l IFE: nº 2.358 - 01
de outubro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL: seminário "Um pré-sal desprezado no setor elétrico" Acontece
no próximo dia 9 de outubro, quinta-feira, às 14hs, o seminário "Um pré-sal
desprezado no setor elétrico", ministrado por Roberto Pereira d'Araujo.
No evento será feita uma análise crítica do modelo do setor elétrico que,
apesar de ter corrigido muitas falhas do anterior, ainda apresenta muitas
inconsistências. Segundo d'Araujo, "um exame do singular modo de produção
da energia elétrica no sistema brasileiro torna evidente que a decisão
de se adotar certificados de energia é subjetiva, instável e arriscada.
A complexidade da adaptação para um mercado competitivo por energia acabou
por ocultar rendas próprias do setor que não são publicamente apropriadas".
Com uma analogia à renda do pré-sal, o autor estranha o fato de que possíveis
receitas similares sejam "desprezadas" no setor elétrico brasileiro. (GESEL-IE-UFRJ
- 01.10.2008) 2 Itaipu: governo inicia reuniões técnicas com representantes paraguaios O secretário
executivo do MME, Marcio Zimmermann, disse nesta terça-feira, 30 de setembro,
que o governo brasileiro iniciou conversas com representantes da área
de energia do Paraguai para apresentar as particularidades do tratado
de Itaipu. Zimmermann contou que participou na última segunda-feira, 29,
de reunião em Foz do Iguaçu, para nivelar informações, que estariam desencontradas
e gerando discordâncias sobre o tema nos dois lados do país. Segundo ele,
outra reunião está prevista para acontecer entre os dias 27 e 28 de outubro.
Zimmermann, que na reunião representou o ministro Edison Lobão, de licença,
comentou que foram criados dois subgrupos - um para cada gestão da usina
- que analisará aspectos técnicos, energéticos e financeiros da usina,
como forma de se eliminar interpretações distintas do tratado. (CanalEnergia
- 30.09.2008) O secretário
Executivo do MME, Márcio Zimmermann, disse nesta terça-feira, 30/9, que
o grupo que estuda o marco regulatório das concessões vai em breve convidar
as associações do setor elétrico para debater o assunto. A idéia, segundo
ele, é nivelar os entendimentos e criar um consenso em torno da interpretação
da lei em vigor. Cerca de 70% dos contratos de concessão de hidrelétricas
que vencem até 2017 - o que corresponde a 22 GW de um total de 31 GW -
não poderão ser renovados pela atual legislação. (Brasil Energia - 30.09.2008)
4
Regras de comercialização em audiência 5 EPE ainda prioritária nos estudos A EPE continuará
a ter prioridade no estudos dos inventários dos rios estratégicos e estudos
de viabilidade de hidrelétricas. A Aneel não aprovou resolução normativa
da audiência pública nº 16/2006, na qual companhias e associações - CPFL,
Abiape, APMPE e Cesp - solicitavam o fim do tratamento especial que a
agência confere à entidade, assegurando a livre concorrência pela melhor
tarifa. Para o diretor-relator Edvaldo Alves de Santana, ainda há espaço
para debater o tema, com uma solução diferente da mostrada na audiência
pública. Ele recomendou à SRG e à SGH a apresentação de alternativas como,
por exemplo, atuação conjunta da EPE com empreendedores privados ou públicos.
(Brasil Energia - 30.09.2008) 6 Agentes do setor elétrico fazem 5º encontro nacional Agentes
do setor elétrico de todo o país se reúnem esta quarta-feira (1º) no Rio
para discutir temas como o futuro do setor elétrico nacional - mais oferta
de energia elétrica, mais segurança energética, maior garantia de continuidade
do desenvolvimento econômico com sustentabilidade - e uma matriz energética
diversificada. O 5º Encontro Nacional de Agentes do setor Elétrico (Enase)
será aberto no Hotel Sofitel, em Copacabana, pelo ministro de Minas e
Energia, Edison Lobão, que falará, a partir das 9h, sobre A Política Energética
e o Setor Elétrico - Uma Visão de Longo Prazo. (DCI - 01.10.2008) 7 Justiça Federal manda parar construção de hidrelétrica em quilombo O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1 - Brasília) determinou a paralisação das obras da hidrelétrica de Mucuri, localizada nos municípios de Carlos Chagas e Pavão, leste de Minas Gerais. A decisão é do desembargador Souza Prudente ,que atendeu pedido apresentado pelo MPF. O problema é que a construção da usina implica na inundação de uma área onde atualmente vivem 33 famílias remanescentes de quilombo. Essas famílias formam a Comunidade de Marques. O lago a ser formado pela represa também afetaria uma área de preservação permanente. Na ação, o MPF pediu a anulação da licença de instalação que foi concedida pelo governo de Minas Gerais para a construtura Queiroz Galvão, alegando que houve vícios no processo de licenciamento. O fato de a comunidade não ter sido ouvida em nenhuma das fases do processo de outorga do empreendimento foi considerado grave pelo MPF. (Agência Brasil - 30.09.2008) 8
Artigo de Fabio Gino Francescutti: "Distribuição de renda com desenvolvimento"
O Departamento de Tecnologia de Polímeros da Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Unicamp desenvolveu um coletor solar de baixo custo (CSBC) e trabalha para orientar comunidades de baixa-renda a construí-lo para instalação em residências. Batizado de Sole Mio o projeto já tem protótipos em funcionamento. (Brasil Energia - 30.09.2008) Alternativas e procedimentos para promover a utilização eficiente de energia serão debatidos durante a terceira edição da mesa-redonda. Trata-se de evento mensal que desenvolve temas de interesse das micro e pequenas empresas que integram o Comitê para o Desenvolvimento das Padarias e Confeitarias (Codepan) Metropolitana. (DCI - 30.09.2008)
Empresas 1 CTEEP pede autorização à Aneel para adquirir Albufera A CTEEP
pediu à Aneel autorização prévia para adquirir 49,9% do capital social
da Albufera, sendo que, após essa operação, o restante do capital social
será de titularidade da Cymi Holding. A participação societária será adquirida
pela CTEEP pelo preço de R$ 499,00. A participação da CTEEP no capital
social da Albufera permite uma melhor gestão e administração da construção
da LT cuja concessão foi outorgada para a IEMG, reduzindo custos, controlando
o cronograma e garantindo a qualidade dos serviços. (Jornal do Brasil
- 30.09.2008) 2 Energias do Brasil suspende participação no projeto de Porto do Pecém II A Energias do Brasil anunciou na terça-feira, 30/09, que suspendeu a participação no Projeto do Porto de Pecém II. A EDB justificou a saída do projeto "por considerar não estarem reunidas, neste momento, todas as condições necessárias para assegurar a relação risco-retorno exigível" para o investimento. Segundo a empresa, existem elevadas sinergias operacionais e de investimento entre os dois projetos, que serão aproveitadas. No comunicado ao mercado, a Energias do Brasil assegurou que prossegue com a estratégia de crescimento com o desenvolvimento do portfólio de projetos de geração, no qual se destacam térmicas a gás, PCHs, UHEs de médio porte, térmicas a biomassa e usinas eólicas. (CanalEnergia - 30.09.2008) 3 CPFL promove leilão de energia A CPFL realiza
na próxima quinta-feira (2/10) leilão simultâneo de compra e venda de
energia. Serão oferecidos quatro produtos, um para cada submercado (Sudeste,
Sul, Nordeste e Norte), todos em modulação flat e ex post. O período de
fornecimento da energia vai de 1º a 30 de setembro deste ano. A fonte
de energia é convencional e os interessados deverão enviar as suas propostas
até as 10h do dia 2 de outubro. Cada empresa só poderá credenciar-se em
apenas um das categorias de agente: comprador ou vendedor. (Brasil Energia
- 30.09.2008) 4
Coomex defende maior liquidez nas negociações do mercado de energia 5 Eletronorte implanta reforços no MA A Eletronorte
foi autorizada a implantar reforços na SE São Luís III (MA). Serão instaladas
na unidade um transformador de aterramento, três entradas de linhas de
69 kV e uma conexão em 69 kV, até setembro de 2009. A permissão foi concedida
pela Aneel em reunião na terça-feira (30/9). A agência estabeleceu ainda
a parcela da RAP em R$ 527,9 mil, com um adicional de 2,707%, referente
à prorrogação da quota anual da Reserva Global de Reversão. As novas entradas
de linha viabilizarão a interligação da SE aos principais centros de carga
da região metropolitana de São Luís, que são as SEs Turu, São Francisco
e Maiobão. O investimento total ficou em R$ 3,1 milhões. (Brasil Energia
- 30.09.2008) No pregão
do dia 30-09-2008, o IBOVESPA fechou a 49.541,27 pontos, representando
uma alta de 7,63% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,87
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 5,92%,
fechando a 16.392,70 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 28,30 ON e R$ 24,05 PNB, alta de 5,99%
e 7,85%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 01-10-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 28,18 as ações ON, baixa de 0,42% em relação ao dia anterior e R$
24,40 as ações PNB, alta de 1,46% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 01.10.2008) A Light adotou medidas especiais para garantir a normalidade no fornecimento de energia elétrica durante as eleições de 2008 e apuração dos votos. Nos dias de votação, será mantido um esquema especial de atendimento, com cerca de 800 funcionários trabalhando em três turnos. (Jornal do Brasil - 30.09.2008) A Areva adquiriu uma novas linhas de transformadores com potencial capacitivo e indutivo, resultado da transferência de tecnologia da alemã Ritz Alta Tensão, adquirida pela francesa em meados de 2006. A linha de transformadores de potencial indutivo, de 245 kV, chama-se Otef e substitui os antigos Uev 220 e Uex 220. (Brasil Energia - 30.09.2008)
Leilões 1 Gesel/UFRJ: Resultado de Leilão A-5 reflete demanda superestimada para 2013 O resultado
do leilão A-5 refletiu uma demanda superestimada para o ano de 2013, segundo
análise do professor Nivalde de Castro, coordenador do GESEL/UFRJ. Para
ele, as distribuidoras compraram uma energia mais cara e suja - as maiores
vendedoras foram usinas a óleo e carvão - baseadas em estimativas, feitas
há três meses, que não refletem mais a realidade atual. "Não esperava
demanda tão alta que reflete um planejamento defasado feito com informações
obtidas há três meses", disse Castro. Para ele, a atual situação econômica
mundial deve gerar uma desaceleração do crescimento do Produto Interno
Bruto do país nos próximos anos. "A previsão dos analistas é que o PIB
desacelere para algo entre 3% e 4% no ano que vem, contra uma expectativa
há alguns meses de mais de 5%", comparou. Para o professor, a contratação
de 3.125 MWmed, acima da demanda prevista de 2.988 MWmed, deve ter reflexos
no leilão A-3 para abastecimento a partir de 2013, previsto para acontecer
em 2010. (CanalEnergia - 30.09.2008) 2 GESEL: Leilão de energia nova elevará tarifa para consumidores O Gesel da UFRJ vê com muita preocupação o resultado do leilão de energia nova, realizado pela Aneel. O coordenador do Gesel, Nivalde de Castro, acredita que haverá aumento da tarifa para os consumidores finais. "Particularmente os consumidores das três distribuidoras que mais adquiriram energia no leilão: a Cemat; a Copel; e a Ampla Energia e Serviços". Castro avaliou que isso fará com que os consumidores dessas regiões (Mato Grosso, Paraná e Rio de Janeiro) "tenham no mix de tarifas uma tarifa "bem mais cara do que a média total deles". (GESEL - Agência Brasil - 30.09.2008) 3 Leilão de energia reforça tendência de alta na tarifa O resultado
do leilão A-5, realizado ontem, reforça a tendência de aumento no preço
da energia brasileira, uma vez que o arremate registrou 22 negócios envolvendo
usinas termelétricas a óleo diesel e GNL, para entrega da eletricidade
a partir de 2013. Os dois combustíveis são considerados os mais caros
para geração elétrica. Em média, o preço do arremate das térmicas foi
de R$ 145,23 por MWh. A única hidrelétrica participante do certame teve
sua energia contratada por R$ 98,98 o MWh, ou seja, valor 46% abaixo do
custo da geração a óleo e GNL. Além disso, uma termelétrica movida a bagaço
de cana também vendeu a sua energia por R$ 145. No total, o leilão movimentou
R$ 60,5 bilhões. (Gazeta Mrercantil - 01.10.2008) 4 Em meio à crise, estrangeiros desistem de leilão A crise
financeira mundial afastou alguns grupos estrangeiros do leilão de energia
nova realizado ontem, mas mesmo assim o governo federal conseguiu garantir
a entrega de mais de 3 mil MW médios a partir do ano de 2013. Ao todo,
serão cerca de R$ 11 bilhões investidos para a construção das 28 usinas
leiloadas ontem. O grande destaque foi a venda de termelétricas dominada
por grupos nacionais. Os principais arremates foram fechados pelo consórcio
MC² Energia que segundo o administrador da empresa, Marco Greco, vendeu
o insumo a ser gerado por 15 projetos termelétricos. Dados do leilão mostram
que esses empreendimentos vão gerar uma receita fixa anual de R$ 1,5 bilhão
a partir de 2013. Entre os outros destaques estão a brasileira Multiner,
que vendeu três empreendimentos e deve investir R$ 1 bilhão, e a MPX Energia.
Um dos empreendimentos vendidos pela empresa de Eike Batista foi a de
Porto do Pecém II, que vai gerar uma receita de R$ 206 milhões. O projeto
inicialmente contava com a participação do grupo português EDP Energias
do Brasil, que anunciou a saída do investimento em função da crise dos
mercados mundiais. Na avaliação da empresa, as condições de crédito incertas
trouxeram um grande risco para levar o projeto adiante e por isso decidiram
desistir do leilão. (Valor Econômico - 01.10.2008) 5 Neoenergia fica com Baixo Iguaçu A Neoenergia
arrematou nesta terça-feira (30/9) a concessão da hidrelétrica Baixo Iguaçu
no leilão de energia nova A-5, com preço de R$ 99/MWh. A usina é a única
hidrelétrica que participou da concorrência, que foi encerrada há pouco
e movimentou R$ 60, 5 bilhões. O deságio foi de 19,5% sobre o preço de
abertura de R$ 123,00. Disputaram Baixo Iguaçu o Consórcio Hidro Naipi
(Copel Geração, 51%; Eletrosul, 49%), Desenvix, Neoenergia e Triunfo Participações
e Investimentos (TPI). Alvo de uma controvérsia em relação ao seu licenciamento
ambiental o aproveitamento só pode ser incluido no leilão depois que a
procuradoria geral da Aneel cassou liminar da juiza Ivanise Perotoni,
da Vara Federal de Francisco Beltrão (PR), no Tribunal Regional Federal,
4ª região. (Brasil Energia - 30.09.2008) 6 Cosan é vencedora no leilão de energia A Cosan,
através da Cosan Centroeste foi vencedora no 7º Leilão de Energia Nova
realizado hoje. Através da unidade Paraúna, será explorado um empreendimento
de co-geração de energia através da utilização de biomassa por um período
de 15 anos a partir de 2013, totalizando 4.599 GWh com valor atual de
aproximadamente R$ 670 milhões ajustado por IPCA. O investimento relativo
a planta de co-geração será da ordem de R$ 190 milhões. (Jornal do Brasil
- 30.09.2008) 7 Sem licença ambiental, duas usinas saem de leilão A Comissão
Especial de Licitação da Aneel informou que as Usinas Termelétricas MC2
Gravataí e MC2 Osório foram retiradas do leilão de energia nova A-5, que
está sendo realizado neste momento na CCEE, por falta de licenciamento
ambiental. O leilão tem oferta de 12,4 mil MW de 49 empreendimentos -
além de Baixo Iguaçu estão previstas ofertas de 47 térmicas e uma eólica.
(Jornal do Brasil - 30.09.2008) 8 Governo comemora resultado de leilão A crise
financeira internacional, que recrudesceu na semana passada, chegou a
preocupar o governo, já que o anúncio da não conclusão de acordo nos Estados
Unidos para instituições financeiras com títulos podres aconteceu na véspera
do leilão de energia nova A-5, realizado nesta terça-feira, 30 de setembro.
Segundo o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, o resultado do certame
é um sinal positivo dado pelos investidores, de crédito no Brasil. O leilão
encerrou com negociação de 3.125 MWmed para o mercado cativo um dia após
a "segunda-feira negra", em que bolsas de valores de todo o mundo fecharam
o dia com fortes quedas. (CanalEnergia - 30.09.2008) 9 Aneel aprova edital para o leilão de energia A-1 O período
de suprimento dos contratos do 7º leilão de energia elétrica de empreendimentos
existentes (A-1) foi ajustado de oito para cinco anos, a partir de janeiro
de 2009. Essa foi uma das alterações feitas no edital da concorrência,
aprovado pela Aneel nesta terça-feira (30/9). Outra mudança foi na ordem
das fases de habilitação e julgamento, como já ocorre em leilões de energia
para outros empreendimentos. Segundo a agência, dessa forma, o processo
de inscrição será mais simples. Apenas no caso de efetiva negociação,
as distribuidoras ou geradoras vão poder realizar a habilitação, etapa
que exige mais documentos. De acordo com o edital, no caso de pagamentos
dos agentes em dias não úteis, a praça do vendedor será substituída pela
praça do comprador. O leilão A-1 será realizado em 28 de novembro, conforme
anteriormente previsto. (Brasil Energia - 30.09.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 58,20% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 58,20%, apresentando
queda de 0,29% em relação à medição do dia 28 de setembro. A usina de
Furnas atinge 77,61% de volume de capacidade. (ONS - 01.10.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 54,46% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,65% em relação à medição do dia 28 de setembro, com 54,46% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 53,47% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 01.10.2008) 3 NE apresenta 55,56% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,34% em relação à medição do dia 28 de setembro, o Nordeste
está com 55,56% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 40,39% de volume de capacidade. (ONS - 01.10.2008)
4 Norte tem 47,87% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 47,87% com variação de -0,51%
em relação à medição do dia 28 de setembro. A usina de Tucuruí opera com
44,63% do volume de armazenamento. (ONS - 01.10.2008)
Meio Ambiente 1 MME aguarda solução de pendências ambientais de hídricas para ofertá-las em 2009 O secretário
executivo do MME, Marcio Zimmermann, disse nesta terça-feira, 30 de setembro,
que o governo estima uma oferta mais significativa de outorgas de hidrelétricas
em 2009, mais especificamente no primeiro semestre. Segundo ele, as usinas
Cambuci (50 MW) e Barra do Pomba (80 MW), ambas no Rio de Janeiro, estão
dentro de um processo de "equacionamento de entraves" e que o plano é
ofertar esses empreendimentos na primeira metade do ano que vem. No entanto,
comentou, a maior negociação do ano que vem será a da usina de Belo Monte
(PA, 11.181 MW). Zimmermann observou-se que o ministro de Meio Ambiente,
Carlos Minc, tem declarado que "há forte possibilidade" de a licença sair
em 2009. (CanalEnergia - 30.09.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Acordo entre estatais brasileira e venezuelana A Petrobrás e a Petróleos de Venezuela (PDVSA) firmaram ontem um termo de compromisso para a conclusão dos contratos de suprimento de petróleo que são necessários para a formalização de sua parceria na refinaria Abreu de Lima, em Pernambuco. Segundo o diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, esses documentos serão concluídos até o fim do ano. O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, informou que o estatuto social e o acordo de acionistas já foram concluídos. Os contratos de suprimento estão incompletos porque ainda está em debate a fórmula de preços dos derivados a serem produzidos e os volumes de petróleo a serem fornecidos pela Petrobrás e pela PDVSA. (O Estado de São Paulo - 01.10.2008) A Energias
do Brasil anunciou nesta terça-feira (30/9) que desistiu, pela segunda
vez, de participar do projeto de ampliação da UTE Porto de Pecém II. A
empresa informou que a expansão da termelétrica não oferecia as condições
necessárias para garantir um retorno compatível com os riscos do investimento.
Com isso, a parceira MPX adquiriu 100% do projeto de expansão. (Brasil
Energia - 30.09.2008) 3 TCU aponta problemas em Angra 3 O relatório
de irregularidades em obras federais, divulgado nesta terça-feira pelo
TCU, apontou problemas em grandes obras que integram o PAC, como a usina
nuclear de Angra 3 (RJ), o Rodoanel (SP) e a construção da ferrovia Norte-Sul.
O tribunal decidiu não pedir a paralisação dessas obras, recomendando,
porém, a retenção parcial do orçamento. Em Angra 3, o TCU encontrou sobrepreço
no contrato para a retomada da obra e recomendou a retenção de R$ 469,3
milhões ao longo da construção. (Folha de São Paulo - 01.10.2008)
Grandes Consumidores 1 Vale compra mais uma parte de bloco de óleo Em mais
um movimento para ampliar sua participação no setor de petróleo, a Vale
comprou 17,5% do bloco exploratório BM-ES-28, na Bacia do Espírito Santo.
Trata-se da terceira aquisição da companhia este ano. Duas operações foram
feitas com a anglo-holandesa Shell, com quem a Vale. A compra de parte
do BM-ES-28 foi aprovada pela diretoria da ANP em sua reunião do último
dia 18, cuja ata foi publicada ontem (30/09). A fatia pertencia à Shell,
que permanece como operadora do projeto. (DCI - 01.10.2008) 2 Vale arrenda pelotizadora no porto de Tubarão A Vale anunciou
ontem que arrendou por dez anos a pelotizadora Itabrasco, localizada no
porto de Tubarão, em Vitória (ES). O contrato entra em vigência a partir
de amanhã. No ano passado a Itabrasco, que é uma joint venture entre a
Vale e a Ilva International S.p.A., lucrou US$ 35 milhões e produziu 4
milhões de toneladas métricas de pelotas. Pelo arrendamento, a Vale afirma
que pagará um valor anual, não informado pela companhia, para garantir
à coligada a rentabilidade atual. (DCI - 01.10.2008) 3 Braskem confirma incorporação A Braskem
anunciou a aprovação, em Assembléia Geral Extraordinária realizada ontem,
da incorporação da Ipiranga Petroquímica, da Petroquímica Paulínia S.A.
e de parcela da Ipiranga Química. (DCI - 01.10.2008) Economia Brasileira 1 Cenário de crise alcança indústria de transformação, mostra FGV A crise internacional começa a se alastrar para a economia real e há indicações de que atingiu a eufórica indústria de transformação no Brasil. A sondagem mensal do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), divulgada ontem em São Paulo, revelou pelo menos três fatores negativos: o nível de estoque na indústria aumentou; a disposição para contratações caiu; e a taxa de ocupação do parque produtivo baixou. Só nas no setor de bens intermediários, a ocupação industrial caiu de 87,8% para 86%, efeito que reflete o investimento e a queda de demanda, diz a FGV. Há um quarto fator negativo em setembro que ainda carece de confirmação nos próximos meses, embora seja preocupante. Além da queda da demanda externa, a novidade captada na sondagem de setembro foi a queda da demanda interna. Com isso, pela primeira vez desde agosto de 2006, o indicado de nível demanda global -que incorpora vendas internas e externas- foi pior na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em setembro, o indicador foi de 121 pontos, contra 124 pontos em igual período de 2007. "Para confirmar se essa é uma tendência ainda é preciso verificar se nos próximos meses a demanda global continuará a cair. O que chama a atenção é o aspecto sazonal. É incomum uma queda da demanda industrial exatamente em setembro. A indústria nesse período indica o oposto, indica aceleração", disse Aloisio Campelo, coordenador de sondagens do Ibre. (Folha de São Paulo - 01.10.2008) 2 No Brasil, crédito seca até para as grandes empresas Diante de um cenário de incertezas, o crédito praticamente secou até para as grandes empresas nesta semana no Brasil. Nas consultas para tomar dinheiro emprestado ontem e anteontem, as taxas pedidas foram consideradas irreais, com valores que passaram de 110% do CDI, e apenas para prazos de menos de 180 dias. Anteontem, segundo fontes ouvidas pela Folha, o mercado de crédito viveu uma espécie de "feriado", em que nenhuma operação importante foi fechada. O pouco dinheiro emprestado foi de curtíssimo prazo e com taxas proibitivas, que chegaram a inéditos 120% do CDI. O CDI é a taxa de empréstimo entre os bancos. Desde janeiro, quando o BC criou o compulsório para as empresas de leasing, as taxas de captação começaram a subir muito acima do CDI. Na semana passada, em meio à crise de liquidez, os bancos menores captavam com taxas de até 107% do CDI. O presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, afirmou ontem, durante reunião com analistas, que o banco está recomendando aos clientes operações de no máximo 180 dias, pois acredita que após esse período as taxas serão melhores. (Folha de São Paulo - 01.10.2008) 3
Crise eleva resgate de fundos de investimento 4 Real em baixa reduz dívida pública em R$ 40 bi A disparada
do dólar em setembro reduzirá a dívida pública em cerca de R$ 40 bilhões,
segundo projeção feita a partir de dados do Banco Central. A queda se
explica pelo saldo acumulado nas reservas em moeda estrangeira do governo,
que, em reais, se valorizam quando a moeda dos EUA fecha em alta. No fim
de agosto, o endividamento estava em R$ 1,183 trilhão, ou 40,5% do PIB.
O BC estima que, com o dólar a R$ 1,90, a relação entre dívida e PIB deve
cair para menos de 40%, o que não ocorre desde 1998. "Nossa dívida em
dólar não existe mais. Por isso, ao contrário do que acontecia antes,
uma desvalorização do câmbio reduz a dívida líquida do setor público",
afirma o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. Para calcular
a dívida pública, o BC soma compromissos a pagar assumidos por governo
federal, Estados, municípios e empresas estatais e desconta as aplicações.
(Folha de São Paulo - 01.10.2008) 5 Confiança da indústria cai 1,9% e sinaliza arrefecimento A indústria
brasileira já dá sinais de redução do ritmo de atividade. Embora ainda
se mantenha em patamares elevados, o Índice de Confiança do Consumidor
(ICI) apresentou queda de 1,9% em setembro na comparação com igual mês
do ano passado e atingiu 120,3 pontos, o menor nível dos últimos quatro
meses. Em relação a agosto, em um movimento atípico para o período, houve
queda de 2,2%, segundo a Sondagem da Indústria de Transformação, divulgada
ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas
(Ibre/FGV). De acordo com o coordenador de sondagens conjunturais do Ibre,
Aloisio Campelo, ainda é cedo para afirmar que a indústria entrou em uma
trajetória de desaceleração. "O que os números nos autorizam dizer é que
há sinais de arrefecimento da atividade", disse o economista. (Gazeta
Mrercantil - 01.10.2008) 6 Governo estuda suavizar custo para exportadores O governo deve usar recursos do Tesouro Nacional para bancar parte do aumento de custo que os exportadores estão tendo com o encarecimento e a escassez dos empréstimos externos provocados pela crise no sistema financeiro dos EUA. Além disso, o BNDES pode ganhar novos recursos do governo para reforçar suas linhas de crédito destinadas a financiar as exportações brasileiras. As duas medidas estão sendo elaboradas pela equipe econômica por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve avaliá-las durante reunião de coordenação convocada para hoje pela manhã a fim de discutir os efeitos da crise americana no Brasil. Chamada tecnicamente de "equalização dos juros", a ajuda do Tesouro por intermédio especialmente do Banco do Brasil tem o objetivo de garantir às empresas brasileiras um custo próximo ao que elas estavam pagando antes do agravamento das turbulências no mercado financeiro. Os exportadores tinham acesso a recursos captados lá fora a um custo bem baixo, mas a crise tornou esse dinheiro escasso e muito caro. (Folha de São Paulo - 01.10.2008) 7
Ipea vê risco de retração do mercado de trabalho 8 BNDES terá mais R$ 7 bi do fundo de investimento do FGTS Preocupado
com o "sumiço" das linhas de crédito no mundo inteiro em decorrência da
crise, o governo decidiu reforçar ainda mais a posição do BNDES. O banco
deverá receber R$ 7 bilhões que hoje estão no Fundo de Investimento do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). Esse fundo usa parte
dos recursos do FGTS para financiar a infra-estrutura. O aporte será adicional
aos R$ 15 bilhões que o Tesouro já vem entregando ao banco em parcelas,
com base em medida provisória editada no final de agosto. O reforço ao
BNDES faz parte da estratégia definida pelo governo quando a crise começou
a se agravar. A idéia é concentrar esforços para assegurar que não falte
dinheiro para quatro áreas: exportação, agricultura, BNDES e Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC). Com o BNDES forte, o governo espera
preservar os investimentos privados na economia e manter o ciclo de crescimento.
(DCI - 01.10.2008) 9 Superávit primário sobe a R$10 bi em agosto O superávit
primário do setor público subiu para 10,184 bilhões de reais em agosto,
refletindo o aumento das receitas, informou o Banco Central nesta terça-feira.
O saldo positivo, que indica a diferença entre receitas e despesas do
governo excluindo juros, foi superior ao de 8,091 bilhões de reais registrado
em igual período de 2007. Em 12 meses encerrados em agosto, a economia
feita pelo país para o pagamento de juros foi equivalente a 4,42 por cento
do Produto Interno Bruto (PIB), ante 4,39 por cento do PIB em 12 meses
até julho. O governo tem como meta para o ano superávit primário de 4,3
por cento do PIB. Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir
Lopes, os resultados tornam "sem dúvida factível" o cumprimento da meta
fiscal. A dívida líquida total do setor público ficou em 40,5 por cento
do PIB no mês passado, frente a 40,8 por cento em julho. (Reuters - 30.09.2008)
10 Número de empregos no Brasil cresceu 2,1% em um ano, revela Ipea Um estudo
organizado pelo Ipea, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad) 2007, destacou o aumento de 2,1% no número de postos de trabalho
no Brasil em um ano. Entre 2006 e 2007, foram criadas 1,7 milhão de vagas.
Havia 79,7 milhões de postos de trabalho em 2006. No ano passado, esse
número chegou a 81,4 milhões. O aumento ocorreu principalmente no mercado
de trabalho formal e houve ainda uma diminuição dos postos de trabalho
vinculados à informalidade, ou seja, empregados sem carteira assinada
ou que trabalham por conta própria. Essa contagem inclui o trabalho não-remunerado
ou aquelas pessoas que trabalham para consumo próprio ou construção para
fins próprios. O grau de informalidade passou de 55,1% para 54,1% entre
2006 e 2007. (O Globo - 01.10.2008) 11 IPC-S fecha setembro com deflação de 0,09% O Índice
de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou uma queda de 0,09 por
cento em setembro, depois de ter subido 0,14 por cento em agosto, informou
a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira. A deflação exibida
no fechamento de setembro foi mais intensa do que a verificada na terceira
prévia do mês, quando o IPC-S caiu 0,04 por cento. O resultado ficou exatamente
em linha com a mediana das projeções de 10 analistas consultados pela
Reuters. As estimativas variaram de queda de 0,04 por cento a queda de
0,12 por cento. Os preços do grupo Alimentação foram os que mais contribuíram
para a queda do índice. No fechamento do mês, os preços do grupo registraram
queda de 0,97 por cento. O IPC-S do fechamento de setembro mediu a variação
dos preços entre os dias 1o e 30 de setembro, comparado com a variação
entre os dias 1o e 31 de agosto. (Reuters - 01.10.2008) O dólar
comercial estava minutos atrás a R$ 1,904 na compra e a R$ 1,906 na venda,
elevação de 0,10%. Na abertura, marcou R$ 1,911. Já no mercado futuro,
os contratos de novembro negociados na BM & F cediam 0,15%, a R$ 1,917.
Ontem, o dólar comercial recuou 3,15%, a R$ 1,902 a compra e R$ 1,904
na venda. (Valor Online - 01.10.2008)
Internacional 1 Odebrecht errou do começo ao fim, diz Rafael Correa O presidente
do Equador, Rafael Correa, disse ontem em Manaus que a empresa Odebrecht
enviou um documento ao governo aceitando todas as condições que havia
recusado antes. "Eles não entenderam que nós não estávamos negociando.
Estávamos exigindo Justiça", disse Correa na reunião com o presidente
Lula. "Vocês sabem que no domingo tivemos uma decisão histórica e não
tivemos tempo de estudar o caso. Tomaremos nossa decisão definitiva nos
próximos dias", disse Correa. "Os executivos da Odebrecht se equivocaram
do começo ao fim. Talvez estivessem acostumados a negociar assim com governos
anteriores". E prosseguiu: "Em princípio não vamos rever nada, mas insisto
que há um novo elemento, esta comunicação aceitando todas as condições".
(Valor Econômico - 01.10.2008) 2 Chávez desiste de construir Gasoduto do Sul O presidente
da Venezuela, Hugo Chávez, enterrou ontem um de seus mais caros projetos
de integração sul-americana, a construção do "Grande Gasoduto do Sul",
como costumava se referir ao duto que conectaria jazidas venezuelanas,
bolivianas e peruanas aos mercados consumidores do Brasil, da Argentina,
do Uruguai e do Chile. Ao falar com a imprensa, Chávez reconheceu que
o projeto de gasoduto não teria um alcance tão longo quanto na idéia original
e as negociações com o Brasil tomaram outro rumo. As propostas em discussão
são a construção de plantas de regaseificação do GNL, que seria transportado
em navios da Venezuela para o Brasil, e a construção de um pólo gasoquímico.
(O Estado de São Paulo - 01.10.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 FRANCESCUTTI, Fabio Gino. Distribuição de renda com desenvolvimento. Informe Eletrônico - IFE no 2.358. Rio de Janeiro, 01 de outubro de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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