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IFE: nº 2.375 - 24 de outubro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel vai rever metodologia de tarifa
2 Abradee pede para que a nova forma de revisão não prejudique as empresas
3 Abrace: alta dos custos de energia desafia investimentos de grandes consumidores
4 Casa Civil recebe recomendação do TCU para acelerar regulamentação de artigos da Constituição
5 Kelman: regulamentação sobre a realização de leilão de ativos de transmissão é um avanço
6 Lula assina decreto para licitar 21 linhas
7 Reidi: MME enquadra três empreendimentos termelétricos
8 BNDES financia UHE Salto
9 TCU vai realizar seminário sobre matriz energética brasileira

Empresas
1 AES, Duke e governo paulista estão perto de um acordo
2 Celesc vende de energia
3 EDP vende menos energia
4 Bandeirante Energia: consumo de energia cresce 7,2% no terceiro trimestre
5 Escelsa tem alta de 6,5% no consumo do terceiro trimestre
6 Recadastramento é até novembro junto à Cemat
7 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de LTs do Madeira é antecipado para 26 de novembro
2 Leilão de ICGs será no dia 24 de novembro
3 Edital de leilão de estações coletoras recebe aprovação

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 53,96%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 76,65%
3 NE apresenta 47,22% de capacidade armazenada

4 Norte tem 35,72% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Três térmicas no PAC
2 Costa Pinto liberada para teste
3 Meio ambiente aprova carvão
4 Brasil está próximo de acordo com a União Européia em fusão nuclear

Grandes Consumidores
1 Aracruz propõe dólar a bancos
2 Vale surpreende com lucro recorde de R$ 12,4 bi
3 Vale surpreende e lucra R$ 12,4 bi
4 Siderúrgicas revêem planos de expansão
5 MMX Amapá irá aumentar o capital em R$ 20 mi
6 Namisa pode ter US$ 2 bi em investimentos
7 Operação com derivativos foi só hedge, diz empresa

Economia Brasileira
1 IED bate recorde em setembro
2 Ipea: indústria cresceu 9,5% em setembro

3 Estoque elevado indica redução da atividade
4 Crise derruba ICC em outubro
5 Desocupação fica em 7,6% em setembro
6 Salários e pensões sustentam 70% da demanda do País
7 Por enquanto, BB afirma estudar apenas compra de carteiras
8 Miguel Jorge reforça que MP é preventiva
9 Dificuldade de crédito é um dos principais problemas da indústria
10 Tesouro suspende leilões de títulos
11 IPCA-15 sobe para 0,30% em outubro
12 IPC-S volta a subir sob influência dos alimentos
13 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Energia Eólica Porto Rico investe em geração alternativa
2 ABB lucra US$ 927 mi no terceiro trimestre

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel vai rever metodologia de tarifa

Por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), a Aneel vai rever sua metodologia de reajuste que levam em consideração a chamada parcela B, que são custos gerenciáveis pelas empresas. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, disse ontem que essa revisão deve acontecer até o fim do ano. "Antes mesmo da decisão do TCU nós já tínhamos verificado uma distorção na tarifa quando há um crescimento de mercado", disse Kelman. O diretor da Aneel defendeu ontem, entretanto, que não se altere de forma alguma os contratos de concessão. Ele diz que é possível usar outros mecanismos para alterar a metodologia do cálculo do que ele chama de "obesidade da parcela B". Além dessa mudança da metodologia de reajuste, a Aneel ainda se debruça sobre a alteração da forma de cálculo das revisões tarifárias. Os reajustes acontecem todos os anos em que não há revisão, que acontece em média a cada quatro anos. Na próxima semana, a diretoria-geral da Aneel deve se reunir para alterar os critérios de revisão. (Valor Econômico - 21.10.2008)

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2 Abradee pede para que a nova forma de revisão não prejudique as empresas

A Associação das Empresas Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) fez uma série de pedidos à Aneel para que a nova forma de revisão não prejudique as empresas. Um dos principais pleitos diz respeito ao plano de investimentos das companhias. A Aneel quer exigir que as empresas invistam pelo menos 90% do que apresentam em seus planos. Caso não cheguem a esse percentual teriam que pagar uma multa equivalente a duas vezes o que não foi investido. Os empresários alegaram, entretanto, que pode haver uma distorção já que as empresas, em função de condições de mercado, podem ser mais eficientes em seus investimentos. Kelman diz que não quer incentivar a ineficiência e sim obter a real informação sobre investimentos. Ele diz que os pleitos da Abradee serão analisados, mas o grau de questionamento mostra que falta apenas uma sintonia fina entre o que querem as distribuidoras e o que foi proposto pela Aneel. (Valor Econômico - 21.10.2008)

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3 Abrace: alta dos custos de energia desafia investimentos de grandes consumidores

A rejeição pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados do Projeto de Lei 6.063/05, que exclui as empresas do setor do regime não-cumulativo de pagamento da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, decepcionou os grandes consumidores que esperavam um alívio na carga tributária do preço da energia. Esse era um dos pleitos da proposta setorial apresentada dentro da reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional. "Infelizmente, quando entregamos a contribuição do setor elétrico, o relator já havia dito que era um pleito difícil. Essa carga tributária está fazendo o país perder competitividade econômica", avalia Ricardo Lima, presidente da Abrace. Ele lembrou ainda que a carga tributária do setor está em 51% do preço da energia. "Na Argentina, isto está por volta de 11%", compara. (CanalEnergia - 23.10.2008)

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4 Casa Civil recebe recomendação do TCU para acelerar regulamentação de artigos da Constituição

A auditoria operacional feita pelo TCU sobre os leilões de energia nova de 2005 e 2006 envolveu recomendações ao governo para agilizar a oferta de empreendimentos hídricos no país. Segundo o processo, relatado pelo ministro Benjamim Zyler, um dos pontos em que a Casa Civil - que recebeu as recomendações - deve atuar é na regulamentação de artigos constitucionais que têm relação com o setor. Um dos artigos da Constituição Federal que requer articulação da Casa Civil é o 23°, que encontra-se em tramitação no Congresso Nacional. O artigo 23 estabelece as competências dos órgãos ambientais dos entes federativos nos processos de licenciamento. O TCU recomendou à Casa Civil para que acelere a discussão dos projetos de leis que regulamentam este artigo. Isso porque, segundo o processo, a "lacuna" foi preenchida por uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (237/1997), que estabelece a competência de cada um dos entes federativos. No entanto, salienta o TCU, "restam dúvidas quanto à constitucionalidade dessa resolução". (CanalEnergia - 23.10.2008)

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5 Kelman: regulamentação sobre a realização de leilão de ativos de transmissão é um avanço

Na avaliação do diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, a regulamentação aprovada pela Aneel sobre a realização de leilão de ativos de transmissão para conexão compartilhada de fontes alternativas é um avanço por conta da complexidade do tema - que demandou esforços dos técnicos da Aneel, do MME, da Casa Civil e da EPE. De acordo com o processo, o rateio dos encargos de conexão será feito até julho de 2025. No entanto, em julho de 2015 está prevista a primeira revisão dos valores, por conta da entrada ou saída de empreendimentos das instalações compartilhadas, além da eventual elevação de custos. Após 2015, as revisões serão qüinqüenais. O processo ratificou ainda a determinação, pela resolução 320/2008, da Aneel, de que ICGs e IEGs em tensão inferior a 230 kV sejam revertidos às distribuidoras locais, exceto os transformadores localizados em subestações da Rede Básica, com lado de alta tensão igual ou superior a 230 kV. Esses ativos ficam revertidos para as transmissoras. (CanalEnergia - 23.10.2008)

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6 Lula assina decreto para licitar 21 linhas

O presidente Lula da Silva assinou decreto incluindo no Programa Nacional de Desestatização, para serem licitados, 21 empreendimentos de transmissão de energia elétrica integrantes da Rede Básica do SIN. As linhas situam-se nos Estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso e São Paulo. A Aneel irá promover e acompanhar os processos. (DCI - 24.10.2008)

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7 Reidi: MME enquadra três empreendimentos termelétricos

O MME enquadrou três empreendimentos termelétricos no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-estrutura. Com 350,2 MW de potência instalada, a usina Termomaranhão está localizada no município de São Luís (MA) e pertence à Diferencial Energia Empreendimentos e Participações. A térmica Tocantinópolis, no município de mesmo nome no Tocantins, pertence à Geradora de Energia do Norte e tem capacidade de 165 MW. O outro empreendimento enquadrado no regime é a cogeradora Alumar (MA, 75,2 MW), que é de responsabilidade da Alcoa Alumínio. As informações constam em três portarias publciadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 23 de outubro. (CanalEnergia - 23.10.2008)

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8 BNDES financia UHE Salto

O BNDES liberou a primeira parcela do financiamento para a construção da hidrelétrica Salto (108 MW), de R$ 110 milhões. O crédito total do banco será de R$ 289 milhões, mais de 70% do montante investido na usina, de R$ 406 milhões. Localizado no rio Verde, entre os municípios de Itarumã e Caçu, em Goiás, o aproveitamento foi outorgado à Triunfo Participações e Investimentos (TIP) em leilão realizado em 2002. Na época, vencia o leilão a empresa que apresentava o maio ágio pelo pagamento do Uso do Bem Público (UBP) do empreendimento. A energia a ser gerada pela hidrelétrica foi vendida à Votorantim Comercializadora de Energia (Votener), subsidiária da Votorantim, por R$ 130/MWh. O contrato tem duração de 16 anos. (Brasil Energia - 23.10.2008)


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9 TCU vai realizar seminário sobre matriz energética brasileira

O TCU vai realizar o seminário "A nova matriz energética brasileira" nos dias 11 e 12 de novembro, em Brasília, com o objetivo de promover o debate sobre a infra-estrutura a partir dos insumos energéticos disponíveis no país. O evento tem apoio do MME e da Fundação Alexandre Gusmão, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores. Estão previstas as participações da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, dos ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc e de Minas e Energia, Edison Lobão. O seminário deve contar também com gestores de agências reguladoras e de órgãos do setor de energia. (Setorial News - 23.10.2008)

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Empresas

1 AES, Duke e governo paulista estão perto de um acordo

O governo de São Paulo não vai abrir mão de que a AES Tietê e a Duke Energy Geração Paranapanema façam a expansão, dentro do estado, de 15% de seus parques geradores como previsto nos contratos de concessão assinados na época da privatização, com o desmembramento da Cesp. Isso vai significar investimentos em torno de R$ 2 bilhões pelas duas empresas para instalar uma capacidade de geração de 722 megawatts. A Aneel decidiu que não é de sua competência essa questão. Já atrasadas para cumprir os prazos, as empresas começaram a estruturar projetos alternativos. A AES Tietê vai co-gerar energia a partir do bagaço de cana e está construindo duas pequenas centrais hidrelétricas. (Valor Econômico - 24.10.2008)

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2 Celesc vende de energia

A Celesc Geração realiza na segunda-feira, 27, leilão de venda de energia elétrica proveniente de PCHs. O produto ofertado terá como ponto de entrega o submercado Sul, com período de fornecimento de 1º a 31 de outubro e modulação flat. A quantidade de energia elétrica ofertada e o preço mínimo só serão divulgados no dia do leilão. O preço mínimo de venda será a média do PLD do mês de outubro no submercado Sul, acrescido por uma percentual que ainda será definido pela empresa. A concorrência será realizada pela internet e será composta por quatro rodadas. Os interessados em participar do leilão devem enviar suas propostas até 24/10. A assinatura dos contratos está prevista para acontecer até 17 de novembro. (Brasil Energia - 23.10.2008)

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3 EDP vende menos energia

O volume de energia comercializado pela Energias do Brasil (EDP) e controladas ficou em 1.783 GWh no segundo trimestre desse ano, redução de 4,5% se comparado a igual período de 2007. De janeiro a setembro, o valor registrado foi de 5.362 GWh, queda de 2,2% em relação a igual intervalo do ano passado. Já a geração registrada de julho a setembro foi de 1.582 GWh, o que representa um aumento de 10,7%. No acumulado do ano, o crescimento atingiu 11,1%, somando 4.548 GWh. A energia vendida pelas distribuidoras do grupo totalizou 6,273 milhões de MWh no segundo trimestre de 2008, valor 1,3% superior ao período em 2007. Nos nove primeiros meses do ano, foram distribuídos 19 milhões de MWh, 2,2% mais que no intervalo do ano anterior. (Brasil Energia - 23.10.2008)

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4 Bandeirante Energia: consumo de energia cresce 7,2% no terceiro trimestre

A Bandeirante Energia aferiu crescimento de 7,2% no consumo de energia pelos clientes finais no terceiro trimestre do ano em comparação com mesmo período de 2007. A demanda dos consumidores cresceu 5,4% no acumulado do ano. A classe residencial consumiu mais 6,2% de julho a setembro deste ano e 7% mais no ano. A indústria demandou mais 8,3% no terceiro trimestre e 4,8%, no ano. A energia distribuída, que inclui - além dos clientes finais - suprimento, energia em trânsito e consumo próprio, cresceu 3,6% no terceiro trimestre e 3,1% no ano. (CanalEnergia - 23.10.2008)

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5 Escelsa tem alta de 6,5% no consumo do terceiro trimestre

A Escelsa registrou alta de 6,5% no consumo de energia elétrica no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2007. A demanda da área de concessão da empresa se expandiu 5,2% no ano. A classe rural registrou a alta mais expressiva no consumo, de 12,2%, no trimestre e, de 11,9%, no ano. A energia distribuída pela companhia aumentou 9,3% no terceiro trimestre e 4,9% no ano. (CanalEnergia - 23.10.2008)

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6 Recadastramento é até novembro junto à Cemat

Os consumidores de energia elétrica que recebem o benefício da Tarifa Social Baixa Renda que ainda não fizeram a atualização cadastral junto à Cemat têm até o dia 19 de novembro para regularizar a situação. De acordo com o gerente do Departamento de Atendimento ao cliente da distribuidora, Renato Paulino, o benefício é concedido aos consumidores que têm o consumo até 80 kWh por mês, que foram recadastrados automaticamente, e aos que consomem entre 80 kWh e 220 kWh, que devem procurar a distribuidora. (Gazeta Digital - 24.10.2008)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 23-10-2008, o IBOVESPA fechou a 33.818,49 pontos, representando uma baixa de 3,57% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,41 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,58%, fechando a 13.601,09 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 20,46 ON e R$ 19,30 PNB, baixa de 4,84% e 2,53%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 24-10-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 18,96 as ações ON, baixa de 7,33% em relação ao dia anterior e R$ 18,63 as ações PNB, baixa de 3,47% em relação ao dia anterior. (Investshop - 24.10.2008)

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Leilões

1 Leilão de LTs do Madeira é antecipado para 26 de novembro

A Aneel decidiu antecipar em dois dias o leilão de linhas de transmissão que conectará o complexo hidrelétrico do Rio Madeira ao SIN. Com isso, o leilão será realizado no dia 26 de novembro. Inicialmente, o leilão estava programado para o dia 28 de novembro. De acordo com a Aneel, o motivo foi a agenda da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro - que tem programação de uso das instalações da BVRJ naquele dia. O leilão de LTs do Madeira acontecerá dois dias após a realização do certame que negociará as conexões compartilhadas, que será no dia 24 de novembro, também na BVRJ. O leilão aconteceria no próximo dia 31 de outubro, mas uma revisão no edital, aprovada pela Aneel na última terça-feira, 21, resultou no adiamento do certame em quase um mês. (CanalEnergia - 23.10.2008)

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2 Leilão de ICGs será no dia 24 de novembro

A Aneel aprovou nesta quinta-feira, 23 de outubro, a realização de leilão de ativos de transmissão para conexão compartilhada de fontes alternativas localizadas em Goiás e Mato Grosso, em especial, usinas a biomassa. O leilão das ICG e das instalações de interesse exclusivo e de caráter individual das centrais de geração (IEG) está prevista para o próximo dia 24 de novembro, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. A publicação do edital, segundo o processo, será na próxima sexta-feira, 25. Segundo o processo, o leilão terá oferta de três lotes, para conexão de 24 empreendimentos que fizeram o depósito de garantias financeiras - 27 usinas haviam sido habilitadas na chamada pública feita em junho. A entrada da energia das usinas usuárias das ICGs e IEGs será por meio da subestação Ilha Solteira, na divisa dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. (CanalEnergia - 23.10.2008)

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3 Edital de leilão de estações coletoras recebe aprovação

A Aneel aprovou neta quarta-feira o edital do primeiro leilão de concessão das chamadas "estações coletoras", que são sistemas de transmissão de energia destinados a conectar usinas de biomassa e PCHs ao sistema elétrico brasileiro. Nesse primeiro leilão, marcado para o dia 24 de novembro, às 10h, na Bolsa de Valores do Rio, serão licitadas estações coletores que ligarão à rede elétrica nacional 27 usinas de biomassa localizadas em Goiás e Mato Grosso do Sul. No leilão de novembro, serão oferecidas aos investidores que construirão as linhas três lotes de informações de acesso às usinas de biomassa. Todos os lotes incluem linhas de transmissão propriamente ditas - da rede nacional -, subestações e as pequenas linhas, que, funcionando como ramais, sairão de cada uma das usinas para se conectarem ao sistema elétrico brasileiro interligado. (Gazeta Digital - 24.10.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 53,96%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 53,96%, apresentando queda de 0,17% em relação à medição do dia 21 de outubro. A usina de Furnas atinge 72,73% de volume de capacidade. (ONS - 24.10.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 76,65%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 2,37% em relação à medição do dia 21 de outubro, com 76,65% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 93,52% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 24.10.2008)

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3 NE apresenta 47,22% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,45% em relação à medição do dia 21 de outubro, o Nordeste está com 47,22% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 32,65% de volume de capacidade. (ONS - 24.10.2008)

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4 Norte tem 35,72% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 35,72% com variação de -0,37% em relação à medição do dia 21 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 29,82% do volume de armazenamento. (ONS - 24.10.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Três térmicas no PAC

O MME enquadrou três térmicas no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura (Reidi), conforme publicado na edição de ontem (23/10) do Diário Oficial. Juntas, as três centrais somam 590,4 MW. Dos empreendimentos que serão beneficiados, dois estão situados em São Luís, capital maranhense: a UTE Termomaranhão, da Diferencial Energia Empreendimentos e Participações, e a Central Termelétrica Cogeradora Alumar, de empresa homônima. A Termomaranhão terá potência instalada de 350,2 MW e usará carvão mineral como combustível. Já a potência instalada da Alumar será de 75,2 MW. A UTE Tocantinópolis (165 MW) está localizada no município homônimo, em Tocantins. (Brasil Energia - 23.10.2008)

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2 Costa Pinto liberada para teste

A Aneel liberou para início de operação em regime de testes três unidades geradoras, de 25 MW cada, da UTE Costa Pinto (75 MW), movida a biomassa de cana-de-açúcar. A unidade fica em Piracicaba (SP) e pertence à Cosan.Na última terça-feira (21), a Aneel liberou para início de operação em regime de teste duas unidades geradoras, de 25 MW cada, da termelétrica Rafard (50 MW), também da Cosan Bioenergia. Juntas, a energia das térmicas Costa Pinto e Rafard suprirá contrato de venda de 22 MW médios à CPFL, recentemente anunciado pela produtora de álcool. O fornecimento é válido por um período de seis meses. (Brasil Energia - 23.10.2008)

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3 Meio ambiente aprova carvão

O Conselho Estadual de Meio Ambiente do Pará emitiu a licença prévia para a construção da térmica Barcarena (600 MW), em Belém (PA). Na reunião realizada ontem (22/10), apenas dois dos 13 conselheiros do Coema foram contra a decisão. A usina, a Vale, será movida a carvão mineral importado e custará US$ 1 bilhão. Os técnicos da Secretaria de Meio Ambiente do Pará levaram dezoito meses para analisar o estudo e o relatório de impacto ambiental da térmica. Uma das maiores preocupações era o destino das cinzas resultantes da operação da usina. A secretaria não aceitou a instalação de um pátio de cinzas na planta do empreendimento, como estava previsto no projeto original da Vale. Após discussões do projeto, ficou decidido que o carvão e o gesso utilizados na usina serão aproveitados por uma fábrica de cimento. (Brasil Energia - 23.10.2008)

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4 Brasil está próximo de acordo com a União Européia em fusão nuclear

O Brasil ficou mais próximo de um acordo com a Euratom no domínio específico de fusão nuclear, faltando resolver alguns aspectos de propriedade intelectual, segundo diplomatas. O acordo dará ao Brasil acesso ao consórcio internacional que desenvolve a tecnologia do futuro para geração de eletricidade renovável e limpa através da fusão nuclear. O embaixador brasileiro na União Européia, Ricardo Neiva Tavares, estima que a área do relacionamento bilateral que mais tem avançado nos últimos tempos é justamente no campo da ciência e tecnologia. (Valor Econômico - 24.10.2008)

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Grandes Consumidores

1 Aracruz propõe dólar a bancos

Em reunião ontem com 13 bancos credores em derivativos, a Aracruz propôs fixar um câmbio único para fechamento dos contratos. A empresa propôs uma cotação que vai de R$ 2,00 a R$ 2,10 e sugeriu o alongamento do prazo de vencimento da dívida para até 15 anos, além de descontos no valor de face que podem ser de 30% para determinados contratos. Os bancos em conjunto não aceitaram a proposta da empresa e pediram que a compra do dólar futuro pela Aracruz seja feita a preços de mercado. Os leilões de swap cambial do BC, que na prática significam venda no mercado futuro de dólar, ajudam neste sentido, afirmaram. Os bancos reafirmaram que aceitam alongar a dívida, mas não para prazos tão longos. Disseram novamente que se recusam a aceitar qualquer desconto no valor da dívida. (Valor Econômico - 24.10.2008)

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2 Vale surpreende com lucro recorde de R$ 12,4 bi

O lucro líquido da Vale no terceiro trimestre superou as expectativas do mercado ao atingir R$ 12,4 bilhões, o maior já registrado em três meses, e 166% acima do ganho do mesmo período de 2007, de R$ 4,6 bilhões. O lucro por ação no período foi de R$ 2,36. A desvalorização do real teve impacto positivo de R$ 2,8 bilhões antes do imposto de renda, já que a maior parte da receita é gerada na moeda americana devido as exportações e aos investimentos no exterior. Segundo comunicado da empresa, as operações com derivativos apresentavam um saldo positivo de R$ 62,3 milhões no fim de setembro. Nos nove meses de 2008, a mineradora acumulou um lucro líquido de R$ 19,2 bilhões, 24% acima do acumulado no igual período do ano passado. (Valor Econômico - 24.10.2008)

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3 Vale surpreende e lucra R$ 12,4 bi

Impulsionado pela valorização do dólar, o lucro líquido da Vale bateu recorde no terceiro trimestre deste ano: ficou em R$ 12,433 bilhões, com forte alta de 167% na comparação com o segundo trimestre (R$ 4,573 bilhões). Em relação ao mesmo período de 2007, houve expansão de 172%. Já nos nove primeiros meses do ano, o resultado acumulou R$ 19,259 bilhões, 23,5% a mais do que em igual período de 2007. Com a ajuda do câmbio -que gerou um impacto positivo de R$ 2,849 bilhões no lucro do terceiro trimestre-, a Vale deixou para trás o fraco desempenho do segundo trimestre, quando o lucro havia recuado 21,7%. O balanço da Vale surpreendeu todas as previsões, que apontavam um resultado da ordem de R$ 4,7 bilhões no terceiro trimestre. (Folha de São Paulo - 24.10.2008)

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4 Siderúrgicas revêem planos de expansão

A ArcelorMittal, a maior siderúrgica do mundo, e a Anglo American Plc. estão reavaliando seus planos de expansão devido ao receio de que a desaceleração da economia mundial vai reduzir a demanda por metais. A ArcelorMittal está reconsiderando a "ordem de prioridade" de seus projetos, disse Haroon Hassan, porta-voz da empresa em Londres. Sua estratégia de expansão "continua inalterada", acrescentou ele. A Anglo, a quarta maior mineradora diversificada mundial, disse que está reexaminando todos os seus gastos. Aço, cobre, platina e outras commodities despencaram depois de serem negociadas a seus níveis recorde no primeiro semestre, diante da intensificação do temor em torno de uma recessão mundial. (Gazeta Mercantil - 24.10.2008)

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5 MMX Amapá irá aumentar o capital em R$ 20 mi

O Conselho de Administração da Central Asset Participações Amapá, autorizou por unanimidade a implementação de aumento do capital social da MMX Amapá Mineração. O aumento será de R$ 20 milhões, mediante a emissão de 20 milhões de novas quotas, no valor de R$ 1. Foi aprovado também, a subscrição e integralização de 6 milhões das novas cotas que serão emitidas pela companhia, no valor total de R$ 6 milhões. O documento foi divulgado através da CVM. (DCI - 24.10.2008)

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6 Namisa pode ter US$ 2 bi em investimentos

A mineradora Namisa, que teve uma participação de 40% vendida pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) para um consórcio de siderúrgicas asiáticas, deve receber investimentos de US$ 2 bilhões para aumento de capacidade, segundo relatório divulgado pela Corretora Brascan. De acordo com a instituição financeira, uma parcela de US$ 700 milhões será destinada para viabilizar a produção e o beneficiamento das 20 milhões de toneladas de minério bruto que serão vendidas por Casa de Pedra, mina da CSN, para a Namisa. Outros US$ 100 milhões serão voltados para a expansão da mineradora, enquanto US$ 1,2 bilhão será usado para a construção de duas unidades de pelotização, com capacidade de 12 milhões de toneladas. (DCI - 24.10.2008)

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7 Operação com derivativos foi só hedge, diz empresa

Nas últimas semanas, o mercado vinha se perguntando se a Vale, a segunda maior exportadora brasileira, não seria mais uma vítima dos derivativos "tóxicos", operação de alto risco de perdas que fez no País vítimas como a Aracruz, a Votorantim e a Sadia. Mas, em seu relatório trimestral, a empresa fez questão de reservar um espaço generoso - três páginas, de um total de 26 -, para tentar desfazer qualquer dúvida em relação a isso. "Nossa política de gestão de riscos proíbe explicitamente a realização de apostas direcionais e transações especulativas com derivativos", disse a companhia. Segundo a Vale, em 30 de setembro, a soma de todas as operações com derivativos apresentava um saldo positivo de R$ 62,3 milhões. "A variação da marcação a mercado das operações com derivativos foi negativa, gerando impacto contábil não caixa de R$ 1,177 bilhão no 3º trimestre. (O Estado de São Paulo - 24.10.2008)

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Economia Brasileira

1 IED bate recorde em setembro

Apesar da crise internacional só piorar, o fluxo de IED para o Brasil em setembro atingiu R$ 6,258 bilhões, o maior valor para o mês e o segundo maior da série histórica iniciada em 1947. Em outubro, o volume de investimentos direcionados para a produção está menor, mas ainda em um volume que deve ser considerado positivo. Antes do resultado de setembro, a melhor marca registrada havia sido em janeiro de 2007, quando US$ 10,318 bilhões ingressaram em meio a uma onda de lançamento de ações no mercado acionário paulista. Neste mês, até quarta-feira, o IED estava em US$ 3 bilhões e o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, prevê que outubro encerre com ingressos totais de US$ 3,5 bilhões. "Não é um número baixo", afirmou. Para se ter uma idéia de grandeza, a média mensal de IED em 2007, que registrou o recorde anual deste indicador, foi de US$ 2,9 bilhões. (Jornal do Commercio - 24.10.2008)

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2 Ipea: indústria cresceu 9,5% em setembro

A produção industrial de setembro de 2008 deve ter crescido 9,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado e 1,4% em relação a agosto, de acordo com o Indicador Ipea, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Com base em dados das indústrias automobilística e de papelão, de energia e do tráfego de veículos pesados, o Indicador Ipea busca antecipar o resultado da mais completa Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) do IBGE. A PIM-PF de setembro será divulgada na próxima terça-feira pelo IBGE. O Ipea destacou que a produção de veículos no mês passado recuou 1,0% em relação a agosto, na série com ajuste sazonal. (Jornal do Commercio - 24.10.2008)

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3 Estoque elevado indica redução da atividade

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta um Natal gordo, pelo fato de a crise financeira ainda não ter afetado o salário e renda do brasileiro. Mas acredita que as restrições ao crédito, seja para atender políticas monetárias ou para aumentar o grau de segurança das operações (redução nos prazos de financiamento e maior rigor cadastral), vão afetar alguns setores produtivos no encerramento do ano. As expectativas da instituição foram apresentadas ontem, quando foram divulgados os dados da sondagem industrial relativa ao terceiro trimestre de 2008. Os dados da pesquisa permitiram aos analistas da CNI projetarem que os impactos da crise sobre o mercado interno se tornarão mais nítidos em seis meses, embora já registrem aumento de incerteza em relação às conseqüências da alta do dólar sobre o mercado doméstico. (Gazeta Mercantil - 24.10.2008)

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4 Crise derruba ICC em outubro

A crise dos mercados internacionais derrubou a segurança do consumidor em outubro. O ICC caiu 10% no mês, após subir 4,2% em setembro. Foi a mais intensa queda da história do índice, iniciada em setembro de 2005. Segundo informou nesta quinta-feira a FGV, o desempenho negativo foi puxado pelas famílias de São Paulo, e por consumidores com renda mais elevada. São estes consumidores os que mais investem no mercado financeiro, fortemente prejudicado pela crise. Para o coordenador de Sondagens Conjunturais da FGV, Aloísio Campelo, de uma maneira geral a crise deixou o brasileiro mais cauteloso e pessimista quanto ao futuro. Ele não descartou que este cenário possa afetar as vendas natalinas deste ano. (Jornal do Commercio - 24.10.2008)

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5 Desocupação fica em 7,6% em setembro

Por mais intensa que a crise financeira internacional possa ter se revelado, nenhum sinal dela foi registrada nos indicadores da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE de setembro, referente às principais seis regiões metropolitanas no País. Segundo Cimar Azeredo, coordenador do estudo, praticamente todos os dados obtidos no mês são positivos ou estáveis. A taxa de desocupação (mais ampla que a taxa de desemprego, pois inclui também a informalidade nos cálculos) está em 7,6%, a mesma de agosto. Em relação ao ano passado, ela caiu 13,2%. A população ocupada nas regiões de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre soma 22 milhões de trabalhadores - um aumento de 0,7% sobre agosto e de 3,4% sobre o mesmo mês no ano passado. Ou seja, 159 mil postos foram criados em setembro nessas regiões. (Gazeta Mercantil - 24.10.2008)

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6 Salários e pensões sustentam 70% da demanda do País

Os salários e as pensões respondem por nada mais nada menos que 70% do consumo do País, de acordo com cálculos preliminares do Ipea baseados em microdados do IBGE. O coordenador do grupo de Análises e Projeções do Ipea, Miguel Bruno, está preparando um mapeamento sobre o comportamento da demanda brasileira e suas perspectivas diante da crise financeira. O estudo, que deverá ser lançado no final deste ano, mostra que a manutenção dos empregos e do consumo das famílias é a saída do Brasil na escassez de crédito. "Não apostaria numa desaleração drástica. O tamanho do mercado interno é a grande vantagem do Brasil", afirmou Miguel Bruno à Gazeta Mercantil. O pesquisador não nega que a escassez de crédito vai afetar o crescimento no País, mas mostra que o impacto será muito menor se os empregos forem mantidos e a renda também. (Gazeta Mercantil - 24.10.2008)

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7 Por enquanto, BB afirma estudar apenas compra de carteiras

Mesmo com as declarações do presidente Lula, que levanta a hipótese de o BB vir a fazer parcerias com bancos de investimento que trabalhem com financiamento de automóveis ou até mesmo adquirir uma financeira desse setor, como permite a Medida Provisória nº 443, editada nesta quarta-feira, o BB diz que atualmente não há nada de concreto em tal hipótese, porém admite estudar a compra de carteiras de financiamento de veículos de outras instituições. Segundo o presidente, como o BB não tem expertise em financiamento de automóveis, "teria de ter parceria com bancos de investimento". (DCI - 24.10.2008)


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8 Miguel Jorge reforça que MP é preventiva

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, afirmou ontem que nenhum banco brasileiro está em risco de quebrar. "O sistema é muito fiscalizado e regulado", sustentou, ao ser questionado sobre as razões que levaram o governo a publicar a MP 443, que autorizou a aquisição de ações de instituições financeiras por parte do BB e da CEF. Sua declaração reforçou a tese defendida pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao explicar ontem a MP. A medida seguiu a diretriz adotada pelo governo britânico há 14 dias. A MP, explicou Miguel Jorge, será um instrumento válido para casos isolados de instituições que venham a apresentar problemas e não promoverá uma "nacionalização" de bancos brasileiros. (DCI - 24.10.2008)

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9 Dificuldade de crédito é um dos principais problemas da indústria

A falta de capital de giro e os juros elevados ganharam importância entre os principais problemas das indústrias brasileiras no terceiro trimestre deste ano, aponta a pesquisa Sondagem Industrial, divulgada nesta quinta-feira, 23 de outubro, pela CNI. De acordo com os economistas da CNI Flávio Castelo Branco e Renato da Fonseca, essas variações já são reflexo do agravamento da crise financeira internacional."O problema é claramente financeiro, principalmente para as grandes indústrias", afirmou Fonseca. Entre as grandes empresas, a falta de capital de giro foi assinalada por 15% dos entrevistados, quase o dobro dos 8% da pesquisa anterior. (DCI - 24.10.2008)

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10 Tesouro suspende leilões de títulos

O TN informou no final da manhã de ontem que, diante das "condições vigentes no mercado", não realizará o leilão de Letras do Tesouro Nacional (LTN), Notas do Tesouro Nacional da Série F (NTN-F) e Letras Financeiras do Tesouro (LFT), previstos para hoje. A LTN é um título com juro prefixado no momento da venda, assim como a NTN-F (nesse caso, com pagamento periódico de juros). A LFT é um título com taxas pós-fixadas. Essa decisão do Tesouro já era esperada por profissionais de mercado, diante da forte alta das projeções dos juros no mercado futuro na BM&F - que balizam a formação dos prêmios pedidos pelos compradores dos papéis no leilão do Tesouro Nacional. (DCI - 24.10.2008)

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11 IPCA-15 sobe para 0,30% em outubro

A inflação medida pelo IPCA-15 subiu para 0,30% em outubro, ante a taxa de 0,26% em fevereiro, conforme o IBGE. Com este resultado, a inflação acumulada este ano é de 5,28% e no período de 12 meses, de 6,26%. O grupo alimentos e bebidas registrou alta de 0,05% em outubro, ante uma deflação de 0,25% em setembro. Os produtos não-alimentícios registraram variação de 0,37% no IPCA-15 em outubro, ante 0,41% em setembro. A alta em outubro foi influenciada especialmente pelo aumento de 1,11% no item "salários dos empregados domésticos", responsável pela maior contribuição no índice do mês (0,03 ponto porcentual). (Jornal do Commercio - 24.10.2008)

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12 IPC-S volta a subir sob influência dos alimentos

O IPC-S, medido pela FGV, subiu de 0,30% para 0,34% na terceira semana de outubro. Essa alta é a maior já apurada desde a primeira semana de agosto, quando o índice atingiu 0,44%, e foi puxada, principalmente, pelos alimentos, segmento em que a alta quase dobrou - de 0,22% para 0,41%. Dos sete grupos pesquisados apenas dois apresentaram desaceleração: vestuário, com alta de 0,83% ante 0,93%, e despesas diversas, com alta de 0,11% ante 0,49%. Em habitação foi constatada a mesma variação passada (0,39%) e nos demais grupos, houve pequeno avanço: saúde e cuidados pessoais pulou de 0,30% para 0,35%; educação, leitura e recreação, de 0,05% para 0 06%, e transportes, de 0,10% para 0,12%. (DCI - 24.10.2008)

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13 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial era negociado em pouco mais de 10 minutos de atividades a R$ 2,3840 na compra e a R$ 2,3860 na venda, com alta de 3,51%. Na abertura, a moeda saiu a R$ 2,3960. Os contratos de novembro transacionados na BM & F estavam a R$ 2,385, com elevação de 6,18%. Ontem, o dólar comercial declinou 3,15%, cotado a R$ 2,3030 para a compra e R$ 2,3050 para a venda. (Valor Online - 24.10.2008)

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Internacional

1 Energia Eólica Porto Rico investe em geração alternativa

O governo de Porto Rico destinará 165 milhões de dólares em 20 moinhos de vento, com o objetivo de que em 2015 se reduza em 20% a dependência do petróleo para criar eletricidade. Os 20 moinhos se instalarão em Arecibo, ao norte da ilha, e poderão gerar energia para 14.000 famílias. (Portafolio - Colômbia - 22.10.2008)

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2 ABB lucra US$ 927 mi no terceiro trimestre

A ABB, companhia suíça líder em tecnologia de automação e energia, com sólida atuação no mercado de papel e celulose, divulgou nesta quinta-feira, 23 de outubro, um lucro líquido de US$ 927 milhões no terceiro trimestre, uma alta de 26% sobre os US$ 738 milhões do mesmo período do ano passado. O faturamento do grupo chegou a US$ 8,791 bilhões no trimestre, com alta de 22% sobre os US$ 7,190 bilhões em 2007. No acumulado do ano, o faturamento chegou a US$ 25,772 bilhões, o que significa alta de 26% ante US$ 20,470 bilhões no ano passado. A empresa espera um crescimento de 15% a 20% de crescimento nas atividades ligadas a energia elétrica e de 10%, em automação. O faturamento da divisão Power Products ficou em US$ 30,34 bilhões, crescimento de 26% de julho a setembro. Nos nove primeiros meses do ano, o faturamento ficou em US$ 8,682 bilhões, alta de 26%.(CanalEnergia - 23.10.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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