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IFE: nº 2.358 - 01 de outubro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: seminário "Um pré-sal desprezado no setor elétrico"
2 Itaipu: governo inicia reuniões técnicas com representantes paraguaios
3 MME debaterá concessões
4 Regras de comercialização em audiência
5 EPE ainda prioritária nos estudos
6 Agentes do setor elétrico fazem 5º encontro nacional
7 Justiça Federal manda parar construção de hidrelétrica em quilombo
8 Artigo de Fabio Gino Francescutti: "Distribuição de renda com desenvolvimento"
9 Curtas

Empresas
1 CTEEP pede autorização à Aneel para adquirir Albufera
2 Energias do Brasil suspende participação no projeto de Porto do Pecém II
3 CPFL promove leilão de energia
4 Coomex defende maior liquidez nas negociações do mercado de energia
5 Eletronorte implanta reforços no MA
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Leilões
1 Gesel/UFRJ: Resultado de Leilão A-5 reflete demanda superestimada para 2013
2 GESEL: Leilão de energia nova elevará tarifa para consumidores
3 Leilão de energia reforça tendência de alta na tarifa

4 Em meio à crise, estrangeiros desistem de leilão

5 Neoenergia fica com Baixo Iguaçu

6 Cosan é vencedora no leilão de energia

7 Sem licença ambiental, duas usinas saem de leilão

8 Governo comemora resultado de leilão

9 Aneel aprova edital para o leilão de energia A-1

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 58,20%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 54,46%
3 NE apresenta 55,56% de capacidade armazenada

4 Norte tem 47,87% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 MME aguarda solução de pendências ambientais de hídricas para ofertá-las em 2009

Gás e Termelétricas
1 Acordo entre estatais brasileira e venezuelana
2 EDB desiste de Pecém II
3 TCU aponta problemas em Angra 3

Grandes Consumidores
1 Vale compra mais uma parte de bloco de óleo
2 Vale arrenda pelotizadora no porto de Tubarão
3 Braskem confirma incorporação

Economia Brasileira
1 Cenário de crise alcança indústria de transformação, mostra FGV
2 No Brasil, crédito seca até para as grandes empresas

3 Crise eleva resgate de fundos de investimento
4 Real em baixa reduz dívida pública em R$ 40 bi
5 Confiança da indústria cai 1,9% e sinaliza arrefecimento
6 Governo estuda suavizar custo para exportadores
7 Ipea vê risco de retração do mercado de trabalho
8 BNDES terá mais R$ 7 bi do fundo de investimento do FGTS
9 Superávit primário sobe a R$10 bi em agosto
10 Número de empregos no Brasil cresceu 2,1% em um ano, revela Ipea
11 IPC-S fecha setembro com deflação de 0,09%
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Odebrecht errou do começo ao fim, diz Rafael Correa
2 Chávez desiste de construir Gasoduto do Sul

Biblioteca Virtual do SEE
1 FRANCESCUTTI, Fabio Gino. Distribuição de renda com desenvolvimento. Informe Eletrônico - IFE no 2.358. Rio de Janeiro, 01 de outubro de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: seminário "Um pré-sal desprezado no setor elétrico"

Acontece no próximo dia 9 de outubro, quinta-feira, às 14hs, o seminário "Um pré-sal desprezado no setor elétrico", ministrado por Roberto Pereira d'Araujo. No evento será feita uma análise crítica do modelo do setor elétrico que, apesar de ter corrigido muitas falhas do anterior, ainda apresenta muitas inconsistências. Segundo d'Araujo, "um exame do singular modo de produção da energia elétrica no sistema brasileiro torna evidente que a decisão de se adotar certificados de energia é subjetiva, instável e arriscada. A complexidade da adaptação para um mercado competitivo por energia acabou por ocultar rendas próprias do setor que não são publicamente apropriadas". Com uma analogia à renda do pré-sal, o autor estranha o fato de que possíveis receitas similares sejam "desprezadas" no setor elétrico brasileiro. (GESEL-IE-UFRJ - 01.10.2008)

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2 Itaipu: governo inicia reuniões técnicas com representantes paraguaios

O secretário executivo do MME, Marcio Zimmermann, disse nesta terça-feira, 30 de setembro, que o governo brasileiro iniciou conversas com representantes da área de energia do Paraguai para apresentar as particularidades do tratado de Itaipu. Zimmermann contou que participou na última segunda-feira, 29, de reunião em Foz do Iguaçu, para nivelar informações, que estariam desencontradas e gerando discordâncias sobre o tema nos dois lados do país. Segundo ele, outra reunião está prevista para acontecer entre os dias 27 e 28 de outubro. Zimmermann, que na reunião representou o ministro Edison Lobão, de licença, comentou que foram criados dois subgrupos - um para cada gestão da usina - que analisará aspectos técnicos, energéticos e financeiros da usina, como forma de se eliminar interpretações distintas do tratado. (CanalEnergia - 30.09.2008)

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3 MME debaterá concessões

O secretário Executivo do MME, Márcio Zimmermann, disse nesta terça-feira, 30/9, que o grupo que estuda o marco regulatório das concessões vai em breve convidar as associações do setor elétrico para debater o assunto. A idéia, segundo ele, é nivelar os entendimentos e criar um consenso em torno da interpretação da lei em vigor. Cerca de 70% dos contratos de concessão de hidrelétricas que vencem até 2017 - o que corresponde a 22 GW de um total de 31 GW - não poderão ser renovados pela atual legislação. (Brasil Energia - 30.09.2008)

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4 Regras de comercialização em audiência

As Regras de Comercialização de Energia serão discutidas em uma audiência pública entre os dias 01 e 20 de outubro deste ano, em Brasília. A Aneel decidiu realizar o intercâmbio documental com o objetivo de reunir contribuições das distribuidoras e aprovar a versão 2009 do edital. Entre as questões levantadas estão a redução da energia assegurada e a sugestão de que autoprodutores e produtores independentes tenham o mesmo tratamento em relação ao saldo para a venda de energia. A proposta foi enviada à agência pela CCEE. A decisão da realização da consulta foi tomada nesta terça-feira (30/9) durante a reunião de diretoria da Aneel. (Brasil Energia - 30.09.2008)

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5 EPE ainda prioritária nos estudos

A EPE continuará a ter prioridade no estudos dos inventários dos rios estratégicos e estudos de viabilidade de hidrelétricas. A Aneel não aprovou resolução normativa da audiência pública nº 16/2006, na qual companhias e associações - CPFL, Abiape, APMPE e Cesp - solicitavam o fim do tratamento especial que a agência confere à entidade, assegurando a livre concorrência pela melhor tarifa. Para o diretor-relator Edvaldo Alves de Santana, ainda há espaço para debater o tema, com uma solução diferente da mostrada na audiência pública. Ele recomendou à SRG e à SGH a apresentação de alternativas como, por exemplo, atuação conjunta da EPE com empreendedores privados ou públicos. (Brasil Energia - 30.09.2008)

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6 Agentes do setor elétrico fazem 5º encontro nacional

Agentes do setor elétrico de todo o país se reúnem esta quarta-feira (1º) no Rio para discutir temas como o futuro do setor elétrico nacional - mais oferta de energia elétrica, mais segurança energética, maior garantia de continuidade do desenvolvimento econômico com sustentabilidade - e uma matriz energética diversificada. O 5º Encontro Nacional de Agentes do setor Elétrico (Enase) será aberto no Hotel Sofitel, em Copacabana, pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que falará, a partir das 9h, sobre A Política Energética e o Setor Elétrico - Uma Visão de Longo Prazo. (DCI - 01.10.2008)

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7 Justiça Federal manda parar construção de hidrelétrica em quilombo

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1 - Brasília) determinou a paralisação das obras da hidrelétrica de Mucuri, localizada nos municípios de Carlos Chagas e Pavão, leste de Minas Gerais. A decisão é do desembargador Souza Prudente ,que atendeu pedido apresentado pelo MPF. O problema é que a construção da usina implica na inundação de uma área onde atualmente vivem 33 famílias remanescentes de quilombo. Essas famílias formam a Comunidade de Marques. O lago a ser formado pela represa também afetaria uma área de preservação permanente. Na ação, o MPF pediu a anulação da licença de instalação que foi concedida pelo governo de Minas Gerais para a construtura Queiroz Galvão, alegando que houve vícios no processo de licenciamento. O fato de a comunidade não ter sido ouvida em nenhuma das fases do processo de outorga do empreendimento foi considerado grave pelo MPF. (Agência Brasil - 30.09.2008)

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8 Artigo de Fabio Gino Francescutti: "Distribuição de renda com desenvolvimento"

No artigo "Distribuição de renda com desenvolvimento", Fabio Gino Francescutti parte de uma constatação do prof. André Luis da Silva Leite, no III Seminário Internacional do Setor de Energia Elétrica, promovido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico - GESEL/UFRJ, para falar sobre sistema Eletrobrás. Segundo o autor, a estatal "que por mais de meio século apresenta sucesso causador de nossa base hidroelétrica, por proposta do Presidente da República, prepara-se através de um choque de gestão". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 01.10.2008)


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9 Curtas

O Departamento de Tecnologia de Polímeros da Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Unicamp desenvolveu um coletor solar de baixo custo (CSBC) e trabalha para orientar comunidades de baixa-renda a construí-lo para instalação em residências. Batizado de Sole Mio o projeto já tem protótipos em funcionamento. (Brasil Energia - 30.09.2008)

Alternativas e procedimentos para promover a utilização eficiente de energia serão debatidos durante a terceira edição da mesa-redonda. Trata-se de evento mensal que desenvolve temas de interesse das micro e pequenas empresas que integram o Comitê para o Desenvolvimento das Padarias e Confeitarias (Codepan) Metropolitana. (DCI - 30.09.2008)

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Empresas

1 CTEEP pede autorização à Aneel para adquirir Albufera

A CTEEP pediu à Aneel autorização prévia para adquirir 49,9% do capital social da Albufera, sendo que, após essa operação, o restante do capital social será de titularidade da Cymi Holding. A participação societária será adquirida pela CTEEP pelo preço de R$ 499,00. A participação da CTEEP no capital social da Albufera permite uma melhor gestão e administração da construção da LT cuja concessão foi outorgada para a IEMG, reduzindo custos, controlando o cronograma e garantindo a qualidade dos serviços. (Jornal do Brasil - 30.09.2008)

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2 Energias do Brasil suspende participação no projeto de Porto do Pecém II

A Energias do Brasil anunciou na terça-feira, 30/09, que suspendeu a participação no Projeto do Porto de Pecém II. A EDB justificou a saída do projeto "por considerar não estarem reunidas, neste momento, todas as condições necessárias para assegurar a relação risco-retorno exigível" para o investimento. Segundo a empresa, existem elevadas sinergias operacionais e de investimento entre os dois projetos, que serão aproveitadas. No comunicado ao mercado, a Energias do Brasil assegurou que prossegue com a estratégia de crescimento com o desenvolvimento do portfólio de projetos de geração, no qual se destacam térmicas a gás, PCHs, UHEs de médio porte, térmicas a biomassa e usinas eólicas. (CanalEnergia - 30.09.2008)

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3 CPFL promove leilão de energia

A CPFL realiza na próxima quinta-feira (2/10) leilão simultâneo de compra e venda de energia. Serão oferecidos quatro produtos, um para cada submercado (Sudeste, Sul, Nordeste e Norte), todos em modulação flat e ex post. O período de fornecimento da energia vai de 1º a 30 de setembro deste ano. A fonte de energia é convencional e os interessados deverão enviar as suas propostas até as 10h do dia 2 de outubro. Cada empresa só poderá credenciar-se em apenas um das categorias de agente: comprador ou vendedor. (Brasil Energia - 30.09.2008)

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4 Coomex defende maior liquidez nas negociações do mercado de energia

Uma maior liquidez nas negociações do mercado de energia, com mais transparência e, preferencialmente, com uma clearing que garanta as operações e a saúde do sistema são pleitos defendidos pela Coomex, empresa de comercialização e serviços especializados de energia para produtores independentes, autoprodutores e consumidores livres. De acordo com José Manuel Amorim, presidente da companhia, uma clearing forte, que seja a contraparte das operações, ou seja, uma empresa que garanta a compra e venda de energia e, assim, dê segurança às operações, desoneraria o custo das transações no mercado livre, que ainda precisam ser asseguradas através de aportes de garantias. (CanalEnergia - 30.09.2008)

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5 Eletronorte implanta reforços no MA

A Eletronorte foi autorizada a implantar reforços na SE São Luís III (MA). Serão instaladas na unidade um transformador de aterramento, três entradas de linhas de 69 kV e uma conexão em 69 kV, até setembro de 2009. A permissão foi concedida pela Aneel em reunião na terça-feira (30/9). A agência estabeleceu ainda a parcela da RAP em R$ 527,9 mil, com um adicional de 2,707%, referente à prorrogação da quota anual da Reserva Global de Reversão. As novas entradas de linha viabilizarão a interligação da SE aos principais centros de carga da região metropolitana de São Luís, que são as SEs Turu, São Francisco e Maiobão. O investimento total ficou em R$ 3,1 milhões. (Brasil Energia - 30.09.2008)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 30-09-2008, o IBOVESPA fechou a 49.541,27 pontos, representando uma alta de 7,63% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,87 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 5,92%, fechando a 16.392,70 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 28,30 ON e R$ 24,05 PNB, alta de 5,99% e 7,85%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 01-10-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 28,18 as ações ON, baixa de 0,42% em relação ao dia anterior e R$ 24,40 as ações PNB, alta de 1,46% em relação ao dia anterior. (Investshop - 01.10.2008)

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7 Curtas

A Light adotou medidas especiais para garantir a normalidade no fornecimento de energia elétrica durante as eleições de 2008 e apuração dos votos. Nos dias de votação, será mantido um esquema especial de atendimento, com cerca de 800 funcionários trabalhando em três turnos. (Jornal do Brasil - 30.09.2008)

A Areva adquiriu uma novas linhas de transformadores com potencial capacitivo e indutivo, resultado da transferência de tecnologia da alemã Ritz Alta Tensão, adquirida pela francesa em meados de 2006. A linha de transformadores de potencial indutivo, de 245 kV, chama-se Otef e substitui os antigos Uev 220 e Uex 220. (Brasil Energia - 30.09.2008)

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Leilões

1 Gesel/UFRJ: Resultado de Leilão A-5 reflete demanda superestimada para 2013

O resultado do leilão A-5 refletiu uma demanda superestimada para o ano de 2013, segundo análise do professor Nivalde de Castro, coordenador do GESEL/UFRJ. Para ele, as distribuidoras compraram uma energia mais cara e suja - as maiores vendedoras foram usinas a óleo e carvão - baseadas em estimativas, feitas há três meses, que não refletem mais a realidade atual. "Não esperava demanda tão alta que reflete um planejamento defasado feito com informações obtidas há três meses", disse Castro. Para ele, a atual situação econômica mundial deve gerar uma desaceleração do crescimento do Produto Interno Bruto do país nos próximos anos. "A previsão dos analistas é que o PIB desacelere para algo entre 3% e 4% no ano que vem, contra uma expectativa há alguns meses de mais de 5%", comparou. Para o professor, a contratação de 3.125 MWmed, acima da demanda prevista de 2.988 MWmed, deve ter reflexos no leilão A-3 para abastecimento a partir de 2013, previsto para acontecer em 2010. (CanalEnergia - 30.09.2008)

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2 GESEL: Leilão de energia nova elevará tarifa para consumidores

O Gesel da UFRJ vê com muita preocupação o resultado do leilão de energia nova, realizado pela Aneel. O coordenador do Gesel, Nivalde de Castro, acredita que haverá aumento da tarifa para os consumidores finais. "Particularmente os consumidores das três distribuidoras que mais adquiriram energia no leilão: a Cemat; a Copel; e a Ampla Energia e Serviços". Castro avaliou que isso fará com que os consumidores dessas regiões (Mato Grosso, Paraná e Rio de Janeiro) "tenham no mix de tarifas uma tarifa "bem mais cara do que a média total deles". (GESEL - Agência Brasil - 30.09.2008)

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3 Leilão de energia reforça tendência de alta na tarifa

O resultado do leilão A-5, realizado ontem, reforça a tendência de aumento no preço da energia brasileira, uma vez que o arremate registrou 22 negócios envolvendo usinas termelétricas a óleo diesel e GNL, para entrega da eletricidade a partir de 2013. Os dois combustíveis são considerados os mais caros para geração elétrica. Em média, o preço do arremate das térmicas foi de R$ 145,23 por MWh. A única hidrelétrica participante do certame teve sua energia contratada por R$ 98,98 o MWh, ou seja, valor 46% abaixo do custo da geração a óleo e GNL. Além disso, uma termelétrica movida a bagaço de cana também vendeu a sua energia por R$ 145. No total, o leilão movimentou R$ 60,5 bilhões. (Gazeta Mrercantil - 01.10.2008)

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4 Em meio à crise, estrangeiros desistem de leilão

A crise financeira mundial afastou alguns grupos estrangeiros do leilão de energia nova realizado ontem, mas mesmo assim o governo federal conseguiu garantir a entrega de mais de 3 mil MW médios a partir do ano de 2013. Ao todo, serão cerca de R$ 11 bilhões investidos para a construção das 28 usinas leiloadas ontem. O grande destaque foi a venda de termelétricas dominada por grupos nacionais. Os principais arremates foram fechados pelo consórcio MC² Energia que segundo o administrador da empresa, Marco Greco, vendeu o insumo a ser gerado por 15 projetos termelétricos. Dados do leilão mostram que esses empreendimentos vão gerar uma receita fixa anual de R$ 1,5 bilhão a partir de 2013. Entre os outros destaques estão a brasileira Multiner, que vendeu três empreendimentos e deve investir R$ 1 bilhão, e a MPX Energia. Um dos empreendimentos vendidos pela empresa de Eike Batista foi a de Porto do Pecém II, que vai gerar uma receita de R$ 206 milhões. O projeto inicialmente contava com a participação do grupo português EDP Energias do Brasil, que anunciou a saída do investimento em função da crise dos mercados mundiais. Na avaliação da empresa, as condições de crédito incertas trouxeram um grande risco para levar o projeto adiante e por isso decidiram desistir do leilão. (Valor Econômico - 01.10.2008)

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5 Neoenergia fica com Baixo Iguaçu

A Neoenergia arrematou nesta terça-feira (30/9) a concessão da hidrelétrica Baixo Iguaçu no leilão de energia nova A-5, com preço de R$ 99/MWh. A usina é a única hidrelétrica que participou da concorrência, que foi encerrada há pouco e movimentou R$ 60, 5 bilhões. O deságio foi de 19,5% sobre o preço de abertura de R$ 123,00. Disputaram Baixo Iguaçu o Consórcio Hidro Naipi (Copel Geração, 51%; Eletrosul, 49%), Desenvix, Neoenergia e Triunfo Participações e Investimentos (TPI). Alvo de uma controvérsia em relação ao seu licenciamento ambiental o aproveitamento só pode ser incluido no leilão depois que a procuradoria geral da Aneel cassou liminar da juiza Ivanise Perotoni, da Vara Federal de Francisco Beltrão (PR), no Tribunal Regional Federal, 4ª região. (Brasil Energia - 30.09.2008)

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6 Cosan é vencedora no leilão de energia

A Cosan, através da Cosan Centroeste foi vencedora no 7º Leilão de Energia Nova realizado hoje. Através da unidade Paraúna, será explorado um empreendimento de co-geração de energia através da utilização de biomassa por um período de 15 anos a partir de 2013, totalizando 4.599 GWh com valor atual de aproximadamente R$ 670 milhões ajustado por IPCA. O investimento relativo a planta de co-geração será da ordem de R$ 190 milhões. (Jornal do Brasil - 30.09.2008)

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7 Sem licença ambiental, duas usinas saem de leilão

A Comissão Especial de Licitação da Aneel informou que as Usinas Termelétricas MC2 Gravataí e MC2 Osório foram retiradas do leilão de energia nova A-5, que está sendo realizado neste momento na CCEE, por falta de licenciamento ambiental. O leilão tem oferta de 12,4 mil MW de 49 empreendimentos - além de Baixo Iguaçu estão previstas ofertas de 47 térmicas e uma eólica. (Jornal do Brasil - 30.09.2008)

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8 Governo comemora resultado de leilão

A crise financeira internacional, que recrudesceu na semana passada, chegou a preocupar o governo, já que o anúncio da não conclusão de acordo nos Estados Unidos para instituições financeiras com títulos podres aconteceu na véspera do leilão de energia nova A-5, realizado nesta terça-feira, 30 de setembro. Segundo o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, o resultado do certame é um sinal positivo dado pelos investidores, de crédito no Brasil. O leilão encerrou com negociação de 3.125 MWmed para o mercado cativo um dia após a "segunda-feira negra", em que bolsas de valores de todo o mundo fecharam o dia com fortes quedas. (CanalEnergia - 30.09.2008)

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9 Aneel aprova edital para o leilão de energia A-1

O período de suprimento dos contratos do 7º leilão de energia elétrica de empreendimentos existentes (A-1) foi ajustado de oito para cinco anos, a partir de janeiro de 2009. Essa foi uma das alterações feitas no edital da concorrência, aprovado pela Aneel nesta terça-feira (30/9). Outra mudança foi na ordem das fases de habilitação e julgamento, como já ocorre em leilões de energia para outros empreendimentos. Segundo a agência, dessa forma, o processo de inscrição será mais simples. Apenas no caso de efetiva negociação, as distribuidoras ou geradoras vão poder realizar a habilitação, etapa que exige mais documentos. De acordo com o edital, no caso de pagamentos dos agentes em dias não úteis, a praça do vendedor será substituída pela praça do comprador. O leilão A-1 será realizado em 28 de novembro, conforme anteriormente previsto. (Brasil Energia - 30.09.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 58,20%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 58,20%, apresentando queda de 0,29% em relação à medição do dia 28 de setembro. A usina de Furnas atinge 77,61% de volume de capacidade. (ONS - 01.10.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 54,46%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,65% em relação à medição do dia 28 de setembro, com 54,46% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 53,47% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 01.10.2008)

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3 NE apresenta 55,56% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,34% em relação à medição do dia 28 de setembro, o Nordeste está com 55,56% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 40,39% de volume de capacidade. (ONS - 01.10.2008)

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4 Norte tem 47,87% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 47,87% com variação de -0,51% em relação à medição do dia 28 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 44,63% do volume de armazenamento. (ONS - 01.10.2008)

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Meio Ambiente

1 MME aguarda solução de pendências ambientais de hídricas para ofertá-las em 2009

O secretário executivo do MME, Marcio Zimmermann, disse nesta terça-feira, 30 de setembro, que o governo estima uma oferta mais significativa de outorgas de hidrelétricas em 2009, mais especificamente no primeiro semestre. Segundo ele, as usinas Cambuci (50 MW) e Barra do Pomba (80 MW), ambas no Rio de Janeiro, estão dentro de um processo de "equacionamento de entraves" e que o plano é ofertar esses empreendimentos na primeira metade do ano que vem. No entanto, comentou, a maior negociação do ano que vem será a da usina de Belo Monte (PA, 11.181 MW). Zimmermann observou-se que o ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc, tem declarado que "há forte possibilidade" de a licença sair em 2009. (CanalEnergia - 30.09.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Acordo entre estatais brasileira e venezuelana

A Petrobrás e a Petróleos de Venezuela (PDVSA) firmaram ontem um termo de compromisso para a conclusão dos contratos de suprimento de petróleo que são necessários para a formalização de sua parceria na refinaria Abreu de Lima, em Pernambuco. Segundo o diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, esses documentos serão concluídos até o fim do ano. O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, informou que o estatuto social e o acordo de acionistas já foram concluídos. Os contratos de suprimento estão incompletos porque ainda está em debate a fórmula de preços dos derivados a serem produzidos e os volumes de petróleo a serem fornecidos pela Petrobrás e pela PDVSA. (O Estado de São Paulo - 01.10.2008)

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2 EDB desiste de Pecém II

A Energias do Brasil anunciou nesta terça-feira (30/9) que desistiu, pela segunda vez, de participar do projeto de ampliação da UTE Porto de Pecém II. A empresa informou que a expansão da termelétrica não oferecia as condições necessárias para garantir um retorno compatível com os riscos do investimento. Com isso, a parceira MPX adquiriu 100% do projeto de expansão. (Brasil Energia - 30.09.2008)

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3 TCU aponta problemas em Angra 3

O relatório de irregularidades em obras federais, divulgado nesta terça-feira pelo TCU, apontou problemas em grandes obras que integram o PAC, como a usina nuclear de Angra 3 (RJ), o Rodoanel (SP) e a construção da ferrovia Norte-Sul. O tribunal decidiu não pedir a paralisação dessas obras, recomendando, porém, a retenção parcial do orçamento. Em Angra 3, o TCU encontrou sobrepreço no contrato para a retomada da obra e recomendou a retenção de R$ 469,3 milhões ao longo da construção. (Folha de São Paulo - 01.10.2008)

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Grandes Consumidores

1 Vale compra mais uma parte de bloco de óleo

Em mais um movimento para ampliar sua participação no setor de petróleo, a Vale comprou 17,5% do bloco exploratório BM-ES-28, na Bacia do Espírito Santo. Trata-se da terceira aquisição da companhia este ano. Duas operações foram feitas com a anglo-holandesa Shell, com quem a Vale. A compra de parte do BM-ES-28 foi aprovada pela diretoria da ANP em sua reunião do último dia 18, cuja ata foi publicada ontem (30/09). A fatia pertencia à Shell, que permanece como operadora do projeto. (DCI - 01.10.2008)

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2 Vale arrenda pelotizadora no porto de Tubarão

A Vale anunciou ontem que arrendou por dez anos a pelotizadora Itabrasco, localizada no porto de Tubarão, em Vitória (ES). O contrato entra em vigência a partir de amanhã. No ano passado a Itabrasco, que é uma joint venture entre a Vale e a Ilva International S.p.A., lucrou US$ 35 milhões e produziu 4 milhões de toneladas métricas de pelotas. Pelo arrendamento, a Vale afirma que pagará um valor anual, não informado pela companhia, para garantir à coligada a rentabilidade atual. (DCI - 01.10.2008)

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3 Braskem confirma incorporação

A Braskem anunciou a aprovação, em Assembléia Geral Extraordinária realizada ontem, da incorporação da Ipiranga Petroquímica, da Petroquímica Paulínia S.A. e de parcela da Ipiranga Química. (DCI - 01.10.2008)

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Economia Brasileira

1 Cenário de crise alcança indústria de transformação, mostra FGV

A crise internacional começa a se alastrar para a economia real e há indicações de que atingiu a eufórica indústria de transformação no Brasil. A sondagem mensal do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), divulgada ontem em São Paulo, revelou pelo menos três fatores negativos: o nível de estoque na indústria aumentou; a disposição para contratações caiu; e a taxa de ocupação do parque produtivo baixou. Só nas no setor de bens intermediários, a ocupação industrial caiu de 87,8% para 86%, efeito que reflete o investimento e a queda de demanda, diz a FGV. Há um quarto fator negativo em setembro que ainda carece de confirmação nos próximos meses, embora seja preocupante. Além da queda da demanda externa, a novidade captada na sondagem de setembro foi a queda da demanda interna. Com isso, pela primeira vez desde agosto de 2006, o indicado de nível demanda global -que incorpora vendas internas e externas- foi pior na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em setembro, o indicador foi de 121 pontos, contra 124 pontos em igual período de 2007. "Para confirmar se essa é uma tendência ainda é preciso verificar se nos próximos meses a demanda global continuará a cair. O que chama a atenção é o aspecto sazonal. É incomum uma queda da demanda industrial exatamente em setembro. A indústria nesse período indica o oposto, indica aceleração", disse Aloisio Campelo, coordenador de sondagens do Ibre. (Folha de São Paulo - 01.10.2008)

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2 No Brasil, crédito seca até para as grandes empresas

Diante de um cenário de incertezas, o crédito praticamente secou até para as grandes empresas nesta semana no Brasil. Nas consultas para tomar dinheiro emprestado ontem e anteontem, as taxas pedidas foram consideradas irreais, com valores que passaram de 110% do CDI, e apenas para prazos de menos de 180 dias. Anteontem, segundo fontes ouvidas pela Folha, o mercado de crédito viveu uma espécie de "feriado", em que nenhuma operação importante foi fechada. O pouco dinheiro emprestado foi de curtíssimo prazo e com taxas proibitivas, que chegaram a inéditos 120% do CDI. O CDI é a taxa de empréstimo entre os bancos. Desde janeiro, quando o BC criou o compulsório para as empresas de leasing, as taxas de captação começaram a subir muito acima do CDI. Na semana passada, em meio à crise de liquidez, os bancos menores captavam com taxas de até 107% do CDI. O presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, afirmou ontem, durante reunião com analistas, que o banco está recomendando aos clientes operações de no máximo 180 dias, pois acredita que após esse período as taxas serão melhores. (Folha de São Paulo - 01.10.2008)

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3 Crise eleva resgate de fundos de investimento

A crise de confiança no mercado financeiro norte-americano mexeu com o ânimo dos investidores brasileiros, que buscam investimentos de menor risco. Na esteira desse movimento, os fundos perderam R$ 13,7 bilhões nos últimos 30 dias encerrados no último dia 24 -período no qual se intensificaram a turbulência nas Bolsas e resgates e migração para outras aplicações. Segundo dados da Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento), a captação líquida dos fundos (saldo entre aplicações e resgates) está negativa em R$ 21,8 bilhões no acumulado deste ano. O resultado indica a aversão dos poupadores ao risco. "Há um temor que ocorra um contágio, uma crise sistêmica. O que percebemos é uma procura por investimentos de menor risco", diz José Carlos Borja, diretor comercial da Fator Administradora de Recursos. (Folha de São Paulo - 01.10.2008)

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4 Real em baixa reduz dívida pública em R$ 40 bi

A disparada do dólar em setembro reduzirá a dívida pública em cerca de R$ 40 bilhões, segundo projeção feita a partir de dados do Banco Central. A queda se explica pelo saldo acumulado nas reservas em moeda estrangeira do governo, que, em reais, se valorizam quando a moeda dos EUA fecha em alta. No fim de agosto, o endividamento estava em R$ 1,183 trilhão, ou 40,5% do PIB. O BC estima que, com o dólar a R$ 1,90, a relação entre dívida e PIB deve cair para menos de 40%, o que não ocorre desde 1998. "Nossa dívida em dólar não existe mais. Por isso, ao contrário do que acontecia antes, uma desvalorização do câmbio reduz a dívida líquida do setor público", afirma o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. Para calcular a dívida pública, o BC soma compromissos a pagar assumidos por governo federal, Estados, municípios e empresas estatais e desconta as aplicações. (Folha de São Paulo - 01.10.2008)

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5 Confiança da indústria cai 1,9% e sinaliza arrefecimento

A indústria brasileira já dá sinais de redução do ritmo de atividade. Embora ainda se mantenha em patamares elevados, o Índice de Confiança do Consumidor (ICI) apresentou queda de 1,9% em setembro na comparação com igual mês do ano passado e atingiu 120,3 pontos, o menor nível dos últimos quatro meses. Em relação a agosto, em um movimento atípico para o período, houve queda de 2,2%, segundo a Sondagem da Indústria de Transformação, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). De acordo com o coordenador de sondagens conjunturais do Ibre, Aloisio Campelo, ainda é cedo para afirmar que a indústria entrou em uma trajetória de desaceleração. "O que os números nos autorizam dizer é que há sinais de arrefecimento da atividade", disse o economista. (Gazeta Mrercantil - 01.10.2008)

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6 Governo estuda suavizar custo para exportadores

O governo deve usar recursos do Tesouro Nacional para bancar parte do aumento de custo que os exportadores estão tendo com o encarecimento e a escassez dos empréstimos externos provocados pela crise no sistema financeiro dos EUA. Além disso, o BNDES pode ganhar novos recursos do governo para reforçar suas linhas de crédito destinadas a financiar as exportações brasileiras. As duas medidas estão sendo elaboradas pela equipe econômica por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve avaliá-las durante reunião de coordenação convocada para hoje pela manhã a fim de discutir os efeitos da crise americana no Brasil. Chamada tecnicamente de "equalização dos juros", a ajuda do Tesouro por intermédio especialmente do Banco do Brasil tem o objetivo de garantir às empresas brasileiras um custo próximo ao que elas estavam pagando antes do agravamento das turbulências no mercado financeiro. Os exportadores tinham acesso a recursos captados lá fora a um custo bem baixo, mas a crise tornou esse dinheiro escasso e muito caro. (Folha de São Paulo - 01.10.2008)

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7 Ipea vê risco de retração do mercado de trabalho

O rendimento real médio dos assalariados e as taxas de emprego registram avanço consistente do início desta década até 2007, principalmente nas regiões metropolitanas. No entanto, as análises e conclusões sobre a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - a Pnad 2007 - revelam que os indicadores sobre mercado de trabalho podem estar perto de perder sustentação a partir de 2008, devido à desaceleração do ritmo de contratações identificada nas séries estatísticas recentes. A análise é do Ipea, que ontem divulgou a segunda rodada de análise sobre os dados da Pnad, computados pelo IBGE. A rodada tratou dos temas mercado de trabalho, exploração infantil e Previdência Social. Os estudos mostram que a oferta de postos de trabalho cresceu 2,1% entre 2006 e 2007, passando de 79,7 milhões para 81,4 milhões e que a renda média dos trabalhadores ocupados subiu 3,2% no mesmo período, o maior nível desde 1996. (Gazeta Mrercantil - 01.10.2008)


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8 BNDES terá mais R$ 7 bi do fundo de investimento do FGTS

Preocupado com o "sumiço" das linhas de crédito no mundo inteiro em decorrência da crise, o governo decidiu reforçar ainda mais a posição do BNDES. O banco deverá receber R$ 7 bilhões que hoje estão no Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). Esse fundo usa parte dos recursos do FGTS para financiar a infra-estrutura. O aporte será adicional aos R$ 15 bilhões que o Tesouro já vem entregando ao banco em parcelas, com base em medida provisória editada no final de agosto. O reforço ao BNDES faz parte da estratégia definida pelo governo quando a crise começou a se agravar. A idéia é concentrar esforços para assegurar que não falte dinheiro para quatro áreas: exportação, agricultura, BNDES e Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Com o BNDES forte, o governo espera preservar os investimentos privados na economia e manter o ciclo de crescimento. (DCI - 01.10.2008)

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9 Superávit primário sobe a R$10 bi em agosto

O superávit primário do setor público subiu para 10,184 bilhões de reais em agosto, refletindo o aumento das receitas, informou o Banco Central nesta terça-feira. O saldo positivo, que indica a diferença entre receitas e despesas do governo excluindo juros, foi superior ao de 8,091 bilhões de reais registrado em igual período de 2007. Em 12 meses encerrados em agosto, a economia feita pelo país para o pagamento de juros foi equivalente a 4,42 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), ante 4,39 por cento do PIB em 12 meses até julho. O governo tem como meta para o ano superávit primário de 4,3 por cento do PIB. Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, os resultados tornam "sem dúvida factível" o cumprimento da meta fiscal. A dívida líquida total do setor público ficou em 40,5 por cento do PIB no mês passado, frente a 40,8 por cento em julho. (Reuters - 30.09.2008)

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10 Número de empregos no Brasil cresceu 2,1% em um ano, revela Ipea

Um estudo organizado pelo Ipea, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2007, destacou o aumento de 2,1% no número de postos de trabalho no Brasil em um ano. Entre 2006 e 2007, foram criadas 1,7 milhão de vagas. Havia 79,7 milhões de postos de trabalho em 2006. No ano passado, esse número chegou a 81,4 milhões. O aumento ocorreu principalmente no mercado de trabalho formal e houve ainda uma diminuição dos postos de trabalho vinculados à informalidade, ou seja, empregados sem carteira assinada ou que trabalham por conta própria. Essa contagem inclui o trabalho não-remunerado ou aquelas pessoas que trabalham para consumo próprio ou construção para fins próprios. O grau de informalidade passou de 55,1% para 54,1% entre 2006 e 2007. (O Globo - 01.10.2008)

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11 IPC-S fecha setembro com deflação de 0,09%

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou uma queda de 0,09 por cento em setembro, depois de ter subido 0,14 por cento em agosto, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira. A deflação exibida no fechamento de setembro foi mais intensa do que a verificada na terceira prévia do mês, quando o IPC-S caiu 0,04 por cento. O resultado ficou exatamente em linha com a mediana das projeções de 10 analistas consultados pela Reuters. As estimativas variaram de queda de 0,04 por cento a queda de 0,12 por cento. Os preços do grupo Alimentação foram os que mais contribuíram para a queda do índice. No fechamento do mês, os preços do grupo registraram queda de 0,97 por cento. O IPC-S do fechamento de setembro mediu a variação dos preços entre os dias 1o e 30 de setembro, comparado com a variação entre os dias 1o e 31 de agosto. (Reuters - 01.10.2008)

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12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial estava minutos atrás a R$ 1,904 na compra e a R$ 1,906 na venda, elevação de 0,10%. Na abertura, marcou R$ 1,911. Já no mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F cediam 0,15%, a R$ 1,917. Ontem, o dólar comercial recuou 3,15%, a R$ 1,902 a compra e R$ 1,904 na venda. (Valor Online - 01.10.2008)

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Internacional

1 Odebrecht errou do começo ao fim, diz Rafael Correa

O presidente do Equador, Rafael Correa, disse ontem em Manaus que a empresa Odebrecht enviou um documento ao governo aceitando todas as condições que havia recusado antes. "Eles não entenderam que nós não estávamos negociando. Estávamos exigindo Justiça", disse Correa na reunião com o presidente Lula. "Vocês sabem que no domingo tivemos uma decisão histórica e não tivemos tempo de estudar o caso. Tomaremos nossa decisão definitiva nos próximos dias", disse Correa. "Os executivos da Odebrecht se equivocaram do começo ao fim. Talvez estivessem acostumados a negociar assim com governos anteriores". E prosseguiu: "Em princípio não vamos rever nada, mas insisto que há um novo elemento, esta comunicação aceitando todas as condições". (Valor Econômico - 01.10.2008)

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2 Chávez desiste de construir Gasoduto do Sul

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, enterrou ontem um de seus mais caros projetos de integração sul-americana, a construção do "Grande Gasoduto do Sul", como costumava se referir ao duto que conectaria jazidas venezuelanas, bolivianas e peruanas aos mercados consumidores do Brasil, da Argentina, do Uruguai e do Chile. Ao falar com a imprensa, Chávez reconheceu que o projeto de gasoduto não teria um alcance tão longo quanto na idéia original e as negociações com o Brasil tomaram outro rumo. As propostas em discussão são a construção de plantas de regaseificação do GNL, que seria transportado em navios da Venezuela para o Brasil, e a construção de um pólo gasoquímico. (O Estado de São Paulo - 01.10.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 FRANCESCUTTI, Fabio Gino. Distribuição de renda com desenvolvimento. Informe Eletrônico - IFE no 2.358. Rio de Janeiro, 01 de outubro de 2008.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Alessandra Freire, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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