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IFE: nº 2.369 - 16 de outubro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL/UFRJ promove fórum com agentes setoriais para discutir prorrogação de concessões
2 Gesel Lança Anuário das empresas do Setor
3 Gesel Lança Anuário das empresas do Setor
4 Elétricas têm melhora no nível de endividamento
5 Hermes Chipp: adiamento do leilão das LTs do Madeira não prejudica SIN
6 GESEL: Eletrobrás deverá garantir sucesso do leilão do "linhão", diz Nivalde de Castro
7 Governo deve adiar leilão das linhas do Rio Madeira
8 GESEL: crise elevou em 30% custo fixo de usinas térmicas, afirma Nivalde de Castro
9 GESEL: Nivalde de Castro questiona leilão em momento de incertezas
10 Lobão pede agilidade e 'boa vontade' de Minc
11 Minc: ''Não haverá licenciamento político''
12 TCU recomenda teto de perdas para distribuidoras
13 Parceria levará luz a 6 mil famílias

Empresas
1 Lobão ironiza ameaça de expulsão de Furnas do Equador, já que estatal não estaria no país
2 Grupo Eletrobrás investe R$ 2,135 bi até agosto
3 Distribuidoras federalizadas executam menos da metade do orçamento até agosto
4 Eletrobrás: novo modelo de gestão busca integração do sistema
5 Manaus Energia quer melhorar capacidade de subestações para evitar desligamento
6 Eletrosul com energia do sol
7 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Empresas vencedoras do segundo leilão de transmissão foram habilitadas pela Aneel

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: reservatórios vão alcançar níveis-meta este ano
2 ONS: térmicas ficarão desligadas até meados de 2009
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 55,78%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 65,70%

5 NE apresenta 50,05% de capacidade armazenada

6 Norte tem 39,74% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 UHE 14 de Julho recebe licença de operação

Gás e Termelétricas
1 Oscilação do dólar ameaça a construção de termoelétricas
2 Gasoduto Pilar Ipojuca

Grandes Consumidores
1 Cenibra segue VCP e Suzano e já estuda reduzir produção de celulose
2 Suzano suspende produção na Bahia
3 Vale assina contrato de longo prazo com a Corus
4 Moody's corta rating da Aracruz e revisa VCP para negativo
5 Aracruz cancela pagamento a acionista
6 MMX nega paralisação de ferro-gusa

Economia Brasileira
1 BB avalia compra de mais R$ 3 bi em crédito
2 Serra critica política de venda de dólar do BC

3 Governo reduz previsão de crescimento no próximo ano
4 Expansão do Brasil poderá ficar em apenas 2,5%
5 Agência alerta para a dívida das empresas
6 Lula ameaça retomar compulsório de bancos
7 Bancos afirmam que estão empenhados em restabelecer liquidez
8 Com escassez de crédito, comércio cresce menos
9 Fiesp quer isenção sobre alimentos
10 Produção industrial de SP deve crescer 1,3%
11 Governo poderá dar suporte às empresas
12 Crise não afetará geração de empregos, diz ministro
13 Linha de R$ 5 bi do BNDES ainda espera por exportador
14 Crise pode ser oportunidade para o Brasil crescer, diz Rabello
15 Crise acelera o envio de dólares
16 BC fará novo leilão de câmbio hoje
17 BC foca na liquidez e põe inflação de lado
18 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Fornecimento pode ser suspenso em cidades da Bolívia
2 Multadas empresas por estoque de gás
3 Pampa fará oferta para recompra de ações

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL/UFRJ promove fórum com agentes setoriais para discutir prorrogação de concessões

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ) realizará, no dia 13 de novembro, o Fórum GESEL - Impactos e Riscos do Processo de Renovação de Concessões no Setor Elétrico. O fim do prazo dos contratos de concessão de empreendimentos das áreas de geração, transmissão e distribuição de energia é considerado, atualmente, um dos temas mais impactantes e preocupantes do setor elétrico. Além de contar com o ex-ministro de Minas e Energia, Nelson Hübner, como moderador dos debates, o fórum reunirá dirigentes da ABCE (concessionárias), Abrage (geradoras), Abrate (transmissoras), Abradee (distribuidoras), Apine (produtores independentes), Abiape (autoprodutores) e Abdib (infra-estrutura). Um dos principais resultados do fórum será a elaboração de documento, com as sugestões e posições referendadas no evento, que será enviado ao Ministério de Minas e Energia, Conselho Nacional de Política Energética, Agência Nacional de Energia Elétrica e Congresso Nacional como contribuições do GESEL e dos agentes participantes do fórum. Inscrições e informações pelo site www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/forum/ ou na secretaria de eventos do GESEL, com Flora ou Linda Tel.: (21) 3873-5249 e (21) 2542-2490 E-mail: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ - 16.10.2008)

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2 Gesel Lança Anuário das empresas do Setor

O livro "Séries Econômico-Financeiras das Empresas do Setor de Energia Elétrica", lançado nesta quarta-feira (15/10), pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), inclui os resultados econômico-financeiros de 93 empresas do setor, além de fazer uma análise macro-econômica e conter indicadores técnicos do segmento. "Os dados mostram a consolidação do modelo regulatório do setor elétrico brasileiro", afirmou o professor Nivalde de Castro, do Gesel/UFRJ. Essa consolidação do setor, segundo ele, garante que o mercado elétrico brasileiro não sofrerá grandes impactos por conta da crise econômico-financeira mundial. "É o investimento mais seguro da bolsa de valores. Qualquer fundo de pensão tem interesse em investir no setor elétrico brasileiro", disse. (Brasil Energia - 16.10.2008)

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3 Gesel Lança Anuário das empresas do Setor

O lucro líquido das empresas do setor elétrico cresceu, em média, 51% no ano passado, em relação a 2006. No ano, as empresas do setor tiveram ganhos líquidos de R$ 22,6 bilhões. O dado faz parte do livro "Séries Econômico-Financeiras das Empresas do Setor de Energia Elétrica", lançado nesta quarta-feira (15/10), pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), no Rio de Janeiro. A publicação mostra ainda que o perfil de endividamento das empresas elétricas brasileiras melhorou entre 2006 e 2007. As empresas alongaram o prazo das dívidas e o nível de endividamento caiu. O anuário mostra que as empresas foram beneficiadas por um cenário macroeconômico favorável, em conjunto com aumento do consumo de energia elétrica. O grupo Eletrobrás é uma das companhias com as melhores condições para obter financiamento, pois o endividamento da holding não chega a 30% de seu patrimônio líquido. (Brasil Energia e CanalEnergia - 16.10.2008)

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4 Elétricas têm melhora no nível de endividamento

Segundo o professor Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, as 93 elétricas pesquisadas no anuário Séries Econômico-Financeiras das Empresas do Setor Elétrico, publicado pelo Gesel, que correspondem a cerca de 90% do setor, tiveram uma melhora significativa do nível de endividamento. Castro disse ainda que a Eletrobrás tem o melhor balanço do setor elétrico para alavancar investimentos. As empresas analisadas pelos autores do anuário - além de Castro, José Augusto Marques, Rubens Rosental, Rafael Borges Morch e Gisele de Souza Castro - tiveram receita bruta de R$ 138,175 bilhões, em 2007, com alta de 3,88% sobre o ano anterior. A receita líquida pulou de R$ 34,598 bilhões, para R$ 100,645 bilhões entre 2006 e 2007, crescimento de 6,39%.(CanalEnergia - 15.10.2008)

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5 Hermes Chipp: adiamento do leilão das LTs do Madeira não prejudica SIN

Um possível adiamento do leilão das linhas de transmissão que ligarão as usinas do rio Madeira (6.450 MW), em RO, ao sistema interligado, pedido por alguns investidores privados, não comprometerá o SIN. A afirmação foi feita pelo presidente do ONS, Hermes Chipp, nesta quarta-feira (15/10), no Rio de Janeiro."Se o leilão for adiado será por um período muito curto, de um ou dois meses. Depois a própria empresa vencedora compensará esse atraso durante a obra. E as obras de alta tensão têm sido concluídas com seis meses de antecedência", disse Chipp, durante o lançamento do livro "Séries Econômico-Financeiras das Empresas do Setor Elétrico", organizado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ). (Brasil Energia - 15.10.2008)

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6 GESEL: Eletrobrás deverá garantir sucesso do leilão do "linhão", diz Nivalde de Castro

A Eletrobrás deverá garantir o sucesso do leilão das linhas de transmissão do Complexo do Rio Madeira, marcado para 31 de outubro. Especialistas e potenciais participantes já se pronunciaram a favor do adiamento do leilão devido à crise financeira internacional, que deverá dificultar o financiamento. Para o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, Nivalde de Castro, não seria vantajoso adiar o leilão. Ele acredita que as subsidiárias da Eletrobrás poderão dividir os lotes e garantir o sucesso da disputa, que já não contará com as empresas espanholas para aumentar a competitividade. "As subsidiárias são instrumento natural que o Estado brasileiro tem. Para manter o equilíbrio dinâmico do setor elétrico brasileiro, eu não vou deixar o leilão micar", disse Castro. (DCI - 16.10.2008)

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7 Governo deve adiar leilão das linhas do Rio Madeira

O leilão das linhas de transmissão das usinas do Rio Madeira vai ser adiado pelo governo federal, ficando para o fim do mês de novembro ou começo de dezembro. Desde o início da crise financeira mundial que algumas empresas interessadas em participar da disputa, principalmente as estrangeiras, pediam esse adiamento. Mas segundo fontes do governo, o motivo para a alteração do cronograma não seria a crise. Essas mesmas fontes, entretanto, não souberam explicar a razão real, mas acreditam que o adiamento possa ser anunciado ainda hoje durante a sessão de assinatura dos contratos fechados em um outro leilão de transmissão realizado em junho deste ano. A solenidade acontece no Ministério de Minas e Energia. (Valor Econômico - 16.10.2008)

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8 GESEL: crise elevou em 30% custo fixo de usinas térmicas, afirma Nivalde de Castro

O custo fixo das usinas termelétricas vendidas nos últimos leilões de energia A-5 - valor pago para manter as usinas, mesmo sem funcionamento - aumentou cerca de 30% por causa da crise financeira internacional. A análise é do coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ, Nivalde José de Castro, que participou do livro Séries 2008, da própria instituição, no Rio, nesta quarta-feira (15/10). "No A-5 gastou-se o valor pago no leilão A-3 e mais 20%. Isso significa um desembolso, a partir de 2013, de R$ 2,1 bilhões, só para manter a usina parada", explicou, acrescentando que se elas forem despachadas o valor será ainda maior, mas dependerá da energia gerada por cada uma. Castro, explicou também que os leilões foram concebidos em um cenário de demanda para 2013 quando ainda não havia a crise financeira. Com isso, o cálculo de demanda de energia precisará ser refeito. (Setorial News - 15.10.2008)


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9 GESEL: Nivalde de Castro questiona leilão em momento de incertezas

O governo errou ao preencher praticamente toda a demanda prevista para 2013 com energia de fonte termelétrica a óleo combustível, no último leilão A-5, realizado em 30 de setembro. A avaliação é do professor Nivalde de Castro, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ). Segundo o professor, não era necessário contratar toda a demanda agora, no momento de turbulências no mercado financeiro, já que as térmicas a óleo levam menos de dois anos para serem construídas. "Se vamos precisar dessa energia só em cinco anos, para que contratá-la nesse momento de incertezas? Os empreendedores já estão contratados e só vão iniciar as obras das térmicas a óleo daqui a três anos e meio", afirmou Castro, que participou em 15/10 do lançamento do livro "Séries Econômico-Financeiras das Empresas do Setor de Energia Elétrica", no Rio de Janeiro. A publicação foi organizada pelo Gesel/UFRJ. (Brasil Energia - 15.10.2008)

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10 Lobão pede agilidade e 'boa vontade' de Minc

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, pediu agilidade por parte do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, para que seja solucionada a questão da licença ambiental de instalação da usina hidroelétrica de Jirau, no rio Madeira, em Rondônia. "Eu não desejo que ele viole as leis que regem o meio ambiente. Mas desejo dele apenas celeridade e boa vontade na solução desses problemas", disse hoje. O consórcio Energia Sustentável do Brasil (Enersus), responsável pela obra, tem dito que precisa da licença de instalação da usina até o fim deste mês para iniciar os trabalhos e aproveitar a chamada "janela hidrológica", que corresponde ao período em que chove menos na região. (DCI - 16.10.2008)

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11 Minc: ''Não haverá licenciamento político''

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou ontem que não cederá a pressões para acelerar a concessão da licença ambiental para a usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO). Minc garantiu que a licença só sairá quando todos os aspectos jurídicos e legais forem contemplados. Diante das afirmações do Consórcio Energia Sustentável do Brasil (Enersus) de que custará a cumprir o cronograma da obra com a demora no licenciamento, Minc disse que o processo levará o tempo necessário para prevenir obstáculos futuros ao andamento do projeto e esclareceu que, até o momento, não foi identificado um "impacto ambiental relevante" decorrente da alteração do local para a instalação da usina. (O Estado de São Paulo - 16.10.2008)

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12 TCU recomenda teto de perdas para distribuidoras

O Tribunal de Contas da União recomendou que a Aneel estabeleça níveis de perdas técnicas admissíveis através da comparação entre distribuidoras. A idéia, apresentada por relatório do ministro Benjamin Zymler, é que seja estabelecida uma trajetória descendente para os prejuízos das empresas. A recomendação faz parte de auditoria do TCU que constatou que o país deixa de receber R$ 10 bilhões/ano em impostos por conta das perdas técnicas. Segundo o Tribunal, a tecnologia de medição usada pelas distribuidoras é causa das perdas. Técnicos do TCU verificaram que, das 64 distribuidoras do Brasil, ainda existem empresas que usam relógios como medidores, cuja tecnologia tem mais de 100 anos, o que facilita o furto e dificulta a medição eficiente. Eles visitaram a Light e a Ampla, no Rio de Janeiro, e a Manaus Energia, no Amazonas, onde constataram que a "vulnerabilidade da rede elétrica é muito grande". (Brasil Energia - 15.10.2008)

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13 Parceria levará luz a 6 mil famílias

A partir deste mês, 6 mil famílias do interior fluminense vão ser contempladas com o programa Luz para Todos. A instalação da energia elétrica é uma parceria entre o governo do Estado, a Eletrobrás e a Ampla, em um investimento de R$ 50 milhões que vai fazer do Rio de Janeiro o primeiro Estado do Brasil a universalizar a energia elétrica em 2009. O programa vai viabilizar energia elétrica para a população do meio rural, com a ligação dos pontos de energia gratuitamente, principalmente na Região Sul do Estado, onde ainda é grande a carência de energia elétrica. O investimento será dividido entre o governo do Estado e a Ampla, com R$ 7,5 milhões para cada um, e a Eletrobrás, com R$ 35 milhões. Para receber a instalação do ponto de luz, basta que o morador faça o cadastro de interesse junto à concessionária de energia. (Jornal do Brasil - 16.10.2008)

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Empresas

1 Lobão ironiza ameaça de expulsão de Furnas do Equador, já que estatal não estaria no país

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, foi irônico ao comentar a ameaça do governo do Equador de expulsar a estatal Furnas do Equador, assim como fez com a construtora Norberto Odebrecht. Segundo ele, depois de ter prestado serviço de consultoria no país, a empresa do setor elétrico não atua mais em território equatoriano. O ministro participou nesta manhã de uma audiência na Comissão de Amazônia da Câmara. (O Globo - 16.10.2008)

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2 Grupo Eletrobrás investe R$ 2,135 bi até agosto

O Grupo Eletrobrás já executou, até agosto, 36,1% do orçamento de R$ 5,917 bilhões previsto para este ano, segundo dados do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. As empresas ligadas ao MME aplicaram 48,9% do orçamento deste ano de R$ 56,122 bilhões. Furnas Centrais Elétricas foi a subsidiária que mais investiu tanto em termos absolutos como proporcionalmente ao projetado. A estatal aplicou 56,6% dos R$ 1,142 bilhão programados para o ano. Já a Eletrosul investiu 49,2% dos R$ 440,542 milhões orçados. A Eletronorte, por sua vez, aplicou 44,3% do orçamento de R$ 575 milhões. A CGTEE aplicou 41,1% do orçamento de R$ 630,295 milhões. A Eletronuclear aportou 20,9% dos R$ 807,409 milhões previstos para todo o ano. A Chesf executou 36,1% do orçamento de R$ 962,693 milhões. (CanalEnergia - 15.10.2008)

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3 Distribuidoras federalizadas executam menos da metade do orçamento até agosto

As distribuidoras federalizadas, que são administradas pela Eletrobrás, executaram, até agosto, menos da metade do orçamento previsto para esse ano. O maior nível de investimento ficou com a Eletroacre (AC). A empresa aplicou 48,6% dos R$ 65,170 milhões previstos. A Ceal (AL) aplicou 42,3% dos R$ 96,090 milhões previstos. A Boa Vista Energia (RR) investiu 36% dos R$ 12,315 milhões previstos. Apesar de ter o segundo maior orçamento entre as distribuidoras, a Ceron (RO) aplicou 21,1% dos R$ 201,134 milhões. A menor execução ficou com a empresa de maior orçamento. A Manaus Energia (AM), que incorporou em julho a Ceam, tem previsto aplicar R$ 487,238 milhões, mais saíram do caixa apenas 9% do montante. (CanalEnergia - 15.10.2008)

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4 Eletrobrás: novo modelo de gestão busca integração do sistema

O ministro de Minas e Energias, Edison Lobão, afirmou na quarta-feira, 15, que não pretende mudar a sede da Eletrobrás para um dos estados da Região Norte. É preciso testar o modelo de gestão adotado pela Eletrobrás. "Ele funciona no mundo inteiro. O modelo antigo [na Região Norte] não estava dando certo e as sedes continuam nos estados. O que estamos tentando é uma integração do sistema". Porém, o ministro não descartou a possibilidade de retorno, caso a nova medida não dê certo. (Brasil Energia - 15.10.2008)

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5 Manaus Energia quer melhorar capacidade de subestações para evitar desligamento

Com o objetivo de aumentar a flexibilidade do sistema e a confiabilidade do atendimento aos consumidores, minimizando os riscos de desligamento, a Manaus Energia, empresa de distribuição de energia do Sistema Eletrobrás, contratou um consórcio para a execução de obras que vão ampliar em 50% a capacidade de quatro subestações na região. Segundo a Eletrobrás, a iniciativa cobrirá o aumento na demanda de energia elétrica da capital amazonense. O consórcio contratado é formado pelas empresas Arteche, Energoato e Cemec e o contrato envolve investimentos de R$ 38 milhões. A Eletrobrás informa, ainda, que estão previstas a construção e instalação de novos alimentadores e transformadores. (Agência Brasil - 15.10.2008)

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6 Eletrosul com energia do sol

A Eletrosul e a Universidade de Santa Catarina (UFSC) inauguram em 2009 um projeto de energia solar de 1 MW de potência. Os painéis de captação da energia do sol serão instalados sobre o telhado do edifício sede da empresa, em Florianópolis (SC). O projeto, denominado Eletrosul Megawatt Solar, prevê a instalação de placas solares em uma área de 6.000 m² para a geração de 1,2 mil MWh/ano. Os investimentos devem chegar a US$ 8 milhões, financiados pelo banco alemão KfW. Segundo o diretor do Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (Labeee) da UFSC, Ricardo Ruther, o projeto foi desenvolvido para mostrar a viabilidade da energia solar fotovoltaica no país. A idéia é vender a produção para os consumidores livres e especiais interessados em vincular a sua imagem à produção de energia limpa. (Brasil Energia - 15.10.2008)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 15-10-2008, o IBOVESPA fechou a 36.833,02 pontos, representando uma baixa de 11,39% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 9,73 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 6,45%, fechando a 14.198,04 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,23 ON e R$ 21,75 PNB, baixa de 1,50% e 0,68%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 16-10-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,37 as ações ON, alta de 0,58% em relação ao dia anterior e R$ 22,36 as ações PNB, alta de 2,80% em relação ao dia anterior. (Investshop - 16.10.2008)

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Leilões

1 Empresas vencedoras do segundo leilão de transmissão foram habilitadas pela Aneel

A Comissão Especial de Licitação da Aneel publicou ontem (15/10) o resultado da pós-qualificação das empresas vencedoras do segundo leilão de linhas de transmissão, realizado no último dia 3, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em sessão pública conduzida pela BM&F Bovespa. Após a análise dos documentos de habilitação jurídica, técnica, econômico-financeira e fiscal, as estatais Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A (Eletronorte), Furnas Centrais Elétricas S/A, Eletrosul Centrais Elétricas S/A, Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), e a empresa privada Neoenergia, vencedoras do certame, foram consideras habilitadas. (Aneel - 15.10.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: reservatórios vão alcançar níveis-meta este ano

Os reservatórios dos subsistemas Centro-Oeste/Sudeste e Nordeste vão alcançar os níveis-meta de 53% e 35%, respectivamente, estabelecidos para este ano. A afirmação foi feita pelo diretor-geral do ONS nesta quarta-feira. "Estamos preparados para atingir a pior escassez do histórico do período úmido no Nordeste e a segunda pior do Sudeste", completou. Ele disse que a transição do período seco para o úmido está sendo "favorável". O nível das chuvas, disse Chipp, está satisfatório para balancear com a operação das térmicas a gás e carvão. (CanalEnergia - 15.10.2008)

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2 ONS: térmicas ficarão desligadas até meados de 2009

O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, afirmou que as usinas térmicas nacionais deverão ficar desligadas tanto durante o restante deste ano, quanto no primeiro semestre de 2009. "Tivemos um período de seca bastante favorável, dentro da média pluviométrica e em algumas bacias choveu até acima da média, o que nos permite uma larga margem de segurança no sistema", disse Chipp, em entrevista durante evento promovido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ (Gesel/UFRJ). Segundo ele, o nível dos reservatórios tanto no Nordeste, quanto na região Sudeste, está dentro da meta preestabelecida pelo ONS como sendo segura, que é de 35% e 53% respectivamente. (Agencia Estado - 16.10.2008)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 55,78%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 55,78%, apresentando queda de 0,34% em relação à medição do dia 13 de outubro. A usina de Furnas atinge 74,68% de volume de capacidade. (ONS - 16.10.2008)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 65,70%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,67% em relação à medição do dia 13 de outubro, com 65,70% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 58,41% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 16.10.2008)

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5 NE apresenta 50,05% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,53% em relação à medição do dia 13 de outubro, o Nordeste está com 50,05% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 35,28% de volume de capacidade. (ONS - 16.10.2008)

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6 Norte tem 39,74% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 39,74% com variação de -0,54% em relação à medição do dia 13 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 34,69% do volume de armazenamento. (ONS - 16.10.2008)

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Meio Ambiente

1 UHE 14 de Julho recebe licença de operação

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), órgão ambiental do governo do Rio Grande do Sul, concedeu nesta quarta-feira a licença de operação para a hidrelétrica 14 de Julho (100 MW). A usina faz parte do Complexo Energético Rio das Antas. O empreendimento, da Companhia Hidrelétrica Rio das Antas (Ceran), ocupa uma área de 500 ha, a 200 km da foz do rio das Antas, em Bento Gonçalves. O lago da usina está em fase de enchimento. A interligação do complexo será feita por meio de subestação em 230 kV, que seccionará duas linhas de transmissão da Eletrosul. A conexão das usinas à subestação é feita através de três linhas de transmissão, uma para cada usina. (Brasil Energia - 15.10.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Oscilação do dólar ameaça a construção de termoelétricas

A volatilidade do dólar traz mais um problema às autoridades que regulam o setor de energia no Brasil ao inviabilizar a implementação de empreendimentos de geração termoelétrica, os maiores vencedores dos recentes leilões de energia nova, em função do aumento da moeda norte-americana, afinal, as empresas têm que recorrer ao exterior para a aquisição de equipamentos, cujo preço é cotado pelo dólar. A EDP-Energias do Brasil é uma das companhias que iriam participar o leilão A-5 de 2008 com a usina Porto do Pecém II - em sociedade com a MPX -, mas desistiu em função de dúvidas quanto ao retorno do investimento. (DCI - 16.10.2008)

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2 Gasoduto Pilar Ipojuca

O Diário Oficial da União de ontem publicou o decreto que repassa área de 3,736 milhões de metros quadrados, localizada entre os estados de Pernambuco e Alagoas, para a Petrobras realizar a construção do Gasoduto Pilar Ipojuca, que atravessará 15 municípios entre os dois estados. O Diário Oficial da União de ontem publicou decreto que repassa uma área de 3,736 milhões de metros quadrados, pertencente à União, para a Petrobras. A extensão de terra está localizada entre os Estados de Pernambuco e Alagoas e será usada para a construção do Gasoduto Pilar Ipojuca. (DCI - 16.10.2008)

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Grandes Consumidores

1 Cenibra segue VCP e Suzano e já estuda reduzir produção de celulose

A Cenibra, uma das cinco maiores fabricantes de celulose do Brasil, já analisa a possibilidade de limitar sua oferta do produto. A informação, dada ontem pela direção da companhia, segue a mesma linha das declarações recentes dos presidentes da VCP, José Luciano Penido, e da Suzano Papel e Celulose, Antonio Maciel Neto, de que as empresas deveriam adequar suas produções à redução da demanda mundial pelo produto. A Suzano informou ontem que vai parar a linha de produção de Mucuri, na Bahia, por uma semana em novembro. De acordo com a Cenibra, a decisão estaria associada ao aumento dos estoques mundiais de celulose. (O Estado de São Paulo - 16.10.2008)

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2 Suzano suspende produção na Bahia

A Suzano Papel e Celulose afirmou que vai suspender, na primeira semana de novembro, a produção na sua fábrica em Mucuri (Bahia), devido ao "arrefecimento da demanda por celulose em determinados mercados asiáticos, especialmente o chinês". Nas últimas semanas, empresas como Honda e Yamaha também disseram que vão suspender a sua produção no Brasil devido à turbulência internacional. (Folha de São Paulo - 16.10.2008)

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3 Vale assina contrato de longo prazo com a Corus

A Vale assinou um contrato de longo prazo para fornecimento de minério de ferro para unidades européias da Corus UK Ltd., informou a companhia brasileira em comunicado nesta quarta-feira. A mineradora vai fornecer aproximadamente 63 milhões de toneladas de minério de ferro para a Corus durante um período de cinco anos, segundo a nota, que não informou valores envolvidos no negócio. (Reuters - 15.10.2008)

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4 Moody's corta rating da Aracruz e revisa VCP para negativo

A agência de classificação de risco Moody's rebaixou nesta quarta-feira os ratings da Aracruz em escala global, de Baa2 para Baa3. A agência também colocou em revisão para possível rebaixamento o rating da Votorantim Celulose e Papel. A medida segue ao anúncio feito em setembro de que a Aracruz teve perdas no mercado de derivativos, o que já provocou o rebaixamento do rating da companhia pelas agências Standard & Poor's e Fitch. De acordo com a Moody's, os ratings da Aracruz seguem em revisão para possível novo rebaixamento. A instituição explicou que a decisão também foi motivada pela intenção de fusão entre a Aracruz e a VCP. (Reuters - 15.10.2008)

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5 Aracruz cancela pagamento a acionista

Cerca de duas semanas depois de anunciar perdas de quase R$ 2 bilhões por meio de operações de hedge cambial alavancadas, a empresa de papel e celulose Aracruz cancelou o pagamento de juros sobre capital próprio aos seus acionistas. Os depósitos, no total de R$ 84 milhões, seriam feitos ontem. Em comunicado, a companhia justificou que a decisão visa a "atender o melhor interesse". De acordo com a corretora Ativa, a estratégia, apesar de trazer um "inconveniente", pode ser considerado acertada "dada a fragilidade do caixa, as operações com derivativos ainda abertas e pela volatilidade dos mercados". "Além disso, a vantagem fiscal para a empresa com o pagamento de JCP não existirá", informaram os analistas. (DCI - 16.10.2008)

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6 MMX nega paralisação de ferro-gusa

A MMX negou, em comunicado, que houvesse qualquer decisão de paralisar ou suspender a produção de ferro-gusa. Segundo a empresa, há o compromisso de adquirir exclusivamente carvão vegetal licenciado. Na falta deste insumo, poderia adotar a medida extrema de paralisar suas operações. (DCI - 16.10.2008)

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Economia Brasileira

1 BB avalia compra de mais R$ 3 bi em crédito

O BB informou ontem que analisa propostas para a compra de R$ 3 bilhões em operações de crédito de bancos pequenos e médios usando os recursos dos depósitos compulsórios, dentro das regras baixadas recentemente pelo BC para incentivar a compra de carteiras e combater a crise de liquidez que afeta o mercado. Segundo o BB, nada impede que a cifra seja aumentada, caso surjam ofertas interessantes em empréstimos consignados e financiamentos de veículos. As medidas anunciadas pelo BC liberando compulsórios deram um reforço da caixa de R$ 11,4 bilhões ao BB, dos quais até R$ 6 bilhões podem ser utilizados na compra de carteiras. Um dos pontos bastante questionados pelos analistas é uma possível insuficiência de capital para sustentar a expansão da carteira de crédito. (Valor Econômico - 16.10.2008)

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2 Serra critica política de venda de dólar do BC

O governador de São Paulo, José Serra, afirma que o BC está adotando uma política errada de venda de dólar para reativar as linhas de financiamento à exportação. De acordo com o governador, os bancos tendem a ficar com esses dólares, e não repassam para quem precisa. "O BC está atuando erradamente, pois está vendendo dólar à vista [das reservas] e linhas de financiamento para exportadores por intermédio dos "dealers" [bancos], que tendem a ficar com esses dólares, e não repassá-los para quem precisa", diz Serra. Serra defende que os dólares sejam injetados na economia via alguma entidade que repasse os dólares diretamente para quem precisa e sugere, por exemplo, o nome do BB como a instituição responsável pela operação. (Folha de São Paulo - 16.10.2008)

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3 Governo reduz previsão de crescimento no próximo ano

Menos crescimento e mais inflação em 2009. Esse é o novo cenário que o governo vai incluir em novembro na proposta de Orçamento do ano que vem em discussão no Congresso. A mudança é resultado da esperada desaceleração na economia brasileira devido à crise no mercado financeiro nos EUA. As novas previsões do governo não são tão pessimistas quanto as do mercado, mas apontam que o país deve crescer entre 3,8% a 4% no próximo ano, contra uma estimativa inicial de 4,5% ainda presente no discurso otimista da equipe econômica. Na revisão do Orçamento da União a ser encaminhada ao Congresso no dia 20 de novembro, a tendência é o governo optar pela taxa de 4% para crescimento da economia brasileira no próximo ano. Para analistas de mercado, essa taxa pode ser bem pior, entre 2,6% e 3,5%. (Folha de São Paulo - 16.10.2008)

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4 Expansão do Brasil poderá ficar em apenas 2,5%

Há um consenso cada vez mais sólido sobre o futuro da economia brasileira entre analistas, banqueiros e operadores de mercado: o PIB vai crescer apenas de 2,5% a 3% no ano que vem, se a recessão não for muito profunda nos EUA. A tese do "descasamento" do Brasil da crise externa está totalmente esquecida e nem sequer foi mencionada. Lisa Schineller, diretora da Standard & Poor's, disse que suas previsões para a economia brasileira são de um crescimento de 2,8% para 2009. Até pouco mais de um mês atrás, nas previsões da S&P, o PIB do Brasil iria crescer aproximadamente 4% no ano que vem. A previsão do JPMorgan é idêntica à da S&P, uma alta de 2,8%. Cassio Calil, diretor do JPMorgan, fala que houve uma contínua reavaliação para baixo nas previsões que seu banco fez para o Brasil. (Folha de São Paulo - 16.10.2008)

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5 Agência alerta para a dívida das empresas

A diretora para Ratings Soberanos da S&P, Lisa Schineller, demonstrou apreensão quanto à situação de endividamento do setor privado no Brasil durante participação em um painel em evento promovido pela Câmara de Comércio Brasil-EUA. "A questão é o setor privado", advertiu para uma platéia composto por investidores e empresários. Lisa destacou o aumento das pressões sobre a economia ao mesmo tempo em que o setor privado tem vulnerabilidades externas maiores, uma vez que, "no próximo ano, tem mais de US$ 200 bilhões em pagamento de principal e cerca de US$ 10 bilhões no restante deste ano". "Estamos olhando para o setor privado e para o setor de bancos. Nas últimas semanas rebaixamos companhias que têm exposição a derivativos e tiveram grandes perdas", observou. (DCI - 16.10.2008)

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6 Lula ameaça retomar compulsório de bancos

Diante da escassez de liquidez, que qualificou como a preocupação mais imediata do governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que o BC poderá "tomar de volta" o dinheiro injetado nos mercados financeiros. O recado foi endereçado aos bancos que continuam a reter os recursos, dificultando a concessão de empréstimos. Em uma de suas intervenções na reunião de cúpula do Ibas (grupo formado por Índia, Brasil e África do Sul), em Nova Déli, o presidente já havia afirmado que os bancos estavam "escondendo" o dinheiro. "O dinheiro disponibilizado pelo Banco Central é o compulsório remunerado e, portanto, é a uma taxa de mercado. Ninguém pode dizer que está faltando dinheiro no Brasil para financiamento." Depois, afirmou que seriam tomadas medidas de pressão para que os bancos deixassem de reter recursos (Folha de São Paulo - 16.10.2008)

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7 Bancos afirmam que estão empenhados em restabelecer liquidez

A Febraban disse em nota que os bancos operam com liquidez restrita, mas que trabalham para retomar a normalidade. "A Febraban entende e compartilha da preocupação do presidente em relação ao crédito. Diversas operações têm sido realizadas desde a liberação dos compulsórios. Os bancos estão empenhados em atuar, em conjunto com o BC, no rápido restabelecimento das condições de liquidez." (Folha de São Paulo - 16.10.2008)


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8 Com escassez de crédito, comércio cresce menos

Mesmo antes do "setembro negro", o comércio sentiu a crise. Em agosto, as vendas na maioria dos setores desaceleraram na esteira do crédito mais caro e restrito. Dos dez ramos pesquisados pelo IBGE, oito perderam ritmo, com destaque para veículos, material de construção e eletrodomésticos. "Na expectativa do agravamento da crise, que já era anunciada, os agentes econômicos anteviram a crise, aumentaram juros e ficaram mais seletivos na concessão de crédito", diz. Na média, as vendas do varejo subiram 9,8% na comparação com agosto de 2007 -menos do que 11,3% de julho. Nilo Lopes de Macedo, economista da coordenação de Indústria e Comércio do IBGE, diz que os ramos dependentes do crédito foram mais afetados pela perspectivas de estouro da crise. (Folha de São Paulo - 16.10.2008)

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9 Fiesp quer isenção sobre alimentos

Depois de assumir uma briga com o governo federal pelo fim da CPMF no ano passado, a Fiesp elegeu um novo alvo: o ICMS sobre os alimentos. De acordo com estudo que a entidade encomendou à FGV Projetos, a média de todos os tributos que incidem sobre os alimentos representa 16,9% sobre a base de arrecadação (valor adicionado). Na Europa, esse porcentual não ultrapassa os 5%, e nos Estados Unidos, é de 0,7%. Em termos práticos, essa tributação chega a 12% do preço final dos alimentos in natura, 11% do preço final dos alimentos industrializados e 16% do gasto com alimentação fora do domicílio, em restaurantes, bares e lanchonetes. A quantidade de tributos que incide sobre alimentos é enorme e inclui ICMS, IR, PIS, Cofins, CSLL, contribuição para a Previdência Social e FGTS. Segundo o estudo, porém, o maior peso vem do ICMS, que é responsável por 43,6% de tudo que é arrecadado por meio dos alimentos. (Jornal do Commercio - 16.10.2008)

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10 Produção industrial de SP deve crescer 1,3%

A indústria paulista deverá ter sua produção aumentada em 1,3% em setembro (com ajuste sazonal), em comparação com o mês de agosto, aponta o Sinalizador da Produção Industrial (SPI) de São Paulo, divulgado ontem pela FGV. No mês anterior, o índice, que é elaborado em parceria com a AES Eletropaulo, diminuiu 2% frente a julho. Segundo Paulo Picchetti, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, o indicador "ainda não reflete nenhum efeito da crise internacional de crédito, que recrudesceu nas últimas três semanas". Para Picchetti, no atual cenário, é mais importante analisar o acumulado dos últimos doze meses, que evidenciam a tendência de crescimento (Gazeta Mercantil - 16.10.2008)

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11 Governo poderá dar suporte às empresas

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que o governo poderá emprestar dinheiro para empresas que amargaram prejuízo em conseqüência dos efeitos da crise financeira nas bolsas no Brasil, mas ressaltou que o socorro só poderá ser feito obedecendo as regras de mercado. "Temos que avaliar que quem fez bobagem tem que arcar com os prejuízos. Essas empresas poderão tomar empréstimos até em bancos do governo, mas dentro das normas, com as taxas normais. Ninguém vai dar dinheiro", disse. A posição do ministro vai ao encontro daquilo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já anunciou: o governo não vai ajudar diretamente as empresas que enfrentarem dificuldades por causa da crise. Paulo Bernardo disse ainda que aposta num crescimento acima de 4% da economia do país neste ano, apesar da crise financeira mundial. (Gazeta Mercantil - 16.10.2008)

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12 Crise não afetará geração de empregos, diz ministro

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, projeta a geração de mais de 1,8 milhão de empregos formais no próximo ano. Para Lupi, a crise financeira não deve afetar as contratações. "Poderá ter no setor de exportação algum efeito pequeno na contratação, e só a partir do segundo semestre de 2009. Mesmo assim, prevejo 2009 muito positivo", disse. Para este ano, Lupi projeta a criação de mais de 2,1 milhões de novos postos de trabalho. Questionado sobre um possível excesso de otimismo quanto às previsões, o ministro foi enfático: "olhe os dados da economia. É só perceber que, mesmo com uma crise internacional, você não vê outro país para se investir com maior tranquilidade do que o Brasil. (Gazeta Mercantil - 16.10.2008)

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13 Linha de R$ 5 bi do BNDES ainda espera por exportador

Apesar de ter recebido, na semana passada, um adicional de R$ 5 bilhões para elevar a liquidez do sistema financeiro e garantir recursos para financiar as exportações brasileiras, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ainda não precisou tocar no dinheiro. Mesmo assim, o governo tenta acelerar a regulamentação da medida que trata sobre a garantia do BC a empréstimos feitos para empresas exportadoras. Técnicos do banco de fomento analisam que pode ter acontecido uma superestimativa de aumento da demanda. O presidente do banco Luciano Coutinho, comentou que espera-se que, com as medidas complementares anunciadas pelo governo, as liberações possam fechar o ano em até US$ 8,5 bilhões, contra estimativa anterior de US$ 6,5 bilhões. Ele ressaltou, porém, que os valores dependerão da demanda. (DCI - 16.10.2008)

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14 Crise pode ser oportunidade para o Brasil crescer, diz Rabello

O presidente do Conselho de Planejamento Estratégico da Fecomercio, o economista Paulo Rabello de Castro, afirmou ontem, 15 de outubro, que Brasil deve mudar a ênfase da política monetária para a política fiscal, sem abandonar a preocupação com o fortalecimento da moeda, mas sim fazer com que o sistema monetário seja mais neutro. O Banco Central precisa colocar gradualmente os juros em um patamar equilibrado, para tornar o câmbio competitivo. "Em compensação temos que caprichar em uma política fiscal que vise a maior produtividade do setor público, ênfase nos investimentos e a contenção dos gastos correntes", disse o economista. (Agência Brasil - 15.10.2008)

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15 Crise acelera o envio de dólares

O agravamento da crise acelerou o envio de dólares do Brasil para o exterior. Dados divulgados ontem mostram que a remessa de recursos superou o ingresso em US$ 3,059 bilhões nos oito primeiros dias úteis de outubro, valor que equivale a 73% de toda a saída verificada em setembro. O número se refere ao fluxo financeiro, que registra a movimentação de investidores e transferência de lucros, entre outros itens. Além disso, o volume de crédito para os exportadores caiu 51,3% na comparação com setembro. "Os números mostram que estrangeiros ainda têm posições expressivas no Brasil, seja em renda fixa, lucro acumulado nas multinacionais ou mesmo em ações", diz o professor de economia da Universidade de São Paulo (USP), Fábio Kanczuk. (O Estado de São Paulo - 16.10.2008)

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16 BC fará novo leilão de câmbio hoje

O BC marcou para hoje, entre 12h45 e 13h, a realização de mais um leilão de swap cambial com ajuste periódico. Com essa operação, o BC tem como objetivo fornecer hedge (proteção) às empresas, pagando a variação do dólar e recebendo juros. Conforme comunicado enviado ao Sisbacen (sistema de informações eletrônicas), o BC assumirá a posição de comprador deste contrato e as instituições financeiras atuarão na ponta vendedora. (DCI - 16.10.2008)

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17 BC foca na liquidez e põe inflação de lado

Os movimentos antagônicos descritos ontem pelos juros futuros - de alta acentuada nos contratos longos e de estabilidade nos mais curtos -, refletem a expectativa dos investidores de que o BC terá de cuidar da inflação mais tarde e se concentrar agora no provimento de uma liquidez que impeça o travamento da atividade econômica. E talvez nem tenha que se preocupar com o IPCA de 2009 se os efeitos da recessão nos EUA e na Europa sobre o Brasil forem severos. O mercado futuro de juros da BM&F operou ontem na certeza de que o ciclo de aperto monetário iniciado em abril sofrerá uma pausa este mês. Os players acreditam que a Selic será mantida em 13,75%. (Valor Econômico - 16.10.2008)

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18 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial era transacionado com elevação de 3,97% em pouco mais de 20 minutos de atividades. Assim, a moeda estava a R$ 2,25 na compra e a R$ 2,2520 na venda. Na abertura dos negócios, marcou R$ 2,2170. Os contratos de novembro negociados na BM & F subiam 1%, a R$ 2,262. Na jornada passada, o dólar comercial avançou 3,48%, saindo a R$ 2,1640 na compra e a R$ 2,1660 na venda. (Valor Online - 16.10.2008)

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Internacional

1 Fornecimento pode ser suspenso em cidades da Bolívia

O governo do Estado estuda a possibilidade de cortar o fornecimento de energia elétrica para a cidade de San Matias, na Bolívia, caso o país vizinho não feche o entendimento para voltar a fornecer o gás natural para a Usina Governador Mário Covas. Quem afirma é o secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf. Ele diz que essa seria uma atitude extrema e que não é a intenção do governo prejudicar o povo boliviano. Mas a questão é analisada porque a população mato-grossense também está sendo muito prejudicada pela falta do gás. "A situação nos obriga a defender os interesses da sociedade mato-grossense". (Gazeta Digital - 16.10.2008)

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2 Multadas empresas por estoque de gás

A Intendência de Montevidéu enviou um projeto de decreto à Junta Departamental para aplicar uma multa de 350 UR ($ 129.000) à empresa Distribuidora Uruguaia de Combustíveis (Ducsa) por armazenar quantidade maior que o permitido de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). Por outro lado, a Intendência também multou a empresa Sarach Ltda., autorizada a ter um estoque de até 750 kg de GLP. A inspeção encontrou garrafas e cilindros que totalizavam 2.926 kg. Neste caso, a multa a ser aplicada é igual. Segundo a resolução municipal, Ducsa está habilitada a armazenar até 2.000 kg de GLP. Contudo, uma inspeção realizada num depósito encontrou um estoque de 8.345 kg do combustível. (El País - Uruguai - 16.10.2008)

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3 Pampa fará oferta para recompra de ações

O Pampa, conglomerado de energia da Argentina, informou que vai fazer oferta pública para a recompra de US$ 29,6 milhões em ações, se a comissão de valores mobiliários autorizar. (Valor Econômico - 16.10.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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