleira mas que agora
está dando ênfase para garantir a competitividade do leilão que está marcado
para o próximo dia 26 de novembro. Os empréstimos ponte escassearam com
a crise financeira, o que poderia comprometer o leilão, que chegou a ser
adiado no mês passado. (Valor Econômico - 07.11.2008) 7 Projetos do BNDES em PCHs deverão superar R$ 1 bi As aprovações de recursos do BNDES para financiar as PCHs deverão superar R$ 1 bilhão este ano, frente os R$ 880 milhões do ano passado. O banco tem hoje em carteira 83 projetos, os quais totalizam 1,6 mil MW. Essa carteira equivale a R$ 4,6 bilhões em financiamentos para obras cujos investimentos somam hoje R$ 7,5 bilhões. Eduardo Benevides, gerente da área de infra-estrutura do BNDES, explica que não existe um limite de volume de crédito para o setor. Em contrapartida, os grandes projetos de energia estão cada vez mais distantes dos grandes centros, têm grande impacto ambiental, linhas de transmissão mais caras e mais longas, e demoram muito mais para ficar prontas. (Gazeta Mercantil - 07.11.2008) 8
BNDES aprova crédito de R$ 471,5 milhões para PCHs 9 Copom confirma projeção de 1,1% para reajuste da energia elétrica O Copom
confirmou na última reunião, realizada no fim de outubro, as projeções
para um reajuste de 1,1% nas tarifas de energia elétrica no acumulado
de 2008, segundo informações do Valor Online. O prognóstico já havia sido
feito na reunião do mês anterior. No encontro de outubro, o Copom decidiu
manter a taxa Selic em 13,75% ao ano. (Setorial News - 06.11.2008) 10
EPE estuda instalar 6 novas centrais nucleares no Brasil 11 CCEE liquida R$ 345,9 milhões no MCP relativo a setembro A CCEE informou nesta quinta-feira, 6 de novembro, que contabilizou, no âmbito do Mercado de Curto Prazo, a liquidação financeira de R$ 345.995.112,04, relativa ao mês de setembro. Segundo a CCEE, o montante total levado à liquidação ficou em R$ 378.188.081,92, da qual participaram 927 agentes de mercado - 553 devedores e 374 credores. A diferença de R$ 32.192.969,88, destaca a câmara, é relativa à inadimplência que está acumulada até setembro. O montante, mais juros e encargos, será levado a crédito na contabilização das operações referentes a outubro. Ainda de acordo com a CCEE, 10 liminares vigentes foram o motivo para que a liquidação de R$ 4.865.414,01 não ocorresse em setembro. A CCEE informou ainda que disponibiliza aos agentes associados relatórios específicos, com o levantamento dos impactos da ação das liminares. (CanalEnerga - 06.11.2008)
Empresas 1 Eletrobrás: recursos para dividendos estão reservados O presidente
da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, garantiu nesta quinta-feira (06/11),
que os recursos para o pagamento dos dividendos da estatal "já estão reservados".
O valor, retido desde a década de 1980, já chega a R$ 8,5 bilhões. Entretanto,
Muniz Lopes admitiu que a definição da data para o pagamento depende de
uma "série de ações de governo". (Setorial News - 06.11.2008) 2 Energias do Brasil: R$ 4,3 bi, até 2012 A Energias do Brasil vai investir R$ 4,3 bilhões no País até 2012, anunciou o presidente da Energias de Portugal (EDP), controladora da empresa, António Mexia, durante o Investors Day da companhia nesta quinta-feira, em Lisboa, Portugal. Globalmente, a EDP investirá, no período, cerca de 12 bilhões de euros. "O plano de negócios contempla o investimento de pouco mais de 1,6 bilhão de euros, equivalentes a R$ 4,3 bilhões no Brasil, até 2012". (Jornal do Commercio - 07.11.2008) 3 Energias do Brasil: revisão de investimento pode mudar prioridade de projetos A revisão
dos investimentos da Energias do Brasil pode mudar a prioridade de alguns
projetos devido à crise financeira internacional. Contudo, a empresa não
vai mudar o volume de investimentos, na casa dos R$ 1,2 bilhão para o
ano que vem, segundo contou o diretor-presidente da companhia, António
Pita de Abreu, nesta quinta-feira, 6 de Novembro, em Lisboa. Esse montante
será para projetos já confirmados como a térmica de Pecém I, a pequena
central hidrelétrica de Santa Fé e repotenciação de usinas. (CanalEnerga
- 06.11.2008) 4
CPFL Santa Cruz tem lucro líquido de R$ 7,599 mi no terceiro trimestre
5 Lucro da CPFL Energia cai 21% no terceiro trimestre O lucro
da CPFL Energia caiu 21% no terceiro trimestre do ano, alcançando R$ 338,591
milhões, ante os R$ 428,168 milhões apurados em igual período de 2007.
No acumulado do ano, o lucro da companhia também caiu, passando de R$
1,270 bilhão no ano passado para R$ 940,168 milhões nesse ano. A receita
bruta fechou em R$ 3,521 bilhões entre julho e setembro desse ano, contra
os R$ 3,626 bilhões registrados nos mesmos meses de 2007. No entanto,
entre janeiro e setembro, a receita bruta aumentou fechando em R$ 10,642
bilhões em 2008, ante os R$ 10,377 bilhões apurados no ano passado. (CanalEnerga
- 06.11.2008) 6 CPFL Energia: vendas de energia crescem 6,8% no terceiro trimestre As vendas
de energia na área de concessão da CPFL Energia aumentaram 6,8% no terceiro
trimestre de 2008 em relação ao mesmo período do ano passado. Entre julho
e setembro, a companhia vendeu 12.432 GWh nesse ano, ante os 11.641 GWh
dos mesmos meses de 2007. No entanto, as vendas para o mercado livre também
cairam 6,8% na comparação entre os trimestres, passando de 2.460 GWh no
ano passado para 2.293 GWh nesse ano. "As vendas de energia cresceram
mais do que o previsto pela companhia. A nossa previsão era de que o consumo
de energia aumentaria entre 4,5% e 5% no ano inteiro. (CanalEnerga - 06.11.2008)
7 EDP investirá R$ 4,3 bi até 2012 O presidente
da empresa de energia portuguesa EDP, Antônio Mexia, disse ontem que o
plano para os próximos quatro anos prevê investimentos de R$ 4,3 bilhões
no Brasil. O foco principal será na construção de pequenas hidroelétrica.
Mexia descartou a possibilidade de participar no leilão da hidroelétrica
de Belo Monte. (DCI - 07.11.2008) 8 Gargaú Energética recebeu renovação da Licença de Instalação de parque eólico A Gargaú Energética recebeu da Feema a renovação da Licença de Instalação de seu parque eólico, com 28 MW de potência instalada, em São Francisco de Itabapoana (RJ). Segundo o diretor de sustentabilidade socioambiental da Ecopart (holding controladora da Gargaú), Ronaldo Cavalcanti, o início das obras civis está previsto para janeiro de 2009. A montagem das estruturas começa no segundo semestre do mesmo ano e a operação comercial deve ocorrer no primeiro trimestre de 2010. As obras estavam paradas desde 2006, quando a LI original do empreendimento foi emitida. Na época, o órgão ambiental ordenou que a empresa adequasse o projeto às condicionantes da licença, o que atrasou o andamento do cronograma. (Brasil Energia - 07.11.2008) No pregão do dia 06-11-2008, o IBOVESPA fechou a 36.361,91 pontos, representando uma baixa de 3,77% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,96 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,24%, fechando a 14.249,78 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,58 ON e R$ 22,76 PNB, baixa de 1,05% e alta de 2,52%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 07-11-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,56 as ações ON, baixa de 0,08% em relação ao dia anterior e R$ 22,64 as ações PNB, baixa de 0,53% em relação ao dia anterior. (Investshop - 07.11.2008)
Leilões 1 Apine avalia que leilão A-1 pode ter oferta limitada de energia A Apine
avalia que o leilão de energia existente A-1, previsto para acontecer
no próximo dia 28 de novembro, terá oferta limitada para atender à demanda
em busca de contratação. Segundo o presidente do conselho de administração
da Apine, Luiz Fernando Vianna, o motivo é a carência de energia disponível
para venda. Vianna destacou que há certa competição entre os mercados
livre e regulado pela energia que eventualmente esteja disponível e que
há riscos de frustração do certame, como aconteceu no ano passado. Naquela
ocasião, três empresas haviam aportado garantias - Chesf, Eletronorte
e Cesp - sendo que das três apenas a geradora paulista aportou garantias.
No entanto, a empresa não realizou nenhum negócio com as 30 distribuidoras
habilitadas como compradoras. O preço-teto havia sido fixado em R$ 109
por MWh. Para este leilão, o preço inicial será de R$ 121 por MWh. Vianna
destacou que a Apine apresentou ao MME proposta de permitir a negociação
de térmicas existentes, em contratos com disponibilidade, a fim de atender
às distribuidoras. (CanalEnerga - 06.11.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 51,17% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 51,17%, apresentando
queda de 0,14% em relação à medição do dia 04 de novembro. A usina de
Furnas atinge 70,57% de volume de capacidade. (ONS - 07.11.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 95,33% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,15% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 04 de novembro, com 95,33% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 98,67% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 07.11.2008) 3 NE apresenta 41,61% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,43% em relação à medição do dia 04 de novembro, o Nordeste
está com 41,61% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 26,14% de volume de capacidade. (ONS - 07.11.2008)
4 Norte tem 31,36% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 31,36% com variação de -0,18%
em relação à medição do dia 04 de novembro. A usina de Tucuruí opera com
25,35% do volume de armazenamento. (ONS - 07.11.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Eletrobrás interessada em biomassa O presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, disse nesta quinta-feira (6/10) que a estatal está aberta ao recebimento de propostas para desenvolvimento de parcerias em projetos de geração de energia elétrica a partir de biomassa. Cabe ao Comitê de Investimento do grupo, explicou, avaliar o interesse quanto a investimentos nesse segmento. "Ainda não recebemos nenhuma proposta até o momento", disse Muniz. (Brasil Energia - 07.11.2008) 2 CPFL: co-geração ainda este ano A CPFL pretende
iniciar ainda este ano a construção de usina de co-geração de 25 MW, a
partir do bagaço de cana-de-açúcar. O investimento havia sido acertado
em setembro com o grupo paulista produtor de açúcar e etanol Irmãos Baldin,
com investimentos previstos em R$ 100 milhões.Além de suprir parte da
demanda do grupo sucroalcooleiro, a energia excedente produzida pela usina
será comercializada pela CPFL Brasil. O presidente da CPFL, Wilson Ferreira
Júnior, estima que o excedente chegará a 112 GWh/ano. (Brasil Energia
- 07.11.2008) 3 Cade aprova compra de usinas por Petrobras O Cade aprovou,
ontem, sem restrições, duas operações da Petrobras na área de produção
e comercialização de energia elétrica. O primeiro negócio é um arrendamento
por 17 anos da Usina Termoelétrica de Piratininga, em São Paulo, com opção
de compra no 12º ano de vigência do contrato. A segunda operação da estatal
é a aquisição da Usina Termoelétrica de Juiz de Fora (MG), que era propriedade
da empresa brasileira Energisa. Outras três aquisições de usinas pela
Petrobras estavam na pauta, mas não foram julgadas, porque o conselheiro
Olavo Chinaglia decidiu, na condição de relator, adiar a análise. (DCI
- 07.11.2008) 4 Aneel libera Equipav II para testes A Aneel
liberou as duas unidades geradoras da UTE Equipav II (80 MW), de 40 MW
cada, para operação em regime de testes a partir desta quinta-feira (6/10).
Localizada no município de Promissão (SP), a usina pertence a Equipav
Geradora de Energia, do grupo Equipav. Gerada a partir da cana-de-açúcar,
a energia produzida é 100 % destinada à produção independente. A companhia
tem até 60 dias após a data de conclusão da operação em teste para enviar
à SFG o relatório final de testes e ensaios, ratificando ou retificando
a potência das unidades geradoras. A autorização para início de operação
comercial depende da etapa de conclusão da operação em regime de testes.
(Brasil Energia - 07.11.2008) 5 Eletrobrás tentará recursos para Angra 3 este mês O diretor financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobrás, Astrogildo Quental, afirmou ontem durante o evento Energia em Ação - patrocinado pela empresa e organizado pelo jornal DCI - que a companhia deve entregar ainda este mês ao BNDES uma carta-consulta para obter financiamento para a construção da usina nuclear Angra 3. De acordo com Quental, a estatal apresentou um pedido de exceção para que o banco de fomento tenha autorização para financiar a obra avaliada em R$ 7 bilhões. (DCI - 07.11.2008)
Grandes Consumidores 1 Custo da energia preocupa grandes consumidores industriais O presidente
da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais (Abrace),
Ricardo Lima, disse nesta quinta-feira que a indústria está preocupada
com a competitividade, porque o custo da energia tem crescido seguidamente
no país e toda expansão da energia tem se dado pelas térmicas, o que compromete
o desenvolvimento da indústria nacional. "Estamos hoje em um ponto no
qual a indústria não está conseguindo comprar contratos de energia para
fazer sua expansão Lima, que participou do Seminário Energia em Ação,
na capital paulista. Segundo ele, se a energia continuar crescendo nos
níveis atuais, haverá impacto de 7,% no PIB em 2015. Lima descartou o
risco de novos apagões, lembrando que o governo tomou as medidas necessárias
para evitar isso. Ele afirmou, entretanto, que o problema é o custo das
usinas térmicas a óleo combustível e diesel. (Jornal do Commercio - 07.11.2008)
2 Preços de aço recuam na China e usinas reduzem produção Confirmando
a grande queda na demanda por aço, o presidente-executivo da Vale afirmou
que a maior produtora de minério de ferro do mundo não deve começar negociações
de preços de longo prazo com siderúrgicas até que a demanda por minério
retorne. O mercado vai observar de perto dados que serão divulgados na
próxima semana e que vão mostrar se as exportações de aço da China se
recuperaram em outubro uma vez que a demanda doméstica gerada por setores
como automotivo e construção se enfraqueceu com o crescimento econômico
do país caindo para a casa de um dígito. (Reuters - 07.11.2008) 3 ArcelorMittal Tubarão reduz produção de aço em 35% Um dia depois
da controladora ArcelorMittal anunciar cortes de produção para acompanhar
a retração da demanda mundial, a unidade da empresa no Espírito Santo,
ArcelorMittal Tubarão, anunciou que vai reduzir em 35 por cento a produção
de aço no Brasil, em linha com o corte mundial. O laminador de tiras a
quente da empresa vai funcionar com apenas 75 % da capacidade, reduzindo
a oferta no mercado doméstico. Há um ano, a ArcelorMittal Tubarão havia
inaugurado o seu terceiro alto-forno, após ter adiado por anos essa decisão.
Na ocasião, o presidente da ArcelorMittal, Lakshimi Mittal, anunciou investimentos
de 5 bilhões de dólares no Brasil até 2012. (Reuters - 07.11.2008) 4 Problema não é preço, é falta de mercado, diz Vale Mesmo diante
da forte crise que fez a Vale cortar 10% da sua produção, o presidente
da companhia, Roger Agnelli, afastou ontem a possibilidade de reduzir
o preço do minério de ferro, porque tal medida, segundo o executivo, seria
inócua para estimular o consumo. "Preço hoje não é nada. A questão é:
não tem mercado. Em algumas áreas e em algumas regiões, não tem mercado.
Hoje, baixar o preço do minério de ferro não acrescenta nem uma tonelada
a mais vendida. O problema não é preço. O problema é demanda", afirmou.
Neste contexto de incerteza, Agnelli disse esperar uma negociação longa
sobre o preço do minério de ferro no próximo ano -os reajustes normalmente
ocorrem em fevereiro. (Folha de São Paulo - 07.11.2008) 5 Grupo corta produção da usina de Tubarão em 35% A ArcelorMittal
Tubarão, controlada do grupo ArcelorMittal, confirmou ontem que vai parar
seu alto-forno 2, responsável por um quinto da sua produção, conforme
antecipou ontem o Valor. Além disso, a empresa vai desacelerar o ritmo
dos dois outros altos-fornos, totalizando um corte de aço bruto de 35%.
A decisão está alinhada à que o grupo tomou em âmbito mundial para se
adequar à retração de demanda de aço. Por conta disso, a unidade brasileira
decidiu também reduzir a 75% da capacidade o nível de operação do seu
laminador de tiras a quentes (aço laminado) em novembro e dezembro. O
equipamento faz 233 mil toneladas. Isso significa que deixarão de ser
produzidas aproximadamente 110 mil toneladas nesse período. (Valor Econômico
- 07.11.2008) 6 Montadoras mais otimistas com crédito de R$ 1 bi do BB A injeção
de R$ 1 bilhão do BB aos bancos das montadoras de veículos trará mais
tranqüilidade e melhores perspectivas para a indústria automobilística,
afirmou ontem o presidente da Associação Nacional dos Veículos Automotores,
Jackson Schneider. Esses recursos fazem parte de um pacote de R$ 4 bilhões
negociado pelo setor com o governo e que, de acordo com Schneider, deve
ajudar a restaurar o fluxo de crédito para o segmento. O setor, que verificou
queda de 11% dos licenciamentos no mês de outubro ante setembro - retração
que não ocorre desde 2003 - , espera que o consumidor volte às concessionárias
após o anúncio da volta do crédito. (DCI - 07.11.2008)
Economia Brasileira 1 Governo eleva crédito e socorro a empresas A ampliação do prazo de pagamento de cinco tributos federais, anunciada ontem pelo governo, vai deixar R$ 21 bilhões no caixa das empresas por dez dias, segundo os cálculos do ministro Guido Mantega (Fazenda). A mudança é parte de um pacote com mais cinco medidas apresentado em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Palácio do Planalto, com participação do presidente Lula. Para a platéia de empresários, sindicalistas e representantes da sociedade civil, o governo procurou mostrar sua preocupação em reduzir o impacto da crise financeira na economia e reforçar o discurso otimista de que as dificuldades serão menores no Brasil. Para isso, incluiu entre as medidas R$ 10 bilhões do BNDES para financiar empresas, R$ 5 bilhões do Banco do Brasil para pequenas e médias empresas e R$ 4 bilhões para garantir os financiamentos de automóveis até o fim do ano. (Folha de São Paulo - 07.11.2008) 2 Prazo maior não gera "perda" de arrecadação A decisão do governo, de ampliar o prazo de recolhimento dos principais tributos federais em no máximo dez dias, teve dois objetivos: ajudar as empresas e, ao mesmo tempo, receber o dinheiro repassado pelos bancos no mês do pagamento. Dessa forma, as empresas têm uma folga extra de caixa e a Receita Federal não "perde" arrecadação. Isso ocorreria se o governo tivesse atendido à solicitação da CNI, que havia pedido a ampliação do prazo de 30 dias, em média, para 60 dias. Com os novos prazos, o IPI e o PIS/Cofins serão pagos até o dia 25 de cada mês. Como a Receita deverá adotar a regra de pagamento "até o dia 25", significa que, se esse dia for feriado ou final de semana, o prazo de pagamento seria antecipado para os dias 23 ou 24. Assim, os bancos teriam seis ou sete dias para repassar o dinheiro ao fisco. (Folha de São Paulo - 07.11.2008) 3
Dilma diz que obras foram subavaliadas 4 Produção industrial cresce em sete de 14 locais, mostra IBGE A produção
industrial cresceu em sete dos 14 locais do país pesquisados pelo IBGE.
Estudo divulgado nesta quinta-feira (6) mostra que de agosto para setembro
três localidades tiveram crescimento acima da média nacional (1,7%). O
destaque foi o Amazonas, com expansão de 6,1%, após recuo de 1,3% no mês
anterior. O avanço foi puxado por seis ramos industriais, sendo mais forte
os de alimentos e bebidas e máquinas e equipamentos. Também registraram
crescimento acima da média nacional as indústrias do Rio de Janeiro (4,1%)
e do Rio Grande do Sul (3,6%). (DCI - 07.11.2008) 5 Fazenda diz que PIB deve crescer 4% em 2009 Dois dias
depois de traçar um cenário pessimista para o crescimento da economia
no ano que vem, o governo melhorou suas expectativas e prometeu uma política
monetária que reduza os custos financeiros das empresas. Ontem, o secretário
de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse
que a revisão do orçamento de 2009 vai prever uma alta de 4% no PIB. Já
o ministro Guido Mantega (Fazenda), em seu discurso no Conselho de Desenvolvimento
Econômico e Social, disse que em 2010 a economia crescerá 5% ao ano. Na
terça-feira, a estimativa oficial feita pelo ministro Paulo Bernardo (Planejamento)
era de 3,7% ou 3,8%, para 2009. (Folha de São Paulo - 07.11.2008) 6 FMI: previsão para o Brasil cai a 3% no próximo ano O FMI cortou para 3% a previsão de crescimento do Brasil para 2009. Há menos de um mês, o Fundo previra um aumento do PIB de 3,5% para o próximo ano. Para 2008, o órgão manteve inalterada a projeção de 5,2%. Segundo Jörg Decressin, economista do Fundo, a economia brasileira será afetada pela crise em três frentes: 1) Os preços das commodities que o país exporta devem continuar substancialmente deprimidos; 2) Haverá uma diminuição nas linhas de crédito externas para exportações e refinanciamento de dívidas de empresas em dólar; e 3) Uma diminuição do "efeito riqueza" entre os brasileiros que tinham parte de seus investimentos na Bovespa levará a uma diminuição no consumo. (Folha de São Paulo - 07.11.2008) 7
Governo prevê atingir saldo de 40 milhões de vagas formais 8 Inflação medida pelo IGP-DI sobe 1,09% em outubro Os efeitos
do câmbio tiveram impacto na inflação medida pelo IGP-DI (Índice Geral
de Preços - Disponibilidade Interna), que subiu 1,09% em outubro, ante
alta de 0,36% no mês anterior. Os insumos para a indústria, principalmente
o minério de ferro (16,11%), tiveram avanço significativo. No varejo,
o câmbio pressionou bens duráveis, em especial os eletrônicos. Para o
economista da FGV Salomão Quadros, a pressão tende a desaparecer, já que
o câmbio está se estabilizando. Além disso, houve um espalhamento da pressão
entre mais produtos, inclusive para o consumidor. "É natural que isso
chegue de forma gradativa e parcial ao consumidor." (Folha de São Paulo
- 07.11.2008) O dólar
comercial opera em baixa na abertura dos negócios nesta sexta-feira. Há
pouco, a moeda estava a R$ 2,185 na compra e a R$ 2,187 na venda, queda
de 0,81%. Já no mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na
BM & F declinavam 1,56%, a R$ 2,205. Na quinta-feira, apesar de nova oferta
de moeda feita pelo Banco Central ao mercado, o dólar comercial valorizou
4,05%, a R$ 2,2030 a compra e R$ 2,2050 na venda. (Valor Online - 07.11.2008)
Internacional 1 Nova estação conversora no Uruguai A Areva
assinou contrato de US$ 150 milhões com a uruguaia Interconexiones del
Sur (Isur) para construção de uma segunda estação conversora, na cidade
de Melo, no nordeste do país. A estação é necessária para o intercâmbio
energético entre o Brasil e Uruguai, já que a rede brasileira opera em
60 Hz e a Uruguaia em 50 Hz. O início da operação está previsto para o
final de 2010. Esta unidade será a segunda estação conversora do país.
A primeira, localizada na cidade de Rivera, também foi construída pela
empresa francesa e já possibilita o intercâmbio energético entre os países.
Em julho, o governo brasileiro acertou a exportação de 72 MW médios para
o Uruguai, com duração de três meses. Na ocasião, o ministro de Energia
do Uruguai, Daniel Martinez, havia anunciado a construção da estação.
(Brasil Energia - 07.11.2008) 2 Investidores russos estão a estudar a construção de uma usina em Mar del Plata A empresa
russa NPO Saturn, uma dos maiores fabricantes de turbinas de gás do país,
elaborou uma proposta para o governo argentino de instalar uma potência
entre 160 e 200 MW. O empreendimento custaria cerca de US$ 150 milhões
e o grupo iria proporcionar um financiamento internacional. A fábrica
é parte de um plano lançado pelo Central Coast nos primeiros meses de
2007. Desde então, houve dois lances com apenas dois concorrentes: o MCC
e francês Alstom. Mas, por diversas razões, o projeto acabou sendo amassado.
Ele agora está executando a terceira chamada, com um prazo para a apresentação
de propostas termina em 15 de dezembro. (O Inversor - Argentina - 07.11.2008)
3 A atualização do parque local economizaria energia na Argentina De acordo com um estudo feito pela Intel e YPF e elaborado pela Universidade Tecnológica Nacional (UTN), a atualização do parque instalado na Argentina permitiria reduzir a demanda por energia perto dos 375 MW. Segundo as estimativas, mais de 65% dos 7 milhões de equipamentos em funcionamento a nível local não possuem chips ou processadores de última geração. (El Inversor - Argentina - 07.11.2008) 4
Venezuela e Rússia discutem acordos de energia 5 Argélia e Marrocos querem vender eletricidade à Espanha A Argélia
e o Marrocos estão trabalhado na ampliação de sua rede interligada de
distribuição de energia elétrica. Equipes técnicas de ambos os países
estão atualmente trabalhando na área fronteiriça para aumentar a capacidade
de transmissão entre os países dos atuais 220 KV para 400 KV. Os planos
também incluem um cabo submarino ligando a região à Espanha, para a futura
venda de energia excedente, segundo informou o departamento de Minas e
Energia da província de Tlemcen. A rede elétrica do Magreb inclui atualmente
duas linhas para troca de eletricidade. Os projetos de ligação já estão
em andamento. (DCI - 07.11.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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