l IFE: nº 2.368 - 15
de outubro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Minc descarta liberar obras de Jirau sem aval do Ibama O ministro
do Meio Ambiente, Carlos Minc, descartou a possibilidade de conceder autorização
preliminar para o início das obras da usina de Jirau. Ele contrariou o
pedido feito pelo consórcio Enersus - e endossado pelo diretor-geral da
Aneel, Jerson Kelman - para que, antes da licença de instalação do Ibama,
sejam liberadas imediatamente as providências "preliminares" para a construção
da hidrelétrica, como os primeiros canteiros e a execução das ensecadeiras,
que são espécies de diques feitos para "secar" parte do leito do rio.
O objetivo do consórcio vencedor era aproveitar o fim da "janela hidrológica",
ou seja, o período de estiagem. Se não começar as obras agora, o Enersus
acredita que os trabalhos terão início apenas em abril de 2009, atrasando
a entrada em operação da usina. As obras da outra usina do Madeira, de
Santo Antonio, já começaram para aproveitar o mesmo período de baixa do
rio. (Valor Econômico - 15.10.2008) 2 Abrace: crise pode agravar atual situação dos grandes consumidores de energia A crise
de crédito que afeta o mercado brasileiro pode agravar a atual situação
dos grandes consumidores de energia elétrica do país. Os atrasos em projetos
de geração elétrica e a decisão do governo de dar prioridade ao chamado
mercado cativo (atendido pelas distribuidoras) começam a comprometer os
planos de parte do setor industrial, seja na busca de energia nova para
expansão, seja para a renovação dos atuais contratos. O alerta foi feito
ontem pelo presidente da Abrace, Ricardo Lima. O setor alega que precisa
de 800 MW médios de energia nova por ano para abastecer a demanda dos
grandes consumidores. (Folha de São Paulo - 15.10.2008) 3 Rejeitada mudança na PIS/Cofins elétrica A Comissão
de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados rejeitou o Projeto de
Lei 6063/05, do deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), que exclui as empresas
do setor elétrico do regime não-cumulativo de pagamento da contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins. A proposta foi rejeitada por apresentar
"inadequação e incompatibilidade orçamentária", ou seja, ela concede benefício
tributário sem indicar fontes de compensação e demonstrações de que não
afetará as metas fiscais do setor público. Essa exigência está contida
na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e tem como objetivo garantir
o equilíbrio das contas públicas. O mérito do projeto não chegou a ser
analisado pelos deputados. Segundo o relator da proposta, deputado Antonio
Palocci (PT-SP), cálculos da Secretaria da Receita Federal indicaram que
a proposta acarreta uma renúncia fiscal de R$ 1,8 bilhão/ano. (Brasil
Energia - 14.10.2008) 4
Duas PCHs liberadas no MS e PA 5 Energias alternativas criarão 20 milhões de empregos "verdes" O rápido
crescimento do interesse por energias alternativas capazes de aplacar
o aquecimento do planeta terá um impacto significativo na criação de empregos
"verdes" no mundo nos próximos anos. Um estudo inédito divulgado pelo
Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, em inglês) prevê a
geração de pelo menos 20 milhões de novos postos até 2030 - 12 milhões
apenas na indústria de bionergia, onde o Brasil é um dos principais players.
O resultado econômico dessas mudanças será um mercado global de serviços
e produtos "verdes" de cerca de US$ 2,74 bilhões em 2020. O segmento de
energia renovável tende a ser um dos mais beneficiados. Globalmente, cerca
de 300 mil pessoas trabalham hoje com energia eólica e 170 mil com energia
solar. Quase 1,2 milhão de pessoas estão empregadas no setor de geração
de energia com biomassa, sobretudo biocombustíveis, em apenas quatro países
- Brasil, Estados Unidos, Alemanha e China. Se ainda são modestos, esses
números têm um potencial gigantesco para crescer. O estudo prevê uma guinada
no número de empregos de 600% no setor de energia eólica, para 2,1 milhões
de postos em 2030. (Valor Econômico - 15.10.2008)
Empresas 1 RGE investirá mais de R$ 8,7 mi na região do Alto Uruguai A RGE vai
investir mais de R$ 8,7 milhões nos municípios da região do Alto Uruguai
até o final do ano. Segundo a concessionária, o objetivo é garantir maior
qualidade e confiabilidade do sistema elétrico da região. A RGE informou
ainda que, pelo menos, 2,5 mil postes deverão ser substituídos, totalizando
R$ 2,8 milhões, e ainda serão investidos mais de R$ 3,6 milhões em melhorias
nas redes secundária e primária de abastecimento. (CanalEnergia - 14.10.2008)
A Aneel aprovou a compra da empresa Interligação Elétrica Norte e Nordeste (Ienne), da Cteep, pela Cymi Holding e Isolux, nesta terça-feira (14/10), durante sua reunião de diretoria. As empresas terão 90 dias para a implantação e aprovação do contrato. A Ienne detém a concessão das linhas Colinas (TO)-Ribeiro Gonçalves C2 (PI) e Ribeiro Gonçalves-São João do Piauí C2 (PI), em 500kV, com 172 km de extensão. Os investimentos nos empreendimentos somam R$ 533,6 milhões e o prazo de construção é estimado em 21 meses. (Brasil Energia - 14.10.2008) A Aneel
aprovou a transferência de controle societário da Tupan e Hidropower,
pertencentes à Arcadis Logos e investidores pessoa física à Tractebel,
por meio da Gama Participações. Com a aquisição, a empresa franco belga
adiciona capacidade de 50,3 MW a seu parque de geração. A Hidropower possui
apenas uma usina, no Mato Grosso - a PCH Engenheiro José Gelásio da Rocha
(23,7 MW). No mesmo estado, a outra Tupan detém a pequena central Rondonópolis
(26,6 MW). (Brasil Energia - 14.10.2008) 4
CPFL Energia recebe prêmio nos Estados Unidos No pregão
do dia 14-10-2008, o IBOVESPA fechou a 41.569,03 pontos, representando
uma alta de 1,81% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,21
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,38%,
fechando a 15.176,78 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,45 ON e R$ 22,80 PNB, alta de 3,46%
e 4,11%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 15-10-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 24,30 as ações ON, baixa de 4,52% em relação ao dia anterior e R$
21,50 as ações PNB, baixa de 5,70% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 15.10.2008)
Leilões A Aneel
homologou em reunião nesta terça-feira (14/10) o resultado do 6º leilão
de energia nova, o A-3, realizado em 17/9. Na ocasião foi negociada a
energia de 10 termelétricas (1.076 MW médios) com 20 distribuidoras. O
fornecimento será feito a partir de 2011. O leilão negociou a energia
a um preço médio de R$ 128,42/MWh, ante um preço de abertura de R$ 150/MWh
- um deságio de 14,4%. O montante comercializado foi de R$ 18,2 bilhões.
Ao todo, foram negociados 141.489.696 MWh de oito térmicas a óleo combustível
e duas a GNL. Na concorrência, foi garantido um excedente de 400 MW médios
na oferta de energia para 2011, 11% a mais do que o necessário para se
atender a demanda de 969 MW para daqui a três anos. (Brasil Energia -
14.10.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Horário de Verão reduzirá em 0,5% o consumo de energia no país A partir
da meia-noite deste sábado, entrará em vigor o Horário de Verão nas regiões
Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, acrescentando uma hora ao horário
normal. Segundo a distribuidora de energia Ampla, a economia do consumo
de energia no Brasil, neste ano, será de 20.000 MWh, representando uma
redução de 0,5%. Esse número equivale ao gasto de um mês do município
de Araruama, com 66 mil clientes. O principal objetivo do programa é o
maior aproveitamento da iluminação natural, proporcionando a redução da
demanda de energia no período mais crítico do dia. (Setorial News - 14.10.2008)
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 56,12% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 56,12%, apresentando queda de 0,30% em relação à medição do dia 12 de outubro. A usina de Furnas atinge 75,04% de volume de capacidade. (ONS - 15.10.2008) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 65,03% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,40% em relação à medição
do dia 12 de outubro, com 65,03% de capacidade armazenada. A usina de
Machadinho apresenta 58,76% de capacidade em seus reservatórios. (ONS
- 15.10.2008) 4 NE apresenta 50,58% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,49% em relação à medição do dia 12 de outubro, o Nordeste está
com 50,58% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 35,68% de volume de capacidade. (ONS - 15.10.2008) 5 Norte tem 40,28% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 40,28% com variação de -0,41%
em relação à medição do dia 12 de outubro. A usina de Tucuruí opera com
35,32% do volume de armazenamento. (ONS - 15.10.2008)
Meio Ambiente 1 Multado pelo Ibama, Eike doa R$ 11 milhões para Minc O empresário
Eike Batista, dono de uma siderúrgica multada em mais de R$ 29 milhões
pelo Ibama e de termelétricas a carvão que são alvo de pelo menos quatro
ações civis públicas, foi recebido ontem com reverência e aplausos no
MMA. Ele assinou, com o ministro Carlos Minc, três acordos em que se compromete
a doar R$ 11,4 milhões para a manutenção de três unidades de conservação
ambiental. Foi chamado pelo ministro de "grande empresário". Em entrevista
ao lado de Minc, após o ato de assinatura, Batista disse que pode até
fechar as portas da MMX em Corumbá, pelas dores de cabeça que ela dá nas
questões ambientais. (Valor Econômico - 15.10.2008)
Gás e Termoelétricas 1 ANP exclui pré-sal da Décima Rodada de Licitações Segundo o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, alguns atrasos nas preparações para a Décima Rodada de Licitações de petróleo e gás, programada para 18 de dezembro, aconteceram devido à descoberta da camada pré-sal. Ainda assim, o diretor-geral do órgão regulador pareceu otimista com os resultados que deverão ser obtidos: "A décima rodada tem tudo para ser vitoriosa e conseguir agregar grandes empresas", afirmou Lima, ao abrir a mesa da Audiência Pública da Décima Rodada, realizada na tarde desta terça-feira (14), no Rio de Janeiro. (Setorial News - 14.10.2008) 2 Crise não afetará estudos sobre o pré-sal Para o diretor-geral
da ANP, Haroldo Lima, a atual crise financeira mundial não vai afetar
o trabalho da comissão constituída pelo presidente Luiz Inácio Lula da
Silva que deverá apresentar ao MME o estudo oficial sobre a camada pré-sal.
"A crise não chega a afetar o trabalho da comissão porque quando ela chegou
com força, a mesma comissão já estava bem avançada em seus trabalhos,
que já estão praticamente concluídos, podendo haver, no máximo, mais duas
reuniões. É importante ressaltar que essas conclusões não são finais.
Elas vão esboçar uma idéia básica sobre a camada pré-sal, que será apresentada
ao Presidente da República", revelou Lima, durante a Audiência Pública
da Décima Rodada de Licitações de petróleo e gás, ocorrida na tarde desta
terça-feira (14/10), no Rio de Janeiro. (Setorial News - 14.10.2008) 3 Contingências para suprimento de gás voltam Mal a Petrobras
desativou o plano de contingências para suprimento de gás em função de
problemas com o gasoduto da Bolívia, em meados de setembro, teve de reativá-lo
no fim do mesmo mês. O primeiro foi provocado por manifestantes que desativaram
o gasoduto Brasil-Bolívia, em meio a protestos contra o presidente Evo
Morales. O segundo ocorreu por um apagão de cinco horas em um computador
da rede que transporta o gás do sul da Bolívia. O gerente executivo da
Petrobras, André Cordeiro, contou que termelétricas também tiveram que
ser desativadas para evitar que faltasse gás para a indústria. Apesar
da estatal, nos dois episódios, ter garantido o suprimento, a indústria
teme que novos acidentes possam reduzir drasticamente a oferta e pedem
um plano de contingenciamento. (Valor Econômico - 15.10.2008) 4 Crise financeira pode impactar compra de gás boliviano, avalia Arsesp O diretor
da Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Asersp), Zevi
Kann, disse nesta terça-feira, 14 de outubro, que a elevação do dólar
causada pela crise financeira internacional pode impactar na compra de
energia da Bolívia. Segundo ele, o motivo é o custo do transporte. Diferente
da elevação dos preços do petróleo, que considera apenas o custo do commoditie,
a alta do dólar envolve a compra do insumo, mais o transporte. Pelos preços
do trimestre iniciado em outubro, o preço do gás boliviano mais o transporte
está cotado na casa de US$ 8.77 por milhão de BTUs. No caso da elevação
do custo do gás boliviano, a despesa extra acaba sendo absorvida pelas
distribuidoras de gás, que reduzem a margem de lucro dessas empresas.
(CanalEnergia - 14.10.2008) 5 Contingenciamento do gás é entrave para desenvolvimento, afirma Arsesp O atual modelo de contingenciamento no caso de problemas no fornecimento do gás natural para o Estado de São Paulo é mais um problema que o estado vive para o desenvolvimento industrial da região, além da demanda de 4 a 5 milhões de m³/dia a mais do que recebe para os próximos anos até 2012. Essa é a posição de Zevi Kann, diretor da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Asersp). Ele criticou a falta de regulamentação para a arbitragem sobre a destinação do insumo em casos de crise, que é definida apenas pela Petrobras, como a ocorrida no início de setembro, na Bolívia, que forçou o corte por algumas horas, de quase 50% do gás enviado pelo Gasoduto Brasil-Bolívia. (DCI - 15.10.2008) 6 Abraget defende realização de leilões segregados por fonte de energia O presidente da Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas, Xisto Vieira Filho, defendeu nesta terça-feira, dia 14 de outubro, a realização de leilões por fonte de energia, de forma segregada. Para ele, a medida é a melhor alternativa para evitar distorções no setor. Segundo Vieira, o sistema de leilões, atualmente, privilegia a aquisição de energia de usinas com baixo investimento e custo variável elevado - como o caso de térmicas a óleo. Por isso, salientou, o sistema de leilões precisaria ser aperfeiçoado. O executivo observou que o governo já tem um esboço de compra por fonte, ao destacar no A-5 como um leilão específico para hidrelétricas, ao colocar a biomassa como fonte exclusiva para o leilão de reserva e ao estudar um leilão específico para eólicas. (CanalEnergia - 14.10.2008) 7 Fundo de investimentos recebe controle parcial de térmica Camaçari Muricy I A Aneel autorizou esta semana a transferência, da Morro do Conselho Participações Ltda para a MDC I Fundo de Investimentos em Participações, do controle acionário da Energética Camaçari Muricy I. Com a operação, a empresa atuará na implantação e exploração da usina térmica Camaçari Muricy I, localizada no município de Camaçari, na Bahia, e que possui 148 MW de capacidade instalada. Segundo a Aneel, a MDC I deterá 51% da participação acionária do empreendimento, enquanto os outros 49% permanecem com a Petrobras Distribuidora. A agência estabeleceu que a operação seja concluída em até 90 dias após a publicação de resolução no D.O.U. (CanalEnergia - 14.10.2008) 8 Acordo tenta acelerar obras de gasodutos A capacidade de expansão de parte das indústrias de São Paulo tem esbarrado, entre outros fatores, na oferta do gás natural para o Estado. Parte desse problema é ocasionado pela falta de gasodutos. Somente a Comgás, uma das três distribuidoras paulistas, tem pedidos em carteira para um incremento de consumo de 3 milhões de m3 por dia a partir de 2010, mas a empresa não fecha novos contratos porque não tem a garantia de que esse gás estará na rede. Além disso, ela precisa atender um crescimento vegetativo anual da ordem de 500 mil m3 por dia. Para atender esses picos de consumo, a empresa está negociando um contrato de curto prazo com a Petrobras. (Valor Econômico - 15.10.2008)
Grandes Consumidores 1 Siderurgia mantém metas de produção A indústria
siderúrgica brasileira mantém suas metas de produção de aço bruto este
ano, mas o cenário de crise financeira internacional agravado desde o
mês passado desencoraja o setor a divulgar projeções firmes para o ano
que vem. Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia, Flávio
Roberto de Azevedo, apesar de algumas produtoras de aço estarem fazendo
ajustes de produção neste semestre, as paradas estão ocorrendo diante
de necessidades de manutenção que foram antecipadas. (Jornal do Commercio
- 15.10.2008) 2 MMX poderá fechar uma siderúrgica O empresário
Eike Batista afirmou, ontem que cogita a possibilidade de fechar uma siderúrgica
da MMX em Corumbá (MS) em função de problemas ambientais. O Ibama acusou
a empresa de usar madeira sem comprovação de origem e aplicou multa de
quase R$ 30 milhões. (DCI - 15.10.2008) 3 Vale fará recompra bilionária de ações Em sintonia
com diversas outras companhias que buscam alternativas diante da queda
do mercado, a Vale do Rio Doce anunciou anteontem que iniciará um grande
programa de recompra de até 69,9 milhões de ações ordinárias e até aproximadamente
170 milhões papéis preferenciais, correspondentes a, respectivamente,
5,5% e 8,5% do número total do disponível no mercado em cada segmento.
Ao levar em consideração o fechamento do mercado de ontem, o valor da
operação fica em torno R$ 6,7 bilhões, ou US$ 3,2 bilhões, com o dólar
valendo R$ 2,09. DCI - 15.10.2008) 4 Votorantim e Amyris farão diesel de cana A partir
de 2010 será possível produzir diesel feito de cana-de-açúcar. O anúncio
foi feito ontem pela Votorantim Novos Negócios, em São Paulo. A tecnologia
foi feita em parceria com a empresa de biotecnologia Amyris, da Califórnia,
nos Estados Unidos. Sem enxofre, o diesel será puro e, por isso, vai agredir
menos o meio ambiente. Fernando Reinach, diretor de novos negócios da
Votorantim, anunciou que a tecnologia já existe e há um plano piloto em
uma usina de Sertãozinho, na região de Ribeirão Preto. (DCI - 15.10.2008)
5 Aracruz suspende R$ 84 mi para pagamento de acionista A crise
continua na Aracruz. Após perder quase R$ 2 bilhões em operações com derivativos
de câmbio, a empresa cancelou ontem o pagamento de juros sobre capital
próprio no valor de R$ 84 milhões, anunciado em comunicado em 19 de setembro.
As informações estão em fato relevante divulgado pela empresa. "Essa decisão
mostra que a situação financeira da Aracruz não é mais confortável", avaliou
a corretora Ágora, em relatório. A corretora já espera a perda do grau
de investimento da Aracruz por todas as agências de rating. A Ágora também
questiona se o projeto de expansão da capacidade produtiva da unidade
de Guaíba, com investimento de R$ 1,8 bilhão, será mantido. (Folha de
São Paulo - 15.10.2008) 6 Consolidação da petroquímica deve privilegiar 3ª geração A integração
das três cadeias da indústria petroquímica será o caminho para a consolidação
do setor no Brasil, segundo especialistas do setor. De acordo com Mariângela
Guazelli, diretora comercial da Chemi Market - exportadora de produtos
petroquímicos com foco na Ásia e Europa - a entrada da Petrobras, juntamente
com as companhias da segunda geração em que é sócia, Braskem e Quattor,
terá um papel fundamental para a estruturação da terceira geração da indústria
petroquímica, a dos transformadores de plásticos. (DCI - 15.10.2008)
Economia Brasileira 1 Banco Central reduz mais o compulsório O governo decidiu modificar, ontem à noite, regras do compulsório sobre o depósito à vista dos bancos. A circular 3.413 do Banco Central alterou de 45% para 42% a parcela principal do compulsório dos depósitos à vista, medida que vai liberar R$ 3,6 bilhões a partir de 29 de outubro. A partir de agora, portanto, o direcionamento dos recursos dos depósitos à vista seguirá as seguintes determinações: 42%, para o compulsório; 30% para o setor rural; 2% para o microcrédito, 5% para a parcela adicional do compulsório e 21% livres. (Gazeta Mercantil - 15.10.2008) 2 Economista recomenda expansão do mercado doméstico para o Brasil O economista Fernando Cardim, da UFRJ, alerta que a desaceleração da economia mundial resultará na redução das trocas comerciais e na queda dos preços de produtos exportados pelo Brasil. Segundo Cardim, é o amplo mercado doméstico que vem assegurando ao Brasil taxa de crescimento superior à média mundial. O economista reconhece que a desvalorização do real frente ao dólar favorece a balança comercial brasileira, por tornar nossas exportações mais competitivas e desestimula importações de supérfluos e gastos de turismo no exterior. No entanto, critica o vai-e-vem do câmbio - resultado, segundo ele, de omissão do governo. Agora, segundo ele, é tarde para intervenções. (Agência Brasil - 14.10.2008) 3
Caem vendas de títulos públicos a pessoas físicas em setembro 4 Previsões para 2009 vão de expansão de 2% até alta de 3,7% Com o agravamento
da crise financeira internacional nas últimas semanas, as previsões para
o crescimento em 2009 se tornaram bastante incertas. A expectativa é de
que haverá uma desaceleração considerável em relação aos pouco mais de
5% esperados para este ano, mas há hoje um grau elevado de divergência
entre as projeções. Se houver uma solução razoavelmente ordenada da crise,
alguns analistas consideram possível que o PIB cresça algo entre 3% e
3,5% no ano que vem. As estimativas mais pessimistas, por sua vez, apontam
uma expansão próxima a 2%, associadas em geral a um cenário em que a turbulência
externa não diminui e os países desenvolvidos passam por uma recessão
profunda e prolongada. (Valor Econômico - 15.10.2008) 5 Com a crise, fabricantes esperam alta de pelo menos 7% na demanda O cenário
de incerteza ainda paira sobre a indústria siderúrgica brasileira. Nesse
momento, a expectativa é que a demanda por aço no Brasil cresça pelo menos
7% no próximo ano. É um tranco para quem prevê fechar este ano em 12%,
depois de crescer bem acima disso em 2007, mas não chega a ser um mau
negócio. "Em 2009, mesmo em um quadro recessivo do PIB ainda poderemos
ter expansão da demanda no país", disse ontem, em São Paulo, Flávio Roberto
Silva de Azevedo, presidente do IBS, para quem a economia brasileira poderá
assegurar alta de 3,5%. (Valor Econômico - 15.10.2008) 6 Crise e alta da Selic levam juros ao maior patamar desde novembro de 2006 A crise financeira internacional e a continuidade da elevação da taxa Selic pelo BC encareceram o crédito no Brasil em setembro. Segundo levantamento da Anefac, todas as taxas de juros das operações de crédito voltaram a ser elevadas pelo quinto mês consecutivo. Com a nova elevação, os juros para consumidores e empresas atingiu o maior patamar desde novembro de 2006. De acordo com a Anefac, a taxa de juros média geral para pessoa física aumentou 0,95%, passando de 7,39% ao mês em agosto para 7,46% ao mês em setembro. Assim, a taxa anual agora é de 137,12% ao invés de 135,27%. Nos últimos doze meses, a alta acumulada é de 1,37%. (O Globo - 15.10.2008) 7
BC avalia tamanho do estrago com câmbio 8 Dólar a R$ 2 é "bom patamar" para exportadores brasileiros, avalia Miguel Jorge O ministro
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, disse
hoje (15) que o dólar a R$ 2 é um bom patamar para as empresas exportadoras
brasileiras. Mas, segundo ele, a atual situação do câmbio, em que o valor
do dólar varia a cada instante, não é benéfica para os exportadores. Segundo
o ministro, o governo brasileiro está atento para o caso de os exportadores
precisarem de ajuda para enfrentar a crise. O ministro disse ainda que
o comércio exterior brasileiro ainda não sentiu os efeitos da crise, porque
os produtos que estão sendo vendidos neste momento são fruto de negociações
anteriores. Para ele, o momento é de procurar diversificar os mercados
para os produtos brasileiros. (Agência Brasil - 15.10.2008) O dólar
comercial registrava estabilidade em poucos minutos de negócios. Às 9h11,
a moeda estava cotada a R$ 2,091 na compra e a R$ 2,093 na venda. Os contratos
de novembro negociados na BM & F avançavam 0,59%, a R$ 2,102. Ontem, o
dólar comercial registrou queda de 2,42%, saindo a R$ 2,091 na compra
e R$ 2,093 na venda. (Valor Online - 15.10.2008)
Internacional 1 Funcionários comprometem pagamento a BNDES, na última hora O Equador
acabará pagando 101 milhões de dólares a mais pelo crédito outorgado pelo
BNDES para a construção de San Francisco. Camilo Mena, assessor jurídico
da Secretaria Anticorrupção, assegura que se investiga até o ponto que
o BNDES do Brasil e o BC do Equador podiam fazer estas operações. Além
do mais, se tomou conhecimento de que o Fideicomiso San Francisco já tem
os $ 28,1 milhões para fazer o segundo pagamento em 29 de dezembro. O
Estado pagará nos próximos dez anos 461,3 milhões de dólares do crédito
que o Bndes outorgou ao consórcio privado Hidropastaza, para construir
San Francisco. (Expreso - Equador - 15.10.2008) 2 Colômbia tem gás até 2018 e distancia o risco de perda da auto-suficiência As empresas
produtoras, distribuidoras e comercializadoras de gás natural do país
estão obstinadas em dissipar os temores do ministro de Minas e Energia,
Hernán Martínez Torres, sobre a possibilidade de perda da auto-suficiência
deste energético, devido ao forte crescimento da demanda interna, assim
como a seu uso em sistemas de transporte massivo em varias cidades da
Colômbia. A Associação Colombiana de Gás Natural (Naturgas), entregou
a Martínez as conclusões de um novo estudo que estava sendo realizado
há vários meses, o qual sustentava um ajuste P50, que é de maior probabilidade
de ocorrência, a Colômbia pode estar tranqüila até 2018 e em um caso de
baixa probabilidade a auto-suficiência se estenderia até meados de 2016.
(El País - Colômbia - 14.10.2008) 3 Energia e alimentos perdem força e inflação na zona do euro cai Menores aumentos nos custos de energia e alimentos ajudaram a desacelerar a inflação na zona do euro em setembro, informou a agência de estatísticas Eurostat nesta quarta-feira. Os preços ao consumidor subiram 3,6% sobre setembro de 2007, disse a agência, confirmando uma estimativa preliminar, e 0,2% ante agosto. Os custos de energia e alimentos foram o principal impacto de alta do mês, mas como eles subiram em ritmo menor, a inflação geral anual pôde desacelerar ante a taxa de 3,8% em agosto e contra o pico de 4% em julho. (Reuters - 15.10.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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