l IFE: nº 2.373 - 22
de outubro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Leilão de transmissão das linhas do Madeira é prorrogado A diretoria
colegiada da Aneel aprovou a republicação do edital do leilão para a concessão
das instalações de transmissão que deverão integrar o Complexo Hidrelétrico
do Rio Madeira, em Rondônia, ao SIN. A nova versão edital será republicada
na próxima sexta-feira (24/10). De acordo com o cronograma atualizado,
o certame será realizado no próximo dia 28 de novembro. A alteração da
data do leilão não irá comprometer o calendário das obras dos empreendimentos,
estabelecido anteriormente pela Aneel. Os contratos de concessão serão
assinados em janeiro de 2009. O leilão está previsto para as 10 horas,
em sessão pública na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro conduzida pela
BM&F Bovespa. (Aneel - 21.10.2008) 2 GESEL: Nivalde de Castro analisa adiamento do leilão LT Madeira Além de
adiar de 31 de outubro para 28 de novembro a data para a realização do
leilão do Linhão, em Rondônia, a Aneel também mudou as regras do mesmo
para se adaptar às realidades do mercado. Nivalde de Castro, economista
e coordenador do Grupo de Estudos do Setor de Energia Elétrica (Gesel)
da UFRJ afirmou que "O mais importante foi o adiamento do leilão. O Aneel
foi muito sensível ao momento em que a economia brasileira está passando.
Isso aconteceu para que o empresariado possa ir ao leilão com um mínimo
de garantia em relação ao lance. Ele precisa saber acima de tudo qual
será o custo do financiamento que ele vai obter. Se o leilão fosse realizado
na data prevista, talvez alguns lotes ficassem sem lance". E conclui,
"nesse momento de crise e de incerteza, o governo brasileiro vai poder
utilizar o nosso principal instrumento de energia, que são as estatais.
É um momento para as empresas da Eletrobrás ampliarem suas parcerias,
dando garantias ao investidor para o sucesso do leilão". (DCI - 22.10.2008)
3 Aneel inibirá venda a descoberto A Aneel
está próxima a dar o aval para a aplicação de novas regras no mercado
livre de energia, ambiente em que não há vínculo com uma distribuidora
de eletricidade e que já responde por 25% da demanda nacional do insumo.
A idéia principal das alterações é endurecer o jogo com os inadimplentes
do mercado de curto prazo. Ricardo Lima, presidente da Abrace, afirma
que a mudança é importante para o setor, mas faz ressalvas. "O sistema
atual de garantias não é adequado, mas esse não é o único fator que precisa
ser mudado para trazer mais segurança ao mercado livre", avalia o executivo.
Segundo Lima, é preciso tomar cuidado com a mudança nas garantias para
que não eleve o custo aos compradores de energia. A garantia terá como
referência o PLD, valor da eletricidade calculado pela CCEE semanalmente.
(Gazeta Mercantil - 22.10.2008) 4
MME receberá propostas de mudança em regras de usinas com vencimento de
concessão 5 BNDES anuncia financiamento de R$ 121 mi para pequenas centrais elétricas O BNDES
anunciou hoje (21) o financiamento de R$ 121,2 milhões para a Rio PCH
1 - empresa do grupo Neoenergia. Segundo a assessoria de Imprensa do BNDES,
os recursos serão destinados à construção de duas pequenas centrais hidrelétricas
- Pedra do Garrafão e Pirapetinga -, com potência instalada total de 39
MW. Os recursos viabilizarão ainda a construção das linhas de transmissão
associadas às unidades.A previsão é de que, durante as obras, sejam criados
cerca de 500 empregos diretos. De acordo com as informações, o BNDES financiará
70% do valor total do projeto, estimado em R$ 83,8 milhões. Já a usina
Pirapetinga, localizada entre Campos dos Goytacazes/RJ e Mimoso do Sul/ES,
receberá do BNDES R$ 56,9 milhões, equivalentes a 70% do investimento,
de R$ 81,3 milhões. (Agência Brasil - 21.10.2008) 6 Tecnologia em análise na revisão O incentivo
a distribuidoras que conseguem manter equipamentos em operação mesmo concluída
a depreciação contábil e o retorno de 10 para cinco anos do teto da vida
útil de plataformas de tecnologia da informação em uso nas companhias
estão entre os temas que a diretoria da Aneel poderá rever na consolidação
da metodologia do segundo ciclo de revisão tarifária, cuja resolução deverá
ser aprovada no próximo dia 28. A agência se comprometeu a rever essas
regras talvez ainda até a próxima semana. Caso contrário, as decisões
poderão ser postergadas para o terceiro ciclo. (Brasil Energia - 21.10.2008)
7 São Paulo terá atlas eólico em 2010 A Bioenergy e a consultoria Proventos vão elaborar o primeiro Atlas Eólico do estado de São Paulo. As empresas venceram, em consórcio, o leilão promovido pela Empresa Metropolitana de Águas e Energia, ligada à Secretaria de Saneamento e Energia do estado. A previsão é que o trabalho seja publicado em setembro de 2010. De acordo com a Bionergy, o objetivo do estudo é descobrir e informar ao governo, através de um estudo georeferenciado, os pontos dentro do estado com potencial eólico. O projeto analisará imagens de alta resolução de satélites para determinar a topografia e a rugosidade do solo de todo o estado. O consórcio instalará sete torres de até 100 metros de altura, dispostas em pontos estratégicos, para captar as características eólicas com precisão por, pelo menos, um ano de antecedência. (CanalEnergia - 21.10.2008) 8
Nacionalização encarece programa para eólicas 9 Fontes alternativas devem crescer 160 vezes até 2050, prevê estudo Estudo realizado
pelo World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), entidade
mundial da qual o CEBDS é associado, prevê cenários que apontam mudanças
de curso importantes, com reflexos positivos no processo de aquecimento
global, nos cinco segmentos considerados grandes consumidores de energia:
geração de energia, indústria e manufatura, transporte e habitação. Até
2050, o número de usinas termelétricas a gás natural - cujas emissões
são inferiores às proporcionadas por outros combustíveis fósseis - e a
participação das usinas nucleares terá sido triplicada, ao passo que a
quantidade de hidrelétricas praticamente duplicará. A presença de fontes
alternativas nas matrizes energéticas deverá crescer 160 vezes até lá.
(Valor Econômico - 22.10.2008) 10
Novas usinas vão "sujar" a matriz elétrica 11 Artigo de Martin Wolf: "O mundo e o sonho de descolamento" Martin Wolf, em artigo ao jornal Valor econômico, ratifica que os EUA continuam com a capacidade de alterar a economia mundial, algo que possuem desde os anos 1920 pelo menos. Afirma, porém, que apesar de as medidas decisivas terem salvado o sistema financeiro de seu recente ataque cardíaco, o paciente continua debilitado. Nas atuais condições, no entanto, a política monetária será insuficiente. Esta é uma situação keynesiana que requer vacinas keynesianas. Duas outras medidas precisam ser introduzidas: a primeira é adotar procedimentos aperfeiçoados para a reestruturação de dívidas de consumidores falidos e a segunda é fornecer fundos suficientes para pacotes de resgate do FMI, sem muitas exigências, a países em desenvolvimento. O desafio era - e continua sendo - assegurar que o que poderia ter se tornado uma verdadeira depressão econômica acabe sendo apenas uma recessão superficial nos países de alta renda mais afetados e uma desaceleração modesta nos emergentes. São necessárias ações determinadas para limitar esses efeitos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 22.10.2008) 12 Artigo de Bruno Miguel: "Brasil, entre o crescimento e a crise americana" Em artigo ao Valor Econômico, Bruno Miguel, coordenador do Grupo de Análise e Projeções da Diretoria de macroeconomia da Ipea e professor da UERJ, afirma que a análise da evolução econômica brasileira nos últimos dez anos revela a existência de dois diferentes padrões de crescimento. Entre 1997 e 2003, o regime foi nitidamente instável, com taxas reduzidas e bastante voláteis de crescimento do PIB. Porém, um novo regime de crescimento pôde emergir no início de 2004, graças à conjunção de determinadas condições estruturais e conjunturais favoráveis. No entanto, como mecanismo de defesa contra a "endogeneização" definitiva da crise americana pela economia nacional, o governo deverá promover mudanças institucionais que permitissem reduções economicamente significativas e duráveis das taxas de juros e da carga tributária. Como nos EUA, também aqui o Estado será requisitado para cumprir, de forma ativa, seu papel de socializador dos custos da estabilidade financeira e macroeconômica. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 22.10.2008) 13 Artigo de Ricardo Lima: "Energia mais cara e poluente" Em artigo publicado no Estado de São Paulo, Ricardo Lima, presidente-executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), argumenta que, "na contramão do mundo, o Brasil, detentor de um dos maiores potenciais hídricos do mundo, opera uma substituição da hidreletricidade por energia gerada a partir de combustíveis fosseis. É o que indicam os resultados dos últimos leiloes de contração de energia, nos quais as térmicas a óleo combustível lideraram (A-3 e A-5)". O principal problema segundo o autor, "é que a geração com combustíveis fósseis tem custo muito superior. Essas usinas deveriam representar a última opção para geração de energia elétrica, sendo contratadas somente na completa falta de projetos hidrelétricos de qualidade. O aumento da dependência de combustíveis importados também chama a atenção, num momento mundial conturbado, e ameaça a competitividade da indústria e economia brasileiras. Este cenário exige uma atitude brusca do governo, sendo fundamental acelerar os estudos sobre os inventários para definição de novos projetos a serem licitados, bem como os procedimentos de licenciamento ambiental". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 22.10.2008) 14 Artigo de Rogério Studart: "E depois da crise?" Em artigo publicado no Valor Econômico, Rogério Studart diz que "há consenso de que este padrão de consumo e financiamento e a atual divisão internacional da produção eram insustentáveis. Isto quer dizer que a crise que temos pela frente deve ter pelo menos três etapas. A primeira é a de estabilização financeira; a segunda, a de impactos sobre o nível de consumo e demanda agregada no epicentro; e a terceira, os impactos secundários sobre os níveis de comércio e produção mundial. E o Brasil? Dentre os países emergentes, o Brasil se encontra em posição privilegiada para embarcar na "terceira etapa" que citamos acima: o mercado doméstico tem crescido de forma sustentada, há muito investimento que não tem impacto direto sobre a balança comercial a ser realizado e temos um colchão de reservas sólido. Eu costumo dizer que o Brasil está na infância das economias de consumo de massa e temos muito que amadurecer. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 22.10.2008) 15 Crise financeira: hora de mudar a política monetária e cambial Em seu artigo para o jornal Valor Econômico, Yoshiaki Nakano conclui a partir da crise financeira mundial, uma oportunidade de mudanças na política monetária brasileira, visto que crises como essas oferecem uma oportunidade única para fazer as mudanças que, em épocas de normalidade, seriam muito difíceis. O BC com a redução dos compulsórios, aumentando a oferta de crédito e a liquidez no mercado monetário, deveria reduzir os juros. Essa situação poderia ajudar a consolidar um modelo de crescimento revelado pela recuperação recente da economia brasileira e consolidar um real forte e estável com uma taxa de câmbio competitiva, além de redução das despesas de consumo do governo e carga tributária. Com isso, o Brasil poderia entrar para o grupo de países sérios, com moedas sólidas e confiáveis, com crescimento acelerado e sustentado por longos anos, aproveitando a recessão das economias desenvolvidas que deverá ser profunda e duradoura e enquanto os governos dos EUA e da Europa terão que redesenhar um novo sistema financeiro. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 22.10.2008)
Empresas 1 Elétricas se mostram preparadas para turbulência financeira internacional A pior crise
financeira vivida pelo mundo capitalista desde o fim da Segunda Guerra
Mundial virou do avesso o mercado financeiro mundial, jogando as bolsas
para baixo e o dólar para cima. Além disso, a situação gera medo de recessão
e até depressão nos países ricos. No Brasil, a expectativa é de redução
das taxas de crescimento da economia. Essa situação tem reflexo no setor
elétrico. Mas as empresas do setor dizem estar preparadas para enfrentar
a situação. Nos últimos anos, principalmente, após a crise pós-racionamento,
as empresas foram ao mercado renegociar dívidas e alongar prazos. A estratégia
deu certo: o endividamento diminuiu. A Abradee calcula que as dívidas
do segmento caíram de R$ 42 bilhões, em 2002, para R$ 33 bilhões no ano
passado. (CanalEnergia - 21.10.2008) 2 Aneel submete à audiência pública proposta da segunda revisão tarifária da Sulgipe A proposta para a segunda revisão tarifária periódica da concessionária Sulgipe foi aprovada terça-feira, 21, pela diretoria da Aneel e estará em audiência pública a partir de hoje até o dia 21 de novembro deste ano. O índice médio preliminar aprovado para a empresa foi de -1,61%. A empresa atende 109,4 mil unidades consumidoras numa área que abrange 14 municípios, sendo 12 do sul de Sergipe e 2 do nordeste da Bahia. (Aneel - 21.10.2008) 3 Reajuste tarifário da CPFL Piratininga é aprovado pela Aneel A diretoria
colegiada da Aneel aprovou hoje o reajuste tarifário anual da distribuidora
CPFL Piratininga. As novas tarifas entrarão em vigor na quinta-feira,
23. Para os consumidores de baixa tensão, o reajuste ficou em 14,01%;
enquanto para os de alta tensão, ficou em 16,36%. Os percentuais de reajuste
da distribuidora refletem, dentre outros fatores, a variação do IGP-M,
e o aumento da cotação do dólar, que influencia o custo do contrato de
suprimento da energia de Itaipu. A CPFL Piratininga atende 1,3 milhão
de unidades consumidoras em 27 municípios da Baixada Santista e Oeste
Paulista. (Aneel - 21.10.2008) 4
Reajuste tarifário da Bandeirante é aprovado pela Aneel 5 Aneel aprova os índices da revisão tarifária da CEEE A diretoria
colegiada da Aneel aprovou terça-feira, 21, o índice final de revisão
tarifária periódica da distribuidora CEEE-D. As novas tarifas entrarão
em vigor no próximo sábado, 25, para 1,368 milhão de unidades consumidoras
em 71 municípios gaúchos. A resolução será publicada no D.O.U. O efeito
médio da revisão prevê aumento de 3,89% nas tarifas, que será aplicado
de forma diferenciada por classe de consumo. Para os consumidores de baixa
tensão, o reajuste ficou em 1,90%; enquanto para os de alta tensão do
tipo A3a, ficou em 5,40%, e para os do tipo A4, ficou em 7,50%. (Aneel
- 21.10.2008) 6 CEEE-D recebe reconhecimento, pela Aneel, de exposições involuntárias A Aneel
reconheceu nesta terça-feira, 21, o caráter involuntário das exposições
da CEEE-D, por conta suspensão do envio de gás argentino à térmica AES
Uruguaiana. Segundo a decisão, deliberada na reunião semanal da diretoria
da Aneel, a exposição será calculada pela área técnica da agência e repassada
aos consumidores nos próximos reajustes. O contrato entre a termelétrica
e a distribuidora foi firmado em 1998 e tinha duração de 20 anos. (CanalEnergia
- 21.10.2008) 7 Cteep aprova contratação de financiamento junto ao BNDES A Cteep
aprovou a contratação de financiamento de R$ 329.137.380,01, junto ao
BNDES, para o plano de investimento plurianual 2008-2010, e a contratação
de fiança bancária negociada previamente a cada desembolso realizado pelo
banco. A decisão foi tomada em reunião do conselho administrativo da empresa
na segunda-feira, 20. (Aneel - 21.10.2008) 8 Eletronorte prorrogará programa assistencial em comunidade indígena A Eletronorte prorrogará o convênio com a Funai para programas assistenciais na comunidade indígena Waimiri Atroari, localizada no norte do Amazonas e sul de Roraima. Segundo o diretor-presidente da estatal, Jorge Palmeira, a empresa trabalha junto à área de estudos e projetos ambientais na elaboração do novo convênio, que subsituirá o acordo atual que vence em 2013. A comunidade recebe ações como assistência médica e ensino da língua portuguesa em função dos impactos provocados pela construção da UHE Balbina. De acordo com a Eletronorte, desde o início do programa, em 1988, até janeiro deste ano, a comunidade passou de 374 para 1.245 membros. (CanalEnergia - 21.10.2008) 9 Furnas realiza análise ambiental para modernização de três usinas Para obter financiamento junto ao BID, Furnas encomendou relatório de análise ambiental para a modernização (repotenciação) das UHEs Mascarenhas de Moraes, Furnas e Luiz Carlos Barreto de Carvalho, todas no Rio Grande, em Minas Gerais. O trabalho, realizado pela empresa de consultoria AmbioConsult, traça um panorama das atividades no âmbito da Segurança Meio Ambiente e Saúde. A modernização, segundo Furnas, é necessária nessas usinas porque os projetos hidrelétricos consideram uma vida útil de 50 anos para as usinas, sendo que equipamentos e sistemas eletromecânicos apresentam problemas operacionais e de manutenção a partir de 30 anos de operação, em média. (CanalEnergia - 21.10.2008) Diogo Corrêa
Zinsly é o novo gerente de Relações com Investidores da CTEEP. Zinsly
tem sete anos de experiência em mercado de capitais e cerca de três anos
em consultoria de comunicação corporativa e financeira na área de relações
com investidores. Zinsly é formado em Administração de Empresas pela UNIMEP,
possui especialização em Economia Brasileira Contemporânea (FIPE) e MBA
de Finanças, Comunicação e Relações com Investidores (FIPECAFI). (Setorial
News - 21.10.2008) Furnas poderá participar da implantação da UHE Baynes (360 MW), que será instalada no rio Cunene, entre Namíbia e Angola. O estudo de viabilidade técnico-econômica da usina africana está sendo realizado pela empresa, em consórcio com a Engevix e Odebrecht. O estudo custará US$ 8 milhões e será realizado em três fases. A previsão de conclusão é de 18 meses. A implantação da usina dependerá da aprovação do estudo e da licitação a ser feita pelos governos dos países africanos. (Brasil Energia - 21.10.2008) 12 Chesf promove leilão de venda de energia A Chesf
promove na próxima sexta-feira (24/10) leilão de venda de energia ex post
para o mercado livre. O produto a ser ofertado tem como centro de gravidade
o submercado Nordeste, com período de entrega de 1º a 31 de outubro e
modulação flat. O preço mínimo de venda será em percentual do PLD médio
do submercado no mês de entrega. Os interessados em participar da concorrência
devem enviar suas propostas até o dia 23 de outubro. A assinatura dos
contratos está prevista para 31 de outubro e o pagamento será realizado
em 10 de novembro. O edital do leilão já está disponível no site da Chesf
(www.chesf.gov.br). (Brasil Energia - 21.10.2008) No pregão
do dia 21-10-2008, o IBOVESPA fechou a 39.043,39 pontos, representando
uma baixa de 1,01% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
4,38 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,37%, fechando a 14.853,73 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,50 ON e R$ 22,00 PNB,
baixa de 1,67% e 2,27%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 22-10-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 22,27 as ações ON, baixa de 5,23% em relação ao dia
anterior e R$ 21,50 as ações PNB, baixa de 2,79% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 22.10.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste atingem 54,3% Os reservatórios
do submercado Sudeste/Centro-Oeste atingem 54,3% do volume, com baixa
de 0,1%. O índice está 9,5% acima da curva de aversão ao risco. As usinas
de A. Vermelha e Promissão trabalham com 23,44% e 47,75% da capacidade,
respectivamente. (ONS - 22.10.2008) 2 Reservatórios do submercado Sul têm alta de 1,5% Os reservatórios do submercado Sul têm alta de 1,5%, alcançando 75,4% do volume acumulado. O índice está 60,5% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de G. B. Munhoz trabalha com 81,1% da capacidade. (ONS - 22.10.2008) 3 Nível de armazenamento do submercado Nordeste chega a 48,2% O nível
de armazenamento do submercado Nordeste chega a 48,2%, com baixa de 0,2%.
O índice está 24,4% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica
de Sobradinho opera com 33,59% da capacidade. (ONS - 22.10.2008) 4 Reservatórios do submercado Norte registram 36,5% Os reservatórios
do submercado Norte registram 36,5% do volume acumulado, com baixa de
0,4%. A usina de Tucuruí opera com 30,67% da capacidade armazenada. (ONS
- 22.10.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Só as importações garantem oferta de gás natural Na década de 90, a geração térmica a gás natural foi eleita a fonte preferencial para a complementação da geração hidráulica na matriz elétrica. Hoje, a situação é diferente. "Não se tem novos projetos porque não haveria gás disponível", afirma o diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura, Adriano Pires. Nos últimos leilões de energia nova, somente projetos de usinas movidas a GNL, que será importado pela Petrobras, foram negociados. "As indústrias que desejam fazer ampliações de suas instalações não encontram gás natural para atendê-las", informa o diretor-presidente da Abrace, Ricardo Lima. Ele acrescenta que, como precaução, muitas indústrias adotaram sistemas bicombustíveis, de forma a permitir que atuem com outro combustível em caso de eventual falta ou de elevação de seus preços. (Valor Econômico - 22.10.2008) A Aneel
liberou para início de operação em regime de teste duas unidades geradoras,
de 25 MW cada, da termelétrica Rafard (50 MW), da Cosan Bioenergia. A
térmica, movida a biomassa da cana-de-açúcar, fica em Rafard (SP). Em
dezembro do ano passado, a Aneel havia autorizado a Cosan a ampliar a
térmica em 7 MW. A energia da térmica, assim como a de outra térmica da
empresa - Costa Pinto (65,5 MW) -, suprirá contrato de venda de 22 MW
médios à CPFL, recentemente anunciado pela produtora de álcool. O fornecimento
é válido por um período de seis meses. As térmicas começam a operar no
início de 2009. (Brasil Energia - 21.10.2008) 3 Comercializadora inicia operação de planta de cogeração em cerâmicas A Cogeração
Comercializadora implantou na última semana a segunda planta de cogeração
em cerâmicas do Brasil. Segundo a empresa, a planta possui uma unidade
geradora a gás natural com 4,915 MW de capacidade instalada e pertence
à Biancogrês Cerâmica. A usina opera no município de Serra, no Espírito
Santo. A Aneel concedeu desconto de 50% nas tarifas de uso do sistema.
A empresa também representará o empreendimento na CCEE, além de comercializar
seus excedentes elétricos. (Aneel - 21.10.2008)
Grandes Consumidores 1 Produção global de aço cai 3,2% em setembro A produção
mundial de aço bruto recuou 3,2 por cento em setembro, para 108,4 milhões
de toneladas, nos 66 países que integram a Associação Mundial do Aço,
antes conhecida pela sigla IISI. Enquanto mercados emergentes como Rússia
e Brasil tiveram um aumento de 7 e 5 por cento no mês passado, respectivamente,
a produção na União Européia subiu menos de 1 por cento e na América do
Norte ela ficou estável.A China, maior produtora de aço do mundo, sofreu
um forte declínio de 9,1 por cento na produção, para 39,6 milhões de toneladas.
A produção global nos nove primeiros meses permaneceu em alta de 4,6 por
cento, para 1,035 bilhão de toneladas. (Reuters - 22.10.2008) 2 Aracruz negocia perda com bancos A Aracruz
iniciou a chamada dos bancos para negociar suas posições em derivativos
- exposição vendida em dólar de US$ 6,26 bilhões, segundo seu balanço.
De acordo com a Moody's, agência de classificação de riscos, a empresa
carregava, além do divulgado "target forward" de US$ 4,1 bilhões (com
alavancagem de dois por um), outros US$ 2,16 bilhões em derivativos vinculados
a pré-pagamentos à exportação. (Valor Econômico - 22.10.2008) 3 CSN amarra contrato de venda de 34 anos a asiáticos Além de
vender 40% do capital da controlada Namisa ao grupo nipo-coreano liderado
pela trading Itochu por US$ 3,12 bilhões, a CSN negociou um contrato de
fornecimento de minério a seus seis sócios japoneses e um coreano pelo
prazo de 34 anos, segundo apurou o Valor. A Namisa venderá minério de
ferro próprio e de terceiros, incluindo sua controladora CSN, que transferirá
produto de Casa de Pedra. O consórcio asiático é composto, além da Itochu,
dona de 40% de participação, pelas siderúrgicas japonesas Nippon Steel,
JFE Steel, Sumitomo Metals, Kobe Steel e Nisshin Steel e pela sul-coreana
Posco. Do valor que o grupo irá desembolsar, US$ 3 bilhões farão parte
de um aumento de capital (emissão primária de ações ON) da Namisa e US$
120 milhões serão usados para comprar ações já existentes da mineradora.
(Valor Econômico - 22.10.2008) 4 Ações da Rio Tinto disparam com rumor de oferta da BHP As ações
da mineradora global Rio Tinto dispararam 5 por cento nesta quarta-feira,
numa sessão fraca de negócios. A valorização foi motivada por rumores
sobre uma oferta melhorada de compra da empresa pela BHP Billiton e uma
contra-proposta chinesa. Gerentes de fundos, entretanto, mostraram-se
céticos sobre todos os rumores, incluindo a especulação de que a Rio Tinto
vai voltar à mesa de negociação com a BHP Billiton o mais rápido possível,
para discutir a atual oferta toda em ações da rival e avaliada em 70 bilhões
de dólares. (Reuters - 22.10.2008) 5 Vale nega rumor sobre Xstrata A Vale negou
os rumores de que poderia fazer nova oferta para aquisição total ou parcial
da mineradora anglo-suíça Xstrata. As negociações foram interrompidas
em abril. De acordo com fonte ouvida pela agência Reuters que preferiu
não se identificar, a Vale poderia voltar a fazer ofertas após a crise
financeira internacional ter reduzido o valor de mercado da Xstrata. O
problema, segundo a fonte, é se os acionistas da Xstrata iriam aceitar.
O valor de mercado da companhia já estaria abaixo de US$ 20 bilhões. "Eu
acho que seria muito difícil a Vale fazer proposta que os acionistas controladores
da Xstrata aceitem", disse a fonte. (Jornal do Commercio - 22.10.2008)
6 Retração de montadoras e construção derruba produção e preços de metais A Baoshan,
maior siderúrgica da China, reduziu seus preços pelo terceiro mês consecutivo,
em até 20%, num momento em que a desaceleração da economia obriga as montadoras
e as construtoras a reduzir seus pedidos por aço. Os preços dos laminados
a quente, referenciais para o setor, foram fixados em US$ 577 a tonelada
para entrega em dezembro, excluindo-se impostos, segundo a siderúrgica.
Os laminados a frio, empregados na produção de automóveis e eletrodomésticos,
tiveram redução de 17%. (DCI - 22.10.2008) Economia Brasileira 1 Previdência mantém meta para o ano de déficit de R$ 7,4 bi O Regime Geral da Previdência Social (RGPS) teve, em setembro, déficit de R$ 7,41 bilhões, resultado decorrente de arrecadação líquida de R$ 13,43 bilhões e despesas com benefícios de R$ 20,84 bilhões. Na comparação com setembro do ano passado, a receita teve aumento real de 10,1% e foram verificadas reduções de 5,2% nos gastos e de 24,3% no déficit. Considerando o período acumulado de janeiro a setembro e valores nominais, o RGPS apresenta arrecadação de R$ 113,35 bilhões, pagamento de benefícios de R$ 145,16 bilhões e déficit de R$ 31, 81 bilhões. Os aumentos reais em relação ao mesmo período do ano passado foram de 9,7% (arrecadação) e 2,7% (despesas). O déficit, nesses nove meses, caiu 16,4%. Para o ministro José Pimentel, está mantida a previsão de déficit de R$ 38 bilhões para o Regime Geral da Previdência Social neste ano. (Valor Econômico - 22.10.2008) 2 Brasil convoca reunião extraordinária do Mercosul para discutir crise O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou, para as 14h da próxima segunda-feira, uma reunião extraordinária do Mercosul, para discutir a crise financeira internacional. O encontro marcado por Lula, que está exercendo a presidência do bloco comercial, está marcado para o Palácio do Itamaraty, em Brasília. O objetivo é avaliar os impactos da crise financeira mundial em cada país do bloco e possíveis mecanismos que permitam atenuar os efeitos da crise nas nações do Mercosul e dos impactos provocados pela quebra de grandes bancos nos Estados Unidos. Nesta terça, o presidente Lula reconheceu, pela primeira vez, que se a crise financeira global atingir o Brasil haverá redução de recursos em todos os ministérios. Em audiência na Comissão Geral da Câmara que discute a crise financeira, o ministro Guido Mantega, da Fazenda, adotou um tom mais pessimista e garantiu que todos os países serão afetados pela crise. (O Globo - 22.10.2008) 3
Conselhão defende ação mais firme do BC e trégua nos juros 4 Com piora da crise, Lula já fala em cortar o Orçamento O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que poderá reduzir o Orçamento dos
ministérios se a crise financeira mundial atingir o Brasil. A afirmação
foi feita a cientistas na comemoração dos 60 anos da SBPC (Sociedade Brasileira
para o Progresso da Ciência) após ser questionado se a crise afetaria
a destinação de recursos para a ciência. Lula respondeu que, para não
vender ilusões, não poderia "assumir o compromisso com vocês de que, se
houver uma crise econômica que abale o Brasil, a gente vai manter todo
o dinheiro de todos os ministérios como está". "Até porque, se a União
arrecadar menos, vai ter menos dinheiro para todo mundo", afirmou. (Folha
de São Paulo - 22.10.2008) 5 Gastos públicos cresceram 10% até agosto Apesar da
insistência do governo de que os gastos públicos crescem menos que o aumento
do PIB, as despesas estão maiores neste ano. Os gastos de custeio, excluídos
os investimentos já realizados, tiveram aumento de 10% de janeiro a agosto.
A comparação feita pelo Tesouro Nacional e pelo presidente Luiz Inácio
Lula da Silva para demonstrar que houve queda nos gastos usa como base
a previsão de crescimento do PIB nominal, de 12,6%. O PIB nominal é calculado
pelo crescimento da economia, mais o aumento de preços medido pelo IBGE,
um índice conhecido como deflator do PIB. É unânime entre os economistas
que a apresentação de um resultado real desconta só a inflação do período,
medida pelo IPCA ou pelo IGP. O IPCA de janeiro a agosto foi de 4,48%.
(Folha de São Paulo - 22.10.2008) 6 Crédito recuou 13% devido à crise, afirma Meirelles O agravamento da crise nos mercados internacionais levou os bancos brasileiros a reduzirem em 13% a concessão de crédito no país nos primeiros oito dias úteis de outubro, segundo informou ontem o presidente do BC, Henrique Meirelles. Apesar da queda, ele argumentou que a situação não é preocupante, pois o volume disponibilizado pelas instituições financeiras ainda está acima do registrado em 2007. Ainda não há números fechados pelo BC para o comportamento do crédito de setembro para cá. O crescimento acumulado entre janeiro e setembro estava em 18%. Nos 12 meses fechados em agosto, houve um aumento de 31,8%. Em valores absolutos, o volume de crédito fechou agosto em R$ 1,11 trilhão, equivalente a 38% do PIB. (Folha de São Paulo - 22.10.2008) 7
Mantega: Brasil enfrentará restrição de crédito por crise global 8 Confiança da indústria atinge o menor patamar desde 2005 A crise
financeira internacional começou a fazer estragos na confiança dos empresários
da indústria, por causa da restrição de crédito internacional e da queda
da Bovespa que minguaram as linhas de financiamento para exportação. A
constatação é da CNI que divulgou, ontem, o ICEI de 52,5 pontos, uma queda
nas expectativas dos industriais ao pior nível desde julho de 2005, quando
registrou 50,7 pontos. A queda na confiança do empresariado ocorreu devido
à falta de crédito do exterior, onde as empresas captavam recursos a juros
menores do que no mercado interno, aliada a fuga de capital de investidores
estrangeiros na Bovespa. (Gazeta Mercantil - 22.10.2008) 9 Fatura para conter efeitos da crise no País já chega a US$ 22,9 bi O presidente
do Banco Central, Henrique Meirelles, apresentou a primeira parte da fatura
já paga pelos brasileiros para estancar a crise: US$ 22,9 bilhões na tentativa
de segurar a alta do dólar e manter irrigadas as linhas de crédito para
o comércio. Do total, US$ 3,2 bilhões foram efetivamente desembolsados,
ou seja, saíram das reservas internacionais para serem leiloados no mercado
à vista. Outros US$ 3,7 bilhões, o BC vendeu com o compromisso de recompra.
As linhas de crédito para o comércio exterior já somam US$ 1,6 bilhão.
As operações de swap cambial - nas quais o BC não libera dinheiro em espécie
- chegam a US$ 12,9 bilhões e a não-rolagem do swap reverso, US$ 1,5 bilhão.
(Gazeta Mercantil - 22.10.2008) 10 Relatório do Orçamento traz fundo de recursos para amenizar efeitos da crise financeira O relatório
preliminar do Orçamento da União para o ano que vem, entregue hoje, 21,
pelo autor do parecer da proposta orçamentária de 2009, senador Delcídio
Amaral (PT-MS), ao presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado
Mendes Ribeiro (PMDB-RS), prevê a criação de uma espécie de "colchão fiscal".
É a Receita de Estabilização Fiscal (REF), um fundo que servirá como reserva
de recursos para ações emergenciais diante da possibilidade dos efeitos
ainda imprevisíveis da crise financeira internacional sobre a economia
brasileira, segundo o relator. (Agência Brasil - 21.10.2008) 11 Fim da CPMF desacelera crescimento da arrecadação federal, diz Mantega O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje, 21, que o fim da CPMF está provocando
a desaceleração no crescimento da arrecadação federal. De acordo com ele,
a saúde também está sofrendo sem os R$ 40 bilhões que seriam arrecadados
com o tributo neste ano. Apesar das medidas adotadas pelo CMN para reduzir
os recursos retidos pelos bancos e injetar até R$ 100 bilhões na economia,
Mantega negou que haja empoçamento de crédito no Brasil: "Aqui, as instituições
demonstraram que continuam a liberar crédito, mas apenas num volume menor.
Não é como nos Estados Unidos, onde não há mais confiança para uma instituição
dar crédito a outra". Para o ministro, a escassez de crédito na economia
brasileira está restrita a alguns setores da economia e está sendo tratada
com medidas pontuais. (Agência Brasil - 21.10.2008) 12 Câmbio: BC solicita dados ao exterior Ainda mapeando
o tamanho da encrenca das empresas exportadoras que fizeram apostas com
derivativos cambiais, o BC decidiu solicitar informações a bancos centrais
e a órgãos reguladores de outros países. Os bancos estrangeiros que fizeram
essas operações com empresas brasileiras não estão obrigados a informá-las
ao BC, daí, a necessidade do pedido de informação a instâncias superiores.
Há uma forte justificativa para correr atrás desses dados. O BC constatou
que uma boa parcela das operações de hedge cambial foi feita, no caso
das grandes empresas, no exterior. Subsidiárias de companhias exportadoras
lá fora (off-shore) fecharam contratos com bancos internacionais. Por
causa disso, as operações não foram sequer reportadas no Brasil. Empresas
de menor porte firmaram contratos idênticos aqui mesmo, no mercado doméstico.
(Valor Econômico - 22.10.2008) 13 Indústria diz que medidas para o câmbio chegaram atrasadas O governo
brasileiro, especialmente o Banco Central, adotou várias medidas desde
que a crise internacional se aprofundou a partir de 15 de setembro. Em
vários campos, pode-se afirmar que as medidas foram pertinentes e adotadas
oportunamente, mas, em outros, deixaram a desejar. Essa é a análise feita
pelo Iedi. Segundo o órgão, no crédito para a agricultura, o governo adotou
medidas prontas e adequadas. Porém, no câmbio as ações vieram atrasadas,
o que levou a prejuízos excessivos para os exportadores que buscavam proteção
contra a valorização do real em mercados futuros. Conforme o Iedi, as
intervenções no câmbio são relevantes devido a dois fatores: primeiro,
porque é importante bloquear expectativas pessimistas de que a economia
está sofrendo um grande contágio da crise externa. Em segundo lugar, porque
evitam antecipações do impacto da crise sobre a inflação doméstica pela
desvalorização da moeda. (DCI - 22.10.2008) 14 Economista da UFRJ prevê inflação de custo devido à elevação do câmbio A situação
brasileira é a pior possível com o avanço da crise financeira internacional,
de acordo com o professor da UFRJ, Reinaldo Gonçalves. O avanço do dólar
em relação ao real já está pressionando a inflação, no momento em que
a demanda internacional tende a ser cada vez mais reduzida. "É o pior
dos mundos: recessão com inflação alta", resumiu Gonçalves. Isso dificulta,
segundo ele, a posição do Banco Central, que se reunirá na próxima semana
para definir a nova meta da taxa básica de juros. Segundo o professor,
os conselheiros estão "feito barata tonta nos corredores do BC, batendo
cabeça", pela indefinição do futuro dos juros. Ele aposta que o governo
brasileiro fará arrocho fiscal e elevará os juros, não necessariamente
na próxima reunião. "E isso vai dar errado, como já deu outras vezes",
afirmou. (DCI - 22.10.2008) O dólar
comercial ganhava 5,82% minutos atrás, cotado a R$ 2,3590 na compra e
a R$ 2,3610 na venda. Na abertura dos negócios, marcou R$ 2,3420. Os contratos
de novembro transacionados na BM & F avançavam 4,86%, saindo a R$ 2,370.
Ontem, o dólar comercial teve valorização de 4,98%, a R$ 2,2310 na venda.
(Valor Online - 22.10.2008)
Internacional 1 Nações reabilitam as usinas nucleares O aquecimento
global, processo para o qual as termelétricas movidas a combustíveis fósseis
têm sido importantes contribuintes, está produzindo um grande paradoxo
na matriz energética de muitos países. Devido à necessidade de adequação
ao Protocolo de Kyoto, que estipula meta de 10% de fontes renováveis na
matriz energética, muitos países estão reabilitando a geração nucleoelétrica,
considerada por ambientalistas como uma séria ameaça ao ambiente e às
pessoas, como fonte limpa. No Brasil, a geração nuclear de energia elétrica
também passa por um processo de revitalização. Para ampliar a segurança
no suprimento de energia no médio prazo e promover a diversificação da
matriz elétrica, o governo federal irá retomar, em abril de 2009, as obras
da usina nuclear Angra 3, projeto que estava paralisado há 22 anos. (Valor
Econômico - 22.10.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 BRUNO, Miguel. "Brasil, entre o crescimento e a crise americana" Valor Econômico. Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 WOLF, Martin "O mundo e o sonho de descolamento" Valor Econômico. Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 LIMA, Ricardo. "Energia mais cara e poluente" O Estado de São Paulo. São Paulo, 22 de outubro de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 4 STUDART, Rogério. "E depois da crise?" Valor Econômico. São Paulo, 21 de outubro de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 5 NAKANO, Yoshiaki. "Crise financeira: hora de mudar a política monetária e cambial". Valor Econômico. São Paulo, 21 de outubro de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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