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IFE: nº 2.371 - 20 de outubro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Jirau: MP-RO alega pouco tempo para debate de projeto e não comparece à reunião pública
2 APMPE: R$ 5 bi deixarão de ser aplicados na construção de centrais hidrelétricas
3 ABCE debate área jurídica
4 Abradee vê risco regulatório em revisão de metodologia de reajuste tarifário, determinada pelo TCU
5 Aneel já limita perdas
6 Atlas de aproveitamento eólico será concluído até 2010
7 PCH Cachoeirão inicia fase de enchimento de reservatório
8 Papel do BNDES na crise e o financiamento do SEB
9 Entrevista do Ministro Mantega: reafirmação do crescimento
10 Artigo de João Sicsú: "Para além das políticas de resgate"
11 Artigo de Paul Krugman "Não é hora de pensar no déficit"
12 Artigo de Luiz Gonzaga Belluzzo "Pane ideológica"
13 Crise e queda do petróleo engavetam energia limpa

Empresas
1 Aneel aprova transferência de controle entre empresas
2 Copel perde consumidor livre
3 Cemig-GT investe em reforço de transmissão
4 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Adiamento do leilão de LTs do Rio Madeira entra na pauta da reunião da Aneel
2 Aneel homologa resultado do leilão A-3

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Horário de verão alivia sobrecarga de sistema diz secretário
2 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 AES Uruguaiana desfaz contratos com a gaúcha CEEE
2 Santelisa Vale renegocia dívida de US$ 300 mi

Grandes Consumidores
1 Siderúrgicas param 20% dos fornos
2 Aracruz eleva em 64% exposição a derivativo
3 VCP fecha 3o tri com prejuízo líquido de R$586 mi
4 Crise derruba fusão de VCP com Aracruz
5 Aracruz anuncia prejuízo de R$ 1,6 bi e cancela projetos
6 Vale aumenta gastos em infra-estrutura
7 Vale com US$ 12 bi em caixa contra crise
8 Vale projeta investimento de US$ 822 mi em energia em 2009
9 Usiminas investe para ampliar autosuficiência em energia

Economia Brasileira
1 BNDES: mais recursos para microempresas
2 Empresas podem ter recursos do governo

3 CVM exigirá mais transparência sobre derivativos
4 PAC e marco regulatório estimulam segmento
5 BC começa a garantir crédito para exportadores
6 BNDES negocia empréstimo de US$ 1 bi com Bird
7 Números do mês de setembro não mostram crise, diz Iedi
8 Cai a confiança dos empresários na economia
9 Presidente descarta pacote e diz que se reunirá com equipe econômica
10 Mercado vê inflação mais alta mas espera avanço moderado do juro
11 IGP-M avança 0,86% na segunda prévia do mês
12 IPC-FIPE sobe 0,31%
13 BC chama Cetip para tentar medir a perda das empresas no dólar
14 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Venezuela investirá 13 bi de dólares no setor elétrico até 2013
2 Quatro vezes mais nucleares

Biblioteca Virtual do SEE
1 SICSÚ, João. "Para além das políticas de resgate" Valor Econômico. São Paulo, 17 de outubro de 2008.
2 BRITO, Guilherme. "Contra crise, BNDES promete 'papel histórico'". Folha de São Paulo. São Paulo, 20 de outubro de 2008.

3 KRUGMAN, Paul. "Não é hora de pensar no déficit" Folha de São Paulo. São Paulo, 18 de outubro de 2008.

4 BELLUZZO, Luiz Gonzaga. "Pane ideológica" Folha de São Paulo. São Paulo, 19 outubro de 2008.

5 BARROS, Guilherme. Entrevista do Ministro Mantega. Folha de São Paulo. São Paulo, 19 de outubro de 2008.

6 WRIGHT, Tom. Crise e queda do petróleo engavetam energia limpa. Valor Econômico. São Paulo, 20 de outubro de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Jirau: MP-RO alega pouco tempo para debate de projeto e não comparece à reunião pública

O Ministério Público de Rondônia não participou da reunião pública, realizada na última quarta-feira, 15 de outubro, na qual foi apresentado o novo arranjo da hidrelétrica de Jirau (RO, 3.300 MW). Segundo o subprocurador-geral de Justiça, Ivo Benitez, a reunião não teria espaço para debate técnico sobre o projeto. Na avaliação dele, a compreensão de um projeto do porte de Jirau demandaria, pelo menos, 60 dias de estudos. A reunião foi realizada pelo Ibama e pela SPE Energia Sustentável do Brasil, proprietária do empreendimento. Benitez destacou que o Ibama leva dois anos de estudos em projetos de grande porte por conta, justamente, da complexidade e conseqüências. (CanalEnergia - 17.10.2008)

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2 APMPE: R$ 5 bi deixarão de ser aplicados na construção de centrais hidrelétricas

A APMPE (Associação Brasileira dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica) diz que R$ 5 bilhões deixarão de ser aplicados na construção de centrais hidrelétricas no próximo ano. Faltará dinheiro, afirma. Segundo Ricardo Pigatto, presidente da entidade, a crise só vai agravar um problema recorrente no setor: a falta de nova geração hidráulica. O ritmo para liberação de novos projetos pela Aneel é lento. Soma-se a isso a dificuldade de se obter as licenças para a seqüência das obras. "O potencial de investimento em pequenas centrais hidrelétricas chegaria a R$ 12 bilhões se houvesse projetos, mas não há", diz. Cerca de 1.600 MW estão em construção e há mais 3.000 MW na Aneel aguardando autorização.A demora levou o país a ampliar as compras de energia térmica a óleo com entrega prevista para 2011 e 2013, mais caras e mais poluentes. O país contratou a geração de mais de 5.000 MW de térmicas desse tipo. "Esse é o maior contra-senso do mundo. É uma coisa para chorar", afirmou Pigatto. (Folha de São Paulo - 20.10.2008)

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3 ABCE debate área jurídica

A ABCE promove no dia 7 de novembro em Florianópolis (SC) o 1º Encontro de Gestão da Área Jurídica da ABCE, quando serão discutidas as práticas de gestão, a prevenção de riscos e a redução de custos jurídicos e controles das empresas do setor. Especialistas e executivos de empresas como Tractebel, Celesc, Furnas, Copel, Cemig, AES Eletropaulo, Chesf e de escritórios de advocacia vão debater temas como advocacia administrativa, entrosamento entre a área jurídica e a área contábil-fiscal, tecnologias da informação como ferramentas de gestão. Abertas até 31/10, as inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelos e-mails andreia@abce.org.br ou abce@abce.org.br, ou pelo telefone: (11) 3060-5051/56 até 31/10/08. (Brasil Energia - 17.10.2008)

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4 Abradee vê risco regulatório em revisão de metodologia de reajuste tarifário, determinada pelo TCU

A Abradee avalia que a ação do TCU sobre o processo de cálculo de reajustes tarifários das distribuidoras pode gerar instabilidades regulatórias que poderiam ser evitadas no setor. A entidade divulgou nota nesta sexta-feira, 17 de outubro, sobre a determinação do TCU para que a Aneel reveja a metodologia para cálculo dos reajustes de todas as distribuidoras. Segundo a nota, o presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães manifestou surpresa com a medida e estranhou "a interferência do TCU em assunto de competência exclusiva da Aneel", já que a metodologia contestada pelo tribunal é expressa em fórmula de cálculo "explicitamente prevista nos contratos de concessão, celebrados há mais de uma década entre a União e as concessionárias de todo o país, em plena conformidade com a legislação setorial". (CanalEnergia - 17.10.2008)

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5 Aneel já limita perdas

A Aneel já adota as recomendações do TCU de limitar o nível de perdas de energia das distribuidoras. O limite é estabelecido por meio de notas técnicas para cada concessionária. "Hoje, a empresa que supera essa meta não pode repassar o prejuízo para as tarifas dos consumidores. E isso é uma forma de estimular investimentos em novos sistemas de distribuição", explicou o superintendente de Regulação de Comercialização de eletricidade, Ricardo Vidinich. Vidinich destacou que a principal recomendação do TCU é a substituição dos relógios tradicionais por medidores eletrônicos. Cerca de 60 milhões de consumidores ainda utilizam o relógio, uma tecnologia de mais de 100 anos, o que facilita o furto e dificulta a medição real de energia. (Brasil Energia - 17.10.2008)

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6 Atlas de aproveitamento eólico será concluído até 2010

Identificar as áreas com maior potencial de geração de energia elétrica através dos ventos no território do Estado de São Paulo. Este é o objetivo do estudo que o consórcio formado pela Bioenergy e a Proventos estão elaborando, que irá dar origem ao primeiro Atlas Eólico. A previsão é que o trabalho seja concluído até setembro de 2010 e sirva de base para projetos de geração eólica em território paulista. Atualmente, a Bioenergy é responsável por projetos eólicos que somam mais de 500 MW a serem instalados em áreas do Rio Grande do Norte e Maranhão. A companhia já estruturou 11 parques eólicos na Paraíba dentro das diretrizes do Proinfa. (Setorial News - 17.10.2008)

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7 PCH Cachoeirão inicia fase de enchimento de reservatório

Foi iniciado na última quarta-feira, 15 de outubro, o enchimento do reservatório da pequena central hidrelétrica Cachoeirão. O empreendimento, que está localizado nos municípios de Pocrane e Alvarenga, em Minas Gerais, pertence à SPE formada pela Cemig e pela Santa Maria Energética. Na última semana, o Conselho de Política Ambiental do Leste emitiu a licença de operação da obra, orçada em R$ 104 milhões. Com geração prevista para o dia 6 de dezembro, a usina terá 27 MW de capacidade instalada e será instalada no Rio Manhaçu, no Leste Mineiro. Segundo a Cemig, será alagada uma área de 114 mil metros quadrados, tamanho inferior ao limite de três quilômetors quadrados regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica. (CanalEnergia - 17.10.2008)

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8 Papel do BNDES na crise e o financiamento do SEB

Em matéria publica na Folha de São Paulo, baseada em entrevista com Ernani Teixeira, do BNDES, é assinalado o papel estratégico que o BNDES pretende desempenhar como financiador dos setores de infra-estrutura. Deverá ocorrer um processo seletivo, em função do aumento da demanda face à diminuição da captação de crédito no mercado de capitais e setor financeiro privado. O SEB é citado como um setor que poderá sofrer algum tipo de tarso, mas não de restrição absoluta. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 20.10.2008)


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9 Entrevista do Ministro Mantega: reafirmação do crescimento

Em entrevista dada à FSP, Mantega reafirma de forma bem clara e objetiva que a economia será afetada pela crise, mas o governo usará todos os instrumentos disponíveis, em especial os bancos públicos para dar crédito e garantir o crescimento da economia brasileira baseando e fortalecendo o mercado interno. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 19.10.2008)

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10 Artigo de João Sicsú: "Para além das políticas de resgate"

Em artigo ao Valor Econômico, João Sicsú, diretor de Estudos Macroeconômicos do Ipea e professor do IE-UFRJ, comenta a crise financeira americana, mostrando seu desenvolvimento desde seu início, na fase dos financiamentos imobiliários aos indivíduos do grupo subprime, passando pela crise de crédito, pela crise de liquidez e chegando até o atual estágio da crise patrimonial. Sicsú afirma que a crise é resultado da falta regulamentação sobre as grandes instituições financeiras e da falta de políticas públicas de moradia para os "subcidadãos". A falta de atuação do Estado, e não a sua ação ativa, foi a causadora da crise. A saída para o problema deverá ser uma ativação dos negócios privados estimulada pelo setor público, que deverá realizar gastos, contratar mão-de-obra e transferir renda àqueles que têm alta propensão a gastar e, portanto, não vão represar liquidez. Caso as políticas do governo americano sejam apenas de restauração do sistema financeiro, a economia dos EUA ficará patinando por algum tempo, que poderá ser longo. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 17.10.2008)

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11 Artigo de Paul Krugman "Não é hora de pensar no déficit"

Em artigo ao New York Times, Paul Krugman, crítico da política de George W. Bush e vencedor do prêmio Nobel de Economia, fala sobre a atual crise americana e indica o tipo de atitude que as autoridades deveriam tomar. Medidas como ampliação dos gastos do governo, transferências de renda aos desempregados e compra de títulos hipotecários são citadas. Em sua conclusão, Krugman levanta a questão: "o próximo governo fará o necessário para enfrentar a desaceleração da economia?", lembrando que a coisa responsável a fazer, agora, é fornecer à economia o apoio de que ela precisa. Não está na hora de se preocupar com o déficit. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 18.10.2008)

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12 Artigo de Luiz Gonzaga Belluzzo "Pane ideológica"

Em artigo à Folha de São Paulo, Luiz Gonzaga Belluzzo critica, de maneira irônica, as análises dos especialistas financeiros, com modelos e previsões que não se enquadram no momento que o mundo vive. Esses analistas, desconcertados com o ineditismo dos acontecimentos, formulam hipóteses que responsabilizam os cidadãos "subprime" inadimplentes por todo o problema. Para concluir, Belluzzo, comenta as medidas tomadas pelas autoridades européias em relação à crise, que causam espanto e inquietação, mas, de certa forma, aliviam o caos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 19.10.2008)

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13 Crise e queda do petróleo engavetam energia limpa

O jornalista Tom Wright, em seu artigo para o Wall Street Journal, analisando a crise financeira internacional, relacionou-a com a diminuição do crédito para empresas de energia renovável. Essas perspectivas que haviam decolado com a alta do petróleo, diminuíram frente o aperto mundial de crédito e a queda do preço do barril de petróleo, pois esse setor necessita muito capital. Algumas empresas estão engavetando planos de abrir capital enquanto as bolsas permanecerem fracas e voláteis. A empresa alemã de energia solar Schott Solar AG, por exemplo, retirou uma oferta inicial de US$ 900 milhões, no começo do mês, alegando condições ruins de mercado. Muitos investidores, entre eles a GE, ainda vêem energia renovável como uma oportunidade de longo prazo para ganhar dinheiro por causa do aparente desejo dos EUA e da Europa de reduzir sua dependência do petróleo do Oriente Médio e cortar a emissão de gases do efeito estufa. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 20.10.2008)

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Empresas

1 Aneel aprova transferência de controle entre empresas

Foi aprovada pela diretoria da Aneel a transferência de controle societário de três empresas que atuam no ramo de transmissão de energia elétrica, além do repasse de 50% da participação societária na PCH Passo do Meio, situada entre as cidades de Bom Jesus e São Francisco de Paula (RS). Esta participação passará da Brascan Energética S/A para a Energética Campos de Cima da Serra Ltda. A usina tem 30 MW de potência instalada. Uma das mudanças é o controle societário da transmissora Ienne, atualmente detido pela CTEEP, e que será transferido para o consórcio formado pelas empresas Cymi Holding S/A e Isolux Energia e Participações S/A, que passarão a ser responsáveis pela implantação das linhas de transmissão Colinas - Ribeiro Gonçalves C2 e Ribeiro Gonçalves - São João do Piauí C2, nos estados do Tocantins e Piauí. (Setorial News - 17.10.2008)

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2 Copel perde consumidor livre

A Copel Distribuição vendeu no mercado cativo até setembro 14.645 GWh, 6,4% a mais do que em relação a igual período do ano passado. As vendas da Copel para o mercado livre, contudo, caíram 15,1%, reflexo do fim de alguns contratos. Incluindo consumidores livres, o fornecimento faturado foi de 15.915 GWh, alta de 4,8% na mesma comparação. O crescimento no mercado cativo é resultado do bom desempenho da safra associada aos altos preços das commodities. O aumento da renda e a elevação nas exportações de alguns itens também contribuíram para o resultado. No mercado cativo, a classe residencial, 27,4% do mercado, consumiu 4.009 GWh, aumento de 4,7%. (Brasil Energia - 17.10.2008)

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3 Cemig-GT investe em reforço de transmissão

A Cemig-GT foi autorizada pela Aneel a realizar reforços em instalações de transmissão de sua propriedade e pertencentes à Rede Básica para melhorar o atendimento no estado de Minas Gerais. Para remunerar os investimentos, a empresa terá direito a parcelas da Receita Anual Permitida (RAP) no valor de R$ 4,3 milhões. As obras abrangem reforços na subestação (SE) São Gonçalo do Pará, e na linha de transmissão (LT) Pirapora 2 - Várzea da Palma 1, de 345 kV. Os reforços que serão realizados pela Cemig-GT integram o Plano de Ampliações e Reforços na Rede Básica (PAR) e o Programa de Expansão de Transmissão (PET), e estão consolidados no PAR/PET 2007-2009. (Setorial News - 17.10.2008)

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4 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 17-10-2008, o IBOVESPA fechou a 36.399,09 pontos, representando uma baixa de 0,12% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,55 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,12%, fechando a 14.322,56 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,40 ON e R$ 21,20 PNB, baixa de 2,50% e 3,33%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 20-10-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,20 as ações ON, alta de 3,42% em relação ao dia anterior e R$ 21,82 as ações PNB, alta de 2,92% em relação ao dia anterior. (Investshop - 20.10.2008)

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Leilões

1 Adiamento do leilão de LTs do Rio Madeira entra na pauta da reunião da Aneel

O eventual adiamento do leilão das LT das usinas do Rio Madeira (RO, 6.450 MW) está na pauta da reunião semanal da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica, na próxima terça-feira, 21 de outubro. O relatório do processo, até o momento da publicação desta reportagem, ainda não estava disponível na página da Aneel na internet. A pauta prevê a deliberação da republicação do edital (nº 007/2008). O tema não deve comprometer o cronograma das obras das usinas, segundo avaliação de agentes do setor. Para eles, a postergação do certame, inicialmente previsto para o dia 31 de outubro, é uma medida acertada. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, disse ontem que o adiamento dependia de uma análise do edital, por conta do ineditismo da escolha da opção tecnológica - se em corrente contínua ou híbrida. (CanalEnergia - 17.10.2008)

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2 Aneel homologa resultado do leilão A-3

O resultado final do leilão de energia nova A-3 já foi homologado pela Aneel, conforme informação divulgada nesta sexta-feira (17) pela própria agência. A licitação negociou contratos de energia no chamado ambiente regulado, com disponibilidade de 15 anos e início do fornecimento previsto a partir de 2011. De acordo com a Aneel, o certame foi realizado com inversão na ordem das fases. Por essa razão, a verificação do atendimento das condições de habilitação foi realizada somente após a fase de oferecimento de lances e apenas para as vendedoras que ofertaram o menor lance. O Leilão foi realizado pela Aneel e operacionalizado pela CCEE via Internet. O certame foi direcionado a novos empreendimentos de geração, ou seja, aqueles ainda não outorgados, projetos de ampliação de usinas existentes e importação de energia. (Setorial News - 17.10.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Horário de verão alivia sobrecarga de sistema diz secretário

O principal objetivo do horário de verão não é economizar energia elétrica, mas proporcionar "alívio" no sistema de geração elétrica, garante o secretário-adjunto de Energia Elétrica do MME, Ricardo Homrich. Segundo ele, o excesso de consumo - que costuma ocorrer por volta das 20h - faz com que as usinas trabalhem perto do seu limite. "No horário mais crítico, as pessoas têm o hábito de tomar banho e de ligar aparelhos de grande consumo, como o de ar condicionado. Com o horário de verão, a claridade do sol é mais bem aproveitada nas casas e na iluminação pública, pelo retardamento na ligação da energia", explica. (Agência Brasil - 19.10.2008)

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2 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 18/10/2008 a 24/10/2008.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             94,02  pesada                      94,02  pesada                     94,02  pesada                    94,02
 média                               93,39  média                        93,39  média                       93,39  média                      93,39
 leve                                  93,37  leve                           93,37  leve                          93,37  leve                         93,37
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 AES Uruguaiana desfaz contratos com a gaúcha CEEE

O cancelamento do fornecimento de gás da Argentina para a AES Uruguaiana, que inseriu a empresa geradora de energia em uma forte crise financeira, começa a ser em parte solucionada. Depois de desfazer os negócios firmados com a AES Sul e Eletropaulo, em agosto, agora a Uruguaiana conseguiu chegar a um acordo com a CEEE, empresa de distribuição de energia do Rio Grande do Sul. Pelo acordo, os contratos de fornecimento de energia firmados até 2020 se encerrariam imediatamente, desonerando a Uruguaiana que precisa comprar a energia no mercado livre para repassar às distribuidoras. A decisão final passará, entretanto, pela Aneel, que discutirá a questão em sua reunião pública amanhã. A Uruguaiana está confiante porque tem a seu favor o posicionamento da agência no caso da AES Sul e Eletropaulo. (Valor Econômico - 20.10.2008)

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2 Santelisa Vale renegocia dívida de US$ 300 mi

O banco americano Goldman Sachs acaba de sofrer mais uma perda em investimentos no país. O grupo Santelisa Vale, de Sertãozinho (SP), o terceiro maior grupo de açúcar e álcool do país, confirmou que está refinanciando dívidas de curto prazo estimadas em US$ 300 milhões. O Goldman Sachs tem 15% do capital da empresa, segundo apurou o Valor, após ter investido R$ 400 milhões. A complicada situação da Santelisa Vale veio se juntar às dificuldades da empresa de aviação BRA, na qual o Goldman Sachs também tem uma participação minoritária. A empresa está sem operar desde o final de 2007 e em recuperação judicial, com dívida de R$ 220 milhões, a maior parte com bancos. As condições da Braspelco, das quais o Goldman Sachs é credor, não são mais confortáveis (Valor Econômico - 20.10.2008)

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Grandes Consumidores

1 Siderúrgicas param 20% dos fornos

Pelo menos 20% dos altos-fornos de siderúrgicas de ferro-gusa de Minas Gerais já foram desligados em conseqüência da crise mundial. Siderúrgicas instaladas no Pará também estão parando as atividades e dando férias coletivas aos funcionários por falta de encomendas dos Estados Unidos. O ferro-gusa é matéria-prima na produção do aço. Estado de Minas Gerais responde por mais de 60% da produção nacional. O Brasil é o principal exportador de ferro-gusa do mundo e tem os Estados Unidos como o principal mercado. O país consome cerca de 70% das exportações brasileiras. Há reflexos da crise também no mercado asiático. Segundo Paulino Cícero, presidente do Sindicato das Indústrias de Ferro de Minas Gerais, metade da produção mineira de ferro-gusa é exportada. (Folha de São Paulo - 18.10.2008)

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2 Aracruz eleva em 64% exposição a derivativo

A Aracruz divulgou balanço do terceiro trimestre, mas não conversou com o mercado para fornecer esclarecimentos sobre operações com derivativos que levaram à perda contábil de R$ 1,95 bilhão. Mas a análise das notas explicativas publicadas permite melhorar o rascunho dos fatos que tornaram frágil a sua situação financeira. A exposição da empresa aos contratos de "sell target forward" aumentou 64%, em dólares, do segundo para o terceiro trimestre. Outra informação que chamou a atenção foi o crescimento de 54% em operações de pré-pagamento à exportação - que podem estar relacionadas tanto ao desejo de aumentar o caixa quanto à dificuldade admitida pela empresa de financiamento no ambiente atual. (Valor Econômico - 20.10.2008)

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3 VCP fecha 3o tri com prejuízo líquido de R$586 mi

A Votorantim Celulose e Papel fechou o terceiro trimestre com um prejuízo de 586 milhões de reais. No mesmo período do ano passado, a empresa havia registrado lucro líquido de 278 milhões de reais. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida) ficou em 172 milhões de reais, uma queda frente ao resultado do terceiro trimestre de 2007, quando o Ebtida foi de 201 milhões de reais. (Reuters - 17.10.2008)

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4 Crise derruba fusão de VCP com Aracruz

A VCP anunciou ontem a suspensão definitiva da fusão com a Aracruz. O fechamento do negócio aconteceria no dia 6 de outubro, mas foi postergado devido aos problemas financeiros da Aracruz gerados por uma malsucedida operação financeira com derivativos cambiais, pela crise de crédito do mercado internacional e pela redução da demanda internacional por celulose, efeito que já começa a paralisar unidades no Brasil. O setor de papel e celulose, muito exportador, era um dos que mais cresciam no país, mas os grandes prejuízos no terceiro trimestre de três das maiores empresas do setor (VCP, Aracruz e Klabin) mostram como a crise econômica global pode afetar fortemente o país. (Folha de São Paulo - 18.10.2008)

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5 Aracruz anuncia prejuízo de R$ 1,6 bi e cancela projetos

A operação financeira com derivativos cambiais deixou um rombo bilionário no balanço da Aracruz. Como já era esperado, a companhia anunciou ontem prejuízo de R$ 1,64 bilhão no balanço do 3º trimestre. Como obteve resultado positivo na primeira metade do ano, a companhia acumula agora um prejuízo líquido de R$ 1,21 bilhão. O resultado levou a empresa a suspender o projeto de construção da segunda unidade de celulose em Guaíba (RS) para a produção de 1,4 milhão de toneladas. A empresa também cancelou os planos de aquisição de terras para formação de maciço florestal para a expansão da Veracel, em parceria com a Stora Enso. (Folha de São Paulo - 18.10.2008)

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6 Vale aumenta gastos em infra-estrutura

A Vale aumentou o percentual de investimento destinado a projetos que não são exatamente o foco central de atuação, como infra-estrutura logística, energia, siderurgia e carvão. Do total de US$ 14,23 bilhões que estão previstos no orçamento do ano que vem - 29,4% mais que o projetado para 2008 - cerca de 35% são destinados a essas atividades. Somente para logística foram previstos US$ 3,02 bilhões em 2009, 21,3% do total. (Gazeta Mercantil - 20.10.2008)

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7 Vale com US$ 12 bi em caixa contra crise

O presidente da Vale, Roger Agnelli, afirmou na sexta-feira, em entrevista coletiva em Tucumã, no Pará, que a companhia está preparada para enfrentar a crise global, pois tem os recursos necessários para desenvolver projetos contratados; são US$ 12 bilhões em caixa. A situação financeira da companhia brasileira, segundo Agnelli, não tem comparativo em nível mundial. Embora ressalvando que não é prioridade da empresa, ele não descartou a hipótese de a Vale fazer aquisições. A companhia anunciou, na quinta-feira, investimentos de US$ 14,2 bilhões para 2009, ante US$ 11 bilhões em 2008. Do total, 70%, ou US$ 9,9 bilhões, serão destinados ao Brasil. É o maior volume de recursos privados investidos em um único ano no Brasil. (Jornal do Commercio - 20.10.2008)

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8 Vale projeta investimento de US$ 822 mi em energia em 2009

A Vale pretende investir US$ 822 milhões em energia em 2009, percentual 5,8% acima do previsto para aplicação este ano, segundo informações divulgadas pela empresa na última quinta-feira, 16 de outubro. O total de investimentos envolve a construção de três usinas - duas no Brasil e uma na Indonésia. Segundo a Vale, o total de investimentos aprovados pelo conselho de administração é de US$ 14,2 bilhões. A hidrelétrica de Karebbe, tem como objetivo adicionar 90 MW nas operações da PT Inco, subsidiária da empresa, para as operações de níquel na localidade de Sorowako. Essa hidrelétrica pretende substituir o uso de óleo na geração de energia. A Vale informou que esses equipamentos já foram comprados e as obras iniciadas. A previsão é que a usina inicie operação comercial no segundo semestre de 2010. (CanalEnergia - 17.10.2008)

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9 Usiminas investe para ampliar autosuficiência em energia

Na busca por reduzir custos e intensificar a verticalização das operações, a Usiminas eleva a autoprodução de energia. A companhia, que já possuía 26% de geração própria na usina de Ipatinga (MG) e 15% na unidade de Cubatão (SP), deve produzir 50% de suas necessidades de energia nas duas principais operações do grupo. Ainda este mês, a usina de Cubatão, mais conhecida como Cosipa, começa a operar a turbina de topo do alto-forno 2, um projeto, realizado pela japonesa Mitsui Engineering & Shipbuilding, que consumiu investimentos de US$ 26 milhões e elevará a oferta de energia elétrica em cerca de 12 MWmédios, o que corresponde a cerca de 6% do consumo de energia da usina. Com isso, a unidade passará a contar com aproximadamente 20% de autogeração. (Gazeta Mercantil - 20.10.2008)

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Economia Brasileira

1 BNDES: mais recursos para microempresas

Um dos pontos fortes da iniciativa do governo para estimular o empreendedorismo entre as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) é o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De janeiro a agosto deste ano o banco, a maior instituição de fomento do País, desembolsou R$ 53 bilhões, o que representa aumento de 40% frente ao montante liberado em igual período do ano passado. Deste total, R$ 13 bilhões foram destinados ao apoio das MPMEs, valor 31,5% maior do que o destinado a este segmento no mesmo intervalo de 2007. Este montante equivale a 25% do total de desembolsos do banco neste ano. Das 128 mil operações realizadas durante o ano de 2008, 113 mil tiveram como foco as micro, pequenas e médias empresas, total que corresponde a 88% do total. (Gazeta Mercantil - 20.10.2008)

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2 Empresas podem ter recursos do governo

O governo brasileiro deverá oferecer empréstimos para empresas que perderam dinheiro em apostas com derivativos depois da maior queda do real já registrada em quase uma década, disse o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Os empréstimos provirão dos bancos controlados pelo governo, como o BNDES, disse Bernardo em entrevista concedida à TV Bloomberg na sexta-feira em Brasília. "`Se tivermos recursos disponíveis por meio do BNDES ou de outros bancos oficiais, acho correto oferecer crédito para ajudar as empresas a equilibrar seus fluxos de caixa", disse Bernardo. A Aracruz Celulose e a Sadia estão adiando investimentos depois de terem perdido um total conjunto de R$ 2,86 bilhões em apostas cambiais equivocadas. O Grupo Votorantim disse em 10 de outubro ter gasto R$ 2,2 bilhões para cancelar operações deficitárias com derivativos cambiais. (Gazeta Mercantil - 20.10.2008)

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3 CVM exigirá mais transparência sobre derivativos

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) vai exigir das companhias de capital aberto informações mais abrangentes sobre o uso dos chamados derivativos nos balanços relativos ao terceiro trimestre deste ano. É uma reação ao anúncio de empresas que tiveram prejuízos bilionários com apostas na manutenção do dólar baixo -e que sofreram com o "salto" na cotação da moeda americana nas últimas semanas. Entre as que perderam e já anunciaram o tamanho do prejuízo estão Votorantim (R$ 2,2 bilhões), Aracruz (R$ 1,95 bilhão) e Sadia (R$ 760 milhões). São empresas que recebem grande volume de dólares por meio de exportações e que utilizam o mercado de derivativos para se proteger contra variações bruscas da moeda americana. (Folha de São Paulo - 18.10.2008)

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4 PAC e marco regulatório estimulam segmento

Depois de décadas de estagnação, o setor de saneamento básico começa a dar os primeiros passos para sair do marasmo. Segundo especialistas, o novo marco regulatório e recursos garantidos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) são os principais responsáveis pela retomada do segmento. "Em 2003, os investimentos em saneamento eram de cerca de R$ 3 bilhões, agora o PAC (anunciado em janeiro do ano passado pelo governo brasileiro) prevê R$ 40 bilhões para o setor até 2010", compara Élvio Gaspar, diretor da área social do BNDES e que participou na sexta-feira do seminário "Saneamento: As obras do PAC e a universalização do acesso aos serviços". O executivo diz que, com esse montante (R$ 40 bilhões) até 2010, o governo pretende atender 86% dos domicílios brasileiros com água potável, 55% com esgoto e 47% com destinação adequada do lixo. "Só no ano passado foram destinados cerca de R$ 10 bilhões ao saneamento", diz o diretor. (Gazeta Mercantil - 20.10.2008)

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5 BC começa a garantir crédito para exportadores

O Banco Central inicia nesta segunda a conceder a bancos empréstimos em moeda estrangeira especificamente voltados ao financiamento dos exportadores. Todos os bancos que têm autorização para operar no mercado de câmbio brasileiro poderão ter acesso aos empréstimos, segundo explicou nesta sexta-feira o presidente do BC, Henrique Meirelles. O primeiro leilão deste tipo será feito na segunda-feira. O Banco Central ofertará até 2 bilhões de dólares e o empréstimo vencerá em 20 de abril de 2009. O custo do empréstimo será a variação da taxa Libor mais um adicional a ser estabelecido no ato da operação. De acordo com Meirelles, os bancos interessados em tomar esses recursos darão como garantia títulos da dívida externa brasileira, os chamados títulos soberanos. Os ativos a serem aceitos como garantia serão ampliados a partir do segundo leilão, ainda sem data definida. Além dos papéis da dívida externa, serão aceitos operações de Adiantamento sobre Contratos de Câmbio (ACC), Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE) e títulos soberanos de outros países, desde que tenham um rating mínimo "A". (Reuters - 17.10.2008)

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6 BNDES negocia empréstimo de US$ 1 bi com Bird

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) está negociando um empréstimo de US$ 1 bilhão com o Bird (Banco Mundial). Trata-se da terceira negociação de empréstimos do banco de fomento com organismos multilaterais divulgada nos últimos dias. O banco tenta cobrir um eventual aumento da procura por pedidos de financiamento no próximo ano. Além dos recursos negociados no exterior, a Câmara aprovou um reforço no caixa do BNDES de R$ 15 bilhões com recursos do Tesouro. Em 2008, o banco sofreu um aumento constante do volume de pedidos de empréstimos, impulsionado pelo ritmo de crescimento da economia no primeiro semestre. Para 2009, há receio de que uma crise prolongada resulte em um novo aumento na busca de recursos. (Folha de São Paulo - 18.10.2008)

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7 Números do mês de setembro não mostram crise, diz Iedi

Os efeitos da crise global não se refletiram nos indicadores da economia brasileira do mês passado. A conclusão é do Iedi (Instituto de Estudos para Desenvolvimento Industrial), a partir de dados positivos sobre o desempenho da indústria e do varejo em setembro. A produção industrial de São Paulo cresceu 1,3% em setembro na comparação com agosto, segundo dados da FGV (Fundação Getulio Vargas). A ACSP (Associação Comercial de São Paulo) mediu uma expansão de 10,6% nas consultas de vendas a prazo e de 5,1% para negócios à vista. Os indicadores de emprego e produção de veículos também mostraram um bom desempenho em setembro. "Todo mundo vai ficar procurando sinais da crise em qualquer indicador. Mas o PIB [Produto Interno Bruto] do terceiro trimestre e os dados econômicos de setembro não vão indicar efeitos mais fortes da crise", disse Julio Sergio Gomes de Almeida, consultor do Iedi e professor da Unicamp. (Folha de São Paulo - 18.10.2008)


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8 Cai a confiança dos empresários na economia

A CNI deve divulgar na próxima terça-feira uma pesquisa que mostra forte queda na confiança dos empresários na economia brasileira. A dificuldade em negociar preços com fornecedores e clientes por conta da alta do dólar, a escassez de crédito, o aumento das taxas de juros e a eventual recessão no mercado mundial tiraram o ânimo dos empresários neste fim de ano. O último Icei (Índice de Confiança do Empresário Industrial), divulgado em julho deste ano, já tinha mostrado retração em relação ao de abril e ao de julho do ano passado. O índice de julho deste ano foi de 58,1 pontos- ou 3,9 pontos inferior ao de abril e 2,2 pontos inferior ao de julho do ano passado. O indicador varia de zero a cem -quanto mais perto de cem, maior é a confiança do empresariado. A situação piorou neste mês, com a crise financeira mundial, segundo constatou a CNI. (Folha de São Paulo - 19.10.2008)

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9 Presidente descarta pacote e diz que se reunirá com equipe econômica

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que nesta segunda-feira (20) volta a se reunir com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, para discutir a crise econômica global. Em discurso realizado durante um comício eleitoral em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), ele falou que novas medidas podem ser tomadas para garantir o crédito no país, porém voltou a descartar a edição de um "pacote" para proteger a economia. "Não vamos anunciar um pacote porque toda vez que se anunciou um pacote neste país o povo é quem ficou com o prejuízo", afirmou Lula. "Vamos anunciar medidas pontuais. Dor de barriga? É remédio para dor de barriga. Calo no pé? É remédio para calo no pé." (Agência Brasil - 19.10.2008)

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10 Mercado vê inflação mais alta mas espera avanço moderado do juro

O mercado elevou a estimativa de inflação de 2008, mas reduziu a projeção para o patamar da taxa básica de juro ao final do ano, mostrou pesquisa do Banco Central divulgada nesta segunda-feira.De acordo com o levantamento, analistas esperam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre o ano com alta de 6,23 por cento, acima dos 6,20 por cento estimados na pesquisa anterior. Para o juro, os analistas consultados pelo BC apostam que a taxa Selic estará em 14,50 por cento em dezembro e não mais em 14,75 por cento, como estimado anteriormente.A Selic está atualmente em 13,75 por cento. A redução na projeção indica que os analistas esperam uma redução no ritmo de aperto monetário iniciado pelo BC em abril. (Reuters - 20.10.2008)

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11 IGP-M avança 0,86% na segunda prévia do mês

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) avançou 0,86% na segunda prévia de outubro. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), no mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 0,04%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. Dentre os índices que compõem o indicador, a maior alta foi registrada pelo Índice de Preços por Atacado (IPA), de 1,11% no período, ante deflação de 0,03% registrada em igual época do mês de setembro. Dentro deste grupo, os Bens Finais registraram avanço de -0,05% para 0,27%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -4,50% para -1,19%. No estágio dos Bens Intermediários, a taxa de variação passou de 0,78% para 1,19%. A maior contribuição para esta aceleração partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa subiu de 0,52% para 1,02%. (Gazeta Mercantil - 20.10.2008)

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12 IPC-FIPE sobe 0,31%

20 de Outubro de 2008 - O Índice de Preços ao Consumidor no Município de São Paulo (IPC) teve leve desaceleração na segunda prévia de outubro, na comparação com a primeira. Segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na segunda quadrissemana), o índice foi de 0,31%, contra 0,32% da primeira quadrissemana. O resultado, divulgado na última sexta-feira, é o menor desde a quarta quadrissemana de março. (Gazeta Mercantil - 20.10.2008)

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13 BC chama Cetip para tentar medir a perda das empresas no dólar

O Banco Central convocou o diretor superintendente da Cetip, Jorge Sant'Anna, para uma reunião na sexta-feira no final da tarde para tentar dimensionar o tamanho da exposição das empresas brasileiras ao dólar por meio de derivativos. O mercado todo tenta estimar a posição líquida vendida das empresas em dólar - comprada em reais, apostando em seu fortalecimento - e quais seriam as perdas com a puxada na moeda americana. A idéia é tentar avaliar qual seria o impacto da crise no sistema financeiro brasileiro. Como é impossível medir exatamente a dimensão do problema, os mais diferentes tipos de rumores têm se espalhado pelo mercado. É importante lembrar que os contratos de maior valor são registrados fora do país, entre as empresas e as subsidiárias dos bancos nas Ilhas Cayman ou em Bahamas, o que torna o cálculo mais difícil. (Valor Econômico - 20.10.2008)

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14 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial era transacionado em queda na abertura desta segunda-feira. Estava a R$ 2,1080 na compra e a R$ 2,11 na venda, com recuo de 0,47%. Na sexta-feira da semana passada, o dólar comercial terminou cotado a R$ 2,1180 na compra e a R$ 2,12 na venda, com baixa de 1,98%. (Valor Online - 20.10.2008)

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Internacional

1 Venezuela investirá 13 bi de dólares no setor elétrico até 2013

Deputados da Assembléia Nacional da Venezuela iniciaram este sexta uma inspeção às instalações elétricas do estado Bolívar. No marco das visitas às plantas de geração elétrica, Solís informou que estão em visita pelo estado Bolívar constatando os investimentos que se estão fazendo. Solís informou que em 2008 se realizou um investimento de 78 milhões de bolívares fortes e que até 2013 se tem suscitado um investimento de 13 bilhões de dólares. A presidente da subcomissão indicou que "houve um desinvestimento tanto nas plantas hidroelétricas como no sistema de distribuição". (El Nacional - Venezuela - 20.10.2008)

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2 Quatro vezes mais nucleares

A capacidade de geração nuclear pode quadriplicar até 2050, com mais 1,4 mil reatores. Com isso, a participação da fonte na matriz elétrica mundial deverá passar dos atuais 16% para 22% nos próximos 40 anos. Até 2020, países como Estados Unidos, França, Japão, Rússia, China e Coréia deverão ter a maior da sua demanda atendida pela energia nuclear. As conclusões são de um relatório divulgado pela Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Agência de Energia Nuclear. Segundo o estudo, os recursos de urânio já prospectados são suficientes para acompanhar a expansão da energia, sem reprocessamento, pelo menos até 2050, mas com o suporte político e público. (Brasil Energia - 17.10.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SICSÚ, João. "Para além das políticas de resgate" Valor Econômico. São Paulo, 17 de outubro de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 BRITO, Guilherme. "Contra crise, BNDES promete 'papel histórico'". Folha de São Paulo. São Paulo, 20 de outubro de 2008.

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3 KRUGMAN, Paul. "Não é hora de pensar no déficit" Folha de São Paulo. São Paulo, 18 de outubro de 2008.

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4 BELLUZZO, Luiz Gonzaga. "Pane ideológica" Folha de São Paulo. São Paulo, 19 outubro de 2008.

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5 BARROS, Guilherme. Entrevista do Ministro Mantega. Folha de São Paulo. São Paulo, 19 de outubro de 2008.

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6 WRIGHT, Tom. Crise e queda do petróleo engavetam energia limpa. Valor Econômico. São Paulo, 20 de outubro de 2008.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira, Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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