l IFE: nº 2.363 - 08
de outubro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL: estatais devem dominar a disputa pelas LTs do Madeira, diz Nivalde de Castro As empresas
estatais devem dominar a disputa das linhas de transmissão do rio Madeira,
marcada para o dia 29 deste mês. Esta é a avaliação do Nivalde de Castro,
coordenador do GESEL / UFRJ, que prevê uma participação tímida das empresas
privadas internacionais por conta da crise financeira mundial. O analista
cita três possíveis consórcios que participarão do certame: as estatais
Chesf e Furnas, ao lado da construtora Odebrecht e da Cteep. "A Cteep
é do ramo de transmissão e tem uma posição muito boa no mercado, não trabalha
alavancada e possui boa geração de caixa", analisa o professor. O outro
grupo, segundo Castro, será formado pelas estatais Eletrosul, Eletronorte
e a construtora Andrade Gutierrez. E o terceiro consórcio será formado
pela estatal Cemig e a Terna, empresa de capital italiano. Castro afirma
que a turbulência na economia mundial traz um forte temor em relação a
investimentos de longo prazo, como é o caso das linhas de transmissão.
(Gazeta Mercantil - 08.10.2008) 2 Abens: custo equilibrado em 10 anos O custo
da energia solar deverá se equiparar, em dez anos, ao da energia proveniente
de outras fontes no Brasil. A avaliação é presidente da Abens (Associação
Brasileira de Energia Solar), Arno Krenzinger. Para que isto aconteça
de forma equilibrada, o presidente da Abens alerta, contudo, que a energia
solar precisa de um sistema de subsídios por parte do governo federal.
A idéia é avançar paulatinamente neste sistema. Segundo ele, outros países
têm-se adaptado através de mecanismos artificiais. Na Alemanha, por exemplo,
as concessionárias são obrigadas a comprar energia por um preço mais alto
do que elas vendem. Atualmente existem apenas pequenas unidades fotovoltaicas
conectadas à rede no Brasil. Elas estão em centros de pesquisa e em muito
poucas aplicações privadas, com potências entre 0,75 kW a 16 kW. A potência
total instalada é de cerca de 90 kW. Outros 60 kW estão em fase de instalação.
Para Krenzinger, ainda não é um bom negócio investir em geração de energia
a partir de fontes solares no Brasil, mas sim para utilização doméstica
para aquecimento. (Brasil Energia - 07.10.2008) 3 CCEE: liquidação financeira de agosto ficou em R$ 345,647 mi A CCEE informou
nesta terça-feira, 7 de outubro, que o montante total levado à liquidação
financeira do mercado de curto prazo no mês de agosto ficou em R$ 385.431.152,25,
enquanto o total liquidado ficou em R$ 345.647.329,30. A liquidação financeira
contou com a participação de 925 agentes de mercado, sendo 582 devedores
e 343 credores. A inadimplência acumulada até agosto ficou em R$ 39.783.822,95,
o que representa aumento de 7,33% em relação ao mês anterior. A CCEE informou
que o valor será acrescido de encargos e juros e levado a crédito na contabilização
de setembro. (CanalEnergia - 07.10.2008) 4
Aneel libera 27 MW em SC e CE 5 Artigo de Nivalde de Castro e Guilherme Dantas: "Bioenergia no Brasil e na Europa: uma análise comparativa" A bioenergia
brasileira apresenta um comportamento paradoxal: o setor de biocombustíveis
consolidado e referência para o mundo contrastando com uma produção de
bioeletricidade muito aquém do seu potencial. No artigo "Bioenergia no
Brasil e na Europa: uma análise comparativa", Nivalde de Castro e Guilherme
Dantas explicitam este caráter paradoxal ao comparar a situação atual
da bioenergia no Brasil e na Europa. Por fim, os autores ressaltam como
instrumentos que tiveram êxitos na promoção da bioeletricidade na Europa
poderiam ser implementados no Brasil. Para ler o texto na íntegra, clique
aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 08.10.2008)
Empresas 1 Duke Energy aumenta quantidade de debêntures Em reunião
do conselho de administração realizada na semana passada, a Duke Energy
aprovou a emissão de 12% mais debêntures em relação ao número inicial,
por conta da maior demanda pelos papéis verificada. Com isso, a empresa
emitirá 34.089 debêntures, sendo 24.976 debêntures da primeira série e
9.113 debêntures da segunda série. O total da operação é de R$ 340,890
milhões - o valor unitário de cada papel é de R$ 10 mil. A empresa ratificou
ainda a taxa de juros remuneratórios da primeira série, que é a CDI, mais
spread de 2,15% a.a.o.. Já os juros das debêntures da segunda série terão
juros de 11,60% a.a. A primeira série terá vencimento em 15 de setembro
de 2013 e a segunda série na mesma data de 2015, considerando, para efeitos
legais, o início da emissão no último dia 15 de setembro. (CanalEnergia
- 07.10.2008) 2 Copel investe R$ 13 mi em subestação no PR A Copel ampliará a oferta de energia em 40 bairros da região de Londrina (PR) com a operação da nova SE Igapó. A empresa investiu R$ 13 milhões nas obras da unidade, que opera em tensão de 138 kV e substitui uma instalação menor que operava em 38,5 kV. A subestação tem como objetivo assegurar maior flexibilidade de operação ao sistema, além de reduzir riscos de desligamentos. Segundo a companhia, as áreas registram aumento dos índices de crescimento no consumo, sobretudo por causa da ligação de novas cargas e pela ampliação da demanda de grandes consumidores. A SE funciona interligada às unidades de Apucarana e Vera Cruz e beneficia diretamente cerca de 23 mil unidades consumidoras. (CanalEnergia - 07.10.2008) 3 S&P revisa perspectiva de ratings da Cesp e Cemat A Standard
& Poor's revisou, de positiva para estável, a perspectiva dos ratings
atribuídos à Cesp e à Cemat (MT). Segundo a classificadora, as duas empresas
são mais vulneráveis à atual piora do mercado por apresentarem montantes
elevados de dívida de curto prazo e menor liquidez. "A revisão da perspectiva
reflete o aperto no mercado de crédito, a elevação nos custos de juro
e de captação de recursos e a alta da volatiolidade do real em razão da
piora no ambiente econômico global", avaliou a analista de crédito da
S&P, Milena Zaniboni. Ela disse ainda esses acontecimentos reduzem a possibilidade
de elevação nos ratings dessas empresas no médio prazo. (CanalEnergia
- 07.10.2008) 4
Elejor realiza leilão de venda de energia 5 P&D: AES Eletropaulo e AES Tietê investiram R$ 75,8 mi nos últimos 5 anos A AES Eletropaulo
e AES Tietê investiram R$ 75,8 milhões em projetos de P&D nos últimos
cinco anos. No período, a distribuidora desenvolveu cerca de 80 projetos
em diversas áreas, e a geradora teve 18 projetos. Entre os projetos da
AES Eletropaulo foi desenvolvido um P&D sobre a automação das chaves de
distribuição para o monitoramento remoto de redes. A empresa informou
que realizou uma série de testes com o sistema e teve resultados satisfatórios.
A equipe da AES Tietê testa projeto de tratamento e combate à corrosão
de equipamentos de UHEs. Para os projetos, as empresas realizaram parcerias
com universidades e centros de pesquisa. A Aneel permite o investimento
de 0,2% da receita operacional líquida da AES Eletropaulo e 0,4% da ROL
da AES Tietê, o que representa, respectivamente, R$ 16 milhões e R$ 5,8
milhões anuais. (CanalEnergia - 07.10.2008) No pregão
do dia 07-10-2008, o IBOVESPA fechou a 40.139,85 pontos, representando
uma baixa de 4,66% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
5,27 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 3,83%, fechando a 14.758,74 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,79 ON e R$ 22,50 PNB,
baixa de 3,73% e 3,93%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 08-10-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 24,40 as ações ON, baixa de 1,57% em relação ao dia
anterior e R$ 22,00 as ações PNB, baixa de 2,82% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 08.10.2008)
Leilões 1 CCEE disponibiliza edital do leilão de energia existente A-1 A CCEE publicou
o edital e o cronograma do 7º Leilão de Energia Existente (A-1), além
do modelo do CCEAR. O certame está programado para o dia 28 de novembro,
via Internet. A CCEE informou que, assim como os leilões anteriores, o
A-1 contará com a realização de simulação de uso do sistema e a negociação
será por meio de Internet. A energia a ser negociada, segundo o edital,
será a produzida no período 2009-05, com início de fornecimento em 1°
de janeiro de 2009 e o término do contrato se dá em dezembro de 2013.
O prazo para entrega dos documentos de inscrição de compradores e vendedores
vai até o dia 31 de outubro e o resultado deve ser divulgado no dia 19
de novembro. O treinamento da sistemática para os vendedores acontece
entre os dias 20 e 21 de novembro. No mesmo dia 21 de novembro, segundo
o cronograma, está previsto o recebimento das garantias financeiras. (DCI
- 08.10.2008) 2 Aneel homologa resultado do leilão de reserva A Aneel homologou nesta terça-feira, 7 de outubro, o resultado do leilão de reserva, proveniente de biomassa. O certame, que ocorreu no último dia 14 de agosto, contratou energia com início de suprimento em 2009 e 2010. No total, o leilão negociou 548 MW médios, dos quais 35 MWmed para 2009 e 513 MWmed para 2010 e gerou um volume total de R$ 10,327 bilhões em negócios. Clique aqui para ver o resultado do certame. (CanalEnergia - 07.10.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 57,09% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 57,09%, apresentando
queda de 0,14% em relação à medição do dia 05 de outubro. A usina de Furnas
atinge 75,83% de volume de capacidade. (ONS - 08.10.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 58,96% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1,83% em relação à medição do dia 05 de outubro, com 58,96% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 57,37% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 08.10.2008) 3 NE apresenta 53,46% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,28% em relação à medição do dia 05 de outubro, o Nordeste está
com 53,46% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 38,00% de volume de capacidade. (ONS - 08.10.2008) 4 Norte tem 43,08% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 43,08% com variação de -0,77%
em relação à medição do dia 05 de outubro. A usina de Tucuruí opera com
38,54% do volume de armazenamento. (ONS - 08.10.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Térmicas habilitadas no leilão de reserva As térmicas a biomassa Vale do Tijuco (200 MW) e Conquista do Pontal (1300 MW) foram finalmente habilitadas como vencedoras do 1º leilão de energia de reserva, que ocorreu em 14/08. As companhias não estavam autorizadas, pois a Aneel havia resolvido - pelos documentos inicialmente entregues pelas companhias - que estas não atingiam o índice mínimo de liquidez geral necessário para a venda. Em reunião nesta terça-feira (7/10), o órgão regulador acatou os argumentos apresentados pelas empresas. Para chegar ao índice, no cálculo, a agência não considerou os adiantamento para futuro aumento de capital como patrimônio líquido, o que havia prejudicado as sucroalcooleiras. Os adiantamentos eram utilizados apenas por uma prática contábil. (Brasil Energia - 07.10.2008) Várias usinas
de cana-de-açúcar, principalmente no estado de São Paulo, estão negociando
fornecimento de energia excedente para o mercado com disponibilidade para
o ano todo e não somente durante o período de safra, entre dezembro e
março. A maior produtividade é resultado da queima conjunta da palha e
do bagaço nas caldeiras, o que eleva o rendimento da biomassa. Onório
Kitayama, consultor de energia da Unica, explica que a palha que passou
a ser queimada nas caldeiras é resultante justamente da colheita mecanizada
onde esse sistema já passou a ser adotado. Ou seja, em áreas de pouca
declividade ou onde os donos de usina decidiram se antecipar à legislação
que proíbe a prática de queimadas. (Brasil Energia - 07.10.2008) 3 Lanxess vai gerar energia com bagaço de cana A Lanxess
vai construir uma unidade de co-geração de energia utilizando bagaço de
cana-de-açúcar para suprir sua fábrica em Porto Feliz (SP). A empresa
alemã de especialidades químicas investirá R$ 18,5 milhões no projeto
até 2010, que irá substituir a compra externa de energia elétrica. Do
total a ser investido, 80% será financiado pelo BNDES. A intenção da Lanxess
é montar uma unidade geradora de 4,5 MW de energia, de forma a alimentar
exclusivamente à sua fábrica, que produz óxido de ferro, utilizado nas
áreas de construção civil, tintas e cosméticos. A unidade de co-geração
deve gerar 12 empregos diretos. (Valor Econômico - 08.10.2008)
Grandes Consumidores 1 Corte na produção de aço é discutido após queda dos preços no mundo Produtores
de aço de todo o mundo, reunidos em Washington, nos EUA, estão tentando
determinar o quanto podem cortar a produção antes que os preços caiam
abaixo do custo de equilíbrio de fabricação do aço, informou o The Wall
Street Journal. "O preço do produto de referência, o laminado a quente,
é de US$ 780 a tonelada métrica nos mercados globais", disse Peter Marcus,
analista especializado em aço da World Steel Dynamics. "Esse valor é US$
1 menor do que se pagava pela tonelada métrica no começo deste ano, mas
ainda continua acima dos US$ 650 que custa para a maioria dos produtores
(DCI - 08.10.2008) 2 UBS prevê queda no preço do minério O UBS rebaixou
as projeções de preços do minério de ferro, do cobre, do alumínio e da
maioria das commodities comercializadas a granel em meio ao receio de
que a desaceleração da economia mundial vai comprometer a demanda por
esses produtos de parte das construtoras e empresas automobilísticas.
Os preços do minério de ferro deverão cair 15% em 2009, comparativamente
à expectativa anterior de um aumento de 10%. Em 2010, o preço do produto,
principal insumo da produção siderúrgica, deverá cair mais 15%, segundo
o UBS. (Gazeta Mercantil - 08.10.2008)
Economia Brasileira 1 Pacote está descartado, insiste Lula Apesar de alertar sobre que a crise financeira global ainda vai perdurar por "muitas semanas" e afetar a Bolsa brasileira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afastou ontem a possibilidade de lançamento de um pacote econômico no Brasil e sugeriu ainda uma discussão em âmbito internacional para a elaboração de regras para "coibir a especulação financeira". Em discurso para cerca de 3.000 petroleiros no batismo da plataforma da Petrobras P-51, Lula disse três vezes que não haverá pacote e que as medidas virão sempre em reação aos acontecimentos. "Quero dizer a vocês que, toda vez que se falou em pacote econômico neste país, quem ficou com o prejuízo foi o trabalhador brasileiro. Então, não tem pacote. Vamos tomando medida a medida." O presidente voltou a dizer que o Brasil não será afetado seriamente pela crise. (Folha de São Paulo - 08.10.2008) 2 Governo espera até novembro para mexer no Orçamento Mesmo com o agravamento da crise financeira e a alta do dólar, o governo só vai mexer em novembro nos principais parâmetros da proposta orçamentária - previsões de crescimento do PIB e da inflação para 2009 - que está em discussão no Congresso. "É muito prematuro tomarmos qualquer rumo agora, até porque teríamos dificuldade de acertar as nossas projeções", afirmou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. A proposta enviada ao Congresso trabalha com expansão de 4,5% da economia, IPCA de 4,5% e IGP-DI de 5,3%. A taxa de câmbio média é estimada em R$ 1,71 e os juros básicos devem estar em 13,5% em dezembro do ano que vem. O salário mínimo deve aumentar para R$ 464. (Valor Econômico - 08.10.2008) 3
Investimento em alta depende do aumento da poupança interna 4 BNDES tem mais R$ 5 bi para crédito à exportação O presidente
do BNDES, Luciano Coutinho, disse ontem que o reforço de R$ 5 bilhões
no financiamento do banco para a exportação foi necessário para suprir
"um mercado carente" e dar fôlego para as exportadoras depois que as linhas
de crédito para o comércio exterior "evaporaram, ou melhor, ficaram comprometidas,
desidratadas". Segundo ele, em função da paralisia do crédito global,
a exportação é um dos canais que poderiam transmitir a crise no crédito
externo ao mercado brasileiro. O reforço do papel do banco se dará na
produção do bem a ser exportado, a chamada linha de pré-embarque. Coutinho
disse que o objetivo não é financiar as empresas para que gastem mais,
mas sim garantir um suporte até a reabertura das linhas tradicionais dos
bancos comerciais, via Adiantamentos de Contratos de Câmbio e os Adiantamentos
de Cambiais Entregues. (Valor Econômico - 08.10.2008) 5 BB e Caixa socorrem bancos pequenos O Banco
do Brasil e a Caixa foram escalados pelo governo para ajudar o BC a socorrer
instituições financeiras de pequenos porte que estejam com dificuldades
em rolar as captações no mercado interbancário. As duas instituições já
estão atuando para comprar carteiras de crédito desses bancos. O BB, inclusive,
já tem negócios fechados na área do consignado. A Caixa, por sua vez,
avalia propostas de dez instituições, que somam 20 carteiras distribuídas
entre desconto em folha, empréstimos para empresas e financiamento de
veículos. Poderá aplicar nesse tipo de transação até R$ 3,2 bilhões. (O
Globo - 08.10.2008) 6 Miguel Jorge diz que não faltará crédito para o setor O ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, disse ontem durante a abertura da primeira Feira de Peças para Veículos Pesados, que o governo está acompanhando de perto a crise financeira internacional. "O governo tem medidas para garantir o desenvolvimento do setor automotivo e não vai faltar crédito para os exportadores", destacou. O ministro comentou que a valorização do dólar vai ajudar a reativar as exportações e reduzirá o crescimento das importações que subiu mais de 50% neste ano. (Gazeta Mercantil - 08.10.2008) 7
Crédito afeta indústria em 2009, diz CNI 8 Principais pólos do país puxam queda de 1,3% da produção industrial A queda
do ritmo da indústria nos principais pólos foi decisiva para a retração
da produção nacional em agosto, que caiu 1,3% ante julho. Segundo o IBGE,
houve crescimento em oito das 14 regiões pesquisadas. Entre os seis locais
que registraram queda estão São Paulo (-1,8%), Rio de Janeiro (-2,7) e
Minas Gerais (-1,8%), que respondem por mais de 60% da produção. No ano,
houve aumento de 6% no país. (Folha de São Paulo - 08.10.2008) 9 Exportações cresceram 29,2% no ano O agronegócio
brasileiro exportou, nos nove primeiros meses deste ano, US$ 55,3 bilhões,
29,2% a mais do que em igual período de 2007. Em setembro foram US$ 6,8
bilhões, gerando superávit de US$ 5,7 bilhões, dois recordes para essa
época do ano. Os dados da balança comercial do agronegócio, divulgados
ontem pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mostram
que, no acumulado dos últimos 12 meses, atingiu-se a marca histórica de
US$ 70,9 bilhões. O setor que teve maior crescimento de um ano para o
outro foi o de lácteos, com aumento de 297,7% nas vendas externas. (Jornal
do Commercio - 08.10.2008) 10 Disparada do dólar paralisa negócios entre empresas A abrupta
desvalorização do real provocou paralisação nos negócios entre fornecedores
de matérias-primas, indústrias e comércio e atingiu as exportações, as
importações e as vendas no mercado interno. Fabricantes de produtos eletroeletrônicos,
de bens de capital e de alimentos estão com dificuldades para definir
preços por conta da forte variação da taxa de câmbio -nas últimas três
semanas, a desvalorização do real em relação ao dólar chegou a 21%. "Ninguém
consegue fazer preço neste momento, e o setor vive uma espécie de estagnação.
A desvalorização do real foi muito violenta, e fica difícil estabelecer
preços de venda", afirma Lourival Kiçula, presidente da Eletros, associação
da indústria eletroeletrônica. (Folha de São Paulo - 08.10.2008) 11 Freio no consumo pode amenizar alta de preços A política
de elevação de juros deveria ser esquecida no momento, pois a própria
crise vai se encarregar de reduzir a inflação. A opinião é do professor
da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade
de São Paulo, Heron do Carmo. Para o economista, os efeitos da crise financeira
instalada no mercado norte-americano, mas que está contaminando outras
economias, deve ser suficiente para diminuir o consumo doméstico. "O noticiário
ruim proporciona um sentimento de pobreza, fazendo com que as pessoas
gastem menos, o que acaba provocando retração da atividade", diz o economista.
De acordo com professor da USP, uma freada na atividade doméstica pode
ser positiva, embora proporcione queda na renda da população. (Gazeta
Mercantil - 08.10.2008) 12 IGP-DI fecha setembro com alta de 0,36% após ter queda um mês antes O IGP-DI
aumentou 0,36% no mês passado, invertendo o rumo tomado em agosto, de
deflação de 0,38%. Dois dos três componentes do indicador registraram
avanço. A principal influência para o resultado veio do atacado, onde
as matérias-primas brutas abandonaram forte queda e apresentaram elevação.
Conforme dados divulgados há pouco pela FGV, o IGP-DI subiu 8,32% no acumulado
do ano e 11,90% em 12 meses. A mediana das expectativas dos analistas
financeiros consultados pela pesquisa Focus do BC mais recente era de
acréscimo de 0,20% para o IGP-DI de setembro. (O Globo - 08.10.2008) O dólar
comercial segue em trajetória de alta nesta quarta-feira. Após abrir a
R$ 2,3510, a moeda era transacionada a R$ 2,4480 na compra e a R$ 2,4500
na venda, uma elevação de 6,01%, em pouco mais de 30 minutos de atividades.
O contrato de novembro negociado na BM & F aumentava 5,98%, para R$ 2,462.
Ontem, o dólar comercial fechou com valorização de 5,14%, cotado a R$
2,3110. (Valor Online - 08.10.2008)
Internacional 1 Venezuela estreita sua aliança econômica e ideológica com Irã Um banco
binacional, acordos energéticos milionários, fábricas conjuntas de autos,
tratores e bicicletas e plantas de cimento ou lácteos convertem o Irã
em um novo sócio econômico importante para Venezuela. Do ponto de vista
puramente econômico, o maior investimento iraniano na Venezuela é no âmbito
energético, onde desde 2007, a empresa iraniana Petropars está presente
na riquíssima faixa petrolífera do Orinoco. Ademais, dentro da OPEP, os
dois países mantêm idênticas posições sobre os níveis de produção e oferta
do cartel. (El Nacional - Venezuela - 08.10.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde José de; DANTAS, Guilherme de A. Bioenergia no Brasil e na Europa: uma análise comparativa. In: VII Agrener GD. Unicamp. Fortaleza, Setembro de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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