l IFE: nº 2.359 - 02
de outubro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Fórum GESEL/UFRJ - Impactos e Riscos do Processo de Renovação de Concessões no Setor Elétrico O Grupo
de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(GESEL/UFRJ) promove no dia 5 de novembro o Fórum "Impactos e Riscos do
Processo de Renovação de Concessões no Setor Elétrico". O evento, que
acontece na UFRJ, na Urca, deve contar com a participação dos dirigentes
máximos das seguintes entidades do SEB: Abce, Abrage, Apine, Abiape, Abrate,
Abradee, Anace. O objetivo é sistematizar a posição e a preocupação das
principais entidades representativas do SE. Será elaborado um documento
final que será enviado para o Ministério de Minas e Energia (MME), Casa
Civil, Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel), além de ser encaminhado para lideranças do
Congresso Nacional. Outras informações pelos telefones (21) 3873-5249
e (21) 2542-2490 ou pelo e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ
- 02.10.2008) 2 Kelman: "priorizar térmicas é visão míope" O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, classificou como 'uma visão míope' o fato de
o Brasil ter licitado nos últimos leilões de energia mais térmicas do
que hidrelétricas. "Se um marciano chegasse aqui, acho que ele teria sérias
dificuldades para entender o que leva este país a desprezar o seu potencial
hídrico e queimar óleo ou gás em usinas térmicas", afirmou o executivo
ontem (1/10), no Rio de Janeiro. A crítica de Kelman se estende também
à questão logística do combustível para abastecer as usinas. Segundo ele,
ao ser priorizada a geração térmica não se pensou no custo, nem na questão
ambiental com a emissão de poluentes durante o transporte. (Brasil Energia
- 01.10.2008) 3 Abraceel: resultados dos leilões não sinalizam custo real da energia térmica Os resultados
dos leilões de energia nova, realizados em setembro, não sinalizam aos
consumidores o efetivo custo da energia contratada das térmicas que fecharam
negócio nos dois certames - A-3 e A-5. Essa questão reflete a ausência
de hidrelétricas nos certames, por um lado, ao mesmo tempo em que a projeção
de preços não considera aspectos da operação. De acordo com o presidente
da Associação Brasileira de Agentes Comercializadores de Energia Elétrica,
Paulo Pedrosa, os valores demandam complemento de informação para que
os consumidores - em especial os cativos - possam ter a percepção correta
do custo adequado da energia. O executivo analisou os resultados do leilão
A-3, que teve negociação de 1.076 MWmed de dez empreendimentos - oito
a óleo combustível. O preço médio do MWh do leilão ficou em R$ 128,42.
Pedrosa explicou que esse valor refere-se a um valor médio calculado no
leilão, pois considera projeções do PLD para a formação do preço. (CanalEnergia
- 01.10.2008) 4
PSR Consultoria: tarifa média da energia deve subir 5 Governo diz que crise financeira não afetará investimentos O governo
federal quer licitar pelo menos oito usinas hidrelétricas em 2009 e avalia
que a crise financeira internacional não afetará os investimentos em petróleo
e energia elétrica no Brasil. Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison
Lobão, os projetos no país garantem boa lucratividade e, por isso, atrairão
recursos relativamente baratos. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelmann,
também acredita que o setor elétrico brasileiro pode dar a investidores,
em um momento de crise internacional, garantias comparativas em relação
a outros ativos. Na visão de Kelman, para garantir essas vantagens, o
Brasil precisa aperfeiçoar o ambiente para investimentos, com menor risco,
melhor atuação da agência reguladora, melhor atuação do Judiciário e prática
mais eficiente nos licenciamentos ambientais. (Valor Econômico - 02.10.2008)
6 Kelman: crise financeira vai impor ao Brasil o desafio de se aperfeiçoar questão regulatória O diretor-geral
da Agência Nacional de Energia Elétrica, Jerson Kelman, avaliou que a
crise financeira vai impor ao Brasil o desafio de se aperfeiçoar ainda
mais na questão regulatória. Segundo ele, os investimentos irão diminuir
e, por isso, será preciso criar um ambiente atraente para os investidores
no país. "Isso significa diminuir o risco para os investidores, melhorar
a atuação da própria agência reguladora, do setor judiciário e de licenciamento
ambiental", comentou Kelman, que nesta quarta-feira, dia 1 de outubro,
participou do primeiro dia do Enase. No entanto, Kelman explicou que o
Brasil tem uma posição privilegiada em relação a crise financeira, principalmente
no setor elétrico, pois os investimentos são sólidos. (CanalEnergia -
01.10.2008) 7 Renovação discutida em outubro O grupo do MME que estuda o marco regulatório das concessões se reunirá com as associações do setor elétrico na segunda quinzena de outubro, segundo o secretário-executivo do ministério, Márcio Zimmerman. A equipe deverá concluir a análise e formulação das propostas a serem levadas para o CNPE até o fim do ano. A idéia, segundo ele, é nivelar os entendimentos e criar um consenso em torno da interpretação da lei em vigor, formulando questões para ambas possibilidades, prorrogação e licitação. Cerca de 70% dos contratos de concessão de hidrelétricas que vencem até 2017 - o que corresponde a 22 GW de um total de 31 GW que não poderão ser renovados pela atual legislação. (Brasil Energia - 01.10.2008) 8
Zimmermann espera Belo Monte, Cambuci e Barra do Pomba para 2009 9 Brasil e Paraguai criam 2 subcomissões para Itaipu A comissão
oficial formada pelos governos do Brasil e do Paraguai para discutir a
revisão do Tratado de Itaipu - que determina que o excedente energético
paraguaio deve ser comercializado exclusivamente ao Brasil a preço de
custo - resultou na formação de duas subcomissões: uma para avaliar os
aspectos financeiros da dívida e da tarifa, outra para examinar questões
técnicas relacionadas à produção de energia e de obras de infra-estrutura.
As subcomissões têm um prazo de 30 dias para aprofundar a análise das
informações sobre cada um dos temas propostos. No dia 27 de outubro, haverá
uma reunião da comissão oficial de negociação. Segundo o ministro interino
de Minas e Energia do Brasil, Márcio Zimmermann, a decisão de formar subcomissões
atende à necessidade de criar uma única base de informações para os dois
lados da mesa negociadora. (Jornal do Brasil - 01.10.2008) 10
Primeira usina do rio Madeira começa a ser construída 11 Abradee: Luz para Todos pode ser inviabilizado por custos e regras O programa Luz para Todos pode ser inviabilizado devido ao elevado custo de ligação dos consumidores localizados em áreas isoladas. O governo, recentemente, aumentou as estimativas em 1,3 milhão de pessoas a serem ligadas até 2010. Mas os custos de ligação desses consumidores são altos e, necessariamente, serão repassados aos consumidores através da tarifa. Esta é a avaliação de Luiz Carlos Guimarães, presidente da Abradee. Guimarães lembrou que a legislação limita em até 8% o reajuste que pode ser repassado aos consumidores, em conseqüência da universalização do sistema. "Chegando aos 8%, se não concluir a universalização, teria que parar, porque a Aneel não autorizará o repasse para a tarifa", ressaltou Guimarães. Isso, no entanto, entraria em conflito com as metas do governo. Para tanto, a solução poderia passar por uma subvenção do Tesouro. (CanalEnergia - 01.10.2008) 12 ESS pode chegar a R$ 10 bi nos próximos quatro anos em caso de escassez, simula PSR Os Encargos de Serviço do Sistema (ESS) podem chegar a R$ 10 bilhões nos próximos quatro anos, em caso de escassez de energia. Segundo o sócio da PSR Consultoria, Mário Veiga, o valor é considerado a partir da utilização dos níveis-meta, proposta feita pelo ONS. Veiga apresentou simulações dos efeitos dos níveis-meta no encargo. O reflexo é natural, segundo explicou o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, pois a proposta de níveis-meta visa a antecipação da geração térmica para garantir que os níveis de armazenamento dos reservatórios sejam mantidos dentro das metas projetadas pelo operador para assegurar a segurança do abatecimento. (CanalEnergia - 01.10.2008) 13 Artigo de Luiz Vicente Gentil: "Matriz energética Biomassa no lugar de combustíveis fósseis" Em artigo ao Jornal do Brasil, Luiz Vicente Gentil afirma que os combustíveis fósseis da Matriz Energética Brasileira podem ser substituídos em parte pela energia da biomassa florestal ou agrícola com benefício ambiental, econômico e social. Inclusive afastando a ameaça do apagão. O Brasil tem um grande potencial para a biomassa pela fartura de água, temperatura, solos férteis, grandes áreas não cultivadas e tecnologia agroflorestal já desenvolvida. A energia florestal brasileira poderia ser transformada em eletricidade equivalente a 45,1% da geração nacional. No país, já existem indústrias de co-geração com 30 MW movidas à biomassa florestal, vendendo eletricidade e vapor com preço abaixo do mercado. A partir dessa argumentação, o autor conclui apontando como irreversível no médio e longo prazo a substituição parcial dos combustíveis fósseis pela biomassa florestal-madeireira na Matriz Energética do Brasil. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Jornal do Brasil - 02.10.2008)
Empresas 1 CEEE constrói LT subaquática Com investimento
de R$ 20 milhões, a CEEE vai construir a travessia subaquática da linha
de transmissão (69 kV) que ligará os municípios de Rio Grande e São José
do Norte (RS). A maior parte dos recursos virá do governo do estado. A
LT será construída pelo consórcio Prysmian Energia e LIG Global Service.
O projeto da obra está divido em duas etapas. Na primeira fase, com duração
de 120 dias, serão feitos o lançamento dos cabos provisórios, testes e
energização. Na segunda, serão apresentandos os cabos de fibra ótica definitivos,
o que pode demandar um tempo maior: até um ano e meio, devido à licenças
ambientais. A LT é estratégica, já que possibilita a expansão do porto
de Rio Grande. Os cabos hoje existentes não precisarão ser retirados ou
tracionados quando uma embarcação precisa atravessar o canal, o que já
ocorreu três vezes somente em 2008. (Brasil Energia - 01.10.2008) 2 Elétricas se destacam na Bolsa e valorização chega a 40% A crise financeira internacional trouxe grandes perdas para a Bovespa, mas algumas empresas conseguiram boa valorização de suas ações. É o caso das empresas do setor de energia, como as ações preferenciais da Transmissão Paulista, a Cemig e a Eletrobrás, com elevação de nas ações PN. "São empresas que não estão ligadas ao setor de commodities. Depende apenas do desenvolvimento do País.", disse Daniel Depoian, analista gráfico da Solidez Corretora. Já para Maurício Carvalho, professor de Finanças do Ibmec São Paulo, as empresas de energia mantêm uma posição defensiva na Bolsa. Por outro lado, a CESP perdeu 61,79% nas ações preferenciais classe B. "O grande problema da CESP foi o fracasso em sua privatização. Isso fez a companhia perder mercado", finaliza Carvalho. (DCI - 02.10.2008) A Chesf
realiza no dia 6 de outubro leilão de venda de energia para o mercado
livre. Apenas um produto será oferecido na concorrência, com ponto de
entrega para o submercado Nordeste no período de 1º a 30 de setembro deste
ano, com modulação flat e ex post. O preço mínimo de venda será em percentual
do PLD médio do submercado no mês de entrega. O valor será divulgado horas
antes da realização do leilão. Os interessados em participar da concorrência
deverão enviar as suas propostas até a próxima sexta-feira (3/10). Os
contratos serão assinados em 7 de outubro e o pagamento está previsto
para o dia 10 de outubro. (Brasil Energia - 01.10.2008) 4
Cosan garantiu venda de 4,5 mil GWh
Leilões 1 Instituto Acende Brasil analisa leilão A-3 O Instituto
Acende Brasil, ao fazer análise do leilão A-3, salientou que a contratação
com deságio médio de 14,4% é apenas indicativa, representando um cenário
em que as usinas venham a operar de forma compatível com o tempo previsto
nas premissas da modelagem do leilão. Este preço não contempla o eventual
acionamento das usinas por decisão do CMSE, contrariando a ordem de mérito
econômico do ONS, como ocorrido no primeiro semestre. (CanalEnergia -
01.10.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Tolmasquim: crise não influencia demanda de energia O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou que a crise financeira nos Estados
Unidos não deve afetar a demanda de energia elétrica para os próximos
anos. Tolmasquim explicou que as projeções feitas anteriormente já mostravam
uma queda da demanda. "Já estávamos prevendo um crescimento um pouco menor.
Em vez de trabalhar com 5% do PIB, passamos a trabalhar com 4,5%. E o
que a gente tem verificado é que a demanda tem ocorrido abaixo do previsto,
por isso reduzimos o valor da demanda para este ano", afirmou Tolmasquim.
(Setorial News - 01.10.2008) 2 ONS aponta necessidade de 1 mil MW médios/mês para atingir nível-meta Para atingir o nível-meta no final de novembro de 2008, será necessário um despacho térmico adicional de 1 mil MW médios por mês em relação à geração térmica atualmente em operação - cerca de 5.500 MW, de acordo com o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp. Segundo ele, o ONS pretende atingir o nível-meta, estipulado em 53% para o submercado Sudeste/Centro-Oeste e em 35% para o Nordeste, com o menor custo possível para o consumidor, ou seja, utilizando as térmicas mais baratas ainda disponíveis. Outro ponto levantado por Chipp foi o leilão das ICGs, marcado para acontecer em novembro desse ano. De acordo com ele, esse leilão vai possibilitar a entrada de 750 MW médios a partir de 2012 na matriz energética brasileira, poupando água dos reservatórios. (CanalEnergia - 01.10.2008) 3 Balanço entre oferta e demanda apresenta excedente estrutural até 2013 O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse nesta quarta-feira, que o balanço entre
oferta e demanda apresenta excedente estrutural até 2013. Segundo ele,
a avaliação da EPE, periódica, mostra reversão do quadro energético do
ano que vem - para o qual era projetado déficit. As razões para o excedente
são a constatação da redução da demanda, a entrada no cenário de projetos
de biomassa não previstos anteriormente e oferta de térmicas não contabilizadas.
Tolmasquim ressaltou que nos anos de 2012 e 2013 o excedente pode aumentar
após a realização dos leilões de energia nova A-3, para início de entrega
da energia naqueles anos. Para essa avaliação, observou, o balanço oferta
x demanda não incluem a energia de reserva. (CanalEnergia - 01.10.2008)
4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 57,90% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 57,90%, apresentando
queda de 0,30% em relação à medição do dia 29 de setembro. A usina de
Furnas atinge 77,31% de volume de capacidade. (ONS - 02.10.2008) 5 Sul: nível dos reservatórios está em 53,89% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,57% em relação à
medição do dia 29 de setembro, com 53,89% de capacidade armazenada. A
usina de Machadinho apresenta 51,12% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 02.10.2008) 6 NE apresenta 55,13% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,43% em relação à medição do dia 29 de setembro, o Nordeste
está com 55,13% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 39,96% de volume de capacidade. (ONS - 02.10.2008)
7 Norte tem 47,30% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 47,30% com variação de -0,57%
em relação à medição do dia 29 de setembro. A usina de Tucuruí opera com
43,98% do volume de armazenamento. (ONS - 02.10.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Dólar encarece projetos termelétricos O encarecimento dos instrumentos para proteção cambial, o chamado hedge, fez com que alguns projetos termelétricos e empresas estrangeiras deixassem de participar, na terça-feira, do leilão de energia do governo federal. A EDP Energias do Brasil saiu da parceria que tinha com a MPX Energia para o projeto de Porto de Pecém II, que foi vendido no leilão. Mas também a própria MPX tirou a usina de Porto do Açú das negociações, que ficaram 10% mais caro por causa da elevação do dólar de R$ 1,70, que foi tomado como base para o investimento, para R$ 1,96. (Valor Econômico - 02.10.2008) A Aneel
pretende reduzir em cerca de R$ 964 milhões a arrecadação anual da CCC.
A previsão é que no dia 10 de outubro a agência finalize o processo de
consulta pública sobre proposta de resolução que fará com que o custo
do combustível usado pelas térmicas a óleo da região Norte seja calculado
com base na média dos preços apurados pela ANP. O diretor-geral da Aneel,
Jerson Kelman, acredita que, se tudo correr dentro dos planos, a medida
entre em vigor no próximo ano. (Brasil Energia - 01.10.2008) 3 Petrobras Energia amplia fatia de gás argentino A Petrobras
Energia, filial argentina da estatal brasileira, anunciou ontem a compra
de participações em duas áreas de gás argentinas, em uma operação de cerca
de US$ 77,6 milhões. Em comunicado, a empresa disse que, por meio da aquisição
da companhia Burlington Resources, comprou participação de 25,67% no bloco
Sierra Chata e outra de 52,37% no Parva Negra, no oeste do país. Como
resultado, a participação da Petrobras em Sierra Chata cresceu para 45,5%,
e em Parva Negra, para 100%. (DCI - 02.10.2008) 4 Contrato definitivo para o envio de gás à Termelétrica de Cuiabá já estaria com a EPE O contrato
definitivo para o envio de gás boliviano à Termelétrica de Cuiabá já está
com a EPE, que administra a usina. Quem garante é do chefe do Escritório
de Representações de Mato Grosso em Brasília, Jefferson de Castro Júnior.
Ele diz que depois de muita negociação a YPFB concluiu um contrato, que
inicialmente seria provisório, é foi transformado em firme e que já foi
enviado à EPE. "O documento já está nas mãos da diretoria da termelétrica.
Agora eles têm de avaliar e encaminha-lo ao MME para que o órgão aprove
as cláusulas do contrato e então seja devolvido à Bolívia", diz ao informar
que o produto sofreu nova alteração de preço. (Gazeta Digital - 02.10.2008)
5 Leilões aumentam dependência de gás Os resultados dos últimos dois leilões de energia realizados pelo governo devem aumentar a dependência energética brasileira. Segundo cálculos da consultoria Gás Energy, as térmicas a óleo combustível vencedoras dos leilões se comprometeram a importar uma quantidade maior do que o volume de gás que o Brasil importa da Bolívia. O excesso de novas térmicas a combustíveis fósseis recebeu ontem críticas também do diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. Estudo elaborado pela Gás Energy indica que as térmicas a óleo venderam 1,9 mil MW firmes no leilão de anteontem. (O Estado de São Paulo - 02.10.2008) 6 Térmicas poderão despachar mais que o previsto pelo governo As usinas termelétricas poderão despachar por muito mais tempo do que o previsto pelo governo, de acordo com o diretor da PSR Cosultoria, Mário Veiga. Segundo ele, nos últimos leilões de energia foram contratados cerca de 5.200 MW de energia firme em fontes térmicas, igualando-se à energia firme oferecida pelas usinas do Madeira. "Com essa realidade, o preço da energia poderá aumentar para o consumidor, pois o custo de ter uma térmica operando é muito alto", afirmou Veiga. Ele explicou que o preço da energia termelétrica ofertada no leilão, em torno de R$ 145/ MWh, se refere apenas à receita fixa. (CanalEnergia - 01.10.2008) 7 Eletronuclear diz que não pode ser considerado sobrepreço em contrato de Angra 3 A Eletronuclear informou ontem, (01/10), que o relatório de auditoria do Tribunal de Contas da União orienta a nova renegociação contratual para a retomada da construção da usina nuclear de Angra 3 (RJ, 1.350 MW), além de reconhecer particularidades de obras civis de uma usina nuclear. Em nota, a empresa avaliou que não pode ser considerado sobrepreço um contrato cujo aditivo para a retomada não foi assinado. A estatal destacou que o aditivo será firmado após apreciação do TCU, que verificará o atendimento às orientações estabelecidas após a auditoria. A empresa comunicou ainda que não foram constatados indícios de irregularidade grave nas obras de Angra 3 que recomendem a paralisação da construção da usina. (CanalEnergia - 01.10.2008)
Grandes Consumidores 1 Vale planeja investimentos na Argentina A Vale,
maior produtora e exportadora mundial de minério de ferro, investirá 177
milhões de pesos (US$ 56 milhões) em diversos projetos de exploração na
Argentina, informaram ontem fontes oficiais. Entre os planos da Vale,
está destinar 150 milhões de pesos (US$ 47,7 milhões) à prospecção e à
exploração de potássio em Neuquén, sudoeste do país. Outro projeto é investir
US$ 8,5 milhões na exploração de regiões potencialmente ricas em minério
nas províncias de San Juan, Catamarca e Salta. (DCI - 02.10.2008) 2 Autopeças sentirá impacto da crise em 2009, diz Sindipeças No início
de 2009, os fabricantes de autopeças deverão sentir os primeiros impactos
da crise financeira nos EUA. Para manter o crescimento e atender a estimativa
de produção de quatro milhões de veículos no próximo ano, os investimentos
deveriam crescer 2,2%, em relação a 2008, ano que registrará a marca de
US$ 1,6 bilhão. Investimentos que, no entanto, ainda estão incertos. "A
previsão para 2008 nós não iremos mudar, mas certamente haverá uma revisão
para ano que vem", afirmou Paulo Butori, presidente do Sindipeças. O setor,
que deverá terminar 2008 com um faturamento de R$ 76,7 bilhões, 9,6% a
mais do que em 2007, sofrerá impactos, principalmente pela diminuição
de crédito no setor automotivo. (DCI - 02.10.2008)
Economia Brasileira 1 Crise afeta balança em 90 dias, diz governo O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Weber Barral, disse que a crise financeira poderá afetar a balança comercial brasileira nos próximos meses. Ele estima que, em 90 dias, exportadores e importadores começarão a sentir os efeitos negativos em seus negócios, caso o cenário atual de escassez de crédito e alta da cotação do dólar seja mantido. Ele lembrou, porém, que o governo já avalia medidas de socorro aos exportadores que enfrentam problemas de crédito. Em agosto, o superávit comercial ficou em US$ 2,76 bilhões. (Folha de São Paulo - 02.10.2008) 2 Banco Central não descarta hipótese de baixar compulsório Nos últimos dias, com a ampliação do aperto generalizado do crédito no Brasil, as pressões para o BC baixar o compulsório têm aumentado significativamente e a medida até faz parte do elenco de alternativas que vêm sendo estudadas pelo governo para injetar mais liquidez no mercado. O BC está monitorando com lupa o comportamento do crédito no sistema financeiro e não descarta a possibilidade de reduzir o compulsório, mas ainda quer esperar mais um pouco para não tomar uma medida tão importante como essa de forma precipitada. (Folha de São Paulo - 02.10.2008) 3
Mantega: governo vai garantir crédito no Brasil 4 Balança tem superávit de US$2,7 bi em setembro A balança
comercial brasileira fechou setembro com superávit de 2,762 bilhões de
dólares e, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior, ainda não sofre reflexos da crise internacional. O superávit
divulgado nesta quarta-feira ficou acima do registrado em agosto, que
foi de 2,268 bilhões de dólares, mas abaixo dos 3,477 bilhões de dólares
registrados no mesmo período do ano passado. (Reuters - 01.10.2008) 5 Commodities são 37% da balança A queda
nos preços das commodities nas últimas semanas não impediu o aumento expressivo
da participação dos produtos básicos na pauta exportadora brasileira.
Eles atingiram 37,1% de todas as vendas do Brasil para o exterior entre
janeiro e setembro deste ano, o maior patamar desde 1983. Por outro lado,
a participação dos produtos manufaturados caiu de 52,7% nos nove primeiros
meses de 2007 para 46,6% no mesmo período de 2008 - o menor percentual
desde 1980, segundo os dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (Jornal do Commercio - 02.10.2008) 6 Exportações para os EUA aumentaram 15,1% neste ano As exportações para os Estados Unidos cresceram 15,1% nos nove primeiros meses de 2008 sobre o mesmo período de 2007. Em setembro, só a venda de uma plataforma de petróleo para os Estados Unidos rendeu à balança comercial US$ 862 milhões. Enquanto isso, muitos outros países vem registrando queda de exportações para o maior parceiro comercial do Brasil, destacou o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral, ao apresentar os números da balança comercial do mês passado. (Agência Brasil - 01.10.2008) 7
Indústria mostra otimismo 8 Indústria se ajusta à demanda menor As indústrias
brasileiras começam a se ajustar a um período de demanda menor. Em setembro,
o Índice Gerentes de Compras apurado pelo Banco Real fechou em 50,4, patamar
inferior aos 51,1 apurados no mês anterior, com ajuste sazonal. A queda
da produção industrial, na margem, reflete o efeito da combinação do aperto
monetário interno, promovido pelo BC ao longo deste ano, com a desaceleração
da economia mundial. (Gazeta Mercantil - 02.10.2008) 9 Fiesp prevê melhora na competitividade As expectativas
sobre o desenvolvimento da competitividade do Brasil em 2007 e 2008 são
positivas, na avaliação da equipe de economistas da Fiesp. Depois de registrar
nota 20,2 em 2006, de uma escala de zero a 100, o País deve ter registrado
melhor desempenho no ano passado. Pelos cálculos da Fiesp, com base em
70% dos dados conhecidos até o momento, a nota deve passar para 22. Este
ano, no entanto, apesar de continuar na casa dos 20, a nota deve ceder
para 21,4. Para o diretor do departamento de competitividade e tecnologia
da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, apesar da expectativa de melhora
do Brasil, a elevação da nota não deverá ser suficiente para o País subir
no ranking, atualmente na 38ª posição. (Jornal do Commercio - 02.10.2008)
10 Entrada de dólar supera saída em setembro Apesar do
agravamento da crise, o fluxo de dólares para o Brasil se manteve positivo
no mês passado, segundo o BC. Consideradas as operações fechadas até a
sexta-feira passada, o ingresso líquido de capital estrangeiro no país
ficou em US$ 2,749 bilhões. Os números mostram que esse saldo positivo
só foi alcançado por causa do desempenho da balança comercial, já que
as operações de comércio exterior responderam pela entrada de US$ 6,256
bilhões. As demais transações -compostas principalmente de empréstimos
e investimentos externos-, ao contrário, registraram uma saída de US$
3,507 bilhões. (Folha de São Paulo - 02.10.2008) 11 IPC-S tem primeira deflação em 2 anos O IPC-S
encerrou o mês de setembro com deflação de 0,09%, a primeira queda mensal
desde junho de 2006, informou ontem a FGV. Na semana anterior, a variação
negativa havia sido de 0,04%. A queda no encerramento do mês foi proporcionada
pela deflação de 0,97% dos preços médios do grupo alimentação. Para o
coordenador nacional do IPC-S, Paulo Picchetti, não houve surpresa em
relação à deflação registrada pelo índice da FGV. De acordo com ele, essa
movimentação de queda já havia sido constatada na terceira quadrissemana
de setembro, quando o indicador havia mostrado um recuo de 0,04%. (DCI
- 02.10.2008) O dólar
comercial aumentava 1,45% minutos atrás, a R$ 1,951 na compra e a R$ 1,953
na venda. Na abertura, marcou R$ 1,952. Já no mercado futuro, os contratos
de novembro negociados na BM & F subiam 1,81%, para a R$ 1,966. Na quarta-feira,
o dólar comercial avançou 1,10%, a R$ 1,923 a compra e R$ 1,925 na venda.
(Valor Online - 02.10.2008)
Internacional 1 Odebrecht aceita exigências do Equador A construtora
Norberto Odebrecht levou ontem ao governo do Equador uma proposta de compromisso
em que arca sozinha com todas as despesas em relação às obras da hidrelétrica
de São Francisco, inclusive com a troca de equipamentos e suas garantias.
A proposta é uma tentativa de obter um acordo em torno de um problema
na usina, que levou o presidente equatoriano, Rafael Correa, a intervir
em todas as operações da companhia brasileira no país. A Odebrecht disse
que sua proposta não depende da participação dos sócios no consórcio construtor.
No fim da tarde de ontem, a empresa divulgou nota informando que aceitou
todas as condições do Equador em relação às obras da hidrelétrica. (Valor
Econômico - 02.10.2008) 2 Equador importará este ano mais energia da Colômbia O Centro
Nacional de Controle de Energia (Cenace) confirmou hoje a ampliação da
interconexão com Colômbia, em 230 MW adicionais. A interconexão atual
chega a 270 MW. Com a ampliação, a importação de energia colombiana pode
chegar a20% do consumo nacional, uns 2.550 MW. O Equador paga 7 centavos
por KWh importado. Com estas medidas irá cobrir a demanda nacional de
energia ante o déficit que pode provocar a estiagem, que se inicia a meados
de outubro e terminará em marco de 2009, disse Gabriel Argüello, diretor
executivo do Cenace. Argüello afirmou que está garantida a cobertura de
100% da demanda de energia, levando em conta que desde meados de este
mês começará a operar de novo a central San Francisco (116 MW). (Expreso
- Equador - 02.10.2008) 3 Energia hidráulica baixa de 70% para 46,8% no Equador A produção de energia hidrelétrica no Equador é de 20.567 MW hora atualmente. Isto representa 46,8% do consumo nacional de energia. Na época de chuvas cobre 70% do consumo. A geração térmica atual é de 19.306 MW hora, a qual cobre 43,9% do consumo nacional de energia. Normalmente, a energia térmica cobre 21,4% da demanda. (Expreso - Equador - 02.10.2008) 4
Colbún espera um bom cenário energético no Chile para o próximo ano 5 Argentina: disputa pelo controle da Cammesa Em um novo
capítulo da disputa interna levantada pelo controle da Cammesa -a companhia
administradora do mercado elétrico-; o Ministério de Planejamento de Julio
De Vido tem conseguido manter a gestão plena do organismo que antes estava
a subjugado ao secretário de Energia, Daniel Cameron. Apesar de na prática
a Cammesa ter estado desde o início do ano a cargo de um homem de confiança
de De Vido, ontem foi formalmente oficializado a troca de autoridades.
Por meio da resolução 25 que aparece no Boletim Oficial, a carteira de
Planejamento decidiu delegar "o exercício de presidência da Cammesa" ao
subsecretário de Energia Elétrica, Luis Beuret, que havia chegado a esse
posto pelo ministro De Vido. (Clarín - Argentina - 02.10.2008) 6 Vendas de energia elétrica avançam 9,3% em fevereiro no Japão A venda
de energia elétrica entre as 10 maiores companhias do setor no Japão aumentou
9,3% em fevereiro, em comparação ao mesmo período de 2007, registrando
o sétimo mês consecutivo de alta, segundo dados da indústria. As vendas
totalizaram 82,7 KWh, o maior nível para o mês de fevereiro, de acordo
com a Federação das Companhias de Energia Elétrica do Japão. O fornecimento
de energia para as residências aumentou 14,2%, para 29,5 KWh, alcançando
o sétimo mês de alta, impulsionado pelas baixas temperaturas no país,
que incentivam o consumo por meio do uso de aquecedores. (Jornal do Brasil
- 02.10.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 GENTIL, Luiz Vicente. "Matriz energética Biomassa no lugar de combustíveis fósseis" Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 02 de outubro de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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