l IFE: nº 2.375 - 24
de outubro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel vai rever metodologia de tarifa Por determinação
do Tribunal de Contas da União (TCU), a Aneel vai rever sua metodologia
de reajuste que levam em consideração a chamada parcela B, que são custos
gerenciáveis pelas empresas. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman,
disse ontem que essa revisão deve acontecer até o fim do ano. "Antes mesmo
da decisão do TCU nós já tínhamos verificado uma distorção na tarifa quando
há um crescimento de mercado", disse Kelman. O diretor da Aneel defendeu
ontem, entretanto, que não se altere de forma alguma os contratos de concessão.
Ele diz que é possível usar outros mecanismos para alterar a metodologia
do cálculo do que ele chama de "obesidade da parcela B". Além dessa mudança
da metodologia de reajuste, a Aneel ainda se debruça sobre a alteração
da forma de cálculo das revisões tarifárias. Os reajustes acontecem todos
os anos em que não há revisão, que acontece em média a cada quatro anos.
Na próxima semana, a diretoria-geral da Aneel deve se reunir para alterar
os critérios de revisão. (Valor Econômico - 21.10.2008) 2 Abradee pede para que a nova forma de revisão não prejudique as empresas A Associação
das Empresas Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) fez uma série
de pedidos à Aneel para que a nova forma de revisão não prejudique as
empresas. Um dos principais pleitos diz respeito ao plano de investimentos
das companhias. A Aneel quer exigir que as empresas invistam pelo menos
90% do que apresentam em seus planos. Caso não cheguem a esse percentual
teriam que pagar uma multa equivalente a duas vezes o que não foi investido.
Os empresários alegaram, entretanto, que pode haver uma distorção já que
as empresas, em função de condições de mercado, podem ser mais eficientes
em seus investimentos. Kelman diz que não quer incentivar a ineficiência
e sim obter a real informação sobre investimentos. Ele diz que os pleitos
da Abradee serão analisados, mas o grau de questionamento mostra que falta
apenas uma sintonia fina entre o que querem as distribuidoras e o que
foi proposto pela Aneel. (Valor Econômico - 21.10.2008) 3 Abrace: alta dos custos de energia desafia investimentos de grandes consumidores A rejeição
pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados do Projeto
de Lei 6.063/05, que exclui as empresas do setor do regime não-cumulativo
de pagamento da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, decepcionou
os grandes consumidores que esperavam um alívio na carga tributária do
preço da energia. Esse era um dos pleitos da proposta setorial apresentada
dentro da reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional. "Infelizmente,
quando entregamos a contribuição do setor elétrico, o relator já havia
dito que era um pleito difícil. Essa carga tributária está fazendo o país
perder competitividade econômica", avalia Ricardo Lima, presidente da
Abrace. Ele lembrou ainda que a carga tributária do setor está em 51%
do preço da energia. "Na Argentina, isto está por volta de 11%", compara.
(CanalEnergia - 23.10.2008) 4
Casa Civil recebe recomendação do TCU para acelerar regulamentação de
artigos da Constituição 5 Kelman: regulamentação sobre a realização de leilão de ativos de transmissão é um avanço Na avaliação
do diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, a regulamentação aprovada pela
Aneel sobre a realização de leilão de ativos de transmissão para conexão
compartilhada de fontes alternativas é um avanço por conta da complexidade
do tema - que demandou esforços dos técnicos da Aneel, do MME, da Casa
Civil e da EPE. De acordo com o processo, o rateio dos encargos de conexão
será feito até julho de 2025. No entanto, em julho de 2015 está prevista
a primeira revisão dos valores, por conta da entrada ou saída de empreendimentos
das instalações compartilhadas, além da eventual elevação de custos. Após
2015, as revisões serão qüinqüenais. O processo ratificou ainda a determinação,
pela resolução 320/2008, da Aneel, de que ICGs e IEGs em tensão inferior
a 230 kV sejam revertidos às distribuidoras locais, exceto os transformadores
localizados em subestações da Rede Básica, com lado de alta tensão igual
ou superior a 230 kV. Esses ativos ficam revertidos para as transmissoras.
(CanalEnergia - 23.10.2008) 6 Lula assina decreto para licitar 21 linhas O presidente
Lula da Silva assinou decreto incluindo no Programa Nacional de Desestatização,
para serem licitados, 21 empreendimentos de transmissão de energia elétrica
integrantes da Rede Básica do SIN. As linhas situam-se nos Estados de
Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso e São Paulo. A Aneel irá promover
e acompanhar os processos. (DCI - 24.10.2008) 7 Reidi: MME enquadra três empreendimentos termelétricos O MME enquadrou três empreendimentos termelétricos no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-estrutura. Com 350,2 MW de potência instalada, a usina Termomaranhão está localizada no município de São Luís (MA) e pertence à Diferencial Energia Empreendimentos e Participações. A térmica Tocantinópolis, no município de mesmo nome no Tocantins, pertence à Geradora de Energia do Norte e tem capacidade de 165 MW. O outro empreendimento enquadrado no regime é a cogeradora Alumar (MA, 75,2 MW), que é de responsabilidade da Alcoa Alumínio. As informações constam em três portarias publciadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 23 de outubro. (CanalEnergia - 23.10.2008) 8
BNDES financia UHE Salto 9 TCU vai realizar seminário sobre matriz energética brasileira O TCU vai
realizar o seminário "A nova matriz energética brasileira" nos dias 11
e 12 de novembro, em Brasília, com o objetivo de promover o debate sobre
a infra-estrutura a partir dos insumos energéticos disponíveis no país.
O evento tem apoio do MME e da Fundação Alexandre Gusmão, vinculada ao
Ministério das Relações Exteriores. Estão previstas as participações da
ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, dos ministros do Meio Ambiente,
Carlos Minc e de Minas e Energia, Edison Lobão. O seminário deve contar
também com gestores de agências reguladoras e de órgãos do setor de energia.
(Setorial News - 23.10.2008)
Empresas 1 AES, Duke e governo paulista estão perto de um acordo O governo
de São Paulo não vai abrir mão de que a AES Tietê e a Duke Energy Geração
Paranapanema façam a expansão, dentro do estado, de 15% de seus parques
geradores como previsto nos contratos de concessão assinados na época
da privatização, com o desmembramento da Cesp. Isso vai significar investimentos
em torno de R$ 2 bilhões pelas duas empresas para instalar uma capacidade
de geração de 722 megawatts. A Aneel decidiu que não é de sua competência
essa questão. Já atrasadas para cumprir os prazos, as empresas começaram
a estruturar projetos alternativos. A AES Tietê vai co-gerar energia a
partir do bagaço de cana e está construindo duas pequenas centrais hidrelétricas.
(Valor Econômico - 24.10.2008) A Celesc Geração realiza na segunda-feira, 27, leilão de venda de energia elétrica proveniente de PCHs. O produto ofertado terá como ponto de entrega o submercado Sul, com período de fornecimento de 1º a 31 de outubro e modulação flat. A quantidade de energia elétrica ofertada e o preço mínimo só serão divulgados no dia do leilão. O preço mínimo de venda será a média do PLD do mês de outubro no submercado Sul, acrescido por uma percentual que ainda será definido pela empresa. A concorrência será realizada pela internet e será composta por quatro rodadas. Os interessados em participar do leilão devem enviar suas propostas até 24/10. A assinatura dos contratos está prevista para acontecer até 17 de novembro. (Brasil Energia - 23.10.2008) O volume
de energia comercializado pela Energias do Brasil (EDP) e controladas
ficou em 1.783 GWh no segundo trimestre desse ano, redução de 4,5% se
comparado a igual período de 2007. De janeiro a setembro, o valor registrado
foi de 5.362 GWh, queda de 2,2% em relação a igual intervalo do ano passado.
Já a geração registrada de julho a setembro foi de 1.582 GWh, o que representa
um aumento de 10,7%. No acumulado do ano, o crescimento atingiu 11,1%,
somando 4.548 GWh. A energia vendida pelas distribuidoras do grupo totalizou
6,273 milhões de MWh no segundo trimestre de 2008, valor 1,3% superior
ao período em 2007. Nos nove primeiros meses do ano, foram distribuídos
19 milhões de MWh, 2,2% mais que no intervalo do ano anterior. (Brasil
Energia - 23.10.2008) 4
Bandeirante Energia: consumo de energia cresce 7,2% no terceiro trimestre
5 Escelsa tem alta de 6,5% no consumo do terceiro trimestre A Escelsa
registrou alta de 6,5% no consumo de energia elétrica no terceiro trimestre
deste ano em relação ao mesmo período de 2007. A demanda da área de concessão
da empresa se expandiu 5,2% no ano. A classe rural registrou a alta mais
expressiva no consumo, de 12,2%, no trimestre e, de 11,9%, no ano. A energia
distribuída pela companhia aumentou 9,3% no terceiro trimestre e 4,9%
no ano. (CanalEnergia - 23.10.2008) 6 Recadastramento é até novembro junto à Cemat Os consumidores
de energia elétrica que recebem o benefício da Tarifa Social Baixa Renda
que ainda não fizeram a atualização cadastral junto à Cemat têm até o
dia 19 de novembro para regularizar a situação. De acordo com o gerente
do Departamento de Atendimento ao cliente da distribuidora, Renato Paulino,
o benefício é concedido aos consumidores que têm o consumo até 80 kWh
por mês, que foram recadastrados automaticamente, e aos que consomem entre
80 kWh e 220 kWh, que devem procurar a distribuidora. (Gazeta Digital
- 24.10.2008) No pregão
do dia 23-10-2008, o IBOVESPA fechou a 33.818,49 pontos, representando
uma baixa de 3,57% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
4,41 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 1,58%, fechando a 13.601,09 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 20,46 ON e R$ 19,30 PNB,
baixa de 4,84% e 2,53%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 24-10-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 18,96 as ações ON, baixa de 7,33% em relação ao dia
anterior e R$ 18,63 as ações PNB, baixa de 3,47% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 24.10.2008)
Leilões 1 Leilão de LTs do Madeira é antecipado para 26 de novembro A Aneel
decidiu antecipar em dois dias o leilão de linhas de transmissão que conectará
o complexo hidrelétrico do Rio Madeira ao SIN. Com isso, o leilão será
realizado no dia 26 de novembro. Inicialmente, o leilão estava programado
para o dia 28 de novembro. De acordo com a Aneel, o motivo foi a agenda
da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro - que tem programação de uso das
instalações da BVRJ naquele dia. O leilão de LTs do Madeira acontecerá
dois dias após a realização do certame que negociará as conexões compartilhadas,
que será no dia 24 de novembro, também na BVRJ. O leilão aconteceria no
próximo dia 31 de outubro, mas uma revisão no edital, aprovada pela Aneel
na última terça-feira, 21, resultou no adiamento do certame em quase um
mês. (CanalEnergia - 23.10.2008) 2 Leilão de ICGs será no dia 24 de novembro A Aneel aprovou nesta quinta-feira, 23 de outubro, a realização de leilão de ativos de transmissão para conexão compartilhada de fontes alternativas localizadas em Goiás e Mato Grosso, em especial, usinas a biomassa. O leilão das ICG e das instalações de interesse exclusivo e de caráter individual das centrais de geração (IEG) está prevista para o próximo dia 24 de novembro, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. A publicação do edital, segundo o processo, será na próxima sexta-feira, 25. Segundo o processo, o leilão terá oferta de três lotes, para conexão de 24 empreendimentos que fizeram o depósito de garantias financeiras - 27 usinas haviam sido habilitadas na chamada pública feita em junho. A entrada da energia das usinas usuárias das ICGs e IEGs será por meio da subestação Ilha Solteira, na divisa dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. (CanalEnergia - 23.10.2008) 3 Edital de leilão de estações coletoras recebe aprovação A Aneel
aprovou neta quarta-feira o edital do primeiro leilão de concessão das
chamadas "estações coletoras", que são sistemas de transmissão de energia
destinados a conectar usinas de biomassa e PCHs ao sistema elétrico brasileiro.
Nesse primeiro leilão, marcado para o dia 24 de novembro, às 10h, na Bolsa
de Valores do Rio, serão licitadas estações coletores que ligarão à rede
elétrica nacional 27 usinas de biomassa localizadas em Goiás e Mato Grosso
do Sul. No leilão de novembro, serão oferecidas aos investidores que construirão
as linhas três lotes de informações de acesso às usinas de biomassa. Todos
os lotes incluem linhas de transmissão propriamente ditas - da rede nacional
-, subestações e as pequenas linhas, que, funcionando como ramais, sairão
de cada uma das usinas para se conectarem ao sistema elétrico brasileiro
interligado. (Gazeta Digital - 24.10.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 53,96% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 53,96%, apresentando
queda de 0,17% em relação à medição do dia 21 de outubro. A usina de Furnas
atinge 72,73% de volume de capacidade. (ONS - 24.10.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 76,65% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 2,37% em relação à medição do dia 21 de outubro, com 76,65% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 93,52% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 24.10.2008) 3 NE apresenta 47,22% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,45% em relação à medição do dia 21 de outubro, o Nordeste está
com 47,22% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 32,65% de volume de capacidade. (ONS - 24.10.2008) 4 Norte tem 35,72% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 35,72% com variação de -0,37%
em relação à medição do dia 21 de outubro. A usina de Tucuruí opera com
29,82% do volume de armazenamento. (ONS - 24.10.2008)
Gás e Termoelétricas O MME enquadrou três térmicas no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura (Reidi), conforme publicado na edição de ontem (23/10) do Diário Oficial. Juntas, as três centrais somam 590,4 MW. Dos empreendimentos que serão beneficiados, dois estão situados em São Luís, capital maranhense: a UTE Termomaranhão, da Diferencial Energia Empreendimentos e Participações, e a Central Termelétrica Cogeradora Alumar, de empresa homônima. A Termomaranhão terá potência instalada de 350,2 MW e usará carvão mineral como combustível. Já a potência instalada da Alumar será de 75,2 MW. A UTE Tocantinópolis (165 MW) está localizada no município homônimo, em Tocantins. (Brasil Energia - 23.10.2008) 2 Costa Pinto liberada para teste A Aneel
liberou para início de operação em regime de testes três unidades geradoras,
de 25 MW cada, da UTE Costa Pinto (75 MW), movida a biomassa de cana-de-açúcar.
A unidade fica em Piracicaba (SP) e pertence à Cosan.Na última terça-feira
(21), a Aneel liberou para início de operação em regime de teste duas
unidades geradoras, de 25 MW cada, da termelétrica Rafard (50 MW), também
da Cosan Bioenergia. Juntas, a energia das térmicas Costa Pinto e Rafard
suprirá contrato de venda de 22 MW médios à CPFL, recentemente anunciado
pela produtora de álcool. O fornecimento é válido por um período de seis
meses. (Brasil Energia - 23.10.2008) O Conselho
Estadual de Meio Ambiente do Pará emitiu a licença prévia para a construção
da térmica Barcarena (600 MW), em Belém (PA). Na reunião realizada ontem
(22/10), apenas dois dos 13 conselheiros do Coema foram contra a decisão.
A usina, a Vale, será movida a carvão mineral importado e custará US$
1 bilhão. Os técnicos da Secretaria de Meio Ambiente do Pará levaram dezoito
meses para analisar o estudo e o relatório de impacto ambiental da térmica.
Uma das maiores preocupações era o destino das cinzas resultantes da operação
da usina. A secretaria não aceitou a instalação de um pátio de cinzas
na planta do empreendimento, como estava previsto no projeto original
da Vale. Após discussões do projeto, ficou decidido que o carvão e o gesso
utilizados na usina serão aproveitados por uma fábrica de cimento. (Brasil
Energia - 23.10.2008) 4 Brasil está próximo de acordo com a União Européia em fusão nuclear O Brasil
ficou mais próximo de um acordo com a Euratom no domínio específico de
fusão nuclear, faltando resolver alguns aspectos de propriedade intelectual,
segundo diplomatas. O acordo dará ao Brasil acesso ao consórcio internacional
que desenvolve a tecnologia do futuro para geração de eletricidade renovável
e limpa através da fusão nuclear. O embaixador brasileiro na União Européia,
Ricardo Neiva Tavares, estima que a área do relacionamento bilateral que
mais tem avançado nos últimos tempos é justamente no campo da ciência
e tecnologia. (Valor Econômico - 24.10.2008)
Grandes Consumidores 1 Aracruz propõe dólar a bancos Em reunião
ontem com 13 bancos credores em derivativos, a Aracruz propôs fixar um
câmbio único para fechamento dos contratos. A empresa propôs uma cotação
que vai de R$ 2,00 a R$ 2,10 e sugeriu o alongamento do prazo de vencimento
da dívida para até 15 anos, além de descontos no valor de face que podem
ser de 30% para determinados contratos. Os bancos em conjunto não aceitaram
a proposta da empresa e pediram que a compra do dólar futuro pela Aracruz
seja feita a preços de mercado. Os leilões de swap cambial do BC, que
na prática significam venda no mercado futuro de dólar, ajudam neste sentido,
afirmaram. Os bancos reafirmaram que aceitam alongar a dívida, mas não
para prazos tão longos. Disseram novamente que se recusam a aceitar qualquer
desconto no valor da dívida. (Valor Econômico - 24.10.2008) 2 Vale surpreende com lucro recorde de R$ 12,4 bi O lucro
líquido da Vale no terceiro trimestre superou as expectativas do mercado
ao atingir R$ 12,4 bilhões, o maior já registrado em três meses, e 166%
acima do ganho do mesmo período de 2007, de R$ 4,6 bilhões. O lucro por
ação no período foi de R$ 2,36. A desvalorização do real teve impacto
positivo de R$ 2,8 bilhões antes do imposto de renda, já que a maior parte
da receita é gerada na moeda americana devido as exportações e aos investimentos
no exterior. Segundo comunicado da empresa, as operações com derivativos
apresentavam um saldo positivo de R$ 62,3 milhões no fim de setembro.
Nos nove meses de 2008, a mineradora acumulou um lucro líquido de R$ 19,2
bilhões, 24% acima do acumulado no igual período do ano passado. (Valor
Econômico - 24.10.2008) 3 Vale surpreende e lucra R$ 12,4 bi Impulsionado
pela valorização do dólar, o lucro líquido da Vale bateu recorde no terceiro
trimestre deste ano: ficou em R$ 12,433 bilhões, com forte alta de 167%
na comparação com o segundo trimestre (R$ 4,573 bilhões). Em relação ao
mesmo período de 2007, houve expansão de 172%. Já nos nove primeiros meses
do ano, o resultado acumulou R$ 19,259 bilhões, 23,5% a mais do que em
igual período de 2007. Com a ajuda do câmbio -que gerou um impacto positivo
de R$ 2,849 bilhões no lucro do terceiro trimestre-, a Vale deixou para
trás o fraco desempenho do segundo trimestre, quando o lucro havia recuado
21,7%. O balanço da Vale surpreendeu todas as previsões, que apontavam
um resultado da ordem de R$ 4,7 bilhões no terceiro trimestre. (Folha
de São Paulo - 24.10.2008) 4 Siderúrgicas revêem planos de expansão A ArcelorMittal,
a maior siderúrgica do mundo, e a Anglo American Plc. estão reavaliando
seus planos de expansão devido ao receio de que a desaceleração da economia
mundial vai reduzir a demanda por metais. A ArcelorMittal está reconsiderando
a "ordem de prioridade" de seus projetos, disse Haroon Hassan, porta-voz
da empresa em Londres. Sua estratégia de expansão "continua inalterada",
acrescentou ele. A Anglo, a quarta maior mineradora diversificada mundial,
disse que está reexaminando todos os seus gastos. Aço, cobre, platina
e outras commodities despencaram depois de serem negociadas a seus níveis
recorde no primeiro semestre, diante da intensificação do temor em torno
de uma recessão mundial. (Gazeta Mercantil - 24.10.2008) 5 MMX Amapá irá aumentar o capital em R$ 20 mi O Conselho
de Administração da Central Asset Participações Amapá, autorizou por unanimidade
a implementação de aumento do capital social da MMX Amapá Mineração. O
aumento será de R$ 20 milhões, mediante a emissão de 20 milhões de novas
quotas, no valor de R$ 1. Foi aprovado também, a subscrição e integralização
de 6 milhões das novas cotas que serão emitidas pela companhia, no valor
total de R$ 6 milhões. O documento foi divulgado através da CVM. (DCI
- 24.10.2008) 6 Namisa pode ter US$ 2 bi em investimentos A mineradora
Namisa, que teve uma participação de 40% vendida pela Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN) para um consórcio de siderúrgicas asiáticas, deve receber
investimentos de US$ 2 bilhões para aumento de capacidade, segundo relatório
divulgado pela Corretora Brascan. De acordo com a instituição financeira,
uma parcela de US$ 700 milhões será destinada para viabilizar a produção
e o beneficiamento das 20 milhões de toneladas de minério bruto que serão
vendidas por Casa de Pedra, mina da CSN, para a Namisa. Outros US$ 100
milhões serão voltados para a expansão da mineradora, enquanto US$ 1,2
bilhão será usado para a construção de duas unidades de pelotização, com
capacidade de 12 milhões de toneladas. (DCI - 24.10.2008) 7 Operação com derivativos foi só hedge, diz empresa Nas últimas
semanas, o mercado vinha se perguntando se a Vale, a segunda maior exportadora
brasileira, não seria mais uma vítima dos derivativos "tóxicos", operação
de alto risco de perdas que fez no País vítimas como a Aracruz, a Votorantim
e a Sadia. Mas, em seu relatório trimestral, a empresa fez questão de
reservar um espaço generoso - três páginas, de um total de 26 -, para
tentar desfazer qualquer dúvida em relação a isso. "Nossa política de
gestão de riscos proíbe explicitamente a realização de apostas direcionais
e transações especulativas com derivativos", disse a companhia. Segundo
a Vale, em 30 de setembro, a soma de todas as operações com derivativos
apresentava um saldo positivo de R$ 62,3 milhões. "A variação da marcação
a mercado das operações com derivativos foi negativa, gerando impacto
contábil não caixa de R$ 1,177 bilhão no 3º trimestre. (O Estado de São
Paulo - 24.10.2008)
Economia Brasileira 1 IED bate recorde em setembro Apesar da crise internacional só piorar, o fluxo de IED para o Brasil em setembro atingiu R$ 6,258 bilhões, o maior valor para o mês e o segundo maior da série histórica iniciada em 1947. Em outubro, o volume de investimentos direcionados para a produção está menor, mas ainda em um volume que deve ser considerado positivo. Antes do resultado de setembro, a melhor marca registrada havia sido em janeiro de 2007, quando US$ 10,318 bilhões ingressaram em meio a uma onda de lançamento de ações no mercado acionário paulista. Neste mês, até quarta-feira, o IED estava em US$ 3 bilhões e o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, prevê que outubro encerre com ingressos totais de US$ 3,5 bilhões. "Não é um número baixo", afirmou. Para se ter uma idéia de grandeza, a média mensal de IED em 2007, que registrou o recorde anual deste indicador, foi de US$ 2,9 bilhões. (Jornal do Commercio - 24.10.2008) 2 Ipea: indústria cresceu 9,5% em setembro A produção industrial de setembro de 2008 deve ter crescido 9,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado e 1,4% em relação a agosto, de acordo com o Indicador Ipea, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Com base em dados das indústrias automobilística e de papelão, de energia e do tráfego de veículos pesados, o Indicador Ipea busca antecipar o resultado da mais completa Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) do IBGE. A PIM-PF de setembro será divulgada na próxima terça-feira pelo IBGE. O Ipea destacou que a produção de veículos no mês passado recuou 1,0% em relação a agosto, na série com ajuste sazonal. (Jornal do Commercio - 24.10.2008) 3
Estoque elevado indica redução da atividade 4 Crise derruba ICC em outubro A crise
dos mercados internacionais derrubou a segurança do consumidor em outubro.
O ICC caiu 10% no mês, após subir 4,2% em setembro. Foi a mais intensa
queda da história do índice, iniciada em setembro de 2005. Segundo informou
nesta quinta-feira a FGV, o desempenho negativo foi puxado pelas famílias
de São Paulo, e por consumidores com renda mais elevada. São estes consumidores
os que mais investem no mercado financeiro, fortemente prejudicado pela
crise. Para o coordenador de Sondagens Conjunturais da FGV, Aloísio Campelo,
de uma maneira geral a crise deixou o brasileiro mais cauteloso e pessimista
quanto ao futuro. Ele não descartou que este cenário possa afetar as vendas
natalinas deste ano. (Jornal do Commercio - 24.10.2008) 5 Desocupação fica em 7,6% em setembro Por mais
intensa que a crise financeira internacional possa ter se revelado, nenhum
sinal dela foi registrada nos indicadores da Pesquisa Mensal de Emprego
(PME) do IBGE de setembro, referente às principais seis regiões metropolitanas
no País. Segundo Cimar Azeredo, coordenador do estudo, praticamente todos
os dados obtidos no mês são positivos ou estáveis. A taxa de desocupação
(mais ampla que a taxa de desemprego, pois inclui também a informalidade
nos cálculos) está em 7,6%, a mesma de agosto. Em relação ao ano passado,
ela caiu 13,2%. A população ocupada nas regiões de Recife, Salvador, Belo
Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre soma 22 milhões de
trabalhadores - um aumento de 0,7% sobre agosto e de 3,4% sobre o mesmo
mês no ano passado. Ou seja, 159 mil postos foram criados em setembro
nessas regiões. (Gazeta Mercantil - 24.10.2008) 6 Salários e pensões sustentam 70% da demanda do País Os salários e as pensões respondem por nada mais nada menos que 70% do consumo do País, de acordo com cálculos preliminares do Ipea baseados em microdados do IBGE. O coordenador do grupo de Análises e Projeções do Ipea, Miguel Bruno, está preparando um mapeamento sobre o comportamento da demanda brasileira e suas perspectivas diante da crise financeira. O estudo, que deverá ser lançado no final deste ano, mostra que a manutenção dos empregos e do consumo das famílias é a saída do Brasil na escassez de crédito. "Não apostaria numa desaleração drástica. O tamanho do mercado interno é a grande vantagem do Brasil", afirmou Miguel Bruno à Gazeta Mercantil. O pesquisador não nega que a escassez de crédito vai afetar o crescimento no País, mas mostra que o impacto será muito menor se os empregos forem mantidos e a renda também. (Gazeta Mercantil - 24.10.2008) 7
Por enquanto, BB afirma estudar apenas compra de carteiras 8 Miguel Jorge reforça que MP é preventiva O ministro
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, afirmou
ontem que nenhum banco brasileiro está em risco de quebrar. "O sistema
é muito fiscalizado e regulado", sustentou, ao ser questionado sobre as
razões que levaram o governo a publicar a MP 443, que autorizou a aquisição
de ações de instituições financeiras por parte do BB e da CEF. Sua declaração
reforçou a tese defendida pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao
explicar ontem a MP. A medida seguiu a diretriz adotada pelo governo britânico
há 14 dias. A MP, explicou Miguel Jorge, será um instrumento válido para
casos isolados de instituições que venham a apresentar problemas e não
promoverá uma "nacionalização" de bancos brasileiros. (DCI - 24.10.2008)
9 Dificuldade de crédito é um dos principais problemas da indústria A falta
de capital de giro e os juros elevados ganharam importância entre os principais
problemas das indústrias brasileiras no terceiro trimestre deste ano,
aponta a pesquisa Sondagem Industrial, divulgada nesta quinta-feira, 23
de outubro, pela CNI. De acordo com os economistas da CNI Flávio Castelo
Branco e Renato da Fonseca, essas variações já são reflexo do agravamento
da crise financeira internacional."O problema é claramente financeiro,
principalmente para as grandes indústrias", afirmou Fonseca. Entre as
grandes empresas, a falta de capital de giro foi assinalada por 15% dos
entrevistados, quase o dobro dos 8% da pesquisa anterior. (DCI - 24.10.2008)
10 Tesouro suspende leilões de títulos O TN informou
no final da manhã de ontem que, diante das "condições vigentes no mercado",
não realizará o leilão de Letras do Tesouro Nacional (LTN), Notas do Tesouro
Nacional da Série F (NTN-F) e Letras Financeiras do Tesouro (LFT), previstos
para hoje. A LTN é um título com juro prefixado no momento da venda, assim
como a NTN-F (nesse caso, com pagamento periódico de juros). A LFT é um
título com taxas pós-fixadas. Essa decisão do Tesouro já era esperada
por profissionais de mercado, diante da forte alta das projeções dos juros
no mercado futuro na BM&F - que balizam a formação dos prêmios pedidos
pelos compradores dos papéis no leilão do Tesouro Nacional. (DCI - 24.10.2008)
11 IPCA-15 sobe para 0,30% em outubro A inflação
medida pelo IPCA-15 subiu para 0,30% em outubro, ante a taxa de 0,26%
em fevereiro, conforme o IBGE. Com este resultado, a inflação acumulada
este ano é de 5,28% e no período de 12 meses, de 6,26%. O grupo alimentos
e bebidas registrou alta de 0,05% em outubro, ante uma deflação de 0,25%
em setembro. Os produtos não-alimentícios registraram variação de 0,37%
no IPCA-15 em outubro, ante 0,41% em setembro. A alta em outubro foi influenciada
especialmente pelo aumento de 1,11% no item "salários dos empregados domésticos",
responsável pela maior contribuição no índice do mês (0,03 ponto porcentual).
(Jornal do Commercio - 24.10.2008) 12 IPC-S volta a subir sob influência dos alimentos O IPC-S,
medido pela FGV, subiu de 0,30% para 0,34% na terceira semana de outubro.
Essa alta é a maior já apurada desde a primeira semana de agosto, quando
o índice atingiu 0,44%, e foi puxada, principalmente, pelos alimentos,
segmento em que a alta quase dobrou - de 0,22% para 0,41%. Dos sete grupos
pesquisados apenas dois apresentaram desaceleração: vestuário, com alta
de 0,83% ante 0,93%, e despesas diversas, com alta de 0,11% ante 0,49%.
Em habitação foi constatada a mesma variação passada (0,39%) e nos demais
grupos, houve pequeno avanço: saúde e cuidados pessoais pulou de 0,30%
para 0,35%; educação, leitura e recreação, de 0,05% para 0 06%, e transportes,
de 0,10% para 0,12%. (DCI - 24.10.2008) O dólar
comercial era negociado em pouco mais de 10 minutos de atividades a R$
2,3840 na compra e a R$ 2,3860 na venda, com alta de 3,51%. Na abertura,
a moeda saiu a R$ 2,3960. Os contratos de novembro transacionados na BM
& F estavam a R$ 2,385, com elevação de 6,18%. Ontem, o dólar comercial
declinou 3,15%, cotado a R$ 2,3030 para a compra e R$ 2,3050 para a venda.
(Valor Online - 24.10.2008)
Internacional 1 Energia Eólica Porto Rico investe em geração alternativa O governo
de Porto Rico destinará 165 milhões de dólares em 20 moinhos de vento,
com o objetivo de que em 2015 se reduza em 20% a dependência do petróleo
para criar eletricidade. Os 20 moinhos se instalarão em Arecibo, ao norte
da ilha, e poderão gerar energia para 14.000 famílias. (Portafolio - Colômbia
- 22.10.2008) 2 ABB lucra US$ 927 mi no terceiro trimestre A ABB, companhia
suíça líder em tecnologia de automação e energia, com sólida atuação no
mercado de papel e celulose, divulgou nesta quinta-feira, 23 de outubro,
um lucro líquido de US$ 927 milhões no terceiro trimestre, uma alta de
26% sobre os US$ 738 milhões do mesmo período do ano passado. O faturamento
do grupo chegou a US$ 8,791 bilhões no trimestre, com alta de 22% sobre
os US$ 7,190 bilhões em 2007. No acumulado do ano, o faturamento chegou
a US$ 25,772 bilhões, o que significa alta de 26% ante US$ 20,470 bilhões
no ano passado. A empresa espera um crescimento de 15% a 20% de crescimento
nas atividades ligadas a energia elétrica e de 10%, em automação. O faturamento
da divisão Power Products ficou em US$ 30,34 bilhões, crescimento de 26%
de julho a setembro. Nos nove primeiros meses do ano, o faturamento ficou
em US$ 8,682 bilhões, alta de 26%.(CanalEnergia - 23.10.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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