l IFE: nº 2.367 - 14
de outubro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Gesel/UFRJ lança livro sobre análise do setor elétrico O Gesel/UFRJ
lança na próxima quarta-feira (15) mais uma edição do "Séries Econômico-Financeiras
de Empresas de Energia Elétrica 2008", publicação elaborada desde 1999
e que reúne análises sobre o desempenho econômico-financeiro da maioria
das empresas e grupos econômicos que atuam no setor elétrico brasileiro.
A solenidade de lançamento da edição acontece a partir das 10 horas, no
Hotel Guanabara, no Centro do Rio de Janeiro, terá a presença do presidente
da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes; do diretor-geral do ONS, Hermes
Chipp; além de representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica,
da EPE e do BNDES. Nesta edição, 93 empresas que atuam na geração, transmissão,
distribuição e comercialização de energia elétrica são analisadas. (GESEL
- Setorial News - 13.10.2008) 2 Aneel dá sinal verde para Jirau A Aneel
recomendou, em ofício encaminhado ao presidente do Ibama, Roberto Messias,
no último dia 3, "o total atendimento às exigências essenciais à concessão",
referindo-se ao remanejamento do local da obra proposto pelo consórcio
vencedor. O ofício é assinado pelo diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman.
O novo local, que é contestado pela construtora Odebrecht, por não representar
o local fixado pelo edital do leilão de licitação, é denominado Ilha do
Padre. A Aneel afirma, porém, que não há impedimento legal às alterações
no projeto básico. O presidente do consórcio, Victor Paranhos, se mostrou
otimista com a liberação da licença ambiental para a instalação do canteiro
de obras da usina de Jirau, pelo Ibama, nos próximos dias. (Gazeta Mercantil
- 14.10.2008) 3 Obra de Jirau opõe Aneel e Ibama Documento
encaminhado pela Aneel ao Ibama deixa claro que a agência deverá aprovar
as mudanças propostas pelo consórcio Enersus, liderado pela multinacional
franco-belga Suez, no projeto da hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira.
No entanto, nota técnica elaborada pelo Ibama relaciona preocupações do
órgão com a mudança do local da usina e pede estudos complementares ao
consórcio. Para antecipar o início da operação para janeiro de 2012, as
obras teriam de ser iniciadas até o fim do mês. (Valor Econômico - 14.10.2008)
4
Licença de Jirau sai até o fim do ano, diz Minc 5 Kelman admite uso de MP para acelerar usinas hídricas O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, voltou a defender alteração na legislação que
faça uso do Conselho de Defesa Nacional, previsto na Constituição Federal,
para a tomada de decisões sobre grandes empreendimentos hidrelétricos
para o país. Com isso, reduziria o entrave ambiental em grandes obras,
já que o projeto prevê que o Ibama realize o Eia-Rima dos projetos a serem
aprovados por esse conselho. Na visão de Kelman, nesse momento de crise
internacional é possível até mesmo que a alteração na lei seja feita por
meio de uma Medida Provisória. Kelman diz que em tempos de recursos escassos,
e com critérios mais rígidos de aplicação do dinheiro, o país precisa
se mostrar viável e dar segurança aos investidores estrangeiros. A questão
do entrave ambiental para a liberação de projetos hidrelétricos foi amplamente
discutida ontem no 9º Encontro de Negócios de Energia, promovido pelo
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo. (Valor Econômico - 14.10.2008)
6 EPE: órgãos ambientais têm protagonizado distorções no setor elétrico O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse nesta segunda-feira, que a ação de
ONGs, universidades, staff de órgãos ambientais e MP têm protagonizado
distorções no setor elétrico por conta de restrições que vêm impondo à
instalação de hidrelétricas. Segundo ele, o momento atual é de "esquizofrenia",
com aumento das emissões de gás carbônico por conta da expansão da contratação
térmica no país. Na visão dele, a situação tende a melhorar com aumento
de oferta de hidrelétricas nos próximos anos - no último leilão de energia
nova A-5, apenas uma hidrelétrica foi licitada. Ele destacou que em 2009
serão licitadas usinas que somam 12.137 MW; passando para 2.727 MW em
2010 e para 12.332 MW em 2011. (CanalEnergia - 13.10.2008) 7 EPE projeta redução de PIB de 5% para 4,5% em 2009 A crise financeira mundial já fez com que a EPE revisasse projeções de demanda de energia elétrica. Segundo o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, o reflexo, porém, será pequeno. As projeções da estatal para o ano que vem trabalham com Produto Interno Bruto de 4,5%, contra os 5% utilizados como premissa. Para este ano, de acordo com Tolmasquim, há ainda uma redução da demanda este ano, mas neste caso por conta do clima do país, que tem demandado menos energia do que o planejado. O executivo comentou ainda que essa redução já consta do programa de operação do sistema elétrico. (CanalEnergia - 13.10.2008) 8
Para Tolmasquim, aumento do preço da energia é inevitável 9 Aneel propõe licitação pela menor tarifa e subsídio único para distribuidoras do sistema isolado O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, contou que possui proposta para solucionar a
arrecadação deficitária de distribuidoras do sistema isolado, que privilegia
a eficiência no atendimento dos consumidores. Segundo ele, as empresas
do setor seriam licitadas em um regime de parceria público-privada, com
ênfase na eficiência na arrecadação dos consumidores. Hoje, observou Kelman,
essas distribuidoras possuem problemas de arrecadação por conta de perfis
sócio-econômicos, o que as obriga a recorrer a vários subsídios. A proposta
de Kelman prevê a licitação das distribuidoras por meio da menor tarifa.
No entanto, o governo criaria um subsídio único, que substituiria os que
hoje estariam vigentes, que complementariam o caixa das empresas em caso
de déficit para cobertura de custos. (CanalEnergia - 13.10.2008) 10
MME discorda de proposta para concessão de outorgas para PCHs 11 Anace realiza pesquisa com comercializadoras do país A Anace realizou uma pesquisa com 17 comercializadoras do país para analisar seu desempenho no mercado. De acordo com Paulo Mayon, diretor-presidente da Anace, a pesquisa teve como objetivo dar mais segurança e aumentar o conhecimento dos associados quanto ao mercado de comercialização. "Com o estudo, os associados podem fazer suas contratações de forma mais rápida e segura, pois agora já conhecem de forma mais focada a maior parte das comercializadoras do país", explicou Mayon. A pesquisa levou em conta três aspectos: comprometimento dos sócios, diferencial competitivo e geração dos resultados. O primeiro item, segundo o diretor, buscou informações sobre a profissionalização dos cargos de direção, tempo de existência no mercado, dívidas na Receita Federal e Previdência Social, entre outros. Já o diferencial competitivo de atuação reuniu dados sobre as operações no mercado e a importância de cada uma delas, bem como as estratégias definidas para os próximos anos. O terceiro e último grau procurou reunir informações sobre o faturamento, clientes, presença no mercado e perfil do portfólio de contratos. (CanalEnergia - 13.10.2008) 12 Parecer sobre Itaipu deve sair em 10 dias Técnicos brasileiros e paraguaios que estão analisando as contas da usina hidrelétrica de Itaipu Binacional devem liberar um parecer nos próximos dez dias, informou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que participou nesta segunda-feira (13), do 9º Encontro de Negócios de Energia, em São Paulo. O ministro garantiu que o governo brasileiro está pagando o valor acordado de US$ 45 por MWh pela energia excedente que compra do país vizinho. Ele rebateu os argumentos do governo do Paraguai, dizendo que o presidente Fernando Lugo foi "engrupido", referindo-se ao fato de que ele foi levado a acreditar que o Brasil não está cumprindo o tratado firmado pelos dois países. Entretanto, os paraguaios contestam alegando que recebem US$ 2 por MWh. "É uma diferença abissal, que essa comissão irá esclarecer", afirmou Lobão, segundo informações do Valor Online. (Setorial News - 13.10.2008) 13 Ministro de Minas e Energia debate incorporação de elétricas na região Norte A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional vai discutir com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a centralização da gestão das empresas da Eletronorte e Eletrobrás. De acordo com o deputado Marcelo Serafim (PSB-AM), que propôs a audiência, o ministério errou ao centralizar em uma única diretoria da Eletrobrás a distribuição de toda energia do Amazonas e de mais seis estados. Segundo o deputado, o Amazonas sofre hoje com constantes apagões. (CanalEnergia - 13.10.2008) 14 Reidi: MME enquadra mais cinco empreendimentos O MME enquadrou mais cinco empreendimentos no Reidi, segundo despachos publicados nesta segunda-feira, 13 de outubro, no Diário Oficial da União. A Água Paulista Geração de Energia conseguiu o enquadramento da PCHs São Valentim, de 1.450 kW, e da PCH Corumbataí, de 1.700 kW, ambas localizadas no estado de São Paulo. A PCH São Sebastião do Alto, de 13.200 kW, e a PCH Caju, de 10.000 kW, localizadas no Rio de Janeiro e de propriedade da empresa Energisa Soluções, também conseguiram enquadramento no Reidi. Além delas, a UTE Cocamar Maringá, de 13.000 kW, localizada no estado do Paraná e de propriedade da empresa Cocamar Cooperativa Agroindustrial, também foi autorizada a participar do Reidi. (CanalEnergia - 13.10.2008) 15 Aneel autoriza novos produtores em MG e PR A Aneel autorizou a Usina de Açúcar Santa Terezinha (Usaçúcar) e a Usina Frutal de Açúcar e Álcool a atuarem como autoprodutores de energia na exploração de empreendimentos termelétricos. A Usaçúcar produzirá energia na usina de mesmo nome, localizada no município de Terra Rica, no Paraná. Com 16,5 MW de capacidade instalada, a usina tem uma unidade geradora e utiliza bagaço de cana como combustível. A Usina Frutal Açúcar e Álcool vai explorar a central geradora termelétrica Frutal. A usina, localizada em Futal (MG), é composta por quatro unidades geradoras, sendo uma a bagaço de cana e três a diesel, que totalizam 16,092 MW de potência instalada. (CanalEnergia - 13.10.2008)
Empresas 1 Lobão: expulsão de Furnas não passa de retórica A suposta
expulsão de Furnas do Equador não passa de um "foguetório" e de uma "ação
retórica". A afirmação é do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão,
que disse ainda que ações como essas interferem nos laços amistosos entre
os dois países, apesar de não representar prejuízos diretos à empresa.
Furnas é acusada, junto com a construtora Norberto Odebrecht, de irregularidades
na construção da usina hidrelétrica de San Antonio, que está com suas
atividades paralisadas desde o meio do ano. "O governo do Equador pode
tomar a decisão que achar do seu interesse, mas não podemos de bom grado
aceitar uma ação dessa natureza", declarou Lobão. (Setorial News - 13.10.2008)
A estatal Furnas afirmou na segunda-feira, 13, em nota, que não houve falhas de fiscalização na UHE San Francisco (220 MW), no Equador, e que é precipitado fazer qualquer diagnóstico sobre as causas dos problemas em sua operação. A empresa, que faz parte de um consórcio com a equatoriana Integral, foi acusada pelo presidente do Equador, Rafael Correa, de cometer irregularidades na construção da usina. A companhia brasileira argumentou que, como não desenvolveu o projeto, não pode ser apontada por erros. (Brasil Energia - 14.10.2008) 3 Tractebel projeta redução de demanda como reflexo da crise financeira O presidente
da Tractebel Energia, Manoel Arlindo Zaroni Torres, disse na segunda-feira,
13, que a empresa projeta queda na demanda de energia e pequenos reflexos
para quem precisa comprar equipamentos no exterior. Segundo ele, alguns
empreendimentos poderão ter dificuldades para a compra de equipamentos,
por conta da volatilidade do dólar, apresentada nos últimos meses. Zaroni
destacou que a empresa não mudará plano de investimentos. Para isso, comentou
o executivo, a empresa pretende reduzir percentual de pagamento de dividendos
do lucro anual - para uma faixa entre 55% e 95% do lucro líquido, como
forma de direcionar recursos para esses investimentos. (CanalEnergia -
13.10.2008) 4
Energias do Brasil afirma que manterá investimentos mesmo com crise A Ampla
registrou 18,83% de perdas de energia em setembro, o menor índice desde
a privatização da empresa, em 1996. De lá, para cá, a redução nas perdas
foi de 15%, o que permitiu à concessionária recuperar no período R$ 1,2
bilhão, 56% fo faturamento líquido anual da companhia. As perdas começaram
a cair a partir de 2005, quando a concessionária implantou tecnologia
de medição eletrônica em residências. Na época, os índices chegavam a
22,14%. A medição eletrônica permite ao cliente e à concessionária controlarem
em tempo real o consumo de energia. Além disso, a implantação dos chips
a 10 m de altura dificulta ligações clandestinas. (Brasil Energia - 14.10.2008)
6 Economia de energia pode chegar a 4%, segundo a Ampla A fornecedora
de energia elétrica Ampla divulgou, através de nota, que o principal objetivo
da implantação do horário de verão é o maior aproveitamento da iluminação
natural, proporcionando a redução da demanda. De acordo com a Ampla, a
redução de demanda prevista no sistema elétrico para o período de 2008/2009
é de 4%, ou aproximadamente 75 MWh. Já a economia do consumo de energia
estimada para este ano é de 20 mil MWh, representando cerca de 0,5% de
redução. A economia no período é superior ao consumo de Araruama, na Região
das Baixadas Litorâneas, com 66 mil clientes, por um mês. (Jornal do Brasil
- 14.10.2008) 7 CTEEP recebe nova concessão do governo federal A CTEEP
informou, ontem, que recebeu concessão do governo federal para os empreendimentos
arrematados durante leilão em junho deste ano. Na ocasião, a empresa obteve
o maior número de lotes, cinco no total. A previsão de investimento para
as obras de construção, operação e também manutenção, que totalizam sete
SEs e cerca de 180 km de linhas, é de R$ 300 milhões. As subestações de
São Paulo serão realizadas pela subsidiária Interligação Elétrica Pinheiros.
(DCI - 14.10.2008) 8 CPFL recebe prêmio por levar energia a novos clientes A CPFL Energia recebeu na segunda-feira, 13, nos Estados Unidos, o prêmio IFC Client Leadership, por ter levado abastecimento de energia elétrica a 6,3 milhões de novos clientes, além de esforços para reduzir as perdas de energia e mitigar as mudanças climáticas. O prêmio anual reconhece inovação, excelência operacional e compromisso com desenvolvimento social e ambiental sustentável, todos os valores que representam a IFC. É a primeira vez que uma empresa brasileira recebe esse prêmio de prestígio. (Setorial News - 13.10.2008)
Leilões 1 Lobão confirma leilão do linhão do Madeira O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta segunda-feira (13/10) que
a data do leilão das linhas de transmissão das hidrelétricas do rio Madeira
(6.450 MW) está mantida para 31 de outubro. Ele ressalvou, no entanto,
que a decisao de mudança cabe na verdade à Aneel. Durante a abertura do
IX Encontro de Negócios de Energia, produzido pela Federação das Indústrias
de São Paulo, Edison Lobão, lembrou que pouco antes da realização do leilão
A-5, vários empresários pediram o adiamento da licitaçao. No entanto,
outras empresas participaram e garantiram os montantes de energia necessários.
O ministro usou esse exemplo referindo-se a recente movimentaçao de investidores
do setor de transmissão no sentido de tentar o adiamento da concorrência
do linhão do Madeira. O ministro garantiu que os investimentos previstos
no PAC serão realizados na íntegra no que se refere às obras do setor
elétrico. (Brasil Energia - 14.10.2008) 2 Abdib diz que avalia cenário para definir posição sobre eventual adiamento de leilão de LTs O presidente da Abdib, Paulo Godoy, disse que a entidade está acompanhando os desdobramentos do cenário econômico internacional e as demandas de agentes de transmissão, para decidir se apóia o adiamento do leilão de linhas de transmissão do complexo hidrelétrico do Rio Madeira (RO, 6.450 MW). Segundo ele, alguns dos agentes interessados em participar manifestaram-se a favor de um eventual adiamento, até que a situação esteja mais clara. O momento atual, observou Godoy, é uma exceção e que diversos parâmetros demandam reavaliação para futuros certames, como os estabelecidos pela Aneel para a definição das tarifas de transmissão. Uma das sugestões dele é a motivação para formação de novos fundos de investimento em participações em infra-estrutura, como complemento aos recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. (CanalEnergia - 13.10.2008) 3 Leilão A-5: MME admite que resultado, com alta oferta de térmicas, não foi bom O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, admitiu nesta segunda-feira, 13 de outubro,
que o resultado do leilão de energia nova A-5 não foi bom, mas que isso
ocorreu por culpa de questões ambientais que impediram maior oferta de
energia hídrica. Segundo ele, o resultado "lamentavelmente foi esse",
e que a compra da maior parte da energia de térmicas a óleo combustível
parece um contra-senso. O ministro assegurou, porém, que o governo manterá
a política de geração limpa. Ao participar do 9º Encontro de Negócios
de Energia, em São Paulo, Lobão defendeu a instalação maciça de usinas
nucleares, ratificou a proposta de instalar 60 mil MW em 50 anos e destacou
que a questão dos rejeitos radiativos é algo que pode ser resolvido sem
grandes problemas. (CanalEnergia - 13.10.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia deve reduzir em 2009, segundo EPE A EPE reavaliou
a previsão de crescimento econômico para o próximo ano de 5% para 4,5%.
Esta ligeira desaceleração provocou a perspectiva de queda no consumo
de energia em 2009 no Brasil. "Fizemos a projeção com os juros se elevando,
reduzindo o consumo para o ano que vem", explicou o presidente da EPE,
Maurício Tolmasquim. O executivo, porém, não soube precisar a redução
no consumo de energia - e evitou relacionar o fato com a crise no mercado
global. O executivo disse que o efeito positivo dessa redução do consumo
é que haverá uma sobra estrutural de energia, o que reduzirá o preço de
liquidação das diferenças (PLD) de 2009. (Setorial News - 13.10.2008)
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 56,79% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 56,79%, apresentando queda de 0,11% em relação à medição do dia 08 de outubro. A usina de Furnas atinge 75,61% de volume de capacidade. (ONS - 14.10.2008) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 62,02% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,81% em relação à medição
do dia 08 de outubro, com 62,02% de capacidade armazenada. A usina de
Machadinho apresenta 60,63% de capacidade em seus reservatórios. (ONS
- 14.10.2008) 4 NE apresenta 52,33% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,51% em relação à medição do dia 08 de outubro, o Nordeste está
com 52,33% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 37,08% de volume de capacidade. (ONS - 14.10.2008) 5 Norte tem 41,80% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 41,80% com variação de -0,43%
em relação à medição do dia 08 de outubro. A usina de Tucuruí opera com
37,15% do volume de armazenamento. (ONS - 14.10.2008)
Gás e Termoelétricas 1 MPX nega adiamento de usina termoelétrica A implantação da Usina Termoelétrica Porto do Itaqui, que deve acontecer no distrito industrial de São Luís (MA), está confirmada e tem o funcionamento previsto para 2011. De acordo com o advogado da MPX, Bruno Chevalier, a Justiça Federal do Maranhão concluiu que o pedido de adiamento da terceira audiência pública foi correto. Na sexta-feira, o Ministério Público Federal havia informado sobre o adiamento da primeira audiência. Segundo ele, o Ministério Público Estadual em conjunto com o Ministério Público Federal recomendou que a terceira audiência pública não acontecesse, mas a MPX contestou o pedido, alegando a não existência de fundamento legal, o que, por sua vez, provocou-lhes constrangimento ilegal. (DCI - 14.10.2008) 2 Italianos no EPC de Pecém II A MPX assinou
no início de outubro um pré-contrato com a Maire Engineering do Brasil
para a realização do serviço de EPC da segunda etapa da térmica a carvão
de Pecém (CE), de 350 MW. Avaliado em 245 milhões, o contrato definitivo
deverá ser assinado no fim de outubro. O anúncio da negociação foi feito
no início do mês pela Maire Engineering do Brasil, subsidiária da italiana
Maire Tecnimont. No fim de setembro, a MPX negociou 276 MW de energia
da usina no leilão A-5, com duração de 15 anos, a partir de 2013. O investimento
total na planta é de 350 milhões. (Brasil Energia - 14.10.2008)
Grandes Consumidores 1 Termelétrica a carvão da Vale tem aval do governo do Pará O Conselho
Estadual do Meio Ambiente do Pará analisa na próxima semana a polêmica
instalação da primeira usina termelétrica do Estado, localizada no município
de Barcarena (40 quilômetros ao sul de Belém). Totalmente financiada com
capital privado da Vale, a térmica abastecerá a siderúrgica anunciada
pela empresa há cerca de dois meses. A capacidade de geração será de 600
MW e o investimento na ordem de US$ 600 milhões, criando dois mil empregos
diretos no período de construção. O Ministério Público do Pará é contra
a obra, lembrando que a empresa não analisou outras alternativas menos
poluentes, como energia eólica e biomassa. (Valor Econômico - 14.10.2008)
2 Vale anuncia programa de recompra de ações A Vale anunciou
ontem a aprovação de uma proposta de recompra de ações válida pelo prazo
de 360 dias. O programa envolve até 69 milhões de ações ordinárias e até
169 milhões de ações preferenciais, o que representa, respectivamente,
5,5% e 8,5% do total de papéis de cada categoria no mercado. A proposta,
porém, ainda tem de ser submetida ao Conselho de Administração da Vale
em reunião nesta quinta. Em comunicado, a empresa afirma que o objetivo
da recompra é "a utilização do caixa" e a maximização de valor para os
acionistas. O programa poderá ter início no próximo dia 27. (Folha de
São Paulo - 14.10.2008) 3 Vale vai exportar carvão de Moçambique a partir de 2011 A gigante
mineradora brasileira Vale informou nesta segunda-feira que pretende começar
a exportar carvão da mina Moatize, em Moçambique, a partir de 2011. O
presidente-executivo da Vale, Roger Agnelli, disse que a mina vai eventualmente
produzir 40 milhões de toneladas métricas de carvão por ano. "A Vale gastou
neste ano 130 milhões em Moçambique, enquanto a quantidade total investida
em projetos no país atinge 250 milhões de dólares", disse Agnelli. (Reuters
- 13.10.2008) 4 Operação com câmbio da VCP atingia US$ 174 mi A VCP detalhou
as operações de hedge (proteção) cambial, após o grupo Votorantim reconhecer
prejuízo de R$ 2,2 bilhões com operações financeiras no mercado de câmbio.
As operações valiam US$ 174 milhões em 30 de setembro, em 12 pagamentos
de US$ 15 milhões cada, o que equivale a 20% das vendas indexadas ao dólar.
A VCP disse que o valor justo dos derivativos em aberto representaram
despesa financeira de R$ 145 milhões no trimestre. A VCP só precisa pagar
no vencimento dos contratos. Caso as condições mudem, a operação pode,
segundo ela, ser lucrativa. (Folha de São Paulo - 14.10.2008) 5 Mineradoras australianas devem cortar preços em 2009, diz banco As mineradoras
australianas, incluindo as gigantes BHP Billiton e Rio Tinto, poderão
reduzir o preço dos contratos do minério de ferro no próximo ano já que
haverá queda tanto na demanda chinesa por aço, como dos preços do minério
de ferro no mercado à vista, além de uma grande retração nas taxas do
frete. A afirmação é do Macquarie Bank, que divulgou um estudo, ontem.
"Relatos da China indicam que é provável que os preços à vista caiam ainda
mais em meio à continuidade do excesso de oferta", afirmou Jim Lennon,
analista do Macquarie Bank. "Se for este o caso, as pressões para que
fornecedores australianos reduzam seus preços em 2009 será maior." (DCI
- 14.10.2008)
Economia Brasileira 1 Fiesp diz que momento atual é ideal para investimentos em infra-estrutura O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, defendeu nesta segunda-feira, 13 de outubro, a manutenção dos investimentos em infra-estrutura, em meio ao cenário de crise financeira internacional. Segundo ele, o país deixou de investir a muitos anos em setores como rodovias e geração de energia, e que a crise é passageira - ou seja, os empresários do setor devem manter os planos de execução dos projetos de energia. "Quando a crise passar, o país precisará de oferta disponível de energia", destacou Skaf. (CanalEnergia - 13.10.2008) 2 Banco Central gastou entre R$ 3 bi e R$ 3,5 bi das reservas A alta do dólar obrigou o Banco Central a gastar entre US$ 3 bilhões e US$ 3,5 bilhões das reservas internacionais na semana passada para segurar a desvalorização do real. A informação foi dada pelo ministro Guido Mantega (Fazenda), em entrevista ao canal de televisão "Bloomberg", em Washington. Na última quarta-feira (08/10), o dólar chegou a R$ 2,45 e obrigou o BC a queimar parte das reservas internacionais para acalmar o mercado. Pela primeira vez, desde o dia 13 de fevereiro de 2003, o BC realizou um leilão em que vendeu parte do dinheiro que tinha em caixa. (Valor Econômico - 14.10.2008) 3
BC vê agravamento da crise de liquidez e libera mais R$ 100 bi 4 Ação do BC socorre também os fundos de investimento Além de
injetar dinheiro nos bancos, as mudanças promovidas pelo Banco Central
nas regras do recolhimento compulsório também podem ajudar a resolver
problemas de liquidez em fundos de investimento, que têm sofrido grande
volume de saques nas últimas semanas. Ontem, o BC resolveu dar um incentivo
para que bancos comprem títulos emitidos pelo setor privado que estejam
na carteira de fundos de investimento. As instituições que fizerem isso
poderão abater o valor dessas operações do compulsório a ser recolhido
no BC. (Folha de São Paulo - 14.10.2008) 5 Lula indica que, "se necessário", governo poderá até comprar ações de bancos O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva admitiu ontem que, no limite, o governo brasileiro
também poderá comprar ações de bancos em dificuldade, como estão fazendo
países europeus, no que significa uma estatização parcial. Em entrevista
coletiva, pouco antes de receber o prêmio Dom Quixote, Lula primeiro elogiou
a "sábia" atitude dos governantes que decidiram comprar ações dos bancos.
Depois, veio a pergunta se, no Brasil, também poderiam ser compradas ações.
Resposta, na íntegra: "Depende, depende, depende se tiver um banco numa
situação que avaliarmos que precisa. Primeiro, vamos fomentar outro banco
para que compre sua carteira como o Banco do Brasil já comprou três. E
tem disponibilidade de comprar mais. Segundo, se for necessário, faremos
o redesconto via Banco Central". Fechou o raciocínio com: "Precisamos
ficar atentos". (Folha de São Paulo - 14.10.2008) 6 Perda cambial atinge mais de 200 empresas, diz governo O governo tem informações de que pelo menos 220 empresas estão em situação de risco devido a apostas erradas feitas no mercado de câmbio e poderão sofrer perdas milionárias, a exemplo do que ocorreu com a Votorantim, a Sadia e a Aracruz, entre outras. Não é possível ainda precisar o número de companhias expostas à desvalorização do real, já que nem todas as operações foram registradas no Banco Central e nenhuma delas procurou o governo em busca de socorro. (Folha de São Paulo - 14.10.2008) 7
Mantega vê PIB de 4,5% em 2009 e manutenção de meta fiscal 8 Mercado sobe estimativa de inflação, mas juro se mantém O mercado
voltou a aumentar a estimativa para a inflação brasileira deste ano, mas
manteve a aposta de que a taxa básica de juro será elevada em mais 1 ponto
percentual até dezembro, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira.
De acordo com o levantamento semanal do Banco Central, a inflação medida
pelo IPCA deve atingir 6,20 por cento em 2008, levemente acima dos 6,14%
estimados na pesquisa anterior. Para 2009, entretanto, a projeção caiu
para 4,80%, ante 4,85 %. A meta de inflação definida para os dois anos
é de 4,5 %, com margem de variação de 2 pontos percentuais para cima ou
para baixo. O cenário traçado pelos analistas para a taxa básica de juro
manteve-se inalterado. Pelos cálculos, a Selic deverá subir mais 1 ponto
percentual, atingindo 14,75 % em dezembro. Ao final de 2009, a taxa estará
em 13,50 %. (Reuters - 13.10.2008) 9 Balança tem superávit comercial de US$411 mi na 2o semana do mês A balança
comercial brasileira encerrou a segunda semana do mês com um superávit
de 411 milhões de dólares, elevando para 540 milhões de dólares o saldo
acumulado no mês, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior nesta segunda-feira. Entre os dias 6 e 12 de outubro,
as exportações somaram 4,287 bilhões de dólares, enquanto as importações
totalizaram 3,876 bilhões de dólares. Na primeira semana de outubro, com
apenas três dias úteis, a balança registrou superávit de 129 milhões de
dólares. No acumulado do ano, o saldo da balança está superavitário em
20,196 bilhões de dólares. (Reuters - 13.10.2008) 10 Dólar registra a maior queda diária em seis anos e fecha negociado a R$ 2,14 Com especulações
no mercado financeiro, o dólar comercial chegou a valer R$ 2,46 na semana
passada, fechando o mesmo dia em R$ 2,27 para venda. Nesta segunda-feira,
porém, sossegou e fechou com queda de 7,3% - maior queda diária desde
o dia 1º de agosto de 2002, quando perdeu 9,52% no dia -, negociado a
R$ 2,145. Entre os motivos da desvalorização da moeda norte-americana,
estão as ações do BC na realização de leilões da moeda na semana passada,
junto com as atitudes dos bancos centrais mundiais de injetarem dinheiro
na economia para conter a crise. (DCI - 14.10.2008) O dólar
comercial verificava queda instantes atrás. Perto das 9h50, a moeda era
transacionada a R$ 2,0430 na compra e a R$ 2,0450 na venda, com queda
de 4,66%. O contrato de novembro negociado na BM & F declinava 3,94%,
a R$ 2,057. Ontem, o dólar comercial caiu 7,30%, cotado a R$ 2,1450 na
venda. (Valor Online - 14.10.2008)
Internacional 1 García inaugura campo de gás e prepara reforma no Peru O presidente
peruano, Alan García, inaugurou na segunda-feira um importante campo de
gás ao sul de Lima, e deve dar posse na terça-feira a um novo gabinete,
sob a liderança do esquerdista Yehude Simon, num momento de crise por
causa de um escândalo de corrupção no setor energético. De acordo com
o governo, o Lote 56 será operado pelo Consórcio Camisea, integrado pela
argentina Pluspetrol, a norte-americana Hunt Oil, a coreana SK Energy
Corp., a argentina Tecpetrol, a argelina Sonatrach e a espanhola Repsol-YPF.
O investimento para colocar em operação o Lote 56, que fica em Cusco,
alcança 872 milhões de dólares desde 2004, segundo a presidência. (Reuters
- 13.10.2008) 2 Produção boliviana de gás natural se encontra estagnada A produção
boliviana de hidrocarbonetos se encontra estagnada nos 39.70 milhões de
metros cúbicos diários de gás natural como conseqüência da ausência de
investimentos e de desenvolvimento de campos novos. Os últimos dados reportados
dão conta que a produção de hidrocarbonetos líquidos, necessários para
a obtenção de gasolina, diesel e gás liquefeito de petróleo (GLP), se
estagnaram desde 2005, basicamente pela ausência de novos investimentos
no sector petroleiro, já que as atuais só estão dedicadas a manutenção
das operações em curso. (El Diario - Bolívia - 14.10.2008) 3 Iraque abre licitação para petróleo e gás O Iraque anunciou ontem a abertura de licitação de seis campos de petróleo e dois de gás natural a empresas estrangeiras. É a primeira oferta de exploração desde a invasão liderada pelos EUA, em 2003. O ministro do petróleo do país se reuniu ontem em Londres com executivos de 35 empresas internacionais para anunciar as condições dos novos contratos, com prazo de vinte anos. (Valor Econômico - 14.10.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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