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IFE: nº 2.359 - 02 de outubro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Fórum GESEL/UFRJ - Impactos e Riscos do Processo de Renovação de Concessões no Setor Elétrico
2 Kelman: "priorizar térmicas é visão míope"
3 Abraceel: resultados dos leilões não sinalizam custo real da energia térmica
4 PSR Consultoria: tarifa média da energia deve subir
5 Governo diz que crise financeira não afetará investimentos
6 Kelman: crise financeira vai impor ao Brasil o desafio de se aperfeiçoar questão regulatória
7 Renovação discutida em outubro
8 Zimmermann espera Belo Monte, Cambuci e Barra do Pomba para 2009
9 Brasil e Paraguai criam 2 subcomissões para Itaipu
10 Primeira usina do rio Madeira começa a ser construída
11 Abradee: Luz para Todos pode ser inviabilizado por custos e regras
12 ESS pode chegar a R$ 10 bi nos próximos quatro anos em caso de escassez, simula PSR
13 Artigo de Luiz Vicente Gentil: "Matriz energética Biomassa no lugar de combustíveis fósseis"

Empresas
1 CEEE constrói LT subaquática
2 Elétricas se destacam na Bolsa e valorização chega a 40%
3 Chesf vende energia
4 Cosan garantiu venda de 4,5 mil GWh

Leilões
1 Instituto Acende Brasil analisa leilão A-3

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Tolmasquim: crise não influencia demanda de energia
2 ONS aponta necessidade de 1 mil MW médios/mês para atingir nível-meta
3 Balanço entre oferta e demanda apresenta excedente estrutural até 2013

4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 57,90%

5 Sul: nível dos reservatórios está em 53,89%

6 NE apresenta 55,13% de capacidade armazenada

7 Norte tem 47,30% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Dólar encarece projetos termelétricos
2 Menos R$ 964 mi para a CCC
3 Petrobras Energia amplia fatia de gás argentino
4 Contrato definitivo para o envio de gás à Termelétrica de Cuiabá já estaria com a EPE
5 Leilões aumentam dependência de gás
6 Térmicas poderão despachar mais que o previsto pelo governo
7 Eletronuclear diz que não pode ser considerado sobrepreço em contrato de Angra 3

Grandes Consumidores
1 Vale planeja investimentos na Argentina
2 Autopeças sentirá impacto da crise em 2009, diz Sindipeças

Economia Brasileira
1 Crise afeta balança em 90 dias, diz governo
2 Banco Central não descarta hipótese de baixar compulsório

3 Mantega: governo vai garantir crédito no Brasil
4 Balança tem superávit de US$2,7 bi em setembro
5 Commodities são 37% da balança
6 Exportações para os EUA aumentaram 15,1% neste ano
7 Indústria mostra otimismo
8 Indústria se ajusta à demanda menor
9 Fiesp prevê melhora na competitividade
10 Entrada de dólar supera saída em setembro
11 IPC-S tem primeira deflação em 2 anos
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Odebrecht aceita exigências do Equador
2 Equador importará este ano mais energia da Colômbia
3 Energia hidráulica baixa de 70% para 46,8% no Equador
4 Colbún espera um bom cenário energético no Chile para o próximo ano
5 Argentina: disputa pelo controle da Cammesa

6 Vendas de energia elétrica avançam 9,3% em fevereiro no Japão

Biblioteca Virtual do SEE
1 GENTIL, Luiz Vicente. "Matriz energética Biomassa no lugar de combustíveis fósseis" Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 02 de outubro de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Fórum GESEL/UFRJ - Impactos e Riscos do Processo de Renovação de Concessões no Setor Elétrico

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ) promove no dia 5 de novembro o Fórum "Impactos e Riscos do Processo de Renovação de Concessões no Setor Elétrico". O evento, que acontece na UFRJ, na Urca, deve contar com a participação dos dirigentes máximos das seguintes entidades do SEB: Abce, Abrage, Apine, Abiape, Abrate, Abradee, Anace. O objetivo é sistematizar a posição e a preocupação das principais entidades representativas do SE. Será elaborado um documento final que será enviado para o Ministério de Minas e Energia (MME), Casa Civil, Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), além de ser encaminhado para lideranças do Congresso Nacional. Outras informações pelos telefones (21) 3873-5249 e (21) 2542-2490 ou pelo e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ - 02.10.2008)

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2 Kelman: "priorizar térmicas é visão míope"

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, classificou como 'uma visão míope' o fato de o Brasil ter licitado nos últimos leilões de energia mais térmicas do que hidrelétricas. "Se um marciano chegasse aqui, acho que ele teria sérias dificuldades para entender o que leva este país a desprezar o seu potencial hídrico e queimar óleo ou gás em usinas térmicas", afirmou o executivo ontem (1/10), no Rio de Janeiro. A crítica de Kelman se estende também à questão logística do combustível para abastecer as usinas. Segundo ele, ao ser priorizada a geração térmica não se pensou no custo, nem na questão ambiental com a emissão de poluentes durante o transporte. (Brasil Energia - 01.10.2008)

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3 Abraceel: resultados dos leilões não sinalizam custo real da energia térmica

Os resultados dos leilões de energia nova, realizados em setembro, não sinalizam aos consumidores o efetivo custo da energia contratada das térmicas que fecharam negócio nos dois certames - A-3 e A-5. Essa questão reflete a ausência de hidrelétricas nos certames, por um lado, ao mesmo tempo em que a projeção de preços não considera aspectos da operação. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Agentes Comercializadores de Energia Elétrica, Paulo Pedrosa, os valores demandam complemento de informação para que os consumidores - em especial os cativos - possam ter a percepção correta do custo adequado da energia. O executivo analisou os resultados do leilão A-3, que teve negociação de 1.076 MWmed de dez empreendimentos - oito a óleo combustível. O preço médio do MWh do leilão ficou em R$ 128,42. Pedrosa explicou que esse valor refere-se a um valor médio calculado no leilão, pois considera projeções do PLD para a formação do preço. (CanalEnergia - 01.10.2008)

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4 PSR Consultoria: tarifa média da energia deve subir

O sócio da PSR Consultoria, Mário Veiga, destacou que a tarifa média da energia para o mercado cativo tem projeção de elevação por conta do aumento da base térmica, em especial as movidas a óleo combustível, que dominaram os últimos leilões. Segundo ele, em 2005 foram contratados 244 MWmed de usinas a óleo combustível em 2005, passando para 532 MWed em 2006, para 1.620 MWmed no ano passado e para 2.801 MWmed este ano. Ou seja, nesse período, avalia Veiga, a contratação totalizou 5.200 MWmed, o que equivale a soma da garantia física das usinas do Rio Madeira mais a nuclear Angra 3. Veiga observa que a questão dos preços, nas regras atuais dos leilões de energia nova, não considera "a vida real", pois o cálculo não prevê o aumento da freqüência de despacho térmico, o que vem acontecendo recentemente. (CanalEnergia - 01.10.2008)

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5 Governo diz que crise financeira não afetará investimentos

O governo federal quer licitar pelo menos oito usinas hidrelétricas em 2009 e avalia que a crise financeira internacional não afetará os investimentos em petróleo e energia elétrica no Brasil. Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, os projetos no país garantem boa lucratividade e, por isso, atrairão recursos relativamente baratos. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelmann, também acredita que o setor elétrico brasileiro pode dar a investidores, em um momento de crise internacional, garantias comparativas em relação a outros ativos. Na visão de Kelman, para garantir essas vantagens, o Brasil precisa aperfeiçoar o ambiente para investimentos, com menor risco, melhor atuação da agência reguladora, melhor atuação do Judiciário e prática mais eficiente nos licenciamentos ambientais. (Valor Econômico - 02.10.2008)

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6 Kelman: crise financeira vai impor ao Brasil o desafio de se aperfeiçoar questão regulatória

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Jerson Kelman, avaliou que a crise financeira vai impor ao Brasil o desafio de se aperfeiçoar ainda mais na questão regulatória. Segundo ele, os investimentos irão diminuir e, por isso, será preciso criar um ambiente atraente para os investidores no país. "Isso significa diminuir o risco para os investidores, melhorar a atuação da própria agência reguladora, do setor judiciário e de licenciamento ambiental", comentou Kelman, que nesta quarta-feira, dia 1 de outubro, participou do primeiro dia do Enase. No entanto, Kelman explicou que o Brasil tem uma posição privilegiada em relação a crise financeira, principalmente no setor elétrico, pois os investimentos são sólidos. (CanalEnergia - 01.10.2008)

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7 Renovação discutida em outubro

O grupo do MME que estuda o marco regulatório das concessões se reunirá com as associações do setor elétrico na segunda quinzena de outubro, segundo o secretário-executivo do ministério, Márcio Zimmerman. A equipe deverá concluir a análise e formulação das propostas a serem levadas para o CNPE até o fim do ano. A idéia, segundo ele, é nivelar os entendimentos e criar um consenso em torno da interpretação da lei em vigor, formulando questões para ambas possibilidades, prorrogação e licitação. Cerca de 70% dos contratos de concessão de hidrelétricas que vencem até 2017 - o que corresponde a 22 GW de um total de 31 GW que não poderão ser renovados pela atual legislação. (Brasil Energia - 01.10.2008)

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8 Zimmermann espera Belo Monte, Cambuci e Barra do Pomba para 2009

O secretário-executivo do MME, Márcio Zimmermann, diz que para 2009 são esperados os leilões de Belo Monte, no Pará, Cambuci e Barra do Pomba, no Rio de Janeiro, e de mais cinco usinas no rio Parnaíba, no Nordeste. "Contratamos a EPE para os inventários e queremos ter as oito no ano que vem e ainda faremos de tudo para termos Teles Pires e Tapajós (ambas no Pará) até 2010." (Valor Econômico - 02.10.2008)


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9 Brasil e Paraguai criam 2 subcomissões para Itaipu

A comissão oficial formada pelos governos do Brasil e do Paraguai para discutir a revisão do Tratado de Itaipu - que determina que o excedente energético paraguaio deve ser comercializado exclusivamente ao Brasil a preço de custo - resultou na formação de duas subcomissões: uma para avaliar os aspectos financeiros da dívida e da tarifa, outra para examinar questões técnicas relacionadas à produção de energia e de obras de infra-estrutura. As subcomissões têm um prazo de 30 dias para aprofundar a análise das informações sobre cada um dos temas propostos. No dia 27 de outubro, haverá uma reunião da comissão oficial de negociação. Segundo o ministro interino de Minas e Energia do Brasil, Márcio Zimmermann, a decisão de formar subcomissões atende à necessidade de criar uma única base de informações para os dois lados da mesa negociadora. (Jornal do Brasil - 01.10.2008)

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10 Primeira usina do rio Madeira começa a ser construída

Oito anos depois de iniciado o inventário do complexo do Madeira, 400 trabalhadores aproveitam o período seco para duas providências. Uma delas é construir o barramento do rio entre a margem direita e a Ilha do Presídio, e a outra, montar o canteiro de obras na margem esquerda, por onde vão circular mais de 12 mil operários no auge da construção, entre 2010 e 2011. Santo Antônio, junto com Jirau (também no rio Madeira), é um dos principais empreendimentos hidrelétricos do PAC. É considerado fundamental para o sistema elétrico brasileiro na próxima década. Quando pronto, vai ofertar 2.218 MW de energia firme. (Folha de São Paulo - 02.10.2008)

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11 Abradee: Luz para Todos pode ser inviabilizado por custos e regras

O programa Luz para Todos pode ser inviabilizado devido ao elevado custo de ligação dos consumidores localizados em áreas isoladas. O governo, recentemente, aumentou as estimativas em 1,3 milhão de pessoas a serem ligadas até 2010. Mas os custos de ligação desses consumidores são altos e, necessariamente, serão repassados aos consumidores através da tarifa. Esta é a avaliação de Luiz Carlos Guimarães, presidente da Abradee. Guimarães lembrou que a legislação limita em até 8% o reajuste que pode ser repassado aos consumidores, em conseqüência da universalização do sistema. "Chegando aos 8%, se não concluir a universalização, teria que parar, porque a Aneel não autorizará o repasse para a tarifa", ressaltou Guimarães. Isso, no entanto, entraria em conflito com as metas do governo. Para tanto, a solução poderia passar por uma subvenção do Tesouro. (CanalEnergia - 01.10.2008)

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12 ESS pode chegar a R$ 10 bi nos próximos quatro anos em caso de escassez, simula PSR

Os Encargos de Serviço do Sistema (ESS) podem chegar a R$ 10 bilhões nos próximos quatro anos, em caso de escassez de energia. Segundo o sócio da PSR Consultoria, Mário Veiga, o valor é considerado a partir da utilização dos níveis-meta, proposta feita pelo ONS. Veiga apresentou simulações dos efeitos dos níveis-meta no encargo. O reflexo é natural, segundo explicou o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, pois a proposta de níveis-meta visa a antecipação da geração térmica para garantir que os níveis de armazenamento dos reservatórios sejam mantidos dentro das metas projetadas pelo operador para assegurar a segurança do abatecimento. (CanalEnergia - 01.10.2008)

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13 Artigo de Luiz Vicente Gentil: "Matriz energética Biomassa no lugar de combustíveis fósseis"

Em artigo ao Jornal do Brasil, Luiz Vicente Gentil afirma que os combustíveis fósseis da Matriz Energética Brasileira podem ser substituídos em parte pela energia da biomassa florestal ou agrícola com benefício ambiental, econômico e social. Inclusive afastando a ameaça do apagão. O Brasil tem um grande potencial para a biomassa pela fartura de água, temperatura, solos férteis, grandes áreas não cultivadas e tecnologia agroflorestal já desenvolvida. A energia florestal brasileira poderia ser transformada em eletricidade equivalente a 45,1% da geração nacional. No país, já existem indústrias de co-geração com 30 MW movidas à biomassa florestal, vendendo eletricidade e vapor com preço abaixo do mercado. A partir dessa argumentação, o autor conclui apontando como irreversível no médio e longo prazo a substituição parcial dos combustíveis fósseis pela biomassa florestal-madeireira na Matriz Energética do Brasil. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Jornal do Brasil - 02.10.2008)

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Empresas

1 CEEE constrói LT subaquática

Com investimento de R$ 20 milhões, a CEEE vai construir a travessia subaquática da linha de transmissão (69 kV) que ligará os municípios de Rio Grande e São José do Norte (RS). A maior parte dos recursos virá do governo do estado. A LT será construída pelo consórcio Prysmian Energia e LIG Global Service. O projeto da obra está divido em duas etapas. Na primeira fase, com duração de 120 dias, serão feitos o lançamento dos cabos provisórios, testes e energização. Na segunda, serão apresentandos os cabos de fibra ótica definitivos, o que pode demandar um tempo maior: até um ano e meio, devido à licenças ambientais. A LT é estratégica, já que possibilita a expansão do porto de Rio Grande. Os cabos hoje existentes não precisarão ser retirados ou tracionados quando uma embarcação precisa atravessar o canal, o que já ocorreu três vezes somente em 2008. (Brasil Energia - 01.10.2008)

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2 Elétricas se destacam na Bolsa e valorização chega a 40%

A crise financeira internacional trouxe grandes perdas para a Bovespa, mas algumas empresas conseguiram boa valorização de suas ações. É o caso das empresas do setor de energia, como as ações preferenciais da Transmissão Paulista, a Cemig e a Eletrobrás, com elevação de nas ações PN. "São empresas que não estão ligadas ao setor de commodities. Depende apenas do desenvolvimento do País.", disse Daniel Depoian, analista gráfico da Solidez Corretora. Já para Maurício Carvalho, professor de Finanças do Ibmec São Paulo, as empresas de energia mantêm uma posição defensiva na Bolsa. Por outro lado, a CESP perdeu 61,79% nas ações preferenciais classe B. "O grande problema da CESP foi o fracasso em sua privatização. Isso fez a companhia perder mercado", finaliza Carvalho. (DCI - 02.10.2008)

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3 Chesf vende energia

A Chesf realiza no dia 6 de outubro leilão de venda de energia para o mercado livre. Apenas um produto será oferecido na concorrência, com ponto de entrega para o submercado Nordeste no período de 1º a 30 de setembro deste ano, com modulação flat e ex post. O preço mínimo de venda será em percentual do PLD médio do submercado no mês de entrega. O valor será divulgado horas antes da realização do leilão. Os interessados em participar da concorrência deverão enviar as suas propostas até a próxima sexta-feira (3/10). Os contratos serão assinados em 7 de outubro e o pagamento está previsto para o dia 10 de outubro. (Brasil Energia - 01.10.2008)

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4 Cosan garantiu venda de 4,5 mil GWh

A Cosan, através da subsidiária Cosan Centroeste, garantiu a venda de 4.599 GWh num período total de 15 anos, no leilão de energia nova A-5, ontem (30/09). A energia negociada será gerada em um térmica de co-geração a biomassa, localizado em Goiás. A energia foi vendida por R$ 145,80/MWh, o equivalente a um volume de negócios de R$ 670,5 milhões. Mais de R$ 190 milhões serão investidos na construção da planta, que entrará em operação em 2013. Apesar da venda, ainda restam 23% de energia da unidade a ser comercializada. (Brasil Energia - 01.10.2008)

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Leilões

1 Instituto Acende Brasil analisa leilão A-3

O Instituto Acende Brasil, ao fazer análise do leilão A-3, salientou que a contratação com deságio médio de 14,4% é apenas indicativa, representando um cenário em que as usinas venham a operar de forma compatível com o tempo previsto nas premissas da modelagem do leilão. Este preço não contempla o eventual acionamento das usinas por decisão do CMSE, contrariando a ordem de mérito econômico do ONS, como ocorrido no primeiro semestre. (CanalEnergia - 01.10.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Tolmasquim: crise não influencia demanda de energia

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou que a crise financeira nos Estados Unidos não deve afetar a demanda de energia elétrica para os próximos anos. Tolmasquim explicou que as projeções feitas anteriormente já mostravam uma queda da demanda. "Já estávamos prevendo um crescimento um pouco menor. Em vez de trabalhar com 5% do PIB, passamos a trabalhar com 4,5%. E o que a gente tem verificado é que a demanda tem ocorrido abaixo do previsto, por isso reduzimos o valor da demanda para este ano", afirmou Tolmasquim. (Setorial News - 01.10.2008)

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2 ONS aponta necessidade de 1 mil MW médios/mês para atingir nível-meta

Para atingir o nível-meta no final de novembro de 2008, será necessário um despacho térmico adicional de 1 mil MW médios por mês em relação à geração térmica atualmente em operação - cerca de 5.500 MW, de acordo com o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp. Segundo ele, o ONS pretende atingir o nível-meta, estipulado em 53% para o submercado Sudeste/Centro-Oeste e em 35% para o Nordeste, com o menor custo possível para o consumidor, ou seja, utilizando as térmicas mais baratas ainda disponíveis. Outro ponto levantado por Chipp foi o leilão das ICGs, marcado para acontecer em novembro desse ano. De acordo com ele, esse leilão vai possibilitar a entrada de 750 MW médios a partir de 2012 na matriz energética brasileira, poupando água dos reservatórios. (CanalEnergia - 01.10.2008)

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3 Balanço entre oferta e demanda apresenta excedente estrutural até 2013

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse nesta quarta-feira, que o balanço entre oferta e demanda apresenta excedente estrutural até 2013. Segundo ele, a avaliação da EPE, periódica, mostra reversão do quadro energético do ano que vem - para o qual era projetado déficit. As razões para o excedente são a constatação da redução da demanda, a entrada no cenário de projetos de biomassa não previstos anteriormente e oferta de térmicas não contabilizadas. Tolmasquim ressaltou que nos anos de 2012 e 2013 o excedente pode aumentar após a realização dos leilões de energia nova A-3, para início de entrega da energia naqueles anos. Para essa avaliação, observou, o balanço oferta x demanda não incluem a energia de reserva. (CanalEnergia - 01.10.2008)

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4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 57,90%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 57,90%, apresentando queda de 0,30% em relação à medição do dia 29 de setembro. A usina de Furnas atinge 77,31% de volume de capacidade. (ONS - 02.10.2008)

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5 Sul: nível dos reservatórios está em 53,89%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,57% em relação à medição do dia 29 de setembro, com 53,89% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 51,12% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 02.10.2008)

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6 NE apresenta 55,13% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,43% em relação à medição do dia 29 de setembro, o Nordeste está com 55,13% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 39,96% de volume de capacidade. (ONS - 02.10.2008)

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7 Norte tem 47,30% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 47,30% com variação de -0,57% em relação à medição do dia 29 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 43,98% do volume de armazenamento. (ONS - 02.10.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Dólar encarece projetos termelétricos

O encarecimento dos instrumentos para proteção cambial, o chamado hedge, fez com que alguns projetos termelétricos e empresas estrangeiras deixassem de participar, na terça-feira, do leilão de energia do governo federal. A EDP Energias do Brasil saiu da parceria que tinha com a MPX Energia para o projeto de Porto de Pecém II, que foi vendido no leilão. Mas também a própria MPX tirou a usina de Porto do Açú das negociações, que ficaram 10% mais caro por causa da elevação do dólar de R$ 1,70, que foi tomado como base para o investimento, para R$ 1,96. (Valor Econômico - 02.10.2008)

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2 Menos R$ 964 mi para a CCC

A Aneel pretende reduzir em cerca de R$ 964 milhões a arrecadação anual da CCC. A previsão é que no dia 10 de outubro a agência finalize o processo de consulta pública sobre proposta de resolução que fará com que o custo do combustível usado pelas térmicas a óleo da região Norte seja calculado com base na média dos preços apurados pela ANP. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, acredita que, se tudo correr dentro dos planos, a medida entre em vigor no próximo ano. (Brasil Energia - 01.10.2008)

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3 Petrobras Energia amplia fatia de gás argentino

A Petrobras Energia, filial argentina da estatal brasileira, anunciou ontem a compra de participações em duas áreas de gás argentinas, em uma operação de cerca de US$ 77,6 milhões. Em comunicado, a empresa disse que, por meio da aquisição da companhia Burlington Resources, comprou participação de 25,67% no bloco Sierra Chata e outra de 52,37% no Parva Negra, no oeste do país. Como resultado, a participação da Petrobras em Sierra Chata cresceu para 45,5%, e em Parva Negra, para 100%. (DCI - 02.10.2008)

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4 Contrato definitivo para o envio de gás à Termelétrica de Cuiabá já estaria com a EPE

O contrato definitivo para o envio de gás boliviano à Termelétrica de Cuiabá já está com a EPE, que administra a usina. Quem garante é do chefe do Escritório de Representações de Mato Grosso em Brasília, Jefferson de Castro Júnior. Ele diz que depois de muita negociação a YPFB concluiu um contrato, que inicialmente seria provisório, é foi transformado em firme e que já foi enviado à EPE. "O documento já está nas mãos da diretoria da termelétrica. Agora eles têm de avaliar e encaminha-lo ao MME para que o órgão aprove as cláusulas do contrato e então seja devolvido à Bolívia", diz ao informar que o produto sofreu nova alteração de preço. (Gazeta Digital - 02.10.2008)

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5 Leilões aumentam dependência de gás

Os resultados dos últimos dois leilões de energia realizados pelo governo devem aumentar a dependência energética brasileira. Segundo cálculos da consultoria Gás Energy, as térmicas a óleo combustível vencedoras dos leilões se comprometeram a importar uma quantidade maior do que o volume de gás que o Brasil importa da Bolívia. O excesso de novas térmicas a combustíveis fósseis recebeu ontem críticas também do diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. Estudo elaborado pela Gás Energy indica que as térmicas a óleo venderam 1,9 mil MW firmes no leilão de anteontem. (O Estado de São Paulo - 02.10.2008)

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6 Térmicas poderão despachar mais que o previsto pelo governo

As usinas termelétricas poderão despachar por muito mais tempo do que o previsto pelo governo, de acordo com o diretor da PSR Cosultoria, Mário Veiga. Segundo ele, nos últimos leilões de energia foram contratados cerca de 5.200 MW de energia firme em fontes térmicas, igualando-se à energia firme oferecida pelas usinas do Madeira. "Com essa realidade, o preço da energia poderá aumentar para o consumidor, pois o custo de ter uma térmica operando é muito alto", afirmou Veiga. Ele explicou que o preço da energia termelétrica ofertada no leilão, em torno de R$ 145/ MWh, se refere apenas à receita fixa. (CanalEnergia - 01.10.2008)

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7 Eletronuclear diz que não pode ser considerado sobrepreço em contrato de Angra 3

A Eletronuclear informou ontem, (01/10), que o relatório de auditoria do Tribunal de Contas da União orienta a nova renegociação contratual para a retomada da construção da usina nuclear de Angra 3 (RJ, 1.350 MW), além de reconhecer particularidades de obras civis de uma usina nuclear. Em nota, a empresa avaliou que não pode ser considerado sobrepreço um contrato cujo aditivo para a retomada não foi assinado. A estatal destacou que o aditivo será firmado após apreciação do TCU, que verificará o atendimento às orientações estabelecidas após a auditoria. A empresa comunicou ainda que não foram constatados indícios de irregularidade grave nas obras de Angra 3 que recomendem a paralisação da construção da usina. (CanalEnergia - 01.10.2008)

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Grandes Consumidores

1 Vale planeja investimentos na Argentina

A Vale, maior produtora e exportadora mundial de minério de ferro, investirá 177 milhões de pesos (US$ 56 milhões) em diversos projetos de exploração na Argentina, informaram ontem fontes oficiais. Entre os planos da Vale, está destinar 150 milhões de pesos (US$ 47,7 milhões) à prospecção e à exploração de potássio em Neuquén, sudoeste do país. Outro projeto é investir US$ 8,5 milhões na exploração de regiões potencialmente ricas em minério nas províncias de San Juan, Catamarca e Salta. (DCI - 02.10.2008)

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2 Autopeças sentirá impacto da crise em 2009, diz Sindipeças

No início de 2009, os fabricantes de autopeças deverão sentir os primeiros impactos da crise financeira nos EUA. Para manter o crescimento e atender a estimativa de produção de quatro milhões de veículos no próximo ano, os investimentos deveriam crescer 2,2%, em relação a 2008, ano que registrará a marca de US$ 1,6 bilhão. Investimentos que, no entanto, ainda estão incertos. "A previsão para 2008 nós não iremos mudar, mas certamente haverá uma revisão para ano que vem", afirmou Paulo Butori, presidente do Sindipeças. O setor, que deverá terminar 2008 com um faturamento de R$ 76,7 bilhões, 9,6% a mais do que em 2007, sofrerá impactos, principalmente pela diminuição de crédito no setor automotivo. (DCI - 02.10.2008)

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Economia Brasileira

1 Crise afeta balança em 90 dias, diz governo

O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Weber Barral, disse que a crise financeira poderá afetar a balança comercial brasileira nos próximos meses. Ele estima que, em 90 dias, exportadores e importadores começarão a sentir os efeitos negativos em seus negócios, caso o cenário atual de escassez de crédito e alta da cotação do dólar seja mantido. Ele lembrou, porém, que o governo já avalia medidas de socorro aos exportadores que enfrentam problemas de crédito. Em agosto, o superávit comercial ficou em US$ 2,76 bilhões. (Folha de São Paulo - 02.10.2008)

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2 Banco Central não descarta hipótese de baixar compulsório

Nos últimos dias, com a ampliação do aperto generalizado do crédito no Brasil, as pressões para o BC baixar o compulsório têm aumentado significativamente e a medida até faz parte do elenco de alternativas que vêm sendo estudadas pelo governo para injetar mais liquidez no mercado. O BC está monitorando com lupa o comportamento do crédito no sistema financeiro e não descarta a possibilidade de reduzir o compulsório, mas ainda quer esperar mais um pouco para não tomar uma medida tão importante como essa de forma precipitada. (Folha de São Paulo - 02.10.2008)

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3 Mantega: governo vai garantir crédito no Brasil

A crise financeira global vive seu momento mais agudo, mas o governo brasileiro vai garantir crédito para sustentar o crescimento do país, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Não faltará crédito, nem para o PAC nem para os investimentos de uma maneira geral", disse Mantega a jornalistas nesta quarta-feira. Ele reconheceu que o capital de giro das empresas já pode estar sendo afetado pela retração dos bancos diante da crise, mas previu que os volumes de financiamento e as taxas de juros cobradas pelas instituições recuarão tão logo o governo dos Estados Unidos consiga aprovar o pacote de resgate ao sistema financeiro. (Reuters - 01.10.2008)

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4 Balança tem superávit de US$2,7 bi em setembro

A balança comercial brasileira fechou setembro com superávit de 2,762 bilhões de dólares e, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, ainda não sofre reflexos da crise internacional. O superávit divulgado nesta quarta-feira ficou acima do registrado em agosto, que foi de 2,268 bilhões de dólares, mas abaixo dos 3,477 bilhões de dólares registrados no mesmo período do ano passado. (Reuters - 01.10.2008)

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5 Commodities são 37% da balança

A queda nos preços das commodities nas últimas semanas não impediu o aumento expressivo da participação dos produtos básicos na pauta exportadora brasileira. Eles atingiram 37,1% de todas as vendas do Brasil para o exterior entre janeiro e setembro deste ano, o maior patamar desde 1983. Por outro lado, a participação dos produtos manufaturados caiu de 52,7% nos nove primeiros meses de 2007 para 46,6% no mesmo período de 2008 - o menor percentual desde 1980, segundo os dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Jornal do Commercio - 02.10.2008)

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6 Exportações para os EUA aumentaram 15,1% neste ano

As exportações para os Estados Unidos cresceram 15,1% nos nove primeiros meses de 2008 sobre o mesmo período de 2007. Em setembro, só a venda de uma plataforma de petróleo para os Estados Unidos rendeu à balança comercial US$ 862 milhões. Enquanto isso, muitos outros países vem registrando queda de exportações para o maior parceiro comercial do Brasil, destacou o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral, ao apresentar os números da balança comercial do mês passado. (Agência Brasil - 01.10.2008)

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7 Indústria mostra otimismo

A entrada em vigor do drawback verde-amarelo, instrumento criado pelo governo federal com o objetivo de estimular a indústria nacional, é aguardada com otimismo pelas empresas instaladas no Brasil. Apesar disso, especialistas em direito tributário destacam que a aplicação do benefício pode não ser tão simples quanto espera o setor industrial. O drawback verde-amarelo passou a vigorar a partir de ontem e tem como principal característica a suspensão de tributos federais como IPI, PIS e Cofins. O projeto tem como base o drawback para importação, que reduz a carga tributária sobre insumos importados utilizados na fabricação de produtos que virão a ser exportados posteriormente. (Jornal do Commercio - 02.10.2008)


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8 Indústria se ajusta à demanda menor

As indústrias brasileiras começam a se ajustar a um período de demanda menor. Em setembro, o Índice Gerentes de Compras apurado pelo Banco Real fechou em 50,4, patamar inferior aos 51,1 apurados no mês anterior, com ajuste sazonal. A queda da produção industrial, na margem, reflete o efeito da combinação do aperto monetário interno, promovido pelo BC ao longo deste ano, com a desaceleração da economia mundial. (Gazeta Mercantil - 02.10.2008)

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9 Fiesp prevê melhora na competitividade

As expectativas sobre o desenvolvimento da competitividade do Brasil em 2007 e 2008 são positivas, na avaliação da equipe de economistas da Fiesp. Depois de registrar nota 20,2 em 2006, de uma escala de zero a 100, o País deve ter registrado melhor desempenho no ano passado. Pelos cálculos da Fiesp, com base em 70% dos dados conhecidos até o momento, a nota deve passar para 22. Este ano, no entanto, apesar de continuar na casa dos 20, a nota deve ceder para 21,4. Para o diretor do departamento de competitividade e tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, apesar da expectativa de melhora do Brasil, a elevação da nota não deverá ser suficiente para o País subir no ranking, atualmente na 38ª posição. (Jornal do Commercio - 02.10.2008)

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10 Entrada de dólar supera saída em setembro

Apesar do agravamento da crise, o fluxo de dólares para o Brasil se manteve positivo no mês passado, segundo o BC. Consideradas as operações fechadas até a sexta-feira passada, o ingresso líquido de capital estrangeiro no país ficou em US$ 2,749 bilhões. Os números mostram que esse saldo positivo só foi alcançado por causa do desempenho da balança comercial, já que as operações de comércio exterior responderam pela entrada de US$ 6,256 bilhões. As demais transações -compostas principalmente de empréstimos e investimentos externos-, ao contrário, registraram uma saída de US$ 3,507 bilhões. (Folha de São Paulo - 02.10.2008)

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11 IPC-S tem primeira deflação em 2 anos

O IPC-S encerrou o mês de setembro com deflação de 0,09%, a primeira queda mensal desde junho de 2006, informou ontem a FGV. Na semana anterior, a variação negativa havia sido de 0,04%. A queda no encerramento do mês foi proporcionada pela deflação de 0,97% dos preços médios do grupo alimentação. Para o coordenador nacional do IPC-S, Paulo Picchetti, não houve surpresa em relação à deflação registrada pelo índice da FGV. De acordo com ele, essa movimentação de queda já havia sido constatada na terceira quadrissemana de setembro, quando o indicador havia mostrado um recuo de 0,04%. (DCI - 02.10.2008)

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12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial aumentava 1,45% minutos atrás, a R$ 1,951 na compra e a R$ 1,953 na venda. Na abertura, marcou R$ 1,952. Já no mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F subiam 1,81%, para a R$ 1,966. Na quarta-feira, o dólar comercial avançou 1,10%, a R$ 1,923 a compra e R$ 1,925 na venda. (Valor Online - 02.10.2008)

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Internacional

1 Odebrecht aceita exigências do Equador

A construtora Norberto Odebrecht levou ontem ao governo do Equador uma proposta de compromisso em que arca sozinha com todas as despesas em relação às obras da hidrelétrica de São Francisco, inclusive com a troca de equipamentos e suas garantias. A proposta é uma tentativa de obter um acordo em torno de um problema na usina, que levou o presidente equatoriano, Rafael Correa, a intervir em todas as operações da companhia brasileira no país. A Odebrecht disse que sua proposta não depende da participação dos sócios no consórcio construtor. No fim da tarde de ontem, a empresa divulgou nota informando que aceitou todas as condições do Equador em relação às obras da hidrelétrica. (Valor Econômico - 02.10.2008)

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2 Equador importará este ano mais energia da Colômbia

O Centro Nacional de Controle de Energia (Cenace) confirmou hoje a ampliação da interconexão com Colômbia, em 230 MW adicionais. A interconexão atual chega a 270 MW. Com a ampliação, a importação de energia colombiana pode chegar a20% do consumo nacional, uns 2.550 MW. O Equador paga 7 centavos por KWh importado. Com estas medidas irá cobrir a demanda nacional de energia ante o déficit que pode provocar a estiagem, que se inicia a meados de outubro e terminará em marco de 2009, disse Gabriel Argüello, diretor executivo do Cenace. Argüello afirmou que está garantida a cobertura de 100% da demanda de energia, levando em conta que desde meados de este mês começará a operar de novo a central San Francisco (116 MW). (Expreso - Equador - 02.10.2008)

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3 Energia hidráulica baixa de 70% para 46,8% no Equador

A produção de energia hidrelétrica no Equador é de 20.567 MW hora atualmente. Isto representa 46,8% do consumo nacional de energia. Na época de chuvas cobre 70% do consumo. A geração térmica atual é de 19.306 MW hora, a qual cobre 43,9% do consumo nacional de energia. Normalmente, a energia térmica cobre 21,4% da demanda. (Expreso - Equador - 02.10.2008)

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4 Colbún espera um bom cenário energético no Chile para o próximo ano

Uma mudança radical ajustou hoje o cenário energético, analisa Colbún, segundo seu gerente geral, Bernardo Larraín, para o próximo ano. Ou seja, em 2008 o fantasma do racionamento não deverá assombrar o país. "Dada as condições hidrológicas, o início do ano deve ser melhor que os primeiros três ou quatro meses que vieram de um 2007 excessivamente seco. Pode se dizer que a geração dos primeiros meses de 2009 deve ser melhor que a geração que houve no primeiro trimestre deste ano", assinalou o executivo da segunda geradora elétrica do país. Outro dos fatores que ajudarão para que 2009 seja um ano mais descontraído será a chegada do GNL a partir do segundo trimestre. (Economia y Negócios - Chile - 02.10.2008)

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5 Argentina: disputa pelo controle da Cammesa

Em um novo capítulo da disputa interna levantada pelo controle da Cammesa -a companhia administradora do mercado elétrico-; o Ministério de Planejamento de Julio De Vido tem conseguido manter a gestão plena do organismo que antes estava a subjugado ao secretário de Energia, Daniel Cameron. Apesar de na prática a Cammesa ter estado desde o início do ano a cargo de um homem de confiança de De Vido, ontem foi formalmente oficializado a troca de autoridades. Por meio da resolução 25 que aparece no Boletim Oficial, a carteira de Planejamento decidiu delegar "o exercício de presidência da Cammesa" ao subsecretário de Energia Elétrica, Luis Beuret, que havia chegado a esse posto pelo ministro De Vido. (Clarín - Argentina - 02.10.2008)

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6 Vendas de energia elétrica avançam 9,3% em fevereiro no Japão

A venda de energia elétrica entre as 10 maiores companhias do setor no Japão aumentou 9,3% em fevereiro, em comparação ao mesmo período de 2007, registrando o sétimo mês consecutivo de alta, segundo dados da indústria. As vendas totalizaram 82,7 KWh, o maior nível para o mês de fevereiro, de acordo com a Federação das Companhias de Energia Elétrica do Japão. O fornecimento de energia para as residências aumentou 14,2%, para 29,5 KWh, alcançando o sétimo mês de alta, impulsionado pelas baixas temperaturas no país, que incentivam o consumo por meio do uso de aquecedores. (Jornal do Brasil - 02.10.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 GENTIL, Luiz Vicente. "Matriz energética Biomassa no lugar de combustíveis fósseis" Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 02 de outubro de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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