l IFE: nº 2.355 - 26
de setembro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Usinas do Araguaia vão ser retomadas As vencedoras
do leilão das usinas hidrelétricas do rio Araguaia vão retomar os projetos
de concessão depois de sete anos do arremate, realizado ainda no governo
Fernando Henrique. A construção das usinas foi inicialmente barrada pelo
Ibama, mas o órgão ambiental federal está reconsiderando os pedidos de
licenciamento ambiental que foram reapresentados pelas empresas neste
ano. Na semana passada, foi entregue pelo Ibama ao consórcio Gesai, que
é capitaneado pela Vale do Rio Doce e arrematou a hidrelétrica de Santa
Isabel, um termo de referência que dá as linhas para o licenciamento prévio.
Já a EDP Energias do Brasil que é dona da usina Couto Magalhães deve receber
o mesmo termo de referência no próximo mês. Dentro do governo e também
por parte dos empreendedores, a expectativa é de que dessa vez o Ibama
libere os projetos. (Valor Econômico - 26.09.2008) 2 Lobão tenta apressar licenças para Jirau O governo
está correndo contra o tempo para finalizar as autorizações para o início
das obras da Usina de Jirau, no Rio Madeira, no mês que vem. Segundo o
ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a partir de outubro será fechada
a "janela hidrológica", quando o regime de chuvas se intensifica, impossibilitando
o início da construção. Os estudos estão sob exame da Aneel e do Ibama.
(O Estado de São Paulo - 26.09.2008) 3 Furnas ainda pode recorrer à Justiça por Jirau O consórcio
Jirau Energia, liderado por Furnas e Odebrecht, que perdeu a licitação
da hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO), para o concorrente, Energia
Sustentável, liderado pela Suez, não descarta a possibilidade de recorrer
à Justiça caso a Aneel conceda um parecer favorável ao consórcio vencedor
do leilão, afirmou Luiz Paulo Conde, que anunciou ontem sua saída da presidência
de Furnas. O Jirau Energia contesta o projeto do Energia Sustentável que
prevê o deslocamento de 9Km no local de instalação da usina. Conde considerou
a mudança "absurda" e disse que não acredita que a Agência aprovará o
projeto. (Setorial News - 25.09.2008) 4
Paraguai e Brasil avançam em gestão igualitária de Itaipu 5 Itaipu não está no debate sobre concessões, diz EPE O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse nesta quinta-feira, 25 de setembro,
que a hidrelétrica binacional de Itaipu (14 mil MW) não está incluída
no debate sobre concessões, no grupo de trabalho que está analisando o
tema. A usina tem sua concessão encerrada em 2023, quando termina a validade
do tratado firmado entre Brasil e Paraguai, mas a especificidade do contrato
excluiu a usina da análise do grupo de trabalho. O executivo destacou
que o tema ainda está sendo analisado pelo grupo e que ainda não há como
adiantar avaliações de determinados aspectos da legislação, mesmo que
preliminares. Porém, segundo ele, sem revelar quais, há mecanismos que
podem permitir a captura da modicidade tarifária e o direcionamento para
os consumidores de energia. (CanalEnergia - 25.09.2008) 6 EPE diz que crise financeira internacional terá poucos reflexos no país O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, avalia que a crise financeira internacional
não deve afetar o setor de energia elétrica, em especial, no âmbito de
obtenção de créditos. Segundo ele, a grande maioria dos financiamentos
do setor são obtidos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social, o que minimiza eventuais restrições de crédito para essas empresas.
Tolmasquim participou nesta quinta-feira, 25 de setembro, do IX Encontro
dos Associados da Apine com seus Convidados, em Brasília. Na avaliação
dele, a crise pode representar uma oportunidade para o Brasil, já que
investidores poderão aplicar recursos no país, cuja economia tem sido
considerada como mais sólida. (CanalEnergia - 25.09.2008) 7 MCSD tem liquidação de R$ 37,511 mi em agosto A CCEE concluiu nesta quinta-feira, 25 de setembro, a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) relativa ao mês de agosto. A operação registrou 100% de adimplência para um montante total liquidado de R$ 37.511.580,02. Participaram desta liquidação 49 agentes, sendo 32 devedores e 17 credores. (CanalEnergia - 25.09.2008)
Empresas 1 Eletrobrás aumenta capital em R$ 2 bi Os acionistas
da Eletrobrás aprovaram há pouco o aumento de capital social, que passou
de R$ 24,2 bilhões para R$ 26,1 bilhões. A empresa informou ainda que
esse capital social fica dividido em 905.023.527 ações ordinárias, 146.920
ações preferenciais de classe A e 227.186.643 ações preferenciais da classe
B, todas sem valor nominal. (Jornal do Brasil - 26.09.2008) 2 Furnas e Chesf formam consórcio para leilão A Furnas formará com a Chesf, Odebrecht e Cteep um consórcio para disputar a construção da linha de transmissão que ligará o complexo hidrelétrico do Rio Madeira, em Rondônia, ao SIN. De acordo com o presidente demissionário da empresa, Luiz Paulo Conde, o grupo pretende fazer oferta para três lotes que serão leiloados pela Aneel em 31 de outubro. Furnas e Chesf ficam com participação de 24,5% no negócio. (O Estado de São Paulo - 26.09.2008) 3 BNDES aprova financiamento de R$ 329 mi para CTEEP O BNDES
aprovou nesta quinta-feira (25) um financiamento de R$ 329 milhões para
a CTEEP, recursos que serão destinados ao Plano de Investimentos Plurianual,
relativo ao período 2008-2010. O plano inclui obras referentes à modernização
do sistema de transmissão de energia elétrica, melhorias sistêmicas, reforços
e implantação de novos projetos. A participação do BNDES equivale a 66%
do valor total do projeto, orçado em R$ 496,5 milhões. A companhia é responsável
pela transmissão de quase toda energia consumida no Estado de São Paulo,
30% da energia produzida no país e 60% da eletricidade consumida na região
Sudeste. (Setorial News - 25.09.2008) 4
Cemig aumenta participação na TBE 5 Cemig reclassifica 86 mil consumidores para classe residencial A Cemig
(MG) reclassificou 86 mil consumidores rurais para a classe residencial.
A ação beneficiará consumidores de 188 municípios da área do Instituto
de Desenvolvimento do Norte e Nordeste do estado. A reclassificação permitirá
a redução de 43% a 60% na conta de energia de mais de 250 mil pessoas
que vivem na região atingida pela seca. A mudança será percebida pelos
clientes a partir da conta referente a setembro. (CanalEnergia - 25.09.2008)
6 Equatorial compra a Geranorte A Equatorial
concluiu o processo de aquisição de 25% do capital social da Geranorte,
conforme comunicado enviado ao mercado pela empresa nesta quinta-feira
(25/9). A geradora é responsável pela implantação das térmicas de Tocantinópolis
(165 MW) e de Nova Olinda (165 MW), em Miranda do Norte (MA). A conclusão
da operação dependia de autorização da Aneel, dada na semana passada,
e conclusão de auditoria legal e financeira da Equatorial. (Brasil Energia
- 25.09.2008) 7 Energisa Borborema e Energisa Paraíba realizam investimentos de R$ 5,9 mi A Energisa
Borborema e a Energisa Paraíba realizaram investimentos de R$ 5,9 milhões
para melhorar o fornecimento de energia na Paraíba. Em agosto, a Energisa
Borborema colocou em operação a subestação Alto Branco, em Campina Grande,
e a Energisa Paraíba começou a operar o segundo circuito de linha de transmissão
Santa Rita - Rio Tinto, com 36 quilômetros de extensão, beneficiando 9
municípios e aproximadamente 147 mil habitantes. (CanalEnergia - 25.09.2008)
8 Consumidores e associações apresentam contribuições para revisão tarifária da CEEE-D A Aneel realizou hoje (25/09), em Porto Alegre (RS), a etapa presencial de contribuições à audiência pública da segunda revisão tarifária periódica da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D), iniciada no último dia 28 de agosto. A audiência pública, conduzida pelo diretor da Aneel Romeu Donizete Rufino, contou com a participação de 118 pessoas, entre representantes da indústria, de instituições de defesa dos consumidores e de demais organizações da sociedade civil. A proposta da Agência prevê aumento médio de 5,44% para as tarifas da concessionária. Além da CEEE-D, outras 35 distribuidoras passarão este ano pelo segundo ciclo de revisão tarifária. Em 2009, serão 17 concessionárias. (Aneel - 25.09.2008) No pregão do dia 24-09-2008, o IBOVESPA fechou a 51.828,46 pontos, representando uma alta de 3,98% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,23 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,13%, fechando a 16.481,10 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,37 ON e R$ 23,29 PNB, alta de 5,90% e 3,97%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 25-09-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,20 as ações ON, baixa de 0,64% em relação ao dia anterior e R$ 23,29 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 25.09.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 59,34% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 59,34%, apresentando
queda de 0,22% em relação à medição do dia 23 de setembro. A usina de
Furnas atinge 77,61% de volume de capacidade. (ONS - 26.09.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 57,11% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,51% em relação à medição do dia 23 de setembro, com 57,11% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 65,49% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 26.09.2008) 3 NE apresenta 56,71% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,33% em relação à medição do dia 23 de setembro, o Nordeste
está com 56,71% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 42,15% de volume de capacidade. (ONS - 26.09.2008)
4 Norte tem 50,31% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 50,31% com variação de -0,53%
em relação à medição do dia 23 de setembro. A usina de Tucuruí opera com
47,59% do volume de armazenamento. (ONS - 26.09.2008)
Meio Ambiente 1 União quer agilizar licença ambiental O governo
estuda novas formas de agilizar o licenciamento ambiental de usinas hidrelétricas.
Na semana passada, técnicos dos MME e do Meio Ambiente iniciaram discussões
sobre eventuais mudanças no processo de obtenção das licenças. A Aneel
e a EPE defendem que a análise dos estudos de inventário de um rio - primeiro
passo na identificação dos potenciais hidrelétricos de uma bacia hidrográfica
e quando se estabelece a melhor divisão das quedas d'água - seja feita
paralelamente por todos os órgãos envolvidos nos trâmites do licenciamento.
(Valor Econômico - 26.09.2008) 2 Instituto Chico Mendes suspende licença ambiental para hidrelétrica A concessão da licença ambiental prévia para a construção da Hidrelétrica do Baixo Iguaçu, no Paraná, foi suspensa ontem pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Uma ação civil pública contra a construção da usina motivou a decisão. O empreendimento seria construído nos municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques, a cerca de 500 metros do Parque Nacional do Iguaçu. A ação afirma que o estudo de impacto ambiental e o relatório de impacto ambiental (EIA/Rima) têm lacunas e omissões que impedem o dimensionamento adequado dos impactos que a construção provocaria. Sem a autorização do ICMBio, ninguém mais pode condeder o licenciamento. (Agência Brasil - 25.09.2008) 3 Leilão de crédito de carbono gera ágio de 36,21% O leilão
de crédito de carbono ocorrido ontem na BM&F Bovespa rendeu cerca de R$
36,5 milhões à Prefeitura de São Paulo. A Mercuria Energy Trading S.A.,
de Genebra, fez o arremate por 19,20 euros a tonelada, valor que representou
ágio de 36,21% sobre o preço mínimo estipulado, de 14,20 euros. "O mercado
de crédito de carbono não tem vínculo forte com o de ações e a crise que
assistimos há algum tempo. O preço do credito é mais vinculado ao comprometimento
dos países com o protocolo de Kyoto e dificuldades que eles tenham para
atingir o combinado", lembrou Marco Aurélio Giordano, executivo do Unibanco.
(DCI - 26.09.2008)
Gás e Termoelétricas 1 MPX Energia no leilão de energia nova A MPX Energia disputará contratos de venda de energia para duas térmicas no leilão de energia nova A-5, previsto para 30 de setembro. A empresa aportou garantias físicas para as térmicas Porto de Pecém II (360 MW) e Porto do Açu (770 MW). A usina de Pecém será construída em parceria com a Energias do Brasil e demandará investimento de US$ 700 milhões. A térmica será construída no Complexo Industrial e Portuário de Pecém, no Ceará. A unidade já tem licença de instalação. Já Porto de Açu fará parte do complexo que será instalado em São João da Barra (RJ) composto por uma siderúrgica, porto e dutos. Ambos usarão carvão como combustível. (Brasil Energia - 25.09.2008) 2 Ministério quer fim de monopólio na energia nuclear O MME é
a favor da quebra do monopólio da União na construção e na operação de
reatores nucleares. O monopólio foi estabelecido na Constituição, mas
há proposta de emenda em tramitação na Câmara dos Deputados, alterando
o texto legal para permitir que empresas privadas atuem na geração de
energia nuclear. Mas não há consenso no governo sobre o assunto. O Ministério
da Ciência e Tecnologia defende que a atividade continue a ser exercida
exclusivamente pela União. (Folha de São Paulo - 26.09.2008)
Grandes Consumidores 1 Vale dá como certo reajuste na China A queda-de-braço
entre a Companhia Vale do Rio Doce e as siderúrgicas chinesas por causa
do aumento residual de 11% para o minério de ferro não parece perto de
terminar. A mineradora, segundo uma fonte próxima da companhia, não trabalha
com a hipótese da negociação fracassar. Para a Vale, a única certeza é
igualar o preço europeu ao asiático. A Vale tenta elevar os preços para
equipará-los aos pagos pelas européias desde julho. Mesmo reconhecendo
que precisa da China, a Vale não vê sentido na diferença de preço, principalmente
depois que os chineses aceitaram aumentos maiores para outras mineradoras.
A Associação de Ferro e Aço da China considera as exigências da Vale "absurdas".
As siderúrgicas chinesas alegam que houve desaceleração da demanda por
parte das montadoras de carros e construtoras e por isso não podem aceitar
o reajuste. (Valor Econômico - 26.09.2008) 2 Siderúrgicas chinesas tentam reagir a disputa de preço com Vale As siderúrgicas
da China, maiores consumidoras de minério de ferro, usarão maiores volumes
da oferta local depois que a brasileira Vale do Rio Doce suspendeu alguns
embarques, no meio de uma disputa por preços, disse a Associação de Ferro
e Aço da China. A Wuhan Iron & Steel Co. e outras siderúrgicas se reuniram
anteontem com mineradoras internas para discutir a compra de mais minério
de ferro, disse Chen Xianwen, chefe de pesquisa de mercado da associação.
(Folha de São Paulo - 26.09.2008)
Economia Brasileira 1 Relatório traçará cenário calmo, apesar da crise O relatório de inflação que o BC divulgará na próxima segunda-feira deverá trazer cenários razoavelmente tranqüilizadores para o Brasil, a despeito da crise financeira global, dizem economistas próximos à autoridade monetária. E, por isso mesmo, talvez o documento enfrente novamente críticas de "serenidade exagerada" por parte de profissionais do mercado financeiro. O BC já foi criticado na divulgação do relatório de junho, quando o texto não confirmou os cenários pessimistas para a inflação traçados por agentes do mercado. Mas o tempo deverá mostrar que o BC está certo, apostam tais fontes. (Jornal do Commercio - 26.09.2008) 2 Crise deve afetar balança em 2009, diz Ipea O Ipea acredita que a crise americana não terá impactos significativos sobre o crescimento da economia brasileira neste ano. De acordo com o coordenador da "Carta de Conjuntura" do instituto, Marcelo Nonnenberg, o crescimento do PIB brasileiro em 2008 deve ficar próximo da projeção divulgada em março pelo organismo, de 5,2%. O economista responsável pela análise do nível de atividade econômica, Leonardo Mello, ressaltou que um crescimento zero nos dois últimos trimestres do ano garantiria um avanço de 4,7% no PIB em 2008, enquanto uma desaceleração do ritmo para um crescimento de 0,5% em cada trimestre significaria crescimento econômico de 5,1% no ano. (Valor Econômico - 26.09.2008) 3
Arrecadação de agosto tem menor alta do ano 4 Aquisição de máquina cresce 32% até agosto O consumo
aparente de máquinas e equipamentos alcançou R$ 61,6 bilhões, número 32,7%
maior que nos mesmos meses do ano passado, segundo divulgou ontem a Associação
Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). O faturamento
da indústria de máquinas, no mesmo período, teve alta de 24,9%, para 49,9
bilhões. O grande impulsionador das vendas é o mercado interno aquecido.
Consideradas apenas as vendas para o País, R$ 37,6 bilhões de janeiro
a agosto, o aumento ante o ano passado foi de 39,2%. "O setor agrícola
é o que mais cresce, pois se recupera de dois anos péssimos. Já o crescimento
em petróleo e gás e construção civil são consistentes, vêm de bases altas",
disse o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto. (Gazeta Mercantil - 26.09.2008)
5 Elevação do IOF pode ser revista se economia continuar a crescer, diz secretário O aumento
de alíquotas do IOF poderá ser revisto caso a economia continue a crescer
nos níveis atuais, disse hoje (25) o secretário-adjunto da Receita Federal,
Otacílio Cartaxo. Ele, no entanto, ressaltou que a decisão não está a
cargo do órgão, mas do ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Se a economia
continuar a crescer, é possível que o ministro venha a rever essa questão.
A calibragem quem faz é o ministro", afirmou Cartaxo ao comentar a arrecadação
recorde da Receita nos oito primeiros meses do ano.De acordo com os números
divulgados hoje, a arrecadação do IOF subiu R$ 8,11 bilhões de janeiro
a agosto. Quando anunciou a elevação das alíquotas do imposto, o governo
informou que esperava que a receita do imposto crescesse R$ 8,5 bilhões
no ano. (Agência Brasil - 25.09.2008) 6 Taxa de desemprego em 2008 deve ser a menor em seis anos A taxa de desemprego deverá ficar em 8% neste ano, em média, 1,3 ponto porcentual abaixo da registrada em 2007. Se isso ocorrer, será a menor dos últimos seis anos, segundo estimativas da LCA Consultores. Desde 2003, de acordo com a Pesquisa Média de Emprego (PME) do IBGE, a taxa média anual de desocupação caiu substancialmente - 12,3% para 11,5% em 2004, 9,8% em 2005, 10% em 2006, 9,3% em 2007. De janeiro a agosto deste ano a taxa média de desemprego no Brasil está em 8,2%. (Gazeta Mercantil - 26.09.2008) 7
IPC-Fipe sobe 0,44% na 3ª- quadrissemana O dólar
comercial aumentava 1,86% minutos atrás, cotado a R$ 1,8540 na compra
e a R$ 1,8560 na venda. Na abertura, a moeda marcou R$ 1,8510. Já no mercado
futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F subiam 1,53%, a R$
1,856. Na jornada passada, o dólar comercial recuou 1,93%, a R$ 1,8200
ma compra e a R$ 1,8220 na venda. (Valor Online - 26.09.2008)
Internacional 1 Equador não vê acordo com Odebrecht e Amorim descarta calote O governo
do Equador descartou, na quinta-feira, qualquer possibilidade de acordo
com a Odebrecht, e o presidente Rafael Correa afirmou que a controvérsia
é com a empresa, não com o governo brasileiro. No Brasil, ao comentar
a ameaça do presidente do Equador, Rafael Correa, a ministra-chefe da
Casa Civil, Dilma Rousseff, frisou que dinheiro não foi emprestado àquele
país. Segundo ela, a negociação foi feita com a empresa brasileira Odebrecht,
responsável pela obra. Já o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim,
acredita em acordo e garantiu que não há possibilidade de calote do Equador.
(O Globo - 26.09.2008) 2 Equador avalia se pagará empréstimo de US$ 200 mi O presidente
do Equador, Rafael Correa, disse nesta quarta-feira que está avaliando
se irá ou não pagar o empréstimo bilateral de US$ 200 milhões do Brasil,
vinculado à construtora Odebrecht, companhia expulsa do país pelo mandatário
no dia anterior. Correa, que tem preocupado investidores com ameaças de
não pagar parte da dívida externa, afirmou que revisou na noite de terça-feira
diversas partes das débitos estrangeiros do país. (Jornal do Brasil -
26.09.2008) 3 Rússia e Venezuela prometem intensificar sua cooperação em matéria de energia Altos responsáveis energéticos da Rússia e da Venezuela prometeram intensificar a cooperação entre os dos países, que têm em comum sua riqueza petroleira e sua rivalidade com Estados Unidos, durante una visita a Rússia do presidente Hugo Chávez. Diretores do gigante do gás russo Gazprom e da Pdvsa assinaram um acordo para "determinar possíveis direções para a cooperação", enquanto Chávez e seu homólogo russo, Dimitri Medvedev, que assistiram à assinatura, aplaudiam sorridentes. O ministro de Energia, Rafael Ramírez, e seu homólogo russo, Sergei Shmatko, assinaram depois um documento "para desenvolver outro acordo intergovernamental especial na esfera energética". (El Nacional - Venezuela - 26.09.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|