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IFE: nº 2.363 - 08 de outubro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: estatais devem dominar a disputa pelas LTs do Madeira, diz Nivalde de Castro
2 Abens: custo equilibrado em 10 anos
3 CCEE: liquidação financeira de agosto ficou em R$ 345,647 mi
4 Aneel libera 27 MW em SC e CE
5 Artigo de Nivalde de Castro e Guilherme Dantas: "Bioenergia no Brasil e na Europa: uma análise comparativa"

Empresas
1 Duke Energy aumenta quantidade de debêntures
2 Copel investe R$ 13 mi em subestação no PR
3 S&P revisa perspectiva de ratings da Cesp e Cemat
4 Elejor realiza leilão de venda de energia
5 P&D: AES Eletropaulo e AES Tietê investiram R$ 75,8 mi nos últimos 5 anos
6 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 CCEE disponibiliza edital do leilão de energia existente A-1
2 Aneel homologa resultado do leilão de reserva

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 57,09%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 58,96%
3 NE apresenta 53,46% de capacidade armazenada

4 Norte tem 43,08% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Térmicas habilitadas no leilão de reserva
2 Biomassa gerando o ano todo
3 Lanxess vai gerar energia com bagaço de cana

Grandes Consumidores
1 Corte na produção de aço é discutido após queda dos preços no mundo
2 UBS prevê queda no preço do minério

Economia Brasileira
1 Pacote está descartado, insiste Lula
2 Governo espera até novembro para mexer no Orçamento

3 Investimento em alta depende do aumento da poupança interna
4 BNDES tem mais R$ 5 bi para crédito à exportação
5 BB e Caixa socorrem bancos pequenos
6 Miguel Jorge diz que não faltará crédito para o setor
7 Crédito afeta indústria em 2009, diz CNI
8 Principais pólos do país puxam queda de 1,3% da produção industrial
9 Exportações cresceram 29,2% no ano
10 Disparada do dólar paralisa negócios entre empresas
11 Freio no consumo pode amenizar alta de preços
12 IGP-DI fecha setembro com alta de 0,36% após ter queda um mês antes
13 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Venezuela estreita sua aliança econômica e ideológica com Irã

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde José de; DANTAS, Guilherme de A. Bioenergia no Brasil e na Europa: uma análise comparativa. In: VII Agrener GD. Unicamp. Fortaleza, Setembro de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: estatais devem dominar a disputa pelas LTs do Madeira, diz Nivalde de Castro

As empresas estatais devem dominar a disputa das linhas de transmissão do rio Madeira, marcada para o dia 29 deste mês. Esta é a avaliação do Nivalde de Castro, coordenador do GESEL / UFRJ, que prevê uma participação tímida das empresas privadas internacionais por conta da crise financeira mundial. O analista cita três possíveis consórcios que participarão do certame: as estatais Chesf e Furnas, ao lado da construtora Odebrecht e da Cteep. "A Cteep é do ramo de transmissão e tem uma posição muito boa no mercado, não trabalha alavancada e possui boa geração de caixa", analisa o professor. O outro grupo, segundo Castro, será formado pelas estatais Eletrosul, Eletronorte e a construtora Andrade Gutierrez. E o terceiro consórcio será formado pela estatal Cemig e a Terna, empresa de capital italiano. Castro afirma que a turbulência na economia mundial traz um forte temor em relação a investimentos de longo prazo, como é o caso das linhas de transmissão. (Gazeta Mercantil - 08.10.2008)

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2 Abens: custo equilibrado em 10 anos

O custo da energia solar deverá se equiparar, em dez anos, ao da energia proveniente de outras fontes no Brasil. A avaliação é presidente da Abens (Associação Brasileira de Energia Solar), Arno Krenzinger. Para que isto aconteça de forma equilibrada, o presidente da Abens alerta, contudo, que a energia solar precisa de um sistema de subsídios por parte do governo federal. A idéia é avançar paulatinamente neste sistema. Segundo ele, outros países têm-se adaptado através de mecanismos artificiais. Na Alemanha, por exemplo, as concessionárias são obrigadas a comprar energia por um preço mais alto do que elas vendem. Atualmente existem apenas pequenas unidades fotovoltaicas conectadas à rede no Brasil. Elas estão em centros de pesquisa e em muito poucas aplicações privadas, com potências entre 0,75 kW a 16 kW. A potência total instalada é de cerca de 90 kW. Outros 60 kW estão em fase de instalação. Para Krenzinger, ainda não é um bom negócio investir em geração de energia a partir de fontes solares no Brasil, mas sim para utilização doméstica para aquecimento. (Brasil Energia - 07.10.2008)

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3 CCEE: liquidação financeira de agosto ficou em R$ 345,647 mi

A CCEE informou nesta terça-feira, 7 de outubro, que o montante total levado à liquidação financeira do mercado de curto prazo no mês de agosto ficou em R$ 385.431.152,25, enquanto o total liquidado ficou em R$ 345.647.329,30. A liquidação financeira contou com a participação de 925 agentes de mercado, sendo 582 devedores e 343 credores. A inadimplência acumulada até agosto ficou em R$ 39.783.822,95, o que representa aumento de 7,33% em relação ao mês anterior. A CCEE informou que o valor será acrescido de encargos e juros e levado a crédito na contabilização de setembro. (CanalEnergia - 07.10.2008)

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4 Aneel libera 27 MW em SC e CE

A Aneel liberou hoje para início de testes e operação comercial um total de 27 MW, que inclui oito unidades geradoras da eólica Taíba Albatroz, da empresa Bons Ventos, e a segunda unidade da PCH Alto Irani (21 MW), da Ersa. As oito unidades da eólica, localizada no município de São Gonçalo do Amarante (CE), estão liberadas para operação em regime de testes. Dentre elas, sete possuem potência instalada de 2,1 MW cada e uma de 1,8 MW. Já a segunda unidade da PCH Alto Irani, situada nos municípios de Xanxerê e Arvoredo (SC), está autorizada a iniciar operação comercial. A unidade possui 10,5 MW e deverá disponibilizar energia já a partir de hoje para o SIN. (Brasil Energia - 07.10.2008)

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5 Artigo de Nivalde de Castro e Guilherme Dantas: "Bioenergia no Brasil e na Europa: uma análise comparativa"

A bioenergia brasileira apresenta um comportamento paradoxal: o setor de biocombustíveis consolidado e referência para o mundo contrastando com uma produção de bioeletricidade muito aquém do seu potencial. No artigo "Bioenergia no Brasil e na Europa: uma análise comparativa", Nivalde de Castro e Guilherme Dantas explicitam este caráter paradoxal ao comparar a situação atual da bioenergia no Brasil e na Europa. Por fim, os autores ressaltam como instrumentos que tiveram êxitos na promoção da bioeletricidade na Europa poderiam ser implementados no Brasil. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 08.10.2008)

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Empresas

1 Duke Energy aumenta quantidade de debêntures

Em reunião do conselho de administração realizada na semana passada, a Duke Energy aprovou a emissão de 12% mais debêntures em relação ao número inicial, por conta da maior demanda pelos papéis verificada. Com isso, a empresa emitirá 34.089 debêntures, sendo 24.976 debêntures da primeira série e 9.113 debêntures da segunda série. O total da operação é de R$ 340,890 milhões - o valor unitário de cada papel é de R$ 10 mil. A empresa ratificou ainda a taxa de juros remuneratórios da primeira série, que é a CDI, mais spread de 2,15% a.a.o.. Já os juros das debêntures da segunda série terão juros de 11,60% a.a. A primeira série terá vencimento em 15 de setembro de 2013 e a segunda série na mesma data de 2015, considerando, para efeitos legais, o início da emissão no último dia 15 de setembro. (CanalEnergia - 07.10.2008)

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2 Copel investe R$ 13 mi em subestação no PR

A Copel ampliará a oferta de energia em 40 bairros da região de Londrina (PR) com a operação da nova SE Igapó. A empresa investiu R$ 13 milhões nas obras da unidade, que opera em tensão de 138 kV e substitui uma instalação menor que operava em 38,5 kV. A subestação tem como objetivo assegurar maior flexibilidade de operação ao sistema, além de reduzir riscos de desligamentos. Segundo a companhia, as áreas registram aumento dos índices de crescimento no consumo, sobretudo por causa da ligação de novas cargas e pela ampliação da demanda de grandes consumidores. A SE funciona interligada às unidades de Apucarana e Vera Cruz e beneficia diretamente cerca de 23 mil unidades consumidoras. (CanalEnergia - 07.10.2008)

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3 S&P revisa perspectiva de ratings da Cesp e Cemat

A Standard & Poor's revisou, de positiva para estável, a perspectiva dos ratings atribuídos à Cesp e à Cemat (MT). Segundo a classificadora, as duas empresas são mais vulneráveis à atual piora do mercado por apresentarem montantes elevados de dívida de curto prazo e menor liquidez. "A revisão da perspectiva reflete o aperto no mercado de crédito, a elevação nos custos de juro e de captação de recursos e a alta da volatiolidade do real em razão da piora no ambiente econômico global", avaliou a analista de crédito da S&P, Milena Zaniboni. Ela disse ainda esses acontecimentos reduzem a possibilidade de elevação nos ratings dessas empresas no médio prazo. (CanalEnergia - 07.10.2008)

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4 Elejor realiza leilão de venda de energia

A Centrais Elétricas do Rio Jordão (Elejor) vai realizar no próximo dia 15 de outubro um leilão para a venda de energia proveniente da PCH Santa Clara I, localizada no Paraná. De acordo com Emerson Albertini, da Elejor, serão negociados 1,7 MW médios de energia incentivada, com desconto de 50% na parcela demanda da Tusd. O certame será destinado aos consumidores livres, especiais e potencialmente livres, autoprodutores e comercializadoras de energia. Além disso, poderá participar a distribuidora onde está conectada à PCH Santa Clara, segundo o edital do leilão. Durante o leilão, será ofertado um produto, com mudulação e flexibilidade flat, para o submercado Sul, com período de entrega entre os dias 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012. (CanalEnergia - 07.10.2008)

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5 P&D: AES Eletropaulo e AES Tietê investiram R$ 75,8 mi nos últimos 5 anos

A AES Eletropaulo e AES Tietê investiram R$ 75,8 milhões em projetos de P&D nos últimos cinco anos. No período, a distribuidora desenvolveu cerca de 80 projetos em diversas áreas, e a geradora teve 18 projetos. Entre os projetos da AES Eletropaulo foi desenvolvido um P&D sobre a automação das chaves de distribuição para o monitoramento remoto de redes. A empresa informou que realizou uma série de testes com o sistema e teve resultados satisfatórios. A equipe da AES Tietê testa projeto de tratamento e combate à corrosão de equipamentos de UHEs. Para os projetos, as empresas realizaram parcerias com universidades e centros de pesquisa. A Aneel permite o investimento de 0,2% da receita operacional líquida da AES Eletropaulo e 0,4% da ROL da AES Tietê, o que representa, respectivamente, R$ 16 milhões e R$ 5,8 milhões anuais. (CanalEnergia - 07.10.2008)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 07-10-2008, o IBOVESPA fechou a 40.139,85 pontos, representando uma baixa de 4,66% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,27 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 3,83%, fechando a 14.758,74 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,79 ON e R$ 22,50 PNB, baixa de 3,73% e 3,93%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 08-10-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,40 as ações ON, baixa de 1,57% em relação ao dia anterior e R$ 22,00 as ações PNB, baixa de 2,82% em relação ao dia anterior. (Investshop - 08.10.2008)

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Leilões

1 CCEE disponibiliza edital do leilão de energia existente A-1

A CCEE publicou o edital e o cronograma do 7º Leilão de Energia Existente (A-1), além do modelo do CCEAR. O certame está programado para o dia 28 de novembro, via Internet. A CCEE informou que, assim como os leilões anteriores, o A-1 contará com a realização de simulação de uso do sistema e a negociação será por meio de Internet. A energia a ser negociada, segundo o edital, será a produzida no período 2009-05, com início de fornecimento em 1° de janeiro de 2009 e o término do contrato se dá em dezembro de 2013. O prazo para entrega dos documentos de inscrição de compradores e vendedores vai até o dia 31 de outubro e o resultado deve ser divulgado no dia 19 de novembro. O treinamento da sistemática para os vendedores acontece entre os dias 20 e 21 de novembro. No mesmo dia 21 de novembro, segundo o cronograma, está previsto o recebimento das garantias financeiras. (DCI - 08.10.2008)

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2 Aneel homologa resultado do leilão de reserva

A Aneel homologou nesta terça-feira, 7 de outubro, o resultado do leilão de reserva, proveniente de biomassa. O certame, que ocorreu no último dia 14 de agosto, contratou energia com início de suprimento em 2009 e 2010. No total, o leilão negociou 548 MW médios, dos quais 35 MWmed para 2009 e 513 MWmed para 2010 e gerou um volume total de R$ 10,327 bilhões em negócios. Clique aqui para ver o resultado do certame. (CanalEnergia - 07.10.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 57,09%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 57,09%, apresentando queda de 0,14% em relação à medição do dia 05 de outubro. A usina de Furnas atinge 75,83% de volume de capacidade. (ONS - 08.10.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 58,96%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1,83% em relação à medição do dia 05 de outubro, com 58,96% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 57,37% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 08.10.2008)

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3 NE apresenta 53,46% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,28% em relação à medição do dia 05 de outubro, o Nordeste está com 53,46% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 38,00% de volume de capacidade. (ONS - 08.10.2008)

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4 Norte tem 43,08% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 43,08% com variação de -0,77% em relação à medição do dia 05 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 38,54% do volume de armazenamento. (ONS - 08.10.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Térmicas habilitadas no leilão de reserva

As térmicas a biomassa Vale do Tijuco (200 MW) e Conquista do Pontal (1300 MW) foram finalmente habilitadas como vencedoras do 1º leilão de energia de reserva, que ocorreu em 14/08. As companhias não estavam autorizadas, pois a Aneel havia resolvido - pelos documentos inicialmente entregues pelas companhias - que estas não atingiam o índice mínimo de liquidez geral necessário para a venda. Em reunião nesta terça-feira (7/10), o órgão regulador acatou os argumentos apresentados pelas empresas. Para chegar ao índice, no cálculo, a agência não considerou os adiantamento para futuro aumento de capital como patrimônio líquido, o que havia prejudicado as sucroalcooleiras. Os adiantamentos eram utilizados apenas por uma prática contábil. (Brasil Energia - 07.10.2008)

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2 Biomassa gerando o ano todo

Várias usinas de cana-de-açúcar, principalmente no estado de São Paulo, estão negociando fornecimento de energia excedente para o mercado com disponibilidade para o ano todo e não somente durante o período de safra, entre dezembro e março. A maior produtividade é resultado da queima conjunta da palha e do bagaço nas caldeiras, o que eleva o rendimento da biomassa. Onório Kitayama, consultor de energia da Unica, explica que a palha que passou a ser queimada nas caldeiras é resultante justamente da colheita mecanizada onde esse sistema já passou a ser adotado. Ou seja, em áreas de pouca declividade ou onde os donos de usina decidiram se antecipar à legislação que proíbe a prática de queimadas. (Brasil Energia - 07.10.2008)

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3 Lanxess vai gerar energia com bagaço de cana

A Lanxess vai construir uma unidade de co-geração de energia utilizando bagaço de cana-de-açúcar para suprir sua fábrica em Porto Feliz (SP). A empresa alemã de especialidades químicas investirá R$ 18,5 milhões no projeto até 2010, que irá substituir a compra externa de energia elétrica. Do total a ser investido, 80% será financiado pelo BNDES. A intenção da Lanxess é montar uma unidade geradora de 4,5 MW de energia, de forma a alimentar exclusivamente à sua fábrica, que produz óxido de ferro, utilizado nas áreas de construção civil, tintas e cosméticos. A unidade de co-geração deve gerar 12 empregos diretos. (Valor Econômico - 08.10.2008)

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Grandes Consumidores

1 Corte na produção de aço é discutido após queda dos preços no mundo

Produtores de aço de todo o mundo, reunidos em Washington, nos EUA, estão tentando determinar o quanto podem cortar a produção antes que os preços caiam abaixo do custo de equilíbrio de fabricação do aço, informou o The Wall Street Journal. "O preço do produto de referência, o laminado a quente, é de US$ 780 a tonelada métrica nos mercados globais", disse Peter Marcus, analista especializado em aço da World Steel Dynamics. "Esse valor é US$ 1 menor do que se pagava pela tonelada métrica no começo deste ano, mas ainda continua acima dos US$ 650 que custa para a maioria dos produtores (DCI - 08.10.2008)

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2 UBS prevê queda no preço do minério

O UBS rebaixou as projeções de preços do minério de ferro, do cobre, do alumínio e da maioria das commodities comercializadas a granel em meio ao receio de que a desaceleração da economia mundial vai comprometer a demanda por esses produtos de parte das construtoras e empresas automobilísticas. Os preços do minério de ferro deverão cair 15% em 2009, comparativamente à expectativa anterior de um aumento de 10%. Em 2010, o preço do produto, principal insumo da produção siderúrgica, deverá cair mais 15%, segundo o UBS. (Gazeta Mercantil - 08.10.2008)

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Economia Brasileira

1 Pacote está descartado, insiste Lula

Apesar de alertar sobre que a crise financeira global ainda vai perdurar por "muitas semanas" e afetar a Bolsa brasileira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afastou ontem a possibilidade de lançamento de um pacote econômico no Brasil e sugeriu ainda uma discussão em âmbito internacional para a elaboração de regras para "coibir a especulação financeira". Em discurso para cerca de 3.000 petroleiros no batismo da plataforma da Petrobras P-51, Lula disse três vezes que não haverá pacote e que as medidas virão sempre em reação aos acontecimentos. "Quero dizer a vocês que, toda vez que se falou em pacote econômico neste país, quem ficou com o prejuízo foi o trabalhador brasileiro. Então, não tem pacote. Vamos tomando medida a medida." O presidente voltou a dizer que o Brasil não será afetado seriamente pela crise. (Folha de São Paulo - 08.10.2008)

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2 Governo espera até novembro para mexer no Orçamento

Mesmo com o agravamento da crise financeira e a alta do dólar, o governo só vai mexer em novembro nos principais parâmetros da proposta orçamentária - previsões de crescimento do PIB e da inflação para 2009 - que está em discussão no Congresso. "É muito prematuro tomarmos qualquer rumo agora, até porque teríamos dificuldade de acertar as nossas projeções", afirmou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. A proposta enviada ao Congresso trabalha com expansão de 4,5% da economia, IPCA de 4,5% e IGP-DI de 5,3%. A taxa de câmbio média é estimada em R$ 1,71 e os juros básicos devem estar em 13,5% em dezembro do ano que vem. O salário mínimo deve aumentar para R$ 464. (Valor Econômico - 08.10.2008)

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3 Investimento em alta depende do aumento da poupança interna

Entre 2003 e 2007, o principal motor de expansão do investimento bruto no país foi a poupança interna. Em 2008, no entanto, a poupança externa voltou a contribuir de forma positiva para a expansão do investimento produtivo, enquanto a contribuição da poupança interna manteve-se praticamente estável. Conforme cálculo da Convenção Corretora, em quatro trimestres até junho, o investimento bruto atingiu 19,12% do PIB, sendo que a poupança interna teve contribuição de 17,56 pontos percentuais e a poupança externa, de 1,45 ponto. Nos 12 meses anteriores, a taxa de investimento como proporção do PIB alcançou 17,38%, com poupança externa negativa de 0,85 ponto percentual. (Valor Econômico - 08.10.2008)

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4 BNDES tem mais R$ 5 bi para crédito à exportação

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse ontem que o reforço de R$ 5 bilhões no financiamento do banco para a exportação foi necessário para suprir "um mercado carente" e dar fôlego para as exportadoras depois que as linhas de crédito para o comércio exterior "evaporaram, ou melhor, ficaram comprometidas, desidratadas". Segundo ele, em função da paralisia do crédito global, a exportação é um dos canais que poderiam transmitir a crise no crédito externo ao mercado brasileiro. O reforço do papel do banco se dará na produção do bem a ser exportado, a chamada linha de pré-embarque. Coutinho disse que o objetivo não é financiar as empresas para que gastem mais, mas sim garantir um suporte até a reabertura das linhas tradicionais dos bancos comerciais, via Adiantamentos de Contratos de Câmbio e os Adiantamentos de Cambiais Entregues. (Valor Econômico - 08.10.2008)

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5 BB e Caixa socorrem bancos pequenos

O Banco do Brasil e a Caixa foram escalados pelo governo para ajudar o BC a socorrer instituições financeiras de pequenos porte que estejam com dificuldades em rolar as captações no mercado interbancário. As duas instituições já estão atuando para comprar carteiras de crédito desses bancos. O BB, inclusive, já tem negócios fechados na área do consignado. A Caixa, por sua vez, avalia propostas de dez instituições, que somam 20 carteiras distribuídas entre desconto em folha, empréstimos para empresas e financiamento de veículos. Poderá aplicar nesse tipo de transação até R$ 3,2 bilhões. (O Globo - 08.10.2008)

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6 Miguel Jorge diz que não faltará crédito para o setor

O ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, disse ontem durante a abertura da primeira Feira de Peças para Veículos Pesados, que o governo está acompanhando de perto a crise financeira internacional. "O governo tem medidas para garantir o desenvolvimento do setor automotivo e não vai faltar crédito para os exportadores", destacou. O ministro comentou que a valorização do dólar vai ajudar a reativar as exportações e reduzirá o crescimento das importações que subiu mais de 50% neste ano. (Gazeta Mercantil - 08.10.2008)

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7 Crédito afeta indústria em 2009, diz CNI

A indústria brasileira deve sentir os efeitos da crise internacional de crédito já no início de 2009, segundo avaliação da CNI. De acordo com o gerente-executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, a desaceleração da indústria em agosto, divulgada ontem pela entidade, ainda não reflete o problema. Ele avalia que qualquer impacto no final de 2008 não vai comprometer o crescimento previsto para este ano, de 5,5%. Para 2009, a CNI prevê crescimento de 3,5%, como reflexo do encarecimento do crédito internacional, que deve atingir também as linhas internas. (Folha de São Paulo - 08.10.2008)


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8 Principais pólos do país puxam queda de 1,3% da produção industrial

A queda do ritmo da indústria nos principais pólos foi decisiva para a retração da produção nacional em agosto, que caiu 1,3% ante julho. Segundo o IBGE, houve crescimento em oito das 14 regiões pesquisadas. Entre os seis locais que registraram queda estão São Paulo (-1,8%), Rio de Janeiro (-2,7) e Minas Gerais (-1,8%), que respondem por mais de 60% da produção. No ano, houve aumento de 6% no país. (Folha de São Paulo - 08.10.2008)

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9 Exportações cresceram 29,2% no ano

O agronegócio brasileiro exportou, nos nove primeiros meses deste ano, US$ 55,3 bilhões, 29,2% a mais do que em igual período de 2007. Em setembro foram US$ 6,8 bilhões, gerando superávit de US$ 5,7 bilhões, dois recordes para essa época do ano. Os dados da balança comercial do agronegócio, divulgados ontem pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mostram que, no acumulado dos últimos 12 meses, atingiu-se a marca histórica de US$ 70,9 bilhões. O setor que teve maior crescimento de um ano para o outro foi o de lácteos, com aumento de 297,7% nas vendas externas. (Jornal do Commercio - 08.10.2008)

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10 Disparada do dólar paralisa negócios entre empresas

A abrupta desvalorização do real provocou paralisação nos negócios entre fornecedores de matérias-primas, indústrias e comércio e atingiu as exportações, as importações e as vendas no mercado interno. Fabricantes de produtos eletroeletrônicos, de bens de capital e de alimentos estão com dificuldades para definir preços por conta da forte variação da taxa de câmbio -nas últimas três semanas, a desvalorização do real em relação ao dólar chegou a 21%. "Ninguém consegue fazer preço neste momento, e o setor vive uma espécie de estagnação. A desvalorização do real foi muito violenta, e fica difícil estabelecer preços de venda", afirma Lourival Kiçula, presidente da Eletros, associação da indústria eletroeletrônica. (Folha de São Paulo - 08.10.2008)

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11 Freio no consumo pode amenizar alta de preços

A política de elevação de juros deveria ser esquecida no momento, pois a própria crise vai se encarregar de reduzir a inflação. A opinião é do professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, Heron do Carmo. Para o economista, os efeitos da crise financeira instalada no mercado norte-americano, mas que está contaminando outras economias, deve ser suficiente para diminuir o consumo doméstico. "O noticiário ruim proporciona um sentimento de pobreza, fazendo com que as pessoas gastem menos, o que acaba provocando retração da atividade", diz o economista. De acordo com professor da USP, uma freada na atividade doméstica pode ser positiva, embora proporcione queda na renda da população. (Gazeta Mercantil - 08.10.2008)

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12 IGP-DI fecha setembro com alta de 0,36% após ter queda um mês antes

O IGP-DI aumentou 0,36% no mês passado, invertendo o rumo tomado em agosto, de deflação de 0,38%. Dois dos três componentes do indicador registraram avanço. A principal influência para o resultado veio do atacado, onde as matérias-primas brutas abandonaram forte queda e apresentaram elevação. Conforme dados divulgados há pouco pela FGV, o IGP-DI subiu 8,32% no acumulado do ano e 11,90% em 12 meses. A mediana das expectativas dos analistas financeiros consultados pela pesquisa Focus do BC mais recente era de acréscimo de 0,20% para o IGP-DI de setembro. (O Globo - 08.10.2008)

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13 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial segue em trajetória de alta nesta quarta-feira. Após abrir a R$ 2,3510, a moeda era transacionada a R$ 2,4480 na compra e a R$ 2,4500 na venda, uma elevação de 6,01%, em pouco mais de 30 minutos de atividades. O contrato de novembro negociado na BM & F aumentava 5,98%, para R$ 2,462. Ontem, o dólar comercial fechou com valorização de 5,14%, cotado a R$ 2,3110. (Valor Online - 08.10.2008)

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Internacional

1 Venezuela estreita sua aliança econômica e ideológica com Irã

Um banco binacional, acordos energéticos milionários, fábricas conjuntas de autos, tratores e bicicletas e plantas de cimento ou lácteos convertem o Irã em um novo sócio econômico importante para Venezuela. Do ponto de vista puramente econômico, o maior investimento iraniano na Venezuela é no âmbito energético, onde desde 2007, a empresa iraniana Petropars está presente na riquíssima faixa petrolífera do Orinoco. Ademais, dentro da OPEP, os dois países mantêm idênticas posições sobre os níveis de produção e oferta do cartel. (El Nacional - Venezuela - 08.10.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde José de; DANTAS, Guilherme de A. Bioenergia no Brasil e na Europa: uma análise comparativa. In: VII Agrener GD. Unicamp. Fortaleza, Setembro de 2008.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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