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IFE: nº 2.377 - 29 de outubro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Workshop: GESEL analisa impactos da crise financeira mundial na economia e seus reflexos no setor elétrico
2 Minc garante licença "parcial" para Jirau
3 Eletrobrás prevê protocolo do PBA de Jirau na próxima quinta-feira, 30
4 Liminares garantem obras da usina Estreito
5 UHE Garabi tem licitação da obra prevista para final de 2010
6 Acordo para Itaipu tem avanço
7 Abiape prepara proposta para retomada de investimentos
8 Mudança de cálculo de reajuste de tarifa vai afetar distribuidoras
9 Tarifa Atualizada de Referência 2009 entra em audiência pública
10 CCEE conclui liquidação do MCSD de setembro
11 Artigo de Ricardo Lima: "Hidrelétricas já"
12 Artigo de Antônio Delfim Netto: "Clareza e alguma ousadia"
13 Artigo de Márcio Zimmermann: "Mercado livre dá sinal econômico de expansão"

Empresas
1 Eletrobrás avalia projetos de US$ 40 bi
2 CVM vai investigar dividendos da Eletrobrás
3 Eletrosul e Furnas disputarão ICGs pela Eletrobrás
4 Copel coloca SE em operação
5 Aprovado reajuste de tarifas de distribuidoras de Roraima
6 Aprovado reajuste de tarifas de distribuidoras do Amazonas
7 Terna: reforços em Serra da Mesa II estarão concluídos em 2009
8 Copel licita obra de SE

9 Curtas

Leilões
1 Leilão de reserva: aportes deverão ser feitos no dia 7 de novembro
2 Resultado do leilão homologado

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 52,93%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 86,53%
3 NE apresenta 45,34% de capacidade armazenada

4 Norte tem 33,78% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Abiape: impacto de hidrelétricas é menor que desmatamento na Amazônia

Gás e Termelétricas
1 Petrobras e empresas portuguesas assinam memorando de entendimento na área de energia
2 Térmicas geram ônus de R$ 7,5 bi
3 Térmica em Manaus será ampliada
4 Governador vai assumir negociação com a Bolívia
5 Definição para o pré-sal deve sair até o fim de novembro, diz Dilma

Grandes Consumidores
1 Gás natural aumenta e irrita setor industrial
2 AkzoNobel privilegia o Brasil na estratégia de crescimento
3 Gerdau cobra redução de custos para o setor produtivo

Economia Brasileira
1 Crise financeira não abalou operações de crédito em setembro
2 Fazenda e BC temem processo por ação anticrise, diz Mantega

3 Ausência de crédito não afetou as obras do PAC, afirma Dilma
4 MP que amplia poderes do BC é aprovada pela Câmara
5 Indústria em SP cresce, mas aponta chegada da crise
6 Governo tem boa margem para dar mais prazo às empresas sem "perder" receita
7 Nova medida do compulsório custará R$ 825 mi ao governo
8 Febraban vê menor pressão de liquidez após ações do governo
9 Crise eleva pressão por reformas estruturais no Brasil
10 Lula defende papel do Estado como regulador do sistema financeiro
11 Balança comercial registra um novo déficit semanal
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Iberdrola lucra € 2,481 bi em nove meses
2 Evo Morales: na busca por petróleo e gás natural

Biblioteca Virtual do SEE
1 ZIMMERMANN, Márcio. "Mercado livre dá sinal econômico de expansão". CanalEnergia. Rio de Janeiro. 10 outubro 2008.
2 NETTO, Antônio Delfim. "Clareza e alguma ousadia".Valor Econômico. São Paulo. 21 outubro 2008.

3 LIMA, Ricardo. "Hidrelétricas já". Brasil Energia. São Paulo 28 Outubro 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Workshop: GESEL analisa impactos da crise financeira mundial na economia e seus reflexos no setor elétrico

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ) promoverá, no dia 5 de novembro, o Workshop Crise Financeira Mundial: Impactos sobre a Economia Brasileira e Reflexos no Setor Elétrico. O workshop vai trabalhar a construção de parâmetros e cenários sobre o impacto da crise, de proporções similares à de 1929, para analisar os efeitos e possíveis reflexos sobre o setor elétrico brasileiro, desde os efeitos sobre a demanda de energia até as condições de obtenção de crédito para suportar os investimentos programados. Para analisar este complexo cenário macroeconômico mundial, nacional e setorial, o GESEL contará com a participação de professores do Instituto de Economia (IE/UFRJ), especialistas nos três níveis do problema: Fernando Cardim de Carvalho (especialista em finanças internacionais e coordenador do Grupo de Estudos sobre Moeda e Sistema Financeiro); Francisco Eduardo Pires (especialista em economia brasileira do Grupo de Análise de Conjuntura do IE); Nivalde de Castro (especialista em Setor Elétrico e coordenador do GESEL); e Roberto Brandão (especialista em financiamento do Setor Elétrico). O workshop, que acontecerá das 14 às 18 horas, no Campus da Praia Vermelha da UFRJ, na Avenida Pasteur nº 250 (ao lado do Pão de Açúcar). Mais informações na Secretaria de eventos do GESEL, com Flora. Telefone: (21) 3873-5249 e (21) 2542-2490 - E-mail: ifes@race.ie.ufrj.br - Site: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/cursos/ (GESEL-IE-UFRJ - 29.10.2008)

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2 Minc garante licença "parcial" para Jirau

O consórcio Enersus poderá, na próxima semana, montar seus primeiros canteiros de obras e as ensecadeiras responsáveis pelo desvio do rio Madeira. A garantia foi dada ontem pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que prometeu conceder em uma semana a licença "parcial" de instalação da hidrelétrica de Jirau, apesar da mudança de localização da usina. Essa licença não permitirá o início efetivo das intervenções de engenharia, mas dará sinal verde à mobilização de maquinário e de pessoal, a fim de permitir o aproveitamento da janela hidrológica (estiagem), que se encerra nos próximos dias. Com a promessa de um aval preliminar do Ibama, Minc recua completamente da posição que havia manifestado apenas duas semanas atrás. Na ocasião, ele rejeitara o "fatiamento" da licença em duas etapas. O Enersus - em pedido reforçado pelo diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman - quer instalar suas estruturas preliminares para as obras ainda no fim do período seco. Isso evitará, segundo o consórcio, a perda da janela e o descumprimento do cronograma previsto. (Valor Econômico - 29.10.2008)

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3 Eletrobrás prevê protocolo do PBA de Jirau na próxima quinta-feira, 30

O projeto básico ambiental da hidrelétrica de Jirau (RO, 3.300 MW) deve ser protocolado no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis na próxima quinta-feira, 30 de outubro. A previsão é do diretor de Engenharia da Eletrobrás, Valter Cardeal. Segundo ele, o projeto será enviado após reunião pública realizada no último dia 15, em Rondônia. A estatal, por meio da Chesf e Eletrosul, é parceira no empreendimento, junto com o GDF Suez e Camargo Corrêa. As usinas somarão 88 turbinas bulbo, cujas capacidades serão as maiores utilizadas no mundo. Atualmente, a maior turbina bulbo em operação é da usina de Tadami, no Japão, com 65,8 MW. Santo Antônio terá potência de 71,6 MW em cada unidade geradora, enquanto Jirau, 75 MW. Os investimentos previstos são de R$ 21 bilhões nas duas hidrelétricas. (CanalEnergia - 28.10.2008)

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4 Liminares garantem obras da usina Estreito

Trabalho conjunto da Procuradoria da União em Tocantins (PU/TO) com empresas que formam o Ceste obteve 13 liminares na Justiça garantindo a posse de áreas destinadas à Hidroelétrica de Estreito, a ser construída no Rio Tocantins, que faz parte do PAC. As decisões garantem a entrada de representantes da usina nas áreas que serão atingidas pelo empreendimento. De acordo com o advogado da União e procurador-chefe da em Tocantins, André Luís Rodrigues de Souza, "a imissão de posse assegura a entrada dos profissionais técnicos do empreendimento e as obras que se farão necessárias nas áreas atingidas, inclusive para cumprir determinações da legislação". Segundo ele, as ações somente são ajuizadas depois de várias tentativas de conciliação entre as partes, quando não conseguem chegar a um consenso ou quando há dúvidas sobre a titularidade da propriedade. (DCI - 29.10.2008)

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5 UHE Garabi tem licitação da obra prevista para final de 2010

O diretor de Engenharia da Eletrobrás, Valter Cardeal, disse nesta terça-feira, 28 de outubro, que a hidrelétrica binacional de Garabi (1.800 MW) está com licitação da obra prevista para o final de 2010. Segundo ele, o cronograma do empreendimento prevê a licitação em 20 meses. O trecho da bacia do rio Uruguai onde se localizará o empreendimento encontra-se em fase de estudos de inventário. Cardeal, que participou do 24º IAHR Symposium on Hydraulic Machinery and Systems (Simpósio IAHR de Sistemas e Máquinas Hidráulicas), em Foz do Iguaçu (PR), destacou que a licitação será da obra da usina, pois a outorga é parte de tratado firmado entre Brasil e Argentina. Garabi é uma das usinas que farão parte do programa de integração energética do país. (CanalEnergia - 28.10.2008)

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6 Acordo para Itaipu tem avanço

Durante reunião realizada na noite de segunda-feira, Brasil e Paraguai acertaram três dos seis pontos referentes à revisão do Tratado de Itaipu: o término das obras na subestação da margem direita da usina, a gestão plena binacional da hidroelétrica e a fiscalização conjunta das contas pelos órgãos auditores dos dois países. A Comissão Oficial de Negociação Brasil-Paraguai deve voltar a se reunir no final de novembro. (DCI - 29.10.2008)

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7 Abiape prepara proposta para retomada de investimentos

A Abiape está preparando uma série de propostas para apresentar ao governo até o fim do ano para a retomada de investimentos do segmento. Segundo Mario Menel, presidente da Abiape, o setor não participa de leilões de novas concessões de hidrelétricas desde 2003. "Tem que mudar o modelo para aportar o capital", disse. Os autoprodutores, segundo cálculos da entidade, têm uma capacidade de investimento de R$ 3,5 bilhões anuais em novos projetos. Mas, para tornar essa capacidade em usinas, a Abiape pede mudanças que permitam o retorno dessas empresas aos leilões. Para Menel, os leilões hoje são feitos sob medida para as empreiteiras. (CanalEnergia - 28.10.2008)

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8 Mudança de cálculo de reajuste de tarifa vai afetar distribuidoras

As empresas distribuidoras de energia tiveram seus resultados fortemente inflados nos últimos anos por causa de um desvio na metodologia do cálculo de suas tarifas, que será agora alterado pela Aneel. Ontem, a diretoria da agência decidiu propor a alteração de uma portaria interministerial na forma que trata do tema para que haja um aperfeiçoamento de cálculo dos reajustes anuais das tarifas. A distorção pode ser causada pelo aumento ou redução do mercado consumidor. Mas foi o aumento da demanda nos últimos anos que levou a um resultado favorável às distribuidoras. A urgência da Aneel talvez tenha relação com uma decisão tomada neste mês pelo TCU, que determinou que a agência revisse a forma do calculo. (Valor Econômico - 29.10.2008)


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9 Tarifa Atualizada de Referência 2009 entra em audiência pública

A Aneel instaurou período de audiência pública documental, de 30 de outubro a 17 de novembro, para colher subsídios sobre a metodologia aplicada e o resultado da revisão da Tarifa Atualizada de Referência de 2009, de R$ 58,72/MWh. Com vigência a partir de 1º de janeiro, o valor representa uma redução nominal de 2,2% na TAR de 2008, de R$ 60,04/MWh. De acordo com a agência, considerando o IPCA estimado para o mesmo período, de 6,37%, a redução real da TAR seria de 8,05%. (CanalEnergia - 28.10.2008)

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10 CCEE conclui liquidação do MCSD de setembro

A CCEE concluiu na última segunda-feira, 27 de outubro, a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do MCSD, relativa ao mês de setembro de 2008. A operação registrou 100% de adimplência para um montante total liquidado de R$ 37.459.759,03. Participaram desta liquidação 49 agentes, sendo 32 devedores e 17 credores. (CanalEnergia - 28.10.2008)

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11 Artigo de Ricardo Lima: "Hidrelétricas já"

Em artigo ao Brasil Energia, o presidente executivo da Abrace, Ricardo Lima afirma que o atual cenário de contratação de energia exige uma rápida alteração de rumo por parte do governo. É preciso garantir com urgência a inclusão de hidrelétricas nos próximos leilões de energia nova. Caso contrário, o aumento de custos de geração pode comprometer ainda mais a competitividade da indústria brasileira, já ameaçada pela atual crise financeira global. O crescimento da participação das térmicas também ameaça a qualidade ambiental da matriz elétrica do País. Mantida como está, essa estratégia segue em direção contrária aos esforços feitos no mundo todo para reduzir as emissões de poluentes devidos à geração de eletricidade. Nos leilões de energia nova realizados este ano foram licitadas apenas duas hidrelétricas - Jirau e Baixo Iguaçu. A principal causa disso é a falta de licenças ambientais para os demais projetos. Em compensação, só no leilão de A-5 realizado em setembro, havia 50 usinas termelétricas em condições de participar da disputa. Essa situação não preocupa apenas os grandes consumidores de energia. O diretor geral da Aneel, Jerson Kelman, e o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, por exemplo, também têm alertado o governo sobre a baixa participação das hidrelétricas nos leilões. A avaliação dos próprios órgãos governamentais é que essas usinas deveriam responder por pelo menos entre 70% e 80% do total licitado. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 29.10.2008)

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12 Artigo de Antônio Delfim Netto: "Clareza e alguma ousadia"

Em seu artigo para o jornal Valor Econômico, Antônio Delfim Netto explicita as condições básicas que devem guiar nossa política social e econômica, como o aumento da geração de empregos e o aumento da expectativa de vida, sendo assim necessária a continuidade do espírito de crescimento que recuperamos na economia recentemente, para crescimentos do PIB acima dos 5% ao ano. Assim, para ele, a única maneira de abortar nosso crescimento passa obrigatoriamente por uma crise de energia ou de financiamento dos déficits em conta corrente, porém o Brasil estaria com relativa folga nessas duas questões e assim, seria necessário que o BC considerasse esses fatos na expectativa de inflação para moderar sua vontade de elevação da taxa de juros. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 29.10.2008)

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13 Artigo de Márcio Zimmermann: "Mercado livre dá sinal econômico de expansão"

Em artigo publicado no CanalEnergia, Márcio Zimmermann, secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, afirma que, hoje, o sinal é de alta de preços, diferente de alguns anos atrás, quando a sobra de energia dava outra configuração ao setor. Para ele, o segmento dá o sinal econômico para a expansão. Com relação ao mercado livre, afirma "esse mercado normalmente dá o sinal econômico para a expansão e resolve com sistemáticas próprias a contratação dessas usinas". Além disso, Para o secretário, a entrada de Santo e Jirau será importante para o mercado livre porque abre espaço para aumento da oferta ao segmento, formado basicamente por industriais, numa economia que encontra-se em crescimento mais sustentado. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 29.10.2008)

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Empresas

1 Eletrobrás avalia projetos de US$ 40 bi

A Eletrobrás estima em US$ 40 bilhões os investimentos em projetos de geração e transmissão na América do Sul em avaliação neste momento, revelou o superintendente de Operações no Exterior da estatal, Sinval Zaidan Gama. Segundo o executivo, a companhia estuda 15 mil MW em novas usinas e 10 mil quilômetros de linhas de transmissão. Segundo Gama, a elaboração de tratados entre os países é um pré-requisito estabelecido pelo CNPE para que a Eletrobrás desenvolva projetos no exterior e que importe a energia para o Brasil. Apesar disso, o executivo disse que os investimentos no exterior só serão realizados se a taxa interna de retorno (TIR) for superior aos projetos da companhia no Brasil e se os países vizinhos apresentarem condições atrativas de investimentos. Por conta disso, Gama afirmou que a Eletrobrás deverá ser responsável por US$ 10 bilhões dos US$ 40 bilhões dos investimentos. "Dessa fatia de US$ 10 bilhões, apenas US$ 3 bilhões serão equity, valor que será diluído ao longo do tempo", explicou o superintendente da estatal federal. (Jornal do Commercio - 29.10.2008)

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2 CVM vai investigar dividendos da Eletrobrás

A novela dos dividendos obrigatórios não pagos pela Eletrobrás, que se arrasta há mais de vinte anos, pode estar próxima do fim. Desta vez por um empurrão da CVM, cuja diretoria colegiada decidiu ontem abrir um processo administrativo sancionador para apurar a conduta dos administradores da estatal no que diz respeito ao não pagamento desses dividendos. Amparada na Lei das Sociedades por Ações a Eletrobrás vinha alegando que os dividendos não foram distribuídos porque ela precisava dos recursos para seu programa de investimentos. Mas o parágrafo 4º do artigo 202 da Lei das S.A. determina a distribuição dos dividendos "assim que o permitir a situação financeira da companhia". Como informou o Valor, nos últimos meses a Eletrobrás vinha negociando com o Tesouro Nacional um aumento de capital que permitirá pagar os minoritários. O acordo também incluiria o BNDES, que pode converter 20% de suas ações em novos papéis da holding do setor elétrico. (Valor Econômico - 29.10.2008)

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3 Eletrosul e Furnas disputarão ICGs pela Eletrobrás

O diretor de Engenharia da Eletrobrás, Valter Cardeal, afirmou nesta terça-feira, 28 de outubro, que Furnas e Eletrosul serão as subsidiárias da holding que participarão do leilão de conexões compartilhadas - ICGs/IEGs. Segundo ele, as duas empresas ainda estão em fase de composição dos lotes que disputarão no certame, previsto para o próximo dia 24 de novembro. A Eletrosul anunciou na última segunda-feira, 27, a seleção de parceiros para formação de consórcio para disputar os lotes dos ICGs. O foco da estatal, de acordo com Cardeal, será as instalações que ficarão localizadas no Mato Grosso do Sul. Já Furnas deverá anunciar a seleção de parceiros nos próximos dias. O objetivo da estatal é arrematar empreendimentos localizados em Goiás. Cardeal participou do 24º Simpósio IAHR de Sistemas e Máquinas Hidráulicas, em Foz do Iguaçu (PR). (CanalEnergia - 28.10.2008)

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4 Copel coloca SE em operação

A Copel colocou em operação a subestação Porto Rico, no município homônimo, no Paraná. A unidade, de 34,5 kV, é interligada por uma linha de transmissão de 30 km e recebeu investimentos de R$ 2,7 milhões. O sistema foi implantado na região para atender ao aumento de demanda de energia elétrica impulsionado pelo setor de turismo da cidade. Segundo dados do IBGE, o consumo de energia teve um aumento de 14% entre 2006 e 2007 com a expansão do setor. O empreendimento beneficia diretamente mais de duas mil unidades consumidoras em Porto Rico e São Pedro do Paraná, entre elas 1.627 residenciais, 408 propriedades rurais e 166 unidades industriais e comerciais. (Brasil Energia - 28.10.2008)

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5 Aprovado reajuste de tarifas de distribuidoras de Roraima

A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje o reajuste tarifário anual das distribuidoras Boa Vista Energia S/A e CER. As novas tarifas entrarão em vigor no dia 1° de novembro. Os percentuais de reajuste das distribuidoras refletem, dentre outros fatores, o aumento das despesas das empresas com compra de energia e a variação do IGP-M, índice utilizado para mensurar a inflação no período. No caso da CER, os índices foram os mesmos para diferentes classes de consumo porque a distribuidora não encaminhou à Aneel as informações necessárias para o cálculo das Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição (Tusd). (Aneel - 28.10.2008)

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6 Aprovado reajuste de tarifas de distribuidoras do Amazonas

A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje o reajuste tarifário anual das distribuidoras Manaus Energia S/A e da extinta Ceam, empresa incorporada pela Manaus Energia. As novas tarifas entrarão em vigor no dia 1° de novembro. Apesar de a incorporação da Ceam pela Manaus Energia ter sido aprovada em março desse ano, serão praticadas tarifas diferenciadas numa mesma área de concessão. Os valores serão unificados em novembro de 2009, data de homologação da revisão tarifária de energia da distribuidora incorporadora. (Aneel - 28.10.2008)

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7 Terna: reforços em Serra da Mesa II estarão concluídos em 2009

Os reforços que estão sendo realizados na subestação Serra da Mesa II deverão estar concluídos em agosto de 2009, segundo informações do diretor-geral da Terna Participações, Alessandro Fiocco, que participou nesta terça-feira, 28 de outubro, da teleconferência para divulgação dos resultados da companhia. Segundo ele, as obras de Serra da Mesa II receberam investimentos da ordem de R$ 26,8 milhões. A Receita Anual Permitida será de R$ 4,7 milhões. Na divulgação dos resultados, a Terna anunciou uma queda de 63,9% no lucro consolidado do terceiro trimestre de 2008, quando comparado com o mesmo período de 2007, fechando em R$ 19 milhões. O Ebtida atingiu R$ 146,9 milhões entre julho e setembro deste ano, ante os R$ 110,2 milhões alcançados nos mesmos meses do ano passado. Além disso, no terceiro trimestre do ano, os investimentos da companhia somaram R$ 15,4 milhões. (CanalEnergia - 28.10.2008)

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8 Copel licita obra de SE

A Copel abriu licitação para a contratação de empresa construtora e fornecedora de equipamentos para a subestação Tamoio, de 138 kV, que será instalada na cidade de Umuarama. A vencedora da concorrência vai elaborar os projetos elétricos de proteção e controle e de serviços auxiliares da unidade. O preço teto determinado pela Copel para a implantação do empreendimento é de R$ 13,48 milhões e a abertura das propostas acontecerá na próxima quinta-feira (30/10). (Brasil Energia - 29.10.2008)

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9 Curtas

A Schneider Electric tem novo diretor de Marketing no Brasil: é David Claudino, de 42 anos, que assume o cargo após ter trabalhado 13 anos na Schneider Electric de Portugal. No Brasil, David Claudino dará continuidade ao processo de crescimento da empresa, fortalecendo parcerias e aumentando a proximidade com os clientes. Seu objetivo é proporcionar soluções inovadoras para ampliar a produtividade e a eficiência energética. (Setorial News - 28.10.2008)

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Leilões

1 Leilão de reserva: aportes deverão ser feitos no dia 7 de novembro

Os empreendedores titulares das usinas que negociaram energia no último leilão de energia de reserva ou as sociedades de propósito específico criadas para recebimento de outorga depositarão garantias de fiel cumprimento no dia 7 de novembro. Segundo comunicado da CCEE, o aporte deverá ser feito entre as 10 e 16 horas, no Hotel Pestana, em São Paulo. O certame, que ocorreu no último dia 14 de agosto, contratou energia proveniente de biomassa com início de suprimento em 2009 e 2010. No total, o leilão negociou 548 MW médios, dos quais 35 MWmed para 2009 e 513 MWmed para 2010 e gerou um volume total de R$ 10,327 bilhões em negócios. Clique aqui para o ver o resultado deste leilão. (CanalEnergia - 28.10.2008)

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2 Resultado do leilão homologado

O resultado do segundo leilão de linhas de transmissão foi homologado nesta terça-feira (28/10) em reunião da diretoria da Aneel. Realizada em 3/10, a concorrência previa a construção, operação e manutenção de 356 km de LTs e sete subestações, que integrarão a rede básica do SIN nas regiões Sul, Centro-Oeste e Nordeste. O evento movimentou cerca de R$ 35 milhões, com deságio médio de 37,64% e investimento previsto de R$ 500 milhões. Das 17 empresas participantes, apenas cinco conseguiram arrematar seis dos sete lotes, pois não houve interessados em um deles, no RS. A Neonergia alcançou o maior deságio da história, de 60%, para ficar com o lote E, referente a uma SE da Bahia. (Brasil Energia - 28.10.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 52,93%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 52,93%, apresentando queda de 0,31% em relação à medição do dia 26 de outubro. A usina de Furnas atinge 71,87% de volume de capacidade. (ONS - 29.10.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 86,53%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1,94% em relação à medição do dia 26 de outubro, com 86,53% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 97,64% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 29.10.2008)

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3 NE apresenta 45,34% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,42% em relação à medição do dia 26 de outubro, o Nordeste está com 45,34% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 30,63% de volume de capacidade. (ONS - 29.10.2008)

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4 Norte tem 33,78% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 33,78% com variação de -0,44% em relação à medição do dia 26 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 27,71% do volume de armazenamento. (ONS - 29.10.2008)

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Meio Ambiente

1 Abiape: impacto de hidrelétricas é menor que desmatamento na Amazônia

A Amazônia sofre mais com os desmatamentos e queimadas do que com os impactos das hidrelétricas. Essa é a constatação de um levantamento feito pela Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução em Energia Elétrica. A entidade levantou o impacto de seis projetos importantes: Jirau, Santo Antônio, Tijuco Alto, Pai Querê, Santa Isabel e Belo Monte. Segundo a Abiape, as hidrelétricas juntas terão uma área de reservatório de 1.278 km², sendo que a área desmatada atingirá 1.022,4 km². Com isso, pode se estimar que as usinas vão afetar uma área correspondente a 20,8% do desmatado na floresta. Em relação à área total do bioma amazônico, as usinas desmatarão 0,02% da área total. Segundo Mario Menel, presidente da Abiape, o levantamento quer chamar a atenção para a necessidade de se discutir o papel das hidrelétricas. (CanalEnergia - 28.10.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras e empresas portuguesas assinam memorando de entendimento na área de energia

A Petrobras e as empresas portuguesas Galp Energia e EDP Energias do Brasil assinaram hoje (28/10), em Salvador (BA), um memorando de entendimento nas áreas de biocombustíveis, gás natural, geração de energia elétrica, exploração e produção.Segundo a assessoria de imprensa da Petrobras no Rio de Janeiro, a assinatura do documento aconteceu durante a 9ª Cúpula Brasil-Portugal, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, além dos presidentes da Petrobras, José Sergio Gabrielli, da Galp, Manuel Ferreira de Oliveira, e da EDP Energias do Brasil, Antônio Pita de Abreu. (Agência Brasil - 28.10.2008)

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2 Térmicas geram ônus de R$ 7,5 bi

O vice-presidente de Gestão de Energia do Grupo CPFL Energia, Paulo César Tavares, disse nesta terça-feira (28/10) que o volume de geração térmica a óleo contratado nos últimos leilões poderá trazer em 2009 um custo adicional da ordem de R$ 7,5 bilhões ao bolso do consumidor. O montante corresponde a pouco menos do volume de recursos gasto pelo governo federal com o programa Bolsa Família no ano passado, sendo que o risco desse dispêndio extra para o sistema é calculado em 5%. (Brasil Energia - 28.10.2008)

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3 Térmica em Manaus será ampliada

A Aneel autorizou nesta terça-feira (28/10), durante reunião de diretoria, a ampliação da capacidade instalada da térmica Flores. Com a instalação de novas turbinas, a planta passará dos atuais 14,4 MW instalados para 93,7 MW instalados. A usina, instalada na cidade de Manaus (AM), utiliza óleo combustível como combustível e tem nove unidades geradoras de 1,6 MW, cada. A ampliação da térmica em 79.360 MW será feita com 70 novas unidades geradoras da Cummins, sendo 22 do modelo QSK-60, de 1,6 MW, e 48 unidades do modelo KTA 50 G3, com capacidade nominal de 1,3 KW. Segundo a agência, a ampliação da usina é de caráter emergencial, devido a situação crítica de suprimento de energia elétrica da região metropolitana de Manaus. (Brasil Energia - 28.10.2008)

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4 Governador vai assumir negociação com a Bolívia

O grupo de governo que está tratando das negociações para o restabelecimento de GNV a Mato Grosso estará reunido hoje para definir alternativas para retomada nas negociações entre o Estado e a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB). A reunião será liderada pelo governador Blairo Maggi, que assume a partir de agora o processo de negociação com a Bolívia, segundo o secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, que participará da reunião juntamente com representantes da Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás). Segundo ele, todas as alternativas serão colocadas à em pauta durante a reunião para encontrar a melhor e mais rápida solução para o restabelecimento do fornecimento do GNV a MT. (Gazeta Digital - 29.10.2008)

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5 Definição para o pré-sal deve sair até o fim de novembro, diz Dilma

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse ontem que o debate sobre a proposta de um novo marco regulatório para o setor de petróleo, tendo em vista a futura exploração da camada pré-sal, deve ser concluído até o fim de novembro. A previsão, feita pela ministra, durante palestra no 3º Encontro Nacional da Indústria, representa um novo adiamento em relação ao que vinha sendo dito dentro do governo. A última previsão era de que a proposta de nova regulamentação seria apresentada logo após o segundo turno das eleições municipais. Dilma afirmou que o conceito central das mudanças no marco regulatório do setor é o de aumentar a participação da União na receita com a exploração do petróleo. (DCI - 29.10.2008)

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Grandes Consumidores

1 Gás natural aumenta e irrita setor industrial

O gás natural está mais caro desde o dia 16 de outubro. O aumento de 4,35% foi repassado somente para as indústrias. O motivo do aumento foi a alta do dólar, provocada pela crise que afeta a economia mundial. Além do reajuste de 4,35% já em vigor, Petrobras anunciou que o produto ficará ainda mais caro. O gás natural está mais caro desde o dia 16 de outubro. O aumento de 4,35% foi repassado somente para as indústrias. O motivo do aumento foi a alta do dólar, provocada pela crise que afeta a economia mundial. O gás recebido da Petrobras pela SCGás recebeu aumento de 13,5%, mas apenas uma parte foi repassada. (Gás Brasil - 28.10.2008)

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2 AkzoNobel privilegia o Brasil na estratégia de crescimento

Mesmo se a economia brasileira crescer apenas 2% em 2009, o mercado do Brasil continuará sendo estratégico para a indústria holandesa AkzoNobel. Diante da estagnação de mercados maduros, como o europeu, o foco da empresa vira-se aos mercados emergentes, responsáveis por 39% do Ebitda (lucro antes de impostos, depreciações e amortizações) da empresa. Entre eles se destaca o Brasil, hoje responsável por parte significativa do faturamento da empresa e que mundialmente contabilizou mais de US$ 18 bilhões no ano passado. No Brasil, foram cerca de US$ 466,9 milhões em vendas durante 2007 e a expectativa é fechar 2008 com US$ 874 milhões, o que significa mais que dobrar o faturamento em vendas no País. Há três anos, as vendas somaram US$ 362 milhões. (DCI - 29.10.2008)

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3 Gerdau cobra redução de custos para o setor produtivo

O presidente do Conselho de Administração da Gerdau, Jorge Gerdau, disse que a política adotada pelo governo para melhorar a liquidez do sistema financeiro "está correta". Porém, cobrou flexibilidade do governo para que o dinheiro chegue ao caixa das empresas que passam por dificuldades de acessar crédito no mercado. Gerdau reclamou do atraso dos investimentos em infra-estrutura e disse que o governo precisa reduzir os custos para o setor produtivo e evitar que toda a economia brasileira seja afetada pela crise. O empresário acrescentou que o governo precisa "dar um sinal claro de confiança para que o setor privado mantenha os investimentos". (Gazeta Mercantil - 29.10.2008)

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Economia Brasileira

1 Crise financeira não abalou operações de crédito em setembro

As operações de crédito no Brasil tiveram um aumento de 34% nos últimos doze meses, movimentando R$1,15 trilhões e atingindo 39,1% do PIB, segundo relatório divulgado pela Febraban. O nível de setembro foi considerado um recorde histórico pela Febraban e pode ser interpretado como "uma continuidade na expansão do crédito na economia brasileira, mesmo diante do agravamento da crise financeira internacional". As operações de leasing foram as maiores responsáveis pelo crescimento do crédito para pessoa física - cerca de 29,7%. Em um ano, o leasing cresceu cerca de 41,1% no último ano. As operações com cartão de crédito e crédito pessoal também cresceram 26,9% e 26,5%, respectivamente. Já no financiamento imobiliário, o aumento foi de 64,3%, mas, por não superar os índices anteriores (em junho foi 88,8%), o ritmo de expansão é considerado em queda. (Agência Brasil - 28.10.2008)

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2 Fazenda e BC temem processo por ação anticrise, diz Mantega

Além do receio dos bancos privados em socorrer as instituições menores em dificuldade de caixa, o próprio governo, segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda), teme ser acionado judicialmente ao atuar para tentar minimizar os efeitos da crise financeira mundial na economia brasileira. Por isso, a equipe econômica tem buscado dar respaldo legal às suas ações, o que torna a ajuda pública demorada e, muitas vezes, inacessível. Enquanto de um lado os bancos não querem correr risco emprestando dinheiro para as instituições que podem quebrar e, do outro, o governo tem medo de ser questionado pelo Ministério Público ou pelo TCU. Assim, o BB, a CEF e o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) são obrigados a assumir responsabilidades de terceiros. (Folha de São Paulo - 29.10.2008)

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3 Ausência de crédito não afetou as obras do PAC, afirma Dilma

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou ontem que o PAC não corre riscos com o agravamento da crise internacional. Ela disse ainda que o governo não identificou nenhuma dificuldade dos empresários em financiar obras de infra-estrutura listadas no programa. Segundo a ministra, eventuais dificuldades serão olhadas "caso a caso", mas "até agora não temos nenhuma informação de problemas de financiamento"."O PAC, no contexto da crise internacional, é uma solução por ser anticíclico", observou Dilma, ao participar de evento organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A ministra reconheceu a existência de tensões e incertezas na economia global, mas ponderou que, no Brasil, "temos um sistema financeiro sólido e uma economia em crescimento pelo mercado interno". (Valor Econômico - 29.10.2008)

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4 MP que amplia poderes do BC é aprovada pela Câmara

A Câmara aprovou, na noite desta terça-feira, a primeira MP do governo de combate a crise, com apoio inclusive dos partidos de oposição. Antes mesmo de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, iniciar uma peregrinação no Congresso para apaziguar os ânimos e garantir a aprovação das propostas do governo contra a crise, os líderes partidários na Câmara já haviam fechado acordo para votar a medida provisória 442 - que cria regras para o redesconto, espécie de empréstimo em que as carteiras dos bancos são dadas como garantia e que podem ser assumidas no final pelo BC. (O Globo - 29.10.2008)

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5 Indústria em SP cresce, mas aponta chegada da crise

A indústria paulista manteve o ritmo de crescimento em setembro, mesmo com a crise financeira internacional. O setor apresentou expansão de 3,7% em comparação com agosto, de acordo com o Indicador de Nível de Atividade (INA) industrial da Fiesp. Apesar da manutenção do crescimento da indústria em setembro, Francine afirma já ser possível a percepção de uma tendência de queda em outubro. "Já se nota no Sensor (pesquisa que aponta tendências do mês atual), que é uma previsão do mês em curso, que diminui a expectativa do empresário quanto taxa de crescimento. Nós não esperamos um grande colapso e sabemos que existem atividades, por exemplo, a construção civil, a produção de máquinas, em que estão totalmente mantidas (as taxas de crescimento). A crise vai se fazendo de forma muito lenta", avaliou. No acumulado de janeiro a setembro, a atividade industrial cresceu 7,8%, em comparação com igual período de 2007. (Jornal do Commercio - 29.10.2008)

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6 Governo tem boa margem para dar mais prazo às empresas sem "perder" receita

O governo dispõe de boa margem para aumentar os prazos para que as empresas recolham os tributos à Receita Federal. Isso poderá ser feito, inclusive, sem ter de "jogar" a receita para o mês seguinte. É que, hoje, apenas o IR sobre o ganho de capital é pago no último dia útil do mês seguinte. Assim, se a intenção é ajudar as empresas inscritas no Supersimples, o prazo de pagamento poderia ser ampliado em até dez dias -passando do dia 15 para o dia 25 do mês seguinte. Para as demais empresas, há casos em que o prazo pode ter ampliação maior. Exemplo: o IR retido na fonte poderia passar do dia 10 para o dia 20 ou 25 do mês seguinte. A ampliação ajudaria as empresas, pois o tributo sobre os salários representa razoável fluxo de caixa. (Folha de São Paulo - 29.10.2008)

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7 Nova medida do compulsório custará R$ 825 mi ao governo

A decisão tomada pelo BC anteontem de liberar mais R$ 6 bilhões aos bancos pequenos, terá um custo de aproximadamente R$ 825 milhões por ano aos cofres públicos. Esse é o valor potencial dos juros que o governo passará a pagar sobre os R$ 6 bilhões que até então ficavam parados nos cofres federais sem qualquer remuneração e agora serão despejados na economia. É a primeira medida para tentar debelar a crise que tem impacto sobre as contas públicas. A estimativa foi feita levando em conta a taxa de juros atual, de 13,75% ao ano, que os bancos usem todo o limite disponibilizado pelo BC e que esse dinheiro fique em circulação na economia por pelo menos um ano. (Folha de São Paulo - 29.10.2008)


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8 Febraban vê menor pressão de liquidez após ações do governo

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) divulgou nota ontem para dizer que as medidas do governo que liberaram mais depósitos compulsórios para as instituição já diminuíram "a pressão sobre a liquidez". Segundo a nota, "os principais bancos já adquiriram 53 carteiras" de crédito por cerca de "R$ 4,85 bilhões. Esse valor equivale a 16,4% dos R$ 29,5 bilhões que o Banco Central liberou, para todos os bancos, do compulsório especificamente para aquisição de carteiras. A Febraban diz que "os recursos liberados dos depósitos compulsórios têm de chegar às empresas e aos consumidores". Segundo ela, "de fato, as instituições financeiras estão fazendo que cheguem". (Folha de São Paulo - 29.10.2008)

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9 Crise eleva pressão por reformas estruturais no Brasil

Representantes da indústria e da oposição fizeram nesta terça-feira forte cobrança para que o governo corte gastos e promova reformas estruturais como forma de fortalecer a economia brasileira diante da crise financeira internacional. "Tem que se ter a coragem de fazer cortes (de despesas correntes) para fazer investimentos", afirmou o empresário Jorge Gerdau Johanpetter durante evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que contou com a presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Não podemos enfrentar essa crise com o nosso custo fiscal." O deputado e presidente da CNI, Armando Monteiro Neto (PTB-PE), afirmou que a mudança rápida do cenário mundial tem provocado a reprogramação de projetos de investimento. (Reuters - 28.10.2008)

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10 Lula defende papel do Estado como regulador do sistema financeiro

"Chegou a hora da política", afirmou ontem, 28 de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao defender papel do Estado como regulador do sistema financeiro. Em Salvador, onde participou da 9ª Cúpula Brasil-Portugal, Lula se colocou contrário aos que defendiam o liberalismo econômico sem a interferência do poder público. "Teve uma época, por muito tempo, em que os políticos andaram de cabeça baixa diante do neoliberalismo. O que estou defendendo não é o Estado se intrometer na economia, mas é o Estado que tenha força política para regular o sistema financeiro", disse o presidente no pronunciamento que fez, ao lado do primeiro-ministro de Portugal, José Socrates. (Agência Brasil - 28.10.2008)

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11 Balança comercial registra um novo déficit semanal

O Brasil registrou déficit comercial de US$ 98 milhões na quarta semana de outubro, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. As exportações entre os dias 20 e 26 somaram US$ 4,023 bilhões, e as importações, (US$ 4,121 bilhões). Este é o oitavo déficit semanal em 2008 e o primeiro desde a quarta semana de agosto. No mês, a balança ficou com saldo positivo de US$ 776 milhões, contra US$ 3,432 bilhões verificados em igual período de 2007. As exportações no mês somam US$ 14,964 bilhões e as importações, US$ 14,188 bilhões. No acumulado do ano, o superávit comercial é de US$ 20,432 bilhões, com exportações de US$ 165,832 bilhões e importações de US$ 145,4 bilhões. De janeiro até a quarta semana de outubro de 2007, o saldo comercial era de US$ 33,589 bilhões. (Valor Econômico - 29.10.2008)

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12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial seguia com recuo de mais de 1% na abertura do pregão. Às 10h17, a moeda perdia 1,32%, a R$ 2,1570 na compra e a R$ 2,1590 na venda. Os contratos de novembro transacionados na BM & F tinham baixa de 0,13%, saindo a R$ 2,160. Na jornada passada, o dólar diminuiu 2,49%, a R$ 2,188 na venda. (Valor Online - 29.10.2008)

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Internacional

1 Iberdrola lucra € 2,481 bi em nove meses

A Iberdrola registrou lucro líquido de € 2,481 bilhões nos nove primeiros meses do ano, o que significa uma alta de 54% sobre o resultado de 2007. Segundo a companhia, o desempenho se deve à expansão dos negócios internacionais e da área de energia renovável. Entre as operações, a empresa concluiu a compra da norte-americana Energy East. O Ebtida da Iberdrola cresceu 29,1% de janeiro a setembro para € 4,922 bilhões, sendo dois terços gerados pelas áreas internacional e de energia renovável. O faturamento do grupo aumentou 56,5% para € 17,808 bilhões e o Ebit cresceu 31,5% para € 3,316 bilhões no período. A produção de energia elétrica aumentou 23%. (CanalEnergia - 28.10.2008)

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2 Evo Morales: na busca por petróleo e gás natural

O governo do presidente Evo Morales determinou iniciar as tarefas de prospecção de hidrocarbonetos na localidade de Liquimuni, onde a empresa Petróleos de Venezuela Sociedad Anónima (PDVSA), foi licenciada. A análise post-mortem dos poços da área determinou que os mesmos fossem secos com indícios de hidrocarbonetos; porém sem evidência de alvos potenciais de pouca profundidade e com estruturas em níveis mais profundos. (El Diário - Bolívia - 29.10.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 ZIMMERMANN, Márcio. "Mercado livre dá sinal econômico de expansão". CanalEnergia. Rio de Janeiro. 10 outubro 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 NETTO, Antônio Delfim. "Clareza e alguma ousadia".Valor Econômico. São Paulo. 21 outubro 2008.

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3 LIMA, Ricardo. "Hidrelétricas já". Brasil Energia. São Paulo 28 Outubro 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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