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IFE: nº 2.368 - 15 de outubro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Minc descarta liberar obras de Jirau sem aval do Ibama
2 Abrace: crise pode agravar atual situação dos grandes consumidores de energia
3 Rejeitada mudança na PIS/Cofins elétrica
4 Duas PCHs liberadas no MS e PA
5 Energias alternativas criarão 20 milhões de empregos "verdes"

Empresas
1 RGE investirá mais de R$ 8,7 mi na região do Alto Uruguai
2 Espanholas vão às compras
3 Sinal verde para aquisições
4 CPFL Energia recebe prêmio nos Estados Unidos
5 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Aprovado resultado do A-3

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Horário de Verão reduzirá em 0,5% o consumo de energia no país
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 56,12%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 65,03%

4 NE apresenta 50,58% de capacidade armazenada

5 Norte tem 40,28% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Multado pelo Ibama, Eike doa R$ 11 milhões para Minc

Gás e Termelétricas
1 ANP exclui pré-sal da Décima Rodada de Licitações
2 Crise não afetará estudos sobre o pré-sal
3 Contingências para suprimento de gás voltam
4 Crise financeira pode impactar compra de gás boliviano, avalia Arsesp
5 Contingenciamento do gás é entrave para desenvolvimento, afirma Arsesp
6 Abraget defende realização de leilões segregados por fonte de energia
7 Fundo de investimentos recebe controle parcial de térmica Camaçari Muricy I
8 Acordo tenta acelerar obras de gasodutos

Grandes Consumidores
1 Siderurgia mantém metas de produção
2 MMX poderá fechar uma siderúrgica
3 Vale fará recompra bilionária de ações
4 Votorantim e Amyris farão diesel de cana
5 Aracruz suspende R$ 84 mi para pagamento de acionista
6 Consolidação da petroquímica deve privilegiar 3ª geração

Economia Brasileira
1 Banco Central reduz mais o compulsório
2 Economista recomenda expansão do mercado doméstico para o Brasil

3 Caem vendas de títulos públicos a pessoas físicas em setembro
4 Previsões para 2009 vão de expansão de 2% até alta de 3,7%
5 Com a crise, fabricantes esperam alta de pelo menos 7% na demanda
6 Crise e alta da Selic levam juros ao maior patamar desde novembro de 2006
7 BC avalia tamanho do estrago com câmbio
8 Dólar a R$ 2 é "bom patamar" para exportadores brasileiros, avalia Miguel Jorge
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Funcionários comprometem pagamento a BNDES, na última hora
2 Colômbia tem gás até 2018 e distancia o risco de perda da auto-suficiência
3 Energia e alimentos perdem força e inflação na zona do euro cai

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Minc descarta liberar obras de Jirau sem aval do Ibama

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, descartou a possibilidade de conceder autorização preliminar para o início das obras da usina de Jirau. Ele contrariou o pedido feito pelo consórcio Enersus - e endossado pelo diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman - para que, antes da licença de instalação do Ibama, sejam liberadas imediatamente as providências "preliminares" para a construção da hidrelétrica, como os primeiros canteiros e a execução das ensecadeiras, que são espécies de diques feitos para "secar" parte do leito do rio. O objetivo do consórcio vencedor era aproveitar o fim da "janela hidrológica", ou seja, o período de estiagem. Se não começar as obras agora, o Enersus acredita que os trabalhos terão início apenas em abril de 2009, atrasando a entrada em operação da usina. As obras da outra usina do Madeira, de Santo Antonio, já começaram para aproveitar o mesmo período de baixa do rio. (Valor Econômico - 15.10.2008)

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2 Abrace: crise pode agravar atual situação dos grandes consumidores de energia

A crise de crédito que afeta o mercado brasileiro pode agravar a atual situação dos grandes consumidores de energia elétrica do país. Os atrasos em projetos de geração elétrica e a decisão do governo de dar prioridade ao chamado mercado cativo (atendido pelas distribuidoras) começam a comprometer os planos de parte do setor industrial, seja na busca de energia nova para expansão, seja para a renovação dos atuais contratos. O alerta foi feito ontem pelo presidente da Abrace, Ricardo Lima. O setor alega que precisa de 800 MW médios de energia nova por ano para abastecer a demanda dos grandes consumidores. (Folha de São Paulo - 15.10.2008)

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3 Rejeitada mudança na PIS/Cofins elétrica

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados rejeitou o Projeto de Lei 6063/05, do deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), que exclui as empresas do setor elétrico do regime não-cumulativo de pagamento da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins. A proposta foi rejeitada por apresentar "inadequação e incompatibilidade orçamentária", ou seja, ela concede benefício tributário sem indicar fontes de compensação e demonstrações de que não afetará as metas fiscais do setor público. Essa exigência está contida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e tem como objetivo garantir o equilíbrio das contas públicas. O mérito do projeto não chegou a ser analisado pelos deputados. Segundo o relator da proposta, deputado Antonio Palocci (PT-SP), cálculos da Secretaria da Receita Federal indicaram que a proposta acarreta uma renúncia fiscal de R$ 1,8 bilhão/ano. (Brasil Energia - 14.10.2008)

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4 Duas PCHs liberadas no MS e PA

A Aneel liberou para operação comercial uma unidade geradora da PCH Porto das Pedras (28 MW) e três da PCH Salto Curuá (30 MW). Juntas, as quatro unidades somam 36,5 MW. A autorização foi publicada nesta terça-feira (14/11) no Diário Oficial da União. A unidade 1 da PCH Porto das Pedras possui 14 MW. A central, da Empresa Energética Porto das Pedras S.A., fica nos municípios de Água Clara e Chapadão do Sul, no estado de Mato Grosso do Sul. A autorização é válida a partir de hoje. Já as três unidades geradoras (1, 2 e 4) da PCH Salto Curuá liberadas para operação comercial possuem 7,5 MW cada, num total de 22,5 MW. Localizada em Novo Progresso, Pará, a central pertence à empresa Curuá Energia. A autorização da Aneel passa a valer a partir de amanhã (15). (Brasil Energia - 14.10.2008)

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5 Energias alternativas criarão 20 milhões de empregos "verdes"

O rápido crescimento do interesse por energias alternativas capazes de aplacar o aquecimento do planeta terá um impacto significativo na criação de empregos "verdes" no mundo nos próximos anos. Um estudo inédito divulgado pelo Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, em inglês) prevê a geração de pelo menos 20 milhões de novos postos até 2030 - 12 milhões apenas na indústria de bionergia, onde o Brasil é um dos principais players. O resultado econômico dessas mudanças será um mercado global de serviços e produtos "verdes" de cerca de US$ 2,74 bilhões em 2020. O segmento de energia renovável tende a ser um dos mais beneficiados. Globalmente, cerca de 300 mil pessoas trabalham hoje com energia eólica e 170 mil com energia solar. Quase 1,2 milhão de pessoas estão empregadas no setor de geração de energia com biomassa, sobretudo biocombustíveis, em apenas quatro países - Brasil, Estados Unidos, Alemanha e China. Se ainda são modestos, esses números têm um potencial gigantesco para crescer. O estudo prevê uma guinada no número de empregos de 600% no setor de energia eólica, para 2,1 milhões de postos em 2030. (Valor Econômico - 15.10.2008)

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Empresas

1 RGE investirá mais de R$ 8,7 mi na região do Alto Uruguai

A RGE vai investir mais de R$ 8,7 milhões nos municípios da região do Alto Uruguai até o final do ano. Segundo a concessionária, o objetivo é garantir maior qualidade e confiabilidade do sistema elétrico da região. A RGE informou ainda que, pelo menos, 2,5 mil postes deverão ser substituídos, totalizando R$ 2,8 milhões, e ainda serão investidos mais de R$ 3,6 milhões em melhorias nas redes secundária e primária de abastecimento. (CanalEnergia - 14.10.2008)

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2 Espanholas vão às compras

A Aneel aprovou a compra da empresa Interligação Elétrica Norte e Nordeste (Ienne), da Cteep, pela Cymi Holding e Isolux, nesta terça-feira (14/10), durante sua reunião de diretoria. As empresas terão 90 dias para a implantação e aprovação do contrato. A Ienne detém a concessão das linhas Colinas (TO)-Ribeiro Gonçalves C2 (PI) e Ribeiro Gonçalves-São João do Piauí C2 (PI), em 500kV, com 172 km de extensão. Os investimentos nos empreendimentos somam R$ 533,6 milhões e o prazo de construção é estimado em 21 meses. (Brasil Energia - 14.10.2008)

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3 Sinal verde para aquisições

A Aneel aprovou a transferência de controle societário da Tupan e Hidropower, pertencentes à Arcadis Logos e investidores pessoa física à Tractebel, por meio da Gama Participações. Com a aquisição, a empresa franco belga adiciona capacidade de 50,3 MW a seu parque de geração. A Hidropower possui apenas uma usina, no Mato Grosso - a PCH Engenheiro José Gelásio da Rocha (23,7 MW). No mesmo estado, a outra Tupan detém a pequena central Rondonópolis (26,6 MW). (Brasil Energia - 14.10.2008)

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4 CPFL Energia recebe prêmio nos Estados Unidos

A CPFL Energia recebeu na segunda-feira, 13 de outubro, nos Estados Unidos, o prêmio IFC Client Leadership. A empresa foi premiada pelo serviço de distribuição de energia para cerca de 6,3 milhões de clientes, além dos esforços para a redução de perdas de energia e mitigação de mudanças climáticas. O prêmio reconhece quesitos como inovação, excelência operacional e compromisso com desenvolvimento social e ambiental sustentável. A cerimônia de entrega aconteceu em Washington, durante o Encontro Anual do Grupo Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional de 2008. (CanalEnergia - 14.10.2008)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 14-10-2008, o IBOVESPA fechou a 41.569,03 pontos, representando uma alta de 1,81% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,21 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,38%, fechando a 15.176,78 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,45 ON e R$ 22,80 PNB, alta de 3,46% e 4,11%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 15-10-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,30 as ações ON, baixa de 4,52% em relação ao dia anterior e R$ 21,50 as ações PNB, baixa de 5,70% em relação ao dia anterior. (Investshop - 15.10.2008)

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Leilões

1 Aprovado resultado do A-3

A Aneel homologou em reunião nesta terça-feira (14/10) o resultado do 6º leilão de energia nova, o A-3, realizado em 17/9. Na ocasião foi negociada a energia de 10 termelétricas (1.076 MW médios) com 20 distribuidoras. O fornecimento será feito a partir de 2011. O leilão negociou a energia a um preço médio de R$ 128,42/MWh, ante um preço de abertura de R$ 150/MWh - um deságio de 14,4%. O montante comercializado foi de R$ 18,2 bilhões. Ao todo, foram negociados 141.489.696 MWh de oito térmicas a óleo combustível e duas a GNL. Na concorrência, foi garantido um excedente de 400 MW médios na oferta de energia para 2011, 11% a mais do que o necessário para se atender a demanda de 969 MW para daqui a três anos. (Brasil Energia - 14.10.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Horário de Verão reduzirá em 0,5% o consumo de energia no país

A partir da meia-noite deste sábado, entrará em vigor o Horário de Verão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, acrescentando uma hora ao horário normal. Segundo a distribuidora de energia Ampla, a economia do consumo de energia no Brasil, neste ano, será de 20.000 MWh, representando uma redução de 0,5%. Esse número equivale ao gasto de um mês do município de Araruama, com 66 mil clientes. O principal objetivo do programa é o maior aproveitamento da iluminação natural, proporcionando a redução da demanda de energia no período mais crítico do dia. (Setorial News - 14.10.2008)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 56,12%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 56,12%, apresentando queda de 0,30% em relação à medição do dia 12 de outubro. A usina de Furnas atinge 75,04% de volume de capacidade. (ONS - 15.10.2008)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 65,03%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,40% em relação à medição do dia 12 de outubro, com 65,03% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 58,76% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 15.10.2008)

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4 NE apresenta 50,58% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,49% em relação à medição do dia 12 de outubro, o Nordeste está com 50,58% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 35,68% de volume de capacidade. (ONS - 15.10.2008)

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5 Norte tem 40,28% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 40,28% com variação de -0,41% em relação à medição do dia 12 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 35,32% do volume de armazenamento. (ONS - 15.10.2008)

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Meio Ambiente

1 Multado pelo Ibama, Eike doa R$ 11 milhões para Minc

O empresário Eike Batista, dono de uma siderúrgica multada em mais de R$ 29 milhões pelo Ibama e de termelétricas a carvão que são alvo de pelo menos quatro ações civis públicas, foi recebido ontem com reverência e aplausos no MMA. Ele assinou, com o ministro Carlos Minc, três acordos em que se compromete a doar R$ 11,4 milhões para a manutenção de três unidades de conservação ambiental. Foi chamado pelo ministro de "grande empresário". Em entrevista ao lado de Minc, após o ato de assinatura, Batista disse que pode até fechar as portas da MMX em Corumbá, pelas dores de cabeça que ela dá nas questões ambientais. (Valor Econômico - 15.10.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 ANP exclui pré-sal da Décima Rodada de Licitações

Segundo o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, alguns atrasos nas preparações para a Décima Rodada de Licitações de petróleo e gás, programada para 18 de dezembro, aconteceram devido à descoberta da camada pré-sal. Ainda assim, o diretor-geral do órgão regulador pareceu otimista com os resultados que deverão ser obtidos: "A décima rodada tem tudo para ser vitoriosa e conseguir agregar grandes empresas", afirmou Lima, ao abrir a mesa da Audiência Pública da Décima Rodada, realizada na tarde desta terça-feira (14), no Rio de Janeiro. (Setorial News - 14.10.2008)

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2 Crise não afetará estudos sobre o pré-sal

Para o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, a atual crise financeira mundial não vai afetar o trabalho da comissão constituída pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que deverá apresentar ao MME o estudo oficial sobre a camada pré-sal. "A crise não chega a afetar o trabalho da comissão porque quando ela chegou com força, a mesma comissão já estava bem avançada em seus trabalhos, que já estão praticamente concluídos, podendo haver, no máximo, mais duas reuniões. É importante ressaltar que essas conclusões não são finais. Elas vão esboçar uma idéia básica sobre a camada pré-sal, que será apresentada ao Presidente da República", revelou Lima, durante a Audiência Pública da Décima Rodada de Licitações de petróleo e gás, ocorrida na tarde desta terça-feira (14/10), no Rio de Janeiro. (Setorial News - 14.10.2008)

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3 Contingências para suprimento de gás voltam

Mal a Petrobras desativou o plano de contingências para suprimento de gás em função de problemas com o gasoduto da Bolívia, em meados de setembro, teve de reativá-lo no fim do mesmo mês. O primeiro foi provocado por manifestantes que desativaram o gasoduto Brasil-Bolívia, em meio a protestos contra o presidente Evo Morales. O segundo ocorreu por um apagão de cinco horas em um computador da rede que transporta o gás do sul da Bolívia. O gerente executivo da Petrobras, André Cordeiro, contou que termelétricas também tiveram que ser desativadas para evitar que faltasse gás para a indústria. Apesar da estatal, nos dois episódios, ter garantido o suprimento, a indústria teme que novos acidentes possam reduzir drasticamente a oferta e pedem um plano de contingenciamento. (Valor Econômico - 15.10.2008)

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4 Crise financeira pode impactar compra de gás boliviano, avalia Arsesp

O diretor da Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Asersp), Zevi Kann, disse nesta terça-feira, 14 de outubro, que a elevação do dólar causada pela crise financeira internacional pode impactar na compra de energia da Bolívia. Segundo ele, o motivo é o custo do transporte. Diferente da elevação dos preços do petróleo, que considera apenas o custo do commoditie, a alta do dólar envolve a compra do insumo, mais o transporte. Pelos preços do trimestre iniciado em outubro, o preço do gás boliviano mais o transporte está cotado na casa de US$ 8.77 por milhão de BTUs. No caso da elevação do custo do gás boliviano, a despesa extra acaba sendo absorvida pelas distribuidoras de gás, que reduzem a margem de lucro dessas empresas. (CanalEnergia - 14.10.2008)

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5 Contingenciamento do gás é entrave para desenvolvimento, afirma Arsesp

O atual modelo de contingenciamento no caso de problemas no fornecimento do gás natural para o Estado de São Paulo é mais um problema que o estado vive para o desenvolvimento industrial da região, além da demanda de 4 a 5 milhões de m³/dia a mais do que recebe para os próximos anos até 2012. Essa é a posição de Zevi Kann, diretor da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Asersp). Ele criticou a falta de regulamentação para a arbitragem sobre a destinação do insumo em casos de crise, que é definida apenas pela Petrobras, como a ocorrida no início de setembro, na Bolívia, que forçou o corte por algumas horas, de quase 50% do gás enviado pelo Gasoduto Brasil-Bolívia. (DCI - 15.10.2008)

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6 Abraget defende realização de leilões segregados por fonte de energia

O presidente da Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas, Xisto Vieira Filho, defendeu nesta terça-feira, dia 14 de outubro, a realização de leilões por fonte de energia, de forma segregada. Para ele, a medida é a melhor alternativa para evitar distorções no setor. Segundo Vieira, o sistema de leilões, atualmente, privilegia a aquisição de energia de usinas com baixo investimento e custo variável elevado - como o caso de térmicas a óleo. Por isso, salientou, o sistema de leilões precisaria ser aperfeiçoado. O executivo observou que o governo já tem um esboço de compra por fonte, ao destacar no A-5 como um leilão específico para hidrelétricas, ao colocar a biomassa como fonte exclusiva para o leilão de reserva e ao estudar um leilão específico para eólicas. (CanalEnergia - 14.10.2008)

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7 Fundo de investimentos recebe controle parcial de térmica Camaçari Muricy I

A Aneel autorizou esta semana a transferência, da Morro do Conselho Participações Ltda para a MDC I Fundo de Investimentos em Participações, do controle acionário da Energética Camaçari Muricy I. Com a operação, a empresa atuará na implantação e exploração da usina térmica Camaçari Muricy I, localizada no município de Camaçari, na Bahia, e que possui 148 MW de capacidade instalada. Segundo a Aneel, a MDC I deterá 51% da participação acionária do empreendimento, enquanto os outros 49% permanecem com a Petrobras Distribuidora. A agência estabeleceu que a operação seja concluída em até 90 dias após a publicação de resolução no D.O.U. (CanalEnergia - 14.10.2008)

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8 Acordo tenta acelerar obras de gasodutos

A capacidade de expansão de parte das indústrias de São Paulo tem esbarrado, entre outros fatores, na oferta do gás natural para o Estado. Parte desse problema é ocasionado pela falta de gasodutos. Somente a Comgás, uma das três distribuidoras paulistas, tem pedidos em carteira para um incremento de consumo de 3 milhões de m3 por dia a partir de 2010, mas a empresa não fecha novos contratos porque não tem a garantia de que esse gás estará na rede. Além disso, ela precisa atender um crescimento vegetativo anual da ordem de 500 mil m3 por dia. Para atender esses picos de consumo, a empresa está negociando um contrato de curto prazo com a Petrobras. (Valor Econômico - 15.10.2008)

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Grandes Consumidores

1 Siderurgia mantém metas de produção

A indústria siderúrgica brasileira mantém suas metas de produção de aço bruto este ano, mas o cenário de crise financeira internacional agravado desde o mês passado desencoraja o setor a divulgar projeções firmes para o ano que vem. Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia, Flávio Roberto de Azevedo, apesar de algumas produtoras de aço estarem fazendo ajustes de produção neste semestre, as paradas estão ocorrendo diante de necessidades de manutenção que foram antecipadas. (Jornal do Commercio - 15.10.2008)

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2 MMX poderá fechar uma siderúrgica

O empresário Eike Batista afirmou, ontem que cogita a possibilidade de fechar uma siderúrgica da MMX em Corumbá (MS) em função de problemas ambientais. O Ibama acusou a empresa de usar madeira sem comprovação de origem e aplicou multa de quase R$ 30 milhões. (DCI - 15.10.2008)

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3 Vale fará recompra bilionária de ações

Em sintonia com diversas outras companhias que buscam alternativas diante da queda do mercado, a Vale do Rio Doce anunciou anteontem que iniciará um grande programa de recompra de até 69,9 milhões de ações ordinárias e até aproximadamente 170 milhões papéis preferenciais, correspondentes a, respectivamente, 5,5% e 8,5% do número total do disponível no mercado em cada segmento. Ao levar em consideração o fechamento do mercado de ontem, o valor da operação fica em torno R$ 6,7 bilhões, ou US$ 3,2 bilhões, com o dólar valendo R$ 2,09. DCI - 15.10.2008)

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4 Votorantim e Amyris farão diesel de cana

A partir de 2010 será possível produzir diesel feito de cana-de-açúcar. O anúncio foi feito ontem pela Votorantim Novos Negócios, em São Paulo. A tecnologia foi feita em parceria com a empresa de biotecnologia Amyris, da Califórnia, nos Estados Unidos. Sem enxofre, o diesel será puro e, por isso, vai agredir menos o meio ambiente. Fernando Reinach, diretor de novos negócios da Votorantim, anunciou que a tecnologia já existe e há um plano piloto em uma usina de Sertãozinho, na região de Ribeirão Preto. (DCI - 15.10.2008)

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5 Aracruz suspende R$ 84 mi para pagamento de acionista

A crise continua na Aracruz. Após perder quase R$ 2 bilhões em operações com derivativos de câmbio, a empresa cancelou ontem o pagamento de juros sobre capital próprio no valor de R$ 84 milhões, anunciado em comunicado em 19 de setembro. As informações estão em fato relevante divulgado pela empresa. "Essa decisão mostra que a situação financeira da Aracruz não é mais confortável", avaliou a corretora Ágora, em relatório. A corretora já espera a perda do grau de investimento da Aracruz por todas as agências de rating. A Ágora também questiona se o projeto de expansão da capacidade produtiva da unidade de Guaíba, com investimento de R$ 1,8 bilhão, será mantido. (Folha de São Paulo - 15.10.2008)

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6 Consolidação da petroquímica deve privilegiar 3ª geração

A integração das três cadeias da indústria petroquímica será o caminho para a consolidação do setor no Brasil, segundo especialistas do setor. De acordo com Mariângela Guazelli, diretora comercial da Chemi Market - exportadora de produtos petroquímicos com foco na Ásia e Europa - a entrada da Petrobras, juntamente com as companhias da segunda geração em que é sócia, Braskem e Quattor, terá um papel fundamental para a estruturação da terceira geração da indústria petroquímica, a dos transformadores de plásticos. (DCI - 15.10.2008)

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Economia Brasileira

1 Banco Central reduz mais o compulsório

O governo decidiu modificar, ontem à noite, regras do compulsório sobre o depósito à vista dos bancos. A circular 3.413 do Banco Central alterou de 45% para 42% a parcela principal do compulsório dos depósitos à vista, medida que vai liberar R$ 3,6 bilhões a partir de 29 de outubro. A partir de agora, portanto, o direcionamento dos recursos dos depósitos à vista seguirá as seguintes determinações: 42%, para o compulsório; 30% para o setor rural; 2% para o microcrédito, 5% para a parcela adicional do compulsório e 21% livres. (Gazeta Mercantil - 15.10.2008)

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2 Economista recomenda expansão do mercado doméstico para o Brasil

O economista Fernando Cardim, da UFRJ, alerta que a desaceleração da economia mundial resultará na redução das trocas comerciais e na queda dos preços de produtos exportados pelo Brasil. Segundo Cardim, é o amplo mercado doméstico que vem assegurando ao Brasil taxa de crescimento superior à média mundial. O economista reconhece que a desvalorização do real frente ao dólar favorece a balança comercial brasileira, por tornar nossas exportações mais competitivas e desestimula importações de supérfluos e gastos de turismo no exterior. No entanto, critica o vai-e-vem do câmbio - resultado, segundo ele, de omissão do governo. Agora, segundo ele, é tarde para intervenções. (Agência Brasil - 14.10.2008)

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3 Caem vendas de títulos públicos a pessoas físicas em setembro

Segundo números divulgados hoje (14) pela Secretaria do Tesouro Nacional, o montante vendido pelo Programa Tesouro Direto, em setembro, atingiu R$ 114,7 milhões, R$ 200 mil a menos que o registrado em agosto. Em relação a setembro do ano passado, no entanto, a oferta de títulos públicos a pessoas físicas mais que triplicou. A alta foi de 253,1%. No acumulado de 2008, as vendas acumuladas somaram R$ 958,5 milhões. Na comparação por indexador, a maior demanda foi por títulos prefixados, que responderam por 43,2% das vendas. O total de investidores aumentou 41,5% nos últimos 12 meses. (Agência Brasil - 14.10.2008)

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4 Previsões para 2009 vão de expansão de 2% até alta de 3,7%

Com o agravamento da crise financeira internacional nas últimas semanas, as previsões para o crescimento em 2009 se tornaram bastante incertas. A expectativa é de que haverá uma desaceleração considerável em relação aos pouco mais de 5% esperados para este ano, mas há hoje um grau elevado de divergência entre as projeções. Se houver uma solução razoavelmente ordenada da crise, alguns analistas consideram possível que o PIB cresça algo entre 3% e 3,5% no ano que vem. As estimativas mais pessimistas, por sua vez, apontam uma expansão próxima a 2%, associadas em geral a um cenário em que a turbulência externa não diminui e os países desenvolvidos passam por uma recessão profunda e prolongada. (Valor Econômico - 15.10.2008)

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5 Com a crise, fabricantes esperam alta de pelo menos 7% na demanda

O cenário de incerteza ainda paira sobre a indústria siderúrgica brasileira. Nesse momento, a expectativa é que a demanda por aço no Brasil cresça pelo menos 7% no próximo ano. É um tranco para quem prevê fechar este ano em 12%, depois de crescer bem acima disso em 2007, mas não chega a ser um mau negócio. "Em 2009, mesmo em um quadro recessivo do PIB ainda poderemos ter expansão da demanda no país", disse ontem, em São Paulo, Flávio Roberto Silva de Azevedo, presidente do IBS, para quem a economia brasileira poderá assegurar alta de 3,5%. (Valor Econômico - 15.10.2008)

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6 Crise e alta da Selic levam juros ao maior patamar desde novembro de 2006

A crise financeira internacional e a continuidade da elevação da taxa Selic pelo BC encareceram o crédito no Brasil em setembro. Segundo levantamento da Anefac, todas as taxas de juros das operações de crédito voltaram a ser elevadas pelo quinto mês consecutivo. Com a nova elevação, os juros para consumidores e empresas atingiu o maior patamar desde novembro de 2006. De acordo com a Anefac, a taxa de juros média geral para pessoa física aumentou 0,95%, passando de 7,39% ao mês em agosto para 7,46% ao mês em setembro. Assim, a taxa anual agora é de 137,12% ao invés de 135,27%. Nos últimos doze meses, a alta acumulada é de 1,37%. (O Globo - 15.10.2008)

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7 BC avalia tamanho do estrago com câmbio

O maior efeito da crise financeira internacional sobre o Brasil até agora - as perdas de várias empresas com derivativos de câmbio - terá impacto negativo sobre o crédito e a atividade econômica. O Banco Central já sabe disso e, por essa razão, está fazendo uma avaliação minuciosa da situação para identificar os setores que mais estão sofrendo com a desvalorização do real frente ao dólar. A ação do banco vai se limitar a dar liquidez ao mercado e a estabilizar o valor do dólar, o que ajudará a limitar as perdas de quem apostou no real forte. Em outra frente, o BC avaliará o impacto sobre a economia real e, segundo uma fonte do governo, "levar isso em conta" na sua estratégia de política monetária. (Valor Econômico - 15.10.2008)


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8 Dólar a R$ 2 é "bom patamar" para exportadores brasileiros, avalia Miguel Jorge

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, disse hoje (15) que o dólar a R$ 2 é um bom patamar para as empresas exportadoras brasileiras. Mas, segundo ele, a atual situação do câmbio, em que o valor do dólar varia a cada instante, não é benéfica para os exportadores. Segundo o ministro, o governo brasileiro está atento para o caso de os exportadores precisarem de ajuda para enfrentar a crise. O ministro disse ainda que o comércio exterior brasileiro ainda não sentiu os efeitos da crise, porque os produtos que estão sendo vendidos neste momento são fruto de negociações anteriores. Para ele, o momento é de procurar diversificar os mercados para os produtos brasileiros. (Agência Brasil - 15.10.2008)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registrava estabilidade em poucos minutos de negócios. Às 9h11, a moeda estava cotada a R$ 2,091 na compra e a R$ 2,093 na venda. Os contratos de novembro negociados na BM & F avançavam 0,59%, a R$ 2,102. Ontem, o dólar comercial registrou queda de 2,42%, saindo a R$ 2,091 na compra e R$ 2,093 na venda. (Valor Online - 15.10.2008)

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Internacional

1 Funcionários comprometem pagamento a BNDES, na última hora

O Equador acabará pagando 101 milhões de dólares a mais pelo crédito outorgado pelo BNDES para a construção de San Francisco. Camilo Mena, assessor jurídico da Secretaria Anticorrupção, assegura que se investiga até o ponto que o BNDES do Brasil e o BC do Equador podiam fazer estas operações. Além do mais, se tomou conhecimento de que o Fideicomiso San Francisco já tem os $ 28,1 milhões para fazer o segundo pagamento em 29 de dezembro. O Estado pagará nos próximos dez anos 461,3 milhões de dólares do crédito que o Bndes outorgou ao consórcio privado Hidropastaza, para construir San Francisco. (Expreso - Equador - 15.10.2008)

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2 Colômbia tem gás até 2018 e distancia o risco de perda da auto-suficiência

As empresas produtoras, distribuidoras e comercializadoras de gás natural do país estão obstinadas em dissipar os temores do ministro de Minas e Energia, Hernán Martínez Torres, sobre a possibilidade de perda da auto-suficiência deste energético, devido ao forte crescimento da demanda interna, assim como a seu uso em sistemas de transporte massivo em varias cidades da Colômbia. A Associação Colombiana de Gás Natural (Naturgas), entregou a Martínez as conclusões de um novo estudo que estava sendo realizado há vários meses, o qual sustentava um ajuste P50, que é de maior probabilidade de ocorrência, a Colômbia pode estar tranqüila até 2018 e em um caso de baixa probabilidade a auto-suficiência se estenderia até meados de 2016. (El País - Colômbia - 14.10.2008)

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3 Energia e alimentos perdem força e inflação na zona do euro cai

Menores aumentos nos custos de energia e alimentos ajudaram a desacelerar a inflação na zona do euro em setembro, informou a agência de estatísticas Eurostat nesta quarta-feira. Os preços ao consumidor subiram 3,6% sobre setembro de 2007, disse a agência, confirmando uma estimativa preliminar, e 0,2% ante agosto. Os custos de energia e alimentos foram o principal impacto de alta do mês, mas como eles subiram em ritmo menor, a inflação geral anual pôde desacelerar ante a taxa de 3,8% em agosto e contra o pico de 4% em julho. (Reuters - 15.10.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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