l IFE: nº 2.383 - 06
de novembro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 DVD do Workshop GESEL/UFRJ com análise da crise financeira mundial Foi realizado
no dia 5 de novembro de 2008, o III Seminário Internacional do Setor de
Energia Elétrica. O objetivo do workshop foi trabalhar a construção de
parâmetros e cenários sobre o impacto da crise, de proporções similares
à de 1929, para analisar os efeitos e possíveis reflexos sobre o setor
elétrico brasileiro, desde os efeitos sobre a demanda de energia até as
condições de obtenção de crédito para suportar os investimentos programados.
Estamos disponibilizando copia do workshop em DVD. Para adquirir, basta
contatar a secretaria do Gesel, via e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br ou pelos
telefones 21- 3873-5249 e 21-2542-2490 para conhecer as condições para
o envio do DVD. (GESEL-IE-UFRJ - 06.11.2008) 2 Prorrogação de concessões: Elena Landau, da ABCE, defende solução via modicidade tarifária Adoção de
um encargo pela prorrogação das concessões de geração e unificação das
usinas no regime de produção independente de energia. Essas duas propostas
resumem a análise da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia
Elétrica (ABCE) para a questão da prorrogação das concessões de ativos
de geração que estão prestes a vencer. Em 2015, por exemplo, vencem os
contratos de concessão de cerca de 17 mil MWmed. Para a consultora e coordenadora
do Comitê Regulatório da ABCE, Elena Landau, a prorrogação das concessões
dessas usinas deve ser dada a título oneroso e que o encargo pela prorrogação
poderia ser deduzido do preço da energia para o consumidor. A visão da
ABCE sobre estes e outros temas será abordada no Fórum Impactos e Riscos
do Processo de Renovação de Concessões no Setor Elétrico, que será realizado
pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico, do Instituto de Economia da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ). O evento, que acontece no dia
13 de novembro, vai reunir representantes da ABCE, Abrage, Abrate, Abradee,
Apine, Abiape, Abrace, Abraceel e Abdib. A coordenação do fórum, que terá
moderação do ex-ministro Nelson Hübner, é do professor Nivalde de Castro.
Mais informações e inscrições pelo site http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/forum/.
Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 06.11.2008) 3 GESEL: empresas estrangeiras não devem participar de leilão de LTs do Madeira, diz Nivalde de Castro O leilão
das LTs do rio Madeira foi adiado pela Aneel para o dia 26 de novembro
a fim de garantir a participação das companhias. Nivalde de Castro, coordenador
do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ,
afirma que a falta de liquidez deve atrapalhar, sobretudo, a participação
de empresas de outros países. "Acho difícil alguma estrangeira entrar
na disputa", comenta Castro referindo-se à crise financeira mundial que
está alterando os projetos de investimento das empresas. Ricardo Lima,
presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais
de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), concorda com Castro. "O
momento internacional é muito difícil, não creio que haverá participação
de estrangeiras", afirma. (Duke Energy - 05.11.2008) 4
GESEL: deságio do leilão das LTs do rio Madeira será próximo de zero,
afirma Nivalde de Castro 5 Jirau: Energia Sustentável do Brasil ainda aguarda liberação de LI do canteiro de obras A sociedade
de propósito específico Energia Sustentável do Brasil ainda aguarda a
liberação da licença de instalação do canteiro de obras da hidrelétrica
de Jirau (RO, 3.300 MW) para os próximos dias. Por meio da assessoria
de imprensa, a empresa informou que encaminhou um ofício ao Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, no qual ressaltava
a necessidade da liberação da LI parcial até a última sexta-feira, 31
de outubro. Sem essa licença, segundo a empresa, a instalação do canteiro
terá que ser feito após o período de chuvas, que se inicia em novembro
e termina em meados de 2009. Caso a licença saia nos próximos dias, explicou
a empresa, ainda há espaço para a realização da montagem do canteiro de
obras. Equipamentos e caminhões que serão utilizados na obra estão em
Porto Velho. A SPE é formada por GDF Suez Energy (50,1%), Eletrosul (20%),
Chesf (20%) e Camargo Corrêa (9,9%). (CanalEnergia - 06.11.2008) 6 Concessões: transmissão possui 73 mil quilômetros de LTs com possibilidade de nova prorrogação O encerramento
dos contratos de concessão de empresas de transmissão deve envolver uma
malha que totaliza cerca de 73 mil quilômetros. Essa extensão é relativa
a 404 linhas de transmissão da Rede Básica de nove empresas. Entretanto,
todos os contratos, com concessão prorrogada para até 2015, abrem espaço
para nova prorrogação, por mais 20 anos. A primeira prorrogação ocorreu
a partir da entrada em vigor da lei 9.074/1995, e a segunda prorrogação
pode ser obtida, segundo os contratos, por pedido das transmissoras ao
Poder Concedente com prazo máximo de 36 meses antes do término do contrato
de concessão. (CanalEnergia - 06.11.2008) 7 GESEL: "ainda não há um sinal claro de como será o desfecho das concessões de transmissão", diz Roberto Brandão O tema sobre as concessões encontra-se em debate no grupo de trabalho do MME, com previsão de conclusão no final de dezembro, quando será apresentado oficialmente. Inicialmente, o prazo para apresentação das conclusões sobre o debate acontece em dezembro. Está prevista ainda a realização de uma série de reuniões com as associações setoriais diretamente envolvidas com o tema. Segundo o pesquisador do GESEL/UFRJ, professor Roberto Brandão, ainda não há um sinal claro de como será o desfecho das concessões de transmissão. Porém, ele avalia que a questão não será a de maior dificuldade de decisão. Isso, porque, uma das idéias é a de enquadrar eventuais processos de renovação das concessões no princípio da modicidade tarifária prevista pelo atual marco regulatório. (CanalEnergia - 06.11.2008) 8
BNDES vai liberar R$ 471 mi para usinas da Ersa 9 Abrate encaminha à Aneel proposta de regulação para compartilhamento de instalações A Abrate
encaminhou à Aneel no fim de outubro uma proposta de aperfeiçoamento das
regras para compartilhamento de instalações de transmissão. Segundo a
Abrate, a proposta foi elaborada a pedido da Aneel, que precisava de subsídios
para o estabelecimento das regras. O motivo, destacou a associação, é
a ocorrência de conflitos entre as empresas que compartilham tais instalações.
Tais conflitos têm sido levados para mediação pela Aneel. A Abrate explicou
que em geral o ganhador de uma linha de transmissão, em um leilão, tem
que conectá-la em uma subestação já existente, de outra empresa, com possibilidade
de compartilhar desde o terreno e a infra-estrutura até equipamentos de
reserva e sistemas de proteção. (CanalEnergia - 06.11.2008) 10
Reidi: MME enquadra projetos de geração e transmissão 11 Artigo de Geraldo Pereira Caldas: "Prorrogação das concessões de transmissão que expiram em 2015" Em artigo ao CanalEnergia, Geraldo Pereira Caldas, consultor da Eletrosul/Abrate, afirma que as prorrogações das concessões de transmissão são juridicamente possíveis, sujeitas à avaliação pelo Poder Concedente do atendimento dos pré-requisitos estabelecidos nos respectivos contratos. O especialista destaca que antes de 1995, data da entrada em vigor das leis 8.987 e 9.074, estatais federais não possuíam propriamente concessões de transmissão.Além disso, pontua que 'estas empresas atuavam planejando e implantando os sistemas de transmissão regionais com base na legislação em vigor à época, como agentes da União Federal e não como concessionárias de transmissão'. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 05.11.2008) 12 Artigo de Paul Singer: "Caindo na real" O economista Paul Singer, em seu artigo para a Folha de São Paulo, discute medidas que poderiam ser tomadas para minimizar a crise financeira americana sem que ela se alastre mais pela economia real, trazendo uma possível recessão econômica grave. Num mundo financeiro movido pela especulação, ele argumenta que a prevenção passa pela ação ativa do Estado, se apossando dos bancos falidos para somente após isso reabilitá-los, restaurando a autoridade do governo nacional sobre o sistema financeiro. Além disso, a multiplicação do número e poder dos bancos públicos, um mercado de capitais reformulado, coibindo a especulação, sendo possível através do limite de sócios de cada firma são algumas outras soluções encontradas por ele para que essa minimização dos efeitos da crise financeira possa ocorrer. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Folha de São Paulo - 02.11.2008)
Empresas 1 EDP quer mais geração no Brasil A EDP vai
anunciar na quinta-feira, 6, seu plano estratégico. No Brasil, a empresa
tem como meta que a geração seja a maior fatia do mercado. Sobre o futuro
das distribuidoras Bandeirante e Escelsa, António Mexia, presidente da
EDP, disse que continuará investindo nelas. O executivo afirmou que a
empresa quer viabilizar as duas térmicas a GNL: Norte Capixaba e Resende.
Cada unidade terá 500 MW de capacidade instalada. Mexia também reafirmou
que a atual crise financeira internacional e a queda do preço do petróleo
vão prejudicar os investimentos em energia eólica no Brasil. A empresa
está aguardando a realização de um leilão específico, previsto para 2009,
para deslanchar nessa área. (CanalEnergia - 05.11.2008) 2 Lucro da CPFL Energia recua 21% A CPFL Energia registrou lucro líquido de R$ 339 milhões no terceiro trimestre deste ano, resultado 21% inferior ao desempenho verificado em igual intervalo de 2007. O Ebitda da companhia recuou 15,4% no período, para R$ 745 milhões. Segundo o diretor vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, José Antonio Filippo, as vendas de energia na área de concessão das distribuidoras do grupo cresceram 6,8%, para 12,432 mil GWh. A receita líquida da holding somou R$ 2,389 bilhões, um recuo 0,6% no período. Na comparação trimestral, os custos gerenciáveis caíram 1,9%, R$ 359,09 milhões. Segundo o balanço, o resultado financeiro o líquido foi negativo em R$ 138,26 milhões, um aumento de 11,6%. (Jornal do Commercio - 06.11.2008) 3 Dilton da Conti, da Chesf: preparada para investir O objetivo
da Chesf é entrar em todos os investimentos que forem determinados pela
Eletrobrás. A empresa, segundo seu diretor-presidente, Dilton da Conti
Oliveira, está preparada para concorrer às LTs que conectará o complexo
hidrelétrico do Rio Madeira ao SIN. Em entrevista exclusiva à Agência
CanalEnergia, Dilton comenta que a empresa está avaliando internamente
a questão das suas concessões, avalia que o mercado de transmissão ainda
tem muito espaço para avançar em termos de investimentos a fim de dar
mais confiabilidade ao SIN e ressalta sempre a intenção de a Chesf ser
forte investidora no setor de energia elétrica. (CanalEnergia - 05.11.2008)
4
Bandeirante Energia: lucro cai para R$ 56,752 mi no terceiro trimestre
5 Bandeirante Energia: lucro aumenta para R$ 145,869 mi no acumulado do ano No acumulado
do ano, o lucro da Bandeirante Energia aumentou, chegando a R$ 145,869
milhões, contra os R$ 134,985 milhões verificados no mesmo período de
2007. Entre janeiro e setembro, a receita bruta atingiu R$ 2,209 bilhões
nesse ano, ante os R$ 2,297 bilhões registrados em igual período de 2007.
Já no acumulado do ano, a companhia registrou receita líquida de R$ 1,525
bilhão em 2008, contra os R$ 1,485 bilhão no mesmo período de 2007. O
resultado operacional do período subiu, atingindo R$ 225,711 milhões,
ante os R$ 212,212 milhões de igual período do ano passado. (CanalEnergia
- 05.11.2008) 6 Escelsa eleva lucro em 73,06% no terceiro trimestre A Escelsa
registrou lucro líquido de R$ 26,933 milhões no terceiro trimestre de
2008, elevando em 73,06% o montante verificado no mesmo período de 2007.
Segundo o balanço da distribuidora, a receita bruta ficou em R$ 513,642
milhões no trimestre passado, elevação de 3,04% contra o mesmo período
do ano anterior. Já a receita líquida alcançou R$ 326,884 milhões nos
período julho-setembro, o que corresponde a um aumento de 15,41% em comparação
com o totalizado no mesmo período de 2007. A Escelsa teve ainda resultado
operacional de R$ 42,983 milhões no terceiro trimestre deste ano, crescimento
de 52,42% em relação ao apurado no mesmo período do ano passado. (CanalEnergia
- 05.11.2008) 7 Escelsa apura lucro líquido de R$ 73,460 mi no acumulado do ano No acumulado
do ano, a Escelsa apurou lucro líquido de R$ 73,460 milhões, 9,03% inferior
ao somado no mesmo período do ano passado. A receita bruta acumulada de
2008 da distribuidora ficou em R$ 1,511 bilhão, 2,46% abaixo do montante
faturado nos nove primeiros meses de 2007. A receita líquida da companhia
fechou o período janeiro-setembro com R$ 959,750 milhões, elevação de
5,14% em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda de acordo com
o balanço da Escelsa, o resultado operacional encerrou os nove primeiros
meses deste ano com total de R$ 117,590 milhões, redução de 7,36% em relação
aos nove primeiros meses de 2007. (CanalEnergia - 05.11.2008) 8 Cteep, Furnas e Chesf entram na disputa do linhão do Madeira A CTEEP anunciou ontem que vai participar do leilão das LTs do rio Madeira ao lado das estatais Furnas e Chesf. "Neste tipo de atividade, que envolve um grande volume de investimentos e a necessidade de crédito, as estatais são um instrumento de equilíbrio e segurança para o consórcio", afirma Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ. O professor explica que as empresas privadas geram risco e, por isso, têm mais dificuldade na obtenção de financiamentos. "As estatais diminuem o risco financeiro porque não são alavancadas e reduzem o risco político porque estão do mesmo lado do governo", completa Castro. (Duke Energy - 05.11.2008) 9 Omega Energia Renovável inicia obras de PCHs em Minas A empresa Omega Energia Renovável iniciou na segunda feira a construção da pequena central hidrelétrica de Pipoca, localizada, no rio Manhuaçu, município de Caratinga, na Zona da Mata de Minas Gerais, com capacidade de geração de 20 megawatts. O investimento estimado é de R$ 5 milhões por megawatt, que resultará no custo total de R$100 milhões na obra, que deverá se estender por 18 meses. A energia será integralmente adquirida pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), de propriedade do governo do estado e que participará com 49% dos custos do empreendimento (Gazeta Mercantil - 06.11.2008) No pregão
do dia 05-11-2008, o IBOVESPA fechou a 37.785,66 pontos, representando
uma baixa de 6,13% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
4,53 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 3,33%, fechando a 14.249,78 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,84 ON e R$ 23,51 PNB,
baixa de 5,01% e 5,57%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 06-11-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 24,30 as ações ON, baixa de 2,17% em relação ao dia
anterior e R$ 21,75 as ações PNB, baixa de 2,03% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 06.11.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 51,31% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 51,31%, apresentando
queda de 0,20% em relação à medição do dia 3 de novembro. A usina de Furnas
atinge 70,65% de volume de capacidade. (ONS - 06.11.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 95,18% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,18% em relação à medição do dia 3 de novembro, com 95,18% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,78% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 06.11.2008) 3 NE apresenta 42,04% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,42% em relação à medição do dia 3 de novembro, o Nordeste está
com 42,04% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 26,63% de volume de capacidade. (ONS - 06.11.2008) 4 Norte tem 31,54% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 31,54% com variação de -0,21%
em relação à medição do dia 3 de novembro. A usina de Tucuruí opera com
25,50% do volume de armazenamento. (ONS - 06.11.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Aval do Ibama para UTE Porto de Itaqui A MPX Energia recebeu do Ibama a licença prévia para sua térmica a carvão mineral, a UTE Porto de Itaqui (360 MW), no Maranhão. A energia a ser produzida pela planta - 315 MW médios - foi contratada no leilão de energia nova A-5 de 2007, por um prazo de 15 anos. A receita fixa anual é de R$ 234 milhões. O órgão ambiental avaliou o EIA/Rima da unidade por determinação da Justiça Federal. A emissão da nova LP para a UTE Porto de Itaqui ratifica a liberação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (Sema) sobre a unidade (Brasil Energia - 05.11.2008) 2 Benefício para vizinho de nuclear As unidades
consumidoras residenciais de municípios localizados num raio de até 50
km de usinas nucleares poderão ter descontos de, pelo menos, 30% em suas
tarifas de energia elétrica. A medida faz parte de projeto de lei, de
autoria do deputado Edmilson Valentim (PC do B-RJ), que será votado nesta
quarta-feira (5/11), pela Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara
dos Deputados. O PL nº2015/07 também prevê o desconto nas contas de luz
dos clientes situados nas proximidades de depósitos definitivos de rejeitos
radioativos. O montante correspondente às reduções nas tarifas dos consumidores
contemplados pelo projeto será rateado pelos demais clientes da concessionária,
com exceção dos incluídos na subclasse residencial de baixa renda. (Brasil
Energia - 05.11.2008)
Grandes Consumidores 1 Gerdau revisa investimentos e faz ajustes na produção O grupo
Gerdau comunicou ontem, de forma bem comedida, que fará em suas usinas
de aço para operar dentro de um cenário de demanda retraída por conta
dos efeitos da crise financeira mundial. Sem dar pistas do tamanho do
ajuste, a companhia informou, durante divulgação do balanço do terceiro
trimestre, que no momento sua equipe também faz uma revisão geral de seu
programa de investimentos, no Brasil e outros países, previstos para os
próximos anos. O presidente da empresa, André Gerdau Jonannpeter, evitou
o tempo todo falar de cortes de produção e negou concessão de férias coletivas
em uma de suas unidades em Minas Gerais. "O momento exige cautela e monitoramento
permanente, pois há muita incerteza sobre o futuro", afirmou. (Valor Econômico
- 06.11.2008) 2 Gerdau anuncia ganho de R$ 1,4 bi no trimestre, com retração à vista A Gerdau
fechou o terceiro trimestre do ano com lucro de R$ 1,42 bilhão -37% a
mais do que no mesmo período do ano passado-, mas indicou a possibilidade
de diminuir a produção de aço para reagir à redução da demanda mundial.
O lucro líquido da Gerdau acumulado no ano é de R$ 4,6 bilhões. O presidente
da companhia, André Gerdau Johannpeter, disse ontem que a siderúrgica
está monitorando os efeitos da crise e que pode "adequar a produção à
demanda". "O momento exige muita cautela e cuidado. Há muita incerteza
quanto ao futuro [da economia]", disse Gerdau Johannpeter. Nos nove primeiros
meses de 2008, a produção de aço da Gerdau viveu uma expansão de 26%.
Presente em 14 países, a companhia não especificou o ritmo dos "ajustes".
(Folha de São Paulo - 06.11.2008) 3 GM adota plano de demissão voluntária A GM anunciou
ontem um novo Programa de Demissão Voluntária para as unidades de São
Caetano do Sul e São José dos Campos. A montadora não divulgou metas de
adesão nem benefícios oferecidos. As duas fábricas da GM empregam juntas
20,8 mil funcionários, dos quais 16,3 mil pertencem à produção e podem
se candidatar ao programa, aberto até o dia 28 deste mês. Segundo o Sindicato
dos Metalúrgicos de São José dos Campos, a montadora vai pagar de três
a seis salários, dependendo do tempo de serviço para quem aderir ao programa.
Para os aposentados, pagará mais três salários e haverá mais incentivo
para quem tem garantia de emprego. "A GM está aproveitando a crise para
se reestruturar", diz Vivaldo Araújo, diretor do sindicato. (Folha de
São Paulo - 06.11.2008) 4 Alta do dólar faz Braskem ter prejuízo de R$ 849 mi A Braskem,
maior companhia petroquímica da América Latina, encerrou o 3º trimestre
com um prejuízo de R$ 849 milhões. A desvalorização do real ante o dólar
em 20,3% no trimestre, efeito da crise internacional no Brasil, gerou
um impacto de R$ 1,351 bilhão no balanço. O valor decorre da elevação
da dívida em dólar convertida para reais. Hoje, 72% do endividamento da
Braskem está atrelado ao dólar e com a desvalorização a dívida líquida
passou de R$ 6,9 bilhões em junho para R$ 8,3 bilhões em setembro. O impacto
da forte alta da moeda norte-americana provocou uma radical mudança do
resultado financeiro da companhia. O lucro de R$ 383 milhões registrado
no 2º trimestre do ano converteu-se em prejuízo de R$ 849 milhões. No
acumulado, o lucro da Braskem de janeiro a setembro deste ano ficou negativo
em R$ 384 milhões (Folha de São Paulo - 06.11.2008) 5 Braskem se ajusta à demanda e decide adiar investimentos A maior
produtora de resinas termoplásticas da América Latina Braskem já começou
a adiar investimentos programados por conta do aprofundamento da crise
financeira internacional. Além da escassez de crédito, a diretoria da
petroquímica brasileira espera por mercado mais restritos, principalmente
nos Estados Unidos e Europa, o que diminuirá a demanda por resinas. Um
dos atrasos será na planta para produção de polipropileno (PP) em Camaçari,
na Bahia. O projeto, que acrescentará 300 mil toneladas anuais à capacidade
da companhia, antes esperado para 2012, já foi postergado para um ano
depois. (DCI - 06.11.2008) 6 ArcelorMittal aumenta cortes na produção A ArcelorMittal,
a maior siderúrgica mundial, afirmou que vai cortar a sua produção em
35% devido à menor demanda mundial e à queda nos preços do aço -a previsão
anterior era de redução de 15%. Ela disse ainda que seu lucro de outubro
a dezembro deve cair fortemente. "A crise na economia chegou até nós muito
mais rapidamente do que qualquer um esperava", disse o presidente da empresa,
Lakshmi Mittal. "Estamos enfrentando uma situação que o mundo não vê desde
os anos 1930." (Folha de São Paulo - 06.11.2008) 7 Dívida supera patrimônio em papel e celulose A valorização
do dólar frente ao real fez com que três das quatro produtoras de papel
e celulose listadas no Novo Mercado da BM&F Bovespa apresentassem dificuldades
em equilibrar a relação patrimônio líquido e dívida líquida. A alta da
moeda, verificada durante o terceiro trimestre, em torno de 20%, fez com
que as empresas com exposição na moeda diretamente, por meio de endividamento,
sentissem os impactos contábeis imediatamente, como por exemplo Klabin
e da Suzano Papel e Celulose. A Aracruz, por outro lado, viu sua dívida
duplicar após encerrar suas posições em derivativos. A Votorantim Papel
e Celulose é a que apresenta situação mais confortável no setor. (DCI
- 06.11.2008)
Economia Brasileira 1 Grande demanda no leilão de linhas do BC Os bancos aceitaram pagar juros maiores no primeiro leilão em dólar de linhas ao comércio exterior de vencimento em 180 dias com garantias em carteiras de crédito à exportação de curto prazo (Adiantamentos de Contrato de Câmbio e Adiantamento sobre Cambiais Entregues) feito pelo BC, o que mostra demanda ampla, segundo instituição participante. O BC desta vez conseguiu pulverizar o crédito por 18 bancos que tomaram US$ 1,453 bilhão, ou 73% dos US$ 2 bilhões ofertados, pagando prêmio de 1,145% ao ano sobre a Libor (taxa interbancária de Londres) de seis meses de ontem. Os bancos pagaram 1% sobre a Libor de anteontem, de 2,96875%, 0,145 ponto percentual maior que a Libor de ontem. Participaram apenas quatro bancos e o BB tomou 60% a 65% do US$ 1,62 bilhão colocado, com relação aos US$ 2 bilhões oferecidos. (Valor Econômico - 06.11.2008) 2 BB vai ofertar R$ 4 bi às montadoras O BB e a Nossa Caixa abrirão linhas de crédito para bancos de montadores financiarem automóveis. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que só o BB irá liberar R$ 4 bilhões. O governador de São Paulo, José Serra, disse, após participar de reunião com Mantega, que a linha de financiamento será anunciada hoje. Sem querer dar detalhes, o governador falou que o valor da linha de crédito do banco paulista estará abaixo da do BB. "O Banco do Brasil terá uma linha de crédito para as montadoras. E a Nossa Caixa vai abrir uma linha de crédito substancial na próxima terça-feira", disse o governador. O governador negou que essa operação seja um alinhamento na carteira de crédito da Nossa Caixa com a do BB. (Gazeta Mercantil - 06.11.2008) 3
IBGE revisa crescimento em 2006 de 3,8% para 4% 4 IBGE: indústria cresceu em setembro em 7 de 14 regiões A produção
industrial brasileira cresceu em sete dos 14 locais pesquisados pelo IBGE
em setembro na comparação com agosto. Com taxas positivas e acima do índice
nacional, de 1,7%, ficaram Amazonas (6,1%), Rio de Janeiro (4,1%) e Rio
Grande do Sul (3,6%) e, abaixo da média, Paraná (1,4%), São Paulo (1%),
região Nordeste (0,4%) e Santa Catarina (0,2%). Por outro lado, as maiores
reduções na produção foram registradas no Espírito Santo (-3,4%), Pará
(-2,7%) e Ceará (-2,6%). Os demais locais com taxas negativas foram: Goiás
(-1,9%), Pernambuco (-1,2%), Bahia (-0,6%) e Minas Gerais (-0,4%). Na
comparação com setembro do ano passado, os 14 locais pesquisados registraram
aumento na produção, com destaque para o Espírito Santo (16,5%), Rio Grande
do Sul (15,7%), Paraná (14,4%), Amazonas (13,7%) e Bahia (10,9%). (O Estado
de São Paulo - 06.11.2008) 5 Governo decide alongar prazo para pagar imposto O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, anunciará hoje, na reunião do Conselho de Desenvolvimento
Econômico e Social, a decisão do governo de prorrogar o prazo de pagamento
de alguns tributos federais. Vai propor ainda aos Estados a prorrogação
do prazo do pagamento do Simples nacional, pois essa decisão não depende
apenas do governo federal. A medida é um agrado político autorizado pelo
presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos empresários. A reunião do chamado
Conselhão foi antecipada a pedido de Lula para a divulgação dessa medida
e para o anúncio de que o BB abrirá nova linha de financiamento de veículos
novos no valor de R$ 4 bilhões. A prorrogação que será anunciada hoje
é, na prática, a postergação do prazo do pagamento de alguns impostos.
(Folha de São Paulo - 06.11.2008) 6 Saída de dólar em outubro é a maior desde janeiro de 99 A saída de dólares do Brasil no mês passado foi a maior já registrada pelo BC desde janeiro de 1999, mês em que uma crise cambial culminou na maxidesvalorização do real. Ao longo de outubro, segundo o BC, as remessas feitas ao exterior superaram os ingressos em US$ 4,639 bilhões. Ao contrário do que vinha acontecendo até setembro, porém, não apenas houve uma saída de estrangeiros do mercado financeiro brasileiro como também um recuo no volume de dólares trazidos ao país por exportadores. Em outubro, as exportações responderam pela entrada de US$ 14,5 bilhões no país, uma queda de US$ 4,8 bilhões -ou 25%- em relação ao resultado de setembro. Segundo José Augusto de Castro, vice-presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), as exportações brasileiras têm sido prejudicadas tanto pela menor oferta de crédito ao país quanto pela desaceleração da economia mundial. (Folha de São Paulo - 06.11.2008) 7
Desvalorização da moeda gera ganho de US$ 4,3 bilhões ao BC 8 BC pode voltar a subir os juros, diz ata do Copom Na ata da
reunião do Copom de outubro, divulgada nesta quinta-feira, 6, os diretores
do BC sinalizam que a volta do aperto monetário não está descartada, ao
defenderem que a política monetária deve atuar "na medida em que o balanço
de riscos para a dinâmica inflacionária assim o requerer, por meio do
ajuste da taxa básica de juros, ainda que não necessariamente de forma
contínua." No mesmo trecho do documento, os membros do Copom entendem
que "a consolidação de condições financeiras mais restritivas poderia
ampliar os efeitos da política monetária sobre a demanda e, ao longo do
tempo, sobre a inflação." No encontro que aconteceu no dia 28 e 29 de
outubro, o comitê decidiu por unanimidade interromper o ciclo de aperto
monetário, mantendo a taxa Selic em 13,75% ao ano. (O Estado de São Paulo
- 06.11.2008) 9 Lula quer que o BNDES acelere atuação para combater a crise O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva orientou o BNDES a "acelerar a atuação anticíclica",
ou seja, contra a desaceleração da atividade econômica, informou ontem
o presidente da instituição financeira estatal, Luciano Coutinho. Por
esse motivo, o governo está estudando alternativas de conseguir mais dinheiro
para o banco para o ano que vem. "A determinação do presidente é que o
banco receba o funding necessário. A questão é como", disse Coutinho.
Segundo o executivo, o banco está com o orçamento de 2008 garantido, mas
está alocando já para este ano recursos inicialmente programados para
uso só no primeiro trimestre do ano que vem. De acordo com ele, China
e Brasil são os dois países mais preparados para enfrentar a crise internacional.
(DCI - 06.11.2008) 10 IPC-C1 aumenta mais que inflação da média da população O IPC-C1,
calculado com base nas despesas de consumo das famílias com renda entre
1 e 2,5 salários mínimos mensais, registrou inflação de 0,66% em outubro,
invertendo a deflação de 0,57% em setembro. Os dados foram divulgados
ontem pela FGV. Essa foi a maior taxa para o IPC-C1 desde junho de 2008,
quando o índice registrou inflação de 1,29%. O índice acumulado em 12
meses até outubro ficou em 7,97%, enquanto no acumulado de 2008 a inflação
medida pelo índice é de 6,36%. Com o resultado, o IPC-C1 mostra que a
inflação para a classe baixa está maior do que para a média da população.
(Valor Econômico - 06.11.2008) 11 IGP-DI fecha outubro com alta de 1,09% O IGP-DI
voltou a subir em outubro, pelo segundo mês consecutivo, depois de ter
registrado em agosto a primeira deflação desde o começo de 2006. O índice
saltou 1,09 por cento no mês passado, seguindo o avanço de 0,36 por cento
em setembro e a queda de 0,38 por cento em agosto, informou a FGV nesta
quinta-feira. Entre os componentes do IGP-DI, o IPA subiu 1,36 por cento
em outubro, depois de ter subido 0,44 por cento em setembro. O IPC, por
sua vez, avançou 0,47 por cento, seguindo a queda de 0,09 por cento em
setembro. O INCC teve alta de 0,77 por cento, ante ganho de 0,95 por cento
no mês anterior. No ano, o IGP-DI acumula alta de 9,51 por cento. Nos
últimos 12 meses, o avanço foi de 12,29 por cento. (Reuters - 06.11.2008)
O dólar
comercial opera em alta na abertura dos negócios nesta quinta-feira. Há
pouco, a moeda estava a R$ 2,144 na compra e a R$ 2,146 na venda, avanço
de 1,27%. Já no mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na
BM & F registravam ganho de 0,95%, para a R$ 2,162. Na quarta-feira, o
dólar comercial valorizou 0,33%, a R$ 2,117 a compra e R$ 2,119 na venda.
(Valor Online - 06.11.2008)
Internacional 1 Areva anuncia ter vencido licitação de US$ 150 mi O Areva,
grupo nuclear francês, anunciou ter vencido a licitação de US$ 150 milhões
de uma estação de conversão de corrente de alta voltagem no Uruguai, para
conectar a rede elétrica com a do Brasil, de voltagem diferente. (Valor
Econômico - 06.11.2008) 2 Isagen anuncia lucro de US$ 80 mi A Isagen,
estatal colombiana de energia, anunciou lucro de US$ 80 milhões nos primeiros
nove meses de 2008, alta de 29% em relação a 2007. A empresa produziu
18,5% do total de eletricidade consumido pela Colômbia entre janeiro e
setembro. (Valor Econômico - 06.11.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 GESEL. Elena Landau: Solução via repasse para a modicidade tarifária. IFE no. 2.383. Rio de Janeiro, 06 de novembro de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 CALDAS, Geraldo Pereira. 'Prorrogação das concessões de transmissão que expiram em 2015' CanalEnergia. Rio de Janeiro. 05 novembro 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 SINGER, Paul. "Caindo na real". Folha de São Paulo. São Paulo. 2 novembro 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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