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IFE: nº 2.383 - 06 de novembro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
DVD do Workshop GESEL/UFRJ com análise da crise financeira mundial
2 Prorrogação de concessões: Elena Landau, da ABCE, defende solução via modicidade tarifária
3 GESEL: empresas estrangeiras não devem participar de leilão de LTs do Madeira, diz Nivalde de Castro
4 GESEL: deságio do leilão das LTs do rio Madeira será próximo de zero, afirma Nivalde de Castro
5 Jirau: Energia Sustentável do Brasil ainda aguarda liberação de LI do canteiro de obras
6 Concessões: transmissão possui 73 mil quilômetros de LTs com possibilidade de nova prorrogação
7 GESEL: "ainda não há um sinal claro de como será o desfecho das concessões de transmissão", diz Roberto Brandão
8 BNDES vai liberar R$ 471 mi para usinas da Ersa
9 Abrate encaminha à Aneel proposta de regulação para compartilhamento de instalações
10 Reidi: MME enquadra projetos de geração e transmissão
11 Artigo de Geraldo Pereira Caldas: "Prorrogação das concessões de transmissão que expiram em 2015"
12 Artigo de Paul Singer: "Caindo na real"

Empresas
1 EDP quer mais geração no Brasil
2 Lucro da CPFL Energia recua 21%
3 Dilton da Conti, da Chesf: preparada para investir
4 Bandeirante Energia: lucro cai para R$ 56,752 mi no terceiro trimestre
5 Bandeirante Energia: lucro aumenta para R$ 145,869 mi no acumulado do ano
6 Escelsa eleva lucro em 73,06% no terceiro trimestre
7 Escelsa apura lucro líquido de R$ 73,460 mi no acumulado do ano
8 Cteep, Furnas e Chesf entram na disputa do linhão do Madeira

9 Omega Energia Renovável inicia obras de PCHs em Minas

10 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 51,31%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 95,18%
3 NE apresenta 42,04% de capacidade armazenada

4 Norte tem 31,54% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Aval do Ibama para UTE Porto de Itaqui
2 Benefício para vizinho de nuclear

Grandes Consumidores
1 Gerdau revisa investimentos e faz ajustes na produção
2 Gerdau anuncia ganho de R$ 1,4 bi no trimestre, com retração à vista
3 GM adota plano de demissão voluntária
4 Alta do dólar faz Braskem ter prejuízo de R$ 849 mi
5 Braskem se ajusta à demanda e decide adiar investimentos
6 ArcelorMittal aumenta cortes na produção
7 Dívida supera patrimônio em papel e celulose

Economia Brasileira
1 Grande demanda no leilão de linhas do BC
2 BB vai ofertar R$ 4 bi às montadoras

3 IBGE revisa crescimento em 2006 de 3,8% para 4%
4 IBGE: indústria cresceu em setembro em 7 de 14 regiões
5 Governo decide alongar prazo para pagar imposto
6 Saída de dólar em outubro é a maior desde janeiro de 99
7 Desvalorização da moeda gera ganho de US$ 4,3 bilhões ao BC
8 BC pode voltar a subir os juros, diz ata do Copom
9 Lula quer que o BNDES acelere atuação para combater a crise
10 IPC-C1 aumenta mais que inflação da média da população
11 IGP-DI fecha outubro com alta de 1,09%
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Areva anuncia ter vencido licitação de US$ 150 mi
2 Isagen anuncia lucro de US$ 80 mi

Biblioteca Virtual do SEE
1 GESEL. Elena Landau: Solução via repasse para a modicidade tarifária. IFE no. 2.383. Rio de Janeiro, 06 de novembro de 2008.
2 CALDAS, Geraldo Pereira. 'Prorrogação das concessões de transmissão que expiram em 2015' CanalEnergia. Rio de Janeiro. 05 novembro 2008.

3 SINGER, Paul. "Caindo na real". Folha de São Paulo. São Paulo. 2 novembro 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 DVD do Workshop GESEL/UFRJ com análise da crise financeira mundial

Foi realizado no dia 5 de novembro de 2008, o III Seminário Internacional do Setor de Energia Elétrica. O objetivo do workshop foi trabalhar a construção de parâmetros e cenários sobre o impacto da crise, de proporções similares à de 1929, para analisar os efeitos e possíveis reflexos sobre o setor elétrico brasileiro, desde os efeitos sobre a demanda de energia até as condições de obtenção de crédito para suportar os investimentos programados. Estamos disponibilizando copia do workshop em DVD. Para adquirir, basta contatar a secretaria do Gesel, via e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br ou pelos telefones 21- 3873-5249 e 21-2542-2490 para conhecer as condições para o envio do DVD. (GESEL-IE-UFRJ - 06.11.2008)

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2 Prorrogação de concessões: Elena Landau, da ABCE, defende solução via modicidade tarifária

Adoção de um encargo pela prorrogação das concessões de geração e unificação das usinas no regime de produção independente de energia. Essas duas propostas resumem a análise da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE) para a questão da prorrogação das concessões de ativos de geração que estão prestes a vencer. Em 2015, por exemplo, vencem os contratos de concessão de cerca de 17 mil MWmed. Para a consultora e coordenadora do Comitê Regulatório da ABCE, Elena Landau, a prorrogação das concessões dessas usinas deve ser dada a título oneroso e que o encargo pela prorrogação poderia ser deduzido do preço da energia para o consumidor. A visão da ABCE sobre estes e outros temas será abordada no Fórum Impactos e Riscos do Processo de Renovação de Concessões no Setor Elétrico, que será realizado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ). O evento, que acontece no dia 13 de novembro, vai reunir representantes da ABCE, Abrage, Abrate, Abradee, Apine, Abiape, Abrace, Abraceel e Abdib. A coordenação do fórum, que terá moderação do ex-ministro Nelson Hübner, é do professor Nivalde de Castro. Mais informações e inscrições pelo site http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/forum/. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 06.11.2008)

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3 GESEL: empresas estrangeiras não devem participar de leilão de LTs do Madeira, diz Nivalde de Castro

O leilão das LTs do rio Madeira foi adiado pela Aneel para o dia 26 de novembro a fim de garantir a participação das companhias. Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ, afirma que a falta de liquidez deve atrapalhar, sobretudo, a participação de empresas de outros países. "Acho difícil alguma estrangeira entrar na disputa", comenta Castro referindo-se à crise financeira mundial que está alterando os projetos de investimento das empresas. Ricardo Lima, presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), concorda com Castro. "O momento internacional é muito difícil, não creio que haverá participação de estrangeiras", afirma. (Duke Energy - 05.11.2008)

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4 GESEL: deságio do leilão das LTs do rio Madeira será próximo de zero, afirma Nivalde de Castro

Para Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ, "o consórcio (formado pela Cteep, Furnas e Chesf para o leilão de LTs do rio Madeira) é forte, principalmente por a Cteep possuir boa geração de caixa e experiência no setor de transmissão". Para Castro, no leilão do linhão não haverá só um vencedor. "Acredito que haverá uma divisão dos lotes leiloados", avalia. Para o professor, o próximo consórcio a se inscrever será formado por Eletronorte, Eletrosul e a construtora Andrade Gutierrez. Para o especialista, a possibilidade de dividir os lotes é um "instrumento de política energética para garantir a saída dos lotes". Apesar do otimismo, Castro afirma que "o deságio do arremate será próximo de zero". "As condições financeiras estão muito difíceis", comenta. (Duke Energy - 05.11.2008)

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5 Jirau: Energia Sustentável do Brasil ainda aguarda liberação de LI do canteiro de obras

A sociedade de propósito específico Energia Sustentável do Brasil ainda aguarda a liberação da licença de instalação do canteiro de obras da hidrelétrica de Jirau (RO, 3.300 MW) para os próximos dias. Por meio da assessoria de imprensa, a empresa informou que encaminhou um ofício ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, no qual ressaltava a necessidade da liberação da LI parcial até a última sexta-feira, 31 de outubro. Sem essa licença, segundo a empresa, a instalação do canteiro terá que ser feito após o período de chuvas, que se inicia em novembro e termina em meados de 2009. Caso a licença saia nos próximos dias, explicou a empresa, ainda há espaço para a realização da montagem do canteiro de obras. Equipamentos e caminhões que serão utilizados na obra estão em Porto Velho. A SPE é formada por GDF Suez Energy (50,1%), Eletrosul (20%), Chesf (20%) e Camargo Corrêa (9,9%). (CanalEnergia - 06.11.2008)

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6 Concessões: transmissão possui 73 mil quilômetros de LTs com possibilidade de nova prorrogação

O encerramento dos contratos de concessão de empresas de transmissão deve envolver uma malha que totaliza cerca de 73 mil quilômetros. Essa extensão é relativa a 404 linhas de transmissão da Rede Básica de nove empresas. Entretanto, todos os contratos, com concessão prorrogada para até 2015, abrem espaço para nova prorrogação, por mais 20 anos. A primeira prorrogação ocorreu a partir da entrada em vigor da lei 9.074/1995, e a segunda prorrogação pode ser obtida, segundo os contratos, por pedido das transmissoras ao Poder Concedente com prazo máximo de 36 meses antes do término do contrato de concessão. (CanalEnergia - 06.11.2008)

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7 GESEL: "ainda não há um sinal claro de como será o desfecho das concessões de transmissão", diz Roberto Brandão

O tema sobre as concessões encontra-se em debate no grupo de trabalho do MME, com previsão de conclusão no final de dezembro, quando será apresentado oficialmente. Inicialmente, o prazo para apresentação das conclusões sobre o debate acontece em dezembro. Está prevista ainda a realização de uma série de reuniões com as associações setoriais diretamente envolvidas com o tema. Segundo o pesquisador do GESEL/UFRJ, professor Roberto Brandão, ainda não há um sinal claro de como será o desfecho das concessões de transmissão. Porém, ele avalia que a questão não será a de maior dificuldade de decisão. Isso, porque, uma das idéias é a de enquadrar eventuais processos de renovação das concessões no princípio da modicidade tarifária prevista pelo atual marco regulatório. (CanalEnergia - 06.11.2008)

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8 BNDES vai liberar R$ 471 mi para usinas da Ersa

A Ersa, empresa de investimento em energia renovável do Pátria Investimentos, recebeu ontem a aprovação de um empréstimo de R$ 471 milhões, do BNDES, para a construção de dez PCHs em Minas Gerais e Santa Catarina. Com esse valor, a carteira ativa de financiamentos para PCHs do banco chega a R$ 4,6 bilhões, de um total de investimentos necessários para esses projetos superior a R$ 7 bilhões. São ao todo 83 projetos que juntos têm uma capacidade de geração de 1.542 MW médios de energia. O chefe do departamento de infra-estrutura do BNDES, Alan Fischler, diz que o financiamento para a Ersa é um dos maiores feitos para um único empreendedor de pequenas hidrelétricas. Os recursos serão liberados separadamente para cada um dos dez projetos, mas foram analisados conjuntamente, o que diminui o risco da operação. (Valor Econômico - 06.11.2008)


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9 Abrate encaminha à Aneel proposta de regulação para compartilhamento de instalações

A Abrate encaminhou à Aneel no fim de outubro uma proposta de aperfeiçoamento das regras para compartilhamento de instalações de transmissão. Segundo a Abrate, a proposta foi elaborada a pedido da Aneel, que precisava de subsídios para o estabelecimento das regras. O motivo, destacou a associação, é a ocorrência de conflitos entre as empresas que compartilham tais instalações. Tais conflitos têm sido levados para mediação pela Aneel. A Abrate explicou que em geral o ganhador de uma linha de transmissão, em um leilão, tem que conectá-la em uma subestação já existente, de outra empresa, com possibilidade de compartilhar desde o terreno e a infra-estrutura até equipamentos de reserva e sistemas de proteção. (CanalEnergia - 06.11.2008)

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10 Reidi: MME enquadra projetos de geração e transmissão

O MME enquadrou novos projetos de geração e transmissão no Reidi em Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A Interligação Elétrica Sul teve incluídos no regime os projetos das linhas de transmissão Curitiba-Joinville Norte, Jorge Lacerda B - Siderópolis e da subestação Forquilinha, em Santa Catarina, além da LT Nova Santa Rita - Scharlau e da SE Scharalu, no Rio Grande do Sul. O MME enquadrou ainda outras quatro PCHs. Em Minas Gerais, foram integradas ao Reidi as PCHs Várzea Alegra (7 MW), Aiuruoca (16 MW) e Ninho da Águia (13 MW). A PCH Paraitinga (7 MW), localizada em São Paulo, também foi enquadrada. As usinas pertencem às sociedades de propósito específico Várzea Alegre Energia, Aiuruoca Energia, Ninho da Águia Energia e Paraitinga Energia. Os enquadramentos foram publicados no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 5 de novembro. (CanalEnergia - 06.11.2008)

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11 Artigo de Geraldo Pereira Caldas: "Prorrogação das concessões de transmissão que expiram em 2015"

Em artigo ao CanalEnergia, Geraldo Pereira Caldas, consultor da Eletrosul/Abrate, afirma que as prorrogações das concessões de transmissão são juridicamente possíveis, sujeitas à avaliação pelo Poder Concedente do atendimento dos pré-requisitos estabelecidos nos respectivos contratos. O especialista destaca que antes de 1995, data da entrada em vigor das leis 8.987 e 9.074, estatais federais não possuíam propriamente concessões de transmissão.Além disso, pontua que 'estas empresas atuavam planejando e implantando os sistemas de transmissão regionais com base na legislação em vigor à época, como agentes da União Federal e não como concessionárias de transmissão'. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 05.11.2008)

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12 Artigo de Paul Singer: "Caindo na real"

O economista Paul Singer, em seu artigo para a Folha de São Paulo, discute medidas que poderiam ser tomadas para minimizar a crise financeira americana sem que ela se alastre mais pela economia real, trazendo uma possível recessão econômica grave. Num mundo financeiro movido pela especulação, ele argumenta que a prevenção passa pela ação ativa do Estado, se apossando dos bancos falidos para somente após isso reabilitá-los, restaurando a autoridade do governo nacional sobre o sistema financeiro. Além disso, a multiplicação do número e poder dos bancos públicos, um mercado de capitais reformulado, coibindo a especulação, sendo possível através do limite de sócios de cada firma são algumas outras soluções encontradas por ele para que essa minimização dos efeitos da crise financeira possa ocorrer. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Folha de São Paulo - 02.11.2008)

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Empresas

1 EDP quer mais geração no Brasil

A EDP vai anunciar na quinta-feira, 6, seu plano estratégico. No Brasil, a empresa tem como meta que a geração seja a maior fatia do mercado. Sobre o futuro das distribuidoras Bandeirante e Escelsa, António Mexia, presidente da EDP, disse que continuará investindo nelas. O executivo afirmou que a empresa quer viabilizar as duas térmicas a GNL: Norte Capixaba e Resende. Cada unidade terá 500 MW de capacidade instalada. Mexia também reafirmou que a atual crise financeira internacional e a queda do preço do petróleo vão prejudicar os investimentos em energia eólica no Brasil. A empresa está aguardando a realização de um leilão específico, previsto para 2009, para deslanchar nessa área. (CanalEnergia - 05.11.2008)

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2 Lucro da CPFL Energia recua 21%

A CPFL Energia registrou lucro líquido de R$ 339 milhões no terceiro trimestre deste ano, resultado 21% inferior ao desempenho verificado em igual intervalo de 2007. O Ebitda da companhia recuou 15,4% no período, para R$ 745 milhões. Segundo o diretor vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, José Antonio Filippo, as vendas de energia na área de concessão das distribuidoras do grupo cresceram 6,8%, para 12,432 mil GWh. A receita líquida da holding somou R$ 2,389 bilhões, um recuo 0,6% no período. Na comparação trimestral, os custos gerenciáveis caíram 1,9%, R$ 359,09 milhões. Segundo o balanço, o resultado financeiro o líquido foi negativo em R$ 138,26 milhões, um aumento de 11,6%. (Jornal do Commercio - 06.11.2008)

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3 Dilton da Conti, da Chesf: preparada para investir

O objetivo da Chesf é entrar em todos os investimentos que forem determinados pela Eletrobrás. A empresa, segundo seu diretor-presidente, Dilton da Conti Oliveira, está preparada para concorrer às LTs que conectará o complexo hidrelétrico do Rio Madeira ao SIN. Em entrevista exclusiva à Agência CanalEnergia, Dilton comenta que a empresa está avaliando internamente a questão das suas concessões, avalia que o mercado de transmissão ainda tem muito espaço para avançar em termos de investimentos a fim de dar mais confiabilidade ao SIN e ressalta sempre a intenção de a Chesf ser forte investidora no setor de energia elétrica. (CanalEnergia - 05.11.2008)

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4 Bandeirante Energia: lucro cai para R$ 56,752 mi no terceiro trimestre

O lucro da Bandeirante Energia caiu para R$ 56,752 milhões no terceiro trimestre de 2008, ante os R$ 63,717 milhões apurados no mesmo período do ano passado. A receita bruta da companhia também caiu, passando de R$ 786,579 milhões entre os meses de julho a setembro do ano passado para R$ 767,470 milhões nos mesmos meses de 2008. Sua receita líquida atingiu R$ 532,386 milhões no 3T08, contra os R$ 513,077 milhões apurados no 3T07. O resultado operacional passou de R$ 97,918 milhões entre os meses de julho a setembro de 2007, para R$ 87,485 milhões nos mesmos meses desse ano. (CanalEnergia - 05.11.2008)

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5 Bandeirante Energia: lucro aumenta para R$ 145,869 mi no acumulado do ano

No acumulado do ano, o lucro da Bandeirante Energia aumentou, chegando a R$ 145,869 milhões, contra os R$ 134,985 milhões verificados no mesmo período de 2007. Entre janeiro e setembro, a receita bruta atingiu R$ 2,209 bilhões nesse ano, ante os R$ 2,297 bilhões registrados em igual período de 2007. Já no acumulado do ano, a companhia registrou receita líquida de R$ 1,525 bilhão em 2008, contra os R$ 1,485 bilhão no mesmo período de 2007. O resultado operacional do período subiu, atingindo R$ 225,711 milhões, ante os R$ 212,212 milhões de igual período do ano passado. (CanalEnergia - 05.11.2008)

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6 Escelsa eleva lucro em 73,06% no terceiro trimestre

A Escelsa registrou lucro líquido de R$ 26,933 milhões no terceiro trimestre de 2008, elevando em 73,06% o montante verificado no mesmo período de 2007. Segundo o balanço da distribuidora, a receita bruta ficou em R$ 513,642 milhões no trimestre passado, elevação de 3,04% contra o mesmo período do ano anterior. Já a receita líquida alcançou R$ 326,884 milhões nos período julho-setembro, o que corresponde a um aumento de 15,41% em comparação com o totalizado no mesmo período de 2007. A Escelsa teve ainda resultado operacional de R$ 42,983 milhões no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 52,42% em relação ao apurado no mesmo período do ano passado. (CanalEnergia - 05.11.2008)

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7 Escelsa apura lucro líquido de R$ 73,460 mi no acumulado do ano

No acumulado do ano, a Escelsa apurou lucro líquido de R$ 73,460 milhões, 9,03% inferior ao somado no mesmo período do ano passado. A receita bruta acumulada de 2008 da distribuidora ficou em R$ 1,511 bilhão, 2,46% abaixo do montante faturado nos nove primeiros meses de 2007. A receita líquida da companhia fechou o período janeiro-setembro com R$ 959,750 milhões, elevação de 5,14% em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda de acordo com o balanço da Escelsa, o resultado operacional encerrou os nove primeiros meses deste ano com total de R$ 117,590 milhões, redução de 7,36% em relação aos nove primeiros meses de 2007. (CanalEnergia - 05.11.2008)

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8 Cteep, Furnas e Chesf entram na disputa do linhão do Madeira

A CTEEP anunciou ontem que vai participar do leilão das LTs do rio Madeira ao lado das estatais Furnas e Chesf. "Neste tipo de atividade, que envolve um grande volume de investimentos e a necessidade de crédito, as estatais são um instrumento de equilíbrio e segurança para o consórcio", afirma Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ. O professor explica que as empresas privadas geram risco e, por isso, têm mais dificuldade na obtenção de financiamentos. "As estatais diminuem o risco financeiro porque não são alavancadas e reduzem o risco político porque estão do mesmo lado do governo", completa Castro. (Duke Energy - 05.11.2008)

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9 Omega Energia Renovável inicia obras de PCHs em Minas

A empresa Omega Energia Renovável iniciou na segunda feira a construção da pequena central hidrelétrica de Pipoca, localizada, no rio Manhuaçu, município de Caratinga, na Zona da Mata de Minas Gerais, com capacidade de geração de 20 megawatts. O investimento estimado é de R$ 5 milhões por megawatt, que resultará no custo total de R$100 milhões na obra, que deverá se estender por 18 meses. A energia será integralmente adquirida pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), de propriedade do governo do estado e que participará com 49% dos custos do empreendimento (Gazeta Mercantil - 06.11.2008)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 05-11-2008, o IBOVESPA fechou a 37.785,66 pontos, representando uma baixa de 6,13% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,53 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 3,33%, fechando a 14.249,78 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,84 ON e R$ 23,51 PNB, baixa de 5,01% e 5,57%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 06-11-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,30 as ações ON, baixa de 2,17% em relação ao dia anterior e R$ 21,75 as ações PNB, baixa de 2,03% em relação ao dia anterior. (Investshop - 06.11.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 51,31%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 51,31%, apresentando queda de 0,20% em relação à medição do dia 3 de novembro. A usina de Furnas atinge 70,65% de volume de capacidade. (ONS - 06.11.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 95,18%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,18% em relação à medição do dia 3 de novembro, com 95,18% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,78% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 06.11.2008)

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3 NE apresenta 42,04% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,42% em relação à medição do dia 3 de novembro, o Nordeste está com 42,04% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 26,63% de volume de capacidade. (ONS - 06.11.2008)

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4 Norte tem 31,54% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 31,54% com variação de -0,21% em relação à medição do dia 3 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 25,50% do volume de armazenamento. (ONS - 06.11.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Aval do Ibama para UTE Porto de Itaqui

A MPX Energia recebeu do Ibama a licença prévia para sua térmica a carvão mineral, a UTE Porto de Itaqui (360 MW), no Maranhão. A energia a ser produzida pela planta - 315 MW médios - foi contratada no leilão de energia nova A-5 de 2007, por um prazo de 15 anos. A receita fixa anual é de R$ 234 milhões. O órgão ambiental avaliou o EIA/Rima da unidade por determinação da Justiça Federal. A emissão da nova LP para a UTE Porto de Itaqui ratifica a liberação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (Sema) sobre a unidade (Brasil Energia - 05.11.2008)

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2 Benefício para vizinho de nuclear

As unidades consumidoras residenciais de municípios localizados num raio de até 50 km de usinas nucleares poderão ter descontos de, pelo menos, 30% em suas tarifas de energia elétrica. A medida faz parte de projeto de lei, de autoria do deputado Edmilson Valentim (PC do B-RJ), que será votado nesta quarta-feira (5/11), pela Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara dos Deputados. O PL nº2015/07 também prevê o desconto nas contas de luz dos clientes situados nas proximidades de depósitos definitivos de rejeitos radioativos. O montante correspondente às reduções nas tarifas dos consumidores contemplados pelo projeto será rateado pelos demais clientes da concessionária, com exceção dos incluídos na subclasse residencial de baixa renda. (Brasil Energia - 05.11.2008)

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Grandes Consumidores

1 Gerdau revisa investimentos e faz ajustes na produção

O grupo Gerdau comunicou ontem, de forma bem comedida, que fará em suas usinas de aço para operar dentro de um cenário de demanda retraída por conta dos efeitos da crise financeira mundial. Sem dar pistas do tamanho do ajuste, a companhia informou, durante divulgação do balanço do terceiro trimestre, que no momento sua equipe também faz uma revisão geral de seu programa de investimentos, no Brasil e outros países, previstos para os próximos anos. O presidente da empresa, André Gerdau Jonannpeter, evitou o tempo todo falar de cortes de produção e negou concessão de férias coletivas em uma de suas unidades em Minas Gerais. "O momento exige cautela e monitoramento permanente, pois há muita incerteza sobre o futuro", afirmou. (Valor Econômico - 06.11.2008)

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2 Gerdau anuncia ganho de R$ 1,4 bi no trimestre, com retração à vista

A Gerdau fechou o terceiro trimestre do ano com lucro de R$ 1,42 bilhão -37% a mais do que no mesmo período do ano passado-, mas indicou a possibilidade de diminuir a produção de aço para reagir à redução da demanda mundial. O lucro líquido da Gerdau acumulado no ano é de R$ 4,6 bilhões. O presidente da companhia, André Gerdau Johannpeter, disse ontem que a siderúrgica está monitorando os efeitos da crise e que pode "adequar a produção à demanda". "O momento exige muita cautela e cuidado. Há muita incerteza quanto ao futuro [da economia]", disse Gerdau Johannpeter. Nos nove primeiros meses de 2008, a produção de aço da Gerdau viveu uma expansão de 26%. Presente em 14 países, a companhia não especificou o ritmo dos "ajustes". (Folha de São Paulo - 06.11.2008)

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3 GM adota plano de demissão voluntária

A GM anunciou ontem um novo Programa de Demissão Voluntária para as unidades de São Caetano do Sul e São José dos Campos. A montadora não divulgou metas de adesão nem benefícios oferecidos. As duas fábricas da GM empregam juntas 20,8 mil funcionários, dos quais 16,3 mil pertencem à produção e podem se candidatar ao programa, aberto até o dia 28 deste mês. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, a montadora vai pagar de três a seis salários, dependendo do tempo de serviço para quem aderir ao programa. Para os aposentados, pagará mais três salários e haverá mais incentivo para quem tem garantia de emprego. "A GM está aproveitando a crise para se reestruturar", diz Vivaldo Araújo, diretor do sindicato. (Folha de São Paulo - 06.11.2008)

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4 Alta do dólar faz Braskem ter prejuízo de R$ 849 mi

A Braskem, maior companhia petroquímica da América Latina, encerrou o 3º trimestre com um prejuízo de R$ 849 milhões. A desvalorização do real ante o dólar em 20,3% no trimestre, efeito da crise internacional no Brasil, gerou um impacto de R$ 1,351 bilhão no balanço. O valor decorre da elevação da dívida em dólar convertida para reais. Hoje, 72% do endividamento da Braskem está atrelado ao dólar e com a desvalorização a dívida líquida passou de R$ 6,9 bilhões em junho para R$ 8,3 bilhões em setembro. O impacto da forte alta da moeda norte-americana provocou uma radical mudança do resultado financeiro da companhia. O lucro de R$ 383 milhões registrado no 2º trimestre do ano converteu-se em prejuízo de R$ 849 milhões. No acumulado, o lucro da Braskem de janeiro a setembro deste ano ficou negativo em R$ 384 milhões (Folha de São Paulo - 06.11.2008)

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5 Braskem se ajusta à demanda e decide adiar investimentos

A maior produtora de resinas termoplásticas da América Latina Braskem já começou a adiar investimentos programados por conta do aprofundamento da crise financeira internacional. Além da escassez de crédito, a diretoria da petroquímica brasileira espera por mercado mais restritos, principalmente nos Estados Unidos e Europa, o que diminuirá a demanda por resinas. Um dos atrasos será na planta para produção de polipropileno (PP) em Camaçari, na Bahia. O projeto, que acrescentará 300 mil toneladas anuais à capacidade da companhia, antes esperado para 2012, já foi postergado para um ano depois. (DCI - 06.11.2008)

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6 ArcelorMittal aumenta cortes na produção

A ArcelorMittal, a maior siderúrgica mundial, afirmou que vai cortar a sua produção em 35% devido à menor demanda mundial e à queda nos preços do aço -a previsão anterior era de redução de 15%. Ela disse ainda que seu lucro de outubro a dezembro deve cair fortemente. "A crise na economia chegou até nós muito mais rapidamente do que qualquer um esperava", disse o presidente da empresa, Lakshmi Mittal. "Estamos enfrentando uma situação que o mundo não vê desde os anos 1930." (Folha de São Paulo - 06.11.2008)

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7 Dívida supera patrimônio em papel e celulose

A valorização do dólar frente ao real fez com que três das quatro produtoras de papel e celulose listadas no Novo Mercado da BM&F Bovespa apresentassem dificuldades em equilibrar a relação patrimônio líquido e dívida líquida. A alta da moeda, verificada durante o terceiro trimestre, em torno de 20%, fez com que as empresas com exposição na moeda diretamente, por meio de endividamento, sentissem os impactos contábeis imediatamente, como por exemplo Klabin e da Suzano Papel e Celulose. A Aracruz, por outro lado, viu sua dívida duplicar após encerrar suas posições em derivativos. A Votorantim Papel e Celulose é a que apresenta situação mais confortável no setor. (DCI - 06.11.2008)

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Economia Brasileira

1 Grande demanda no leilão de linhas do BC

Os bancos aceitaram pagar juros maiores no primeiro leilão em dólar de linhas ao comércio exterior de vencimento em 180 dias com garantias em carteiras de crédito à exportação de curto prazo (Adiantamentos de Contrato de Câmbio e Adiantamento sobre Cambiais Entregues) feito pelo BC, o que mostra demanda ampla, segundo instituição participante. O BC desta vez conseguiu pulverizar o crédito por 18 bancos que tomaram US$ 1,453 bilhão, ou 73% dos US$ 2 bilhões ofertados, pagando prêmio de 1,145% ao ano sobre a Libor (taxa interbancária de Londres) de seis meses de ontem. Os bancos pagaram 1% sobre a Libor de anteontem, de 2,96875%, 0,145 ponto percentual maior que a Libor de ontem. Participaram apenas quatro bancos e o BB tomou 60% a 65% do US$ 1,62 bilhão colocado, com relação aos US$ 2 bilhões oferecidos. (Valor Econômico - 06.11.2008)

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2 BB vai ofertar R$ 4 bi às montadoras

O BB e a Nossa Caixa abrirão linhas de crédito para bancos de montadores financiarem automóveis. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que só o BB irá liberar R$ 4 bilhões. O governador de São Paulo, José Serra, disse, após participar de reunião com Mantega, que a linha de financiamento será anunciada hoje. Sem querer dar detalhes, o governador falou que o valor da linha de crédito do banco paulista estará abaixo da do BB. "O Banco do Brasil terá uma linha de crédito para as montadoras. E a Nossa Caixa vai abrir uma linha de crédito substancial na próxima terça-feira", disse o governador. O governador negou que essa operação seja um alinhamento na carteira de crédito da Nossa Caixa com a do BB. (Gazeta Mercantil - 06.11.2008)

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3 IBGE revisa crescimento em 2006 de 3,8% para 4%

IBGE divulgou ontem a revisão das contas dos principais indicadores da economia nacional em 2006, entre os quais está o do PIB. Com isso, a avaliação preliminar baseada na consolidação dos trimestres de 2006, que era de um crescimento de 3,8% no ano, foi recalculada para 4%. A diferença, explica Roberto Olinto, coordenador de Contas Nacionais da instituição, fica por conta da consolidação de uma base de dados muito maior que compreende novas pesquisas e dados sobre o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica. Oficialmente, portanto, em valores atuais, o PIB de 2006 somou R$ 2,37 trilhões. O PIB per capita também cresceu - no caso, 2,5%, totalizando R$ 12.688,00 por cidadão. Essa expansão do produto interno bruto foi puxada pelos serviços, cujo peso no PIB em 2006 cresceu de 65% para 65,8%. (Gazeta Mercantil - 06.11.2008)

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4 IBGE: indústria cresceu em setembro em 7 de 14 regiões

A produção industrial brasileira cresceu em sete dos 14 locais pesquisados pelo IBGE em setembro na comparação com agosto. Com taxas positivas e acima do índice nacional, de 1,7%, ficaram Amazonas (6,1%), Rio de Janeiro (4,1%) e Rio Grande do Sul (3,6%) e, abaixo da média, Paraná (1,4%), São Paulo (1%), região Nordeste (0,4%) e Santa Catarina (0,2%). Por outro lado, as maiores reduções na produção foram registradas no Espírito Santo (-3,4%), Pará (-2,7%) e Ceará (-2,6%). Os demais locais com taxas negativas foram: Goiás (-1,9%), Pernambuco (-1,2%), Bahia (-0,6%) e Minas Gerais (-0,4%). Na comparação com setembro do ano passado, os 14 locais pesquisados registraram aumento na produção, com destaque para o Espírito Santo (16,5%), Rio Grande do Sul (15,7%), Paraná (14,4%), Amazonas (13,7%) e Bahia (10,9%). (O Estado de São Paulo - 06.11.2008)

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5 Governo decide alongar prazo para pagar imposto

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciará hoje, na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, a decisão do governo de prorrogar o prazo de pagamento de alguns tributos federais. Vai propor ainda aos Estados a prorrogação do prazo do pagamento do Simples nacional, pois essa decisão não depende apenas do governo federal. A medida é um agrado político autorizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos empresários. A reunião do chamado Conselhão foi antecipada a pedido de Lula para a divulgação dessa medida e para o anúncio de que o BB abrirá nova linha de financiamento de veículos novos no valor de R$ 4 bilhões. A prorrogação que será anunciada hoje é, na prática, a postergação do prazo do pagamento de alguns impostos. (Folha de São Paulo - 06.11.2008)

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6 Saída de dólar em outubro é a maior desde janeiro de 99

A saída de dólares do Brasil no mês passado foi a maior já registrada pelo BC desde janeiro de 1999, mês em que uma crise cambial culminou na maxidesvalorização do real. Ao longo de outubro, segundo o BC, as remessas feitas ao exterior superaram os ingressos em US$ 4,639 bilhões. Ao contrário do que vinha acontecendo até setembro, porém, não apenas houve uma saída de estrangeiros do mercado financeiro brasileiro como também um recuo no volume de dólares trazidos ao país por exportadores. Em outubro, as exportações responderam pela entrada de US$ 14,5 bilhões no país, uma queda de US$ 4,8 bilhões -ou 25%- em relação ao resultado de setembro. Segundo José Augusto de Castro, vice-presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), as exportações brasileiras têm sido prejudicadas tanto pela menor oferta de crédito ao país quanto pela desaceleração da economia mundial. (Folha de São Paulo - 06.11.2008)

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7 Desvalorização da moeda gera ganho de US$ 4,3 bilhões ao BC

A desvalorização do real em relação ao dólar em outubro levou o BC a ter um ganho líquido de US$ 4,383 bilhões no mês passado com os ajustes das operações de swap cambial. No caso, o ganho refere-se aos swaps reversos, em que o BC é credor em câmbio e ganha quando o dólar sobe. Em outubro, a divisa norte-americana se valorizou 13,3% ante o real e fechou em R$ 2,156. Os ganhos do BC com os swaps geraram uma contração da base monetária no mesma proporção. Ao longo do mês passado, a partir do dia 6, o BC foi colocando no mercado swaps tradicionais, em que fica na ponta devedora, ou seja, perde quando o dólar sobe. Mas só no final do mês, mais precisamente no dia 30, os contratos de swaps tradicionais superaram os de swaps reversos. Ou seja, só neste mês de novembro que, em caso de alta do dólar, o BC começará a perder. (Gazeta Digital - 06.11.2008)


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8 BC pode voltar a subir os juros, diz ata do Copom

Na ata da reunião do Copom de outubro, divulgada nesta quinta-feira, 6, os diretores do BC sinalizam que a volta do aperto monetário não está descartada, ao defenderem que a política monetária deve atuar "na medida em que o balanço de riscos para a dinâmica inflacionária assim o requerer, por meio do ajuste da taxa básica de juros, ainda que não necessariamente de forma contínua." No mesmo trecho do documento, os membros do Copom entendem que "a consolidação de condições financeiras mais restritivas poderia ampliar os efeitos da política monetária sobre a demanda e, ao longo do tempo, sobre a inflação." No encontro que aconteceu no dia 28 e 29 de outubro, o comitê decidiu por unanimidade interromper o ciclo de aperto monetário, mantendo a taxa Selic em 13,75% ao ano. (O Estado de São Paulo - 06.11.2008)

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9 Lula quer que o BNDES acelere atuação para combater a crise

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou o BNDES a "acelerar a atuação anticíclica", ou seja, contra a desaceleração da atividade econômica, informou ontem o presidente da instituição financeira estatal, Luciano Coutinho. Por esse motivo, o governo está estudando alternativas de conseguir mais dinheiro para o banco para o ano que vem. "A determinação do presidente é que o banco receba o funding necessário. A questão é como", disse Coutinho. Segundo o executivo, o banco está com o orçamento de 2008 garantido, mas está alocando já para este ano recursos inicialmente programados para uso só no primeiro trimestre do ano que vem. De acordo com ele, China e Brasil são os dois países mais preparados para enfrentar a crise internacional. (DCI - 06.11.2008)

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10 IPC-C1 aumenta mais que inflação da média da população

O IPC-C1, calculado com base nas despesas de consumo das famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos mensais, registrou inflação de 0,66% em outubro, invertendo a deflação de 0,57% em setembro. Os dados foram divulgados ontem pela FGV. Essa foi a maior taxa para o IPC-C1 desde junho de 2008, quando o índice registrou inflação de 1,29%. O índice acumulado em 12 meses até outubro ficou em 7,97%, enquanto no acumulado de 2008 a inflação medida pelo índice é de 6,36%. Com o resultado, o IPC-C1 mostra que a inflação para a classe baixa está maior do que para a média da população. (Valor Econômico - 06.11.2008)

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11 IGP-DI fecha outubro com alta de 1,09%

O IGP-DI voltou a subir em outubro, pelo segundo mês consecutivo, depois de ter registrado em agosto a primeira deflação desde o começo de 2006. O índice saltou 1,09 por cento no mês passado, seguindo o avanço de 0,36 por cento em setembro e a queda de 0,38 por cento em agosto, informou a FGV nesta quinta-feira. Entre os componentes do IGP-DI, o IPA subiu 1,36 por cento em outubro, depois de ter subido 0,44 por cento em setembro. O IPC, por sua vez, avançou 0,47 por cento, seguindo a queda de 0,09 por cento em setembro. O INCC teve alta de 0,77 por cento, ante ganho de 0,95 por cento no mês anterior. No ano, o IGP-DI acumula alta de 9,51 por cento. Nos últimos 12 meses, o avanço foi de 12,29 por cento. (Reuters - 06.11.2008)

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12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera em alta na abertura dos negócios nesta quinta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 2,144 na compra e a R$ 2,146 na venda, avanço de 1,27%. Já no mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na BM & F registravam ganho de 0,95%, para a R$ 2,162. Na quarta-feira, o dólar comercial valorizou 0,33%, a R$ 2,117 a compra e R$ 2,119 na venda. (Valor Online - 06.11.2008)

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Internacional

1 Areva anuncia ter vencido licitação de US$ 150 mi

O Areva, grupo nuclear francês, anunciou ter vencido a licitação de US$ 150 milhões de uma estação de conversão de corrente de alta voltagem no Uruguai, para conectar a rede elétrica com a do Brasil, de voltagem diferente. (Valor Econômico - 06.11.2008)

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2 Isagen anuncia lucro de US$ 80 mi

A Isagen, estatal colombiana de energia, anunciou lucro de US$ 80 milhões nos primeiros nove meses de 2008, alta de 29% em relação a 2007. A empresa produziu 18,5% do total de eletricidade consumido pela Colômbia entre janeiro e setembro. (Valor Econômico - 06.11.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 GESEL. Elena Landau: Solução via repasse para a modicidade tarifária. IFE no. 2.383. Rio de Janeiro, 06 de novembro de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 CALDAS, Geraldo Pereira. 'Prorrogação das concessões de transmissão que expiram em 2015' CanalEnergia. Rio de Janeiro. 05 novembro 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 SINGER, Paul. "Caindo na real". Folha de São Paulo. São Paulo. 2 novembro 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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