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IFE: nº 2.374 - 23 de outubro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
TCU analisa baixa oferta hídrica em leilões de energia nova
2 PCH Corumbataí reativada
3 PCH Cachoeirão entra em operação
4 Contratos entre partes relacionadas têm nova regulação
5 Edital de coletoras em pauta na Aneel
6 Ronaldo Schuck na CCEE
7 Energia, uma opção para lixo urbano

Empresas
1 Copel: Fitch eleva ratings nacionais; perspectiva é estável
2 Rede Energia pretende aumentar capital social com emissão de ações
3 Projetos sociais da Ampla reduzem nível de furto de energia, aponta pesquisa da FGV
4 Etes investirá R$ 5 mi na implantação de reforços
5 Divisão para energia solar
6 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Aneel divulga valores atualizados de RAP máxima de leilão de LTs do Madeira

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Conservar energia vira prioridade para o governo
2 Norte e Nordeste registram recordes de demanda
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 54,13%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 79,02%

5 NE apresenta 47,67% de capacidade armazenada

6 Norte tem 36,09% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Tolmasquim: governo tem estudado como otimizar o processo ambiental
2 País pode aceitar metas obrigatórias para cortar emissão de gases, diz Minc
3 TCU determina que Ibama defina limites para compensação ambiental

Gás e Termelétricas
1 Venda de gás natural bate recorde em setembro
2 Cosan Bioenergia inicia testes de unidades geradoras da UTE Rafard

Grandes Consumidores
1 Térmica da Vale é aprovada
2 Vale deve lucrar mais de R$ 4 bi no trimestre
3 Bancos aceitam alongar dívida da Aracruz
4 Aracruz vai construir terminais
5 Suzano tem prejuízo e adia projetos de investimento
6 Suzano tem prejuízo de R$293 mi no 3o trimestre
7 Indústrias de alumínio da Grande SP comemoram expansão
8 Mineradoras devem perder poder nas negociações de preço para 2009

Economia Brasileira
1 Crise se agrava e governo age
2 Saída de dólares do país foi de quase US$ 4 bi

3 Pacote da era Lula chega a R$ 207 bi
4 BB: mais poder de fogo para ter bancos estaduais
5 Baixa alavancagem poderá proteger bancos brasileiros
6 Governo federal tira papéis do mercado, mas dívida cresce
7 Decreto amplia microcrédito produtivo
8 Crédito a pessoa física encarece novamente
9 IOF zero em empréstimo externo
10 BC pode emprestar dólares do Fed
11 Outubro deve ter déficit no fluxo cambial
12 Sem acordo sobre dívida, bancos e empresas "correm" por dólares
13 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 ESMERALDO, Francisco de Assis. "Energia, uma opção para lixo urbano". DCI. São Paulo, 23 de outubro de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 TCU analisa baixa oferta hídrica em leilões de energia nova

O TCU entrou de vez no debate sobre a matriz energética brasileira e a ausência de oferta de projetos hidrelétricos. Uma auditoria operacional nos leilões de energia nova de 2005 e 2006, e utilizando como base o Plano Decenal de Expansão da Energia Elétrica 2006-2015, levou o TCU a estabelecer uma série de determinações e recomendações, na tentativa de eliminar falhas que resultem no aumento da oferta térmica no país. O relatório foi aprovado pelo TCU no dia 1º de outubro. O relator do processo no tribunal foi o ministro Benjamim Zymler. Um dos propósitos da auditoria foi o de avaliar de que modo a restrição hídrica "afeta a configuração planejada para a matriz elétrica brasileira, incrementa riscos de desabastecimento, amplia as externalidades ambientais negativas e aumenta o nível de preço da energia ofertada", entre outros pontos. (CanalEnergia - 22.10.2008)

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2 PCH Corumbataí reativada

A Fundação Energia e Saneamento reativou nesta quarta-feira (22/10) a PCH Corumbataí (17 MW), localizada no rio Claro, em [município], no interior do estado de São Paulo. O grupo Bertin, através da subsidiária Água Paulista Geração de Energia, foi o responsável pelas obras de readaptação tecnológica da usina, desativada desde os anos 70. As obras da usina demandaram R$ 3 milhões. A fundação tem ainda as PCHs Jacaré (2,6 MW), Salesópolis (2 MW) e São Valentim (1,4 MW), todas localizadas no interior do estado de São Paulo. A PCH Salesópolis voltou a operar em março deste ano e as obras de readaptação das usinas Jacaré e São Valentim estão em fase final. Todas as obras foram realizadas pelo grupo Bertin, que investiu mais de R$ 12 milhões na readaptação das usinas. (Brasil Energia - 22.10.2008)

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3 PCH Cachoeirão entra em operação

A PCH Cachoeirão (27 MW), localizada nos municípios de Pocrane e Alvarenga, em Minas Gerais, deve ter sua primeira turbina acionada no próximo dia 6 de dezembro. A usina passa atualmente pela fase de enchimento de reservatório, que deverá ser concluída até a próxima quarta-feira (29/10), informou o coordenador do projeto, Marco Aurélio Dumont Porto. O projeto, da Cemig em parceria com a Santa Maria Energética, teve seu cronograma alterado devido a atrasos na entrega de equipamentos. Anteriormente, a previsão era que a primeira máquina fosse acionada no dia 9 de outubro e a última, em 6 de janeiro. A PCH Cachoeirão é o primeiro empreendimento a ser viabilizado através do Programa Minas PCH e está localizada no rio Manhuaçu. O investimento total no projeto foi de R$ 104 milhões, financiado parcialmente pelo BNDES. (Brasil Energia - 22.10.2008)

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4 Contratos entre partes relacionadas têm nova regulação

A realização de contratos entre partes relacionadas tem nova regulação. Aprovada pela Aneel, a nova resolução normativa tem como objetivo atualizar a regulação, por conta da evolução dos processos no setor elétrico, e devido ao marco legal existente. Com a decisão, aprovada na última terça-feira, 21 de outubro, por conta da reunião semanal da diretoria da Aneel, a resolução 22/1999 foi revogada. O tema foi discutido em audiência e consulta públicas por conta de sua complexidade. A questão envolvendo partes relacionadas não é específica ao setor de energia elétrica e é desestimulada pelo mercado financeiro por conta das boas práticas de governança corporativa. A proposta aprovada mantém como critérios específicos a aquisição de tecnologia, a prestação de serviços, o mútuo financeiro e o compartilhamento de infra-estrutura, bem como fixa as regras para a contratação. A medida mantém a vedação às distribuidoras de celebrarem contratos com partes relacionadas, pois a lei 10.848/2004 impede o exercício de atividades estranhas ao serviço de distribuição e o self-dealing. (CanalEnergia - 22.10.2008)

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5 Edital de coletoras em pauta na Aneel

A diretoria da Aneel se reúne amanhã (22/10) em sessão extraordinária, para aprovar o edital de licitação das ICGs. O governo prentende licitar as estações coletoras ainda em 2008. A EPE cadastrou,através de chamada pública realizada em junho, 57 usinas interessadas em participar do processo, sendo 44 térmicas a biomassa de cana e 13 PCHs, num total de 2.968 MW. Desse total, 35 empreendimentos sendo - 31 térmicas e 4 PCHs - confirmaram interesse e depositaram as garantias necessárias somando capacidade de 2.317,66 MW. O texto do edital das ICGs foi levado à audiência pública realizada em agosto. Integram esse grupo usinas que venderam energia para entrega em 2009 durante o leilão de reserva e precisam das instalações para pode cumprir os contratos firmados, num total de 229,5 MW de potência instalada. No início de outubro, os empreendedores tiveram reunião no ONS para receber as orientações sobre procedimentos de rede. (Brasil Energia - 22.10.2008)

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6 Ronaldo Schuck na CCEE

Ronaldo Schuck é o novo superintendente da CCEE. Schuck substitui Leonardo Calabró, que teve seu mandato encerrado este mês. O novo superintendente iniciará suas atividades em novembro. Ronaldo Schuck é engenheiro eletricista e desempenha atividades no setor elétrico há mais de 35 anos. O novo superintendente da CCEE exerceu a função de secretário de Energia Elétrica no MME, entre 2003 e 2008. Schuck também foi membro titular do Conselho de Administração do ONS, da Eletrobrás e da CGTEE. (Brasil Energia - 22.10.2008)

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7 Energia, uma opção para lixo urbano

Em artigo ao DCI, Francisco Esmeraldo afirma que o Brasil já apresenta índices de reciclagem mecânica de materiais pós-consumo equivalentes àqueles registrados nos países desenvolvidos. Entretanto, uma enorme quantidade de resíduos sólidos urbanos é gerada diariamente. Esses desperdícios são enterrados em lixões e aterros sanitários próximos da saturação. Pouca gente sabe que estamos literalmente jogando bilhões de reais no lixo. Com investimento e tecnologia nacional já existente, estes resíduos poderiam ser tratados em Usinas de Recuperação Energética, transformando-se em energia elétrica e térmica, por meio de processo industrial que não agride o meio ambiente. Destaque-se que esse processo já é uma realidade em todo o mundo, pois, além de tratar-se de uma destinação ambientalmente correta, é visto como uma das soluções para o problema de substituição dos combustíveis fósseis por fontes alternativas de energia. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 23.10.2008)

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Empresas

1 Copel: Fitch eleva ratings nacionais; perspectiva é estável

A agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou de AA-(bra) para AA(bra) o rating nacional de longo prazo da Copel e de sua quarta emissão de debêntures, no valor de R$ 600 milhões. Ao mesmo tempo, a Fitch elevou de AA(bra) para AA+(bra) o rating nacional de longo prazo da terceira emissão de debêntures da empresa, no valor de R$ 400 milhões. A perspectiva do rating corporativo é estável. O rating da terceira emissão permanece um nível acima dos demais devido à existência de recebíveis da Copel GET como garantia da operação. (Jornal do Commercio - 23.10.2008)

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2 Rede Energia pretende aumentar capital social com emissão de ações

O grupo Rede Energia pretende aumentar o capital social por meio de emissão de ações preferenciais. A empresa pretende apresentar a proposta na assembléia geral extraordinária que realizará no próximo dia 6 de novembro. O objetivo é permitir a capitalização, pelo BNDESPar, de créditos que possui contra o Rede Energia, no valor de R$ 115,162 milhões. Com isso, a empresa pretende reduzir o nível de endividamento, sem afetar a capacidade financeira. O Rede Energia assegurou aos demais acionistas o direito de preferência na subscrição de ações, na proporção da participação detida no capital social. O prazo para exercício do direito de preferência será de 30 dias, contados a partir da data da publicação da ata da AGE. (CanalEnergia - 22.10.2008)

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3 Projetos sociais da Ampla reduzem nível de furto de energia, aponta pesquisa da FGV

Uma pesquisa da FGV, encomendada pela Ampla, aponta que a distribuidora reduziu o uso de ligações irregulares e obteve mudanças significativas nos hábitos de consumo de energia elétrica dos clientes por meio de ações sociais nos últimos quatro anos. Cerca de 50% dos clientes que participaram da pesquisa adotaram novos hábitos de consumo após a participação em algum dos projetos da empresa. O estudo avalia que os clientes que não furtam energia e não participam de projetos sociais gastam, em média, R$ 104 na conta mensal de luz, contra R$ 76 dos que não furtam energia e participam de projetos da companhia. (CanalEnergia - 22.10.2008)

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4 Etes investirá R$ 5 mi na implantação de reforços

A Empresa de Transmissão do Espírito Santo (Etes) investirá R$ 5 milhões na implantação de reforços na subestação Verona, de 230/138 kV. Com a nova instalação, a Aneel reviu a RAP da empresa para R$ 771 mil. A obra prevê a implantação de um setor de 138 kV na SE. Os estudos de planejamento da Escelsa indicaram a necessidade de reforços na região norte do Espírito Santo. A empresa vem apresentando dificuldades de controle de tensão no seu sistema de distribuição, devido ao carregamento elevado da LT Mascarenhas-São Gabriel-Nova Venécia, de 138 kV. Uma das soluções dos estudos foi o remanejamento do banco de transforemadores 230/138 kV, de 150 MVA, da subestação Mascarenhas, da Castelo Energética (Cesa), para a SE Verona, de propriedade da Etes. Outras alternativas foram apontadas pelo estudo, mas a opção escolhida é a que apresentou o menor custo. (Brasil Energia - 22.10.2008)

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5 Divisão para energia solar

O Grupo Zeppini criou a divisão de negócios "Energia Z", que vai comercializar soluções em geração de energia solar para residências, condomínios e empresas. Além da venda dos produtos, a empresa também será responsável pelo projeto de engenharia e instalação da estação coletora. A meta é chegar a uma capacidade instalada de 500 KW até o final de 2009. A empresa investiu cerca de US$ 1 milhão na nova divisão, que teve os técnicos capacitados pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). (Brasil Energia - 22.10.2008)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 22-10-2008, o IBOVESPA fechou a 35.069,73 pontos, representando uma baixa de 10,18% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,42 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 6,96%, fechando a 13.819,65 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 21,50 ON e R$ 19,80 PNB, baixa de 8,51% e 7,91%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 23-10-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 21,34 as ações ON, baixa de 0,74% em relação ao dia anterior e R$ 19,70 as ações PNB, baixa de 0,51% em relação ao dia anterior. (Investshop - 23.10.2008)

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Leilões

1 Aneel divulga valores atualizados de RAP máxima de leilão de LTs do Madeira

A Aneel divulgou nesta quarta-feira, 22 de setembro, os valores atualizados da Receita Anual Permitida máxima para os lotes que serão negociados no leilão de linhas de transmissão que conectarão o complexo hidrelétrico do Rio Madeira (RO, 6.450 MW) ao SIN. Os novos valores, segundo a agência, foram atualizados neste mês por conta da variação do dólar e do IGP-M. Na última terça-feira, 21 de outubro, a Aneel aprovou o adiamento do certame, para o dia 28 de novembro. (CanalEnergia - 22.10.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Conservar energia vira prioridade para o governo

Que a principal fonte da matriz energética brasileira é a hídrica não é novidade para ninguém, mas que conservação e co-geração possam ser, respectivamente, o segundo e o terceiro pilares, é surpreendente. Este cenário foi apresentado ontem, por Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, durante seminário em São Paulo. "Significa, em 2030, que podemos ter uma economia de 207 terajoule/hora. Equivale a dizer que, sem isso, teríamos que colocar mais três Itaipus no Plano de Expansão." Tolmasquim se referia a dois processos energéticos em curso, que ele identifica como voluntário e induzido. (Valor Econômico - 23.10.2008)

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2 Norte e Nordeste registram recordes de demanda

Os subsistemas Norte e Nordeste registraram recordes de demanda instantânea na última semana. No dia 17, às 18h58, ocorreu carga de 4.245 MW na região Norte, superando o recorde anterior de 4.197 MW. A região Nordeste, às 18h37 do dia 18, obteve carga de 9.510 MW e bateu o recorde anterior, de 9.401 MW. Segundo o ONS, o recorde se deve principalmente à elevação da temperatura nas duas regiões, que atingiu valores máximos de 31ºC em São Luiz (MA) e Belém (PA) e acima de 30ºC em todas as capitais do Nordeste. Além disso, houve, no Norte, o acréscimo de carga na Alunorte, em torno de 65 MW, devido à paralisação de uma de suas unidades geradores, e no Nordeste, ocorreu o aumento da produção do setor sucroalcooleiro. (CanalEnergia - 22.10.2008)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 54,13%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 54,13%, apresentando queda de 0,18% em relação à medição do dia 20 de outubro. A usina de Furnas atinge 72,88% de volume de capacidade. (ONS - 23.10.2008)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 79,02%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 3,67% em relação à medição do dia 20 de outubro, com 79,02% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 92,34% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 23.10.2008)

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5 NE apresenta 47,67% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,49% em relação à medição do dia 20 de outubro, o Nordeste está com 47,67% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 33,04% de volume de capacidade. (ONS - 23.10.2008)

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6 Norte tem 36,09% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 36,09% com variação de -0,39% em relação à medição do dia 20 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 30,25% do volume de armazenamento. (ONS - 23.10.2008)

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Meio Ambiente

1 Tolmasquim: governo tem estudado como otimizar o processo ambiental

O governo, adiantou Maurício Tolmasquim, tem estudado como otimizar o processo ambiental imaginando, por exemplo, fazer o licenciamento no inventário da bacia. Sobre as fontes alternativas, disse que a agência está analisando o segmento eólico para, no ano que vem, possivelmente realizar um leilão específico para a energia dos ventos. Tolmasquim aproveitou sua palestra para rasgar elogios ao ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e ao presidente do Ibama, o geógrafo Roberto Messias Franco. (Valor Econômico - 23.10.2008)

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2 País pode aceitar metas obrigatórias para cortar emissão de gases, diz Minc

Em radical mudança de postura, o governo brasileiro poderá assumir metas obrigatórias de redução nas emissões de gases do efeito estufa. A adoção de compromissos internacionais no acordo tem sido rejeitada até agora pelos países em desenvolvimento. Mas há uma reviravolta em curso, segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. "O Itamaraty já diz que aceita metas, com condições", afirmou. O ministro disse que a nova posição brasileira deverá ser apresentada formalmente na próxima Conferência das Partes (COP), em dezembro, na Polônia. Ele garantiu já ter mostrado ao presidente Lula a necessidade de que países emergentes também assumam metas obrigatórias de redução dos gases causadores do efeito estufa. (Valor Econômico - 23.10.2008)

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3 TCU determina que Ibama defina limites para compensação ambiental

No âmbito da auditoria operacional dos leilões de energia nova de 2005 e 2006, o TCU determinou que o Ibama defina critérios para compensação ambiental, os limites máximos admitidos e o escalonamento dos percentuais equivalentes aos danos ambientais previstos. As determinações fazem parte do processo que é resultado de uma auditoria que verificou uma série de problemas de licenciamento ambiental de empreendimentos do setor. Um deles é a não-regulamentação do artigo 23 da Constituição - que estabelece as competências para licenciamento e preservação ambiental. No processo, um dos pontos citados pelo relator destaca a existência de uma lacuna regulatória sobre a competência dos entes federados para a emissão de licenças. (CanalEnergia - 22.10.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Venda de gás natural bate recorde em setembro

A comercialização de gás natural canalizado atingiu, em setembro, a marca de 51 milhões e 200 mil metros cúbicos diários, batendo o recorde de vendas do produto em 2008. Houve incremento de 0,37% em relação ao mês de agosto, com aumento da demanda em todos os segmentos, menos no setor industrial. Na comparação com setembro do ano passado, os dados apontam avanço bem mais significativo: 16,55%. Este aumento foi puxado pelo setor elétrico, segmento cujo consumo vinha diminuindo nos últimos anos, devido ao menor acionamento das térmicas. Em um ano, a expansão do setor chegou a 35,57%. (Valor Econômico - 23.10.2008)

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2 Cosan Bioenergia inicia testes de unidades geradoras da UTE Rafard

A Aneel autorizou a operação em teste das unidades geradoras 1 e 2 da UTE Rafard, em São Paulo. A Cosan Bioenergia, responsável pelo empreendimento, terá até 60 dias para enviar relatório final confirmando ou corrigindo a potência das unidades, estimada em 25 MW cada. Com capacidade instalada de 50 MW, a térmica está localizada no município de Rafard, segundo despacho 3.823 publicado no D.O.U. desta terça-feira, 21. A Aneel liberou também a operação das unidades 1 e 2 da PCH Sucupira, no Mato Grosso. Segundo despacho 3.818 publicado na edição do D.O.U. da última segunda-feira, 20, cada unidade tem potência instalada de 2,25 MW, totalizando 4,5 MW. (CanalEnergia - 22.10.2008)

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Grandes Consumidores

1 Térmica da Vale é aprovada

O Conselho Estadual de Meio Ambiente do Pará aprovou , ontem, a licença prévia para a usina termelétrica da Vale, em Barcarena. O projeto, que teve oposição do Ministério Público, foi aprovado por 10 votos a dois. A Federação dos Trabalhadores na Agricultura também votou contra. A térmica vai gerar 600 MW e consumir 1,8 milhão de toneladas/ano de carvão. O investimento é de US$ 898 milhões e começa a operar no segundo semestre de 2011. (Valor Econômico - 23.10.2008)

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2 Vale deve lucrar mais de R$ 4 bi no trimestre

Os analistas estão divididos sobre o desempenho da Vale no terceiro trimestre do ano, que será conhecido hoje. Segundo as prévias divulgadas pelo mercado, o lucro da mineradora pode ficar entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões. Segundo os analistas, as vendas foram prejuízos pela queda do preço das commodities, com destaque para o níquel, o cobre e a cadeia de alumínio, apesar do sucesso dos negócios com minério de ferro. A SLW Corretora, que traça o cenário mais positivo para a Vale, alerta, porém, que virão mudanças radicais no quarto trimestre por causa da crise dos mercados. (Valor Econômico - 23.10.2008)

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3 Bancos aceitam alongar dívida da Aracruz

A Aracruz iniciou ontem negociações com 13 bancos credores em transações de derivativos de câmbio, que lhe proporcionaram exposição vendida em dólar de US$ 6,26 bilhões. JPMorgan, Deutsche, Itaú BBA, Goldman Sachs, Citi, Merrill Lynch, Calyon, BNP Paribas, Barclays, Santander e ING estão entre eles. Em reunião com os bancos, a companhia informou que não teria condições de cumprir os contratos. As instituições se mostraram dispostas a alongar os prazos, mas não aceitaram cortes no valor, sob o argumento de que repassaram as posições ao mercado e têm de arcar com depósitos de margem na BM&F. Além disso, se aceitarem uma redução, terão de registrar parte dela como prejuízo. (Valor Econômico - 23.10.2008)

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4 Aracruz vai construir terminais

A necessidade da Aracruz de reduzir os investimentos no curto e médio prazo, que resultou no adiamento em um ano do projeto de expansão da fábrica de Guaíba (RS), não deve atingir as obras de infra-estrutura do grupo em território gaúcho. Apesar das adversidades, acentuadas pelas perdas com derivativos, a empresa decidiu manter os projetos de construção dos terminais fluviais de Guaíba e Rio Pardo, além do terminal marítimo de São José do Norte. Os projetos devem demandar investimentos de aproximadamente R$ 185 milhões, sendo que quase 80% desse valor serão destinados ao terminal de São José do Norte. (O Estado de São Paulo - 23.10.2008)

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5 Suzano tem prejuízo e adia projetos de investimento

As decisões da Suzano Papel e Celulose para deslanchar o pacote de investimentos de US$ 6 bilhões a US$ 7 bilhões até 2015 foram postergadas até que fiquem mais evidentes os desdobramentos da crise que atinge as economias mundiais. "Os projetos estão em pé, mas as decisões concretas vão depender dos efeitos da situação econômica e da demanda no exterior, além da oferta de recursos para financiamento", afirma Boris Tabacof, vice-presidente do conselho de administração da companhia. A expansão da Suzano prevê a construção de três fábricas de celulose -uma no Piauí, uma no Maranhão e outra em local ainda não definido. (Folha de São Paulo - 23.10.2008)

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6 Suzano tem prejuízo de R$293 mi no 3o trimestre

A Suzano Papel e Celulose reverteu o resultado positivo de um ano atrás e registrou um prejuízo líquido de 293,07 milhões de reais entre julho e setembro. No mesmo trimestre de 2007 a companhia teve um lucro líquido de 168,34 milhões de reais. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização foi 365,33 milhões de reais, ante um resultado de 266,61 milhões de reais um ano antes. (Reuters - 23.10.2008)

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7 Indústrias de alumínio da Grande SP comemoram expansão

Bancos em crise, quedas nas bolsas de valores e receio de uma recessão mundial. Tudo isso parece não fazer parte da realidade de um grupo de empresários do Pólo de Alumínio de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. Em meio à crise que abalou os mercados internacionais, 12 indústrias da região comemoram um crescimento de até 60% após passarem por uma série de ações coordenadas pelo Sebrae/SP no Alto Tietê. Os empresários que comandam essas indústrias recebem, desde fevereiro de 2007, cursos e palestras dos programas SebraeTec, cujo objetivo é incentivar a inovação tecnológica, e Comércio Brasil, que visa contribuir para o aumento das vendas e o fortalecimento da imagem das marcas e dos produtos das empresas participantes. (DCI - 23.10.2008)

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8 Mineradoras devem perder poder nas negociações de preço para 2009

A queda generalizada da demanda e dos preços do aço, que vem atingindo o setor siderúrgico global, poderá provocar uma reversão de papéis e uma mudança no jogo de forças nas negociações para os preços do minério de ferro para o ano contratual de 2009, depois de cinco anos consecutivos em que as mineradoras acumularam ganhos superiores a 200%. Além disso, seguem num impasse as negociações entre a Vale, que pede um reajuste dos preços do minério agora, em torno de 12%, e as siderúrgicas chinesas. (Jornal do Commercio - 23.10.2008)

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Economia Brasileira

1 Crise se agrava e governo age

O Brasil teve ontem um de seus piores dias desde que a crise financeira se agravou. Apesar das intervenções do BC, o dólar subiu muito de novo - 6,67%, para R$ 2,38 - e já avançou 25% no mês. Os juros no mercado futuro dispararam, especialmente nos contratos mais longos, com investidores mais preocupados em zerar posições do que em antecipar os movimentos da política monetária. O risco-Brasil deu um salto de 26,6%, para 671 pontos. A Bolsa perdeu 10,18%, após ser acionado uma vez o "circuit breaker". Os mercados começaram em queda desde a manhã, quando o governo anunciou a MP nº 443, que abre aos bancos oficiais a possibilidade de comprar participações acionárias em instituições financeiras privadas. O presidente do BC, Henrique Meirelles, qualificou a medida como preventiva. (Valor Econômico - 23.10.2008)

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2 Saída de dólares do país foi de quase US$ 4 bi

A saída de dólares do país aumentou na semana passada, com o saldo negativo do fluxo cambial do mês aumentando de US$ 1,089 bilhão, até o dia 10, para US$ 3,751 bilhões até a sexta-feira passada (17). A piora ocorreu por uma combinação de saída maior no câmbio financeiro com um déficit de US$ 719 milhões no câmbio comercial ao longo da semana passada. Em setembro, houve entrada de líquida de US$ 2,803 bilhões no país. No mês de outubro de 2007, até o dia 17, o fluxo era positivo em US$ 2,872 bilhões. No ano, acumula superávit de US$ 13,437 bilhões. O câmbio comercial, no qual são registrados os dados do comércio exterior brasileiro, proporcionou fluxo positivo de US$ 1,250 bilhão em outubro deste ano até o dia 17, resultado de exportações de US$ 7,583 bilhões e importações de US$ 6,333 bilhões. Até o dia 10 deste mês, o saldo era de US$ 1,970 bilhão. (O Globo - 23.10.2008)

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3 Pacote da era Lula chega a R$ 207 bi

Diante do agravamento da crise financeira global, o governo já anunciou um dos maiores pacotes econômicos da era Lula: até agora, a ação contra crise soma 22 medidas e já foram liberados R$ 207,8 bilhões ao mercado. Há ao menos mais R$ 49,3 bilhões em compulsórios que podem ser usados, segundo aviso prévio do BC. Além disso, podem ser realizados ilimitados leilões de dólares e tomadas novas medidas de incentivo ao setor produtivo . Uma ajuda à construção civil, somando cerca de R$ 4 bilhões está sendo gestada pela CEF e o BNDES, por exemplo (O Globo - 23.10.2008)

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4 BB: mais poder de fogo para ter bancos estaduais

A MP 443 deve aumentar o poder de fogo do BB nas negociações para a compra dos bancos estaduais Nossa Caixa e Banco Regional de Brasília (BRB), avaliou ontem o vice-presidente de Finanças da instituição, Aldo Luiz Mendes. Segundo Mendes, este é o efeito direto da MP para o banco, já que ela viabiliza o pagamento em dinheiro de uma eventual compra dessas instituições pelo BB, o que até então era proibido. Mendes também comemorou a edição da MP pelo que chamou de seu "efeito potencial", que é a permissão para participar de um eventual processo de fusões e aquisições no sistema financeiro privado. O executivo deixou claro que o BB pretende se aproveitar da situação de instabilidade no mercado financeiro e, se surgir oportunidades, adquirir outros bancos por preços bastante favoráveis, como já ocorreu nos Estados Unidos, por exemplo com a compra do Merrill Lynch pelo Bank of America. (Jornal do Commercio - 23.10.2008)

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5 Baixa alavancagem poderá proteger bancos brasileiros

Sólido, pouco alavancado e reforçado agora pela MP que permite a estatização, o sistema bancário brasileiro não corre risco de quebradeira de grandes instituições, como ocorreu nos EUA e na Europa, avaliam especialistas. Para Istvan Kasznar, professor da FGV, a proteção do sistema brasileiro vem do baixo nível de alavancagem. Segundo estudo elaborado pelo especialista com 172 bancos, a alavancagem média do setor era, no primeiro semestre deste ano, de 8,2 vezes o patrimônio líquido. É, portanto, menor até do que o limite de 11 vezes estabelecido pelas regras do acordo Basiléia 2, que regula a atividade bancária mundial. Nos EUA, algumas instituições trabalhavam com alavancagem de até 50 vezes, segundo ele. "Aqui, temos um provisionamento muito maior. A capacidade de defesa das instituições é muito melhor", diz. (Folha de São Paulo - 23.10.2008)

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6 Governo federal tira papéis do mercado, mas dívida cresce

A volatilidade do mercado dificultou a rolagem da dívida pública federal em setembro, levando o governo a retirar R$ 14 bilhões em papéis de circulação. Apesar do resgate líquido, a dívida cresceu 1,18% mês passado por conta do impacto dos juros e da desvalorização do real frente a outras moedas. O estoque nas mãos dos investidores chegou a R$ 1,335 trilhão. No caso da dívida externa, o aumento do endividamento chegou a 14,58% em relação a agosto. Assim, a dívida federal externa subiu para R$ 110,4 bilhões. A forte valorização do dólar frente ao real em setembro -17,13%- foi o maior motivo. "Esse impacto poderia ser bem maior se não tivéssemos reduzidos a participação da dívida atrelada ao câmbio no estoque", ponderou o coordenador-geral de operações da dívida pública, Guilherme Pedras. (Folha de São Paulo - 23.10.2008)

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7 Decreto amplia microcrédito produtivo

O governo federal decidiu dobrar o limite de renda para enquadramento de pessoas física e jurídicas no programa de microcrédito produtivo orientado. Decreto publicado no "Diário Oficial" da União de ontem amplia de R$ 60 mil para R$ 120 mil a renda anual bruta para as atividades produtivas de pequeno porte. De acordo com levantamento do Ministério do Trabalho, hoje a rede do microcrédito produtivo orientado atende 600 mil pessoas, porém havia há mais de um ano demanda para ampliação do limite para incluir mais microempreendedores. A área técnica diz que o teto de R$ 60 mil, definido em 2005, estava defasado. O Ministério do Trabalho informou que não há vinculação da medida com a crise mundial, que congelou o crédito. (Folha de São Paulo - 23.10.2008)


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8 Crédito a pessoa física encarece novamente

Além de mostrar sinais de retração em alguns segmentos específicos, o crédito disponível no Brasil está cada vez mais caro. Segundo levantamento do BC, de agosto a setembro, a taxa média cobrada nos empréstimos bancários passou de 40,1% ao ano para 40,4%, a mais alta desde novembro de 2006. Foi o quinto mês seguido de alta dos juros, que se concentrou nas operações com pessoas físicas. Nesse segmento, a taxa média praticada pelos bancos foi de 52,1% ao ano para 53,1%. Entre as empresas, o custo dos financiamentos ficou estável em 28,3%. O movimento de alta dos juros bancários coincide com a alta da Selic, que começou a subir em em abril e hoje está em 13,75% ao ano. Mesmo com juros mais altos e crise nos mercados financeiros, porém, os números do BC mostram que o crédito se mantém em expansão no país. (Folha de São Paulo - 23.10.2008)

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9 IOF zero em empréstimo externo

Diante da crise de liquidez internacional, o governo lançou mão de mais uma medida para diminuir os efeitos da turbulência sobre a economia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto reduzindo a zero a alíquota do IOF nas operações de câmbio relativas a empréstimos externos e de aplicações de recursos nos mercados financeiro e de capitais. "A medida tem como objetivo estimular a ampliação da oferta de moeda estrangeira, no atual contexto de forte retração das linhas de crédito internacionais", disse o Ministério da Fazenda em nota à imprensa. A medida não atinge as operações em Bolsas que já têm alíquota zero para o tributo. O decreto é o terceiro ato assinado pelo presidente Lula, nos últimos dias, para tentar diminuir o estrago da crise econômica internacional e dar mais liquidez ao mercado financeiro. (O Estado de São Paulo - 23.10.2008)

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10 BC pode emprestar dólares do Fed

O BC negocia tomar empréstimos em dólar diretamente do Fed para usar em suas intervenções no mercado brasileiro e evitar, com isso, uma redução nas reservas internacionais do país. Um dos artigos da MP editada ontem pelo governo permite que o BC faça operações de troca de moedas ("swaps") com autoridades monetárias de outros países. Na prática, isso significa que o Brasil entregará reais ao Fed e, em troca, terá dólares na mão para vender aos bancos e exportadores nacionais. A garantia nessas operações devem ser os títulos do governo americano que o BC tem em mãos. Com o empréstimo direto do Fed, parte dos dólares vendidos nessas intervenções não será deduzido das reservas, que somam um total de US$ 201,483 bilhões. O presidente do BC, Henrique Meirelles, não detalhou como será feito o empréstimo, nem o valor das operações. (Folha de São Paulo - 23.10.2008)

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11 Outubro deve ter déficit no fluxo cambial

O fluxo de dólares para o Brasil continuou negativo na semana passada, o que deve fazer com que, em outubro, o país registre uma saída líquida de recursos pela primeira vez em três meses. Até a última sexta-feira, o saldo acumulado no mês estava negativo em US$ 3,751 bilhões, segundo dados do BC. Isso significa que o volume de remessas ao exterior feitas no período -pagamento de importações, de parcelas da dívida externa, entre outros itens- superou os ingressos -como exportações e investimentos vindos de países estrangeiros. Os números do BC mostram que, ao contrário do que vem ocorrendo nos últimos anos, neste mês as maiores dificuldades estão sendo encontradas pelo setor exportador. Antes uma fonte segura de dólares para o país, nos últimos dias a falta de financiamento tem trazido problemas ao segmento. (Folha de São Paulo - 23.10.2008)

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12 Sem acordo sobre dívida, bancos e empresas "correm" por dólares

Além do estresse de ontem no mundo e das repercussões negativas do pacote anunciado pelo governo, a alta do dólar ontem no Brasil teve um outro motivo. As negociações entre as empresas e os bancos para tentar equacionar as perdas com operações no mercado derivativo de câmbio, antecipadas pela Folha, sofreram um revés nos últimos dias. O acordo ficou mais distante, e os bancos e as empresas correram para comprar dólar no mercado à vista para tentar zerar as suas posições. O grande problema que está gerando o impasse nas negociações é a alta volatilidade do dólar. Enquanto permanecer esse sobe-e-desce do dólar, fica difícil fixar um preço para as perdas das empresas com as operações no mercado futuro de câmbio. Num dia o dólar sobe e a dívida fica mais elevada, e, no outro, a moeda cai e o valor do débito se encolhe. (Folha de São Paulo - 23.10.2008)

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13 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial aumentava 4,70% em 20 minutos após o início dos negócios. A moeda estava cotada a R$ 2,49 na compra e a R$ 2,4920 na venda. O contrato de novembro negociado na BM & F estava a R$ 2,492, com elevação de 4,26%. Na jornada passada, o dólar comercial disparou 6,67%, a R$ 2,380 na venda. (Valor Online - 23.10.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 ESMERALDO, Francisco de Assis. "Energia, uma opção para lixo urbano". DCI. São Paulo, 23 de outubro de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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