l IFE: nº 2.382 - 05
de novembro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Entrada em operação da primeira unidade da hidrelétrica Retiro Baixo é adiada A previsão
de entrada em operação da primeira unidade da hidrelétrica Retiro Baixo
(82 MW) foi adiada para janeiro de 2010 e a segunda para o mês seguinte.
O cronograma inicial previa a entrada em operação das unidades do início
do ano que vem. O adiamento foi pedido pelo consórcio Retiro Baixo Energética
(RBE) devido a uma liminar, que paralisou as obras em 2006. Além disso,
fortes chuvas no rio Paraopeba (MG) impediram a instalação do rotor da
primeira turbina da usina, programada para os primeiros dias de outubro.
Os contratos de venda de energia já assinados terão de ser cumpridos,
mesmo que a RBE tenha que comprar energia elétrica de outros geradores.
Cerca de R$ 280 milhões estão sendo investidos na construção da usina
pelo RBE, formado por Furnas (49%), Orteng (25%), Logos (15,5%) e Arcadis
(10%). (Brasil Energia - 04.11.2008) 2 Delegação de eficiência energética se dirige à Alemanha A Abesco
e a Spelleken Associates receberam um convite do Ministério de Economia
e Tecnologia alemã para promover encontro de empresários brasileiros com
empresários alemães a fim de abrir uma oportunidade de negócios na área
de eficiência energética. A viagem, que será realizada entre os dias 23
e 27 de novembro à Alemanha, representa uma oportunidade para que empresários
dos dois países possam trocar experiências através dos "cases" da tecnologia
alemã que serão apresentados no encontro. A delegação será constituída
de dez empresários, que participarão de palestras sobre economia e mercado
alemão; evento de networking na Câmara de Indústria em Munique, no estado
de Baviera, com empresários alemães e pessoas do setor público; visitas
a empresas de grande e médio porte do setor de energias alternativas;
e de programação cultural. As inscrições são estritamente limitadas, mas
estão abertas, até o dia 15 de novembro, pelo site www.boavista-consulting.de/ee2008.htm.
(CanalEnergia - 04.11.2008) 3 Anace anuncia novo conselheiro administrativo Cristiano
Teixeira foi eleito para o conselho de Administração da Anace. Teixeira
é gerente executivo de Suprimentos da Duratex. De acordo com o diretor-presidente
da associação, Paulo Mayon, o novo integrante auxiliará no posicionamento
institucional e estratégico da entidade. Atualmente, a Anace concentra
125 unidades industriais e comerciais em seu quadro de associados. (CanalEnergia
- 04.11.2008) 4
Entrevista com a ministra Dilma Rouseff
Empresas 1 EDP pretende reforçar parcerias Foi iniciado
um novo processo de redução de custos na Energias do Brasil. A maior disciplina
financeira atingiu os planos de investimentos da EDP no Brasil. As análises
de risco e retorno ficaram mais estreitas, o que levou a empresa a desistir
do projeto da UTE Pecém II, que construiria em parceria com a MPX Energia.
A estratégia agora é reforçar parcerias. Uma delas foi fechada recentemente
com a Petrobras em que as duas empresas vão estudar seus projetos termelétricos
movidos a gás natural e projetos eólicos para viabilizarem investimentos
conjuntos. Todo esse cuidado é necessário para evitar que a empresa limite
sua capacidade de pagamento de dívidas. (Valor Econômico - 05.11.2008)
2 EDP do Brasil: endividamento no terceiro trimestre cai 11,7% O endividamento bruto da EDP do Brasil chegou a R$ 2,6 bilhões no terceiro trimestre e caiu 11,7% se comparado com o segundo trimestre. Isso aconteceu em função da permuta de ativos com a Rede Energia, que levou o endividamento de R$ 293 milhões que era da Enersul. O vice-presidente de finanças da Energias do Brasil, Antonio José Sellare, diz que a exigência de investimentos também vai cair com essa troca. A Enersul, segundo ele, exige investimento de R$ 150 milhões por ano, enquanto a usina de Lajeado é de R$ 20 milhões. Esse foi o último balanço trimestral da companhia que ainda foi afetado pelos resultados da Enersul. A conclusão do negócio foi feita em setembro. (Valor Econômico - 05.11.2008) 3 Energias do Brasil tem lucro líquido de R$ 117,6 mi no terceiro trimestre De acordo
com os dados financeiros da Energias do Brasil, divulgados na terça-feira,
4, a empresa apresentou lucro líquido de R$ 117,6 milhões no terceiro
trimestre deste ano, 9,9% inferior ao verificado no mesmo período do ano
passado. O motivo, de acordo com o diretor-presidente da holding, António
Pita de Abreu, é o efeito negativo de ativos regulatórios no resultado
financeiro da empresa. Se o lucro foi menor, o Ebitda aumentou: R$ 350,6
milhões, contra R$ 317 milhões. A razão, segundo Abreu,foi a saída da
Enersul da gestão da holding. A receita bruta consolidada ficou em R$
1,742 bilhão no 3T08, redução de 1,9% comparando ao mesmo período do ano
anterior. A receita líquida da companhia entre julho e setembro deste
ano ficou em R$ 1,226 bilhão, elevando em 5,2% o montante somado em igual
período de 2007. (CanalEnergia - 04.11.2008) 4
Energias do Brasil lucra R$ 269,8 mi no acumulado do ano 5 Energias do Brasil: geração e distribuição de energia no terceiro trimestre A Energias
do Brasil contabilizou venda, pela área de geração, de 1.581.978 MWh no
terceiro trimestre de 2008, contra 1.429.422 MWh somados no mesmo período
no ano passado, o que equivale a um aumento de 10,7% na energia faturada
pela companhia. Na distribuição, o montante ficou em 6.273.115 MWh no
último trimestre, contra 6.190.055 MWh entregues no período julho-setembro
do ano passado (aumento de 1,3%). (CanalEnergia - 04.11.2008) 6 Energias do Brasil diz que crise financeira não afetou negócios no Brasil A crise
financeira internacional não refletiu nos negócios da Energias do Brasil.
E caso ocorram algumas interferências, o quadro não será de alta gravidade,
avaliam executivos da companhia, diante dos números do balanço do terceiro
trimestre. Segundo o diretor-presidente da Energias do Brasil, António
Pita de Abreu, ainda é cedo para se traçar cenários para o setor em função
da volatilidade verificada no mercado financeiro. Tanto é que a empresa
ainda não fez uma avaliação sobre a demanda de energia para 2009. Abreu,
porém, afirma que sua percepção pessoal é de que a demanda deve situar-se
entre 3,5% e 4%, dependendo da evolução do PIB no ano que vem. (CanalEnergia
- 04.11.2008) 7 Cemig conclui aquisição de transmissoras A estatal
mineira Cemig concluiu, através da Eate, a aquisição de 80% das transmissoras
Lumitrans e STC. A empresa pagou R$ 32,4 milhões pelas ações da primeira
empresa e R$ 56,7 milhões, pela segunda. A Aneel aprovou na semana passada
a transferência do controle das transmissoras, que eram da Alupar Investimentos,
para a Eate. A Lumitrans possui uma RAP de R$ 11,5 milhões para a operação
do circuito 2 da LT Machadinho-Campos Novos e subestações. A STC é responsável
pela LT Lages-Rio do Sul e subestações (230 kV) e tem uma RAP de R$ 17,7
milhões. A Eate possui a concessão do terceiro circuito da interligação
Norte-Nordeste, que vai da SE Tucuruí à SE Presidente Dutra, ambas em
500 kV. A linha possui de 927 km de extensão e é composta por cinco subestações.
A LT está em operação desde março de 2003 e atravessa 29 municípios. (Brasil
Energia - 04.11.2008) A Cemig implantará reforços nas instalações de transmissão e em uma SE da UTE Barreiro, que atende a região metropolitana de Belo Horizonte. Os investimentos previstos são de R$ 28 milhões. A autorização foi concedida pela Aneel em reunião da diretoria na terça-feira, 4. A crescente demanda energética na área motivou a decisão da empresa mineira em ampliar a unidade. Segundo José Roberto Valadares, representante da Cemig, pela restrição sistêmica, a empresa nega atualmente o fornecimento cerca de 50 MW para indústrias do tipo A2 (88 a 138 kV). A unidade está trabalhando com 99% de sua capacidade. Com a mudança, a RAP ficou estabelecida em 6,9%, o que corresponde a R$ 4,7 milhões. (Brasil Energia - 04.11.2008) 9 Aneel aprova os índices da revisão tarifária da Light A diretoria colegiada da Aneel aprovou na terça-feira, 4, o índice final de revisão tarifária periódica da distribuidora Light Serviços de Eletricidade S/A. As novas tarifas entrarão em vigor na sexta-feira, 7, para 3,5 milhões de unidades consumidoras em 31 municípios do estado do Rio de Janeiro, incluindo a capital. A resolução será publicada no D.O.U. O efeito médio da revisão prevê aumento de 4,7% nas tarifas, que será aplicado de forma diferenciada por classe de consumo. Para os consumidores de baixa tensão, o reajuste ficou em 3,29%. Já para os de alta tensão, o reajuste ficou em 4,44% para os da classe A2; 7,40% para os da classe A3a; e 5,43% para os da classe A4. (Aneel - 04.11.2008) 10 CEEE GT amplia capacidade de linha de transmissão no RS A CEEE GT
ampliou a capacidade da LT entre as SEs da Usina Passo Real e Tapera 2,
no Rio Grande do Sul. No último final de semana, a empresa concluiu o
trabalho, que demandou investimento de R$ 4,3 milhões. A linha, que possui
53 km de extensão, foi recapacitada e recebeu 18 novas torres, além das
141 já existentes. Os reforços foram feitos em sete meses e visam aumentar
a confiabilidade no atendimento ao estado. Segundo a CEEE, os reforços
fazem parte do plano de investimentos da companhia que vem sendo implantado
desde o ano passado. A empresa recebeu também autorização da Aneel para
a ampliação de outras três SEs: Scharlau, Maçambará e Campo Bom. (CanalEnergia
- 04.11.2008) 11 Comerc realiza leilão para compra de energia elétrica A Comerc realiza no dia 14 de novembro leilão para a compra de energia elétrica para a Mineração Serra Grande e a Rio Paracatu Mineração. Ao todo, serão negociados 12 produtos com centro de gravidade no submercado Sudeste/Centro-Oeste. Os interessados têm até às 20 horas do dia 10 de novembro para encaminhar os documentos de adesão e habilitação à comercializadora. O preço de reserva será divulgado aos proponentes vendedores no dia 11, enquanto que o resultado do certame será divulgado no dia 21 de novembro. (CanalEnergia - 04.11.2008) A distribuidora
de energia Caiuá poderá cobrar os passivos e retomar a arrecadação do
encargo de Recomposição Tarifária Extraordinária (RTE) a partir da sua
próxima fatura. Para os consumidores residenciais e rurais, a tarifa será
de 2,9%, e para os demais, de 7,9%, excluídos os usuários de baixa renda,
os serviços executados e os suprimentos entre as companhias. A empresa
havia interrompido a cobrança devido a uma decisão judicial de 2003, revogada
em março desse ano. A autorização para a recomposição da RTE foi concedida
pela Aneel em reunião da diretoria nesta terça-feira (4/11). O prazo da
cobrança dos passivos ficou estabelecido em 54 meses. Dos 24 municípios
que a Caiuá atende 16 pagarão o encargo. (Brasil Energia - 04.11.2008)
No pregão
do dia 04-11-2008, o IBOVESPA fechou a 40.254,80 pontos, representando
uma alta de 5,24% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,47
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,14%,
fechando a 14.741,30 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,15 ON e R$ 23,51 PNB, alta de 0,58%
e 3,98%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 05-11-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 26,01 as ações ON, baixa de 0,54% em relação ao dia anterior e R$
23,51 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop -
05.11.2008) A Copel foi apontada como a marca mais lembrada por 11,2% dos paranenses, segundo pesquisa Top of Mind promovida pela Revista Amanhã e pelo Instituto Bonilha. A concessionária também foi vencedora nas categorias empresa em que gostaria de trabalhar (6,3%) e empresa preocupada com problemas sociais (6%). (CanalEnergia - 04.11.2008) A CPFL Energia vai eficientizar seis mil residências da CDHU do estado de São Paulo. Na quarta-feira, 5, a empresa assina protocolo de cooperação com a Secretaria de Habitação do Estado de São Paulo para a implementação de projetos e ações visando promover o uso eficiente de energia elétrica. (CanalEnergia - 04.11.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica O mercado
paulista de consumo de eletricidade registrou um crescimento de 2,2 %
em setembro, comparativamente a setembro de 2007, segundo boletim divulgado
pela Secretaria de Energia e Saneamento de São Paulo. As treze concessionárias
de distribuição que atuam no estado consolidaram vendas de 10.145 GWh.
O consumo acumulado nos 12 meses findos em setembro de 2008 avançou 4,6
%, enquanto que o acumulado no ano evoluiu 4%. O comportamento do consumo
paulista no mês teve como destaque o segmento residencial com um desempenho
positivo de 5,6%. O volume de energia produzido em São Paulo, de janeiro
a setembro de 2008, ficou em 53.656 GWh, representando acréscimo de 6,2
% em relação a mesmo período anterior. (Brasil Energia - 04.11.2008) 2 ONS: Nordeste bate recorde de carga no sábado, 1º O ONS informou que a região Nordeste bateu recorde de demanda instântanea no último sábado, 1º de Novembro. O subsistema demandou 9.582 MW, às 19:42 horas. Segundo o ONS, o recorde se deveu à elevação da temperatura na região, que atingiu valores máximos acima de 30º C em todas as capitais estaduais. Além disso, acrescentou o ONS, houve intensificação das atividades do setor sucroalcooleiro. O recorde anterior da região foi alcançado em 18 de outubro com 9.510 MW. (CanalEnergia - 04.11.2008) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 51,51% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 51,51%, apresentando
queda de 0,21% em relação à medição do dia 2 de novembro. A usina de Furnas
atinge 70,79% de volume de capacidade. (ONS - 05.11.2008) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 95,00% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,51% em relação à medição
do dia 2 de novembro, com 95,00% de capacidade armazenada. A usina de
Machadinho apresenta 99,63% de capacidade em seus reservatórios. (ONS
- 05.11.2008) 5 NE apresenta 42,46% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,49% em relação à medição do dia 2 de novembro, o Nordeste está
com 42,46% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 23,13% de volume de capacidade. (ONS - 05.11.2008) 6 Norte tem 31,75% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 31,75% com variação de -0,24%
em relação à medição do dia 2 de novembro. A usina de Tucuruí opera com
25,58% do volume de armazenamento. (ONS - 05.11.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Consumo foi menor do que o esperado pela Comgás O consumo de gás natural por parte da indústria não cresceu como o esperado e a Comgás já está reavaliando os números para fornecimento em 2009. O vice-presidente de mercados de grandes consumidores, Sérgio Luiz da Silva, diz, entretanto, que não há fortes indícios de adiamento de investimentos, só uma redução da atividade econômica para o próximo ano. E a crise ainda não havia chegado aos números da companhia. O lucro líquido cresceu 28% e a receita líquida saltou cerca de 32% no terceiro trimestre, comparado ao mesmo período do ano anterior, em função do reajuste tarifário feito em maio. Mas no curto prazo, a empresa vai enfrentar uma rolagem de dívida de R$ 300 milhões que vencem até dezembro. O diretor financeiro da Comgás, Roberto Lage, diz entretanto que a companhia espera receber um empréstimo do BNDES ainda neste mês, que já está aprovado desde o início do ano. (Valor Econômico - 05.11.2008)
Grandes Consumidores 1 Braskem aprova US$ 30 mi para instalação de fábrica A Braskem
aprovou ontem, em reunião do Conselho de Administração, o investimento
de US$ 30 milhões para a instalação, na Venezuela, de uma fábrica de propano
e polipropileno. Os executivos também autorizaram a assinatura, pela diretoria,
dos documentos e contratos necessários para a implementação das transações
objeto desta deliberação. Recentemente, o presidente da empresa, Bernardo
Gradin, disse que a Braskem poderia rever seus programas de investimento
para os próximos anos, com impacto, inclusive, em seus projetos no exterior.
(Jornal do Commercio - 05.11.2008) 2 Dívida da Aracruz cresce R$ 2,55 bi em um mês A demora
em fechar a negociação com os bancos a fim de desmontar os contratos de
venda de dólar em operações de derivativos cambiais elevou a dívida da
Aracruz de R$ 1,95 bilhão para R$ 4,5 bilhões, avaliam analistas de mercado.O
crescimento da dívida em pouco mais de um mês foi de R$ 2,55 bilhões,
cifra equivalente a dois anos de geração de caixa da companhia (estimada
em R$ 1,2 bilhão por ano) ou mais do que o lucro do Unibanco neste ano,
até 30 de setembro, que foi de R$ 2,2 bilhões. Ontem, a direção da Aracruz
distribuiu fato relevante no qual anunciou, oficialmente, que chegou a
um acordo com o grupo de bancos e anunciou perda de US$ 2,13 bilhões.
(Folha de São Paulo - 05.11.2008) 3 Crise interna cancela negócio de R$ 2,7 bi O impacto
da desvalorização do real produziu mais do que um rombo no balanço da
Aracruz. Um dos maiores negócios do ano, a fusão com a VCP (Votorantim
Celulose e Papel) foi cancelada devido à crise interna na companhia.Em
agosto, a VCP anunciou ao mercado acordo com a Arapar (uma das sócias
da Aracruz) para a aquisição de 28% das ações ordinárias controladas pela
holding. O negócio, de R$ 2,7 bilhões, previa a transferência do controle
da companhia para o Grupo Votorantim ou uma parceria com a Arainvest,
outro sócio sob o mando do banco Safra. (Folha de São Paulo - 05.11.2008)
4 Fundo de pensão da CSN preocupa secretário de previdência O secretário
de Previdência Complementar do Ministério de Previdência Social, Ricardo
Pena Pinheiro, manifestou ontem preocupação em relação à alta exposição
do fundo de pensão CBS, da CSN, a ações da empresa. Segundo ele, o fundo
tem cerca de 60% de seus recursos em papéis do patrocinador. O limite
permitido pela legislação é de 10%. A CBS, que tem até dezembro para corrigir
essa exposição, não se manifestou sobre o assunto até a conclusão desta
edição. (Folha de São Paulo - 05.11.2008) 5 Perda da Aracruz fica em US$ 2,13 bi Agora que
a fabricante de celulose Aracruz finalmente liquidou 97% das suas operações
de derivativos de câmbio e fixou suas perdas em US$ 2,13 bilhões, conforme
anunciado ontem pela companhia, terá início a negociação com o grupo de
12 bancos credores para estabelecer em que condições tal prejuízo será
pago. As conversas partem da estaca zero, porque o grupo de bancos rejeitou
a proposta da empresa de parcelar o débito em 15 anos, com taxa de juro
abaixo da de mercado. Foi fixado prazo até 30 e novembro para que se chegue
a um acordo. Os bancos ainda não desenharam uma oferta para apresentar
à empresa, mas devem colocar sobre a mesa de negociação uma proposta para
que os controladores da Aracruz - grupos Votorantim, Safra e Lorentzen
- façam um aumento de capital. "Os acionistas controladores têm que sofrer
junto (com os credores)", diz o executivo de um banco. (Valor Econômico
- 05.11.2008) 6 Gusa Nordeste inicia operação de unidade térmica no MA A Aneel
autorizou o início da operação comercial da unidade geradora 1 da térmica
Gusa Nordeste, localizada no município de Açailândia, no Maranhão. Segundo
despacho 4.071 publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira,
4 de novembro, a unidade tem 10 MW de potência instalada. O empreendimento
pertence à Gusa Nordeste. (CanalEnergia - 04.11.2008)
Economia Brasileira 1 Crise já atingiu indústria em outubro Depois de ainda crescer com força em setembro, a indústria brasileira começou a sofrer em outubro o impacto da crise financeira global na produção e no nível de encomendas. Os setores que mais puxaram o crescimento ao longo do ano - como o de máquinas agrícolas, siderúrgico e automobilístico - são os primeiros a sentir os efeitos da turbulência. Já os segmentos que dependem mais da evolução da renda, como têxteis e calçados, devem ser atingidos dentro de algum tempo. Vendas abaixo do esperado e encomendas menores já são realidade para fabricantes de máquinas e implementos agrícolas no Rio Grande do Sul. A distribuição de aços planos caiu 3% em relação a outubro de 2007, diz o presidente da Rio Negro, Carlos Loureiro. (Valor Econômico - 05.11.2008) 2 Receita propõe 10 dias a mais para pagamento O ministro Guido Mantega (Fazenda) recebeu ontem o estudo elaborado pela Receita Federal sobre o aumento no prazo de recolhimento dos tributos pagos pelas empresas. De acordo com a assessoria de imprensa do ministério, o assunto ainda será analisado internamente e não há data para ser submetido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido para ampliar o prazo de recolhimento dos impostos federais foi feito pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) há cerca de três semanas e reforçado na semana passada. Mantega disse que o governo "cogitava" a medida. A proposta da Receita é alterar do dia 20 para o fim do mês o recolhimento do IPI, Cofins, que financia a seguridade social, e a parcela da contribuição patronal ao INSS. (Jornal do Commercio - 05.11.2008) 3
BC faz leilão para financiar exportações 4 Camex amplia acesso e prazos de linhas de crédito O conselho
de ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou ontem cinco
medidas para facilitar o acesso do exportador ao crédito. Na opinião do
vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José
Augusto de Castro, as mudanças são positivas." Nesse cenário internacional
de falta de liquidez, elas suprirão parte da necessidade de financiamento
dos exportadores." A primeira medida é a ampliação do limite de faturamento
anual, de R$ 150 milhões para R$ 300 milhões, para que as empresas usufruam
da modalidade Financiamento do Programa de Financiamento à Exportação
(Proex). Com os limites anteriores, esse tipo de operação só estava disponível
para pequenas e médias empresas, anota Castro. (Gazeta Mercantil - 05.11.2008)
5 Desembolso do BNDES deve superar meta O BNDES
deverá ultrapassar este ano a meta inicial de R$ 85 bilhões em desembolsos,
informou ontem no Rio de Janeiro o seu presidente, Luciano Coutinho. "Dado
que este momento de crise não era esperado, há uma cobrança por um maior
ativismo do banco e provavelmente ultrapassaremos essa marca", disse ele.
Segundo Coutinho, em momentos de crise financeira internacional é essencial
a pró-atividade, para evitar que os efeitos de contaminação sejam desnecessariamente
onerosos sobre a economia brasileira. O financiamento de capital de giro
para as empresas - devido à escassez do crédito nos bancos privados -,
no entanto, ainda não está na pauta do banco. "Não vamos falar ainda sobre
esse assunto", desconversou. (Gazeta Mercantil - 05.11.2008) 6 Fundos de previdência podem diluir riscos junto a ressegurador Os fundos de pensão poderão contar com resseguradoras estrangeiras para a transferência de riscos, garantindo que o patrimônio dos envolvidos nas aplicações seja preservado. Agora, cabe ao Conselho de Gestão de Previdência Complementar (CGPC) e ao Conselho Nacional de Seguros Privados criarem uma regulação mais adequada para a atuação dos fundos (abertos e fechados) no mercado. O setor também discute a transferência direta dos riscos das entidades para os resseguradores. Segundo Marcelo Mansur, sócio da Mattos Filho, Marrey Junior e Quiroga Advogados, atualmente o resseguro dos fundos é feito por meio das seguradoras. "Os riscos de sobrevivência e de previdência são exclusivos de resseguradoras locais. O que poderá ser transferido para os resseguradores estrangeiros são os riscos de benefícios", afirmou. (DCI - 05.11.2008) 7
Câmara conclui votação do projeto que cria o Fundo Soberano 8 Tesouro reconhece equívocos em dados de relatório O Tesouro
Nacional admitiu ontem que os dados divulgados no relatório mensal da
Dívida Pública Federal referentes aos vencimentos futuros dos títulos
da dívida interna não correspondem à real necessidade de pagamentos do
governo. A instituição reconheceu que os dados informados não contabilizam
os encargos de juros dos títulos que pagam cupom. Os mais relevantes são
a NTN-B (papel corrigido pelo IPCA), NTN-F (prefixado com vencimento mais
longo) e NTN-C (papel indexado ao IGP-M). Segundo o Tesouro, por outro
lado, o cronograma de leilões de títulos públicos, divulgado no início
de cada mês com a oferta de papéis prevista ao longo do período, contém
os dados corretos que contabilizam, além do principal, os encargos com
pagamento de cupom de juros. (DCI - 05.11.2008) 9 Orçamento de 2009 terá crescimento do PIB revisto para 4% O governo
deve enviar nos próximos dias ao Congresso Nacional os novos parâmetros
do Orçamento Geral da União de 2009 prevendo uma redução de 4,5% para
4% na estimativa de crescimento do PIB, o que implica menos R$ 15 bilhões
de receitas e gastos públicos para o ano que vem. Será mantida a previsão
de superávit primário equivalente a 3,8% do PIB e de mais 0,5% do PIB
para formação do Fundo Soberano.A estimativa de comportamento do câmbio
e da taxa básica de juros para 2009 será informada mais adiante, quando
a equipe econômica tiver uma avaliação mais segura sobre o que de fato
vai ocorrer com esses dois indicadores. O ajuste efetivo do comportamento
dos tributos depende, ainda, de uma nova estimativa da Receita Federal,
o que vai ocorrer mais para o final do ano. (DCI - 05.11.2008) O IPC do
município de São Paulo subiu 0,50% no fim de outubro, após avanço de 0,39%
na terceira prévia do mês, segundo a Fipe. Em setembro, a inflação tinha
sido de 0,38%. No mês, habitação registrou alta de 0,76%, a maior entre
as sete classes de despesas pesquisadas, após ter subido 0,72% em setembro.
Saúde registrou aumento de 0,63% e vestuário, de 0,54%. Já o grupo alimentação,
que na maior parte do ano puxou a inflação, subiu 0,37% em outubro. Transporte
teve variação positiva de 0,36%, enquanto despesas pessoais subiu 0,26%.
(Valor Econômico - 05.11.2008) O dólar
comercial era negociado com avanço minutos atrás. Assim, a moeda estava
a R$ 2,12 na compra e a R$ 2,1220 na venda pouco depois das 9h30, com
alta de 0,47%. Os contratos de novembro transacionados na BM & F cediam
0,04%, a R$ 2,138. Ontem, o dólar comercial terminou a R$ 2,110 na compra
e R$ 2,112 na venda, em baixa de 2,58%. (Valor Online - 05.11.2008)
Internacional 1 Israel investe em energia solar A empresa
israelense de energia Arava Power Company (APC) entrou em acordo com 15
kibutzim - fazendas coletivas - que cederão terras cultiváveis para a
instalação de painéis destinados à captação de energia solar. A expectativa
é que isso gere de 500MW a 1GW permitindo que, até 2020, Israel produza
20% da energia que consome a partir de fontes renováveis e não-poluentes.
Israel é um dos pioneiros mundiais no uso da energia solar para a produção
de eletricidade. Os primeiros painéis residenciais de captação foram instalados
ainda nos anos 60. O projeto da APC é, no entanto, o maior já desenvolvido
no país. (Setorial News - 04.11.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 COSTA, Raimundo. "Governo e crise agora são diferentes, afirma Dilma". Valor Econômico. São Paulo. 5 novembro 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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