l IFE: nº 2.370 - 17
de outubro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Minc: Jirau sai sem pressões O ministro
do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou nesta quinta-feira (16/10) que
não cederá a pressões para agilizar a licença de instalação da hidrelétrica
de Jirau (3.300 MW), no rio Madeira, em Rondônia. Ontem (15/10), o ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, cobrou agilidade da área ambiental no
licenciamento. O ministro voltou a afirmar que sua orientação ao Ibama
é que o licenciamento seja ágil, mas com garantia de preservação ambiental.
"Todo mundo tem o direito de questionar. Mas queremos segurança jurídica.
Daremos a licença com o máximo rigor". (Brasil Energia - 16.10.2008) 2 Madeira Energia vai tentar antecipar cronograma de Santo Antônio para início de 2012 A Madeira
Energia tem como meta antecipar o cronograma de início da operação da
hidrelétrica de Santo Antônio (RO-3.150,4 MW). A empresa trabalha com
a possibilidade de entrada das primeiras unidades geradoras no início
de 2012, em vez de maio daquele ano, conforme o cronograma atual. A informação
foi dada com exclusividade à Agência CanalEnergia pelo diretor de Comercialização
e Regulatório da Mesa, João Carlos de Abreu Guimarães. (CanalEnergia -
16.10.2008) 3 Reta final para hidrelétrica 14 de Julho A primeira
turbina da hidrelétrica 14 de Julho (100 MW), no Complexo Energético Rio
das Antas (Ceran), no Rio Grande do Sul, deverá entrar em operação até
o fim deste ano. A usina, que recebeu a licença de operação da Fundação
Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) na quarta-feira (15/10), está em
fase de enchimento do reservatório, com 5 km² de área. A assessoria de
imprensa da companhia informou que não há como prever uma data específica
devido à instabilidade dos níveis pluviométricos. Após o início de operação
das usinas, o estado do Rio Grande do Sul e os sete municípios receberão,
aproximadamente, R$ 5,7 milhões anuais em royalties. A interligação do
complexo será feita por meio de subestação em 230 kV, que seccionará duas
linhas de transmissão da Eletrosul. A conexão das usinas à subestação
é feita através de três linhas de transmissão, uma para cada usina. (Brasil
Energia - 16.10.2008) 4
Aneel estuda sistemática de desconto para economia de energia 5 Mercado livre está prestes a ter nova sistemática de garantias para contratos A diretoria
Aneel vai apreciar na reunião pública do dia 28 de outubro o novo sistema
de garantias para o mercado de curto prazo, segundo Edvaldo Santana, diretor
da Aneel. Ao mesmo tempo, a CCEE vai iniciar os treinamentos para familiarizar
os agentes com a nova metodologia, afirmou Luciano Freire, conselheiro
da CCEE. A nova garantia começará a operar, em um período de transição,
a partir de março de 2009, na liquidação de janeiro, continuou Freire.
Uma das principais novidades é a adoção de penalidades mais severas aos
agentes que não depositarem as garantias referentes aos contratos. Outra
mudança é o cálculo das garantias sobre risco atual e futuro do agente
e não mais sobre o passado. (CanalEnergia - 16.10.2008) 6 Lobão ressalta importância de novas LTs para a malha nacional O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, destacou a importância do leilão para
aumentar a extensão da rede, que até o fim do ano atingirá 100 mil quilômetros.
"É uma malha à altura do país que temos hoje", garantiu. De acordo com
o ministro, os novos contratos são a demonstração" de que o governo está
atento aos legítimos desejos do povo" e do sucesso da participação da
iniciativa privada nos negócios do setor. Lobão destacou ainda a importância
da interligação Tucuruí-Manaus, entre as linhas leiloadas. A linha permitirá
a interligação de Manaus ao Sistema Interligado Nacional. Ao todo, serão
três mil quilômetros de novas linhas, vinte subestações e investimentos
de mais de R$ 3 bilhões. (CanalEnergia - 16.10.2008) 7 O Inmetro e os medidores de energia elétrica A evolução tecnológica dos medidores de energia elétrica (e de todos os demais medidores) tem sido prontamente absorvida pelo Inmetro, cuja agilidade em responder à demanda por regulamentos pertinentes é facilmente verificada através do extenso número de medidores eletrônicos já aprovados até hoje. No entanto, existe uma enorme diferença entre uma simples atualização tecnológica de um medidor de energia elétrica, com a substituição dos "relógios" tradicionais por medidores eletrônicos digitais e a proposta de um novo sistema de medição centralizado. Esta nova arquitetura traz novas fontes de vulnerabilidades, que podem se transformar em ameaças, tanto para o consumidor, como para as concessionárias. Este maior rigor na avaliação da segurança das informações, requerido em todos sistemas informatizados (vide rede bancária), está presente, também, na aprovação dos sistemas de medição, atribuída ao Inmetro. Tão logo os produtos e documentos sejam disponibilizados ao Inmetro, serão prontamente procedidas as avaliações necessárias. (Jornal do Brasil - 17.10.2008) 8
Luz para Todos em Pernambuco 9 Artigo de João Sicsú: "Keynes também manda lembranças" Em artigo
à Folha de São Paulo, o diretor de Estudos Macroeconômicos do Ipea e professor
do Instituto de Economia da UFRJ, João Sicsú, baseado na teoria keynesiana,
comenta as possibilidades de saída para a crise financeira que o mundo
vive. Para os países em desenvolvimento, o diretor aponta uma ativação
dos negócios privados estimulada pelo setor público, que deverá fazer
gastos, realizando obras de infra-estrutura, contratando mão-de-obra e
transferindo renda àqueles que têm alta propensão a gastar, como uma possível
solução. A política fiscal de gastos objetiva, ademais, promover uma reversão
do quadro negativo ou excessivamente cauteloso que sustenta a formação
de expectativas. Keynes alertou para a diferença existente entre as políticas
de ampliação da liquidez e as políticas fiscais de gastos. As primeiras
são dependentes de reações por vezes pessimistas, enquanto as últimas
ativam diretamente os negócios privados da economia. E fazem, portanto,
emergir novos argumentos para que os agentes formem expectativas otimistas
acerca do futuro. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(Folha de São Paulo - 16.10.2008)
Empresas 1 TCU contesta revisão da Celpe O TCU determinou
que a Aneel corrigisse a metodologia de reajuste tarifário usada pela
Celpe. Uma auditoria do Tribunal constatou que a distribuidora vem se
apropriando de ganhos de receita sem que haja redução nas tarifas e melhorias
dos serviços para os consumidores, o que estaria gerando um prejuízo de
cerca de R$ 1 bilhão/ano aos usuários. O TCU constatou que a metodologia
utilizada pela Aneel faz com que os custos gerenciáveis, como despesas
operacionais e remuneração do capital do investidor, absorvam indevidamente
ganhos decorrentes do aumento do consumo. A agência terá de apresentar
em 60 dias um cronograma de implementação dos ajustes. (Brasil Energia
- 16.10.2008) 2 Celpe diz que questionamento de TCU refere-se à metodologia da Aneel A Celpe afirmou na quinta-feira, 16, que o questionamento do TCU sobre o reajuste tarifário da distribuidora refere-se à metodologia adotada pela Aneel para todas as empresas do setor. Segundo a empresa, a única notificação recebida ocorreu em agosto passado. O ofício do TCU tratava da avaliação, pelo tribunal, do processo de revisão tarifária da Celpe, que foi julgado regular. (CanalEnergia - 16.10.2008) 3 Cteep: reestruturação Societária IENNE A Cteep,
em cumprimento ao disposto na Instrução CVM no 358 e ao disposto no Parágrafo
4º, do Artigo 157, da Lei no 6.404/76, conforme alterada, vem a público
informar que foi aprovada na 40ª reunião pública ordinária da diretoria
da Aneel, realizada em 14 de outubro de 2008, a transferência de controle
societário da Interligação Elétrica Norte e Nordeste S.A ("IENNE"), sociedade
constituída conforme Contrato de Concessão ANEEL no 01/2008, celebrado
em 17 de março de 2008, a Isolux Energia e Participações S/A ("Isolux")
e a Cymi Holding S/A ("Cymi"). Foi estipulado, pela Aneel, o prazo máximo
de 90 dias para conclusão do contrato de transferência de ações entre
as partes. (Cteep - 16.10.2008) 4
Ampla, Cemar e Coelce: medida contra as fraudes 5 Bioenergy e Proventos iniciam estudo do atlas eólico de São Paulo A Bioenergy
e a Proventos, consultoria especializada em estudos de medição de ventos,
iniciaram neste mês o estudo do atlas eólico do Estado de São Paulo. As
empresas venceram a licitação feita pelo governo estadual e terão 24 meses
para entregar um mapa completo do potencial de geração de energia eólica.
Ao todo serão investidos R$ 1,3 milhão. O governo paulista está de olho
nos investimentos que a energia eólica deve trazer ao país. Grandes empresas
multinacionais já buscam parcerias em projetos, como EDB, AES e Suez,
e o governo federal estuda viabilizar um leilão exclusivo para a venda
de energia eólica no próximo ano. (Valor Econômico - 17.10.2008) No pregão
do dia 16-10-2008, o IBOVESPA fechou a 36.441,72 pontos, representando
uma baixa de 1,06% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
5,52 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de
2,02%, fechando a 14.485,37 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,00 ON e R$ 21,93 PNB, baixa de
0,95% e alta de 0,83%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 16-10-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 24,39 as ações ON, alta de 1,63% em relação ao dia
anterior e R$ 22,00 as ações PNB, alta de 0,32% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 17.10.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Horário de Verão: ONS prevê economia de 2 mil MW A edição
2008-2009 do horário de verão, que começa a zero hora do próximo domingo,
19 de outubro, reduzirá entre 4% e 5% a demanda no consumo de energia
elétrica durante o horário de pico. A previsão é do ONS e representa cerca
de 2 mil MW. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a economia deve ser de
1.790 MW, enquanto que, no Sul, a estimativa é de diminuição de 528 MW
no consumo. O MME avalia que a mudança no comportamento dos consumidores
aliada ao retardo na utilização da iluminação pública reduz o consumo.
A medida visa também aumentar a segurança e confiabilidade da operação
sistêmica, evitando sobrecargas e diminuindo a necessidade de investimentos
sazonais. (CanalEnergia - 16.10.2008) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 55,44% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 55,44%, apresentando queda de 0,34% em relação à medição do dia 14 de outubro. A usina de Furnas atinge 74,32% de volume de capacidade. (ONS - 17.10.2008) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 66,40% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,70% em relação à medição
do dia 14 de outubro, com 66,40% de capacidade armazenada. A usina de
Machadinho apresenta 59,45% de capacidade em seus reservatórios. (ONS
- 17.10.2008) 4 NE apresenta 49,59% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,46% em relação à medição do dia 14 de outubro, o Nordeste está
com 49,59% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 34,95% de volume de capacidade. (ONS - 17.10.2008) 5 Norte tem 39,20% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 39,20% com variação de -0,54%
em relação à medição do dia 14 de outubro. A usina de Tucuruí opera com
34,06% do volume de armazenamento. (ONS - 17.10.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Sanepar poderá vender energia limpa para a Copel Técnicos da Aneel visitaram a Estação de Tratamento de Esgoto Ouro Verde, em Foz do Iguaçu, para avaliar a possibilidade de venda da energia renovável produzida pela Sanepar para a Copel. O processo transforma o gás metano, subproduto do tratamento de esgoto, em biogás, que é usado para a geração de energia elétrica. Dados da companhia apontam que, com geração diária de 50 metros cúbicos de biogás, o sistema de Foz do Iguaçu tem potencial para gerar 16,2 mil kWh por ano. Considerando que o seu consumo está em torno de 1,2 mil kWh por ano, há excedente de energia em torno de 15 mil kWh/ano, que poderão ser comercializados com a Copel por meio do sistema de geração distribuída. (CanalEnergia - 16.10.2008) 2 Em retaliação, MT quer suspender energia à Bolívia O governo
de Mato Grosso anunciou que estuda formas de interromper o fornecimento
de energia do Brasil para as cidades bolivianas de San Matías e San Ignácio
de Velasco, na região da fronteira com o município de Cáceres, como "retaliação".
A medida pode ser tomada caso a estatal YPFB (Yacimientos Petrolíferos
Fiscales Bolivianos) insista em manter suspenso o fornecimento de gás
natural a Mato Grosso pelo ramal do gasoduto Bolívia-Brasil, afirmou ontem
o secretário estadual Pedro Nadaf . "Seja por decreto ou por medida judicial,
vamos buscar a via da retaliação", disse. (Folha de São Paulo - 17.10.2008)
3 Unica diz que biomassa não terá reflexos da crise financeira internacional O presidente
da União da Indústria da Cana-de-Açúcar, Marcos Jank, disse que a crise
financeira internacional não deve afetar os investimentos de empresas
que fecharam contratos no leilão de energia de reserva, realizado em agosto.
Segundo Jank, os fornecedores de equipamentos estão se reestruturando
para atender o excesso de pedidos que estão verificando nos últimos meses.
(CanalEnergia - 16.10.2008) 4 CEG reajustará em até 8,2% gás para indústrias no Rio O aumento
de 7,5% no preço do gás natural vendido pela Petrobras à CEG será repassado
somente para a indústria e para os postos de abastecimento. Já o gás canalizado
fornecido para os mercados residencial e comercial, segundo informou ontem
a empresa, terá redução de preço de 4,4% e 3 7%, respectivamente. Os consumidores
industriais vão pagar de 6% a 8,2% a mais pelo metro cúbico do gás. (DCI
- 17.10.2008) 5 BNDES financia R$ 205 mi para duas usinas de SP O BNDES anunciou ontem a aprovação de financiamento no valor de R$ 205 milhões para a Usina Rio Pardo e a Agrícola Tatez, localizadas em São Paulo. Com os recursos, a empresa pretende implementar uma lavoura de cana e uma unidade de processamento para a produção de açúcar e álcool, com co-geração de energia elétrica. Os recursos do BNDES representam 66% total do investimento e serão repassados por um pool de agentes financeiros liderados pelo Unibanco. Os outros 34% necessários viabilidade do empreendimento virão dos grupos Tavares de Almeida, Tejofran e Zogbi. (DCI - 17.10.2008) 6 Lobão: turbulência não prejudicará Angra 3 O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, garantiu que a crise internacional não prejudicará os investimentos do governo federal previstos para a construção da usina nuclear Angra 3, no estado do Rio de Janeiro. "A determinação do presidente Lula é a de darmos seqüência a tudo que estava previsto para Angra 3 ou qualquer hidrelétrica prevista no PAC", disse. A declaração do ministro foi dada na manhã de ontem, após a assinatura de concessão de 19 linhas de transmissão de energia elétrica, leiloadas pela Aneel. (Gazeta Mercantil - 17.10.2008)
Grandes Consumidores 1 Vale aplicará US$ 14,2 bi em 2009 A Vale anunciou
ontem um plano de investimentos detalhado para o próximo ano no valor
de US$ 14,2 bilhões (R$ 31,24 bilhões), aproveitando também para traçar
um cenário positivo para a empresa a despeito da crise internacional,
que vem derrubando as cotações das commodities e as ações da companhia.
O valor é quase o dobro dos US$ 7 bilhões previstos para este ano. (Valor
Econômico - 17.10.2008) 2 Vale pagará R$ 3,4 bi em remuneração a acionistas A Companhia
Vale do Rio Doce distribuirá, a partir do dia 31 deste mês, R$ 3,4 bilhões
em remuneração aos acionistas. O valor corresponde a R$ 0,65 por ação
ordinária ou preferencial em circulação no mercado. Do total, R$ 2,7 bilhões
serão pagos sob a forma de juros sobre o capital próprio, equivalentes
a R$ 0,51 por ação, e R$ 731,2 milhões serão distribuídos na forma de
dividendos, correspondendo a R$ 0,14 por papel. (Valor Econômico - 17.10.2008)
3 Vale corta fornecimento de minério para cliente chinês, segundo Merrill Lynch A mineradora
brasileira Vale suspendeu o fornecimento de minério de ferro para pelo
menos um de seus principais clientes na China, com a intenção de pressionar
a siderúrgica a aceitar um reajuste de 12 por cento no preço, afirmou
o Merrill Lynch em um relatório nesta quinta-feira.A Jinan Iron and Steel,
oitava maior produtora de aço da China em 2007, confirmou o corte no fornecimento
e avalia que poderá operar por 20 a 30 dias sem o minério da Vale, de
acordo com o relatório do Merrill, citando comunicados da companhia. (Reuters
- 16.10.2008) 4 Klabin perde R$ 253 mi e setor reduz produção Depois do
anúncio de uma malsucedida operação financeira que gerou prejuízo bilionário
para a Aracruz, a indústria papeleira mantém a safra de más notícias.
A Klabin anunciou ontem prejuízo líquido de R$ 253,14 milhões no terceiro
trimestre, ante lucro de R$ 177,52 milhões no mesmo período de 2007. No
segundo trimestre, o lucro havia sido de R$ 175 milhões. Segundo comunicado
à CVM, houve piora no desempenho operacional e financeiro, sendo que a
alta do dólar afetou o endividamento da empresa. A valorização do dólar
também pesou nos custos, levando a perdas de R$ 381 milhões. O endividamento
bruto da Klabin no final de setembro era de R$ 4,9 bilhões -no comunicado,
a empresa diz que tem 50% da sua dívida atrelada ao dólar. (Folha de São
Paulo - 17.10.2008) 5 Suzano pára produção de celulose na Bahia em novembro A Suzano
Papel e Celulose anunciou na noite de quarta-feira que vai parar a produção
de celulose na fábrica de Mucuri, na Bahia, na primeira semana de novembro
por queda na demanda. A companhia informou que a redução na demanda asiática,
principalmente da China, forçou a empresa a tomar a decisão. O objetivo
é reduzir, no mínimo, 30 mil toneladas na produção de celulose de mercado.
(Reuters - 16.10.2008) 6 Produção de celulose pára por melhor preço A Votorantim
Celulose e Papel, que anuncia hoje seus resultados do terceiro trimestre
de 2008, deve ser a próxima empresa do setor de papel e celulose a anunciar
sua parada de produção, segundo analistas. A empresa segue a trilha de
concorentes como a Suzano, que anunciou ontem a parada de sua unidade
de Mucuri na Bahia e da Cenibra, que afirmou que já estuda algumas alternativas
ao cenário do mercado, não descartando também uma parada de sua produção.
(DCI - 17.10.2008) 7 Rumor de venda da Namisa faz CSN disparar e segura Bolsa Um forte
rumor sobre a venda de 40% do controle da Nacional Minérios S.A (Namisa),
subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional, fez com que as ações da
empresa disparassem 17,30% na BM&F Bovespa ontem, para R$ 29,65. A valorização
se refletiu sobre a cotação do setor de siderurgia como um todo e sobre
o próprio Ibovespa. Depois de operar em baixa de 8% durante o dia, o índice
encerrou o pregão com retração de apenas 1%, mesmo diante da queda de
até 8% de sua principal blue chip, a Petrobras. (DCI - 17.10.2008) 8 Pólo industrial dá férias antecipadas A partir
do próximo dia 20, de 6 a 8 mil trabalhadores do setor de produção de
veículos de duas rodas do Pólo Industrial de Manaus vão iniciar o período
de férias parciais de fim de ano, anteriormente previstas para dezembro.
De acordo com o secretário de comunicação e imprensa do Sindicato dos
Metalúrgicos do Amazonas, Sidney Malaquias, a antecipação das férias parciais
é resultado da decisão de grandes empresas, como a Moto Honda e a Yamaha,
para desacelerar a produção neste momento, quando também ocorre uma diminuição
no índice de vendas ao consumidor. (Jornal do Commercio - 17.10.2008)
Economia Brasileira 1 BC pode obrigar bancos no redesconto a financiar exportadores O BC poderá obrigar as instituições financeiras que usarem a janela de redesconto a direcionar parte ou o total do volume captado para financiar os exportadores. Em reunião extraordinária do CMN, o governo decidiu incluir na resolução do BC que trata do uso do redesconto essa possibilidade, num claro movimento que visa garantir que o dinheiro que o BC está se prontificando a emprestar chegue às empresas que estão tendo dificuldades de financiamento. Este empréstimo é feito por meio de uma compra, com compromisso de revenda, de títulos, créditos e direitos creditórios que estejam nos ativos dos bancos. (Reuters - 16.10.2008) 2 BC amplia ativos que podem abater compulsório O BC anunciou nesta quinta-feira uma ampliação da lista de ativos que as instituições financeiras podem adquirir de outros bancos para abater do recolhimento compulsório sobre depósitos a prazo. Segundo comunicado, a lista passa a incluir: títulos e valores mobiliários de renda fixa, adiantamentos e outros créditos de pessoas físicas e jurídicas não-financeiras; CDI com garantia de ativos listados no item anterior ou de operações de crédito. As condições para abatimento do compulsório não foram alteradas. Com isso, o "desconto" só vale se a instituição financeira vendedora dos ativos tiver patrimônio de referência de até 7 bilhões de reais, entre outras regras anteriormente divulgadas pelo BC. (Reuters - 16.10.2008) 3
Brasil é destaque entre os Brics, diz Merrill 4 Impacto da crise se intensifica na economia não-financeira do país Os efeitos
da crise global, antes mais concentrados no setor financeiro brasileiro,
começam a abalar com mais força o resto da economia. Indicadores recentes
já apuraram desaceleração no consumo, pessimismo entre consumidores e
empresários, elevação da inadimplência e aumento nos preços por conta
do dólar mais alto. Apesar de o mercado interno continuar se expandindo
puxado pela renda e pelo emprego e a economia estar mais protegida pelas
reservas internacionais recordes de US$ 200 bilhões, economistas e empresários
vêem a trava no crédito e a oscilação do câmbio como os canais de transmissão
da crise, que dificultam o planejamento das empresas e reduzem a confiança
de empresários e consumidores. (Folha de São Paulo - 17.10.2008) 5 Lula culpa países ricos pela crise e diz que PAC não pára O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva ironizou as principais instituições financeiras
internacionais, ao dizer que elas foram pegas de surpresa pela crise mundial
dos mercados. Apesar de dizer que o Brasil está seguro contra a crise,
Lula admitiu "apreensão" com o vaivém das Bolsas. Nos últimos 30 dias,
segundo o presidente, seus diálogos com o ministro da Fazenda, Guido Mantega,
e com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, têm sido freqüentes.
Tudo para não deixar o Brasil ser pego "de calça curta". "O momento de
crise é de apreensão. Estamos olhando com lupa. Eu nunca conversei tanto
com o ministro da Fazenda e com o presidente do BC como nos últimos 30
dias. Porque não quero que o Brasil seja pego de calça curta. Não quero
jogar fora o patrimônio de responsabilidade que acumulamos nos últimos
anos." (Folha de São Paulo - 17.10.2008) 6 Relatório do Orçamento abre brecha para o PAC O relatório preliminar do Orçamento de 2009, previsto para ser entregue na terça, vai permitir alterações no PAC. O relator-geral da peça orçamentária, senador Delcídio Amaral (PT-MS), quer incluir a possibilidade de remanejamento de até 20% do total de recursos previstos às ações do PPI (Projeto Piloto de Investimentos) para atender emendas parlamentares. O PPI é um conjunto de obras de infra-estrutura previstas no PAC e consideradas estratégicas. O Orçamento deste ano reservou R$ 15,6 bilhões para o PPI -70% do total de R$ 22,1 bilhões destinado ao PAC. A idéia de Delcídio Amaral é facilitar o trabalho dos dez relatores setoriais, assegurando flexibilidade e recursos para atender emendas dos congressistas. (Folha de São Paulo - 17.10.2008) 7
Planalto avalia que BC não deve mudar juro 8 BNDES negocia empréstimo de até US$300 bi com banco japonês O presidente
do BNDES, Luciano Coutinho, está no Japão negociando um empréstimo com
o JBIC (Japan Bank for International Cooperation). O valor não foi divulgado
oficialmente, mas o montante é de até US$ 300 milhões. O foco do empréstimo
negociado com a instituição japonesa é a área de infra-estrutura, especialmente
logística. (Folha de São Paulo - 17.10.2008) 9 Emprego na indústria crescerá 4,5% em 2008 O nível
de emprego da indústria paulista deverá fechar este ano com crescimento
próximo a 4,5% frente ao registrado em 2007. Somente no mês de setembro
foram criadas 11 mil novas vagas no estado, e 167 mil nos nove primeiros
meses do ano, aponta a pesquisa do Nível de Emprego, divulgada ontem pela
Fiesp. Em relação a agosto, o mês de setembro apresentou evolução do emprego
na indústria de 0,48%, e de 0,26% com ajuste sazonal. A variação acumulada
em 2008 até setembro é de 7,65%. Segundo o diretor do Departamento de
Pesquisas Econômicas da Fiesp, Paulo Francini, "até agora o panorama do
emprego em São Paulo indica uma evolução razoável, dentro da expectativa,
e continua sadio". No entanto, ele não arrisca uma previsão para o próximo
ano, devido à instabilidade do cenário econômico atual. (Gazeta Mercantil
- 17.10.2008) 10 Inflação em SP desacelera para 0,31% O IPC medido
pela Fipe/USP desacelerou para 0,31% na segunda quadrissemana de outubro.
A taxa é 0,01 ponto percentual menor em relação à inflação de 0,32% registrada
na medição anterior. O resultado, que representa um movimento de desaceleração
observado desde a terceira prévia do mês passado, está um ponto percentual
acima das expectativas da Concórdia Corretora de Valores, que projetava
variação positiva de 0,30% para o levantamento atual. O destaque da segunda
quadrissemana de outubro ficou para Despesas Pessoais, que colaborou para
a desaceleração do IPC ao marcar inflação de 0,30%. O recuo é de 0,24
ponto percentual em relação à variação positiva de 0,54% observada na
última prévia. (Gazeta Mercantil - 17.10.2008) 11 BC vende US$ 3,2 bi e ajuda a frear dólar A surpreendente
recuperação da bolsa de Nova York na hora final de apregoações e uma vigorosa
atuação do BC no mercado de câmbio conseguiram ontem impor, no fechamento,
uma desvalorização ao dólar depois de a moeda ter subido até 4,43% de
manhã, quando estavam mais acesos e assustadores os relatos sobre uma
inevitável e profunda recessão nos EUA. A moeda foi cotado por até R$
2,2630, mas encerrou o dia a R$ 2,1660, em queda de 0,13%. O BC fez três
intervenções de venda e abasteceu o mercado com o equivalente a US$ 3,2
bilhões. A primeira foi a venda de US$ 1 bilhão em linhas externas aos
exportadores, depois colocou US$ 1,824 bilhão em contratos de swaps cambiais
e ainda vendeu à vista cerca de US$ 400 milhões. (Valor Econômico - 17.10.2008)
O dólar
comercial era transacionado a R$ 2,1360 na compra e a R$ 2,1380 na venda,
com recuo de 1,15%, em pouco mais de 10 minutos de operações. Na abertura,
marcou R$ 2,15. No mercado futuro, os contratos de novembro registravam
na BM & F tinham alta de 0,46%, a R$ 2,150. Ontem, o dólar comercial declinou
0,13%, a R$ 2,161 na compra e a R$ 2,163 na venda. (Valor Online - 17.10.2008)
Internacional 1 Empresas brasileiras interessadas em investir em hidrelétricas no Peru Interessa
a grupo de empresas energéticas de Brasil investir na construção de três
centrais hidrelétricas na Região Junín no Peru e representando um investimento
superior a 5 bilhões de dólares, informou o presidente do governo regional
de Junín, Vladimiro Huaroc. "Estamos falando das centrais hidrelétricas
de Paquitzapango, de Tsomabeni e de Puerto Prado, que juntas tem um potencial
de mais de 4 mil MW", disse. Precisou que as empresas brasileiras planejassem
formar um consórcio que seria liderado por Eletrobrás para executar os
projetos hidrelétricos na região. (El Peruano - Peru - 17.10.2008) 2 UE racha sobre metas ambientais Os governantes
dos 27 países da União Européia saíram ontem divididos da reunião de cúpula
em Bruxelas, com relação à redução das metas de poluição atmosférica.
O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, anunciou que vetaria
o plano rascunhado há 18 meses pela UE e que previa a redução em 20%,
até 2020, da emissão de gases que provocam o efeito estufa. Oito outros
integrantes do bloco -Polônia, Hungria, Romênia, Bulgária, Eslováquia,
Letônia, Lituânia e Estônia- evocaram as turbulências econômicas e pediram
que fosse revisto o plano antipoluição. O ministro polonês das Relações
Exteriores, Radoslaw Sikorski, disse que seu país não apoiaria metas que
desrespeitassem sua diversidade energética, hoje fundamentalmente baseada
no carvão mineral. (Folha de São Paulo - 16.10.2008) 3 França corre em direção à redução de poluição A França garante com a energia nuclear a geração de 80% da eletricidade. A Alemanha, por sua vez, gera bem menos energia limpa, como os 7% com moinhos de vento. Por mais que os franceses estejam atrasados na tecnologia de biomassas, Sarkozy criou um mecanismo de consulta da sociedade para a área ambiental que já esboçou 300 projetos. Há, por exemplo, uma meta de tornar até 2012 os prédios públicos auto-suficientes em energia e empréstimos em até 7.000, sem juros, para que particulares reforcem o isolamento térmico de seus domicílios. (Folha de São Paulo - 16.10.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 SICSÚ, João. "Keynes também manda lembranças" Folha de São Paulo. São Paulo, 16 de outubro de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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